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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ENGENHARIA QUÍMICA ENGENHARIA QUÍMICA LUIS GUSTAVO DE LIMA BUENO

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Academic year: 2022

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ENGENHARIA QUÍMICA

LUIS GUSTAVO DE LIMA BUENO

DESTILADOR SOLAR PARA RECUPERAÇÃO DE ÁGUA E REDUÇÃO NO PESO DO EFLUENTE: UMA PROPOSTA DE TRATAMENTO E APROVEITAMENTO DOS RESÍDUOS LÍQUIDOS GERADOS NOS LABORATÓRIOS QUÍMICOS DA UTFPR - CÂMPUS

PONTA GROSSA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

PONTA GROSSA 2021

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LUIS GUSTAVO DE LIMA BUENO

DESTILADOR SOLAR PARA RECUPERAÇÃO DE ÁGUA E REDUÇÃO NO PESO DO EFLUENTE: UMA PROPOSTA DE TRATAMENTO E APROVEITAMENTO DOS RESÍDUOS LÍQUIDOS GERADOS NOS LABORATÓRIOS QUÍMICOS DA UTFPR - CÂMPUS

PONTA GROSSA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Engenharia Química, do Departamento de Engenharia Química, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

Orientador: Prof. Dr. Cesar Augusto Canciam

PONTA GROSSA 2021

4.0 Internacional

Esta licença permite remixe, adaptação e criação a partir do trabalho, para fins não comerciais, desde que sejam atribuídos créditos ao(s) autor(es) e que licenciem as novas criações sob termos idênticos.

Conteúdos elaborados por terceiros, citados e referenciados nesta obra não são cobertos pela licença.

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TERMO DE APROVAÇÃO

Destilador solar para recuperação de água e redução no peso do efluente: Uma proposta de tratamento e aproveitamento dos resíduos líquidos gerados nos laboratórios químicos da UTFPR -

Câmpus Ponta Grossa

por

Luis Gustavo de Lima Bueno

Monografia apresentada no dia 14 de maio de 2021 ao Curso de Engenharia Química da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus Ponta Grossa. O candidato foi arguido pela Banca Examinadora composta pelos professores abaixo assinados. Após deliberação, a Banca Examinadora considerou o trabalho aprovado.

____________________________________

Prof. Dra Juliana Martins Teixeira de Abreu Pietrobelli (UTFPR)

____________________________________

Prof. Dr. Matheus Pereira Postigo (UTFPR)

____________________________________

Prof. Dr. Cesar Augusto Canciam (UTFPR)

Orientador

_________________________________

Prof. Dra. Juliana de Paula Martins

Responsável pelo TCC do Curso de Engenharia Química

“A Folha de Aprovação assinada encontra-se na Coordenação do Curso”

Ministério da Educação

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Câmpus Ponta Grossa

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Dedico este trabalho à meus pais, Geraldo e Terezinha, pois em momento algum deixaram de me apoiar durante o curso.

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AGRADECIMENTOS

A Deus pela vida, aos meus amados pais, Geraldo e Terezinha, pela força e apoio dado em todos os momentos sobretudo nas horas mais difíceis, esta conquista também é de vocês. A colaboração da mão de obra competente do meu querido pai foram parte importante na construção deste projeto. Muito obrigado por tudo!

A UTFPR, seu corpo docente, direção e administração por todo conhecimento compartilhado em toda trajetória acadêmica e ao povo brasileiro, que através da luta diária oportunizam muitos a poder se qualificar e assim construir uma nação mais justa e próspera.

Ao meu orientador, professor Canciam, pela confiança, parceria e oportunidade de trabalhar junto, além de acreditar e jamais titubear em me ajudar durante a caminhada na graduação, ser seu orientado, foi um honra.

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RESUMO

BUENO, Luis Gustavo de Lima DESTILADOR SOLAR PARA RECUPERAÇÃO DE ÁGUA E REDUÇÃO NO PESO DO EFLUENTE: UMA PROPOSTA DE TRATAMENTO E APROVEITAMENTO DOS RESÍDUOS LÍQUIDOS GERADOS NOS LABORATÓRIOS QUÍMICOS DA UTFPR - CÂMPUS PONTA GROSSA 2021.

Trabalho de Conclusão de Curso Bacharelado em Engenharia Química - Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Ponta Grossa, 2021.

Neste trabalho realizou-se o projeto e desenvolvimento de um destilador solar para recuperação de água e redução no peso do efluente para tratamento e aproveitamento dos resíduos líquidos gerados nos laboratórios químicos da UTFPR - Câmpus Ponta Grossa. O Programa de Gerenciamento de Resíduos da instituição forma um passivo considerável, ocasionando custos elevados para a destinação correta desse volume. Nesse contexto a energia solar é sinônimo de sustentabilidade, já que é viável ecológica e financeiramente. O projeto teve baixo custo, e sua operação é simples. Utilizou-se nos ensaios, para atestar a eficiência do destilador, soluções de NaCl em diferentes concentrações, de 20 g/L, 50 g/L e 70 g/L. Em seguida, avaliou-se a possibilidade de concentrar os efluentes. A água recuperada deste processo pode ser empregada para diversas utilidades, não sendo recomendada para o consumo humano. O diferencial do projeto consiste na proposta para esse tipo de recuperação, uma inovação, já que projetos envolvendo a destilação solar, via de regra, se aplicam na dessalinização de água para consumo humano, conforme a literatura consultada. O projeto se mostrou uma alternativa viável.

Palavras-chave: Destilador. Solar. Laboratórios. Aproveitamento. Água

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ABSTRACT

BUENO, Luis Gustavo de Lima SOLAR DISTILLER FOR WATER RECOVERY AND REDUCTION IN EFFLUENT WEIGHT: A PROPOSAL FOR THE TREATMENT AND USE OF LIQUID WASTE GENERATED IN UTFPR CHEMICAL LABORATORIES - CAMPUS PONTA GROSSA 2021. Federal Technological University of Paraná.

Ponta Grossa, 2021. Undergraduate thesis (Bachelor degree in Chemical Engineering) - Federal Technological University of Paraná.Paraná. Ponta Grossa, 2021.

In this work, the project and development of a solar distiller was carried out to recover water and reduce the weight of the effluent for the treatment and use of liquid waste generated in the chemical laboratories of UTFPR - Câmpus Ponta Grossa.

The institution's Waste Management Program forms a considerable liability, causing high costs for the correct destination of this volume. In this context, solar energy is synonymous with sustainability, since it is ecologically and financially viable. The project was inexpensive, and its operation is simple. In the tests, to attest the efficiency of the distiller, NaCl solutions in different concentrations, of 20 g / L, 50 g / L and 70 g / L. Then, the possibility of concentrating the effluents was evaluated. The water recovered from this process can be used for various uses, and is not recommended for human consumption. The project's differential is the proposal for this type of recovery, an innovation, since projects involving solar distillation, as a rule, apply to the desalination of water for human consumption, according to the literature consulted. The project proved to be a viable alternative.

Keywords: Distiller. Solar. Laboratories. Use. Water

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Destilador Solar - Ensaio 1 - 1ª Medição………... .26

Tabela 2 - Destilador Solar - Ensaio 1 – 2ª Mediçao………27

Tabela 3 - Destilador Solar - Ensaio 1 – 3ª Medição………….………...27

Tabela 4 - Destilador Solar - Ensaio 2 – 1ª Medição….……….……..……...28

Tabela 5 - Destilador Solar - Ensaio 2 – 2ª Medição………...…….28

Tabela 6 - Destilador Solar - Ensaio 2 – 3ª Medição……….…...29

Tabela 7 - Destilador Solar - Ensaio 3 – 1ª Medição………...……….…….. 30

Tabela 8 - Destilador Solar - Ensaio 3 – 2ª Medição……….. 30

Tabela 9 - Destilador Solar - Ensaio 3 – 3ª Medição……….…... 31

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SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO ... 10

1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA ... 10

1.2 PROBLEMA ... 10

1.3 OBJETIVO GERAL ... 10

1.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 11

1.5 JUSTIFICATIVA ... 11

2.REFERENCIAL TEÓRICO ... 12

2.1 ENERGIA SOLAR E HISTÓRICO... 12

2.2 IMPORTÂNCIA DA ÁGUA DE REUSO E CARACTERÍSTICAS ... 13

2.3 O DESTILADOR SOLAR ... 15

3.MATERIAIS E MÉTODOS ... 19

3.1 DELINEAMENTO ... 19

3.2 LOCAL ... 19

3.3 COLETA DE DADOS ... 19

3.4 CARACTERÍSTICAS DO DESTILADOR E CROQUI ... 20

4.RESULTADOS E DISCUSSÕES ... 26

4.1 ENSAIO 1 ... 26

4.2 ENSAIO 2 ... 28

4.3 ENSAIO 3 ... 30

4.4 CÁLCULO DA EFICIÊNCIA ... 33

4.5 CÁLCULO DA CONCENTRAÇÃO FINAL MÉDIA DAS SOLUÇÕES ... 34

5. CONCLUSÃO ... 35

5.REFERÊNCIAS... 36

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1. INTRODUÇÃO

1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA

As universidades, como instituições responsáveis pela formação e, consequentemente, pelo comportamento, devem também estar conscientes e preocupadas com o destino de resíduos (JARDIM,1998).

A demanda pela otimização dos recursos naturais é crescente em todo o mundo. Além de ser uma das tônicas da engenharia, este tema é assunto nas instituições de ensino superior, nos órgãos governamentais e nas indústrias em geral pela necessidade de um tratamento eficaz ou de uma adequada disposição final de qualquer tipo de resíduo.

O gerenciamento de resíduos químicos em laboratórios de ensino e pesquisa no Brasil começou a ser amplamente discutido nos anos de 1990, sendo de vital importância para as grandes instituições geradoras (AFONSO, 2003). Os centros de formação de recursos humanos (universidades e escolas) geram cerca de 1% dos resíduos perigosos de um país desenvolvido como os Estados Unidos (ASHBROOK E REINHARDT,1985).

1.2 PROBLEMA

Os laboratórios de química da instituição apresentam grande volume de rejeitos líquidos provenientes das atividades desenvolvidas tanto por alunos quanto professores nas atividades de ensino e pesquisa desenvolvidas no Campus.

Somente no biênio 2019-2020 foram gerados mais de 1200 Kg de resíduos químicos (Dados da Comissão de Sustentabilidade da UTFPR-PG).

1.3 OBJETIVO GERAL

Esse trabalho teve como objetivo o desenvolvimento de um destilador solar de vidro com vistas a avaliação da eficiência na recuperação da água e concentração de efluentes líquidos oriundos de resíduos dos laboratórios de Engenharia Química da UTFPR Campus Ponta Grossa.

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1.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Projeto e confecção de um destilador solar empregando materiais resistentes à incidência solar e a umidade;

• Utilização de concentrações variadas e conhecidas de soluções de NaCl nos experimentos;

• Avaliação do desempenho do destilador em relação ao tempo e volume de água recuperada para reuso de acordo com os dados coletados experimentalmente, com posterior concentração da solução a fim de reduzir o volume de descarte de efluentes por parte da universidade.

1.5 JUSTIFICATIVA

Diminuição de impacto ambiental, otimização de recursos naturais e financeiros. No contexto atual é primordial encontrar ferramentas que possibilitem o reuso da água para outras atividades; bem como encontrar maneiras de economizar recursos também com a destinação de resíduos.

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2. REFERENCIAL TEÓRICO

Por meio deste abordaram-se temas referentes à energia solar, reuso da água e sua aplicação, através do destilador solar desenvolvido neste projeto.

2.1 ENERGIA SOLAR E HISTÓRICO

Devido ao impacto ambiental da utilização de combustíveis fósseis, tanto local como globalmente, torna-se impossível não considerar a energia solar como um fator importante em um contexto de sustentabilidade (MIKATIA et al, 2012). É a fonte de energia renovável considerada mais abundante do mundo. Estima-se que se toda a energia solar fosse aproveitada, poderia gerar mais de 1800 vezes a quantidade de energia consumida no planeta (PORTAL SOLAR, 2021).

São diversos os usos da radiação solar, esta pode ser explorada através de sensores, tais como células fotovoltaicas, heliostatos ou coletores térmicos que podem transformá-la em energia elétrica ou térmica (CABRAL, 2012).

O primeiro destilador solar foi construído em Las Salina (Chile) em 1872, por Charles Wilson. Consistia de 64 tanques de água feitos de madeira pintada de negro com coberturas inclinadas de vidro. Essa instalação foi usada para suprir 20 mil litros por dia de água potável para animais que trabalhavam nas minas. Após a abertura da região pela chegada da ferrovia, a instalação foi sendo deteriorada até o fim de sua operação em 1912, 40 anos após sua construção. (DESTEFANI, 2021)

No Brasil os destiladores solares são quase inexistentes, sendo que na década de 1980 o Centro Tecnológico da Universidade Federal da Paraíba e o governo do Estado da Paraíba firmaram um acordo para a construção de um equipamento com uma área de 504 m² e capacidade média de 2.520 litros de água por dia no município de Olivedos-PB (MALUF, 2005).

Apesar de ser um país tropical e com alto potencial energético solar e, o uso ainda é pequeno, sendo que apenas 1% da geração nacional de energia elétrica é desta fonte, apesar do crescimento de expansão nos últimos anos (INPE, 2021). O início das experiências com destiladores solares no Brasil ocorreu em 1970, no Instituto Tecnológico da Aeronáutica – ITA (DESTEFANI,2021).

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Uma observação significativa ocorreu na Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, em 1983, com um destilador solar em funcionamento experimental na sede do Instituto Tecnológico do Estado de Pernambuco - ITEP, em Recife, e no ano seguinte, adaptado ao município de Petrolina (COSTA, 2008).

Em 1987, a PETROBRAS iniciou seu programa de dessalinização de água do mar para atender suas plataformas marítimas, usando um processo de osmose reversa. (DESTEFANI, 2021).

2.2 IMPORTÂNCIA DA ÁGUA DE REUSO E CARACTERÍSTICAS

Existe um consenso geral de que a água é um dos recursos naturais mais importantes, já que é um elemento essencial tanto na composição dos seres vivos, como para suas atividades vitais. Além de ser um marcador importante do desenvolvimento econômico de um país. Constitui-se também no solvente universal da maioria das substâncias, modificando-as e modificando-se em função destas (LIBÂNIO, 2010).

Nesse contexto, sabe-se que a reutilização ou o reuso de água ou o uso de águas residuais não se trata de um conceito novo e tem cada vez mais se difundido pelo mundo devido ao aumento da demanda e a escassez deste recurso.

Existem relatos de sua prática na Grécia Antiga, com a disposição de esgotos e sua utilização na irrigação (COSTA et al., 2009).

No cenário atual, a demanda crescente por água tem feito do reuso planejado da água um tema atual e de importância relevante que compreende uma atividade mais abrangente que é o uso racional e eficiente da água, levando-se em consideração também o controle de perdas e desperdícios, e a minimização da produção de efluentes.

Os esgotos tratados têm um papel fundamental na gestão sustentável dos recursos hídricos, e no seu plano de utilização como um substituto para o uso de águas destinadas a fins agrícolas e de irrigação, entre outros, priorizando fontes de água de boa qualidade para abastecimento público

O reuso reduz a demanda sobre os mananciais de água devido à substituição da água potável por uma água de qualidade inferior. Essa prática, atualmente muito discutida, posta em evidência e já utilizada em alguns países Tal

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substituição é possível em função da qualidade requerida para um uso específico, poupando grandes volumes de água potável, quando se utiliza água de qualidade inferior (geralmente efluentes pós-tratados), como no caso dos efluentes de laboratório, para atendimento das finalidades que podem prescindir desse recurso dentro dos padrões de potabilidade exigidos na legislação.

Estima-se que por volta de 2050, mais de 4 bilhões de pessoas (quase metade da população mundial) estarão vivendo em países com carência crônica de água (Clarke e King, 2005).

É necessário definir as águas residuais: São as águas descartadas que resultam da utilização de diversos processos.

A água é um bem de domínio público; um recurso natural limitado, dotado de valor econômico e em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais.

A CETESB exemplifica que águas residuais domésticas são oriundas de banheiros, cozinhas e lavagens de pavimentos domésticos.

É considerada água de reuso a que já foi utilizada para determinado processo. Este reaproveitamento ocorre através da transformação das águas residuais em água de reuso a partir de tratamento adequado. A reutilização dessa água pode ser direta ou indireta, dependendo do planejamento.

Quanto às modalidades especificadas por esta resolução conforme o artigo de (MORUZZI,2008) e na Legislação Nacional o reuso indireto planejado ocorre quando os efluentes, depois de tratados, são descarregados de forma planejada nos corpos d’agua superficial ou subterrânea, para serem usados de maneira controlada no atendimento de algum benefício. Os efluentes também devem atender ao requisito de qualidade para o reuso pretendido. Já o reuso direto planejado das águas acontece quando após tratado, os efluentes são encaminhados diretamente do seu ponto de descarga até o local de reuso, não sendo descarregados no meio ambiente. É o caso mais comum, onde a água de reuso é destinada para uso na indústria ou irrigação.

No Brasil, a demanda de água aumentou 80% nas últimas duas décadas, e a previsão é de que, até 2030, a retirada deste recurso aumente 24%, segundo dados da Agência Nacional de Águas – ANA (2021). Esse histórico do crescimento

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do uso da água está diretamente relacionado ao desenvolvimento econômico e ao processo de urbanização do país, porém, o maior consumo de água deve-se à sua utilização na irrigação agrícola.

2.3 O DESTILADOR SOLAR

O processo de separação de misturas envolvido no projeto proposto é a destilação que em latim, significa gotejar, descrevendo assim o estágio final do processo.

Na indústria em geral é usada como um processo de separação de produtos ou subprodutos, raramente usada com a finalidade de separar compostos tóxicos de efluentes.

A destilação solar é comumente utilizada para tratamento de água, mas também pode ser empregada no tratamento de efluentes, apesar de ser uma aplicação substancialmente ainda rara, para isso, é necessário colocar o destilador num ambiente que favoreça a incidência de luz solar, num dia obviamente sem chuva, afim de que se possa trabalhar com o equipamento.

Como exemplo, pode-se citar experimento realizado por (POTOGLOU et al 2004), com o objetivo de promover o tratamento de águas residuais de uma indústria de azeite de oliva.

Os primeiros procedimentos de destilação são datados de 1926, mas, processos empíricos de destilação ocorreram anteriormente a essa data (Ferreira e Neto, 2005).

No processo de destilação do líquido de um fluído ou de um semi-sólido, o produto é aquecido para que se produzam vapores, estes serão posteriormente condensados para formar produtos intermediários ou produtos finais de destilação.

Pode ser traduzida por um balanço de energia associado a um processo de transferência de calor e massa. (SÁ, 2008).

Conforme observado nas literaturas analisadas sobre o tema, os destiladores solares possuem algumas variações de composição.

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Muitos dos materiais usados podem ter diferença em partes ou no todo, ainda assim devem apresentar características fundamentais como:

• Alta vida útil, já que em condições de exposição às quais serão submetidos, devem ter durabilidade e resistir às intempéries;

• Baixo custo; neste caso principalmente, já que se trata de uma instituição de ensino pública

• Não possuir seu custo operacional elevado;

• Atóxico e não possuir material reativo com o fluído a ser utilizado;

• Resistente à abrasividade e à corrosividade;

• Ter peso e tamanho adequados para manutenção e manuseio sem complicações.

A melhor geometria é a piramidal, já que esta favorece a incidência solar por todo o dia, de forma uniforme, desde que o ambiente não favoreça a sombra.

Esses equipamentos compõem-se, comumente, de acordo com as pesquisas, de três partes principais, e outras partes secundárias. Apresenta-se com maior detalhamento como são fabricados, como funcionam os principais itens e algumas de suas características

A primeira parte, um tanque raso, é a base propriamente dita do destilador;

em geral é pintada com uma tinta preta ou com um material impermeável preto, a fim de favorecer a absorção da maior quantidade possível de radiação solar e transformá-la em calor, deve possuir uma profundidade entre 1,5 a 2,5 cm, a depender da quantidade de efluente a ser tratada por ciclo. (Al-HAYEK E BADRAN, 2004). É onde fica contido o líquido a ser destilado, podendo ser alimentado continuamente ou de forma intermitente, a quantidade deve ser mantida constante de forma a evitar perdas bruscas de quantidade de calor. (SAMEE E MIRZA 2007)

O segundo item principal é a tampa, depois do tanque, é a parte mais importante do destilador solar, é montada sobre a primeira parte e deve permitir o máximo de incidência solar, para manter o calor gerado dentro do equipamento.

Tendo a maior transparência possível. Toda energia absorvida pela base do destilador, é responsável pelo aumento da temperatura e pressão do vapor do fluido.

Fontes de perda dessa energia são a evaporação pela convecção, radiação e

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condução, bem como as paredes do destilador solar. A água vaporizada é condensada ao longo do material da tampa e flui para baixo, onde está a canaleta de coleta do destilado. (VOROPOULOS, MATHIOULAKIS ET AL,2001) O material deve resistir às altas exposições ultravioletas e também à pressão gerada no interior do destilador, a fim de evitar uma expansão e destruir a vedação. Deve também resistir às constantes trocas térmicas e às intempéries.

O ideal é ter uma superfície com baixo índice de rugosidade, a fim de evitar a formação de gotas localizadas, para facilitar a formação de uma lâmina do destilado que possa fluir de forma contínua e sem dificuldades (GHONEYEM E LLERI,1997).

Outros aspectos devem ser levados em consideração com relação à escolha, tais como: custos, vida útil, efetividade, resistência a altas temperaturas.

Pode-se citar alguns materiais aplicados para confecção, entre eles os plásticos laminados como polietileno de alta densidade, polipropileno e policarbonato; estes têm menores custos, exceto o policarbonato, porém degradam-se mais facilmente a altas temperaturas e também estão sujeitos ao efeito da formação de bolhas – o que prejudica a formação da lâmina de destilado. A melhor de opção de todas é o vidro temperado, que resiste a altas temperaturas e produz mais. Todavia, o custo é bem mais elevado e apresenta-se um pouco mais pesado já que costuma ser fabricado apenas em espessuras acima de 5mm (GHONEYEM E LLERI ,1997).

O material mais usado é o vidro comum, pois apresenta custo competitivo e boa performance com relação à produção de destilado.

O terceiro item em importância trata-se da canaleta de coleta, que pode ser considerada parte integrante do tanque e nos destiladores simples está logo abaixo da superfície, na base da cobertura de vidro, e tem como finalidade única a coleta do líquido destilado e envio para um recipiente apropriado, o recipiente de coleta. Deve ser construída com o mesmo material do tanque, podendo variar conforme necessidades ou custos. A dimensão não pode ser exagerada, a fim de evitar que uma região grande do destilador seja sombreada e, ainda, não interaja com as propriedades do destilado.

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Em relação ao recipiente de coleta, é importante estar devidamente limpo para evitar interferentes, já o tamanho e volume devem ser definidos conforme necessidade do projeto e a vedação é necessária para evitar perdas por evaporação além de contaminações (MALUF, 2005).

As dimensões não devem ser grandes, mesmo que seja necessário tratar grandes quantidades de efluente; favorecendo a operação, manutenção, limpeza e transporte do equipamento. Apesar de terem menor capacidade térmica, os destiladores menores possuem maior eficiência por área O aumento da lâmina de água, por vezes pode dificultar a produtividade (BEZERRA,1998).

Os tamanhos mais comuns variam entre 0,50 m a 2,50 m de largura comprimento de até 100 m, podendo perfazer uma área superior a 60 m2 (PEREIRA et al, 2007). O maior comprimento deve-se ao maior aproveitamento de radiação na direção norte-sul, para maximizar o ganho de energia solar, os mais usuais podem ter 0,65m a 0,90 m de largura por comprimentos na faixa de 2 m ou 3 m. A profundidade da água, geralmente, varia de 1,5 cm a 2,5 cm. À medida que a distância entre o vidro e a água aumenta, as perdas térmicas por convecção também aumentam e a eficiência do destilador diminui.

De acordo com as pesquisas o ângulo de inclinação da cobertura de vidro tem influência na quantidade de radiação solar que entra no destilador, ou seja, quanto mais ortogonal à superfície do vidro for esse ângulo de incidência, melhor.

Se para ângulos de incidência de 90º cerca de 90% da radiação é transmitida, para ângulos de 20º quase nenhuma radiação direta atravessa o vidro. Mas como as latitudes brasileiras vão de 0º a cerca de 35º, esse problema é minimizado. Ao se inclinar a cobertura de vidro, não ocorre o retorno das gotas do líquido para o tanque. Os melhores materiais para a cobertura são os vidros temperado ou comum. Os plásticos não são tão apropriados porque podem gerar um efeito chamado de wettable – em que gotas de água não se fixam bem à cobertura e acabam por cair de volta no tanque. O destilador deve ser posicionado com sentido Norte-Sul, para aproveitar o máximo de radiação solar diária.

(BEZERRA,1998)

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3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 DELINEAMENTO

De acordo com os objetivos, a pesquisa foi classificada como exploratória.

Conforme Gil (1991, p. 45) as pesquisas exploratórias “tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vista de torná-lo mais explícito ou construir hipóteses”.

Moreira e Caleffe (2008, p. 71) definem que do ponto de vista da natureza, a pesquisa foi aplicada como sendo aquela que “é realizada com o propósito de resolver um problema”.

As pesquisas exploratórias como esta utilizam levantamento bibliográfico, buscaram entendimento do problema por meio da experiência e cooperação dos atores envolvidos no processo e análise de exemplos que enriqueceram o estudo e o desenvolvimento do protótipo.

Em relação ao enfoque, a pesquisa foi classificada como quantitativa, explorando características e situações onde dados numéricos puderam ser obtidos.

3.2 LOCAL

O projeto foi construído em São Mateus do Sul/PR e aplicado na cidade de Ponta Grossa/PR, no endereço da Rua Colombo nº 08, na Vila Estrela, pela disponibilidade de espaço e incidência solar adequada a realização do experimento.

3.3 COLETA DE DADOS

Para realização desse estudo, foi necessário a construção de um destilador solar em escala piloto com design, construção, operação e manutenção simples. Foi realizada ampla pesquisa bibliográfica e de cunho técnico profissional.

Em seguida foram feitos três ensaios em triplicata, com duração de 6 horas diárias, bateladas de 1,5 L em volume e em concentrações de salmoura de 20 g/L, 50 g/L e 70 g/L respectivamente.

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As leituras foram feitas de hora em hora, sendo que no início a temperatura interna do sistema e a temperatura ambiente encontravam-se sempre em equilíbrio.

Para as aferições foram utilizados um termômetro da marca Instrutherm, uma balança caseira e para o monitoramento da pressão instantânea utilizou-se um termobarômetro também da marca Instrutherm.

O objetivo foi confirmar as perspectivas esperadas em relação as propostas do projeto. É importante ressaltar que todo material utilizado foi proveniente de doação da comunidade e mão de obra própria. Este tipo de equipamento apresenta fácil manuseio e não necessita de mão-de-obra especializada para utilização.

3.4 CARACTERÍSTICAS DO DESTILADOR E CROQUI

Para o trabalho proposto, foram considerados uma série de fatores que envolveram desde a minimização de custo, disponibilidade de matéria prima, facilidade de encontrar mão-de-obra qualificada que auxiliasse na construção, materiais adequados, disponibilidade de espaço e expertise em diversos assuntos relacionados ao projeto.

• Optou-se por projetar um sistema, com dimensões de 60 cm por 60 cm, todas as quatro faces iguais;

• Geometria piramidal, já que desta forma pode se aproveitar a incidência solar em todos os momentos do dia desde que não existisse sombra no local de colocação do equipamento;

• Uma angulação de 30 graus, semelhante aos melhores ângulos observados na literatura consultada;

• A espessura do vidro comum utilizado foi de 4mm;

• Este vidro foi apoiado por uma estrutura de ferro para evitar de quebrar;

• Um sistema de canaletas internas de ferro com angulações entre 15 e 20 graus, a meia altura do vidro da face, foi criado a fim de escoar o líquido proveniente do processo.

• Um sistema foi instalado para recolher o volume líquido proveniente do conjunto de canaletas, este foi conectado por meio de mangueira de silicone a um dispositivo de armazenamento;

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• Um reservatório quadrangular de ferro foi construído a fim de armazenar a solução de ensaio, este com medidas de 55 cm por 55 cm de lado e 2,5 cm de profundidade, que foi colocado sob a tampa;

• O volume de efluente aplicado foi de 1,5 L por batelada para facilitar os ensaios, mas a capacidade do equipamento pode atingir 7 litros por batelada a depender do uso;

• Um sistema de engate rápido utilizando correntes transportadoras foi criado com objetivo de transportar o destilador com maior facilidade;

• Uma mesa foi utilizada para apoio durante o uso.

Para junção de todas as peças de vidro e estabilização das mesmas foi utilizado silicone industrial e para a junção do sistema de canaletas foi utilizada solda a oxigênio.

Após a descrição detalhada das características do equipamento, a seguir apresenta-se um croqui, através da Figura 2 e a fotos através da Fotografia 1, Fotografia 2, Fotografia 3 e Fotografia 4, mostrando o sistema e suas partes integrantes.

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Figura 2: Croqui do destilador construído

Fonte: Autoria Própria

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Fotografia 1 – Destilador solar sem o reservatório de efluentes

Fonte: Autoria Própria

Fotografia 2 – Reservatório de efluentes

Fonte: Autoria Própria

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Fotografia 3 - Destilador Montado

Fonte: Autoria Própria

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Fotografia 4 - Destilador Solar em Operação

Fonte: Autoria própria

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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Após a construção do destilador de acordo com o projeto apresentado, buscou-se avaliar o desempenho e sua eficiência, bem como avaliar a concentração do efluente após os ensaios. Levou-se em consideração principalmente o tempo de exposição do sistema com as soluções de NaCl em diferentes concentrações expostas ao Sol e o volume de água recuperada ao final dos dias.

4.1ENSAIO 1

Os dados do teste, estão expostos de acordo com as tabelas a seguir, visto que iniciamos o ensaio 1 com a primeira triplicata na concentração de 20 g/L de NaCl.

Tabela 1 - Destilador Solar – Ensaio 1 – 1ª Medição Dia da

Semana Data Horário

Temperatura Ambiente

(ºC)

Temperatura Interna (ºC)

Pressão Atm Local

(mmHg)

Volume de H2O Recuperado

(mL)

Terça-Feira 09/03/21

10:00 22,4 36,2 683,2

345,0

11:00 23,5 41,1 684,0

12:00 24,7 42,6 683,8

13:00 27,0 44,3 683,1

14:00 28,3 45,1 683,2

15:00 28,0 45,8 683,0

Média 25,7 42,5 683,4

Fonte: Autoria Própria

No primeiro dia às 9 horas da manhã as temperaturas iniciais eram de 21,3 ºC e a pressão inicial de 683,0 mmHg.

Conforme pôde-se observar através da Tabela 1, a temperatura média ambiente durante o ensaio foi de 25,7 ºC, já a temperatura interna média do destilador foi de 42,5 ºC e a pressão atmosférica média no local foi de 683,4 mmHg.

Após a realização das seis leituras previstas obteve-se um volume de 345 mL de água recuperada.

A seguir expõe-se na Tabela 2, os dados da segunda medição, na concentração de 20 g/L de NaCl.

(27)

Tabela 2 - Destilador Solar – Ensaio 1 – 2ª Medição Dia da

Semana Data Horário Temperatura Ambiente (ºC)

Temperatura Interna (ºC)

Pressão Atm Local

(mmHg)

Volume de H2O Recuperado (mL)

Quarta-

Feira 10/03/21

10:00 26,9 42,7 685,4

388,9

11:00 23,9 46,0 685,3

12:00 30,3 48,0 685,1

13:00 32,3 52,0 685,0

14:00 33,1 52,1 684,0

15:00 32,0 49,0 684,8

Média 29,8 48,3 684,9

Fonte: Autoria Própria

No segundo dia às 9 horas da manhã as temperaturas iniciais eram de 21,2 ºC e a pressão inicial de 684,2 mmHg.

Conforme pôde-se observar através da Tabela 2, a temperatura média ambiente durante o ensaio foi de 29,8 ºC, já a temperatura interna média do destilador foi de 48,3 ºC e a pressão atmosférica média no local foi de 684,9 mmHg.

Após a realização das seis leituras previstas obteve-se um volume de 388,9 mL de água recuperado.

Tabela 3 - Destilador Solar – Ensaio 1 – 3ª Medição Dia da

Semana Data Horário Temperatura Ambiente (ºC)

Temperatura Interna (ºC)

Pressão Atm Local

(mmHg)

Volume de H2O Recuperado

(mL)

Quinta-

Feira 11/03/21

10:00 24,9 43,7 685,0

424,1

11:00 25,7 41,8 685,2

12:00 26,9 43,1 684,9

13:00 31,2 45,1 685,1

14:00 32,4 51,0 685,2

15:00 32,1 49,2 685,1

Média 28,9 45,7 685,1

Fonte: Autoria Própria

No terceiro dia as 9 horas da manhã as temperaturas iniciais eram de 22,6 ºC e a pressão inicial de 684,9 mmHg.

Conforme pôde-se observar através da Tabela 3, a temperatura média ambiente durante o ensaio foi de 28,9 ºC, já a temperatura interna média do destilador foi de 47,3 ºC e a pressão atmosférica média no local foi de 685,1 mmHg.

Após a realização das seis leituras previstas obteve-se um volume de 424,1 mL de água recuperado.

(28)

4.2 ENSAIO 2

Também foi realizado um ensaio 2 em triplicata na concentração de 50 g/L de NaCl em solução. Conforme o exposto a seguir:

Tabela 4 - Destilador Solar – Ensaio 2 – 1ª Medição Dia da

Semana Data Horário

Temperatura Ambiente

(ºC)

Temperatura Interna (ºC)

Pressão Atm Local

(mmHg)

Volume de H2O Recuperado

(mL)

Sexta-Feira 12/03/21

10:00 24,8 42,0 697,8

290,0

11:00 25,0 43,1 695,4

12:00 27,2 47,1 696,6

13:00 30,1 49,5 697,0

14:00 29,9 50,1 696,8

15:00 28,7 52,0 696,7

Média 27,6 47,3 696,7

Fonte: Autoria Própria

No primeiro dia as 9 horas da manhã as temperaturas iniciais eram de 24,3 ºC e a pressão inicial de 687,8 mmHg.

Conforme pôde-se observar através da Tabela 4, a temperatura média ambiente durante o ensaio foi de 27,6 ºC, já a temperatura interna média do destilador foi de 47,3 ºC e a pressão atmosférica média no local foi de 696,7 mmHg.

Após a realização das seis leituras previstas obteve-se um volume de 290 mL de água recuperado.

A seguir, conforme exposto na Tabela 5, apresentam-se os dados da segunda medição, na concentração de 50 g/L de NaCl em solução.

Tabela 5 - Destilador Solar – Ensaio 2 - 2ª Medição Dia da

Semana Data Horário

Temperatura Ambiente

(ºC)

Temperatura Interna (ºC)

Pressão Atm Local

(mmHg)

Volume de H2O Recuperado

(mL)

Sábado 13/03/21

10:00 23,2 41,7 686,4

300,1

11:00 25,9 44,0 686,8

12:00 28,0 45,0 685,9

13:00 32,3 50,0 686,0

14:00 33,1 51,1 686,5

15:00 32,0 53,0 686,6

Média 29,1 47,4 686,3

Fonte: Autoria Própria

(29)

No segundo dia as 9 horas da manhã as temperaturas iniciais eram de 21,4 ºC e a pressão inicial de 686,6 mmHg.

Conforme pôde-se observar através da Tabela 5, a temperatura média ambiente durante o ensaio foi de 29,1 ºC, já a temperatura interna média do destilador foi de 48,3 ºC e a pressão atmosférica média no local foi de 686,3 mmHg.

Após a realização das seis leituras previstas obteve-se um volume de 300,1 mL de água recuperado.

Tabela 6 - Destilador Solar – Ensaio 2 – 3ª Medição Dia da

Semana Data Horário Temperatura Ambiente

(ºC)

Temperatura Interna (ºC)

Pressão Atm Local

(mmHg)

Volume de H2O Recuperado

(mL)

Segunda-

Feira 15/03/21

10:00 24,9 42,7 685,9

280,2

11:00 25,7 41,9 685,4

12:00 26,9 42,0 685,7

13:00 31,2 47,1 685,4

14:00 32,4 49,0 685,7

15:00 32,1 49,2 685,8

Média 28,8 45,3 685,7

Fonte: Autoria Própria

No terceiro dia as 9 horas da manhã as temperaturas iniciais eram de 22,6 ºC e a pressão inicial de 685,8 mmHg.

Conforme pôde-se observar através do Tabela 6, a temperatura média ambiente durante o ensaio foi de 28,8 ºC, já a temperatura interna média do destilador foi de 45,3 ºC e a pressão atmosférica média no local foi de 685,7 mmHg.

Após a realização das seis leituras previstas obteve-se um volume de 280,2 mL de água recuperado.

(30)

4.3 ENSAIO 3

Por fim foram realizadas as três medições do ensaio 3, na concentração de 70 g/L de NaCl em solução.

Tabela 7 – Destilador Solar – Ensaio 3 – 1ª Medição Dia da

Semana Data Horário

Temperatura Ambiente

(ºC)

Temperatura Interna (ºC)

Pressão Atm Local

(mmHg)

Volume de H2O Recuperado

(mL)

Terça-Feira 16/03/21

10:00 23,8 42,0 687,2

240,0

11:00 26,1 44,1 686,4

12:00 27,2 47,4 686,6

13:00 30,1 49,5 686,8

14:00 29,9 50,1 687,0

15:00 27,7 52,0 687,2

Média 27,4 47,5 686,8

Fonte: Autoria Própria

No primeiro dia as 9 horas da manhã as temperaturas iniciais eram de 23,3 ºC e a pressão inicial de 687,0 mmHg.

Conforme pôde-se observar através da Tabela 7, a temperatura média ambiente durante o ensaio foi de 27,4 ºC, já a temperatura interna média do destilador foi de 47,5 ºC e a pressão atmosférica média no local foi de 686,8 mmHg.

Após a realização das seis leituras previstas obteve-se um volume de 240 mL de água recuperado.

A seguir expõe-se na Tabela 8, os dados da segunda medição, na concentração de 70 g/L de NaCl em solução.

Tabela 8 – Destilador Solar – Ensaio 3 – 2ª Medição Dia da

Semana Data Horário

Temperatura Ambiente

(ºC)

Temperatura Interna (ºC)

Pressão Atm Local

(mmHg)

Volume de H2O Recuperado

(mL)

Quarta-feira 17/03/21

10:00 21,2 41,7 687,6

250,1

11:00 24,9 44,0 688,0

12:00 27,8 47,0 687,9

13:00 29,0 44,4 687,7

14:00 28,1 42,7 687,5

15:00 26,0 43,0 687,7

Média 26,1 43,8 687,7

Fonte: Autoria Própria

(31)

No segundo dia as 9 horas da manhã as temperaturas iniciais eram de 20,8 ºC e a pressão inicial de 687,8 mmHg.

Conforme pode-se observar através da Tabela 8, a temperatura média ambiente durante o ensaio foi de 26,1 ºC, já a temperatura interna média do destilador foi de 43,8 ºC e a pressão atmosférica média no local foi de 687,7 mmHg.

Após a realização das seis leituras previstas obteve-se um volume de 250,1 mL de água recuperado.

Tabela 9 – Destilador Solar – Ensaio 3-3ª Medição Dia da

Semana Data Horário

Temperatura Ambiente

(ºC)

Temperatura Interna (ºC)

Pressão Atm Local

(mmHg)

Volume de H2O Recuperado

(mL)

Sexta-Feira 19/03/21

10:00 24,7 41,8 686,1

230,2

11:00 25,2 42,8 687,2

12:00 27,6 44,8 688,1

13:00 30,2 47,1 687,8

14:00 31,7 48,0 687,0

15:00 30,1 49,3 687,1

Média 28,3 45,6 687,2

Fonte: Autoria Própria

No terceiro dia as 9 horas da manhã as temperaturas iniciais eram de 23,5 ºC e a pressão inicial de 685,8 mmHg.

Conforme pôde-se observar através da Tabela 9, a temperatura média ambiente durante o ensaio foi de 28,3 ºC, já a temperatura interna média do protótipo foi de 45,6 ºC e a pressão atmosférica média no local foi de 687,2 mmHg.

Após a realização das seis leituras previstas obteve-se um volume de 230,2 mL de água recuperado.

Feitas todas as mediçõess dos três ensaios pôde-se constatar que as médias obtidas dos padrões de temperatura e pressão comprovaram uma condição razoavelmente uniforme nas realizações das três triplicatas pode-se dizer que quanto mais concentrada a solução de NaCl menor o volume de água recuperado pelo destilador. O Gráfico 1 e o Gráfico 2 a seguir ilustram todo o exposto:

(32)

Gráfico 1 – Relação Volume x Temperatura

Fonte: Autoria Própria

Gráfico 2 – Relação Volume x Concentração

Fonte: Autoria Própria

Todos os ensaios tiveram seis horas de duração e o volume de solução empregado foi de 1,5 L, conforme já comentado.

As perdas típicas em um destilador solar do tipo tanque raso, como o deste trabalho, são causadas pelo reflexo da radiação incidente no vidro (cerca de 10% da energia total), absorção no vidro (10%), perdas por convecção do vidro para o ambiente (12,2%), perdas por condução da base do reservatório para o solo (16%

mas com o uso de um bom isolante térmico pode cair para 5%) e outras perdas

(33)

menores devido aos vazamentos de calor (9,7%). Esses dados foram retirados de experimentos feitos na Índia (KANDPAL,2004).

Portanto, para efeito de simplificação de cálculos, já que pode variar em cada região, devido a inclinação e horários de pico do Sol, que variam geograficamente, considerou-se o pior cenário possível, levando a uma perda média de 60% do volume ensaiado, uma condição extrema, em sintonia com a literatura pesquisada. Dessa forma o volume útil ensaiado ao final dos dias foi de 600 mL.

4.4 CÁLCULO DA EFICIÊNCIA

Pelo motivo exposto anteriormente e por diversas literaturas não abordarem especificamente os parâmetros base de cálculo nestes projetos, não existindo um consenso absoluto, em relação a eficiência (η), calculou-se pela razão simples entre o volume médio de água recuperado ao final dos dias, em mL, e o volume útil de solução ensaiada, ou seja, utilizou-se o volume de 600 mL. De acordo com a equação 1 abaixo:

Eq. (1)

Para o primeiro ensaio, na concentração em solução de NaCl a 20 g/L recuperou-se um volume de água médio de 386 mL. Em média, obteve-se a eficiência de 64,33 %

No segundo ensaio, na concentração de 50 g/L em solução, recuperou-se um volume de água médio de 290,1 mL. Em média, obteve-se a eficiência de 48,35%.

Por fim, na última concentração, de 70 g/L em solução de NaCl, recuperou- se um volume médio de água de 240,1 mL de água. Obteve-se a eficiência de 40,01%.

Portanto, para um volume de 1,5 L utilizado nos ensaios com 6 horas de duração, pode se afirmar que o destilador apresentou um rendimento adequado, já que está de acordo com a literatura consultada.

(34)

4.5 CÁLCULO DA CONCENTRAÇÃO FINAL MÉDIA DAS SOLUÇÕES

Para provar a finalidade projeto, que foi concentrar as soluções de ensaio, afim de reduzir o descarte de rejeito líquido, fez-se o cálculo da concentração final média das soluções de NaCl utilizadas nos experimentos, através da Equação 2.

Eq. (2) Utilizou-se sempre os dados de média, no caso do volume útil de 600 mL, ou 0,6 L. Este é o valor já considerando todas as perdas teóricas durante os ensaios.

Para o cálculo do volume (V) utilizado na equação 2, fez-se a subtração do volume final médio de água recuperado no recipiente de coleta pelo volume útil da solução presente no reservatório no início de cada ensaio. Resultando em um volume (V) médio de 214 mL de solução retida no reservatório no primeiro ensaio.

Assim, a primeira solução no reservatório de ensaio partiu de uma concentração de 20 g/L de NaCl para 93,45 g/L. Um aumento de 4,67 vezes na concentração.

A segunda solução, onde o volume médio final retido no reservatório foi de 309,9 mL partiu de uma concentração de 50 g/L para 161,81 g/L. Um aumento de 3,23 vezes na concentração.

A terceira solução, onde o volume médio final retido no reservatório foi de 359,9 mL partiu de uma concentração de 70 g/L para 194,49 g/L. Um aumento de 2,77 vezes na concentração.

Dessa maneira é possível afirmar, ainda que quanto maior a concentração do efluente utilizado, que neste caso foi o NaCl em solução, devido a disponibilidade, menor é o volume de água de reuso recuperada, e menor o efeito de concentração de efluente.

Mesmo assim, o projeto cumpre a proposta de concentrar o efluente líquido ensaiado, gerando redução significativa no descarte deste. Sendo possível, em momento oportuno, avaliar o efeito sobre outros rejeitos líquidos de laboratórios químicos.

(35)

5. CONCLUSÃO

A proposição da construção deste destilador solar e sua elaboração se mostrou durante todo o processo um grande desafio. Tudo que envolveu o trabalho, durante um contexto de pandemia, tornou-se combustível para que os resultados esperados acontecessem. Uma grande contribuição está no fato deste ter baixíssimo poder poluidor, pois o impacto tem relação apenas com o consumo dos materiais para construção do equipamento.

Após esta etapa buscou-se avaliar a eficiência na recuperação de água de rejeitos líquidos e de concentrá-los para que se diminua o descarte de efluentes gerado pela UTFPR Campus Ponta Grossa.

O Programa de Gerenciamento de Resíduos da instituição forma um passivo considerável, ocasionando custos elevados para a destinação correta dos rejeitos.

Nos ensaios foram utilizadas soluções de NaCl em diferentes concentrações. A água recuperada proveniente deste processo pode ser utilizada para diversos fins, não sendo recomendada para o consumo humano.

Num contexto onde a literatura pesquisada atestou que um protótipo com essas configurações raramente atinge uma eficiência maior do que 60% o equipamento se mostrou eficiente, bem como atendeu o propósito de concentrar os efluentes.

(36)

5. REFERÊNCIAS

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Referências

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