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Assistência de enfermagem ao paciente com acidente cerebrovascular: revisão integrativa da literatura brasileira / Nursing assistance to the patient of stroke: integrating review of brazilian literature

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Academic year: 2020

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Assistência de enfermagem ao paciente com acidente cerebrovascular: revisão

integrativa da literatura brasileira

Nursing assistance to the patient of stroke: integrating review of brazilian

literature

DOI:10.34117/bjdv5n11-349

Recebimento dos originais: 07/10/2019 Aceitação para publicação: 28/11/2019

Micaelle Ferreira Nóbrega

Graduada em enfermagem pelo Centro Universitário Católica de Quixadá, Curso de Enfermagem. Endereço: Rua Juvêncio Alves, 660 - Centro, Quixadá - CE, 63900-000, Brasil

Email: mikaellyferreira.pc@hotmail.com

Karleandro Pereira do Nascimento

Graduando em enfermagem pelo Centro Universitário Católica de Quixadá, Curso de Enfermagem. Endereço: Rua Juvêncio Alves, 660 - Centro, Quixadá - CE, 63900-000, Brasil

Email: karleandro.pereira@aluno.uece.br

Angélica Barreira Pinheiro

Graduanda em enfermagem pelo Centro Universitário Católica de Quixadá, Curso de Enfermagem. Endereço: Rua Juvêncio Alves, 660 - Centro, Quixadá - CE, 63900-000, Brasil

Email: angelicabarreira34@gmail.com

Thecia Larissa da Silva Ribeiro

Graduanda em enfermagem pelo Centro Universitário Católica de Quixadá, Curso de Enfermagem. Endereço: Rua Juvêncio Alves, 660 - Centro, Quixadá - CE, 63900-000, Brasil

Email: theciasilva@gmail.com

Regina Kelly Guimaraes Gomes

Professora Mestre do Centro Universitário Católica de Quixadá, Curso de Enfermagem. Endereço: Rua Juvêncio Alves, 660 - Centro, Quixadá - CE, 63900-000, Brasil

Email: reginakelly@unicatolicaquixada.edu.br

Consuelo Helena Aires de Freitas

Professora doutora da Universidade Estadual do Ceará, Programa de Pós-Graduação Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde. Endereço: Av. Dr. Silas Munguba, 1700 - Campus do Itaperi,

Fortaleza – CE, 60741-903, Brasil Email: consueloaires@yahoo.com.br

Thaissa Pinto de Melo

Doutoranda da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Programa de Pós-graduação em Enfermagem. Endereço: Av. dos Bandeirantes, 3900 - Campus Universitário, Monte Alegre,

Ribeirão Preto - SP, 14040-902, Brasil Email: thaissapintodemelo@outlook.com

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Samia Jardelle Costa de Freitas Maniva

Pós-doutoranda da Universidade Estadual do Ceará, Programa de Pós-Graduação Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde. Rua: Av. Dr. Silas Munguba, 1700 - Campus do Itaperi,

Fortaleza – CE, 60741-903, Brasil Email: samia.jardelle@gmail.com

RESUMO

O objetivo do estudo foi analisar a produção científica da enfermagem brasileira relacionada aos cuidados no adoecimento por acidente vascular cerebral. Tratou-se de um estudo de revisão integrativa da literatura, cujos critérios de elegibilidade foram: corresponder aos descritores “acidente vascular cerebral", "enfermagem" e “cuidados”; artigos publicados no período de 2007 a 2017; estar escrito em português; estar disponível eletronicamente na íntegra e abordar a temática cuidados de enfermagem no acidente vascular cerebral. Foram encontradas treze publicações. Os resultados mostram que os principais cuidados de enfermagem foram: cuidados no preparo de cuidadores/acompanhantes de pacientes com AVC, ações na reabilitação motora e funcional, administração de medicamentos, prevenção de quedas, avaliação da sobrecarga de cuidadores e cuidados na prevenção e enfrentamento da sobrecarga. Conclui-se que tais cuidados são fundamentais na assistência de enfermagem ao paciente com AVC. Ressalta-se, nesse contexto, o preparo do cuidador para continuidade dos cuidados no domicílio.

Palavras-chave: Acidente Vascular cerebral, Cuidado, Enfermagem.

ABSTRACT

The objective of the study was to analyze the scientific production of Brazilian nursing related to the care of stroke patients. This was an integrative review of the literature, whose eligibility criteria were: to correspond to the descriptors "stroke", "nursing" and "care"; articles published between 2007 and 2017. The results show that the main nursing care was: care in the preparation of caregivers / caregivers of patients with stroke, actions in motor rehabilitation and rehabilitation. functional management, medication administration, prevention of falls, evaluation of the caregivers overload and care in the prevention and coping of the overload. It is concluded that such care is fundamental in the nursing care to the patient with stroke. In this context, of the caregiver for continuity of care at home.

Keywords: Stroke, Health Education, Educational Technology, Nursing.

1 INTRODUÇÃO

A expressão acidente vascular cerebral corresponde a uma anormalidade funcional do sistema nervoso central (SNC), que ocorre quando há um bloqueio do suprimento sanguíneo para o encéfalo1. Trata-se do principal distúrbio vascular encefálico, decorrente da interrupção sanguínea para uma determinada área do cérebro, por um período maior que vinte e quatro horas, causando lesões cerebrais2.

O AVC é considerado um dos maiores problemas de saúde pública no Brasil e no mundo, constituindo-se a terceira causa de morte mundial, e a segunda causa de morte no Brasil3. No Ceará, em 2005, a taxa de mortalidade foi de 44,8/100.000 habitantes. A incidência do AVC tem aumentado a cada década, ocorrendo mais nos homens do que nas mulheres elevando custo para a assistência e

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previdência social, decorrente da perda da capacidade funcional que esta enfermidade pode ocasionar4.

A doença pode ser classificada em duas categorias principais: isquêmico com aproximadamente 87% dos casos, decorrente da obstrução de um vaso sanguíneo para uma região do cérebro, levando à hipoperfusão significativa; e hemorrágico, aproximadamente 13%, em que ocorre extravasamento de sangue ou rompimento de um vaso para dentro do cérebro ou para o espaço subaracnóideo1,2.

Existem condições que aumentam as chances da doença, as quais são chamadas de fatores de risco. Para o AVC, os fatores de risco podem ser classificados em dois grupos: os modificáveis e os não modificáveis. Entre os modificáveis estão: hipertensão arterial sistêmica (HAS), tabagismo, dislipidemia, obesidade, sedentarismo, dieta, cardiopatias, inatividade física e alcoolismo. Os fatores não modificáveis são idade, sexo, genética, etnia ou raça5.

Para o tratamento do AVC isquêmico agudo, tem-se a terapia trombolítica, que resulta em menos sintomas e em menor perda da função. Contudo, os pacientes só podem ser tratados se estiverem na “janela terapêutica”, esse período tem duração de quatro horas e trinta minutos após o início dos sintomas. Em razão disso, o tratamento do AVC é uma emergência clínica e o atendimento deve ser imediato1.

O manejo para o AVC hemorrágico consiste em impedir ou tratar as complicações após o sangramento intracraniano, evitar ou reduzir ao mínimo o risco de sangramento recorrente, repouso no leito com sedação, manejo do vasoespasmo e tratamento clínico e cirúrgico1.

Embora haja semelhança entre os dois tipos de AVC, são observadas especificidades em sua etiologia, tratamento clínico, cirúrgico e cuidados de enfermagem. Dessa forma, é fundamental a atualização contínua do enfermeiro que assiste a esses pacientes, pois, sabe-se que a enfermagem desempenha um papel inquestionável em todas as fases de cuidados do paciente com AVC, tanto no ambiente pré-hospitalar quanto intra-hospitalar.

A assistência de enfermagem ao paciente com AVC tem como foco principal as necessidades físicas, mentais, espirituais e sociais do indivíduo6. Nesta perspectiva, a enfermagem desempenha um papel fundamental na recuperação do doente, pois atua identificando déficits no tratamento, realizando um cuidado planejado, sistematizado e baseado em evidências, almejando, dessa forma, a melhora da qualidade da vida do paciente.

O presente tema constitui relevância à enfermagem por abordar o manejo de uma enfermidade que possui grande impacto na sociedade contemporânea. A partir disso, surgiu a inquietude de aprofundar o conhecimento acerca dos cuidados praticados na assistência de

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enfermagem ao paciente acometido por AVC. Para tanto, formulou-se a seguinte pergunta norteadora: Qual é a produção da enfermagem brasileira relacionada aos cuidados no adoecimento por AVC?

Desse modo, o objetivo do presente artigo foi analisar a produção científica da enfermagem brasileira relacionada aos cuidados no adoecimento por acidente vascular cerebral.

2 METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão integrativa acerca dos cuidados de enfermagem ao paciente com acidente vascular cerebral (AVC). Este tipo de estudo determina o conhecimento atual sobre uma temática específica, sintetizando resultados obtidos sobre um tema, de maneira sistemática, ordenada e abrangente7.

Formulou-se a seguinte questão norteadora da presente revisão foi: Qual é a produção científica nacional sobre os cuidados de enfermagem no adoecimento por acidente vascular cerebral? O levantamento dos artigos, realizou-se uma busca nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval

Sistem On-line (Medline), IBECS e BDENF. A coleta ocorreu nos meses de outubro a dezembro de

2018, utilizando os descritores controlados “acidente vascular cerebral", “enfermagem” e “cuidado”, mediados pelo operador booleano “and” independentemente do método de pesquisa utilizado. Os descritores foram extraídos do DECS (Descritores em Ciências da Saúde) do Portal BVS.

Foram estabelecidos os critérios de inclusão dos estudos para comporem a revisão, a saber: artigos publicados no período de 2007 a 2017; estar escrito em português; estar disponível eletronicamente na íntegra e abordar a temática cuidados de enfermagem no acidente vascular cerebral. Os critérios de exclusão foram artigos repetidos ou não disponíveis eletronicamente e que não compatíveis com a temática abordada neste estudo.

Inicialmente, foram identificados 99 estudos a partir da busca nas bases de dados. Então, realizou-se a leitura preliminar de títulos e resumos, seguida pela leitura dos artigos na íntegra. Assim, enquadraram-se 21 artigos, dos quais oito estavam repetidos. Assim, a amostra final foi de 13 artigos. A figura 1 mostra como foi realizada a seleção dos artigos.

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Figura 1. Descrição da seleção dos artigos utilizados nesta revisão integrativa. Quixadá-Ceará, 2019.

Fonte: Os Autores, 2019.

Com o objetivo de organizar e analisar os dados selecionados dos artigos, utilizou-se um formulário adaptado8, o qual foi preenchido para cada artigo da amostra final, contendo as informações: título, autor, ano, objetivos, metodologia e alvo dos cuidados de enfermagem.

A análise dos dados se deu a partir de leituras exploratória, seletiva, analítica e interpretativa dos artigos que textos. Os resultados foram apresentados por meio de quadros e discutidos na literatura pertinente.

Com relação aos aspectos éticos, o presente estudo não foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa, por se tratar de uma revisão integrativa.

3 RESULTADOS

Em relação ao tipo de estudo, verificou-se que foram mais prevalentes as revisões de literatura com seis (46,15%) publicações. Já as pesquisas com delineamento quantitativo totalizaram quatro (30,76%) estudos. Artigos com abordagem qualitativa, delineamento experimental e relato de experiência foram menos frequentes, com 7,69%, respectivamente. Em relação ao ano de publicação, a maior incidência foi no ano de 2012, com cinco estudos (38,46%). Em 2009 e 2014, foram encontrados dois (15,38%) estudos. Os anos de 2008, 2010, 2013 e 2016 tiveram apenas uma publicação cada.

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Com base na análise dos objetivos dos estudos, percebeu-se que as produções enfatizaram: cuidado/reabilitação, identificação dos diagnósticos de enfermagem em pacientes com AVC, cuidado e preparo dos cuidadores de pacientes com AVC e avaliação da sobrecarga de cuidadores. Os alvos dos cuidados das publicações foram, na grande maioria, pacientes com AVC e cuidadores. Apenas uma publicação voltou-se para a equipe de enfermagem.

Os dados referentes à caracterização dos estudos segundo o título do artigo, autor, ano, objetivo, metodologia e alvo dos cuidados, estão apresentados no Quadro 1.

Quadro 1. Distribuição dos artigos segundo título, autores, ano, objetivos, metodologia e alvo dos cuidados de enfermagem. Quixadá, Ceará, 2019.

Título Autor Ano Objetivos Metodologia Alvo dos

cuidados 01. Diagnóstico de

enfermagem em pacientes com acidente vascular cerebral: revisão integrativa

LIMA,

A.C.M.A.C.C., et al.9

2016 Verificar os diagnósticos de enfermagem presentes em pacientes acometidos por AVC. Revisão de literatura Pacientes 02. Análise de conceito do resultado de enfermagem mobilidade em pacientes com acidente vascular cerebral

MOREIRA, R.P., et al.10

2014 Analisar o conceito dos resultados de enfermagem mobilidade em pacientes com AVC. Revisão de literatura Pacientes 03. Estratégias de comunicação da equipe de enfermagem na afasia decorrente de acidente vascular encefálico SOUZA, R.C.S.; ARCURI, E.A.M.11 2014 Identificar estratégias de comunicação referidas e usadas pela equipe de enfer-magem durante o cuidado de pacientes afásicos após AVC. Delineamento quantitativo Equipe de enfermagem 04. O conhecimento de acompanhantes cuidadores de vitimados por acidente vascular cerebral no contexto hospitalar SOUZA, N.P.G.; MANIVA, S.J.C.F.; FREITAS, C.H.A.12 2013 Buscar o conhecimento sobre o cuidar de acompanhantes cuidadores de paciente hospitalizados por AVC. Abordagem qualitativa Cuidadores 05. Cuidado de enfermagem no adoecimento por acidente vascular encefálico: revisão integrativa da literatura Brasileira MANIVA, S.J.C..F.; FREITAS, C.H.A.13 2012 Analisar o conhecimento sobre o cuidado de enfermagem no processo de adoecimento por AVC.

Revisão de literatura

Paciente

06. Sobrecarga dos cuidadores de idosos com acidente vascular cerebral

PEREIRA, R.A. et al.14

2012 Avaliar a sobrecarga dos cuidadores de idosos com AVC, correlacioná-la com

Abordagem Quantitativa

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as horas de cuidado, a idade e a sua independência funcional.

07. Identificação do diagnóstico de enfermagem “risco de quedas em idosos com acidente vascular cerebral”

MORAIS, H.C.C., et al.15

2012 Verificar a presença do diagnóstico de enfermagem “Risco de quedas de idosos com AVC.

Delineamento Experimental

Pacientes

08. Escala para avaliação da sobrecarga de cuidadores de pacientes com acidente vascular encefálico

OLIVEIRA, A. R. S. et al.16

2012 Avaliar as escalas disponíveis na literatura para medir a sobrecarga de cuidadores de pacientes acometidos por AVC.

Revisão de literatura

Cuidadores

09. Sobrecarga e modificações de vida na perspectiva dos cuidadores de pacientes com acidente vascular cerebral

MORAIS, H.C.C. et al.17

2012 Analisar o impacto do cuidar para o cuidador familiar de paciente após AVC. Abordagem quantitativa Cuidadores 10. Atuação da enfermagem no autocuidado e reabilitação de pacientes que sofreram acidente vascular encefálico

LESSMANN, J. C. et al.18

2010 Relatar a assistência de enfermagem ao indivíduo acometido pelo AVC, enfatizando a reabilitação e o autocuidado baseado em Orem. Relato de Experiência Pacientes 11. A problemática do cuidador familiar do portador de acidente vascular cerebral

ANDRADE, L.M. et al.19

2009 Identificar a problemática das famílias de pessoas acometidos de AVC hospitalizados e discutir as dificuldades do cuidador familiar para o cuidado no âmbito domiciliar.

Abordagem Quantitativa

Cuidadores

12. Ações do Enfermeiro na terapia farmacológica para o acidente vascular cerebral: uma revisão integrativa

SILVA, L.D.; HENRIQUE, D.M.; SCHUTZ, V.20

2009 Rastrear produção sobre a terapia medicamentosa para o tratamento dos fatores de risco para AVC e discutir as ações do enfermeiro na orientação desta terapêutica.

Revisão de Literatura

Pacientes

13. Assistência de

enfermagem a pessoas com acidente vascular cerebral

GOMES, S.R.; SENNA, M.21

2008 Analisar os conhecimentos relacionados aos cuidados de enfermagem a paciente com AVC, mediante ações diárias de enfermagem para

Revisão de literatura

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o controle dos fatores iatrogênicos e reabilitação do sujeito.

Fonte: Os Autores, 2019.

No que diz respeito aos principais resultados das publicações, identificou-se que a maioria estava direcionada para as dificuldades enfrentadas pelos cuidadores de pacientes com AVC, em virtude da falta de conhecimento e do despreparo para o cuidado desses pacientes, levando à sobrecarga e prejudicando a continuidade da assistência no domicílio (Quadro 2).

Quadro 2. Distribuição dos artigos segundo os principais resultados encontrados nos artigos. Quixadá, Ceará, 2019.

Principais Resultados

Artigo 01 Observou-se, que os diagnósticos que ocorreram em todos os pacientes foram: comunicação verbal prejudica e risco de queda. Deve-se considerar o risco de quedas como um dos enfoques dos cuidados de enfermagem, bem como implementar e avaliar intervenções relativas a prevenção de quedas, mobilidade física prejudicada, risco de aspiração, deambulação prejudicada, risco da síndrome do desuso e a capacidade de transferência prejudicada.

Artigo 02 A análise de conceito do “Mobilidade” mediante definições, atributos críticos, possíveis antecedentes e consequentes foram: Movimento da pessoa de uma posição postural para outra ou de um local para outro, um meio viável de locomoção, movimento físico independente dentro do ambiente. Os atributos que mais foram associados ao conceito foram: palavras ou expressões utilizadas pelos autores para descrever as características do conceito andar, ficar em pé, sentar, colocar a perna de um lado para outro, virar-se, iniciar e parar a locomoção, subir escadas, função motora, transferência e habilidade motora.

Artigo 03 Dentro das estratégias de comunicação mais referidas foram os gestos (100%), a comunicação verbal (33,3%), a comunicação escrita (29,6%) e os toques (18,5%). Entre as estratégias observadas, os gestos atingiram 40,7% e o toque esteve presente em todas as situações.

Artigo 04 Os pacientes possuíam elevado grau de dependência e incapacidades graves. Os cuidadores eram mulheres e destacaram as dificuldades encontradas para o cuidado, entre elas o déficit de conhecimento.

Artigo 05 O enfermeiro é responsável em ensinar a família a cuidar do paciente e ao autocuidado, em virtude da dependência do paciente e o papel desempenhado pelo cuidador familiar; a compreensão da vivência, experiências e sentimentos do cuidador familiar; e o impacto da doença na família.

Artigo 06 Os resultados encontrados sugerem que os cuidadores apresentam sobrecarga de moderada a severa e está pode estar relacionada ao nível funcional dos idosos com AVC. Os dados reforçam a necessidade de planejamento e implementações de ações de enfermagem que orientem os cuidadores quanto à realização das atividades inerentes aos cuidados, a fim de minimizar a sobrecarga vivenciada por eles.

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Artigo 07 Participaram 37 indivíduos: 20 (54,1%) mulheres, média de 70,6 anos; 18 (48,6%) residiam com companheiro, média de 5,2 anos de estudo. O risco de quedas foi identificado em todos os idosos. Dentre os fatores de risco, destacaram-se: equilíbrio prejudicado (100%), idade acima de 65 anos (83,7%) e déficit proprioceptivo (83,7%).

Artigo 08 Foram identificadas 24 diferentes escalas, para mensurar a sobrecarrega dos cuidadores de pacientes com AVC. Destacaram-se: Caregiver strain index: fácil aplicação, usa respostas dicotômicas (sim ou não), número pequeno de itens (13), não tem número de coorte. Alguns estudos ressaltaram que pontuação igual ou acima de sete pode indicar sobrecarga do cuidador. Caregiver Burden Scale: composta por questionário com 20 a 22 perguntas agrupadas em cinco dimensões (Tensão Geral, Isolamento, Decepção, Envolvimento emocional e Ambiente). Caregiver Reaction Assessment: Contém 24 itens, dividida em cinco subitens, que avaliam os aspectos negativos do cuidar, como planos interrompidos, problemas financeiros, falta de apoio familiar e problemas de saúde e aspectos positivos do cuidar, como a autoestima. Sense of Competence Questionnaire, abrange 27 itens divididos em três dimensões: satisfação com o receptor de cuidados, satisfação com a performance como cuidador e consequência do cuidar para a sua vida. Relatives Stress Scale, avalia as atividades domésticas mais cansativas, os sentimentos negativos e angústia pessoal em relação ao paciente. Escores mais altos indicam maior estresse. Zarit Burden Interview: compreende 22 itens para mensurar a sobrecarga do cuidador.

Artigo 09 As modificações de vida foram referentes à rotina diária, às atividades de lazer e esgotamento ou cansaço. Quanto à sobrecarga, destacaram-se as dimensões tensão geral, isolamento e decepção, porém não foi observada associação da sobrecarga com o estado mental do cuidador.

Artigo 10 Com esta prática assistencial foi possível compreender a importância das atividades de reabilitação e da conscientização das famílias para tais cuidados. O referencial de Orem serviu como instrumento para o reconhecimento dos déficits de autocuidado viabilizando a elaboração de planejamento das atividades de enfermagem e para a provisão de tais cuidados, além e ter promovido apoio para a implementação.

Artigo 11 A maioria dos cuidadores eram mulheres, (67,5%). 79,2% apresentam comprometimento familiar e 74,7% tinham alterações nas atividades de vida diária. Cerca de 92,2% não receberam orientações acerca dos cuidados e não se sentem seguros para acompanhar os pacientes. O sentimento predominante foi a tristeza, em 81,2%. As principais dúvidas foram: alimentação (41,6%), administração de medicamentos (29,9%) e possíveis complicações clínica após a alta (29,9%).

Artigo 12 Encontrou-se predomínio de medicamentos para o tratamento de hipertensão arterial, fibrilação atrial, diabetes mellitus e dislipidemia. As orientações do enfermeiro para a terapia medicamentosa dessas doenças foram citadas as seguintes orientações: alimentação saudável, exercícios físicos, efeitos e reações adversas. Para do diabetes mellitus, destacou-se o preparo e administração de insulina.

Artigo 13 Foram descritos subtemas baseados no ciclo da doença: 1º Etapa: promover acompanhamento e orientações às pessoas com HAS, DM e outros fatores risco para AVC. Ações de enfermagem: acompanhando essas pessoas e os fatores de risco e promovem o diagnóstico de enfermagem. 2ª Etapa: atendimento emergencial na rápida identificação do AVC. Ações de enfermagem: minimizar os riscos, sequelas, deformidades e iatrogenias. 3ª Etapa: internação do paciente e assistência de enfermagem a fim de desenvolver ações que promovam a reabilitação das sequelas. Ações de enfermagem: assistência direta e a orientação ao cuidador

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quanto à alimentação e aos cuidados durante reabilitação domiciliar. 4ª Etapa: alta para o domicílio: continuidade da assistência. Ações do enfermeiro: o cuidador é preparado pelo enfermeiro por meio de estratégias educacionais para dar continuidade dos cuidados. 5ª Etapa: inserção em unidade de reabilitação especializada, com equipe interdisciplinar de saúde.

Fonte: Os Autores, 2019.

Os principais cuidados de enfermagem identificados nas publicações foram: cuidados no preparo de cuidadores/acompanhantes de pacientes com AVC, preparo do cuidador para os cuidados no domicílio, reabilitação motora e funcional, administração de medicamentos, cuidados na promoção da saúde e prevenção primária, nos cuidados hospitalares, no preparo da alta e na reabilitação, Identificação do risco de quedas em pacientes com AVC, Utilização de escalas para avaliar a sobrecarga de cuidadores de pacientes com AVC, Cuidados na prevenção e enfrentamento da sobrecarga de cuidadores de pacientes com AVC. Destacaram-se publicações voltadas ao preparo do cuidador para os cuidados no domicílio e para prevenir a sobrecarga dos cuidadores. Além do preparo da alta hospitalar e os cuidados na reabilitação (QUADRO 3).

QUADRO 3. Distribuição dos artigos segundo os principais cuidados de enfermagem encontrados. Quixadá, Ceará, 2019.

Cuidados de Enfermagem no AVC

Artigo 1 Identificação de diagnósticos de enfermagem prevalentes no AVC.

Artigo 2 Cuidados ao paciente com mobilidade física prejudicada. Artigo 3 Cuidados na comunicação de pacientes com afasia.

Artigo 4 Cuidados no preparo de cuidadores/acompanhantes de pacientes com AVC Artigo 5 Preparo do cuidador para os cuidados no domicílio.

Artigo 6 Cuidados para minimizar a sobrecarga dos cuidadores de pacientes com AVC. Artigo 7 Identificação do risco de quedas em pacientes com AVC.

Artigo 8 Utilização de escalas para avaliar a sobrecarga de cuidadores de pacientes com AVC. Artigo 9 Cuidados na prevenção e enfrentamento da sobrecarga de cuidadores de pacientes com AVC. Artigo 10 Cuidados no processo de reabilitação.

Artigo 11 Cuidados no preparo de cuidadores/acompanhantes de pacientes com AVC.

Artigo 12 Cuidados no tratamento medicamentoso da hipertensão arterial, da fibrilação atrial, diabetes mellitus e dislipidemia.

Artigo 13 Cuidados na promoção da saúde e prevenção primária, nos cuidados hospitalares, no preparo da alta e na reabilitação.

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4 DISCUSSÃO

Os temas mais recorrentes estavam relacionados aos pacientes com AVC e cuidadores. Apenas uma publicação voltou-se para a equipe de enfermagem. Este achado é preocupante, visto que o paciente quando busca os serviços de saúde é avaliado inicialmente pelo enfermeiro da classificação de risco ou triagem, sendo responsável pela assistência direta prestada a este público.

É indiscutível o papel da enfermagem no cuidado pós AVC, com frequência outros sistemas estão comprometidos devido a este incidente, e o cuidado oportuno e imediato da equipe pode evitar complicações debilitantes. A enfermagem além de proporcionar cuidados físicos, deve estar atenta ao cuidado subjetivo, entendendo a pessoa em todas as suas dimensões, escutando o cliente e a seus familiares a fim de idealizar metas alcançáveis aos sobreviventes de um AVC1.

É importante que a equipe estabeleça um processo de cuidado sistematizado para cada cliente, considerando a avaliação e o quadro clínico de cada indivíduo. Além disso, o enfermeiro deve o usar o Processo de Enfermagem (PE) para favorecer o cuidado, organizar e documentar a prática prestada. Em um estudo22, verificou-se que a aplicação do PE auxilia no êxito e diferencia o cuidado prestado, estando o diagnóstico de enfermagem (DE) presente em uma das fases do processo.

A etapa diagnóstica do PE tem o propósito de estabelecer a identificação do DE principal ou o mais grave naquele momento para a elaboração de um plano de ação eficaz e individualizado para a recuperação do indivíduo22 (LIMA et al., 2016). Com frequência os principais DE relacionados ao AVC são: dor aguda, mobilidade física prejudicada, conforto prejudicado, confusão aguda, processos familiares interrompidos, disfunção sexual, comunicação verbal prejudicada, risco de integridade da pele prejudicada, entre outros1, 23.

Como descrito na Tabela 3 muitos autores estabeleceram os cuidados de enfermagem a partir dos DE prioritários, ficando evidente a importância desta etapa do PE na elaboração do plano de metas do paciente. Além do mais, é importante que o manejo de enfermagem esteja embasado em uma teoria que auxilie na reflexão crítica e compreensão da realidade, a abordagem teórica de Orem e de Henderson são exemplos práticos que poderiam ser utilizados pelos enfermeiros ao paciente vítima de AVC24.

Um dado interessante deste estudo é que não foi encontrado nos artigos analisados o papel da enfermagem na prevenção, proteção e diminuição dos fatores riscos para o AVC, enfatizou-se somente a função de reconhecer os sinais e sintomas e o cuidado no tratamento desses pacientes. No entanto, o enfermeiro também possui o papel de educador, abordando ações de promoção da saúde e cuidado integral, pois a relevância do AVC não está apenas no diagnóstico, mas na prevenção da doença e eliminação dos fatores de risco25.

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As políticas de saúde no Brasil recomendam que os profissionais que atuam nos programas de saúde da família da atenção básica, devem ter uma prática voltada para a prevenção de agravos, promoção e recuperação da saúde. Esta prática muitas vezes vai em desencontro com a realidade, devido à falta de recursos humanos e materiais disponíveis26.

De acordo com a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)27 é considerada como a

coordenadora e promotora do cuidado em saúde. A atenção básica segue princípios para o seu funcionamento, dentre eles destaca-se a equidade. Esta reconhece as diferenças nas condições de vida e saúde de acordo com necessidades especificas de cada pessoa, significa dar mais a quem tem menos. Este princípio está diretamente relacionado ao cuidado e a assistência à saúde de pacientes acometidos pelo AVC, visto que a maioria que sobrevive a esta condição, apresenta deficiências residuais e necessita de mais cuidados e atenção, principalmente do enfermeiro28.

Na população em geral, a predominância de pessoas com AVC é alta, atualmente cerca de 90% dos sobreviventes desenvolvem sequelas, reproduzindo algum tipo de incapacidade funcional. A maioria desses pacientes sequelados, recebem cuidados no âmbito domiciliar, através da atenção básica contíguo com as famílias29.

O enfermeiro da estratégia de saúde da família na assistência ao paciente com AVC conta com o apoio do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) que possui uma equipe multiprofissional como o fisioterapeuta e o nutricionista que dão suporte as famílias e prestam cuidados aos que possuem parentes acometidos por AVC, tendo esses profissionais o objetivo de promover a saúde, dando qualidade de vida tanto para os pacientes como para os cuidadores30.

A partir dessa linha de pensamento surgiu a dúvida: será que os cuidadores de pacientes acometidos por acidente vascular cerebral estão recebendo treinamento e informações que os permitam prestar o cuidado de forma adequada? A Estratégia Saúde da Família (ESF) colabora na informação desse cuidado? Uma vez que a mesma é porta de entrada para referência e contra referência nas redes de atenção à saúde27. No entanto, tal questão não foi citada na literatura analisada.

Pelo desconhecimento sobre a responsabilidade do cuidado de uma pessoa com AVC o cuidador lida com muitas situações em uma área que não tem domínio, e o resultado disso é a incerteza, o medo, a insatisfação, a sobrecarga, o estresse e os perigos de cuidar do doente31.

Diante dos desafios enfrentados pelos indivíduos acometidos pelo AVC, os cuidadores vivenciam a necessidade de adaptação a nova rotina que surge de forma inesperada e intensa, exigindo preparo para a realização dos cuidados, gerando, na maioria das vezes, fatos episódicos de estresse e cansaço físico e mental32.

A escala de Zarit tem o intuito de avaliar a sobrecarga do cuidador, identificando situações de exaustão, para, posteriormente, proporcionar respostas adequadas as suas necessidades, gerando

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um olhar integral do cuidado33. As atividades realizadas pelo cuidador devem ser planejadas junto a

equipe de enfermagem, para que as ações possam garantir qualidade de vida ao paciente e ao cuidador32.

Ainda se faz necessário realizar mais pesquisas sobre AVC no âmbito da equipe de enfermagem, sobretudo estudos que envolvam o treinamento para o reconhecimento perspicaz dos sinais clínicos com o propósito de iniciar o tratamento o mais rápido possível aumentando a sobrevida desses pacientes, com o mínimo de sequelas possíveis.

Como esperado, observou-se que o enfermeiro tem um papel primordial na assistência a essas pacientes, proporcionando um atendimento com orientações precisas, de forma minuciosa e detalhada, utilizando o processo de enfermagem durante a consulta, buscando técnicas e métodos para um melhor cuidado, baseado em evidências cientificas e nas características individuais de cada pessoa34.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A presente revisão salienta os cuidados do profissional de enfermagem no atendimento dos pacientes acometidos pelo AVC, destacado como primeira causa de mortalidade na população mundial e responsáveis por um elevado número de incapacidades funcionais.

As publicações encontradas foram direcionadas à problemática em relação da dependência do paciente e a incapacidade para o seu autocuidado. Com a alta hospitalar e o retorno ao domicílio, à família teve que cumprir a responsabilidade de realizar os cuidados. Tal situação justificou o aparecimento do cuidador informal. No qual era alguém da família e sem formação profissional de saúde. Pela caracterização do cuidador familiar exposta nos estudos, tratava-se da maioria ser do sexo feminino, que não exerciam atividades laborais fora de casa, moravam com os pacientes e possuíam envolvimento afetivo. Encarregar-se do papel de cuidador foi uma tarefa complexa permeada por sentimento de tristeza, medo, ansiedade e frustração.

Este estudo chamou atenção para a necessidade de capacitar os cuidadores de pacientes de AVC para a realização dos cuidados no domicílio. Atentaram que o despreparo do cuidador era bem evidente em todos eles. Nesse contexto, o enfermeiro é chamado a desempenhar o cuidado no intuito de ensinar a família a cuidar da pessoa com AVC e estimular o autocuidado.

A presente revisão salienta os cuidados de enfermagem no contexto do adoecimento por AVC. Os resultados da pesquisa permitiram refletir acerca do atual cenário da assistência em saúde, em relação cuidadores familiares de indivíduos com sequelas de AVC, que foi evidenciado dificuldades mostradas para enfrentamento dos cuidados por falta de conhecimento e assim levando a sobrecarga. Sendo também evidenciado ações de cuidados prestados pelos profissionais nos diversos níveis de

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atenção em saúde. Sendo que os profissionais de enfermagem devem atentar às necessidades de saúde do cuidador, assistindo-o holisticamente e orientando-o devidamente sempre que necessário.

Em relação os resultados dos cuidados de enfermagem direcionados aos pacientes com AVC, foram destacados que os profissionais de saúde direcionaram suas ações aos cuidadores, usados escalas para mensurar a sua sobrecarga e também não deixando de ressaltar os cuidados no domicilio. Neste sentido, o enfermeiro exerce papel fundamental na equipe multidisciplinar na assistência ao paciente que está presente na alta complexidade ou em domicílio, buscando articular os cuidados continuados com os serviços de saúde, comunidade e equipe multidisciplinares. Como requisito base no processo de cuidar a buscar por referenciais teóricos norteadores de uma prática assistencial voltada às reais necessidades dos sujeitos com AVE em situação crítica de saúde.

Percebeu-se, a partir da análise dos estudos, a urgência de se pesquisar a situação de adoecimento por AVC sob o ponto de vista dos enfermeiros e dos pacientes, como estratégia a ser utilizada para conhecer a realidade no país, e assim facilitar subsídios para melhorar a qualidade do cuidado de enfermagem a essas pessoas.

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Figura 1. Descrição da seleção dos artigos utilizados nesta revisão integrativa. Quixadá-Ceará, 2019

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