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Reabilitação de edifícios recentes para atingir edifícios com necessidades quase nulas de energia : contribuição para edifícios sustentáveis

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Academic year: 2020

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Nelson Manuel Ferreira Borges

Reabilitação de edifícios recentes para atingir

edifícios com necessidades quase nulas de

energia - Contribuição para edifícios

sustentáveis

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ecentes para atingir edifícios com necessidades

q

uase nulas de ener

gia - Contr

ibuição para edifícios sus

tent

á

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Tese de Mestrado

Ciclo de Estudos Integrados Conducentes ao

Grau de Mestre em Engenharia Civil

Trabalho efetuado sob a orientação do

Professor Doutor Luís Bragança

e coorientação do

Professor Doutor Ricardo Mateus

Nelson Manuel Ferreira Borges

Reabilitação de edifícios recentes para atingir

edifícios com necessidades quase nulas de

energia - Contribuição para edifícios

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AGRADECIMENTOS

Ainda numa fase preliminar do desenvolvimento da dissertação de mestrado, a ajuda, o incentivo e a orientação tornaram-se essenciais para poder gerir e planear com êxito os objetivos previstos. Desta forma, deixo apenas algumas palavras, poucas, mas um sentido e profundo sentimento de reconhecido agradecimento.

Ao Professor Doutor Luís Manuel Bragança Miranda Lopes e ao Professor Doutor Ricardo Filipe Mesquita Mateus, pela orientação, total apoio, pelo saber transmitido, pelas opiniões e criticas e por todas as palavras de incentivo.

Ao Engenheiro Fernando Moura, pela disponibilização de material, pela orientação, pelas críticas construtivas, pelos incentivos, pela disponibilidade e pela atenção prestada no surgimento de dúvidas.

Aos amigos Rui Costa e João Antunes, pelos trabalhos de equipa desenvolvidos ao longo destes anos, pelos conhecimentos transmitidos, companheirismo e pelo apoio prestado no desenvolvimento da dissertação.

À colega Sameiro Melo, pelo fornecimento de material e transmissão de conhecimentos fundamentais.

A todas as pessoas (funcionários, colegas e professores) que tiveram contribuído direta ou indiretamente na minha formação de Mestrado em Engenharia Civil.

À Instituição Universidade do Minho, pela disponibilização de instalações e pela ótima biblioteca de artigos científicos.

À empresa Top - Informática, Lda, pela disponibilização do software Cype para avaliação do desempenho energético do edificado.

A todos os meus familiares pelo incentivo recebido ao longo destes anos. Aos meus primos agradeço o tempo e o companheirismo que me dedicaram.

Ao aos meus pais, irmão e namorada, obrigado pelo amor, alegria, atenção, apoio, compreensão, pelos diversos sacrifícios suportados e pelo constante encorajamento a fim de prosseguir a elaboração deste trabalho. A eles, dedico todo este trabalho.

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RESUMO

O sector dos edifícios representa 40% do consumo de energia total da União Europeia (UE). A diretiva 2010/31/UE do Parlamento Europeu e do conselho, de 19 de Maio de 2010, visa promover o elevado desempenho energético dos edifícios, tendo por base a satisfação das necessidades de energia proveniente de fontes renováveis, designadamente a produzida no local ou nas proximidades.

O tema “Reabilitação de edifícios recentes para atingir edifícios com necessidades quase nulas de energia- Contribuição para edifícios sustentáveis”, está dividido em três “temas chave”, nomeadamente a reabilitação de edifícios recentes, a eficiência energética e a construção sustentável.

O estudo de vários edifícios permite verificar quais os aspetos prioritários de intervenção, quais os elementos dos edifícios cuja investigação se mostra ainda incidente e quais as intervenções prioritárias para a melhoria do parque habitacional recente, construído após 1951, em, termos de desempenho energético e de sustentabilidade.

O desenvolvimento de uma metodologia de eficiência energética e sustentável, pretende fazer o diagnóstico do estado dos edifícios recentes, hierarquizando as possibilidades de intervenção com contribuição para a melhoria do desempenho energético do edifício e ao mesmo tempo possibilitar o aumento do nível de sustentabilidade.

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ABSTRACT

The buildings sector represents 40% of total energy consumption of the European Union (EU). The Directive 2010/31/EU of the European Parliament and of the Council of 19 May 2010, aims to promote high energy performance of buildings, based on the satisfaction of energy needs from renewable sources, namely produced on site or nearby.

The theme "Building rehabilitation recent buildings to achieve nearly zero-energy

contribution to sustainable buildings", is divided into three "key themes", including the recent rehabilitation of buildings, energy efficiency and sustainable construction.

The study of several buildings which allows you to check the priority aspects of intervention, which elements of buildings whose research is even incident and what the priority

interventions for improving the recent housing built after 1951 in, energy performance and sustainability.

The development of a methodology for energy efficiency and sustainable plans to make a diagnosis of the state of recent buildings, ranking the possibilities of intervention which contributed to the improvement of the energy performance of the building and at the same time enable the increased level of sustainability.

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ÍNDICE GERAL

AGRADECIMENTOS ... III RESUMO ... V ABSTRACT ... VII ÍNDICE GERAL ... IX LISTA DE ABREVIATURAS/SIGLAS ... XII ÍNDICE DE FIGURAS ... XIII ÍNDICE DE TABELAS ... XVII ÍNDICE DE ANEXOS ... XIX

1. INTRODUÇÃO ... 1

1.1. ÂMBITO ... 1

1.2. OBJETIVO ... 3

2. ESTADO DA ARTE ... 5

2.1. ENQUADRAMENTO ... 5

2.2. HISTÓRIA DA ENERGIA E AMBIENTE ... 11

2.3. ECONOMIA NACIONAL ... 16

2.4. O SETOR DA CONSTRUÇÃO NACIONAL ... 18

2.5. ESTADO DE CONSERVAÇÃO DOS EDIFÍCIOS EM PORTUGAL ... 19

3. METODOLOGIA DE CÁLCULO DO DESMPENHO ENERGÉTICO E SUSTENTÁVEL ... 25

3.1. METODOLOGIA DE CÁLCULO DE AVALIAÇÃO ENERGÉTICA ... 25

3.1.1. Necessidades de energia para Aquecimento ... 25

3.1.2. Necessidades de energia para arrefecimento ... 30

3.1.3. Necessidades de energia para preparação das Águas Quentes Sanitárias ... 32

3.1.4. Necessidades Globais de energia primária ... 34

3.1.5. Classe energética ... 35

3.2. METODOLOGIA DE CÁLCULO SBTOOLPT-H ... 35

3.2.1. Quantificação do desempenho ao nível de cada indicador ... 36

3.2.2. Quantificação do desempenho ao nível das categorias, dimensões e quantificação do nível de sustentabilidade ... 37

3.2.3. Certificado de sustentabilidade ... 38

(11)

4.1. COOPERATIVA DE HABITAÇÃO ECONÓMICA “CAPITÃES DE ABRIL”–VIANA DO CASTELO ... 39

4.2. SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS C.H.E.”CAPITÃES DE ABRIL” ... 41

4.2.1. Pilares e vigas ... 41 4.2.2. Paredes exteriores ... 43 4.2.3. Paredes interiores ... 44 4.2.4. Lajes ... 47 4.2.5. Envidraçados e caixilharias ... 49 4.2.6. Compartimentos ... 50

4.2.7. Dados dos sistemas ... 51

4.2.8. Nomenclatura das frações ... 52

5. ESTUDO TÉRMICO E SUSTENTÁVEL DA C.H.E. “CAPITÃES DE ABRIL” ... 53

5.1. AVALIAÇÃO TÉRMICA DO EDIFÍCIOS TIPO 1(BLOCOS 1,2,3,4 E 5) ... 53

5.1.1. Necessidade nominais de energia útil para de aquecimento do Edifício tipo 1 ... 53

5.1.2. Necessidade nominais de energia útil para arrefecimento ... 56

5.1.3. Necessidade nominais de energia útil para preparação de águas quentes sanitárias ... 59

5.1.4. Necessidades globais de energia ... 59

5.2. SOLUÇÕES DE REABILITAÇÃO -ENVOLVENTE DAS FRAÇÕES AUTÓNOMAS ... 61

5.2.1. Solução de reabilitação - Paredes de fachada... 61

5.2.1.1. Avaliação do desempenho energético do Edifícios Tipo 2 Bloco 6 - Fachada ventilada ... 66

5.2.2. Solução de reabilitação - Revestimento de teto ... 70

5.2.2.1. Avaliação do desempenho energético do Edifícios Tipo 2 Bloco 6 - Revestimento de teto ... 71

5.2.3. Solução de reabilitação – Lajes de cobertura e pavimento do r/c ... 74

5.2.3.1. Avaliação do desempenho energético do Edifícios Tipo 2 Bloco 6 - Reabilitação das lajes ... 75

5.2.4. Solução de reabilitação - Vãos envidraçados ... 78

5.2.4.1. Avaliação do desempenho energético do Edifícios Tipo 2 Bloco 6 - vãos envidraçados ... 79

5.2.5. Solução de reabilitação - Ventilação natural ... 82

5.2.5.1. Avaliação do desempenho energético do Edifícios Tipo 2 Bloco 6 - ventilação natural ... 83

5.2.5.2. Proposta de reabilitação total da envolvente ... 86

5.3. SOLUÇÕES DE REABILITAÇÃO -SISTEMAS E EQUIPAMENTOS DAS FRAÇÕES AUTÓNOMAS ... 89

5.3.1. Solução de reabilitação - Sistema de aquecimento e preparação de AQS... 89

5.3.1.1. Avaliação do desempenho energético do Edifícios Tipo 2 Bloco 6 - sistema de aquecimento e preparação de AQS ... 90

5.3.2. Solução de reabilitação - Sistema de aquecimento e sistema de AQS conexo ao sistema solar térmico do tipo “termossifão” ... 93

5.3.2.1. Avaliação do desempenho energético do Edifícios Tipo 2 Bloco 6 – Sistema de aquecimento e sistema de AQS conexo ao sistema solar térmico do tipo “termossifão” ... 94

5.3.3. Proposta de reabilitação total ... 96

5.4. ESTUDO DE DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO ... 98

5.5. DESPENHO ENERGÉTICO INFLUENCIADO PELA ORIENTAÇÃO DOS EDIFÍCIOS ... 100

5.6. POUPANÇA ENERGÉTICA ANUAL ... 102

(12)

5.7.1. Dimensão Ambiental ... 104

5.7.2. Dimensão Social ... 109

5.7.3. Dimensão Económica ... 112

5.7.4. Sustentabilidade - Solução base versus proposta de reabilitação... 113

6. CONCLUSÃO ... 121

6.1. CONCLUSÕES ... 121

6.2. PROPOSTAS DE TRABALHOS FUTURO ... 124

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 125

ANEXOS ... 127

ANEXO I-DESEMPENHO ENERGÉTICO DOS EDIFÍCIOS ... 127

ANEXO II–PROPOSTAS DE REABILITAÇÃO ... 137

ANEXO III–REABILITAÇÃO TOTAL ... 141

(13)

LISTA DE ABREVIATURAS/SIGLAS

Ap - Área útil do pavimento AQS - Águas quentes sanitárias

C.H.E. – Cooperativa de habitação económica

Eren - Contribuição de quaisquer outras formas de energias renováveis

Esolar - Contribuição de sistemas de coletores solares para o aquecimento de AQS FEPICOP - Federação Portuguesa da Indústria da Construção

INE - Instituto nacional de estatística

INETI - Instituto nacional de engenharia, tecnologia e inovação

Na - Necessidade máximas de energia útil para preparação de águas quentes sanitárias Nac - Necessidade nominais de energia útil para preparação de águas quentes sanitárias Nd - Número anual de dias de consumo de água quente sanitária

Ni - Necessidades máximas de energia útil de aquecimento Nic - Necessidades nominais de energia útil de aquecimento Nt - Necessidades máximas globais de energia primária Ntc - Necessidades globais de energia primária

Nv - Necessidades máximas de energia útil de arrefecimento Nvc - Necessidades nominais energia útil de arrefecimento

OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico OE2013 - Orçamento de Estado para 2013

RCCTE - Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios Rph - Renovações de ar por hora

R/c – Rés-do-chão

SBTool - Sustainable Building Tool UE-União europeia

(14)

ÍNDICE DE FIGURAS

FIGURA 1-EDIFÍCIOS EM PORTUGAL SEGUNDO ÉPOCA DE CONSTRUÇÃO... 20

FIGURA 2-ESTADO DE CONSERVAÇÃO DOS EDIFÍCIOS EM PORTUGAL ... 20

FIGURA 3-ESTADO DE CONSERVAÇÃO DOS EDIFÍCIOS EM PORTUGAL SEGUNDO A ÉPOCA DE CONSTRUÇÃO ... 21

FIGURA 4-NECESSIDADES DE REPARAÇÃO DE EDIFÍCIOS EM PORTUGAL POR ÉPOCA DE CONSTRUÇÃO ... 21

FIGURA 5-NECESSIDADES DE REPARAÇÃO NAS COBERTURAS DO PARQUE HABITACIONAL PORTUGUÊS CONSTRUÍDO DEPOIS DE 1946 ... 22

FIGURA 6-NECESSIDADES DE REPARAÇÃO NAS ESTRUTURAS DO PARQUE HABITACIONAL PORTUGUÊS CONSTRUÍDO DEPOIS DE 1946 ... 22

FIGURA 7-NECESSIDADES DE REPARAÇÃO NAS PAREDES E CAIXILHARIAS EXTERIORES DO PARQUE HABITACIONAL PORTUGUÊS CONSTRUÍDO DEPOIS DE 1946 ... 23

FIGURA 8-COOPERATIVA DE HABITAÇÃO ECONÓMICA “CAPITÃES DE ABRIL”VIANA DO CASTELO ... 39

FIGURA 9-PRIMEIRA FASE DE CONSTRUÇÃO DA COOPERATIVA DE HABITAÇÃO ECONÓMICA “CAPITÃES DE ABRIL” VIANA DO CASTELO ... 40

FIGURA 10 - SEGUNDA FASE DE CONSTRUÇÃO DA COOPERATIVA DE HABITAÇÃO ECONÓMICA “CAPITÃES DE ABRIL”BLOCOS 6,7,8 E 9 ... 41

FIGURA 11-PLANTA DO ANDAR TIPO DO EDIFÍCIO TIPO 1BLOCO 1 ... 42

FIGURA 12-ELEMENTO ESTRUTURAL PILAR/VIGA ... 42

FIGURA 13-PAREDE DE FACHADA PARA REVESTIR ... 43

FIGURA 14-PAREDE DIVISÓRIA/ RESGUARDO DE VARANDA ... 44

FIGURA 15-PAREDE DIVISÓRIA DE COMPARTIMENTOS ... 44

FIGURA 16-PAREDE DIVISÓRIA DE FRAÇÕES ... 45

FIGURA 17-PAREDE DIVISÓRIA DE FRAÇÕES COM ESCADAS/CIRCULAÇÃO COMUM ... 46

FIGURA 18-PAREDE MEEIRA ... 46

FIGURA 19-VISTA 3DCYPETERM BLOCO 1,2,3,4 E 5 ... 47

FIGURA 20-LAJE ENTRE PISO ... 47

FIGURA 21-LAJE DE FUNDAÇÃO ... 48

FIGURA 22-LAJE DE COBERTURA PLANA ACESSÍVEL ... 48

(15)

FIGURA 24-VISTA 3DCYPETERM BLOCO 6,7 E 9 ... 49

FIGURA 25-FACHADA BLOCO 13 ... 50

FIGURA 26-LAJE ENTRE PISOS EVIDENCIANDO O REVESTIMENTO DE PAVIMENTO, SOALHO DE TABUAS DE MADEIRA MACIÇA. ... 51

FIGURA 27-NECESSIDADE DE AQUECIMENTO NOS BLOCOS 1,2,3,4 E 5 ... 54

FIGURA 28-PERDAS TÉRMICAS MÉDIAS NOS PISOS INTERMÉDIOS DOS BLOCOS 1,2,3,4 E 5 ... 55

FIGURA 29-PERDAS TÉRMICAS MÉDIAS NO RÉS-DO-CHÃO DOS BLOCOS 1,2,3,4 E 5 ... 56

FIGURA 30-PERDAS TÉRMICAS MÉDIAS NO ÚLTIMO PISO DOS BLOCOS 1,2,3,4 E 5 ... 56

FIGURA 31-NECESSIDADES DE ARREFECIMENTO NOS BLOCOS 1,2,3,4 E 5 ... 57

FIGURA 32-GANHOS MÉDIOS NA ESTAÇÃO DE ARREFECIMENTO NO RÉS-DO-CHÃO DO BLOCO 1 ... 57

FIGURA 33-GANHOS MÉDIOS NA ESTAÇÃO DE ARREFECIMENTO NOS PISOS INTERMÉDIOS DO BLOCO 1 ... 58

FIGURA 34-GANHOS MÉDIOS NA ESTAÇÃO DE ARREFECIMENTO NO ÚLTIMO PISO DO BLOCO 1 ... 58

FIGURA 35-NECESSIDADE DE ENERGIA PARA PREPARAÇÃO DE AQS NOS BLOCOS 1,2,3,4 E 5. ... 59

FIGURA 36-NECESSIDADES GLOBAIS DE ENERGIA PRIMÁRIA BLOCOS 1,2,3,4 E 5 ... 60

FIGURA 37 - FACHADA PARA REVESTIR COM ARGAMASSA E REBOCO TRADICIONAL, DE ALVENARIA, COM REVESTIMENTO INTERIOR AUTOPORTANTE ... 62

FIGURA 38 - FACHADA PARA REVESTIR COM ARGAMASSA E REBOCO TRADICIONAL, DE ALVENARIA, COM REVESTIMENTO INTERIOR DIRETO ... 63

FIGURA 39-FACHADA VENTILADA ... 64

FIGURA 40-FACHADA DE DOIS PANOS COM ISOLAMENTO PELO EXTERIOR, SISTEMA ETICS ... 65

FIGURA 41 - COMPARAÇÃO DAS NECESSIDADES DE AQUECIMENTO ENTRE SOLUÇÃO BASE E SOLUÇÃO DE REABILITAÇÃO DAS FACHADAS ... 67

FIGURA 42 - COMPARAÇÃO DAS NECESSIDADES DE ARREFECIMENTO ENTRE SOLUÇÃO BASE E SOLUÇÃO DE REABILITAÇÃO DAS FACHADAS ... 68

FIGURA 43 - COMPARAÇÃO DAS NECESSIDADES GLOBAIS DE ENERGIA ENTRE SOLUÇÃO BASE E SOLUÇÃO DE REABILITAÇÃO DAS FACHADAS ... 68

FIGURA 44-SOLUÇÃO DE REABILITAÇÃO DO REVESTIMENTO DE TETO ... 70

FIGURA 45 - COMPARAÇÃO DAS NECESSIDADES DE AQUECIMENTO ENTRE SOLUÇÃO BASE E SOLUÇÃO DE REABILITAÇÃO DO REVESTIMENTO DE TETO ... 71

FIGURA 46 - COMPARAÇÃO DAS NECESSIDADES DE ARREFECIMENTO ENTRE SOLUÇÃO BASE E SOLUÇÃO DE REABILITAÇÃO DO REVESTIMENTO DE TETO ... 72

(16)

FIGURA 47 - COMPARAÇÃO DAS NECESSIDADES GLOBAIS DE ENERGIA ENTRE SOLUÇÃO BASE E SOLUÇÃO DE

REABILITAÇÃO DO REVESTIMENTO DE TETO ... 72

FIGURA 48-SOLUÇÃO DE REABILITAÇÃO DA COBERTURA EXTERIOR ... 74

FIGURA 49-SOLUÇÃO DE REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO SOBRE ESPAÇO NÃO ÚTIL ... 75

FIGURA 50 - COMPARAÇÃO DAS NECESSIDADES DE AQUECIMENTO ENTRE SOLUÇÃO BASE E SOLUÇÃO DE

REABILITAÇÃO DAS LAJES ... 75

FIGURA 51 - COMPARAÇÃO DAS NECESSIDADES DE ARREFECIMENTO ENTRE SOLUÇÃO BASE E SOLUÇÃO DE

REABILITAÇÃO DAS LAJES ... 76

FIGURA 52 - COMPARAÇÃO DAS NECESSIDADES DE AQUECIMENTO ENTRE SOLUÇÃO BASE E SOLUÇÃO DE

REABILITAÇÃO DAS LAJES ... 77

FIGURA 53-VIDRO DUPLO COM CAIXILHARIA EM PVC ... 79

FIGURA 54 - COMPARAÇÃO DAS NECESSIDADES DE AQUECIMENTO ENTRE SOLUÇÃO BASE E SOLUÇÃO DE

REABILITAÇÃO DOS VÃOS ENVIDRAÇADOS ... 80

FIGURA 55 - COMPARAÇÃO DAS NECESSIDADES DE ARREFECIMENTO ENTRE SOLUÇÃO BASE E SOLUÇÃO DE

REABILITAÇÃO DOS VÃOS ENVIDRAÇADOS ... 81

FIGURA 56 - COMPARAÇÃO DAS NECESSIDADES GLOBAIS DE ENERGIA ENTRE SOLUÇÃO BASE E SOLUÇÃO DE

REABILITAÇÃO DOS VÃOS ENVIDRAÇADOS ... 81

FIGURA 57 - COMPARAÇÃO DAS NECESSIDADES DE AQUECIMENTO ENTRE SOLUÇÃO BASE E SOLUÇÃO DE

REABILITAÇÃO DA VENTILAÇÃO NATURAL ... 84

FIGURA 58 - COMPARAÇÃO DAS NECESSIDADES DE ARREFECIMENTO ENTRE SOLUÇÃO BASE E SOLUÇÃO DE

REABILITAÇÃO DA VENTILAÇÃO NATURAL ... 84

FIGURA 59 - COMPARAÇÃO DAS NECESSIDADES GLOBAIS DE ENERGIA ENTRE SOLUÇÃO BASE E SOLUÇÃO DE

REABILITAÇÃO DA VENTILAÇÃO NATURAL ... 85

FIGURA 60 - COMPARAÇÃO DAS NECESSIDADES DE AQUECIMENTO ENTRE SOLUÇÃO BASE E A PROPOSTA DE

REABILITAÇÃO TOTAL DA ENVOLVENTE ... 86

FIGURA 61 - COMPARAÇÃO DAS NECESSIDADES DE ARREFECIMENTO ENTRE SOLUÇÃO BASE E A PROPOSTA DE

REABILITAÇÃO TOTAL DA ENVOLVENTE ... 87

FIGURA 62-COMPARAÇÃO DAS NECESSIDADES GLOBAIS DE ENERGIA ENTRE SOLUÇÃO BASE E A PROPOSTA DE

REABILITAÇÃO TOTAL DA ENVOLVENTE ... 87

FIGURA 63- COMPARAÇÃO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PARA AQS ENTRE SOLUÇÃO BASE E SOLUÇÃO DE

REABILITAÇÃO DO SISTEMA DE AQUECIMENTO E AQS ... 90

FIGURA 64 - COMPARAÇÃO DAS NECESSIDADES GLOBAIS DE ENERGIA ENTRE SOLUÇÃO BASE E SOLUÇÃO DE

REABILITAÇÃO DO SISTEMA DE AQUECIMENTO E AQS ... 91

(17)

FIGURA 66 -COMPARAÇÃO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PARA AQS ENTRE SOLUÇÃO BASE E SOLUÇÃO DE

REABILITAÇÃO DO SISTEMA DE AQUECIMENTO E SISTEMA AQS CONEXO A SISTEMA SOLAR TÉRMICO ... 94

FIGURA 67 - COMPARAÇÃO DAS NECESSIDADES GLOBAIS DE ENERGIA ENTRE SOLUÇÃO BASE E SOLUÇÃO DE REABILITAÇÃO DO SISTEMA DE AQUECIMENTO E SISTEMA AQS CONEXO A SISTEMA SOLAR TÉRMICO ... 95

FIGURA 68-COMPARAÇÃO DAS NECESSIDADES GLOBAIS DE ENERGIA –REABILITAÇÃO TOTAL ... 97

FIGURA 69–HIERARQUIZAÇÃO DAS PROPOSTAS DE REABILITAÇÃO DAS FRAÇÕES DE RÉS-DO-CHÃO ... 98

FIGURA 70–HIERARQUIZAÇÃO DAS PROPOSTAS DE REABILITAÇÃO DAS FRAÇÕES DE PISOS INTERMÉDIOS ... 99

FIGURA 71–HIERARQUIZAÇÃO DAS PROPOSTAS DE REABILITAÇÃO DAS FRAÇÕES DE ÚLTIMO PISO ... 100

FIGURA 72-FONTES DE PRODUÇÃO DE ELETRICIDADE (EDP SERVIÇO UNIVERSAL,2013) ... 103

FIGURA 73-PLANTA DE IMPLANTAÇÃO DA C.H.E.“CAPITÃES DE ABRIL”-VIANA DO CASTELO... 104

FIGURA 74-DESEMPENHO DOS PARÂMETROS DA SOLUÇÃO BASE-MÉDIA DOS EDIFÍCIOS ... 116

(18)

ÍNDICE DE TABELAS

TABELA 1-PROJEÇÕES DO BANCO DE PORTUGAL 2011-2014-TAXA DE VARIAÇÃO EM PERCENTAGEM ... 17

TABELA 2-CLASSES ENERGÉTICAS ... 35

TABELA 3-CONVERSÃO DO VALOR NORMALIZADO NUMA ESCALA QUALITATIVA DE SUSTENTABILIDADE ... 36

TABELA 4-COMPARAÇÃO DAS NECESSIDADES MÉDIAS NOMINAIS DE ENERGIA ÚTIL DE AQUECIMENTO, PARA OS DIFERENTES PISOS ... 54

TABELA 5-COMPARAÇÃO DAS NECESSIDADES MÉDIAS GLOBAIS DE ENERGIA PRIMÁRIA ... 60

TABELA 6-COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA LINEAR, Ψ, PARA ISOLAMENTO PELO INTERIOR E ISOLAMENTO PELO EXTERIOR ... 66

TABELA 7-RESUMO DA PERCENTAGEM DE MELHORIA –FACHADA VENTILADA ... 69

TABELA 8-CLASSE ENERGÉTICA DAS FRAÇÕES, DO BLOCO 6-REABILITAÇÃO DAS FACHADAS ... 69

TABELA 9-RESUMO DA PERCENTAGEM DE MELHORIA –REVESTIMENTO DE TETO ... 73

TABELA 10-CLASSE ENERGÉTICA DAS FRAÇÕES, DO BLOCO 6-REABILITAÇÃO DO REVESTIMENTO DE TETO ... 73

TABELA 11-RESUMO DA PERCENTAGEM DE MELHORIA –INTERVENÇÃO NAS LAJES ... 77

TABELA 12-CLASSE ENERGÉTICA DAS FRAÇÕES, DO BLOCO 6-REABILITAÇÃO DAS LAJES... 78

TABELA 13-RESUMO DA PERCENTAGEM DE MELHORIA -REABILITAÇÃO DOS VÃO ENVIDRAÇADOS... 82

TABELA 14-CLASSE ENERGÉTICA DAS FRAÇÕES, DO BLOCO 6-REABILITAÇÃO DOS VÃOS ENVIDRAÇADOS ... 82

TABELA 15-RESUMO DA PERCENTAGEM DE MELHORIA –VENTILAÇÃO NATURAL... 85

TABELA 16-CLASSE ENERGÉTICA DAS FRAÇÕES, DO BLOCO 6-REABILITAÇÃO DA VENTILAÇÃO NATURAL ... 86

TABELA 17-RESUMO DA PERCENTAGEM DE MELHORIA -REABILITAÇÃO TOTAL DA ENVOLVENTE ... 88

TABELA 18-CLASSE ENERGÉTICA DAS FRAÇÕES, DO BLOCO 6-REABILITAÇÃO TOTAL DA ENVOLVENTE ... 88

TABELA 19-RESUMO DA PERCENTAGEM DE MELHORIA –SISTEMA DE AQUECIMENTO E PREPARAÇÃO DE AQS ... 92

TABELA 20-CLASSE ENERGÉTICA DAS FRAÇÕES, DO BLOCO 6-REABILITAÇÃO DO SISTEMA DE AQUECIMENTO E AQS ... 92

TABELA 21-RESUMO DA PERCENTAGEM DE MELHORIA –SISTEMA DE AQUECIMENTO E SISTEMA AQS CONEXO A SISTEMA SOLAR TÉRMICO DO TIPO “TERMOSSIFÃO” ... 95

TABELA 22-CLASSE ENERGÉTICA DAS FRAÇÕES, DO BLOCO 6-SISTEMA DE AQUECIMENTO E SISTEMA DE AQS CONEXO A SISTEMA SOLAR DO TIPO “TERMOSSIFÃO” ... 96

(19)

TABELA 24-CLASSE ENERGÉTICA DAS FRAÇÕES, DO BLOCO 6-REABILITAÇÃO TOTAL ... 97

TABELA 25-INFLUÊNCIA DA ORIENTAÇÃO NAS NTC. ... 101

TABELA 26-POUPANÇA ANUAL DE ENERGIA NA C.H.E.”CAPITÃES DE ABRIL”–VIANA DO CASTELO ... 102

TABELA 27-CATEGORIAS, INDICADORES E PARÂMETROS DA DIMENSÃO AMBIENTAL DO SBTOOLPT-H ... 108

TABELA 28-CATEGORIAS, INDICADORES E PARÂMETROS DA DIMENSÃO SOCIAL DO SBTOOLPT-H ... 112

TABELA 29-CATEGORIAS, INDICADORES E PARÂMETROS DA DIMENSÃO ECONÓMICA DO SBTOOLPT-H ... 113

TABELA 30 - BENCHMARKS DOS PARÂMETROS SUSTENTÁVEIS DO EDIFÍCIO TIPO 1 BLOCO 1- SOLUÇÃO BASE VERSUS PROPOSTA DE REABILITAÇÃO TOTAL ... 114

TABELA 31-NOTA GLOBAL DE SUSTENTABILIDADE -SOLUÇÃO BASE ... 117

TABELA 32-NOTA GLOBAL DE SUSTENTABILIDADE –PROPOSTA DE REABILITAÇÃO TOTAL ... 118

(20)

ÍNDICE DE ANEXOS

Anexo I- Desempenho energético dos Edifícios

ANEXO I-TABELA 1-DESEMPENHO ENERGÉTICO DOS EDIFÍCIOS,TIPO 1 ... 127

ANEXO I-TABELA 2-DESEMPENHO ENERGÉTICO DOS EDIFÍCIOS TIPO 2 ... 129

ANEXO I-TABELA 3-DESEMPENHO ENERGÉTICO DOS EDIFÍCIOS TIPO 3 ... 133

ANEXO I-TABELA 4-DESEMPENHO ENERGÉTICO DOS EDIFÍCIOS TIPO 4 ... 134

ANEXO I-TABELA 5-DESEMPENHO ENERGÉTICO EDIFÍCIO TIPO 5,BLOCO 27(TORRE) ... 135

Anexo II – Propostas de reabilitação ANEXO II-TABELA 1-DESEMPENHO ENERGÉTICO DO EDIFÍCIO TIPO 2,BLOCO 6–FACHADA VENTILADA ... 137

ANEXO II - TABELA 2- DESEMPENHO ENERGÉTICO DO EDIFÍCIO TIPO 2, BLOCO 6 - REABILITAÇÃO DO REVESTIMENTO DO TETO ... 138

ANEXO II-TABELA 3-DESEMPENHO ENERGÉTICO DO EDIFÍCIO TIPO 2,BLOCO 6–REABILITAÇÃO DAS LAJES .. 138

ANEXO II - TABELA 4- DESEMPENHO ENERGÉTICO DO EDIFÍCIO TIPO 2, BLOCO 6 - REABILITAÇÃO VÃOS ENVIDRAÇADOS ... 139

ANEXO II-TABELA 5-DESEMPENHO ENERGÉTICO DO EDIFÍCIO TIPO 2,BLOCO 6-REABILITAÇÃO DA VENTILAÇÃO NATURAL ... 139

ANEXO II-TABELA 6-DESEMPENHO ENERGÉTICO DO EDIFÍCIO TIPO 2,BLOCO 6-REABILITAÇÃO DO SISTEMA DE AQUECIMENTO E PREPARAÇÃO DE AQS ... 139

ANEXO II-TABELA 7-DESEMPENHO ENERGÉTICO DO EDIFÍCIO TIPO 2,BLOCO 6–SISTEMA DE AQUECIMENTO E SISTEMA DE AQS CONEXO AO SISTEMA SOLAR TIPO “TERMOSSIFÃO” ... 140

ANEXO II-TABELA 8-DESEMPENHO ENERGÉTICO DO EDIFÍCIO TIPO 2,BLOCO 6-REABILITAÇÃO TOTAL ... 140

Anexo III – Reabilitação total ANEXO III-TABELA 1-DESEMPENHO ENERGÉTICO DO EDIFÍCIOS TIPO 1-REABILITAÇÃO TOTAL ... 141

ANEXO III-TABELA 2-DESEMPENHO ENERGÉTICO DO EDIFÍCIOS TIPO 2-REABILITAÇÃO TOTAL ... 143

ANEXO III-TABELA 3-DESEMPENHO ENERGÉTICO DOS EDIFÍCIO TIPO 3-REABILITAÇÃO TOTAL ... 147

ANEXO III-TABELA 4-DESEMPENHO ENERGÉTICO DOS EDIFÍCIO TIPO 4-REABILITAÇÃO TOTAL ... 148

ANEXO III-TABELA 5-DESEMPENHO ENERGÉTICO DOS EDIFÍCIO TIPO 5-REABILITAÇÃO TOTAL ... 149

(21)

ANEXO III-TABELA 7–POUPANÇA ANUAL DE ENERGIA –EDIFÍCIO TIPO 2 ... 153

ANEXO III-TABELA 8–POUPANÇA ANUAL DE ENERGIA –EDIFÍCIO TIPO 3 ... 157

ANEXO III-TABELA 9–POUPANÇA ANUAL DE ENERGIA –EDIFÍCIO TIPO 4 ... 158

ANEXO III-TABELA 10POUPANÇA ANUAL DE ENERGIA –EDIFÍCIO TIPO 5 ... 159

Anexo IV - Avaliação SBtoolPT – H ANEXO IV-TABELA 1-PARÂMETRO P2 NA SOLUÇÃO BASE E NA PROPOSTA REABILITAÇÃO ... 161

ANEXO IV-TABELA 2-PARÂMETRO P3 NA SOLUÇÃO BASE E NA PROPOSTA DE REABILITAÇÃO ... 162

ANEXO IV-TABELA 3-PARÂMETRO P4 NA SOLUÇÃO BASE E NA PROPOSTA DE REABILITAÇÃO ... 163

ANEXO IV-TABELA 4-PARÂMETRO P5 NA SOLUÇÃO BASE ... 164

ANEXO IV-TABELA 5-PARÂMETRO P5 NA PROPOSTA DE REABILITAÇÃO ... 165

ANEXO IV-TABELA 6-PARÂMETRO P6 NA SOLUÇÃO BASE E NA PROPOSTA DE REABILITAÇÃO ... 166

ANEXO IV-TABELA 7-PARÂMETRO P7 NA SOLUÇÃO BASE ... 167

ANEXO IV-TABELA 8-PARÂMETRO P7 NA PROPOSTA DE REABILITAÇÃO ... 168

ANEXO IV-TABELA 9-PARÂMETRO P8 NA SOLUÇÃO BASE ... 169

ANEXO IV-TABELA 10-PARÂMETRO P8 NA PROPOSTA DE REABILITAÇÃO ... 170

ANEXO IV-TABELA 11-PARÂMETRO P14 NA SOLUÇÃO BASE E NA PROPOSTA DE REABILITAÇÃO ... 171

ANEXO IV-TABELA 12-PARÂMETRO P15 NA SOLUÇÃO BASE E NA PROPOSTA DE REABILITAÇÃO ... 172

ANEXO IV-TABELA 13-PARÂMETRO P16 NA SOLUÇÃO BASE ... 173

ANEXO IV-TABELA 14–PARÂMETRO P9 NA SOLUÇÃO BASE E NA PROPOSTA DE REABILITAÇÃO ... 174

ANEXO IV-TABELA 15PARÂMETRO P21 NA SOLUÇÃO BASE E NA PROPOSTA DE REABILITAÇÃO ... 175

ANEXO IV-TABELA 16-PARÂMETRO P22 E P23 NA SOLUÇÃO BASE E NA PROPOSTA DE REABILITAÇÃO ... 176

ANEXO IV-TABELA 17-CUSTOS DE UTILIZAÇÃO DA MELHOR PRÁTICA DO PARÂMETRO P25 ... 177

ANEXO IV-TABELA 18-CUSTOS DE UTILIZAÇÃO CORRESPONDESTES À PRÁTICA CONVENCIONAL DO PARÂMETRO P25 ... 178

ANEXO IV-TABELA 19-PARÂMETRO P25 NA SOLUÇÃO BASE ... 179

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1. INTRODUÇÃO

1.1. Âmbito

A reabilitação sustentável de edifícios visa estabelecer condições de habitabilidade aceitáveis, de edifícios previamente utilizados, no qual os materiais constituintes da construção deixaram de cumprir as suas exigências, voltando a estabelecer boas condições de conforto, comodidade dos utilizadores, assim como segurança e durabilidade do edifício, cumprindo as exigências da sustentabilidade.

O conforto dos utilizadores está relacionado com a qualidade do ar interior, o ambiente interior, temperatura ótimas de utilização, a luminosidade, níveis de som aéreo exterior aceitáveis, abastecimento de água potável, temperatura de água quente sanitária dentro dos padrões, tratamento de águas pluviais e residuais se for o caso, fornecimento de energia, depósito de resíduos, telecomunicações e segurança.

A nível estrutural a reabilitação tem que ser executada tendo em consideração a durabilidade das estruturas e a segurança dos utilizadores, cumprindo os estados limites de utilização. A substituição dos materiais da envolvente interior e exterior implica que sejam cumpridos os requisitos do coeficiente de transmissão térmico para as paredes, limitando as perdas térmicas e as condensações interiores, e o fator solar para os envidraçados, evitando sobreaquecimento na estação de arrefecimento, sendo impostos pelo Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE), estabelecido pelo Decreto-Lei 80/2006, de 4 de Abril. Este regulamento impõe limites aos consumos energéticos para climatização e produção de águas quentes, num claro incentivo à utilização de sistemas eficientes e de fontes energéticas com menor impacte em termos de energia primária. Esta legislação impõe a instalação de painéis solares térmicos e valoriza a utilização de outras fontes de energia renovável.

A sustentabilidade de um material, sistema ou produto está orientada em três dimensões (Bragança & Mateus, Avaliação Do Ciclo De Vida Dos Edifícios- Impacte Ambiental De Soluções Construtiva, 2011), nomeadamente a ambiental, social e económica, aplicadas no processo de conceção e utilização.

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As primeiras metodologias de avaliação desenvolvidas nos Estados Unidos em 1998, apenas incidiam no impacte ambiental, deixando por terra as dimensões sociais e económicas. Têm surgido novos sistemas de apoio à certificação da sustentabilidade de edifícios, onde são avaliadas além da dimensão ambiental as dimensões social e económica. Como a sustentabilidade esta ligada ao ambiente, o objetivo passa pela criação de um sistema de avaliação global que envolvesse as três dimensões e fosse aplicado em todo o mundo, mas ainda não existe nenhuma abordagem que seja aceite a nível mundial. Tal facto ainda não é possível devido a limitações existentes na avaliação dos edifícios, nomeadamente a complexidade dos edifícios, multidisciplinaridade do ciclo de vida dos edifícios, a elevada quantidade de materiais, o baixo nível de industrialização, a fase de utilização mais longa e com maiores impactes, diferenças politicas, tecnológicas, culturais e socioeconómicas existentes entre países.

No desenvolvimento do projeto de investigação será utilizado como metodologia e ferramenta

de avaliação da sustentabilidade da habitação, o SBToolPT-H (Sustainable Building Tool). O

SBTool é um sistema voluntário de avaliação e reconhecimento da sustentabilidade de vários edifícios, que foi desenvolvido pela associação sem fins lucrativos iiSBE (International Initiative for a Sustainable Built Environment) (iiSBE, 2012).

O SBTool é uma ferramenta de apoio aos projetistas nas tomadas de decisão. Estudado o edifício para diferentes localizações, orientações e materiais, chega-se a valores de sustentabilidade diferentes. O projetista tem que decidir tendo em conta os resultados e as análises feitas através de introdução dos valores no SBTool, qual a “equação” que se ajusta melhor à sustentabilidade.

O sector dos edifícios representa 40% do consumo de energia total da União Europeia (UE). A diretiva 2010/31/UE do Parlamento Europeu e do conselho (Diretiva 2010/31/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, 2010), de 19 de Maio de 2010, relativa ao desempenho energético dos edifícios visa promover ao melhor desempenho energético dos edifícios, debruçando-se especialmente nas características térmicas do edifício, na eficiência dos sistemas de aquecimento e fornecimento de água quente, nas instalações de ar condicionado, na instalação fixa de iluminação, nas condições e locais de exposição solar, na iluminação natural, na possível produção de eletricidade, promovendo de certo modo que os edifícios apresentem necessidades quase nulas de energia.

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A título de exemplo Portugal é um país com escassos recursos fósseis, nomeadamente, petróleo, o carvão e o gás, conduzindo a uma elevada dependência energética do exterior (76,7% em 2010) (DGEG, 2013).

Importa assim aumentar a contribuição das energias renováveis, nomeadamente a energia proveniente das fontes hídrica, eólica, solar, geotérmica, biomassa (sólida, líquida e gasosa). É de referir que a diretiva 2010/31/UE do parlamento Europeu e do Conselho de 19 de Maio de 2010 (Diretiva 2010/31/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, 2010), impõe que o mais tardar em 31 de Dezembro de 2020, todos os edifícios novos sejam edifícios com necessidades quase nulas de energia e após 31 de Dezembro de 2018, os edifícios novos ocupados e detidos por autoridades públicas sejam edifícios com necessidades quase nulas de energia. Os Estados-Membros devem desenvolver políticas e tomar medidas, como, por exemplo, o estabelecimento de objetivos, para incentivar a transformação de todos os edifícios remodelados em edifícios com necessidades quase nulas de energia de energia.

1.2. Objetivo

O presente estudo tem como principal objetivo desenvolver uma metodologia de análise, para otimizar as intervenções de reabilitação de edifícios recentes, com o propósito de tentar alcançar a meta de edifícios com necessidades quase nulas de energia, com o fim último de melhorar o desempenho global, do nível de sustentabilidade do edifício.

Pretende-se assim desenvolver uma metodologia que permita fazer um diagnóstico do estado dos edifícios recentes, hierarquizando as possibilidades de intervenção com contribuição para a melhoria do desempenho energético do edifício e ao mesmo tempo possibilitar o aumento do nível de sustentabilidade.

O estudo de vários edifícios permitirá verificar quais os aspetos prioritários de intervenção, quais os elementos dos edifícios cuja investigação se mostra ainda incidente e quais as intervenções prioritárias com custos residuais para a melhoria do parque habitacional recente, construído após 1951, em, termos de desempenho energético e de sustentabilidade.

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2. ESTADO DA ARTE

2.1. Enquadramento

O sector dos edifícios apresenta um consumo de energia que corresponde a 40% do consumo total da União Europeia. Sendo um sector em expansão é de prever um aumento do consumo de energia. Este efeito pode ser colmatado pela introdução de energias renováveis, reduzindo assim a dependência energética e as emissões de gases com efeito de estufa, podendo ser cumprido o Protocolo de Quioto pela União Europeia, sobre as alterações climáticas, estabelecendo o compromisso a longo prazo de manter a subida de temperatura global abaixo

dos 2 oC, e consequente redução das emissões globais de gases com efeito de estufa em pelo

menos 20% em relação aos níveis de 1990 até 2020.

A diretiva 2010/31/UE do parlamento Europeu e do Conselho de 19 de Maio de 2010 relativa ao desempenho energético dos edifícios, veio alterar a diretiva 2002/91/CE do parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Dezembro de 2002, relativa ao desempenho energético dos edifícios. O Conselho Europeu de Março de 2007 sublinhou a necessidade de aumentar a eficiência energética da União Europeia, com o objetivo de atingir a meta da redução de 20% do consumo de energia até 2020, apelando para uma aplicação rápida e completa das prioridades estabelecidas na Comunicação da Comissão intitulada “Plano de Ação para a Eficiência Energética: Caracterizar o Potencial”. A redução de 20% do consumo de energia passa a ter caracter vinculativo na sua Resolução de 3 de Fevereiro de 2009, relativa à segunda análise da estratégia da política energética.

São fixados objetivos vinculativos para a redução das emissões de C02 (Decisão

nº406/2009/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Abril de 2009). A Diretiva 2009/28/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Abril de 2009, relativa à promoção da utilização de energias renováveis, estabelece o objetivo vinculativo, para a utilização equivalente de 20% do consumo da energia total da União Europeia, através de fontes renováveis, até 2020.

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O objetivo da diretiva passa por promover a melhoria do desempenho energético dos edifícios da União Europeia, tendo em conta as condições climáticas externas e as condições locais, bem como exigências em matéria de clima interior e de rentabilidade.

A Diretiva 2010/31/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, 2010 estabelece requisitos no que refere ao quadro geral comum para uma metodologia de cálculo de desempenho energético integrado dos edifícios e das frações autónomas, à aplicação de requisitos mínimos para o desempenho energético dos edifícios (novos e das frações autónomas novas, edifícios existentes, componentes de edifícios sujeitos a grandes renovações, elementos construtivos da envolvente dos edifícios com impacto significativo no desempenho energético da envolvente quando forem renovados ou substituídos e sistemas técnicos dos edifícios quando for instalado um novo sistema ou quando o sistema existente for substituído ou melhorado), aos planos nacionais para aumentar o número de edifícios com necessidades quase nulas de energia, à certificação energética dos edifícios ou frações autónomas, à inspeção regular das instalações de aquecimento e de ar condicionado e aos sistemas de controlo independentes certificados de desempenho energético.

Os Estados-Membros deverão elaborar planos nacionais para aumentar o número de "edifícios com consumo de energia quase nulo", cujas necessidades energéticas deverão ser significativamente supridas pela energia proveniente de fontes renováveis

O tema a desenvolver, “Reabilitação de edifícios recentes para atingir edifícios com necessidades quase nulas de energia- Contribuição para edifícios sustentáveis”, está dividido em três “temas chave”, nomeadamente a reabilitação de edifícios recentes, a eficiência energética e a construção sustentável.

No que se refere à temática de reabilitação de edifícios, na Universidade Nova de Lisboa foi elaborada uma tese (Fernandes, 2012), com o intuito de estudar a realidade da reabilitação em Portugal, analisando as motivações por trás da aplicação das soluções, a pertinência da sua aplicação e as oportunidades perdidas. Para esse estudo foram visitadas 27 obras de reabilitação e de manutenção de edifícios, listadas as anomalias existentes e as soluções que visavam a melhoria do comportamento térmico-energético, bem como a motivação para a sua aplicação.

As medidas de reabilitação que não envolvem alteração do espaço e/ou reforço estrutural estão essencialmente relacionadas com a redução da permeabilidade ao ar de vãos exteriores, isolamento térmico em paredes (pelo exterior) e em coberturas inclinadas. Um dos aspetos

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importantes que não são considerados nas reabilitações é falta, ou perda, de ventilação em edifícios de habitação, essencialmente por desconhecimento, por parte dos donos de obra, da sua necessidade. Denota-se que a aplicação de materiais não compatíveis influenciam deveras a durabilidade dos edifícios.

Na Universidade do Porto Faculdade de engenharia (FEUP) foi desenvolvida uma Metodologia de simulação com vista à reabilitação energeticamente eficiente (FREITAS, 2009), com o uso e a integração das mais recentes ferramentas de simulação com ferramentas “Web-Based”. O estudo apresenta o desenvolvimento de uma metodologia de reabilitação integrada, desde a fase de projeto até à fase de execução da reabilitação, baseada na integração de diversas ferramentas, permitindo a avaliação do desempenho energético do edifício e a avaliação da viabilidade económica de cada intervenção proposta.

A metodologia é composta por três passos: 1º - Modelo robusto do edifício — utilização do Google Earth® para obtenção da topografia e implementação desta no Google SketchUp®, podendo ser utilizadas fotografias do edifício para a criação do modelo; 2º - Performance Energética — utilização do “add-on” do EnergyPlus no Google SketchUp® ou exportação do modelo CAD e utilização de outra ferramenta de simulação dinâmica; 3º - Viabilidade Económica — aplicação da ferramenta “Retrofit Advisor” para verificação da viabilidade das possíveis opções de reabilitação.

A solução de tipo fachada ventilada - resultou num elevado aumento da eficiência energética da habitação em análise e, comparando as opções de reparar ou reconstruir, a opção reabilitar com o sistema apresentado mostrou-se a mais vantajosa.

Na temática de reabilitação energética, na Universidade do Minho foi elaborada uma proposta de intervenção energética de edifícios de habitação (Jardim, 2009), em que consiste no estudo da reabilitação energética de edifícios existentes pela redução do consumo energético, através de medidas de reforço térmico na envolvente.

A proposta demonstra que existem vantagens objetivas que podem tornar a decisão bastante favorável, sendo a principal a recuperação do investimento inicial num período de tempo relativamente curto, considerando o tempo de vida útil dos edifícios. O estudo foi elaborado para dois casos de estudo representativos da construção corrente, para habitação, praticada em Portugal nas últimas décadas.

A metodologia desenvolvida atende aos trabalhos de caracterização do desempenho energético do existente e o diagnóstico preciso das deficiências apresentadas, propondo

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soluções de reabilitação térmica e energética, percebendo se as mesmas reduzem o consumo de energia ao ponto de se tornarem económica e ambientalmente sustentáveis. Para a proposta foi adotada a metodologia simplificada usada no atual RCCTE.

A reabilitação energética de um edifício existente deve ser realizada caso a caso, através de um levantamento rigoroso dos consumos energéticos, considerando o sistema construtivo, a forma e a distribuição dos diversos tipos de utilização, interferem no desempenho térmico do edifício.

A nível de eficiência energética na iluminação no Instituto Politécnico de Bragança foi elaborado um projeto que tem como principal objetivo o desenvolvimento de um sistema de gestão energética de baixo custo (Louçano, 2009), projetado de modo a facilitar a promoção de uma maior eficiência no consumo de energia no segmento residencial. O sistema interagirá de um modo não intrusivo com os utilizadores, recolhendo informação útil para os orientar e auxiliar no esforço de redução de consumo e do valor da fatura energética, assegurando condições de conforto e bem-estar na habitação.

A infraestrutura tecnológica que possibilita a monitorização ambiental e o controlo energético tem por base uma rede digital distribuída, com diversos nós sensoriais inteligentes, e uma aplicação de controlo e gestão da informação, atualmente em fase de desenvolvimento.

Pela comparação das soluções estudadas, a adoção de sistemas automáticos de regulação de intensidade luminosa em complemento à iluminação natural conduz a reduções significativas dos custos associados à energia consumida em iluminação de edifícios. Por sua vez, a redução do consumo traduz-se numa redução significativa de emissões de CO2, graças ao contributo

da iluminação natural. Assim, na fase de conceção de edifícios, os arquitetos deverão privilegiar a entrada de luz natural através da presença de grandes aberturas laterais orientadas a sul. A iluminação natural deve também ser considerada na elaboração do projeto luminotécnico de novos edifícios e no caso da reforma de sistemas de iluminação dos edifícios existentes.

Um dos aspetos a ter em conta para a diminuição da utilização de energia fóssil, passa pela substituição dessa, por energia não poluente e inesgotável, denominado por energia renovável. Com a entrada em vigor do RCCTE (Diário da República, 2006) o recurso a sistemas de coletores solares térmicos para aquecimento de água sanitária nos edifícios abrangidos pelo RCCTE é obrigatório sempre que haja uma exposição solar adequada, na base de 1 m2 de coletor por ocupante.

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Na aplicação em habitações as energias suscitáveis de ser utilizadas/produzidas passam pela energia obtida pelo sol, pelo uso de biomassa e energia eólicas, as restantes fontes de energia renovável, só são possíveis a grande escala, como é exemplo a energia das ondas e energia geotérmica.

O Sol fornece anualmente, para a atmosfera terrestre, uma quantidade enorme de energia (avaliada em 1,5 x 1018 kWh), correspondente a cerca de 10.000 vezes o consumo mundial de energia verificado nesse mesmo período. No entanto, esta fonte é considerada demasiado dispersa, com as vantagens e os inconvenientes daí decorrentes.

Em Portugal (DGEG, 2013), o potencial disponível é bastante considerável, sendo um dos países da Europa com melhores condições para aproveitamento deste recurso, dispondo de um número médio anual de horas de Sol, variável entre 2200 e 3000, no continente, e entre 1700 e 2200, respetivamente, nos arquipélagos dos Açores e da Madeira. Na Alemanha, por exemplo, este indicador varia entre 1200 e 1700 horas.

A energia solar pode ser utilizada diretamente para aquecer e iluminar edifícios, aquecer água de piscinas, sobretudo em equipamentos sociais, para fornecimento de água quente sanitária nos sectores doméstico, serviços, indústria e agropecuária.

A energia solar também possibilita a produção de elevadas temperaturas para produção de vapor de processo ou geração de eletricidade, através de tecnologias de concentração da radiação. Através do efeito fotovoltaico converte-se a radiação solar em energia elétrica. O aquecimento solar é uma tecnologia já dominada e, em 2002, existiam já instalados na UE

cerca de 12,3 milhões de m2 de coletores solares térmicos. Cerca de 60% destes encontram-se

na Alemanha (com mais de 50% das vendas de coletores solares da UE), Grécia e Áustria. Os painéis fotovoltaicos constituem uma importante tecnologia para a produção de energia elétrica e a meta mundial prevê a instalação de 100 mil MW até ao ano 2025.

A Energia de origem fotovoltaica (FV) tem sido a opção mais económica em muitas aplicações de pequena potência em locais afastados da rede. Contudo o elevado preço destes sistemas tem sido uma barreira à sua disseminação em outras aplicações, nomeadamente em áreas urbanas, desde logo servidas pela rede de distribuição elétrica.

Em Portugal, a utilização de sistemas solares térmicos ou fotovoltaicos está ainda longe de corresponder ao potencial deste recurso, disponível no país. Estima-se que, em 2003, a

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capacidade instalada de sistemas solares fotovoltaicos era cerca de 2 MW, dos quais apenas 20% se referem a instalações ligadas à rede pública.

Na sequência do programa E4 - Eficiência Energética e Energias Endógenas, foi lançado o Programa "Agua Quente Solar para Portugal" que previa a instalação, até 2010, de um milhão de metros quadrados de coletores solares.

O Custo das Instalações Solares Térmicas de Aquecimento de Água em Portugal para os pequenos sistemas situa-se entre os 600/800 €/m2.

A Biomassa é a matéria orgânica, quer seja de origem vegetal quer animal, que pode ser utilizada como fonte de energia. A biomassa, depois do Sol, é uma das mais antigas fontes de energia, utilizada pelo Homem.

A biomassa tem origem na fotossíntese, através da qual os produtores primários fixam o CO2

da atmosfera, utilizando a energia da radiação solar e o transformam na matéria que compõe as plantas. Podemos considerar a biomassa como energia solar aprisionada.

A Bioenergia é um recurso energético renovável e representa, presentemente, cerca de 11% do consumo de energia primária mundial constituindo o único recurso energético com carbono que se pode considerar emissor neutro de CO2.

Em relação a soluções inovadoras a Oxford PhotoVoltaics (photovoltaics, 2013) de modo a incentivar a introdução no mercado de um novo produto, recebeu um contributo de dois milhões de libras (mais de 2,3 milhões de euros) da empresa MTI Partners segundo o site

Design-Build Solar. O projeto inovador consiste na criação de um vidro transparente e

colorido capaz de gerar energia elétrica a partir da luz solar com custos reduzidos. As novas células solares representariam um aumento de 10% no valor final dos vidros para a construção civil, segundo a empresa britânica.

A análise de sustentabilidade pode-se entender que veio substituir o de análise custo/benefício, no que refere à construção e reabilitação de edifícios, na Universidade do Minho, foi lançado um livro com o título “Workshop construção e reabilitação sustentáveis: soluções eficientes para um mercado em crise: livro de atas”. A publicação apresenta estudos de soluções para a construção sustentável. O livro é dividido em vários subcapítulos com diferentes intervenções referentes à reabilitação sustentável.

O sistema a utilizar na avaliação da sustentabilidade, SBToolPT-H, é uma estrutura para avaliação do desempenho sustentável, adaptada ao contexto português da construção,

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debruçado nas vertentes ambiental social e económica, tem como principal objetivo apoiar as equipas de projeto, na fase de conceção de um novo edifício ou na fase de conceção de uma operação de reabilitação e/ou ampliação de edificação existente, no sentido da adoção de soluções que conduzem ao desenvolvimento de edifícios com uma nota global elevada, na certificação da sustentabilidade.

O SBToolPT-H (iiSBE, 2012) abrange uma ampla gama de questões de construção sustentável, como é exemplo o consumo de energia não renovável, consumo de água, uso do solo, consumo de materiais, emissão de gases de efeito de estufa, emissão de outras emissões atmosféricas, impactes na ecologia local, resíduos sólidos e efluentes líquidos, qualidade do ar interior, iluminação, qualidade acústica, durabilidade, adaptabilidade, flexibilidade e

operações de manutenção. A avaliação SBToolPT-H é repartida em 25 parâmetros, os

parâmetros são agrupados em 24 indicadores, os indicadores são distribuídos por 9 categorias nas dimensões ambiental social e económica.

2.2. História da energia e ambiente

Com a descoberta e domínio do fogo acerca de 750 mil anos, o homem, através da sua inteligência e necessidades está a transformar o planeta.

O fogo tornou-se uma ferramenta essencial de sobrevivência da espécie humana, melhorando a alimentação, luminosidade assim como a sua proteção contra outras espécies predatórias. Há 12 mil anos o homem começou a domesticar varias espécies de animais, passando a usar a sua força para realização de trabalhos pesados.

Em 600 A.C. o grego Thales Milesius chegou à conclusão que o âmbar depois de esfregado com pelo de animal atraia pequenos corpos.

Em 1747 Benjamin Franklin nos Estados Unidos da América e William Watson na Inglaterra chegaram a uma nova conclusão, que todos os materiais possuem um fluido elétrico.

Poucas décadas depois o fogo foi transformado em movimento com a construção de grandes fábricas e a evolução dos transportes, mas foi apenas à pouco mais de 100 anos que surgiu a energia elétrica.

Com a evolução da civilização industrial houve a necessidade de exploração intensiva de energias acumuladas ao longo das épocas geológicas como é exemplo o petróleo, o gás

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natural, urânio entre outras. Estas fontes de energia dizem-se não renováveis uma vez que a sua velocidade de reposição é praticamente nula relativamente ao consumo.

Com a consciência humana no que toca ao esgotamento próximo das energias não renováveis, torna-se importante dar mais relevância às fontes de energia renováveis ou inesgotáveis. Atualmente existem vários incentivos governamentais ou até mesmo de empresas de exploração/distribuição de energia, com a finalidade de patentear soluções tecnológicas limpas e sustentáveis.

A título de curiosidade em 2009 a EDP premiou uma solução denominada EMOVE (emove, 2013). O Gerador de emove reúne as características fundamentais para uma alta potência e baixa frequência de rotação. A aplicação estende-se nas diferentes áreas, entre outras, na exploração da energia eólica. As suas dimensões reduzidas e as suas características promovem a redução de custos de produção e de manutenção. Por tudo isto, a geração de energia elétrica ocorre sem a utilização de sistemas de intermediários, como caixas de engrenagens, bombas hidráulicas e sistemas de excitação.

Em 2010 foi premiada a solução WAYDIP (Waydip, 2013) denominada numa startup que desenvolve tecnologia limpa. O principal projeto, Waynergy, transforma pessoas e veículos de energia cinética em energia elétrica.

Em 2011 o premio foi atribuído à inovação CLEANBIOMASS (Cleanbiomass, 2013). O projeto Clean Biomass apresenta como objetivo a dinamização do mercado de limpeza de biomassa arbustiva em zonas de incêndio. O projeto baseia-se em ferramentas para exploração e rentabilização de biomassa arbustiva existente como fonte energética renovável.

No ano de 2012 o prémio foi atribuído à patente ECO-EIFES. Eifes (Quadro Integrado Inteligente para a Energy Savers ). A tecnologia desenvolvida pela ECO-eifes (ecoeifes-embeddedinteligentframework, 2013) é uma estrutura inteligente, que pode ser integrada em vários dispositivos para permitir a poupança de energia. A estrutura é baseada em algoritmos inteligentes capazes de aprender com os hábitos diários dos utilizadores. Eifes são dispositivos permanentes que permitem monitorizar o uso do equipamento elétrico e criar estratégias para economizar energia. Pode ser usado em diversas aplicações para reduzir a fatura elétrica. Atualmente, eifes é usado em quatro aparelhos: IPAC, S-Light, whic e SSES. Estes dispositivos são aplicados ao controle inteligente de ar condicionado, iluminação, aquecimento de água e sistemas de monitoramento de espera, respetivamente. No entanto, o

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quadro pode ser usado noutros cenários, que estão a ser estudados, a fim de desenvolver os melhores dispositivos adequados para cada aplicação.

As inovações tecnológicas mostram que a humanidade pode encontrar soluções alternativas às fontes de energia não renováveis, através do uso de fontes inesgotáveis como é exemplo o sol, o vento, a água, as planta e a Terra.

A mudança climática global, consequência do continuado aumento dos gases de efeito estufa na atmosfera do planeta, está a alterar os ecossistemas e causar cerca de 150 mil mortes por ano.

Um aquecimento global médio de 2°C ameaça milhões de pessoas com o aumento da fome, malária, inundações e escassez de água. O principal gás responsável pelo efeito de estufa é o

dióxido de carbono (CO2), produzido pela queima de combustíveis fósseis para a geração de

eletricidade e transporte.

Para que a subida da temperatura seja mantida dentro de limites aceitáveis, é necessário reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa.

As fontes de energia renovável incluem vento, biomassa, fotovoltaica, solar térmica, geotérmica, oceânica e hidroelétrica. Todas, no entanto, apresentam duas características em comum, produzem pouco ou nenhum gás de efeito estufa e contam com fontes naturais virtualmente inesgotáveis.

Apesar de a energia nuclear produzir pouco dióxido de carbono, acarreta múltiplas ameaças às pessoas e ao meio ambiente. Incluem-se os impactos ambientais da mineração, processamento e transporte de urânio, o risco da proliferação de armas nucleares, o insolúvel problema do lixo nuclear e a ameaça constante de acidentes graves.

O efeito estufa é o processo pelo qual a atmosfera retém parte da energia irradiada pelo Sol e a transforma em calor, aquecendo a Terra e impedindo uma oscilação muito grande das

temperaturas. Entre os gases de efeito estufa estão o dióxido de carbono (CO2) - “produzido

pela queima de combustíveis fósseis e pelo desmatamento, o metano” - liberado por práticas agrícolas, animais e aterros de lixo, e o óxido nítrico – “resultante da produção agrícola e de uma série de substâncias químicas industriais”.

Todos os dias, o meio ambiente é prejudicado pelo uso de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás) para energia e transporte. Como consequência, as mudanças climáticas já estão a afetar a vida de bilhões de pessoas. A previsão é que essas alterações no clima destruirão o

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modo de vida de muitas pessoas nos países em desenvolvimento, além de acarretar a perda de ecossistemas e espécies nas próximas décadas. Torna-se evidente que é necessário reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa, tanto por razões ambientais como económicas.

Caso a tendência atual seja mantida, os prováveis efeitos de um aquecimento leve a moderado trazem como consequência a expansão térmica dos oceanos devido ao aumento da temperatura média global, liberação extensiva de gases de efeito estufa com o derretimento das camadas congeladas de solo (permafrost),aumento na frequência de eventos climáticos extremos, como ondas de calor, secas e inundações de alta intensidade. A incidência global de secas já duplicou nos últimos 30 anos, impactos regionais severos. Na Europa, aumento das inundações em rios e zonas costeiras, erosão e perda de pântanos. Enchentes também afetarão severamente áreas baixas nos países em desenvolvimento, como Bangladesh e o sul da China, ameaça à sobrevivência de sistemas naturais como recifes de corais, manguezais, ecossistemas alpinos, florestas boreais e tropicais, pradarias, pântanos e campos nativos, assim como aumento do risco de extinção de espécies e de perda da biodiversidade.

Ao reconhecer essas ameaças, as nações assinantes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, de 1992, criaram o Protocolo de Kyoto em 1997. O Protocolo de Kyoto passou a vigorar no início de 2005, os 165 países-membros encontram-se duas vezes ao ano para negociar novos detalhes e as etapas subsequentes do acordo. Apenas duas grandes nações industrializadas, Estados Unidos e Austrália, não validaram o protocolo.

O Protocolo de Kyoto obriga os signatários a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em 5,2% em relação aos níveis de 1990, no período de 2008 a 2012. Esse compromisso resultou na adoção de uma série de metas de redução regionais e nacionais. A União Europeia, por exemplo, comprometeu-se com uma redução total de 8%. A UE também concordou em aumentar a proporção da energia renovável.

No momento, os países signatários de Kyoto estão a negociar a segunda fase do acordo, que cobre o período de 2013 a 2017. A Greenpeace exige que os países industrializados reduzam as suas emissões em 18%, considerando os níveis de 1990, para o segundo período de compromisso, e em 30% na terceira fase, que abrange o período de 2018 a 2022.

“A iminência das mudanças climáticas exige nada menos que uma Revolução Energética. O consenso entre os especialistas é que essa revolução deve começar imediatamente e estar em curso adiantado nos próximos dez anos, para impedir impactos ainda mais drásticos. A

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sociedade não precisa de energia nuclear. O que a sociedade precisa é de uma completa transformação no modo como produz, consome e distribui energia. Somente uma revolução poderá limitar o aquecimento global a um patamar inferior a 2°C. Se a temperatura média da Terra aumentar acima de 2°C, os impactos serão devastadores”. (Sven Teske, 2007)

O relatório da “revolução energética” (Sven Teske, 2007) refere que a revolução energética pode ser alcançada pela adesão a cinco princípios fundamentais:

1. Implantar sistemas de energia limpa, soluções renováveis e descentralizadas.

O primeiro princípio passa por utilizar tecnologias existentes para aproveitar a energia de modo mais eficiente. As Energias renováveis e medidas de eficiência energética estão disponíveis, são viáveis e cada vez mais competitivas. A energia Eólica, solar e outras tecnologias de energia renovável obtiveram crescimentos de mercado na década passada. Os sistemas descentralizados e sustentáveis de energia produzem menos emissões de carbono, são mais baratos e menos dependentes da importação de combustíveis. São uma fonte de geração de novos postos de trabalho e dão poder às comunidades locais. Sistemas descentralizados são mais seguros e mais eficientes. Este é o objetivo da Revolução Energética.

2. Respeitar os limites naturais

A humanidade tem que tomar a consciência que a atmosfera não tem capacidade de absorver tanto carbono. A cada ano, as atividades humanas emitem o equivalente a cerca de 23 bilhões de toneladas de carbono. As reservas geológicas de carvão poderiam fornecer combustível por mais algumas centenas de anos, mas usar esse combustível significaria ultrapassar os limites de segurança. O desenvolvimento da indústria de petróleo e de carvão precisa de chegar ao fim.

3. Eliminar gradualmente energias sujas e não sustentáveis

As centrais a carvão e nucleares devem ser gradualmente eliminadas e substituídas. Isto porque as emissões oferecem um perigo real à subsistência da vida no planeta. Os incentivos às inúmeras ameaças nucleares também devem ser banidos, já que o pretexto de que a energia nuclear pode, de algum modo, ajudar no combate às mudanças climáticas não se sustenta. 4. Promover equidade e justiça

Tendo em atenção o segundo princípio, respeito pelos limites naturais, deve-se sustentar uma distribuição justa dos benefícios e dos custos entre as sociedades, nações e gerações presente e

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futuras. Por um lado, um terço da população mundial não tem acesso à eletricidade, enquanto a maioria dos países industrializados consome muito mais do que a sua justa parte.

Os efeitos das mudanças climáticas nas comunidades mais pobres são agravados pela enorme desigualdade de distribuição da energia global. Um dos princípios básicos para abordar as mudanças climáticas é o da igualdade e justiça, de modo que os benefícios dos serviços de energia – como luz, aquecimento, eletricidade e transporte – sejam disponibilizados a todos. 5. Desvincular o crescimento económico do uso de combustíveis fósseis

O crescimento económico deve ser totalmente desligado dos combustíveis fósseis. É necessário usar a energia produzida de modo muito mais eficiente. É necessário fazer uma transição ágil para as energias renováveis de modo a proporcionar um crescimento limpo e sustentável.

2.3. Economia Nacional

Segundo os indicadores avançados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) de Março de 2013, a recessão económica portuguesa está a perder intensidade.

O indicador de inflexão da atividade económica portuguesa, subiu em Janeiro pelo décimo mês consecutivo, elevando-se a 99,74 pontos, já muito próximo da média de longo prazo, fixada em 100 pontos.

No último mês de 2012 e no primeiro de 2013, o indicador avançado para Portugal registou uma subida mensal de 0,29%, sendo a maior subida dos dez meses consecutivos em ascensão, e registou também uma progressão em termos homólogos, de 1,75%, a mais ampla de três meses seguidos de variação positiva.

Os indicadores avançados da OCDE apontam, por outro lado, para uma estabilização das condições económicas na Zona Euro (designadamente em França e Itália) e para uma “retoma do crescimento” na Alemanha, maior economia da região.

Conforme as projeções do Banco de Portugal (Banco de Portugal, 2013), avista-se uma contração de 1,9% da atividade económica em 2013, após uma queda estimada de 3% em 2012 (Tabela 1).

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Tabela 1 - Projeções do Banco de Portugal 2011-2014-Taxa de variação em percentagem

No contexto do processo de ajustamento económico, a implementação das medidas de consolidação orçamental incluídas no Orçamento de Estado para 2013 (OE2013) desempenhará um papel importante na evolução da procura interna, uma queda significativa em 2013, embora mais moderada que a estimada para 2012.

A evolução das exportações continuará a contribuir para mitigar o impacto da redução da procura interna sobre a atividade económica, embora de forma mais limitada em 2013. As importações deverão voltar a contrair em 2013, a exemplo do estimado para 2012.

Para 2014 projeta-se o aumento da atividade económica de 1,3% (Banco de Portugal, 2013), num quadro em que não foram consideradas medidas de consolidação orçamental adicionais para além das que decorrem da manutenção das medidas incluídas no OE 2013. Neste pressuposto, o crescimento económico projetado para 2014 assenta numa recuperação moderada da procura interna, incluindo o consumo público, sustentado pelo aumento do rendimento disponível das famílias e por uma melhoria das perspetivas da procura. Esta evolução será acompanhada por um aumento das exportações, assente na recuperação da atividade económica nos principais mercados de destino das exportações portuguesas.

“A redução dos elevados níveis de endividamento externo da economia portuguesa para níveis sustentáveis implica a manutenção destes excedentes por um período prolongado. Tal só será possível num contexto em que as reformas estruturais, destinadas a promover uma

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afetação mais eficiente dos recursos, permitam um aumento da produtividade dos fatores, do produto potencial e do rendimento dos agentes residentes.

O grande desafio com que Portugal está confrontado neste momento é o de promover o desenvolvimento económico num novo quadro institucional. A implementação coerente de reformas nos mercados de trabalho e do produto, o aumento da eficiência do sistema judicial e a redefinição do papel do Estado são fatores fundamentais para estimular o investimento, a inovação e o progresso técnico, sem os quais não existirá crescimento sustentável, mas acima de tudo não existirá desenvolvimento económico. O esforço e os recursos despendidos com políticas de apoio à criação de emprego só terão sucesso se os entraves ao investimento forem removidos. O desafio do desenvolvimento económico passa pela mobilização dos agentes económicos e sociais para a necessidade e benefícios de reformas que assegurem níveis de bem-estar compatíveis com a manutenção do consenso institucional e da coesão social” (Banco de Portugal, 2013).

2.4. O setor da construção nacional

Segundo a análise de conjuntura da FEPICOP - Federação Portuguesa da Indústria da Construção (FEPICOP, 2013) , em 2012, o consumo do cimento teve uma diminuição de procura de 26,9%, face a 2011, pelo que é necessário recuar 39 anos, até 1973, para se encontrar uma época em que a sua utilização tenha sido inferior à verificada no ano de 2012. Os 10.511 fogos em construção nova licenciados até novembro de 2012, correspondendo apenas a cerca de 10% das autorizações emitidas em igual período de 2001, refletem uma diminuição constante da produção do Setor neste segmento ao longo dos últimos 11 anos. Todos os outros indicadores habitualmente analisados pela Federação evidenciam, também, a contínua deterioração da conjuntura da atividade do Setor. Assim, até novembro de 2012 e em termos homólogos, as licenças para construção nova caíram 30,2% e as destinadas para reabilitação e demolição recuaram 6,5%, enquanto no caso dos edifícios não residenciais a área licenciada contraiu 23,5%, o que se traduz numa redução de 601 mil m2.

Nas obras públicas, os concursos abertos em 2012 revelam uma redução em número de 38,7%, e 44,4% relativamente ao valor das obras.

Com estes aspetos em causa destaca-se a pior consequência de todo este ambiente para a economia do País, o número de desempregados, que continuou a aumentar, tendo atingido, 101.449 no final de novembro de 2012, o que traduz um crescimento de 34,4% e representa

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