• Nenhum resultado encontrado

MEMÓRIAS E VIDA ESCOLAR: RELATOS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL BRUSQUESC

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2019

Share "MEMÓRIAS E VIDA ESCOLAR: RELATOS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL BRUSQUESC"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

MARCILENE PÖPPER GOMES

MEMÓRIAS E VIDA ESCOLAR: RELATOS DE FORMAÇÃO DE

PROFESSORAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL BRUSQUE/SC

FLORIANÓPOLIS – SC

(2)

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC

MESTRADO EM EDUCAÇÃO E CULTURA

MARCILENE PÖPPER GOMES

MEMÓRIAS E VIDA ESCOLAR: RELATOS DE FORMAÇÃO DE

PROFESSORAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL BRUSQUE/SC

Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado em “Educação e Cultura” da Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC – Florianópolis, como exigência para a obtenção do titulo de Mestre em Educação e Cultura, sob a orientação da Professora Drª. Maria Teresa Santos Cunha.

FLORIANÓPOLIS - SC

(3)

MARCILENE PÖPPER GOMES

MEMÓRIAS E VIDA ESCOLAR: RELATOS DE FORMAÇÃO DE

PROFESSORAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL BRUSQUE/SC

Esta Dissertação foi julgada e aprovada em sua forma final para obtenção do

título de Mestre em Educação e Cultura pela Banca Examinadora, abaixo:

Profª. Drª Maria Teresa Santos Cunha (Orientadora – UDESC)

Prof. Dr. Marcus Levy Albino Bencostta - (UFPr)

Profº. Drª. Gladys Mary Teive Auras - (UDESC)

Prof. Dr. Norberto Dallabrida - (UDESC)

(4)

AGRADECIMENTOS

Todo o desenrolar desta pesquisa, vivências, experiências relatadas aqui, foram sem dúvida alguma, momentos de descobertas. Descobertas estas que transmitiram dúvidas, inquietações, certezas contidas nas incertezas, alívio, conflitos e desejos; desejos de descobrir sempre mais. Contudo, essa experiência teria sido bem mais difícil sem a participação de muita gente, pessoas que, cada uma com seu modo de ser, auxiliaram-me. Busco com auxílio da memória, embora ciente de suas armadilhas, todos que de uma forma ou de outra contribuíram para este estudo.

Agradeço à professora-orientadora Maria Teresa Santos Cunha, justo ela que me serve de referência, por sua maneira de ser professora, professora-orientadora que impôs-me desafios, que, na maioria das vezes, encarados por mim com certa insegurança, mas sempre por ela encorajados. Sou conhecedora de minhas limitações encontradas durante a escrita desta pesquisa, fragilidades teóricas e analíticas que não são poucas, no entanto, seriam bem maiores se não tivesse o seu olhar e suas considerações. Também foi a Banca de Qualificação que me auxiliou a continuar e a acreditar que era este o caminho; caminho que passei a trilhar com mais ânimo quando os professores, Prof. Dr. Norberto Dalabrida, o Prof. Dr. Marcus Levy Albino Bencosta e a querida Profª Dra. Gladys Mary Teive Auras realizaram uma leitura cuidadosa e daí muitas recomendações surgiram, desafiando-me na proporção em que me subsidiaram com indicação de bibliografias, instigando-me, fazendo-me ousar, tendo o “cuidado com as fontes autobiográficas, se no momento da análise o pesquisador se deixar intimidar pelos documentos, tornando-se seu refém. Ao invés de instrumentalizar os relatos, são eles que instrumentalizam o pesquisador”. Assim, com suas recomendações precisas, proporcionam-me seguir em frente, ainda que com passos titubeantes.

(5)

Sofhia Dubiela, recebida pelas diretoras e professoras que fizeram parte desta pesquisa. Estas mulheres-professoras que escreveram suas memórias para serem socializadas, estudadas, agora constróem histórias. Histórias que contribuem para refletir sobre o ser professora e fortalecer o desejo de continuar sendo, pois o que às vezes julgamos como desesperançoso é a referência que estava escondida. Como já disse o poeta: “é preciso ter cuidado com as evidências e que na vida real as aparências estão do outro lado do espelho.”

Ao meu marido Moacir que, compreendendo este momento de minha vida, acreditou e esteve sempre acompanhando e motivando para que o objetivo de escrever esta pesquisa fosse concretizado. As minhas filhas. “Por quê?” é uma das perguntas favoritas delas... Por que escrever tanto? “Mamãe, eu trouxe o “jacalelé”, ele come histórias e conta tudo para mim, por quê? Por que tu não tens tempo para contar... Então, a vocês, minhas filhas, Thaís Caroline e Ana Júlia, por quê? Por que vocês foram a inspiração e a razão para continuar por mostrar-me as possibilidades do fazer-se professora, também. Aos meus pais, que me deram a vida e a educação. Aos meus irmãos por entenderem o meu desejo de estudar, pesquisar e acreditarem nesta caminhada. Ao Eduardo, que ao chegar a este mundo com tanta energia, despertou em mim o desejo de lutar por uma escola de qualidade.

À professora Eliane B. Maurici, que corrigiu o português deste trabalho, pela sua simpatia e ensinamentos. À Dona Lourdes, à professora Udi, à Dona Bernadete, à Eliani, à professora Gicele, ao Pe. Nestor, à professora Maria Teresa, enfim, aos meus professores marcantes. À Unifebe pela oportunidade de lecionar a disciplina de Didática e ainda que timidamente colocar em prática os estudos aqui realizados.

Trabalhos, muitas leituras, cansaço, horas ausentes na família, mas também muitas alegrias, só alegrias... e comemoração.

(6)

RESUMO

Nesta dissertação, intitulada “Memórias e Vida Escolar – Relatos de Formação de Professoras da Educação Infantil, Brusque S/C, procuro investigar as práticas, efetivamente, vividas no cotidiano docente de mulheres que, como alunas e como professoras,auxiliaram no processo de construção do (a) professor (a) da Educação Infantil da Rede Municipal de Brusque, nas décadas de 1980 e 1990. Foram as análises dos relatos de história de formação que oportunizaram esta investigação, quando se faz necessário, compreender a forma como os (as) professores (as) construíram suas experiências, suas relações, estratégias, significações, e que por conseqüência disso construíram a si próprios como sujeitos históricos. Trabalhando com suas memórias desde o inicio de escolarização até as experiências vividas como professoras, relataram como construíram um estilo didático. A partir dessas memórias, é conveniente dizer que as práticas profissionais são desenvolvidas através da constituição de habitus, que se relacionam com a trajetória social das envolvidas. Assim relatam a falha da teoria, enaltecem a prática como a responsável pelo fazer docente, ou seja, aprendem a ser professoras no exercício da função, observando, no jeito de ministrar aulas, procedimentos pedagógicos semelhantes aos vividos como alunas, e que, agora, reverberam em suas práticas docentes, escolhendo um estilo didático para ministrar as aulas na creche. Neste estudo, as interações são narradas por meio de fragmentos do cotidiano docente. Justapostas à fundamentação teórica, elas compõem um mosaico, cujas possibilidades de singularização vão se explicitando. Não busco o desejo de explicação, mas de reflexão sobre as condições de humanização das relações de ensino e do fazer-se professora.

(7)

Abstract

In this paper, intitled “Memórias e Vida Escolar – Relatos de Formação de Professoras da Educação Infantil, Brusque” (Memories and School Life - Stories of Teachers Education from Children Education, Brusque S/C), I do research into the practical carried out in the daily teaching, as learners and as teachers, who assisted in the teachers’construction process of the Children Education of “Rede Municipal de Ensino Brusque”, in the eighties and nineties. The research was done from the analyses of the teachers education stories, when it is necessary to understand the way the teachers built their experience, their relations, strategies, significance, and as a result of that they constructed themselves as historical citizens. Working with their memories since the beginning of their learning to the lived experiences as teachers, they had told how they had constructed a didactic style. From these memories is convenient to say that the professional practicals are developed through the habitus constitution, which are related with their social trajectory. Thus, they tell the theory failure, praise the practical as the responsible for teaching, that is, they learn to be teachers with their practices, observing the way to teach, the educational procedures, similar to the ones they had lived as students, and now, reproduced, as teachers, choosing a didactic style to teach at nursery. In this study, the interactions are told by means of fragments of the daily teaching. Joined the theoretical base, they compose a mosaic, whose possibility of distinguishing are clarifying. I do not have the desire for explanation, but the reflection on the civilization conditions from teaching relation and from becoming teacher.

Referências

Documentos relacionados

Por meio das discussões de Deleuze e Guattari (1995, p. Esse é nosso movimento, conectar APSGH às ideias de Deleuze e Guattari acerca da Esquizofrenia, para que nesta

Dissertação (Mestrado em Ciência Ambiental) – Universidade Federal Fluminense, Niterói. Sistema de plantio direto na conservação do solo e água e recuperação

1. O disposto no número anterior não é aplicável à deposição em solos agrícolas de terras, produtos de desmatação, podas ou desbastes, e de fertilizan- tes, desde que se

A necessidade de evitar que o inimigo continuasse, ainda que com dificuldade, a utilizar-se do Rio Vasa-Barris, único recurso d’água de que dispunha, a conveniência de cortar a

Dissertação para defesa de Mestrado –Divisão de Urologia FMUSP 4.2.3 –Modelo de Regressão linear – análise multivariada Após analisar as correlações entre os níveis séricos

Diante dessas três ações estratégicas, que podemos considerar como três marcos propostos pela edição do PNE em 2001, fica evidente a necessidade de garantir uma gestão

O projeto consiste no desenvolvimento de um sistema para internet (site) de prevenção ao desaparecimento de pessoas, no qual consta um mapa formado por intermédio

Este artigo teve como finalidade apresentar discussão acerca da práxis do assistente social no Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS),