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Relatório 1992

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1

FUNDAQÃO

GETULIO

~RGAS

(2)

199807 L1797

IISLIOTECA , IIAI'UO HENRIOJE SIMON~(N

FUNDAÇÃO Gt IULI: VAHIiAS ~

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(3)

Presidente: Vice-Presidente: Vogais: Suplentes: Presidente: Vice-Presidente: Vogais: Suplentes:

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

PRESIDENTE DE HONRA

Luiz Simões Lopes

PRESIDENTE

Jorge Oscar de Mello Flôres

VICE-PRESIDENTE

Mario Henrique Simonsen

DIRETORA GERAL

Celina Vargas do Amaral Peixoto

CONSELHO DIRETOR

Jorge Oscar de Mello Flôres Mario Henrique Simonsen Aldo Baptista Franco

Celina Vargas do Amaral Peixoto Francisco Oswaldo Neves Dornelles Luiz Simões Lopes

Manoel Fernando Thompson Motta Manoel Pio Corrêa Jr.

Marcilio Marques Moreira. Alfredo Américo de Souza Rangel

Carlos Alberto Pires de Carvalho e Albuquerque Casimiro Antonio Ribeiro

José Luiz Miranda

Luiz Fernando da Silva Pinto Oswaldo Antunes Maciel.

CONSELHO CURADOR

Theodoro Arthou Paulo de Tarso Leal Abgar Renault

Antonio Ribeiro França Filho

Associação de Bancos do Estado de São Paulo Carlos Moacyr Gomes de Almeida

Diogo Lordello de Mello Domingos Marques Grello Edmundo Penna Barbosa da Silva Estado de Minas Gerais

Estado de São Paulo

Gilberto Prado (Manufacturers Hanover Arrendamento Mercantil S.A.) Glycon de Paiva

Heitor Chagas de Oliveira Instituto de Resseguros do Brasil José Ephim Mindlin

Mário Abrantes da Silva Pinto

Mauro Salles (Salles - Interamericana de Publicidade S.A.) Pedro Leitão da Cunha (Banco Montreal SA)

Rubens D'Almada Horta Pôrto

Sindicato das Empresas de Seguros Privados e Capitalização do Rio de Janeiro. Antonio Monteiro de Castro (Souza Cruz S.A.)

Armando Klabin (Klabin Irmãos & Cia.) Carlos Alberto Lenz Cesar Protásio

Cristiano Buarque Franco Neto (Banco Bozano, Simonsen S.A.) Eugênio Emílio Staub (Gradiente Industrial SA)

Guilherme Augusto Frering (CAEMI)

João Pedro Gouvêa Vieira Filho (Refinaria de Petróleo Ipiranga S.A.) Luiz Roberto do Nascimento e Silva

(4)

SUMÁRIO

Introdução I. Administração Superior 1. Assembléia Geral 2. Conselho Curador 3. Conselho Diretor 4. Presidência 11. Direção Geral

111. Institutos, Escolas e Centros

1. Instituto Brasileiro de Economia - IBRE 2. Escola Brasileira de Administração

Pública - EBAP

3. Escola de Administração de Empresas de São Paulo - EAESP

4. Escola de Pós-Graduação em Economia - EPGE

IV. Unidades de Apoio Institucional

2 2

2

3 3

5

7 8 10 11 1. Arquivo Central 15 2. Biblioteca Central 15

3. Centro de Processamento de Dados - CPD 16

4. Editora da Fundação Getulio Vargas 16

V. Programas

1. Centro Interamericano de Comercialização

-CICOM 18

2. Instituto de Estudos Avançados em

Educação-IESAE 18

3. Programa de Publicações Internacionais - PPI 19

VI. Prestação de Contas do Exercício de 1992 Informações sintéticas sobre a Prestação de Contas

do Exercício de 1992 20

Parecer e Relatório da Auditoria nos Balanços da

Fundação Getulio Vargas - 1992 21

Relatório sobre os balanços da Fundação Getulio

Vargas - 1992 21

Parecer do Conselheiro Luiz Fernando da Silva Pinto 26

Trecho referente ao Relatório de Atividades e Balanço Geral do Exercício de 1992 da ata da 415ª Sessão Ordinária do Conselho Diretor da Fundação Getulio Vargas, realizada em 25.03.93. Voto do Relator

Luiz Fernando da Silva Pinto 30

Parecer para o Conselho Curador 30

Trecho referente ao Relatório de Atividades e Balanço Geral do Exercício de 1992 da ata da 88! Sessão Ordinária do Conselho Curador, realizada em

(5)

Resumo da ata da 47ª Assembléia Geral Ordinária da

Fundação Getulio Vargas, realizada em 27.04.93 32

Anexos

Anexo I - Evolução das receitas e despesas 35

Anexo 2 - Pesquisas e estudos 37

Anexo 3 - Cursos ministrados pela FGV 43

Anexo 4 - Teses de mestrado e doutorado aprovadas 67

Anexo 5 - Publicações editadas pela FGV 71

Anexo 6 - Produção intelectual de professores e

pesquisadores 77

Anexo 7 - Cooperação técnica, científica e

acadêmica da FGV 81

Anexo 8 - Acordos e convênios 89

Anexo 9 - Congressos e assemelhados 99

(6)

INTRODUÇÃO

o

ano de 1992 foi difícil para a FGV,

conforme se depreende dos quadros do

Anexo 1: o primeiro com a comparação

das receitas e despesas do exercício

com as do anterior; o segundo com os

valores da subvenção federal nos últimos

quatro anos.

Vê-se que a queda dessa subvenção

foi violenta, reduzindo-se de 1991 para

1992 a 39,5%, em termos reais. Assim,

não obstante o esforço da FGV em

aumentar não só suas receitas

operacionais próprias e de convênios,

mas também suas receitas patrimoniais,

isso não impediu o surgimento de vultoso

déficit orçamentário, em grande parte

compensado pelos resultados líquidos

das aplicações financeiras, chegando-se

a um pequeno déficit patrimonial, da

ordem de Cr$600.OOO.OOO,OO

A grande dificuldade em ampliar a

receita de seus variados cursos, de seus

indicadores setoriais, de suas revistas

técnicas e de seus trabalhos de

assistência profissional tem decorrido da

recessão que imobiliza o país, atingindo

tanto o setor privado quanto o setor

público, este nos níveis federal, estadual

e municipal.

Por outro lado, têm sido lentos os

resultados no sentido de otimizar sua

receita patrimonial.

A defesa contra os percalços dessa

situação adversa tem sido, quanto

à

despesa, pugnar pela melhoria da

produtividade e, quanto

à

receita, usar de

criatividade.

Paralelamente, está sendo posto em

prática, para uso a médio e longo prazos,

o planejamento estratégico participativo

que, juntamente com outros fatores de

integração, tem servido para a

mobilização de todas as potencialidades

da FGV, em clima de motivação

crescente, individual e coletiva.

Com isso, os trabalhos da FGV vêm-se

desenvolvendo satisfatoriamente e com

preocupação constante de aprimoramento,

o que tem garantido o elevado conceito em

que sempre foram tidos.

(7)

I

ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR

1 .

Assembléia Geral

A 46ª Assembléia Geral da FGV

reuniu-se no dia 27 de abril de 1992.

Nessa ocasião, aprovou o ingresso de

novos membros, bem como o relatório

geral das atividades e a prestação de

contas correspondentes ao exercício de

1991. Coube ainda a esta Assembléia

eleger o Presidente e o Vice-Presidente

da Fundação; um membro vogal e 12

suplentes do Conselho Curador; e sete

membros vogais e seis suplentes do

Conselho Diretor.

Fazendo uso da palavra, o Dr. Luiz

Simões Lopes declarou que seu

mandato terminava naquele momento e,

assim, não era candidato

à

reeleição,

mas aspirava a ser eleito membro do

Conselho Diretor. Após homenagear e

manifestar gratidão a todos os que

colaboraram na criação da Fundação

Getulio Vargas e a todos os que

continuam lutando pelos seus ideais,

lançou as candidaturas de Jorge Oscar

de Mello Flôres e de Mario Henrique

Simonsen

à

Presidência e

à

Vice-Presidência da FGV,

respectivamente, para o período de 1992

a 1998. Pediu ainda o voto da

Assembléia Geral para a recondução dos

atuais membros vogais e suplentes do

Conselho Diretor, aos quais juntou o

nome do Ministro Marcílio Marques

Moreira para a vaga existente com a

morte do ex-ministro Octávio Gouvêa de

Bulhões. No Conselho Curador, para o

preenchimento da vaga existente com a

morte de Alzira Vargas do Amaral

Peixoto, indicou o nome de José Mindlin.

A palavra foi, em seguida, passada

ao Embaixador Manoel Pio Corrêa Jr.,

que, em seu nome e em nome da

Assembléia Geral, elogiou a atuação do

Dr. Simões Lopes, e ao Dr. Benedicto

Silva, que historiou os fatos e realizações

da Fundação Getulio Vargas durante a

gestão do Dr. Luiz Simões Lopes, pondo

em relevo os relacionados com o

desenvolvimento econômico e social do

Brasil, de 1945 a 1991.

Eleitos por aclamação os nomes

apresentados, o Dr. Luiz Simões Lopes,

em nome da Assembléia Geral, declarou

empossados nos respectivos cargos os

novos eleitos e passou a presidência a

seu sucessor, Dr. Jorge Oscar de Mello

Flôres. Em seu discurso de posse, o

novo Presidente propôs que a

Assembléia Geral homenageasse o Dr.

Luiz Simões Lopes, agraciando-o com o

título de Presidente de Honra, distinção a

ser institucionalizada na primeira revisão

dos Estatutos, mas a ser conferida de

imediato pela Assembléia, que para tanto

é soberana. A proposta foi aprovada por

unanimidade.

2. Conselho Curador

O Conselho Curador reuniu-se

extraordinariamente em 6 de abril de

1992, ocasião em que designou o

Conselheiro Diogo Lordello de Mello para

Relator da Prestação de Contas e do

Relatório Geral da FGV, referentes ao

exercício de 1991. Na segunda reunião,

(8)

sua 86

A

Sessão Ordinária, realizada em

13 de abril, o Relator apresentou seu

parecer, destacando os esforços

empreendidos no exercício de 1991 para

a contenção de despesas e o aumento

da receita patrimonial. O Conselho

aprovou, por unanimidade, o voto do

Relator e, conseqüentemente, o

Relatório das Atividades e a Prestação

de Contas correspondentes ao ano de

1991. Nesta sessão, o Conselho também

se manifestou favoravelmente à

admissão dos doadores propostos pelo

Presidente ao quadro de membros da

Assembléia.

Em 5 de novembro, o Conselho

Curador realizou sua 87

A

Sessão

Ordinária, presidida pelo Conselheiro

Theodoro Arthou. O Conselho aprovou o

ingresso de empresas que fizeram

doações ao Comitê de Cooperação

Empresarial da FGV no quadro de

membros da Assembléia Geral.

Deliberou ainda sobre a exposição do

Diretor Financeiro da Fundação sobre a

situação financeira da instituição e os

critérios adotados para as aplicações

financeiras e a gerência do Fundo

Patrimonial.

3. Conselho Diretor

O Conselho Diretor reuniu-se, em

sessões ordinárias, nos dias 21 de

janeiro, 17 de fevereiro, 23 de março, 27

de abril, 25 de maio, 22 de junho, 27 de

julho, 24 de agosto, 28 de setembro, 26

de outubro, 23 de novembro e 28 de

dezembro. Nessas reuniões, entre

outros, foram tratados os seguintes

assuntos:

• Criação do Fundo de Modernização

Institucional (FMI) e homologação da

criação do Fundo de Atenuação de

Encargos Trabalhistas (FAET);

• Balanço geral das contas e análise do

demonstrativo da execução da Receita

e Despesa Orçamentárias;

• Implantação do Plano de Cargos e

Salários;

• Diretrizes para o Plano de Informática;

• Ingresso de novos membros na

Assembléia Geral;

• Reivindicações salariais e acordos

assinados;

• Considerações gerais sobre o

patrimônio imobiliário da FGV e

medidas visando à sua valorização;

• Adoção de normas para aplicações

financeiras;

• Diretrizes do sistema integrado de

planejamento estratégico; e

• Nova versão do Regimento Geral da

FGV.

4. Presidência

A Presidência, dentro de suas atribuições

estatutárias, teve não somente o seu

papel de representar externamente a

entidade, no que incluiu o exame e

assinatura de inúmeros convênios, mas,

outrossim, o de presidir à Assembléia

Geral Ordinária (27 de abril) e às 12

sessões mensais do Conselho Diretor.

Paralelamente a suas incumbências

normais, a Presidência elaborou o texto

do novo Regimento Geral da entidade,

documento que foi distribuído para

receber sugestões dos Diretores e dos

membros do Conselho Diretor, órgão

colegiado que o passou ao Relator,

estando prevista sua aprovação em

reunião do 1

Q

trimestre do próximo ano.

Dada a situação difícil que atravessa

o país e, em conseqüência, seus reflexos

sobre a FGV, foi participativamente

elaborado um "plano de ação imediata",

concluído no próprio exercício; está

sendo posto em prática o "planejamento

estratégico", que, após a interpretação

dinâmica da entidade, a conscientização

para as mudanças, a exposição sobre os

cenários externos, os esclarecimentos

sobre a metodologia do planejamento e

do processo decisório, foi objeto de

reflexão e avaliação em seminário

realizado em Teresópolis, entre os dias 7

e 9 de dezembro.

(9)

Dele surgiram os pontos de vista dos

participantes sobre: missão, filosofia e

visão da FGV; pontos fortes e pontos a

melhorar na entidade (ambiência

interna); ameaças, limitações e

oportunidades (ambiência externa); e as

macroestratégias para promover a

transição ao novo modelo, buscar a

independência financeira, assegurar a

crescente excelência técnico-cientrfica

da gestão e projetar externamente a

imagem da FGV.

(10)

II

DIREÇÃO GERAL

Entre as atividades da Direção Geral,

merecem destaque a regulamentação do

Fundo de Modernização Institucional, a

implantação do Plano de Cargos e

Salários, e o projeto do Plano Diretor de

Informática da FGV.

Constituído de receitas operacionais

das unidades e de dotação orçamentária

proposta pela Administração e aprovada

pelo Conselho Diretor,

O

Fundo de

Modernização destina-se a promover o

aprimoramento de recursos humanos,

financiar investimentos em melhoria

tecnológica -

equipamentos e sistemas

-

e estabelecer política de

desenvolvimento de atividades

inovadoras no campo da geração de

conhecimento. Sua utilização em cada

caso dependerá de autorização da

Direção Geral e deverá pautar-se por

critérios consistentes com a origem dos

recursos do Fundo. Dessa forma, os

recursos provenientes de receita devem

ser investidos nos próprios órgãos que

os geraram. Para a utilização da parcela

constituída de recursos orçamentários,

aberta a todos os órgãos da Casa, serão

ouvidos, colegiadamente, os diretores da

FGV.

No ano de 1992, os recursos do

Fundo destinaram-se

à

elaboração de

estudos para racionalizar a ocupação e o

funcionamento das áreas utilizadas pelas

diversas unidades da FGV;

à

implementação de um programa de

capacitação técnica no

exte~ior,

por meio

do custeio de passagens e diárias para a

Em janeiro de 1992, foi criado um

grupo de trabalho, constituído por

técnicos da Divisão Administrativa, EBAP

e da EAESP, com o objetivo específico

de propor medidas de racionalização na

área de recursos humanos para a

implementação do Plano de Cargos e

Salários. No desenvolvimento desse

trabalho, foram consideradas a

necessidade de eliminação progressiva

de adicionais de salários pela

participação em convênios e a

importância da criação de um sistema de

mérito nos acessos horizontais e

verticais, complementado por estímulos

à

produtividade.

O

Plano de Cargos e

Salários, aprovado pelo Conselho Diretor

em sua reunião de outubro, vem sendo

implementado.

Como decorrência, em parte, do

processo iniciado em 1991 com a

aquisição de material de informática para

a implantação de uma rede de

microcomputadores, foi criada, em maio

de 1992, uma Comissão Executiva, da

qual participam representantes da FGV

no Rio de Janeiro e em São Paulo, com

a missão de coordenar a elaboração de

um Plano Diretor de Informática para a

FGV. A Comissão teve a

responsabilidade de definir as

tecnologias de informação a serem

utilizadas, dentro de um horizonte

temporal predefinido, com vistas

à

capacitação da FGV como um todo, e de

suas unidades individualmente, para

administrar sua base informacional e

(11)

de informação oferecem. O trabalho,

concluído em novembro de 1992,

encontra-se em fase de ajustes com

vist~s

à sua implantação.

E fundamental destacar, nesses

processos, o papel desempenhado pelas

Divisões Administrativa e Financeira.

A Divisão Financeira, além de suas

atribuições regulares, centradas no

acompanhamento da execução

orçamentária e financeira da FGV, vem

tomando medidas efetivas para o

estabelecimento de um orçamento em

bases gerenciais modernas, com a

incorporação do conceito de centro de

custos e a utilização de mecanismos

informatizados para o acompanhamento

orçamentário a preços constantes, o que

tem possibilitado à FGV fazer face às

sérias dificuldades financeiras que vem

encontrando nos últimos anos.

Paralelamente, a Divisão Financeira

passou por um profundo processo de

reestruturação, estando hoje organizada

em torno de duas divisões: a de

Orçamento e Controle e a de

Investimentos, que tem a

responsabilidade de gerar os subsídios

necessários à gestão do patrimônio

imobiliário da FGV.

Na esfera administrativa, o

estabelecimento dos conceitos básicos

que informam a estrutura do plano de

Classificação de Cargos e Salários, a

definição de uma política salarial

compatível com este Plano e a

montagem de um sistema de treinamento

e aperfeiçoamento dos servidores

marcaram as atividades da Divisão

Administrativa, que desenvolveu ainda

em 1992 um amplo trabalho de

recuperação das instalações do

edifício-sede e de racionalização e

informatização das rotinas operacionais

da FGV. Todas as medidas adotadas

destinam-se a melhorar as condições de

trabalho das diversas unidades da

instituição.

No que se segue, é apresentada uma

visão geral do trabalho desenvolvido

pelas unidades que compõem a FGV. O

detalhamento das atividades, por órgão e

programa, bem como a produção

intelectual dos professores e

pesquisadores da FGV, encontram-se

nos anexos ao presente relatório.

(12)

III

I

NSTIRJTOS, ESCOLAS E CENTROS

1. Instituto Brasileiro de Economia - IBRE

O Instituto Brasileiro de Economia foi

criado em 1951 com a finalidade de

desenvolver pesquisas sobre o

comportamento e a dinâmica da

economia brasileira, aplicando a teoria

econômica à elaboração de estatísticas

de vital importância para o país.

Atualmente, além de um importante

centro de geração de índices ou

indicadores econômicos, o IBRE

constitui-se em um grande laboratório de

pesquisa sobre economia aplicada, de

caráter mais analítico e interpretativo.

Em 1992 o processo de

reestruturação por que vem passando o

Instituto caminhou no sentido da abertura

de novas linhas de atuação, sem prejuízo

da qualidade dos levantamentos de

dados rotineiramente conduzidos.

De início, cabe destacar o trabalho do

Centro de Estudos de Economia e

Governo (CEEG), núcleo resultante do

agrupamento das antigas áreas

monetária, fiscal e internacional.

Paralelamente à tradicional consolidação

das informações estatísticas fornecidas

ao FMI- continuando, portanto, a

exercer uma delegação tácita da

Administração Federal nesse domínio da

informação -

questões relacionadas ao

Mercosul mereceram tratamento especial

por parte do CEEG, tanto no tocante à

repercussão imediata do acordo sobre o

comércio brasileiro quanto a seus

desdobramentos a longo prazo.

O Centro de Estudos T endenciais

(CET) realizou, durante o ano de 1992,

18 sondagens conjunturais, estendendo

seu escopo de investigações ao

comércio varejista e às micro e pequenas

empresas. Iniciou, também, o

desenvolvimento de uma metodologia

para a elaboração de um sistema de

indicadores antecedentes, que deverá

entrar em funcionamento experimental

ainda em 1993.

Em área de pesquisa correlata, o

Centro de Estudos de Empresas (CEE)

prosseguiu na análise e consolidação

dos relatórios contábeis de cerca de

3.000 sociedades anônimas. O CEE

publicou pela

23~

vez o suplemento "500

Maiores Empresas" e indicou pela

segunda vez as 12 empresas de melhor

desempenho no ano anterior, às quais a

FGV concedeu o diploma de Excelência

Empresarial. Em 1992 foi, ainda, firmado

convênio de assessoria técnica entre o

IBRE/CEE e o Banco do Estado do Rio

de Janeiro.

O Centro de Estudos Agrícolas (CEA)

sofreu drástica redução em seu quadro

de pessoal e encerrou o ano na

expectativa de uma reestruturação que

inclui o relançamento da revista

Agroana/ysis.

Com a redução do quadro,

seus principais levantamentos

estatísticos foram transferidos para o

Centro de Estudos de Preços (CEP).

O CEP, responsável pelo cálcul9 dos

índices de preços que compõem o Indice

Geral de Preços (IGP), ampliou seu

leque de cálculos por encomenda.

Passaram a ser computados os preços

dos insumos usados na fabricação de

condutores elétricos, a partir de acordo

(13)

firmado com o SINDICEL-SP, e foi

estendida a todos os estados da

federação a apuração dos índices do

setor de vigilância e segurança.

Outra novidade implantada pelo CEP,

em associação com a EAESP, foi o

levantamento de preços de produtos

normalmente adquiridos pela Prefeitura

de São Paulo, através de licitações. Uma

variante deste serviço está sendo

negociada com a Prefeitura do Rio de

Janeiro.

Em 1992 o IBRE reativou uma de

suas tradicionais linhas de trabalho: o

levantamento de custos da agroindústria

sucro-alcooleira voltou a ser

desenvolvido a partir de convênio

firmado com a Secretaria de

Desenvolvimento Regional da

Presidência da República. Foi também

iniciada em 92 nova pesquisa de

orçamentos familiares, que, além da

finalidade básica de possibilitar a

atualização das ponderações dos índices

de preços, permitirá que ao longo de

1993 sejam trazidos ao conhecimento do

público inúmeros parâmetros descritivos

dos padrões de consumo das famílias do

Rio de Janeiro e de São Paulo. Essa

pesquisa será parcialmente financiada

pela Confederação Nacional das

Instituições Financeiras (CNIF).

Duas unidades que, de certa forma,

têm a responsabilidade de divulgar os

trabalhos desenvolvidos nos Centros de

Estudos do IBRE, a revista

Conjuntura

Econômica

e o Banco de Dados,

também foram objeto de transformações

no ano de 1992.

No âmbito da revista

Conjuntura

Econômica,

a produção editorial foi em

parte absorvida pela redação, o projeto

gráfico foi refeito e o conteúdo editorial

reestudado.

O Banco de Dados iniciou a fase de

cobrança pelas consultas

on-líne

às

séries históricas disponíveis. Ao final do

ano havia pouco mais de 400 usuários

cadastrados, indicando um mercado

promissor. O outro projeto a que se

dedicou o Banco de Dados foi a

elaboração de um ensaio gráfico sobre

temas relevantes da economia brasileira,

que será publicado, sob a forma de livro,

no segundo trimestre de 1993.

Finalmente, em 1992 o IBRE iniciou a

elaboração de um anteprojeto com vistas

à introdução no Brasil da conhecida

metodologia de

rating

(gradação) das

empresas que recorrem ao mercado de

crédito. Tal iniciativa deveu-se ao

interesse em princípio manifestado pela

Andima em patrocinar mais uma

inovação, três anos depois do

lançamento e posterior consolidação

junto ao público do IGP-M.

2. Escola Brasileira de Administração

Pública - EBAP

A Escola Brasileira de Administração

Pública, criada em abril de 1952 sob os

auspícios da ONU, desempenhou papel

pioneiro na sistematização do ensino de

administração na América Latina. Com o

objetivo de desenvolver programas de

educação avançada em administração

pública, a EBAP promove cursos em

nível de pós-graduação, dedica-se

à

produção e difusão de conhecimentos e

presta consultoria técnica a organizações

governamentais e não-governamentais.

Na área de ensino, a EBAP mantém

um programa de Mestrado em

Administração Pública, além de

programas de pós-graduação

lato sensu,

como o Curso Intensivo de

Pós-Graduação em Administração

Pública (CIPAD), e cursos em nível de

especialização em recursos humanos,

política e gestão de saúde, e

planejamento governamental.

Em 1992, no Curso de Mestrado em

Administração Pública, atividade regular

na área de ensino, foram ministradas 805

horas/aula aos 79 alunos regularmente

matriculados, dos quais 27 admitidos no

primeiro semestre. Estes alunos têm-se

beneficiado dos programas de bolsas de

(14)

estudo da CAPES-PICO, CAPES-OS,

CAPES-PEC/PG e CNPq, o que tem sido

fundamental para a manutenção de

corpo discente em regime de tempo

integral e dedicação exclusiva.

Na área de especialização,

aperfeiçoamento e educação continuada,

a atividade da EBAP foi intensa durante

o ano de 1992, registrando-se a

realização de 70 eventos diferentes,

além de 14 cursos de especialização e

pós-graduação lato sensu, e nove cursos

de aperfeiçoamento. Foi dado

prosseguimento ao Programa Especial

de Cursos de Administração de

Empresas (PECAE), através dos cursos

do CAOEMP e do Curso de

Especialização de Empresas (CEAE), em

Pelotas, Rio Grande do Sul, e em

Manaus, Amazonas. Em Brasília, a

EBAP promoveu cursos abertos de

especialização e aperfeiçoamento,

destacando-se o Curso de Planejamento

e Gestão de Defesa Civil e o Encontro de

Dirigentes de Recursos Humanos do

Distrito Federal.

Em novembro de 1992, por ocasião

da extinção do Centro Interamericano de

Comercialização - CICOM, foram criados

na EBAP os Cursos Internacionais de

Comércio e Finanças, cumprindo-se de

imediato a programação do Curso Básico

de Comércio Exterior I e 11.

No âmbito da produção e divulgação

de conhecimentos, a Escola cumpriu os

compromissos assumidos junto às

agências promotoras e financiadoras

internacionais, concluindo os relatórios

das pesquisas Gerência de Projetos

Comunitários, Gerência Pública e

Pensamento Estratégico em Situações

de Risco e Capacidad de Formación dei

Sector Productivo en América Latina: el

caso Brasil.

Por iniciativa da EBAP-CPDOC, foi

institucionalizado em 1992 o Fórum

Permanente da FGV, que iniciou sua

programação em agosto de 1991, com a

realização de um encontro para discutir o

Código de Propriedade Industrial e outro

sobre o Novo Pacto Federativo. A

programação do Fórum, em 1992, incluiu

os seguintes temas: Educação para o

Século XXI, O Orçamento Público e a

Federação Democrática, e A Vocação do

Rio.

No tocante às publicações,

destacam-se as edições regulares da

Revista de Administração Pública - RAP,

e, em particular, o número especial sobre

Política Pública Orientada para Questões

Ambientais, lançado por ocasião da

Conferência do Rio de Janeiro - ECO 92,

bem como a publicação de mais três

números da série Cadernos EBAP e um

da série Cadernos de Pesquisa.

A área de consultoria e assistência

técnica registrou também ações

significativas, tendo sido realizados

diversos projetos, como por exemplo a

conclusão e renovação do contrato com

o Governo do Estado de Santa Catarina,

visando a sua reforma administrativa, e a

conclusão dos trabalhos realizados para

a Comlurb - RJ e a Comissão de Valores

Mobiliários. Foi ainda assinado convênio

com o Tribunal de Contas da União.

Registro especial merece a

assinatura do contrato, em fevereiro de

1992, com o Governo do Estado do

Amazonas. O contrato, com vigência de

10 anos, envolve a criação e

funcionamento do Instituto Superior de

Administração e Economia da Amazônia

- ISAE. No período a que se refere o

presente relatório foram realizados os

primeiros cursos de especialização e

aperfeiçoamento, entre os quais o CIPAD

- Executivo Estatal e o Curso de

Especialização em Administração de

Empresas, além de outros cursos e

estudos com o apoio da EAESP, do

IBRE e da EPGE.

Comemorando os 40 anos da Escola,

transcorridos em 15 de abril, a

Congregação da EBAP homenageou

seus fundadores, Dr. Luiz Simões Lopes,

professor Luiz Alves de Mattos e o

(15)

professor Benedicto Silva, com uma

placa comemorativa e fotografias em sua

sala de reuniões.

Finalmente, em 1992, a Congregação

da EBAP elegeu, por um período de

quatro anos, o professor Armando

Santos Moreira da Cunha como diretor

da Escola, cabendo a vice-diretoria ao

professor Paulo Roberto Motta.

3. Escola de Administração de Empresas de São Paulo - EAESP

Desenvolver e disseminar

conhecimentos, no terreno dos negócios

públicos e privados, que melhorem a

qualidade de vida das pessoas e

colaborem no desenvolvimento

sócio-econômico do país é a missão da

EAESP, criada em 1954. Um amplo

programa de ensino e pesquisa e de

assistência técnica, de iniciativa própria

ou por contrato com organismos da

administração direta e indireta e com

instituições privadas, credencia a EAESP

como depositária de recursos humanos

altamente qualificados.

O ano de 1992 foi particularmente

difícil para a Escola sob todos os

aspectos. Contudo, graças ao esforço

conjunto de toda a comunidade, a

EAESP conseguiu superar crises

circunstanciais e conquistar um elenco

expressivo de realizações.

Foram dados os primeiros passos no

sentido de consolidar o novo perfil para

os seus cursos. Nos programas de

doutorado, implementaram-se três

formas de admissão. O Curso de

Mestrado em Administração Pública foi

reformulado, criando-se o Curso de

Administração Pública de Governo, para

início em 1993. O novo curso de MBA

stricto sensu

em tempo parcial, após

longo processo de discussões e estudos,

teve finalmente seu projeto concluído. O

início do curso está previsto para o

segundo semestre de 1993. Os cursos

de especialização deverão passar por

modificações profundas a partir de 1993.

O quadro de professores foi reforçado

com a admissão de 24 novos docentes,

através de um processo de seleção

realizado no segundo semestre.

Paralelamente, o Conselho

Departamental regulamentou projeto de

seleção e avaliação permanente de

professores horistas e de carreira.

Programas de reciclagem e treinamento

de professores estão sendo incentivados

e implementados.

O apoio à pesquisa ganhou impulso

com a criação de sete novos centros em

1992. Para alojar e integrar esses

centros, procedeu-se a uma reforma

substancial na casa da rua Itapeva, com

recursos próprios. Nesse local foram

instalados o N PP e seis centros de

pesquisa.

Ainda na área acadêmica, a

necessidade de aglutinar os diversos

setores de apoio, como secretarias

escolares, coordenadorias de cursos e

departamentos de ensino, dentre outros,

levou a Direção a criar a

Superintendência de Apoio Acadêmico.

Concomitantemente às pequenas e

contínuas reformas que a Escola vem

executando para evitar com

antecedência que se atinja o nível de

obsolescência, iniciaram-se os trabalhos

de mudança física ampla e substancial

no edifício, sob a responsabilidade da

empresa Edo Rocha, contratada pela

sede. Para o primeiro semestre de 1993,

um dos pavimentos estará totalmente

reformado, com nove salas de aula

adequadas aos mais modernos padrões

de excelência.

A implementação do Plano Diretor de

Informática (PDI) continua a caminhar

dentro do cronograma previsto. Os

trabalhos de modelagem de dados,

conduzidos por uma empresa contratada

para este fim, deverão estar concluídos

até meados de março próximo. As

instalações físicas da rede já foram

executadas. Em termos de

(16)

que a Escola recebeu, acrescidas das

aquisições próprias, permitirão cumprir,

no prazo previsto, as metas propostas no

PDI. Entre as doações, cabe mencionar

a da empresa Acer - 24 terminais, dois

servidores 486 e duas impressoras a

laser - equipamento fundamental na

evolução do programa de melhorias do

ensino e dos serviços administrativos.

A

Revista de Administração de

Empresas,

a Livraria Prefeito Faria Lima

e o Núcleo de Editoração Eletrônica

passaram a constituir um sistema único

-

Sistema RAE de Publicações

-dentro de um conceito amplo e

sistemático de integração de

publicações. A revista em si está

sofrendo um amplo processo de

renovação e já passou a ser

superavitária.

Na área de recursos humanos,

desenvolveu-se um trabalho intenso de

treinamento, envolvendo 972

participantes. Realizou-se um ciclo de

palestras com professores da Casa,

ministrou-se um curso de planejamento

organizacional, com a participação de

123 funcionários, foram dados diversos

cursos na área de informática, com 234

participantes, e promoveu-se o jogo

mercadológico, também sob a condução

de professores da Escola, além de um

curso permanente de inglês, para o qual

foi contratado um professor externo.

A posição da EAESP na comunidade

internacional foi reforçada. Seu Diretor, o

Prof. Michael Paul Zeitlin, foi eleito

Presidente do CLADEA (Centro

Latino-Americano de Escolas de

Administração) para o próximo biênio no

último encontro realizado em Bogotá.

Fato de grande satisfação para toda a

comunidade foi a inclusão da EAESP

entre as 20 melhores escolas de

administração do mundo pelo catálogo

da Stern School of Business da New

York University.

A EAESP foi afetada agudamente

pela crise econômica que o país

atravessa. O impasse a que se chegou

na questão das mensalidades escolares

felizmente está sendo contornado, porém

consensualmente, através de uma série

de reuniões de negociação entre as

partes interessadas. Além disso, o

aumento significativo do número de

alunos que recorrem ao Fundo de Bolsas

para financiar seus estudos exigiu da

Direção algumas iniciativas no sentido de

incentivar doações para cobrir seu déficit.

Diversos eventos foram promovidos,

entre outros o I Encontro de Pais de

Alunos do CGAE, cuja repercussão e

resultados foram bastante significativos.

Para 1993, uma comissão especialmente

designada para promover a captação de

novos recursos para o Fundo de Bolsas

realizará uma série de eventos especiais,

envolvendo o corpo discente e a

comunidade empresarial.

Por último, cabe destacar o início de

um trabalho de parceria que será

desenvolvido com a IBM do Brasil, no

sentido de introduzir e concretizar o

Plano Diretor de Qualidade Total (PDQT)

na Escola. Através do convênio, vários

professores da Casa estiveram visitando

instituições no exterior, onde puderam

colher elementos para a implantação do

PDQT. O convênio prevê ainda a

participação de cinco estudantes de

nossos cursos de pós-graduação em

programa de estágios na unidade da IBM

do Rio de Janeiro.

4. Escola de Pós-Graduação em

Economia - EPGE

A Escola de Pós-Graduação em

Economia, criada em 1966, em

substituição ao Centro de

Aperfeiçoamento de Economistas (CAE)

que, com o apoio da USAID, da

Fundação Rockfeller e da CAPES,

respondia pelo treinamento de

candidatos a bolsas de estudo no

exterior, veio institucionalizar, em

definitivo, a formação

stricto sensu

de

economistas, mediante a sistemática

(17)

moderna de cursos pós-graduados. O

Curso de Mestrado foi reconhecido pelo

Conselho Federal de Educação em

1971. Três anos mais tarde, em julho de

1974, foi ministrada a aula inaugural do

Curso de Doutorado.

Em 1992 a EPGE iniciou suas

atividades com a realização dos Exames

Pré-Doutorais, ou seja, exames gerais

sobre teoria econômica, oferecidos aos

candidatos ao ciclo doutoral, procedentes

do Curso de Mestrado da Escola.

Em 15 de janeiro, com o ingresso de

20 novos alunos, aprovados no concurso

público, de âmbito nacional, realizado

pela ANPEC, tiveram início os Cursos de

Mestrado e Doutorado. Inscreveram-se

ainda para cursar disciplinas nos Cursos

de Mestrado e de Doutorado 36 alunos

procedentes de diversos cursos de

outras instituições, como IMPA, PUC e

COPPE. Integram também o corpo

discente da Escola 41 estudantes, em

diferentes fases de elaboração de teses

ou dependentes de exames ou trabalhos

complementares. Ao longo do ano, foram

ministradas 2.125 horas/aula aos 55

alunos (45 mestrandos e 10

doutorandos) que se encontram

cursando disciplinas para complemento

de créditos. Seis mestrandos e dois

doutorandos obtiveram seus títulos no

decorrer do ano. Vinte professores da

Escola e três professores convidados

responderam pelas 44 cadeiras e/ou

disciplinas oferecidas.

A EPGE mantém os cursos de

Mercado de Capitais, Macroeconomia

para Executivos, Ciências Contábeis

lato

sensu

e Especialização em

Administração Financeira. O Programa

de Cursos Especiais realiza seminários

sobre os mais variados temas, além de

cursos rápidos sobre Contabilidade,

Matemática Financeira, Administração

Financeira, entre outros. Em 1992, no

âmbito desse programa foram oferecidos

seis cursos de pós-graduação

lato sensu

(quatro ainda em fase de conclusão),

quatro de especialização e oito cursos

básicos de curta duração.

No contexto de suas atividades

acadêmicas a EPGE promove, em

convênio com a Price Waterhouse

Auditores Independentes e com a

Associação Brasileira de Companhias

Abertas - ABRASCA, um programa de

treinamento de executivos, o FGV

Business, nas áreas de controladoria e

auditoria.

No que diz respeito às atividades

especiais da Escola, tiveram grande êxito

e repercussão os cinco seminários

internacionais promovidos pelo Comitê

de Cooperação Empresarial da FGV,

com o apoio acadêmico do Centro de

Economia Mundial, e o trabalho que vem

sendo desenvolvido pelo Centro de

Estudos Japoneses, em parte financiado

pela Sasakawa Peace Foundation, que

constitui uma importante fonte de

informação sobre a economia e aspectos

sócio-políticos da sociedade japonesa.

No que concerne à difusão de

conhecimentos, a EPGE publica as

séries Teses, Pesquisas e Ensaios

Econômicos. Edita, desde 1947, a

Revista Brasileira de Economia,

o mais

tradicional periódico dedicado à

apresentação de trabalhos de alta

qualificação acadêmica no campo da

economia.

5. Centro de Pesquisa e Documentação

de História Contemporânea do Brasil

-CPDOC

O Centro de Pesquisa e

Documentação de História

Contemporânea do Brasil (CPDOC) foi

criado em 1973 com a finalidade de

constituir e organizar um acervo de

arquivos privados pessoais relevantes

para a história política brasileira posterior

a 1930, e ao mesmo tempo desenvolver

pesquisas sobre temas relacionados a

esse período. Em termos de acervo

documental, o CPDOC abriga hoje 109

arquivos e 43 coleções fotográficas ou

(18)

bibliográficas, num total de

aproximadamente um milhão e meio de

documentos.

O ano de 1992 foi de grandes

eventos para o CPDOC. A exposição

multimídia Saudades do Brasil - a Era

JK, realizada em conjunto com a

empresa Memória Brasil, obteve

grande sucesso de público e de crítica

desde sua inauguração em janeiro, no

Museu de Arte de São Paulo. Essa

exposição foi remontada, ao longo do

ano, no Rio de Janeiro, Brasília, Belo

Horizonte, São José dos Campos,

Santos e Campinas, com o apoio de

vários patrocinadores, e continuará a

ser mostrada em 1993.

Um segundo evento importante foi o

seminário Cenários de 1922, realizado

em novembro, com a participação de

renomados pesquisadores, que

analisaram as transformações

ocorridas na sociedade brasileira nos

anos 20 nas diversas áreas do

conhecimento. Este evento contou com

o apoio financeiro da IBM Brasil. O

CPDOC promoveu também, em

conjunto com a Fundação Casa de Rui

Barbosa, um seminário em

homenagem ao historiador

norte-americano Richard Morse, que

esteve presente ao encontro.

O Setor de Documentação do Centro

dispensou, no ano de 1992, particular

atenção às atividades de preservação de

seu acervo. Além de ter organizado e

aberto à consulta os arquivos Benedito

Valadares, André Carrazoni, Ulhôa

Cintra, Antonio Carlos Murici, Cordeiro

de Farias e Osvaldo Aranha (revisão),

microfilmou 13 arquivos, num total de

160

rolos de microfilmes. Esses

microfilmes estão à disposição dos

interessados para consulta no próprio

CPDOC e para aquisição.

Ainda com relação à preservação,

foram substituídos todos os papéis que

envolvem os documentos por papéis

sem acidez e foram acondicionadas

6.700 fotografias em invólucros e

folders

especialmente confeccionados para

atender às exigências técnicas de

conservação fotográfica. A renovação de

um convênio com a Fundação Vitae

tornou possível este trabalho.

Todas essas atividades de

preservação foram realizadas graças às

contribuições da Fundação Banco do

Brasil, encaminhadas através da

Associação de Pesquisa e

Documentação Histórica, criada pelo

CPDOC com o objetivo de captar

recursos por meio da lei de incentivo à

cultura, à época denominada Lei Sarney.

Com vistas a resgatar a atuação do

Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social- BNDES na

implantação do plano de metas do

Governo Juscelino Kubitschek, foi

assinado, no segundo semestre de 1992,

um convênio com o Banco, que prevê a

tomada de 15 horas de depoimentos e o

levantamento de fontes visuais e sonoras

sobre o tema. Com esse objetivo, foram

contactadas e tiveram seus acervos

descritos 42 instituições,

16

das quais

localizadas no Rio de Janeiro e em São

Paulo.

Finalmente, no que diz respeito às

atividades do Setor de Documentação,

foi concluído em dezembro de 1992 o

convênio firmado entre a FGV e as

empresas Klabin para a organização do

acervo dessas empresas no Rio de

Janeiro.

O Setor de História Oral, além do

projeto BN DES, realizou em 1992

entrevistas com atores relevantes da

história política brasileira, como Célio

Borja, Jorge Oscar de Mello Flôres e

Roberto Campos.

Entre as pesquisas iniciadas em 1992

e ainda em andamento cabe destacar

aquelas voltadas para o estudo das

transformações do Estado e da política

no Brasil a partir de

1964,

assim como as

que se dedicam ao estudo da história da

imprensa no país.

(19)

Os projetos concluídos tiveram seus

resultados divulgados sob a forma de

livros, Textos CPDOC e artigos, tendo

sido publicados oito livros pelos

pesquisadores do Centro, três deles pela

Editora da FGV.

Os pesquisadores do CPDOC

continuam a editar a revista Estudos

Históricos

,que, em um de seus números

de1992, dedicou suas páginas

à

comemoração do descobrimento da

América.

(20)

IV

UNIDADES DE ApOIO

INSTITUCIONAL

1 .

Arquivo Central

Instalado em maio de 1970 como última

etapa do projeto aprovado em 1961, que

instituiu o Sistema de Arquivos da

Fundação Getulio Vargas, o Arquivo

Central tem por finalidade: recolher,

reunir, selecionar, arranjar, descrever,

conservar, reproduzir e tornar disponíveis

para consulta ou pesquisa os

documentos textuais, audiovisuais,

iconográficos, cartográficos e outros, de

.. ,falor histórico, jurídico, patrimonial,

técnico e administrativo que não sejam

objeto de uso freqüente, bem como

coordenar o Sistema de Arquivos da

FGV.

Paralelamente às atividades

regulares desenvolvidas pelo Arquivo

Central, merecem destaque trabalhos

iniciados ou concluídos em 1992.

No final do mês de abril iniciaram-se

reuniões de estudos com o CPD, visando

à configuração de um sistema destinado

à produção de inventários do acervo de

documentos textuais, considerado

prioritário pelo Arquivo Central. O

sistema STAR, criado pelo CPD,

encontra-se em pleno desenvolvimento e

já constituiu uma base de dados com

aproximadamente 2 mil registros. Além

disso, com a instalação de

computadores, pôde-se viabilizar a

efetiva informatização dos serviços do

Arquivo Central.

Em agosto deu-se início ao programa

de avaliação e seleção da documentação

contábil da FGV acumulada a partir de

1950, uma vez que os documentos

referentes ao período de 1944 a 1949

serão preservados em sua forma original,

para fins históricos. O programa tem por

principais objetivos reduzir essa enorme

massa documental a um acervo útil para

a gerência institucional, além de liberar

espaços para o desenvolvimento de

atividades mais produtivas .

No final do semestre o Arquivo

Central concluiu a revisão da Tabela de

Temporalidade de Documentos da FGV,

a qual será reeditada sob o título Manual

de avaliação

e

destinação de

documentos.

Retomou-se ainda o trabalho de

revisão da segunda edição do Manual de

arquivo da FGV, publicado em 1977, com

o objetivo de consolidar as atualizações

que se fazem necessárias para atender

às modificações estruturais e

conjunturais promovidas pela FGV.

2.

Biblioteca Central

A Biblioteca Central, especializada em

ciências sociais, começou a ganhar

estrutura em 1945, com a reunião dos

acervos em formação nos diversos

núcleos técnico-científicos então

existentes. Possui hoje um dos mais

importantes acervos bibliográficos do

país em sua área de especialização,

(21)

particularmente no campo da economia e

da administração.

Aberta à comunidade acadêmica e ao

público interessado, a Biblioteca Central

conta com um acervo de

aproximadamente 98.500 volumes,

12.500 fascículos, 2.500 títulos de

periódicos e 4 mil microfichas de

materiais especiais.

Com a transferência do Instituto

Superior de Estudos e Pesquisas

Psicossociais - ISOP para a

Universidade Federal do Rio de Janeiro,

o mês de março foi dedicado

à

transferência de seu acervo bibliográfico

para aquela universidade.

Em 1992, a Biblioteca ministrou sete

cursos de treinamento para os novos

integrantes da Rede BibliodatajCalco e

participou das reuniões das Comissões

Técnicas com o objetivo de padronizar a

catalogação de obras.

A Biblioteca está em avançado

processo na automação da catalogação

de suas coleções, podendo-se ter acesso

às referências bibliográficas através da

rede de microcomputadores da

instituição, de terminais instalados no

Centro de Referência e Circulação e pela

Rede Bibliodata.

3. Centro de Processamento de Dados

-CPD

Inicialmente vinculado ao Centro de

Estatística e Econometria do IBRE, o

CPD passou, de forma gradual, a

atender a outros órgãos da FGV no

acompanhamento de atividades técnicas

e acadêmicas, bem como no suporte aos

serviços de infra-estrutura administrativa

e financeira. Em decorrência desse

processo evolutivo, o CPD constituiu-se,

em 21 de março de 1985, através da

Portaria n

2

6, em uma unidade

administrativa.

Além de seus programas de

treinamento e atendimento aos usuários

de sistemas, de ampliação das Bases de

Dados Calco e Resete e de

processamento de sistemas e serviços,

hoje em número aproximado de 50,

merecem destaque especial os estudos e

a ampliação da Rede de

Teleprocessamento da FGV, que integra,

à rede original IBM, uma rede de

microcomputadores ligando um total de

113 estações de trabalho

(microcomputadores e terminais).

Está prevista para fevereiro/93 a

ligação da FGV/Rio com a FGV/São

Paulo, permitindo maior comunicação e

acesso aos dados disponíveis no

equipamento central.

Alguns sistemas já foram instalados

na rede de microcomputadores, a saber:

Cadastro de CEPs, Controle de Estoque,

Controle de Faturas, Contabilidade e

Dados do Comércio Varejista.

Paralelamente a esses trabalhos, foi

implantado o Sistema de Cobrança de

Acesso

on-line ao Banco de Dados

ÁriesjResete, estando em fase final a

implantação do mesmo serviço no Banco

de Dados BibliodatajCalco.

Cumpre destacar também a

participação do CPD no Plano Diretor de

Informática (PDI), adequando e

consolidando as novas tecnologias de

informação que estão sendo implantadas

e/ou adquiridas.

Foi concluído o convênio

VITAE/FGV/CPD, referente à atualização

e automação da Lista de Cabeçalhos de

Assunto para a Rede Bibliodata. Através

desse projeto é possível a administração

e recuperação da lista de vocabulários

autorizados da Rede através de

terminais.

4. Editora da Fundação Getulio Vargas

Instituída em 1945, sob a denominação

de Seção de Publicações, consolidou-se

em 1968 com a definição de sua

e strutu ra técn ico-ad m i n istrativa.

O ano de 1992 marcou uma nova

etapa no projeto de modernização da

Editora iniciado no segundo semestre de

1991. Em março, foram instalados três

(22)

microcomputadores e uma impressora

laser de alta resolução, o que possibilitou

aumento da capacidade operacional e

maior controle das fases mais críticas do

processo editorial. Conseqüência

imediata foi a internalização da

editoração de todas as nossas

publicações e de diversos outros

documentos da Casa, valendo

mencionar o

Relatório FGV -

1991,

Estatutos da FG

V,

Fundação Getulio

Vargas: Presidência Luiz Simões Lopes,

1945-1992, Guia da EPGE, Rede

BibliodatajCa/co,

além de quatro

números de

Japão - Informativo

Econômico.

Ao final de 1992, com a extinção do

Programa de Publicações Internacionais

- PPI, a Editora assumiu a

responsabilidade pelos trabalhos de

tradução, copidescagem e digitação das

revistas

O

Correio da Unesco, Finanças

& Desenvolvimento

e

do

Relatório sobre

o

Desenvolvimento Mundial,

publicado

anualmente por contrato com o Banco

Mundial, além de outras obras

internacionais cuja publicação seja do

interesse da FGV.

A Coordenação de Divulgação e

Comercialização, criada em março de

1992, dinamizou a área de vendas. Nesse

contexto, montou-se uma rede de

distribuidores regionais e reformularam-se

as condições de comercialização. Com o

apoio da Biblioteca Nacional, através do

Projeto Leia Brasil, e do Banco de

Duplicatas, mantido pelo Ministério da

Educação na Escola Técnica de

Engenharia de Itajubá - MG,

desenvolveu-se uma ampla campanha

de doação de publicações a instituições

de ensino e pesquisa. Com o apoio do

CPD, criaram-se os mecanismos

necessários para que o controle das

assinaturas de periódicos passasse a ser

feito

on fine,

e se está estudando a

implantação de um sistema integrado de

controle de estoque e de faturamento. E

firmou-se com empresa especializada um

contrato de representação comercial para

a venda de espaços publicitários nas

revistas da FGV.

A Livraria

J.

Carneiro Felipe

encontra-se em fase final de reforma,

custeada pelo Banco Real, com o qual

dividirá o prédio de n

2

188 da Praia de

Botafogo. A abertura da livraria está

prevista para março de 1993.

Fundamental no processo de

reativação das publicações é a

constituição de um Conselho Editorial,

ora em fase avançada de estudos. Terá

a responsabilidade de definir e

acompanhar a implementação da política

editorial da FGV, cuja execução estará a

cargo principalmente da Editora.

(23)

V

PROGRAMAS

1. Centro Interamericano de Comercialização - CICOM

Em 1967, a Secretaria-Geral da

Organização dos Estados Americanos

(OEA) e o Governo Brasileiro firmaram

acordo mediante o qual foi criado o

Programa Interamericano de

Capacitação em Comercialização

Nacional e Internacional. A escolha de

uma instituição para implementar esse

programa e disseminar informações em

âmbito regional sobre comércio exterior

recaiu, dada sua ampla experiência,

sobre a Fundação Getulio Vargas.

A área de atuação do CICOM

compreendia basicamente o treinamento

técnico-profissional em comércio exterior,

a difusão de material técnico-didático e

análises de políticas de comercialização

nacional e internacional.

Em 1992, foram realizados apenas

quatro cursos interamericanos com

bolsas financiadas pela OEA e 40

cursos, seminários e palestras de curta

duração. Esses cursos, ministrados nos

principais países hispano-americanos,

contaram com o apoio financeiro da

OEA, além do patrocínio de instituições

locais.

Em 1990, em virtude do atraso no

pagamento dos recursos provenientes da

dotação orçamentária do Governo

Federal, a Fundação Getulio Vargas

contactou o Ministério das Relações

Exteriores, alertando-o das dificuldades

que a FGV vinha atravessando para a

manutenção do programa de trabalho do

CICOM. Apesar das diversas medidas

tomadas nos anos subseqüentes junto

ao Governo Brasileiro para a liberação

dos recursos, a Fundação não recebeu

as verbas referentes aos exercícios de

1991 e 1992 e viu-se, assim, obrigada a

extinguir o CICOM, através da Portaria n

Q

30/92, de 4 de novembro de 1992.

Nesse mesmo ato, foram criados na

Escola Brasileira de Administração

Pública - EBAP os Cursos Internacionais

de Comércio e Finanças, cumprindo-se

de imediato a programação do curso

Básico de Comércio Exterior I e 11.

2.

Instituto de Estudos Avançados em Educação - IESAE

O Instituto de Estudos Avançados em

Educação - IESAE, criado em 1971 com

o objetivo de realizar estudos, pesquisas

e ensino em nível de pós-graduação na

área de educação, tem por finalidade a

formação e aperfeiçoamento de

pesquisadores e professores, em nível

de pós-graduação, bem como o

desenvolvimento de projetos de pesquisa

e de cooperação técnica.

Em junho de 1990, o IESAE foi

declarado extinto pela Portaria n

Q

24/90,

tendo sido assegurada aos alunos

existentes a terminação do curso. A

Portaria n

Q

65/90 atribuiu autonomia

acadêmica e relativa autonomia

administrativa

à

coordenação do IESAE,

que vem mantendo a programação das

atividades do Curso de Mestrado em

Educação.

Independentemente dos problemas

que enfrenta, o IESAE promoveu, em

(24)

1992, aproveitando as taxas acadêmicas

da CAPES, alguns seminários com

resultados significativos, destacando-se

a organização de três eventos sobre

questões relativas ao campo

educacional, visando à elaboração de

publicações sobre o tema.

3. Programa de Publicações

Internacionais - PPI

O Programa de Publicações

Internacionais foi criado em setembro de

1990, cabendo-lhe promover os

trabalhos de tradução, copidescagem e

digitação, basicamente, de publicações

editadas por organismos internacionais

de interesse para o público nacional.

Em 1992, o PPI traduziu, copidescou

e digitou quatro edições de

Finanças &

Desenvolvimento, num total de 232

páginas e 24.500 exemplares; 12

edições de O Correio da Unesco, num

total de 470 páginas e 96 mil

exemplares; e o

Relatório sobre o

Desenvolvimento Mundial

1992,

do

Banco Mundial, com 317 páginas, cerca

de 50 tabelas, além de gráficos e

ilustrações em cores, e cuja tiragem foi

de 2 mil exemplares.

Em 1992, o PPI foi também

responsável pela publicação de três

livros:

Aquecimento global,

o

relatório do

Greenpeace (516 páginas, 5 mil

exemplares);

Fundação Getulio Vargas:

Presidência Luiz Simões Lopes,

1945-1992

(60 páginas,

2

mil

exemplares); e

A

língua portuguesa na

cultura mundial (77 páginas, 5 mil

exemplares), este em co-edição com a

Fundação Engenheiro Antonio de

Almeida, de Portugal.

Finalmente, uma conferência

proferida pelo então Diretor do Programa

foi transformada na publicação

A

vez de

um pacto planetário, lançada em

dezembro de 1992.

Em 13 de novembro de 1992, pela

Portaria n

2

33/92, da Presidência da

FGV, o Programa de Publicações

Internacionais foi extinto, sendo suas

atividades transferidas para a Editora.

(25)

VI

PRESTAÇÃO DE CONTAS DO

ExERCíCIO DE

1992

Informações sintéticas sobre a

Prestação de Contas do Exercício de 1992

Encontram-se anexos os Balanços Patrimonial, bem como Demonstrativos acerca da

Execução Orçamentária da Despesa e Receita no Exercício de 1992, segundo as

Unidades.

Cumpre o esclarecimento de que, conforme evidenciam os Balanços, o Resultado

do Exercício de 1992 apresentou o saldo negativo de Cr$ 20.553.414.276,06,

constituído da seguinte forma:

Resultado extra-orçamentário

Mutações ativas (almoxarifado, equipamentos

e material permanente, etc.)

Resultado da execução orçamentária (déficit)

Resultado do exercício

Cr$

4.175.032.561,08

(24.728.446.837,14)

(20.553.414.276,06)

Cabe também, a informação de que a FGV, como sempre, encontra-se devidamente

em dia com todos os seus compromissos.

Finalmente, encontram-se

à

disposição dos Senhores Membros da Assembléia

Geral, Relatórios Analíticos e Pareceres que analisam os números e dados sintéticos

alinhados nestes Balanços.

(26)

ATIVO 1.1 ATIVO CIRCULANTE \.\\ DISPONlvEL

1.12 CRÉDITOS EM CIRCULAÇÃO 1.13 BENS E VALORES EM CIRCULAÇÃO 1.14 VALORES PENDENTES A CURTO PRAZO \.4 ATIVO PERMANENTE

\.42 IMOBILIZADO

1.9 ATIVO COMPENSADO

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

BAlANço PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 1992

COMPREENDENDO AS OPERAçõES DO ÓRGAO CENTRAl E DA ESCOLA DE ADMINISTRAç40 DE EMPRESAS DE SÃo PAULO - EAESP

PARCIAL 246.\36.\77.755,86 20.\0\.689.638,6\ \.349.358.058,55 2.469.797.598,68 3.797.7\0.82\ ,27 \2.546253.585,74 Total Geral .. ,Cr$ TOTAL 270.057.023.05\ ,70 3.797.7\ 0.82\ ,27 273.854.733.872,97 \2.546.253.585,74 286,400,987,458,7\ PASSIVO 2.\ PASSIVO CIRCULANTE 2.\\ DEPÓSITOS 2. \2 OBRIGAÇOES EM CIRCULAÇÃO

2.\3 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS EM CIRCULAÇÃO 2.\4 VALORES PENDENTES A CURTO PRAZO

2.2 EXIGIVEL A LONGO PRAZO 2.29 OUTRAS EXIGIBILIDADES 2.4 PATRIMONIO LlaUIDO 2.4\ PATRIMONIOICAPITAL 2.42 RESULTADO DO EXERClclO 2.9 PASSIVO COMPENSADO

2.99 COMPENSAÇOES PASSIVAS DIVERSAS

Total Geral .. ,Cr$ Rio de Janeiro, 29 de janeiro de \993

,,~.~

PARCIAL 1.849.340.248,11 20 832.149.760,95 4.423.485.416,59 4.161.053.398,61 43.511.075.611,73 219.631.043.713,04 12.546.253.585,74 TOTAL 3\.266.028.824,26 43.511.075.611,73 219.631.043.713,04 (20.553.414.276,06) 273.854.733.872,97 12.546.253.585,74 286.400,987,458,71

Referências

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