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Tema2GOVERNAÇÃOECONOMICAEESTÃODODESENVOLVI,MENTO

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Academic year: 2019

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(1)

Prof. Doutor Jacob Massuanganhe, PhD

Politicas Públicas, Governação e Desenvolvimento Local Director de Programas, CPPPGL- FDUAN

Jacob.massuanganhe@gmail.com

https://sites.google.com/site/jacobmassuanganhe

UNIVERDIADE AGOSTINHO NETO FACULDADE DE DIREITO

(2)

Objectivos Pedagógicos

Introduzir os fundamentos de Economia

Analisar os sistemas e ciclos económicos no quadro

da liderança do desenvolvimento (Gestão)

Analisar os instrumentos de Crescimento e do

Desenvolvimento

Discutir a Governação Económica em presença de

expectativas humanas (motivacionais e

(3)
(4)

CRISE ECONOMICA MUNDIAL

(5)

Jacob Massuanganhe

Fundamentos de

(6)

A ECONOMIA

Paradoxo

Por que a água, sendo mais necessária, é tão barata, e o

diamante supérfluo, tem preço tão elevado ?

Água

Grande Utilidade Total

Baixa Utilidade Marginal

(

encontrada em abundância

)

(7)

“Ciência da administração dos recursos raros. A economia é o

estudo da forma como as sociedades utilizam recursos

escassos para produzir bens com valor e como os distribuem

entre pessoas diferentes. Barre,

R. (1969)

“Ciência que estuda o comportamento humano em função da

relação entre os fins e os meios escassos com usos

alternativos

.”

Robbins, L. (1947)

“Estudo do emprego dos

recursos produtivos raros, que são

susceptíveis de emprego alternativo, para produzir diversos

bens e distribui-

los para consumo aos indivíduos e grupos.”

Samuelson, P. (1972)

(8)

Economia

Definição

Economia é o estudo de como os homens e a

sociedade decidem sobre a

aplicação dos

recursos escassos

,

com uso alternativo, para

produzir diversos bens e serviços

ao longo do

(9)

Escassez e eficiência

Utilização eficiente de recursos escassos

Escassez

Numa situação de escassez os bens são limitados

relativamente aos desejos.

Deste modo é importante que uma economia faça o melhor

uso dos seus recursos limitados, ou seja que os utilize de

forma eficiente.

Eficiência

Eficiência corresponde à utilização mais efectiva de recursos

de uma sociedade na satisfação das necessidades da

população.

(10)

DISCUTA QUE RECURSOS ESCASSOS

(11)

Factores de produção (

inputs

)

Terra, trabalho e capital

 A terra – ou mais genericamente os recursos naturais – representa

a dádiva da natureza para os processos produtivos: terra para agricultura, habitação, fábricas e estradas; recursos energéticos utilizados nos transportes e aquecimento; recursos não energéticos como o cobre, o ferro e a areia. Actualmente o conceito de recursos naturais inclui os recursos ambientais tais como o ar puro e a água potável.

 O trabalho consiste no tempo dispendido pelos indivíduos nos

processos de produção. É o factor de produção mais comum e mais crucial numa economia avançada.

 O capital é formado pelos bens duráveis de uma economia que se

(12)

Fronteira de possibilidades de produção

Alcançável

Não alcançável

Fitas (milhões por mês)

0 1 2 3 4 5

5 10 15

z

a

b

d

c

(13)

Os três problemas da organização económica

O quê, como, para quem

1. Quais os bens a produzir ?

Uma economia tem de determinar quanto deve produzir de cada um dos inúmeros bens e serviços possíveis e quando deverão ser produzidos. Devemos produzir manteiga ou espingardas ?

2. Como são os bens produzidos ?

Uma economia tem de determinar como deve produzir cada um dos bens e serviços, ou seja quem produz, com que recursos e com que tecnologia. Quem cultiva a terra e quem ensina ?

3. Para quem são os bens produzidos ?

(14)

Fluxos Economicos Simplificado

Oferta de bens e serviços Oferta de serviços dos fatores de produção

Famílias

Mercado de bens e serviços

Empresas

Mercado de factores de produção Oferta de bens e serviços Oferta de serviços dos factores de produção Como produzir

Para quem produzir O quê e quanto produzir

Fluxo real

(15)

ISEL ECONOMIA – Os Fundamentos da Economia

Economia

Temas estudados

Comportamento dos mercados financeiros (taxas de juro,

cotações de acções, etc.)

Razões da pobreza e riqueza de indivíduos e nações, sugerindo

formas para o aumento do rendimento dos mais desfavorecidos

Ciclos económicos - altos e baixos do desemprego e da inflação

- assim como políticas para os moderar

Comércio e finanças internacionais, bem como o impacto da

globalização

Medidas para melhorar o uso eficiente de recursos (humanos,

naturais, tecnológicos)

Políticas governamentais para atingir objectivos nacionais

importantes:

crescimento

económico,

pleno

emprego,

(16)

COMO SE PODE ARRUMAR

ECONOMIA POSITIVA

Descreve e explica o comportamento da economia

ECONOMIA NORMATIVA

Envolve recomendações de mudanças de política

económica afim de ser atingida uma situação óptima ou

desejável

MICROECONOMIA

Nível de análise em que se observa o comportamento dos

agentes económicos mais pequenos; preocupação

fundamental com o

funcionamento dos mercados

MACROECONOMIA

Nível de análise em que se observa a economia como uma

todo, bem como os grandes agregados dessa economia; preocupa-se em conhecer o perfil da estrutura de uma dada

(17)

Microeconomia e Macroeconomia

Adam Smith (1776) e John Keynes (1936)

Microeconomia

A microeconomia é o ramo da economia que estuda o

comportamento de entidades individuais como os

mercados, as empresas e as famílias.

Adam Smith é considerado o fundador da microeconomia

tendo escrito a obra de referência

A Riqueza das Nações

(1776).

Macroeconomia

A macroeconomia estuda o desempenho global da

economia como o crescimento económico, a inflação, o

desemprego, o investimento e o consumo global.

(18)

OS POSTULADOS

Representa o sacrifício do agente económico quando faz uma escolha em detrimento de outra.

1. O POSTULADO DO CUSTO DE OPORTUNIDADE

Tem por finalidade exprimir que os custos ou benefícios associados a alguns bens são alheios aos agentes que decidem a quantidade do bem a produzir ou a consumir. 3. O POSTULADO DA EXTERNALIDADE

Caracteriza uma situação em que a utilidade decresce à medida que se acrescentam unidades adicionais de uma dada variável.

(19)

19

A L

EI

DOS

RENDIMENTOS

DECRESCENTES

A função de produção simplificada obedece a 3 níveis: (i) Rendimentos crescentes, (ii) Rendimentos

(20)
(21)

Um sistema econômico pode ser definido como a

reunião dos diversos elementos participantes da

produção de bens e serviços que satisfazem as

necessidades da sociedade, organizados não apenas

do ponto de vista econômico, mas também social,

jurídico, institucional.

Sistema Econômico

Um sistema econômico pode ser definido como sendo a

forma política, social e econômica pela qual está

(22)

CHICAGO (LIBERAL)

 Adam Smith e Nilton Friedman

 Início – 1776 – Publicação do

livro “The Wealth of Nations” (A

Riqueza das Nações) por Adam Smith (mão-Invisivel)

 1776 – Ano notável – Liberdade

política da tirania da monarquia e emancipação na formação dos preços

CAMBRIDGE (INTERVENÇÃO)  John Maynard Keynes

 1867 – Publicação de “Das

Kapital” (O Capital) por Karl

Marx;

 1936 – Publicação de “The

General Theory of Employment,

Interest and Money” por John

Maynard Keynes;

Sistema Econômico

ECONOMIA DUAL

(23)

Sistema Econômico

Sistema de economia centralizada

: a forma de resolver os

problemas económicos fundamentais é decidida por uma

agência ou Órgão Central de Planeamento. A propriedade

dos recursos (meios de produção), são do Estado.

Sistema de Mercado

: milhares de produtores e milhões de

consumidores, resolvem questões económicas

fundamentais, sem a necessidade de intervenção do Estado

na actividade económica (

Triunfo: Lei de Procura e Oferta

)

Sistema de mercado misto

: actua buscando eliminar

distorções alocativas e distributivas, promovendo a melhoria

do padrão de vida da colectividade, através de: actuação

sobre a formação de preços, complemento da iniciativa

(24)

Os Fluxos do Sistema Econômico

EMPRESAS

ESTADO

FAMÍLIAS BENS E SERVIÇOS

FLUXO MONETÁRIO

(25)

Analise de Eficiência Económica

A

eficácia

tem relação com os meios e instrumentos

aplicados pelos agentes no exercício de seus interesses ou

objectivos; o sentido aqui é tipicamente instrumental (O

QUÊ).

A

eficiênci

a não se confunde com eficácia nem com

efectividade. A eficiência transmite sentido relacionado ao

modo pelo qual se processa o desempenho da actividade

administrativa (COMO); a ideia diz respeito, portanto, à

conduta dos agentes.

A

efectividade

é voltada para médio e longo prazo,

traduzido pelo impacto e efeitos obtidos; sobreleva nesse

(26)

O Debate (1)

Liberais:

O mercado livre cria eficiência

Relação de procura e oferta (eq)

Mão-invisível

Promove investimento

(propriedade)

 Investimento de longo prazo

 Conversão de activos em capital  Segurança

Falhas do Mercado

(27)

keynesianos:

As falhas do mercado vs imperfeição

Divergência equilíbrio (

camadas baixas

)

Custos sociais > benefícios sociais

Mercado exige instituições fortes

Reconhecem as falhas do Governo

Políticas mistas

 Conjugação de políticas

(28)
(29)

Jacob Massuanganhe

A Microeconomia

(30)

É o ramo da Teoria Econômica que estuda o

funcionamento do mercado de um

determinado produto ou

grupo de produtos

, ou seja, o comportamento dos

compradores (consumidores) e vendedores (produtores) de

tais bens.

Estuda o comportamento de consumidores e produtores e o

mercado no qual interagem. Preocupa-se com a

determinação dos preços e quantidades em mercados

específicos.

Estuda os agregados particulares

estuda a organização, a

gestão, o comportamento das

famílias

, das

empresas

e os

mercados

nos quais operam.

(31)

Estuda os agregados particulares

a organização, a gestão, o

comportamento das

famílias

, das

empresas

e os

mercados

nos quais operam.

Entender as estratégias empresariais desenvolvidas nas

diversas estruturas intermédias de mercado: os casos de

oligopólios e de concorrência monopolística;

Discernir os pormenores do funcionamento do modelo do

caso extremo de concorrência perfeita;

Compreender o equilíbrio geral, a eficiência económica e

funcionamento dos mercados.

Gestão Estratégica das unidades economicas e sociais

(Estruturas operacionais, Analise dos factores Produtivos,

Gestão de Processos, Gestão de Competencias, Liderança

Organizacional, etc)

(32)

Mercado:

Confluência da Procura e da Oferta

O mercado no sistema económico, é

(33)

Mercados Competitivos

versus

Mercados

Não-competitivos

• Mercados Competitivos

– devido ao grande número de compradores e vendedores, nenhum comprador ou vendedor pode, individualmente, influenciar o preço de um produto.

– ex.: Maioria dos mercados agrícolas

• Mercados Não-competitivos

– mercados onde os produtores podem, individualmente, influenciar o preço.

– ex.: OPEP

• Preço de Mercado

– mercados competitivos estabelecem um único preço

(34)

Classificação dos Mercados

-

Concorrência Perfeita

é um mercado em que existe um

grande número de empresas oferecendo um ou muitos

bens e serviços.

-

Monopólio Puro

é um mercado em que existe apenas

uma empresa oferecendo um bem, para qual não existe

substitutos satisfatórios.

- Oligopólio

é um mercado em que existe um número de

empresas pequeno o suficiente para que as acções de

uma afectem as outras.Essas empresas produzem bens

diferenciados, mas substituíveis entre si.

- Concorrência monopolística

é um mercado em que há

um número razoável de empresas produzindo um mesmo

bem, que aos olhos do consumidor são diferenciados.

(35)

Jacob Massuanganhe

A Macroeconomia

(36)

Preço do petróleo no mercado mundial entre 2001 e 2002

(37)

Variáveis que afetam a Demanda

q

d

i

=

f( p

i

, p

s

, p

c

, R, G)

q

d

i

= quantidade procurada (demandada) do bem i

p

i

=

preço do bem i

p

s

= preço dos bens substitutos ou concorrentes

p

c

= preço dos bens complementares

R = renda do consumidor

G = gostos, hábitos e preferências do consumidor

I = Efeito induzido (moda)

Função da Demanda

Obs.: Para estudar o efeito de cada uma das variáveis,

deve-se recorrer à hipótese

ceteris paribus

(38)

Ceteris Paribus

Expressão latina traduzida como

outras variaveis

mantém-se constante

. É utilizada para lembrar que todas as

variáveis, que não aquela que está sendo estudada,

são mantidas constantes; portanto, verifica o efeito de

variáveis isoladas, independentemente dos efeitos de outras

variáveis.

Analisar um mercado

isoladamente

Supor todos os demais

mercados constantes

(39)

Variáveis que afetam a Oferta de um bem ou serviço

q

o

i

=

f( p

i

, p

fp

, p

n

, T, M)

q

o

i

= quantidade ofertada do bem i

p

i

= preço do bem i

P

fp

= preço dos factores e insumos de produção m (matéria-

prima, mão-de-obra, etc.)

p

n

= preço de outros n bens, substitutos na produção

T

= tecnologia

M

=

objectivos e metas

ANÁLISE DA OFERTA NO MERCADO

(40)

A oferta refere-se à quantidade total de bens e serviços

que as empresas estão dispostas a produzir e vender num

dado período. A Linha OO depende do nível de preços, da

capacidade produtiva e do nível dos custos dos factores.

A procura refere-se ao montante total que os diferentes

sectores da economia estão dispostos a gastar num dado

período. A PP resulta da soma da despesa dos

consumidores, empresas e administração pública e depende

do nível de preços, da política monetária, da política

orçamental bem como de outros factores.

(41)

Demanda dos Consumidores:

O gráfico ao lado representa o

comportamento da demanda em relação

a um produto . Quando o preço está em

um nível elevado, a demanda pelo produto

é menor, ou seja, uma boa parte dos

consumidores não está disposta a adquirir o

produto a este nível de preço (ao preço de

10Kz teremos somente 8.000 kg vendidos.

Se o preço está em um nível mais baixo, a

(42)

Oferta do Produtores:

No Caso da oferta, com o nível de preço

elevado, os produtores tendem a ofertar uma

quantidade maior do produto. Se o preço

estiver em 10,00 Kz, a quantidade colocada

no mercado será de 15.000 unidades.

Mas, se o nível de preço cair para 4,00Kz,

muitos produtores deixarão de ofertar a

mercadoria, e a este preço teremos uma

oferta de 8.000 unidades, ocasionando uma

queda na quantidade ofertada.

Isto pode ocorrer por vários motivos. Se o preço estiver

muito baixo, alguns produtores terão o seu custo de produção acima deste preço e se torna inviável continuar produzindo; outros preferirão produzir outra

mercadoria que esteja com preço de venda mais atractivo, etc

(43)

Equilíbrio do Mercado

Nesta situação há uma "harmonia" entre

oferta e demanda. Teoricamente, neste

ponto, o nível de preço não está nem muito

alto nem muito baixo, satisfazendo tanto a

consumidores quanto a produtores.

Citando o exemplo da carne bovina, se o

quilo estiver em 10,00 Kz o quilo, será um

bom negócio para o produtor, mas muito

mau para o consumidor, o preço é

considerado muito alto. Inversamente, se o

preço cair para 3,00 Kz o quilo, é óptimo

para o consumidor mas mau para o

(44)

O Equilíbrio de Mercado

Demanda

Lei da Oferta e da Demanda

(Mercado é autoregulador : Mão-invisivel)

Quandro o preço do bem esta acima do preço do equilibrio

gera o Excesso de Oferta (Crise de Liquidez),

o que leva a queda dos preços

Quando o preço do bem esta abaixo do preço do mercado,

gera-se no mercado a excassez, o que leva

(45)

Efeitos do Equilíbrio do Mercado

Quando há excesso de oferta, a tendência é

ocorrer uma queda no preço do produto. É

a

lei da oferta e procura

. Muito produto

para pouco comprador ocasiona uma

concorrência, por parte dos produtores, em

busca dos consumidores.

Com isso, alguns produtores passarão a

ofertar o produto a um preço menor, isso

fará com que mais consumidores estejam

dispostos a adquirir a mercadoria àquele

preço, e esse processo continua até atingir

um preço de equilíbrio.

Conforme o preço da mercadoria vai caindo

(46)

Exemplo pratico

Dez relógios de pulso são vendidos quando o seu preçoé

80Kz; e 20 relógios de pulso são vendidos quando seu preçoé

60 Kz. Qual é a equação de demanda?

Y= a+bx => Y= 100 - 2x

Quando o preço for de 25,00Kz nenhum relogio está

disponível no mercado; quando o preco aumenta para

30,00Kz , são ofertadas 20 unidades no mercado. Qualé a

equação de oferta?

Y= a+bx => Y= 25 + 1/4x

Qual o preço e quantidade de equilibrio?

(47)

Observe a figura anterior

a) Com base no gráfico referente ao preço do petróleo

no mercado mundial, defina a equação da oferta,

sabendo que a 20/6 foram procuradas 5000 baris, a

05/11 a demanda subiu para 30 mil baris.

b) Se a estrutura da demanda for dada por Y= 10-2X,

qual vai ser o preço e quantidade de equilíbrio

c) Qual vai ser o efeito de politica se o preço aumentar

em 3%. Que implicações para a sociedade.

(48)

III. GOVERNAÇÃO ECONOMICA E

GESTÃO DO DESENVOLVIMENTO

(49)

Os Chefes de Estado e Governos dos estados membros da UA

participantes (incluindo Moçambique) crêem que a

promoção da eficiência do mercado, controlo de gastos,

consolidação da democracia e encorajamento de fluxos

financeiros privados

são aspectos críticos da luta para a

redução da pobreza e para realçar o desenvolvimento

sustentável no continente

.

Na Declaração sobre Democracia, Governação Política e

Económica, os países africanos reconhecem que

boa

governação económica e gestão financeira transparente

são

pré-requisitos essenciais para a promoção do

crescimento

(50)

BEM-ESTAR SOCIAL

GOVERNAÇÃO ECONOMICA

A instauração da democracia reflectindo sobre a

economia do país

As reformas políticas (democracia) e económicas (mercado) que evolução

/comportamento da economia provocaram

As reformas políticas (democracia) e económicas (mercado) indicam o

caminho da

(51)

Os ministros das Finanças da União Europeia, reunidos no Luxemburgo, aprovaram hoje

formalmente o pacote legislativo para o reforço da governação económica.

Além de prever sanções mais duras para os

países “prevaricadores”, o pacote da governação

económica estabelece uma supervisão mais rigorosa das políticas económica e orçamental por parte da UE, com a introdução de um novo conjunto de indicadores para identificar e

corrigir os desequilíbrios macroeconómicos nos Estados-Membros, antes que se transformem em situações insustentáveis.

A nova legislação reforça também o

(52)

Componentes do crescimento econômico

Consumo das Famílias

ao se apropriarem de suas rendas, as famílias

destinam uma parte ao consumo de bens e serviços.

Investimentos

é uma das mais importantes variáveis para o

crescimento de um país. Ao investirem eleva

se o nível de emprego,

produto e renda (Ambiente do Investimento).

Gasto Público

as atividades operacionais do governo e

investimentos em Infraestrutura, geram emprego e renda (controlo da

Politica Orçamental e da Politica Economica).

Exportação Líquida

são as exportações menos as importações de

(53)

Crescimento Econômico

Equação que representa os condicionantes do

crescimento econômico:

PIB = CONSUMO DAS FAMÍLIAS + GASTOS DO

GOVERNO + INVESTIMENTO + EXPORTAÇÃO

(54)

Jacob Massuanganhe

A Macroeconomia

e Gestão do

Desenvolvimento

Agregados

(55)

Política do Consumo:

O consumo é a actividade que consiste em usufruir de (bens) e serviços pelos indivíduos ou pelas empresas (Privado), ou ainda pelo governo

(Público). Constitui-se na fase final do processo produtivo, precedido pelas etapas da produção, distribuição e comercialização.

Bem de consumo é um bem que destina-se a satisfazer as

necessidades de consumo de um indivíduo. Ex: alimentos, roupas, cadeiras, televisão.

Bem substituto ou sucedâneo é um bem que possa ser consumido em substituição a outro. Por exemplo, margarina e manteiga são em geral consideradas bens substitutos, uma vez que exercem basicamente a mesma função. um aumento de preços de um bem leva a uma maior demanda por seus bens substitutos; na escolha entre dois bens

substitutos, o consumidor prefere consumir o mais barato.

(56)

Política da População e o Consumo:

Função de regressão: C = Ca + Cy

A Função de consumo é dada pela proporção autonoma e a proporção que depende do rendimento. As Implicações do aumento da população são incertas.

O Aumento da População implica o incremento da demanda agregada (Procura), pelo que o efeito é que numa situação em que há aumento da demanda, há que contrabalecear com o aumento da estrutura produtiva Lei de Malthus (Estado de disimação)

De contrario, o aumento da população, cria efeito negativo na estrutura dos preços dos produtos, com implicações na oferta e no desemprego. O Aumento da população tem impliocações no aumento do Gasto Público (Necessidade de mais escolas, mais assistencia social, mais hospitais, etc), o que leva ao agravamento da estrutura de Gastos no Sector social do Estado.

O QUE JUSTIFICA QUE OS INDIVIDUOS

(57)

Teoria Populacional

-Teoria Malthusiana:

- Produção de alimentos em ritmo de Prog Aritmetica; - Aumento da população em ritmo de Prog Geometrica; - Solução prevista por Malthus: “sujeição moral”;

- Só via na abstinência sexual a solução;

- Cada família só poderia ter o número de filhos de acordo com a capacidade de produção de sua propriedade

.

Consumo e Poupança:

Chamamos de consumo o acto da sociedade de adquirir aquilo que é necessário a sua subsistência e também aquilo que não é

(58)

Consumo e consumismo

Implicações do Consumo

Y =

C

+ I

↓ (Não há poupança)

(59)

Jacob Massuanganhe

O Investimento e

Desenvolvimento

Agregados

(60)

Custo, Gasto e Investimento,

INVESTIMENTO

Investimento é uma aplicação de fundos escassos que

geram benefícios (retornos), durante um certo período de tempo, de forma a satisfação (Públicos Maximização da utilidade e Privados maximizar os proveitos.

Custos: São encargos decorrentes da aplicação dos

recursos com o objectivo de produzir um bem ou serviços. são gastos que não se identificam com o processo de

transformação ou produção dos bens e produtos.

Gastos: são sacrifícios financeiros com os quais uma organização, uma pessoa ou um governo, têm que arcar a fim de atingir objectivos específicos (obtenção de

(61)

Investimento e Poupança

Quando a poupança é

aplicada

em activos rentabilizáveis,

significa que se realizou um investimento para a aquisição de

bens de produção. Isto significa que no futuro esta poupança

poderá oferecer benefícios (depósito multiplicado pela taxa de

juro do deposito).

Quando a poupança é

entesourada

significa que é guardada

dentro de um cofre em casa, mas assim a poupança não vai

originar rendimentos. E em períodos de inflação, o valor da

poupança sofre a desvalorização da moeda e corresponderá a

um menor consumo futuro.

I=Ia

Ii > I=Poupança + Empréstimo (juro)

(62)

Investimento e Taxa de Juro

A taxa de juro vai ser o preço do dinheiro no mercado

financeiro (A taxa de juro é definida pelo mercado).

A taxa de juros incidirá somente sobre o capital inicialmente

aplicado. Cobre o risco envolvido na operação - A perda do

poder de compra do K motivada pela inflação

Investimento e Juro

Juro é a medida de recompensa do capital emprestado

/aplicado como forma de compensar o proprietário do capital

pela privação do consumo por um período de tempo (Capital

–K; Taxa de Juro T (tx) e Periodo (N).

J= K * Tx * N

(63)

Mercado Financeiro

Mercado Cambial À vista e Curto Prazo Transformação da moeda estrangeira em

moeda nacional e vice-versa Mercado Monetário À vista, Curto e Curtíssimo prazo Controle da Liquidez bancária

Mercado de Crédito

Prazos Curto, Médio e Aleatórios Financiamentos, Capital Fixo e Consumo

Mercado de Capitais

Prazos Curto, Médio, Longo e

Indeterminado

(64)

Capitalização e Desconto

INVESTIMENTO

VP

Nesses casos a taxa de juro é tida como factor de capitalização ou de desconto, pelo que poderá ser simples ou composto (inflação, desvalorização e risco do capital))

VF

VF = K (1+i)

n

VP = VF (1 + i)

-n

Quanto vale 1000 Kn passados 5 anos a uma taxa de 5%? = 1276,2 (CAPITALIZAÇÃO - EMPRESTIMO)

Quanto vale 5000 Kn hoje, descontados 5 anos a uma taxa de 5% = 3917,63 (DESCONTO

ANTECIPAÇÃO)

0 3 4

X3 X4

1 2

X2 X1

(65)

Taxa Nominal e Real

A taxa de juros nominal é remuneração pelo empréstimo de dinheiro

do modo como foi explicado até este ponto. A taxa de juros real leva

em consideração mais um factor:

inflação

. Ou seja, é a taxa nominal

"menos" inflação. A taxa de juros real reflecte a alteração no poder

de compra do dinheiro conforme o tempo passa e é calculada

conforme a

equação de Fisher

:

onde

ir: Taxa de juros real  in: Taxa de juros nominal  π: Taxa de inflação

Exemplo numérico Uma pessoa toma um empréstimo com

taxa de juros nominal de 10% (

i

n

= 0,1). No período, a

inflação é de 5% (π = 0,05). A taxa de juros real nesse caso é

(66)

Ambiente de Negócios

(67)
(68)
(69)

A última década foi marcada por mudanças significativas no volume e composição dos fluxos financeiros dirigidos a África. Entre 2000 e 2010, o total de investimento directo estrangeiro (IDE), investimento de carteira e Ajuda Pública ao Desenvolvimento (APD) praticamente quintuplicou, passando de 27 mil milhões de USD para os estimados 126 mil milhões de USD (OCDE/CAD, 2010).

Porém é a alteração da composição destes fluxos que melhor representa o novo

dinamismo económico africano: Desde 2005, o Continente Africano atraiu mais fluxos de IDE do que de APD. Por outro lado, a parte africana nos fluxos globais de IDE cresceu na última década, de 0,7%, em 2000, para 4,5% em 2010. Este dados são um impressionante testemunho da mudança do papel de África no mundo e da sua crescente capacidade para tirar partido das oportunidades da globalização. Alguns desafios, no entanto, ainda

persistem.

O Investimento Directo Estrangeiro em África continua a concentrar-se nalguns países e

sectores, com 15 exportadores de petróleo a receber 75% dos fluxos de IDE, o que aponta para a necessidade de uma maior diversificação. Muitos governos estão a enfrentar este desafio e têm demonstrado o seu empenhamento na melhoria dos quadros institucionais.

As perspectivas para os fluxos de IDE para África em 2011 são genericamente boas, tendo em consideração a forte recuperação económica em muitas partes do mundo e o aumento dos preços dos recursos. A actual incerteza no Norte de África torna mais difícil fazer previsões, pois a região tem sido, nos últimos 5 anos, o principal destino do IDE em África.

(70)

Jacob Massuanganhe

GASTO PÚBLICO

Agregados

(71)

71

O Crescimento da Participação do Sector Público na

Actividade Económica (Receitas e Despesas)

As Funções Económicas do Sector Público

Estrutura Tributária

Déficit Público e Formas de Financiamento

Política Fiscal e déficit Público

O Gasto Publico é um dos principais instrumentos de politica

que o Governo tem para induzir o crescimento e

(72)

Conceitos de Déficit Público e Formas de Financiamento

Superávit

Arrecadação > Gastos Públicos

Déficit

Arrecadação < Gastos Públicos

Déficit Nominal (Não Financeiro): Essa medida indica o fluxo líquido

obtidos ao longo de um ano pelo sector público.

Déficit Primário ou Fiscal: É medido excluindo a correção monetária e

os juros reais da dívida contraída anteriormente (É considerado o

melhor método de avaliação da política fiscal, um a vez que elimina do déficit presente os efeitos dos déficits anteriores.

Déficit Operacional: É medido pelo déficit primário acrescido dos juros

reais da dívida passada. É a medida mais adequada para refletir as necessidades reais de financiamento do setor público).

(73)

73

Por que países que têm um déficit público, em relação ao PIB, mais

Elevado como os Estados Unidos, Itália, Espanha, Co-

réia, têm taxas de inflação quase nulas ?

A resposta não está no montante ou valor do déficit, mas em seu horizonte de financiamento

Países de moeda forte, as dívidas são distribuídas de forma uniforme ao longo de 20 ou 30 anos (investidores internacionais compram tí-

tulos de longo prazo), pois, preferem investir em países que ofereçam menores riscos para suas aplicações..

(74)

Implicações do Deficit Publico

R D E

Equilíbrio Orçamental: R=D 1º

Limite da Divida

R D J1 E2

E2

E1 E3

R D J1 E2

E2

E1 E3

Gestão das Politicas:

PIB(Receita) = PIB(Despesa)

T Sa = Ca+Ia+G+Xla

Equilíbrio: T = G E qualquer G implica, ou aumento do LD ou Aumento dos Imposto:

Implicações Politicas (eleitorado).

Implicações

(75)

Jacob Massuanganhe

COMERCIO

INTERNACIONAL

Agregados

(76)

Políticas Externas

Política que actua sobre as variáveis relacionadas ao

sector externo da economia: Politica Cambial e Comercial

Política Cambial

Taxa de Câmbio (Fixo, flutuante etc.) - é o preço de uma unidade monetária de uma moeda em unidades monetárias de outra

moeda. A taxa de câmbio pode ser definida em termos directos (ao incerto) ou em termos indirectos (ao certo).

• A taxa de câmbio está definida em termos directos quando exprime o preço de uma unidade monetária estrangeira em unidades monetárias de moeda nacional

(exemplo: a taxa de câmbio USD/KWZ)

• A taxa de câmbio está definida de forma indirecta quando exprime o preço de uma unidade monetária de moeda nacional em unidades monetárias de moeda

estrangeira (exemplo: taxa de câmbio EUR/USD: Exprime o preço de 1 unidade monetária nacional, o Kza, em unidades monetárias de moeda estrangeira, o dólar).

(77)

Políticas Externas

Política Comercial

77

Uma política comercial (também conhecida por política de comércio ou política de comércio internacional) é uma política governamental que rege o comércio com países terceiros. Trata-se das tarifas,

subsídios ao comércio, quotas de importação, restrições voluntárias à exportação, restrições à criação de empresas de capital estrangeiro, regulamentação do comércio de serviços e outras barreiras ao

comércio internacional.

Estas são por vezes restritas a uma união aduaneira. No caso da

União Europeia, a política comercial foi tratada em comum desde a sua fundação em 1957. Uma política comercial comum é também um objectivo do Mercosul.

Protecionismo

(78)

Políticas Externas

78

Proteccionismo é a teoria que propõe um conjunto de medidas

económicas que favorecem as actividades internas em detrimento da

concorrência estrangeira. O oposto desta doutrina é o livre-comércio.

Vantagens

Protecção da industria e agricultura do país. Garantia dos empregos internos.

Incentivo ao desenvolvimento de novas tecnologias ao país. O abrir das fronteiras para o comércio

Aumentar a lucratividade e abrir fronteiras Incentivar o desenvolvimento do comércio

Desvantagens

Aumento de preços internos.

Falta de incentivo na indústria interna na busca de melhorias. Atraso tecnológico ao país frente a inovações externas.

(79)

Políticas Externas

79

Efeito da Desvalorização na Balança Comercial?

Uma união aduaneira é uma área de livre comércio com uma tarifa externa comum, (Tarifa externa comum - TEC é uma taxa comercial padronizada para um grupo de países,) ademais de outras medidas que conformem uma política comercial externa comum.

Entre um grupo de países ou territórios que instituem uma união aduaneira, há a livre circulação de bens (área de livre comércio) e uma tarifa aduaneira comum a todos os membros, válida para

importações provenientes de fora da área.

(80)

80

Políticas Externas

Política Comercial

Alterações das Tarifas sobre

Importações

Substituição das Importações

(Proteccionistas)

Abertura Comercial ou

liberalização das Importações

(Liberalista)

Regulamentação do

Comércio Exterior

Barreiras qualitativas

(Entraves Burocráticos)

(Barreias não Tarifárias)

(81)

81

Balança de Pagamentos

Registro contábil de todas as transações de um país com

o resto do mundo. Envolve tanto transações com bens e

serviços como transações com capitais físicos e financeiros.

O comércio de mercadorias (exportações,

importações);

Os serviços (pagamentos de juros, remessas de

lucros, turismo, pagamentos de fretes etc.);

O movimento de capitais (investimento directo

estrangeiros, empréstimos e financiamentos,

capitais especulativos)

Regista:

(82)

82

Balança de Pagamentos

(Entradas e Saidas)

A. Balança Comercial

– Exportações

– Importações

B. Balança de Serviços

– serviços internacionais, fretes, seguros, lucros, juros e dividendos, serviços governamentais e diversos

C. Transferencias

D. Saldo em Conta Corrente (A+B+C)

E. Movimento de Capitais

– Investimentos, re-investimentos, empréstimos, financiamentos, amortizações, outros

F. Erros e Omissões

G. Saldo do Balança de Pagamentos (D+E+F)

Referências

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