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Livro Eletrônico. Aula 00. Professor: Mara Claudia Ribeiro. Métodos, Técnicas de Avaliação e Monitorização -parte IIFisioterapia 2018

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Aula 00

Métodos, Técnicas de Avaliação e Monitorização -parte II- p/ Carreiras Militares- Fisioterapia 2018

Professor: Mara Claudia Ribeiro

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AULA 00: Avalia•‹o Neurol—gica - Anamnese, Exame F’sico Geral, T™nus e Cl™nus

SUMçRIO PçGINA

1. Apresenta•‹o 01

3. Exame F’sico Geral 04

4. Exame Neurol—gico do T™nus Muscular 31

5. Exame Neurol—gico do Cl™nus 48

6. Quest›es comentadas 2016 e 2017 49

7. Lista de Quest›es sem Coment‡rio 54

7. Gabarito 71

1. APRESENTA‚ÌO

Prezado concursando, iniciaremos os estudos do m—dulo de semiologia, avalia•‹o e proped•utica - NEUROLOGIA !!! para os Concurso de Carreiras Militares Ð 2018 Ð EXƒRCITO, MARINHA E AERONåUTICA. Sempre que houver quest›es da banca examinadora ela ser‡ postada em destaque.

Em todas as aulas ser‹o apresentadas diversas quest›es de diferentes bancas que desenvolvem provas para concurso em todo o Brasil. A fim de discutirmos e ampliar os nossos conhecimentos as quest›es ser‹o TODAS COMENTADAS. E para que voc• possa praticar bastante, teremos, no final do material quest›es com

(3)

Mas antes de iniciarmos, tomo a liberdade de me apresentar sou a professora Mara Claudia Ribeiro, formada em fisioterapia e p—s graduada em Fisioterapia Neurofuncional pela Universidade Estadual de Londrina, Mestre em Gerontologia pela Universidade Cat—lica de Bras’lia e Doutora em Ci•ncias MŽdicas pela Universidade de Bras’lia. Leciono no ensino superior h‡ 15 anos, em cursos de gradua•‹o e p—s-gradua•‹o, em diversas disciplinas ligadas ao Sistema Locomotor. E sou Fisioterapeuta do Hospital das For•as Armadas - Bras’lia.

Utilizarei uma linguagem informal, com •nfase naquilo que realmente Ž cobrado, ou seja, para resolu•‹o de quest›es que envolvam o tema em qualquer concurso pœblico para ‡rea de fisioterapia, objetivando sua aprova•‹o.

Para isso, os alunos matriculados no curso ter‹o acesso ao seguinte conteœdo:

a) Material em pdf com a teoria completa de todos os recursos utilizados na fisioterapia, contendo as principais discuss›es.

b) Quest›es comentadas de v‡rias bancas.

c) Figuras para facilitar a memoriza•‹o dos principais t—picos da disciplina.

d) Algumas Videoaulas que complementar‹o o PDF.

e) F—rum de dœvidas.

Este material Ž de extrema import‰ncia para que voc• obtenha

•xito em ser aprovado em um concurso na ‡rea de Fisioterapia.

Encontro-me sempre a disposi•‹o para tirar dœvidas e fazer esclarecimentos, via f—rum ou e-mail ...

(4)

@profmararibeiro

profmara.estrategiaconcursos@gmail.com

FACEBOOK Ð Profa Mara Ribeiro

Preparados?

Que tenhamos um excelente curso !!!!

Profa. Mara Claudia Ribeiro 

Bons Estudos !!!!

Profa. Mara Ribeiro    

Profmara.estrategiaconcursos@gmail.com 

FACEBOOK: @PROFMARARIBEIRO   

                     

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1.EXAME FêSICO GERAL

O exame f’sico geral do paciente neurol—gico n‹o deve ser negligenciado e, desde que bem conduzido, pode proporcionar elementos valiosos para a orienta•‹o diagn—stica.

A Ð INSPE‚ÌO

A inspe•‹o Ž a primeira parte do exame neurol—gico e deve ser iniciada desde o momento que o paciente entra em contato com o avaliador.

Deve ser feita atravŽs da observa•‹o direta do paciente e de suas rea•›es, de forma minuciosa e com aten•‹o.

Os principais itens a serem inspecionados em neurologia s‹o:

- Estado Geral do Paciente

O exame do estado geral se refere as condi•›es cl’nicas gerais do indiv’duo sendo classificado em Bom Estado Geral (BEG), Regular Estado Geral (REG) e Mal Estado Geral (MEG). Quanto mais o indiv’duo se aproxima da morte, pior o seu estado geral.

- Trofismo

Se refere a massa muscular e deve ser analisado de forma geral.

Pode ser classificado em:

o hipotrofia (diminui•‹o da massa muscular),

o normotrofia (massa muscular condizente com a idade do individuo),

o hipertrofia (aumento da massa muscular).

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Deve-se ainda descrever em qual regi‹o corporal o trofismo est‡ alterado, como por exemplo, de forma generalizada (corpo todo), no MSE (membro superior esquerdo) e etc.

- Pele e Anexos

Diz respeito a observa•‹o da pele do corpo todo e de seus anexos (cabelo, unhas, p•los)

Deve-se procurar por manchas, colora•‹o modificada (avermelhada), altera•›es de pigmenta•‹o, tumores, abscessos, unhas crespas e encurvadas, pele fri‡vel e quebradi•a, ressecamentos, diminui•‹o ou aumento do crescimento de p•los, hematomas e alopecia.

- Comunica•‹o

A forma como o individuo se comunicada pode indicar les›es cerebrais e atŽ mesmo evidenciar poss’veis dificuldades durante a reabilita•‹o.

A comunica•‹o pode ser classificada da seguinte forma:

Comunicativo Ð individuo que se comunica verbalmente, de forma clara e sem altera•›es

Afasia motora Ð individuo entende as informa•›es que s‹o dadas, mas n‹o consegue se expressar com flu•ncia.

Afasia Sensitiva Ð individuo claramente n‹o entende o que Ž falado a ele, mas pode falar frases completas, muitas vezes sem sentido.

Ecolalia Ð individuo repete insistentemente a mesma palavra.

Disartria Ð dificuldade em articular as palavras. Muito ligada a problemas no cerebelo (fala Žbria ou ebriosa).

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OBS: A disfagia diz respeito a dificuldade de degluti•‹o. Trata- se de um termo muito comumente utilizado na avalia•‹o de pacientes neurol—gicos.

 

QUESTÍES COMENTADAS

01. (IMA - Fisioterapeuta - Pref. Governador Edison Lob‹o/MA Ð 2015) Paciente com sequelas de AVE apresenta fala hesitante, lenta, com pausas inadequadas e s’labas alongadas. A qualidade mel—dica da fala Ž distorcida, o paciente demonstra que Ž capaz de escolher as palavras apropriadas e seguir as regras gramaticais, conclui-se que o paciente apresenta a seguinte disfun•‹o cerebelar:

(A) Discalculia.

(B) Dislalia.

(C) Disartria.

(D) Disfagia.

COMENTçRIO: A descri•‹o apresentada na quest‹o refere-se ˆ disartria. Pois a fala fica Žbria, pastosa, com dificuldade de articula•‹o e frequentemente Ž associada a distœrbio do cerebelo.

Portanto, alternativa C.

PARA REFOR‚AR:

- Discalculia: dificuldade em realizar c‡lculos matem‡ticos.

- Dislalia: dificuldade em articular as palavras e pela m‡

pronuncia•‹o, seja omitindo, acrescentando, trocando ou distorcendo os fonemas. Podemos citar alguns casos: a troca de ÒbolaÓ por Òp—laÓ; de ÒportaÓ por ÒpoitaÓ; de ÒpretoÓ por ÒpetoÓ.

- Disfagia: altera•‹o na degluti•‹o.

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- Meio de Locomo•‹o

A forma como o individuo se locomove deve ser investigado desde o momento que ele entra na sala de avalia•‹o e podemos encontrar as seguintes condi•›es:

Deambula sem aux’lio Ð indiv’duo anda sem necessitar de

—rteses

Deambula com auxilio Ð individuo anda, mas necessita de uma —rtese de locomo•‹o, como bengala, muletas, andador.

Cadeira de rodas Ð individuo se locomove em cadeira de rodas, Ž interessante observar se ele manipula a cadeira de forma independente ou se necessita que alguŽm o empurre.

- Padr‹o

ƒ importante j‡ na inspe•‹o observar se o paciente apresenta algum tipo de padr‹o como, por exemplo, flex‹o de membro superior, extens‹o de membro inferior, abdu•‹o e rota•‹o interna de ombro, plantiflex‹o de tornozelo ou atŽ um padr‹o ant‡lgico.

Dois padr›es muito comumente observados em pacientes com les‹o encef‡lica s‹o:

DECEREBRA‚ÌO Ð extens‹o de MMSS e MMII.

DECORTICA‚ÌO - flex‹o de MMSS e extens‹o de MMII.

O padr‹o esp‡stico tambŽm Ž muito comum, em geral Ž unilateral e aparece nos indiv’duos com hemiplegia:

- Flex‹o do MS e extens‹o do MI acometido.

 

QUESTÍES COMENTADAS

02. (VUNESP - Fisioterapeuta - Pref. Aruj‡/SP Ð 2015) M‡rio Augusto, 65 anos, apresenta hemiparesia desproporcionada ˆ D,

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com predom’nio crural e quadro de afasia de express‹o ap—s acidente vascular encef‡lico isqu•mico. Na posi•‹o em pŽ, apresenta acentuada flex‹o de joelho, flex‹o plantar do tornozelo e t‡lus varo, o que acentua a dificuldade da marcha. O t‡lus varo pode levar a deslocamento de qual mœsculo e qual Ž a consequ•ncia em termos funcionais?

(A) Tibial anterior; aumento da supina•‹o do pŽ.

(B) Tibial posterior; diminui•‹o da prona•‹o do pŽ.

(C) Fibular curto; diminui•‹o da supina•‹o do pŽ.

(D) Fibular longo; aumento da prona•‹o do pŽ.

(E) Tibial anterior; aumento da prona•‹o do pŽ.

COMENTçRIO: O padr‹o cl‡ssico na hemiplegia provoca as seguintes altera•›es: Flex‹o no MS e extens‹o no MI acometidos.

Se nos aprofundarmos e analisarmos cada uma das articula•›es dos membros, teremos as seguintes altera•›es:

OMBRO: flex‹o, adu•‹o e rota•‹o interna.

COTOVELO: flex‹o e prona•‹o.

PUNHO/MÌO: flex‹o de punho e dedos, desvio ulnar.

QUADRIL: extens‹o, adu•‹o e rota•‹o interna.

JOELHO: extens‹o.

TONOZELO: platiflex‹o e invers‹o.

Pƒ: pŽ equino varo (platiflex‹o, aumento do arco plantar (aumento da supina•‹o), invers‹o).

Portanto, a alternativa correta desta quest‹o Ž a letra A. Uma vez que h‡ aumento da supina•‹o (varo do pŽ). O mœsculo que pode ser diretamente afetado, devido a sua inser•‹o Ž o Tibial Anterior.

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- ADM

O exame da Amplitude de Movimento far‡ parte de qualquer avalia•‹o fisioterap•utica, Ž importante que tenhamos conhecimentos acerca das ADMs fisiol—gicas e tambŽm sobre goniometria para que possamos proceder ˆ avalia•‹o.

Muitas vezes, quando uma ADM estiver comprometida, poderemos ter os seguintes eventos ocorrendo:

- Encurtamentos: limita a ADM por altera•‹o no comprimento muscular.

- Deformidades

Deformidades s‹o altera•›es anat™micas claramente identificadas por altera•›es articulares fixas e imut‡veis.

O aumento do t™nus muscular, situa•‹o comum nas doen•as neurol—gicas, pode causar inœmeras deformidades, as mais comuns s‹o Ð plantiflex‹o de tornozelo, flex‹o de joelho, flex‹o de quadril, flex‹o de punho e dedos, flex‹o de cotovelo.

 

QUESTÍES COMENTADAS

03. (AOCP - Analista em Saœde Pœblica - Fisioterapeuta Reabilita•‹o Ð FUNDASUS Ð 2015) Ao avaliar a ADM (Amplitude de Movimento) dos membros superiores de um paciente, o fisioterapeuta constatou que o ombro direito apresentou uma diminui•‹o no grau de flex‹o.

Os valores normais de goniometria para a flex‹o da articula•‹o do ombro est‹o entre

(A) 100¼ a 140¼.

(B) 0¼ a 90¼.

(C) 150¼ a 180¼.

(D) 70¼ a 110¼.

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(E) 120¼ a 190¼.

COMENTçRIO: Como ressaltado no texto acima Ž de suma import‰ncia o conhecimento a cerca das ADMs fisiol—gicas, neste caso, a ADM que mais se aproxima daquela verificada no movimento de Flex‹o da Articula•‹o Glenoumeral est‡ apresentada na alternativa C. 150o a 180o.

04. (FCC Ð Funda•‹o Carlos Chagas - Analista Judici‡rio - çrea Apoio Especializado - Especialidade Fisioterapia - TRT Ð 2015) Os pacientes com hemiparesia decorrente de sequela de AVE, t•m problemas de movimento-defici•ncia que levam a limita•›es funcionais e incapacidade. Estes problemas manifestam-se como perda de mobilidade no tronco e nas extremidades, padr›es de movimento at’picos, estratŽgias compensat—rias e movimentos involunt‡rios no lado afetado, que interferem com o movimento funcional normal e acarretam perda da independ•ncia na vida di‡ria. Essas defici•ncias podem ser prim‡rias e secund‡rias. S‹o defici•ncias secund‡rias as altera•›es (A) do t™nus, for•a e comprimento muscular, alinhamento.

(B) no alinhamento, t™nus, for•a e ativa•‹o muscular, sensa•‹o.

(C) no t™nus, for•a e ativa•‹o muscular e sensa•‹o.

(D) no alinhamento, mobilidade, t™nus, comprimento muscular e do tecido mole.

(E) no alinhamento, mobilidade, comprimento muscular e do tecido mole.

COMENTçRIO: Vamos l‡, faremos a diferencia•‹o entre altera•›es prim‡rias e secund‡rias:

- PRIMçRIAS: ser‹o aquelas decorrentes diretamente da les‹o neurol—gica. No AVE, teremos: altera•‹o na for•a muscular,

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no recrutamento de fibras motoras, no t™nus muscular, na sensibilidade

- SECUNDçRIAS: Ser‹o aquelas altera•›es que aparecer‹o como consequ•ncia das perdas prim‡rias. Estas estar‡i principalmente relacionadas com altera•›es em tecidos moles, perda de flexibilidade, de comprimento, de mobilidade e de alinhamento musculares e articulares.

Portanto, a resposta correta para esta quest‹o Ž a alternativa E.

05. (CONPASS Ð Fisioterapeuta - Pref. Bonito de Santa FŽ/PB - 2015) Encurtamentos musculares podem trazer diversas consequ•ncias ˆ fun•‹o do paciente. Desta forma, assinale a alternativa que n‹o condiz a essas consequ•ncias:

A) Perda de flexibilidade

B) Diminui•‹o de for•a muscular C) Desequil’brios funcionais

D) Sobrecarga de algumas estruturas levando a desgastes articular, tendinoso ou muscular.

E) Aumento da amplitude de movimento

COMENTçRIO: Vamos l‡, a œnica possibilidade que o encurtamento n‹o vai promover est‡ na alternativa E. Aumento da ADM (ERRADO). 

 

MARCHA PATOLîGICA Ð NEUROLîGICA

MARCHA COM Pƒ CAêDO (Pƒ EM GOTA)

Trata-se de qualquer altera•‹o que produza uma incapacidade de controlar a flex‹o dorsal adequada do tornozelo para a libera•‹o

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durante os componentes de toque do calcanhar e balan•o na marcha.

EXEMPLOS: Paralisia ou Les‹o do Nervo Fibular (tambŽm chamada de MARCHA ESCARVANTE), fraqueza dos mœsculos flexores dorsal, Diminui•‹o da ADM na posi•‹o de flex‹o dorsal ou Contratura em flex‹o plantar.

Altera•›es:

- fase de apoio da marcha com o contato inicial ocorrendo na por•‹o anterior do pŽ, ou poder‡ fazer contato com o calcanhar, seguido de uma r‡pida desacelera•‹o do restante do pŽ.

- Fase de balan•o ocorre com o indiv’duo arrastando o pŽ no solo, para compensar esta dificuldade a pessoa aumenta a ADM de flex‹o de joelho e/ou quadril.

Tratamento:

AlŽm de fortalecer os mœsculos extensores e alongar os mœsculos plantiflexores, este tipo de disfun•‹o pode demandar uma

—rtese tornozelo-pŽ de modo a manter o posicionamento do tornozelo.

FRAQUEZA DOS FLEXORES PLANTARES

A diminui•‹o da for•a dos flexores plantares resulta na perda da capacidade de empurrar o solo. Isto Ž observado durante a fase de propuls‹o.

Este padr‹o de marcha Ž denominada padr‹o de marcha calc‰neo. E Ž caracterizado por flex‹o do tornozelo e do joelho alŽm

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da amplitude durante a fase de apoio e por um tempo mais curto durante o apoio unipodal.

FRAQUEZA DE GLòTEO MƒDIO

O mœsculo glœteo mŽdio age como estabilizador lateral do quadril e da pelve. A fraqueza ou les‹o deste mœsculo resulta no padr‹o conhecido como marcha de Tredelemburg.

Com a fraqueza do Glœteo mŽdio o indiv’duo pode exibir uma queda da pelve contralateral durante o apoio unipodal. Isto Ž, se o Glœteo mŽdio esquerdo estiver fraco, ent‹o durante o apoio sobre o membro esquerdo, a pelve direita parecer‡ mais baixa. Esta fraqueza n‹o apenas produz um desvio vis’vel, mas tambŽm tr‡s ao indiv’duo uma sensa•‹o de instabilidade no plano frontal.

Para compensar esta sensa•‹o, ele inclinar‡ o tronco lateralmente na dire•‹o do lado da fraqueza durante a fase de apoio.

MARCHA ATçXICA

Paciente apresenta perda de equil’brio e de coordena•‹o com a tend•ncia a amplia•‹o da base de sustenta•‹o.

Este tipo de marcha geralmente Ž decorrente de les›es no cerebelo ou perda de sensibilidade proprioceptiva (les‹o no fun’culo posterior).

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MARCHA HEMIPLƒGICA OU HEMIPARƒTICA

TambŽm conhecida como marcha ceifante, neste tipo de altera•‹o o paciente apresentara um padr‹o de circundu•‹o do membro inferior plŽgico para fora e para frente. O membro superior afetado permanece flexionado ao lado do tronco.

Este tipo de padr‹o patol—gico de marcha surge como consequ•ncia de les›es encef‡licas unilaterais, especialmente AVE e TCE.

MARCHA PARKINSONIANA

Marcha caracterizada pelos pŽs arrastado no ch‹o e por vezes, passos curtos e r‡pidos. O paciente ainda apresenta um padr‹o de flex‹o de tronco, joelhos e membros superiores.

MARCHA ANSERINA

O paciente caminha com rota•‹o exagerada da pelve, arremessando ou rolando os quadris de um lado para o outro a cada passo, para deslocar o peso do corpo, assemelhando ao pato quando anda. ƒ frequente nas miopatias com fraqueza da musculatura da cintura pŽlvica, principalmente dos mœsculos glœteos mŽdios.

MARCHA EM TESOURA

Ocorre um encurtamento dos mœsculos adutores do quadril, provocando uma adu•‹o das coxas, de modo que os joelhos podem cruzar-se um na frente do outro, com a passada assemelhando-se a uma tesoura. Bastante comum nos pacientes com espasticidade

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grave dos membros inferiores, principalmente os que tem diplegia esp‡stica cong•nita (paralisia cerebral, doen•a de little).

 

QUESTÍES COMENTADAS

06. (AOCP Ð Fisioterapeuta - EBSERH/HU-UFMS - 2014) Os pacientes com fraqueza proximal substancial do membro inferior, balan•am de um lado para outro ˆ medida que caminham, por uma falha em inclinar a pelve quando uma perna Ž elevada do solo.

Existe uma lordose lombar exagerada. Acima foi descrito um tipo de marcha, assinale a marcha que corresponde a descri•‹o.

(A) Marcha Parkinsoniana.

(B) Marcha at‡xica.

(C) Marcha anserina.

(D) Marcha esp‡stica.

(E) Marcha com o pŽ ca’do.

COMENTçRIO: A alternativa correta Ž a letra C. Vale lembrar:

MARCHA ANSERINA

O paciente caminha com rota•‹o exagerada da pelve, arremessando ou rolando os quadris de um lado para o outro a cada passo, para deslocar o peso do corpo, assemelhando ao pato quando anda. ƒ frequente nas miopatias com fraqueza da musculatura da cintura pŽlvica, principalmente dos mœsculos glœteos mŽdios.

07. (AOCP - Fisioterapeuta - EBSERH Ð Nacional Ð 2015) Marcha Ž uma sequ•ncia repetitiva de movimentos dos membros inferiores

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que move o corpo para frente, enquanto, simultaneamente, mantŽm a estabilidade no apoio. Na marcha, um membro atua como um suporte m—vel em contato com o solo e, enquanto o membro contralateral avan•a no ar, o conjunto de movimentos corporais se repete de forma c’clica. Assinale a alternativa que apresenta a caracter’stica da marcha de um paciente com acidente vascular cerebral (AVC).

(A) Marcha Žbria.

(B) Marcha parŽtica.

(C) Marcha ceifante.

(D) Ataxia sensitiva.

(E) Marcha miop‡tica.

COMENTçRIO: A alternativa correta Ž a letra C.

MARCHA HEMIPLƒGICA OU HEMIPARƒTICA

TambŽm conhecida como marcha ceifante, neste tipo de altera•‹o o paciente apresentara um padr‹o de circundu•‹o do membro inferior plŽgico para fora e para frente. O membro superior afetado permanece flexionado ao lado do tronco.

Este tipo de padr‹o patol—gico de marcha surge como consequ•ncia de les›es encef‡licas unilaterais, especialmente AVE e TCE.

08. (AOCP - Fisioterapeuta - EBSERH/HC-UFG Ð 2015) Marcha t’pica em pacientes com neuropatia, na qual o indiv’duo apresenta dŽficit de flex‹o dorsal do pŽ, que pode ser em decorr•ncia de les‹o do nervo fibular, e para caminhar tem de fletir a coxa e elevar mais o membro inferior. O enunciado refere-se a qual marcha?

(A) Marcha escarvante.

(B) Marcha Parkisoniana.

(C) Marcha de Glœteo m‡ximo.

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(D) Marcha At‡xica.

(E) Marcha de Trandelemburg.

COMENTçRIO: A alternativa correta Ž a letra A.

MARCHA COM Pƒ CAêDO (Pƒ EM GOTA)

Trata-se de qualquer altera•‹o que produza uma incapacidade de controlar a flex‹o dorsal adequada do tornozelo para a libera•‹o durante os componentes de toque do calcanhar e balan•o na marcha.

EXEMPLOS: Paralisia ou Les‹o do Nervo Fibular (tambŽm chamada de MARCHA ESCARVANTE), fraqueza dos mœsculos flexores dorsal, Diminui•‹o da ADM na posi•‹o de flex‹o dorsal ou Contratura em flex‹o plantar.

09. (AOCP - Fisioterapeuta - EBSERH/HDT-UFT Ð 2015) Marcha que ocorre no indiv’duo com les‹o cerebelar. O paciente aumenta a base de sustenta•‹o para poder ficar de pŽ, mostrando inseguran•a e passos desordenados. Pode haver oscila•›es para os lados e tend•ncia a quedas. O enunciado refere-se ˆ marcha:

(A) anserina.

(B) escarvante.

(C) at‡xica.

(D) festinante.

(E) trendelemburg.

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COMENTçRIO: A alternativa correta Ž a letra C.

MARCHA ATçXICA

Paciente apresenta perda de equil’brio e de coordena•‹o com a tend•ncia a amplia•‹o da base de sustenta•‹o.

Este tipo de marcha geralmente Ž decorrente de les›es no cerebelo ou perda de sensibilidade proprioceptiva (les‹o no fun’culo posterior). 

 

(CESPE - Analista Judici‡rio - Fisioterapia - TJ/DF Ð 2008) Considerando que o reconhecimento de padr›es anormais da marcha Ž fundamental para a indica•‹o de exerc’cios terap•uticos apropriados, julgue os pr—ximos itens.

10. Movimento pŽlvico insuficiente, de rota•‹o anterior ou posterior, Ž observado em pacientes que apresentam, por exemplo, rigidez esp‡stica da coluna vertebral.

Correta. Sempre que a palavra esp‡stica aparecer, temos que levar em considera•‹o que possivelmente est‡ relacionada com a marcha ceifante.

11. Um dos resultados da marcha em tesoura Ž a presen•a de uma base de apoio aumentada.

Errada. Na marcha em tesoura a caracter’stica Ž a base de sustenta•‹o diminu’da, uma vez que a musculatura adutora Ž esp‡stica, as pernas se cruzam, como uma tesoura.

12. O dŽficit de marcha em paciente com s’ndrome p—s-p—lio pode ser resultado de defici•ncia sensorial causada por les‹o

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medular direta das cŽlulas do corno posterior, que interfere na propriocep•‹o do membro inferior.

Errada. A poliomielite Ž uma s’ndrome na qual a regi‹o anterior (corno anterior da medula) Ž afetada e n‹o a posterior. Portanto, a sensibilidade n‹o Ž afetada e sim a motricidade. Haver‡ paralisia e hipotonia dos mœsculos afetados, os mais comuns s‹o o quadr’ceps e o tibial anterior (raiz de L4)

13. A rota•‹o interna da perna pode ter como uma de suas causas a fraqueza do quadr’ceps. Nesse caso, o ligamento lateral do joelho e a banda iliotibial podem ser utilizados para resistir ao deslocamento sagital do membro com carga.

Correto. Durante o apoio de peso (carga), se houver fraqueza de quadr’ceps, poder‡ ocorrer a rota•‹o interna, por tra•‹o dos mœsculos adutores. Neste caso, as estruturas laterais (ligamento lateral do joelho e banda iliotibial) tentar‹o compensar o desvio.

14. A flex‹o inadequada do joelho durante resposta ˆ carga n‹o reduz a capacidade de absor•‹o de choque do membro, visto que a manuten•‹o da extens‹o Ž capaz de distribuir adequadamente a carga para outras articula•›es.

Errada. A flex‹o do joelho reduz sim a capacidade de absor•‹o de impacto.

(CESPE - Tecnologista Jr - Fisioterapeuta - INCA Ð 2010) A marcha Ž definida como a maneira ou o estilo de andar. Os pacientes oncol—gicos apresentam diversas anormalidades da marcha devido a fraqueza muscular, amputa•›es, altera•›es de sensibilidade,

0

(21)

sequelas neurol—gicas e outras altera•›es. Quanto ˆ marcha e suas altera•›es, julgue os itens seguintes.

15. A marcha pode ser dividida em duas fases: a de apoio, respons‡vel por 40% do ciclo da marcha normal, e a de balan•o, respons‡vel pelos 60% restantes.

Errada. Ocorre o contr‡rio do que foi descrito na afirmativa. Vamos lembrar ???

FASE DE APOIO

Per’odo de tempo que o membro permanece em contato com o solo e sustenta o peso. Corresponde a 60% do ciclo da marcha.

FASE DE BALAN‚O

Per’odo de tempo em que o membro permanece no ar. Corresponde a 40% do ciclo da marcha.

16. A amplia•‹o da base, excedente 5 cm a 10 cm de um calcanhar a outro, durante a marcha pode ser causada por diminui•‹o da sensibilidade plantar ou sequelas neurol—gicas cerebelares.

Correta. O aumento da base de sustenta•‹o, em geral est‡

relacionado com problemas de feed-back (distœrbios de sensibilidade) ou de equil’brio (doen•a cerebelar) s‹o os casos mais comuns.

BASE DE SUSTENTA‚ÌO

A base de sustenta•‹o de um indiv’duo desempenha um importante papel para a determina•‹o de onde se situa o seu centro

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de gravidade e, consequentemente, sua capacidade de se equilibrar durante a marcha.

LARGURA DA BASE DE SUSTENTA‚ÌO: Trata-se da medida linear mensurada entre o pŽ esquerdo e o direito.

MEDIDA: Entre 2,5 e 12,5 cm.

Uma base de sustenta•‹o aumentada pode indicar alguns problemas, tais como:

Equil’brio ruim;

Perda de sensibilidade (neuropatia perifŽrica);

Altera•‹o musculoesquelŽtica (contratura dos adutores).

17. A maioria dos problemas na marcha Ž observada durante a fase de balan•o, j‡ que, nessa fase, h‡ ativa•‹o muscular constante.

Errado. A maior parte das altera•›es ocorrer‹o na fase de apoio, justamente por ser o momento da marcha em que dever‡ ser sustentado o peso corporal.

18. Os padr›es anormais de marcha causados pelos mecanismos compensadores para manter deambula•‹o funcional s‹o, invariavelmente, menos eficientes e gastam mais energia que os padr›es normais.

(23)

Correto. Toda marcha patol—gica ser‡ mais ÒcustosaÓ que a marcha normal. Uma vez que, o padr‹o b’pede de marcha humana evoluiu para ser o mais econ™mico poss’vel. 

19. (AOCP - Analista em Saœde - Fisioterapeuta - Pref. Jaboat‹o dos Guararapes/PE Ð 2015) Durante a marcha, a espasticidade pode ser observada em todos os mœsculos no lado envolvido, porŽm Ž mais acentuada em alguns grupos musculares. A perna tende a circunduzir em um semic’rculo, girando externamente, ou tracionada para frente, com o pŽ arrastando-se ao solo. Em geral, os membros superiores atravessam o tronco para facilitar o equil’brio. O enunciado se refere ˆ marcha

(A) parkisoniana.

(B) at‡xica cerebelar.

(C) paraparŽtica esp‡stica.

(D) hemiplŽgica (hemiparŽtica) esp‡stica.

(E) de Trendelenburg.

COMENTçRIO: A marcha descrita na quest‹o Ž a HemiplŽgica (par Žtica) esp‡stica, muito comum nos casos de AVE e TCE. Alternativa D.

20. (FUNCEPE - Fisioterapeuta - Pref. Itaitinga/CE Ð 2015) A marcha do paciente com diagn—stico de Parkinson Ž do tipo:

A. Festinado.

B. Tesoura.

C. Ceifante.

D. Helicoidal.

E. Sapo.

COMENTçRIO: O paciente de Parkinson pode apresentar diversas altera•›es na marcha e Ž comum, encontrar na literatura diversas

(24)

caracter’sticas e diferentes nomes para descreve-la. S‹o alguns exemplos:

- Marcha de pequenos passos: devido a redu•‹o da base de sustenta•‹o e ao arrastar dos pŽs.

- Marcha festinante (festina•‹o): devido a caracter’stica de hesita•‹o que alguns pacientes podem apresentar.

Portanto, a resposta para esta quest‹o Ž a alternativa A.

21. (COTEC/UNIMONTES - Fisioterapeuta - Pref. Rubelita/MG Ð 2015) O membro inferior desempenha fun•›es vitais como a deambula•‹o e a sustenta•‹o do peso corporal. Sua integridade Ž essencial para a marcha, o que permite a locomo•‹o dos seres humanos. PorŽm, algumas pessoas podem apresentar marchas patol—gicas. Sobre as marchas patol—gicas, marque a alternativa CORRETA.

A) Marcha escarvante: para se locomover, o paciente mantŽm os membros inferiores enrijecidos e esp‡sticos em semiflex‹o, e os pŽs se arrastam tocando o ch‹o com o h‡lux.

B) Marcha anserina: para se locomover, o paciente acentua a lordose lombar, mantŽm o membro superior aduzido e fletido a 90 graus e os membros inferiores em extens‹o com balanceio da pelve.

C) Marcha de Žbrio: para se locomover, o paciente anda como um bloco, com os membros superiores aduzidos, com a cabe•a inclinada para frente e os passos s‹o r‡pidos e curtos.

D) Marcha tabŽtica: para se locomover, o paciente mantŽm o olhar fixo no ch‹o, os membros inferiores s‹o erguidos abrupta e explosivamente e, ao serem recolocados no ch‹o, os calcanhares tocam o solo pesadamente.

(25)

A) Marcha escarvante: para se locomover, o paciente mantŽm os membros inferiores enrijecidos e esp‡sticos em semiflex‹o, e os pŽs se arrastam tocando o ch‹o com o h‡lux.

Errada. A marcha escarvante ocorre quando h‡ les‹o do nervo fibular, com consequente hipotonia e fraqueza do mœsculo tibial anterior. De forma que a ponta do pŽ tende a arrastar no ch‹o e o paciente tenta compensar aumentando a flex‹o do joelho.

B) Marcha anserina: para se locomover, o paciente acentua a lordose lombar, mantŽm o membro superior aduzido e fletido a 90 graus e os membros inferiores em extens‹o com balanceio da pelve.

Errada. Na marcha anserina ocorre fraqueza da musculatura proximal da cintura pŽlvica. E Ž caracterizada pela base de sustenta•‹o aumentada e a ocorr•ncia de rota•‹o pŽlvica.

C) Marcha de Žbrio: para se locomover, o paciente anda como um bloco, com os membros superiores aduzidos, com a cabe•a inclinada para frente e os passos s‹o r‡pidos e curtos.

Errada. Neste tipo de marcha predomina a abertura dos membros superiores (abdu•‹o), em uma tentativa de melhorar o equil’brio.

AlŽm disso, ocorrer‡ aumento da base de sustenta•‹o e os passos ser‹o oscilantes e errantes.

D) Marcha tabŽtica: para se locomover, o paciente mantŽm o olhar fixo no ch‹o, os membros inferiores s‹o erguidos abrupta e explosivamente e, ao serem recolocados no ch‹o, os calcanhares tocam o solo pesadamente.

(26)

Correta. Trata-se da marcha t’pica do indiv’duo com Tables dorsalis, doen•a que afeta a por•‹o posterior da medula, mais especificamente o F‡sciculo Gr‡cil e Cuneiforme.

Portanto, a alternativa correta Ž a D.

22. (çPICE - Fisioterapeuta - Pref. Camalaœ/PB Ð 2015) A marcha caracterizada pelo fato de o paciente dar passos muito curtos e ao caminhar arrasta os pŽs como se estivesse dan•ando ÒmarchinhaÓ, corresponde a:

a) Marcha ceifante.

b) Marcha anserina.

c) Marcha parkinsoniana.

d) Marcha vestibular.

e) Marcha de pequenos passos.

COMENTçRIO: Essa quest‹o Ž uma pegadinha, uma vez que pode apresentar duas alternativas plaus’veis. Tanto a alternativa C como a E poderiam ser consideradas como corretas. PorŽm, vale lembrar que a marcha parkinsoniana pode apresentar mais aspectos alŽm dos passos curtos, como por exemplo, a festina•‹o.

Portanto, a alternativa a ser assinalada Ž a letra E.

   

(27)

B - PALPA‚ÌO

A palpa•‹o Ž o primeiro momento em que o avaliador entrar‡

em contato direto com o paciente, ir‡ toca-lo e por isso deve ser feita de forma cautelosa e respeitosa.

Os principais itens da palpa•‹o durante o exame neurol—gico s‹o:

Sinais Vitais

Os sinais vitais devem ser verificados com ex’mio cuidado, uma vez que indicar‹o a cerca da saœde geral do paciente.

- Press‹o arterial Ð deve ser aferida com auxilio de estetosc—pio e esfigmonamometro, com o paciente relaxado nunca no membro afetado pela doen•a. Os valores considerados ideais de press‹o arterial Ž 120 x 80 mmHg.

- FreqŸ•ncia Card’aca Ð pode ser constatada atravŽs do pulso radial ou da auscuta card’aca durante um minuto. Os valores normais encontram-se entre 60 a 90 bpm.

- FreqŸ•ncia Respirat—ria Ð deve ser avaliada atravŽs da observa•‹o das inspira•›es do paciente durante um minuto. Os valores normais variam entre 12 a 20 mipm.

Pulsos PerifŽricos

O exame dos pulsos perifŽricos faz-se importante em pacientes idosos e com hist—ria prŽvia de diabetes melito e/ou doen•as cardovasculares. Os principais pulsos a serem avaliados Ž o radial, popl’teo e pedioso e deve ser verificada a sua presen•a e simetria de um membro para outro.

Pontos de Dor

(28)

A investiga•‹o de pontos dolorosos relatados durante a anamnese deve ser verificada atravŽs da palpa•‹o firme deste pontos e anotados de forma clara na ficha de avalia•‹o.

Edema

Poss’veis regi›es corporais edemaciadas devem ser investigadas atravŽs da palpa•‹o da regi‹o e constata•‹o da presen•a de cacifo (afundamento Ð edema duro) ou n‹o (edema mole).

ESCALA DE GLASGOW

 Abertura Ocular

Espont‰nea - 4 ÔA est’mulo verbal - 3 ÔA dor - 2 Sem resposta - 1

 Melhor Resposta Verbal

Orientado e Conversando - 5 Desorientado e Conversando - 4 Palavras Inadequadas - 3 Sons Incompreens’veis - 2 Sem resposta - 1

Melhor Resposta Motora

(29)

Obedece Comandos - 6 Localiza dor - 5 Flex‹o normal - 4 Decortica•‹o - 3 Descerebra•‹o - 2 Sem resposta - 1

 Varia•‹o Ð 3 a 15

 Menor que 8 = COMA

  QUESTÍES COMENTADAS

23. (AOCP - Fisioterapeuta - EBSERH/HU-UFJF Ð 2015) Indiv’duo com pontua•‹o final na Escala de coma de Glasgow de 15 (quinze) pontos. Como este paciente se encontra?

(A) Paciente encontra-se em coma profundo, sem resposta verbal, motora ou abertura ocular.

(B) Paciente apresenta resposta de abertura ocular espont‰nea, est‡ orientado e obedece a comandos verbais.

(C) Paciente apresenta abertura ocular somente ap—s est’mulo doloroso e apresenta-se confuso.

(D) A melhor resposta motora do paciente Ž a localiza•‹o do est’mulo e a resposta verbal Ž a fala de palavras desconexas.

(E) Paciente sem resposta motora, sem resposta de abertura ocular, porŽm pronuncia sons indecifr‡veis.

COMENTçRIO: A alternativa correta Ž B. Visto que a Escala de Glasgow varia de 3 a 15. Um paciente que encontra-se com Glasgow 15 apresenta a melhor resposta poss’vel, ou seja:

(30)

- resposta de abertura ocular espont‰nea, est‡ orientado e obedece a comandos verbais.

 

24. (AOCP - Analista em Saœde - Fisioterapeuta - Pref. Jaboat‹o dos Guararapes/PE Ð 2015) Paciente Ž encaminhado para Pronto Socorro com diagn—stico de Traumatismo Cr‰nio Encef‡lico (TCE) devido a acidente automobil’stico. Ao avaliar o n’vel de consci•ncia do indiv’duo, o fisioterapeuta detectou a nota final 3 (tr•s) na escala do coma de Glasgow. Assinale a alternativa que melhor representa o n’vel de consci•ncia do paciente.

(A) O paciente est‡ com o n’vel de consci•ncia dentro dos par‰metros da normalidade, atendendo a todos os est’mulos.

(B) O paciente obedece a comandos simples quando Ž solicitado.

(C) O paciente est‡ em coma profundo, sem respostas a est’mulo verbal, visual e motor.

(D) O paciente apresenta abertura ocular quando lhe Ž solicitado.

(E) O paciente apresenta-se confuso e desorientado.

COMENTçRIO: A reposta para esta quest‹o Ž a alternativa C. Com a nota de Glasgow 3, o paciente encontra-se em coma profunda, sem apresentar nenhuma resposta aos est’mulos fornecidos.

25. (COMPASS - Fisioterapeuta - Pref. Queimadas/PB Ð 2015) O traumatismo cranioncef‡lico (TCE) Ž importante causa de morte e de defici•ncia f’sica e mental, superado apenas pelo acidente vascular encef‡lico (AVE) como patologia neurol—gica com maior impacto na qualidade de vida. A Escala de Coma de Glasgow Ž usada para documentar o n’vel de consci•ncia do paciente e definir a gravidade da les‹o. Sobre a mesma, assinale a alternativa CORRETA:

A) Pontua•‹o ≤ 8: Les›es cerebrais leves

(31)

C) A Escala relaciona a consci•ncia ˆ resposta motora, resposta verbal e abertura dos olhos.

D) Pontua•‹o entre 13 e 15: coma com les›es cerebrais muito graves

E) Pontua•‹o ≥ 16: morte cerebral

COMENTçRIO: A alternativa C Ž a correta, pois descreve de maneira simplificada e objetiva os par‰metros que s‹o avaliados pela escala de Glasgow. Mas vamos discutir por que as demais alternativas est‹o erradas.

- A escala de Glasgow varia de pontua•‹o 3 a 15. Quanto mais baixa a pontua•‹o pior o estado geral do paciente. Notas menores ou iguais a 8 indicam estados muito graves.

26. (CAIPIMES - Fisioterapeuta - Pref. Rio Grande da Serra/SP Ð 2015) A Escala de coma de Glasgow Ž utilizada para avaliar o n’vel de consci•ncia de pacientes n‹o sedados com f‡rmacos. Sua pontua•‹o Ž baseada nas respostas motora, verbal e ocular. Sendo assim, quanto:

A) maior o total de pontos, mais profundo e mais grave Ž o quadro neurol—gico no momento.

B) menor o total de pontos, melhor o progn—stico do quadro neurol—gico.

C) maior o total de pontos, pior o progn—stico do quadro neurol—gico.

D) menor o total de pontos, mais profundo e mais grave Ž o quadro neurol—gico no momento.

COMENTçRIO: Tendo como embasamento o coment‡rio da quest‹o anterior, fica f‡cil a gente concluir que a alternativa correta Ž a D. Quanto menor a soma de pontos, mais profundo e grave o quadro do paciente.

(32)

2. EXAME FêSICO NEUROLîGICO

Muito embora existam particularidades e protocolos espec’ficos no exame neurol—gico das diversas doen•as, o exame neurol—gico geral que se segue Ž de extrema import‰ncia para o fisioterapeuta e pode guiar com clareza a avalia•‹o neurol—gica de qualquer patologia.

EXAME NEUROLîGICO DO TïNUS MUSCULAR

TïNUS MUSCULAR

O t™nus muscular Ž o estado de tens‹o permanente dos mœsculos. Este estado de tens‹o depende de v‡rios fatores, sendo alguns de ordens f’sicas e outros nervosos.

T™nus de Repouso ou Residual - Os fatores f’sicos proporcionam a elasticidade pr—pria do tecido muscular e as condi•›es anat™micas eutr—ficas ou atr—ficas que podem modificar a consist•ncia das fibras.

T™nus Postural e de A•‹o Ð dependem essencialmente de mecanismos reflexos, sendo o reflexo miot‡tico a base do fen™meno ton’geno.

Durante a execu•‹o de movimentos normais e para que eles possam ocorrer entram em jogo: o t™nus de a•‹o em determinados

(33)

grupos musculares (agonistas do movimento), o t™nus postural em outros (mœsculos antigravitacionais), alŽm da diminui•‹o do t™nus naqueles grupos musculares que poderiam dificultar os movimentos (mœsculos antagonistas do movimento).

Mecanismo do T™nus

O reflexo miot‡tico Ž a base do fen™meno ton’geno. O arco reflexo miot‡tico apresenta uma via aferente que conduz o est’mulo atŽ o corno dorsal da medula; da medula que Ž o centro integrador entre o est’mulo aferente e eferente e a via eferente que tem inicio no corno ventral da medula e estende-se atŽ o mœsculo.

O estimulo adequado para a obten•‹o do reflexo Ž o estiramento muscular e, dependendo do modo de pesquisa, pode-se obter dois tipos de resposta: f‡sico ou t™nico. A contra•‹o reflexa f‡sica caracteriza-se por ser brusca, cl™nica, de car‡ter cinŽtico, isto Ž, capaz de provocar deslocamento do segmento correspondente, s‹o os reflexos profundos (patelar, aquileu, bicipital). A contra•‹o reflexa t™nica Ž prolongada, intensa e tem car‡ter predominantemente est‡tico. Estes reflexos sustentam as atividades posturais e participam da regula•‹o dos movimentos.

Sobre o arco reflexo miot‡tico atuam centros supra- segmentares que podem agir como facilitadores ou inibinidores da contra•‹o reflexa e cujas les›es determinam respectivamente, hipotonia ou hipertonia muscular por libera•‹o de centros inferiores.

(34)

Do desequil’brio entre os dois sistemas resultam hipotonias e hipertonias.

O sistema supressor Ž constitu’do pelas ‡reas supressoras corticais (‡rea 4S, ‡rea 6), por alguns nœcleos da base (paleoestriado e substancia negra), pelo cerebelo (paleocerebelo) e pela forma•‹o bulboreticular inibidora.

O sistema facilitador Ž constitu’do pelo neostriado (putamem- caudado), pelo nœcleo vestibular lateral, pelo neocerebelo, pela forma•‹o reticular do diencŽfalo, mesencŽfalo, ponte e pela forma•‹o bulboreticular facilitadora.

Do desequil’brio entre os dois sistemas resultam hipotonias e hipertonias. A les‹o das estruturas inibidoras faz predominar a a•‹o das facilitadoras sobre o arco reflexo miot‡tico gerando um estado de hipertonia, ao passo que surgir‹o hipotonias sempre que se fizer sentir o predom’nio das estruturas inibidoras. Ainda ser‹o observadas hipotonias toda vez que o arco reflexo miot‡tico for interrompido, como ocorre nas les›es do sistema nervoso perifŽrico.

Avalia•‹o do T™nus

O t™nus muscular pode ser avaliado atravŽs da inspe•‹o, palpa•‹o, percuss‹o, movimenta•‹o passiva e balan•o passivo das articula•›es.

O melhor meio de avaliar o t™nus muscular Ž atravŽs da movimenta•‹o passiva dos seguimentos, pois fornece duas informa•›es importantes: a extensibilidade e a passividade.

(35)

Nas hipotonias, a amplitude de movimento (ADM) Ž exagerada (hiperextensibilidade) e a resist•ncia oposta ao movimento Ž nula ou m’nima (hiperpassividade). Nas hipertonias, a ADM Ž menor que o normal, e a resist•ncia oposta ˆ realiza•‹o do movimento Ž maior.

As hipertonias podem ainda ser classificadas pela Escala de Aschworth Modificada, que prop›e-se a padronizar a resist•ncia imposta ao movimento.

ALTERA‚ÍES DO TïNUS Ð ESCALA DE ASCHWORTH MODIFICADA

0 T™nus muscular normal.

1

Leve aumento do t™nus muscular, manifestado por tens‹o moment‰nea ou por m’nima resist•ncia no final da amplitude do movimento,

quando a regi‹o afetada Ž movida em extens‹o ou flex‹o.

1+

Leve aumento do t™nus muscular, manifestado por tens‹o abrupta, seguido de resist•ncia m’nima em menos da metade da amplitude do movimento restante.

2

Aumento mais marcante do t™nus muscular durante a maior parte da amplitude do movimento,

mas a regi‹o afetada Ž movida facilmente.

3 Consider‡vel aumento do t™nus muscular.

O movimento passivo Ž f‡cil.

4 Parte r’gida em flex‹o ou extens‹o.

(36)

Hipotonia Ð les›es nervosas perifŽricas, doen•as cerebelares, fase de choque cerebral e medular.

Hipertonia El‡stica (Espasticidade) Ð Les‹o do MTN superior (c—rtex e medula) Ð sinal de do canivete. Os mœsculos antigravitacionais s‹o afetados.

Hipertonia Pl‡stica (Rigidez) Ð Les‹o dos nœcleos da base (Parkinson) Ð sinal da roda denteada e do cano de chumbo.

Os mœsculos como um todo s‹o afetados, com leve predom’nio flexor.

QUESTÍES COMENTADA

27. (AOCP - Fisioterapeuta - EBSERH/HU-UFJF Ð 2015) Em rela•‹o ao t™nus muscular, assinale a alternativa INCORRETA.

(A) O t™nus muscular pode ser considerado como o estado de contra•‹o cont’nua do mœsculo, mesmo em repouso.

(B) ƒ avaliado por meio da inspe•‹o, palpa•‹o e movimenta•‹o passiva.

(C) A hipertonia pl‡stica Ž descrita como o aumento de t™nus por libera•‹o piramidal. Ela afeta diferentes grupos musculares, sendo comum observar neste tipo de hipertonia o Òsinal de caniveteÓ.

(D) A hipotonia Ž a diminui•‹o do t™nus que ocorre quando h‡

distœrbio de inerva•‹o motora ou proprioceptiva do mœsculo.

(37)

facilitat—rios e inibit—rios oriundos do sistema nervoso central.

COMENTçRIO: A alternativa C Ž a incorreta. Nesta alternativa, na verdade est‡ sendo apresentada as caracter’sticas na Hipertonia El‡stica, ou Espasticidade É

Portanto, corretamente, ficaria assim:

A hipertonia ELçSTICA ou ESPASTICIDADE Ž descrita como o aumento de t™nus por libera•‹o piramidal. Ela afeta diferentes grupos musculares, sendo comum observar neste tipo de hipertonia o Òsinal de caniveteÓ.

As demais afirmativas est‹o corretas, sugiro a releitua das mesmas, a fim de fixar o conceito !!!

28. (AOCP - Fisioterapeuta - EBSERH/MEAC e HUWC-UFC Ð 2014) A hipertonia piramidal possui certas caracter’sticas. Com rela•‹o a esta altera•‹o do t™nus, assinale a alternativa correta.

(A) A hipertonia est‡ presente nos mœsculos agonistas e antagonistas dos membros, da face e do pesco•o.

(B) O sinal de roda denteada e o sinal de cano de chumbo sempre se fazem presentes nesta hipertonia.

(C) A paralisia motora, hiperreflexia e o sinal de babinsk n‹o est‹o presentes neste tipo de hipertonia.

(D) A hipertonia est‡ presente nos mœsculos extensors e pronadores do membro superior e nos flexores do membro inferior e flexores plantares do tornozelo.

(E) O sinal de canivete, somado ˆ contratura dos mœsculos que dificultam a movimenta•‹o passiva, faz parte desta hipertonia.

COMENTçRIO: A chamada Hipertonia Piramidal, ser‡ a Hipertonia El‡stica ou Espasticidade. Tendo como base este conhecimento, vamos analisar as afirmativas:

(38)

A - A hipertonia est‡ presente nos mœsculos agonistas e antagonistas dos membros, da face e do pesco•o.

Incorreto Ð Na hipertonia el‡stica, os mœsculos afetados s‹o os antigravitacionais. Ou seja, a musculature extensora de membros inferiores e a musculatura flexora de membros superiores.

B - O sinal de roda denteada e o sinal de cano de chumbo sempre se fazem presentes nesta hipertonia.

Incorreto Ð O sinal caracter’stico da Hipertonia El‡stica Ž o Sinal do Canivete.

Os sinais da Roda Denteada e do cano de Chumbo s‹o t’picos da Hipertonia Pl‡stica.

C - A paralisia motora, hiperreflexia e o sinal de babinsk n‹o est‹o presentes neste tipo de hipertonia.

Incorreto: Faz parte do quadro clinico do paciente que tem les‹o do MTN superior, e que portanto, apresentam Hipertonia El‡stica:

- Hipertonia El‡stica ou Espasticidade;

- Hiperreflexia Profunda (Reflexo tricipital, bicipital, patelar aumentados);

- Hiperreflexia Superficial Ð Cut‰neo-Plantar em extens‹o (Sinal de Babinski) e Sinal de Hoffman.

D - A hipertonia est‡ presente nos mœsculos extensores e pronadores do membro superior e nos flexores do membro inferior e flexores plantares do tornozelo.

Incorreto Ð Por afetar a musculatura antigravitacional, neste tipo de hipertonia teremos:

- Hipertonia nos mœsculos extensores de membos inferiores.

- Hipertonia nos mœsculos flexores de membros superiores.

(39)

E - O sinal de canivete, somado ˆ contratura dos mœsculos que dificultam a movimenta•‹o passiva, faz parte desta hipertonia.

Correto Ð Perfeito Ž assim mesmo que este tipo de Hipertonia vai interferer no desempenho motor do paciente.

29. (AOCP - Fisioterapeuta - EBSERH/HU-UFMS Ð 2014) A espasticidade n‹o significa um distœrbio espec’fico do controle motor, mas descreve um grande nœmero de comportamentos anormais, tal como podem ser encontrados frequentemente em pacientes com les›es neurol—gicas. Assinale a alternativa que NÌO corresponde a esses comportamentos anormais.

(A) Reflexo miot‡tico hiperativo.

(B) Sinergias estereot’picas de movimento.

(C) Aumento de resist•ncia em rela•‹o ao movimento passivo.

(D) Padr‹o de postura da extremidade superior estendida e da inferior flexionada.

(E) Uma co-contra•‹o excessiva de mœsculos antag™nicos.

COMENTçRIO: A œnica alternativa que NÌO corresponde ao padr‹o apresentado pelo paciente com HIPERTONIA ELçSTICA ou ESPASTICIDADEA Ž a D. O que ocorre Ž o contr‡rio:

- Padr‹o flexor de membro superior (afeta musculatura flexora) - Padr‹o extensor de membro inferior (afeta musculatura

extensora)

Obs: Os mœsculos de tronco afetados s‹o os extensores.

 

30. (FCC Ð Funda•‹o Carlos Chagas - Analista Judici‡rio Ð çrea Apoio Especializado - Especialidade Fisioterapia - TRT Ð 2015) L’dia, 69 anos, apresenta hemiparesia a Direita ap—s AVE isqu•mico

==0==

(40)

decorrente de obstru•‹o da artŽria cerebral mŽ- dia. L’dia apresenta hipertonia, diminui•‹o da for•a muscular no hemicorpo D predominando em membro superior, e afasia de express‹o. As caracter’sticas da hipertonia de L’dia s‹o:

(A) pl‡stica, velocidade dependente e predomina em um grupo muscular.

(B) el‡stica, velocidade independente e predomina em um grupo muscular.

(C) pl‡stica, velocidade independente e ocorre nos mœsculos agonista e antagonista.

(D) el‡stica, velocidade dependente e ocorre nos mœsculos agonista e antagonista.

(E) el‡stica, velocidade dependente e predomina em um grupo muscular.

COMETçRIO: Sempre que a hipertonia ocorrer em decorr•ncia de uma les‹o encef‡lica (MTN superior), como no AVE e no TCE ela ser‡ do tipo ELçSTICA. Este tipo de hipertonia apresenta como caracter’sticas:

- Ser dependente da velocidade do movimento;

- Acometer os grupos musculares antigravitacionais.

Portanto, a resposta correta Ž a E.

31. (VUNESP - Pref. S‹o JosŽ dos Campos/SP - Analista em Saœde Ð Fisioterapeuta- 2015) Carlos Augusto Ž hemiparŽtico a D, ele possui controle de tronco suficiente na posi•‹o sentada, e o MSD e o MID ficam em posi•‹o de repouso normal quando sentado. No entanto, ao levantar-se, o MSD entra em padr‹o flexor. O MSD se altera, principalmente, durante a fase de transi•‹o para ficar em pŽ, quando os quadris est‹o fora da superf’cie, e o centro de gravidade

(41)

tratamento do t™nus aumentado (hipertonia) deve ser dirigido ao (A) MSD.

(B) MID.

(C) tronco e MID.

(D) tronco.

(E) MSE e MSD.

COMENTçRIO: O ideal para o tratamento do paciente seria agir no hemicorpo D todo. Mas como n‹o h‡ esta alternativa, a melhor resposta Ž a C.

32. (FGV - Especialista em Saœde - Fisioterapeuta - Pref. Cuiab‡/MT Ð 2015) Ao avaliar um paciente com AVE, o fisioterapeuta verifica que h‡ um aumento consider‡vel do t™nus muscular, com resist•ncia ao movimento passivo. Essa descri•‹o Ž compat’vel, na escala de Ashworth modificada, com o grau

(A) 0.

(B) 1.

(C) 2.

(D) 3.

(E) 4.

COMENTçRIO: Alternativa D. Vamos lembrar, a Escala de Aschworth modificada aparece muito em provas de concurso:

ALTERA‚ÍES DO TïNUS Ð ESCALA DE ASCHWORTH MODIFICADA

0 T™nus muscular normal.

1

Leve aumento do t™nus muscular, manifestado por tens‹o moment‰nea ou por m’nima resist•ncia no final da amplitude do movimento,

quando a regi‹o afetada Ž movida em extens‹o ou flex‹o.

(42)

33. (CONSULPAM - Fisioterapeuta - Pref. Martin—pole/CE Ð 2015) Pacientes com les‹o cerebral traum‡tica muitas vezes apresentam t™nus anormal. Na rigidez descorticada, os membros superiores ficam _______________, e os membros inferiores permanecem ___________________. Isso indica a exist•ncia de uma les‹o no tronco encef‡lico superior ou acima dele. A seguir, marque a alternativa correta que preenche as lacunas anteriores respectivamente:

a) Flexionados; estendidos.

b) Estendidos; flexionados.

c) Paralisados; com t™nus normal.

d) Esp‡sticos; normais.

COMENTçRIO: Dois padr›es muito comumente observados em pacientes com les‹o encef‡lica s‹o:

DECEREBRA‚ÌO Ð extens‹o de MMSS e MMII.

DECORTICA‚ÌO - flex‹o de MMSS e extens‹o de MMII.

1+

Leve aumento do t™nus muscular, manifestado por tens‹o abrupta, seguido de resist•ncia m’nima em menos da metade da amplitude do movimento restante.

2

Aumento mais marcante do t™nus muscular durante a maior parte da amplitude do movimento,

mas a regi‹o afetada Ž movida facilmente.

3 Consider‡vel aumento do t™nus muscular.

O movimento passivo Ž f‡cil.

4 Parte r’gida em flex‹o ou extens‹o.

(43)

Portanto, alternativa A.

34. (AMPLASC Ð Fisioterapeuta - Pref. Vargem/SC - 2015) Quando os mœsculos se tornam r’gidos e fracos e o indiv’duo tem dificuldade de falar e locomover-se a hemiplegia Ž classificada como:

a) Esp‡stica;

b) Coreoatetoide;

c) At‡xica;

d) Mista.

COMENTçRIO: ESPçSTICA. Alternativa A.

- Coreatet—ide: t™nus flutuante, com movimentos de oscila•‹o.

- At‡xica: hipotonia, com altera•‹o de coordena•‹o e equil’brio.

- Mista: apresenta mais de 1 tipo, com caracter’sticas vari‡veis.

35. (IMA - Fisioterapeuta - Pref. BelŽm do Piau’/PI Ð 2015) Estado de relativa tens‹o em que se encontra permanentemente um mœsculo normal em repouso Ž:

A) Hipertrofia.

B) Atrofia.

C) T™nus.

D) Hiporreflexia.

COMENTçRIO: Nesta quest‹o temos a descri•‹o do TïNUS MUSCULAR. Alternativa C.

36. (IMA - Fisioterapeuta - Pref. Remanso/BA - 2015) A espasticidade Ž uma condi•‹o causada por uma anormalidade neurol—gica e que Ž muito comum em:

A) Pacientes com sequelas de AVC.

B) Beb•s prematuros

C) Fisiologicamente normal, com o avan•ar da idade.

D) Usu‡rios de drogas.

(44)

E) Indiv’duos amputados

COMENTçRIO: A espasticidade Ž t’pica das les›es encef‡licas que afetam o MTN superior. Portanto alternativa A. O AVE e o TCE s‹o os exemplos mais cl‡ssicos.

37. (C‰mara de S‹o Miguel do Oeste/SC Ð 2015) Em rela•‹o ao t™nus muscular, assinale (V) para as senten•as verdadeiras e (F) para as falsas.

( ) Na hipotonia, ocorre uma resist•ncia anormalmente baixa ao estiramento passivo. Geralmente a hipotonia ocorre ap—s distœrbios cerebelares, ou ap—s les›es no motoneur™nio superior. Na hipotonia, os reflexos de estiramento apresentam-se hipoexcit‡veis.

( ) A hipertonia caracteriza-se como uma resist•ncia anormalmente alta ao estiramento passivo. Geralmente ocorre nas les›es c™nicas do motoneur™nio superior e alguns g‰nglios da base.

( ) A rigidez Ž uma resist•ncia ˆ movimenta•‹o passiva dependente da velocidade, tem a•‹o sobre a musculatura agonista e antagonista, e nesta condi•‹o, os reflexos tend’neos apresentam-se normais.

( ) A espasticidade Ž uma resist•ncia ˆ movimenta•‹o passiva dependente da velocidade, tem a•‹o sobre a musculatura antigravit‡ria, e nesta condi•‹o, os reflexos de estiramento apresentam-se hiperexcit‡veis.

( ) A hipertonia caracteriza-se como uma resist•ncia anormalmente alta ao estiramento passivo. Geralmente ocorre nas les›es cr™nicas do motoneur™nio inferior e alguns g‰nglios da base.

A sequ•ncia correta de cima para baixo Ž:

A) F, V, F, V, F.

B) V, F, V, F, V.

C) F, V, V, F, V.

(45)

COMENTçRIO: Vamos analisar as afirmativas:

( ) Na hipotonia, ocorre uma resist•ncia anormalmente baixa ao estiramento passivo. Geralmente a hipotonia ocorre ap—s distœrbios cerebelares, ou ap—s les›es no motoneur™nio superior. Na hipotonia, os reflexos de estiramento apresentam-se hipoexcit‡veis.

Incorreta. O œnico aspecto que est‡ errado nesta afirmativa Ž dizer que a hipotonia ocorre na les‹o do MTN superior. A hipotonia ocorre na les‹o do MTN inferior e na fase aguda ou de choque da les‹o do MTN superior.

( ) A hipertonia caracteriza-se como uma resist•ncia anormalmente alta ao estiramento passivo. Geralmente ocorre nas les›es c™nicas do motoneur™nio superior e alguns g‰nglios da base.

Correto. Isso mesmo, os casos de hipertonia ocorrem especialmente na fase cr™nica da les‹o do MTN superior e em algumas les›es dos nœcleos da base, como por exemplo, no Parkinson.

( ) A rigidez Ž uma resist•ncia ˆ movimenta•‹o passiva dependente da velocidade, tem a•‹o sobre a musculatura agonista e antagonista, e nesta condi•‹o, os reflexos tend’neos apresentam-se normais.

Incorreta. A rigidez n‹o depende da velocidade.

( ) A espasticidade Ž uma resist•ncia ˆ movimenta•‹o passiva dependente da velocidade, tem a•‹o sobre a musculatura antigravit‡ria, e nesta condi•‹o, os reflexos de estiramento apresentam-se hiperexcit‡veis.

(46)

Correta. Esta defini•‹o das caracter’sticas da Espasticidade est‡

perfeita.

( ) A hipertonia caracteriza-se como uma resist•ncia anormalmente alta ao estiramento passivo. Geralmente ocorre nas les›es cr™nicas do motoneur™nio inferior e alguns g‰nglios da base.

Incorreta. Fase cr™nica da les‹o do MTN superior.

Portanto, a alternativa a ser marcada Ž a A.

38. (CONPASS - Fisioterapeuta - Pref. Tibau do Sul/RN Ð 2015) Espasticidade Ž uma desordem motora caracterizada pela hiperexcitabilidade do reflexo de estiramento, velocidade dependente, com exacerba•‹o dos reflexos profundos e aumento do t™nus muscular. A Escala Modificada de Ashworth Ž a escala mais amplamente utilizada na avalia•‹o da espasticidade. Sobre a mesma assinale a alternativa CORRETA:

A) No grau zero de espasticidade o paciente n‹o realiza o movimento devido ao alto grau de espasticidade.

B) No Grau 1 de espasticidade h‡ um leve aumento do t™nus muscular com m’nima resist•ncia em menos da metade do movimento.

C) No Grau 1+ de espasticidade h‡ um leve aumento do t™nus muscular com m’nima resist•ncia no final do movimento.

D) No grau 3 de espasticidade o segmento afetado Ž r’gido em flex‹o ou extens‹o.

E) No grau zero de espasticidade o t™nus muscular est‡ normal.

COMENTçRIO: Vamos olhar novamente, a Escala de Aschworth modificada, visto que ela Ž t‹o frequente em concurso:

(47)

ALTERA‚ÍES DO TïNUS Ð ESCALA DE ASCHWORTH MODIFICADA

Portanto, a resposta para esta quest‹o Ž a E.

 

39. (CONSULPAM - Fisioterapeuta - Pref. Serrita/PE Ð 2015) A espasticidade come•a a se desenvolver na maioria dos pacientes acometidos de acidente vascular encef‡lico como altera•‹o do t™nus. Podemos observar algumas altera•›es musculares, EXCETO:

a) No MS a espasticidade costuma ser forte nos retratores escapulares, adutores, depressores e rotadores internos do ombro.

b) No pesco•o e no tronco, a espasticidade pode provocar uma curvatura (aumento da flex‹o lateral) na dire•‹o do lado oposto a hemiplegia.

0 T™nus muscular normal.

1

Leve aumento do t™nus muscular, manifestado por tens‹o moment‰nea ou por m’nima resist•ncia no final da amplitude do movimento,

quando a regi‹o afetada Ž movida em extens‹o ou flex‹o.

1+

Leve aumento do t™nus muscular, manifestado por tens‹o abrupta, seguido de resist•ncia m’nima em menos da metade da amplitude do movimento restante.

2

Aumento mais marcante do t™nus muscular durante a maior parte da amplitude do movimento,

mas a regi‹o afetada Ž movida facilmente.

3 Consider‡vel aumento do t™nus muscular.

O movimento passivo Ž f‡cil.

4 Parte r’gida em flex‹o ou extens‹o.

(48)

c) No MI, a espasticidade costuma ocorrer nos retroversores da pelve, adutores e rotadores internos do quadril.

d) A hipertonicidade ocorre predominantemente nos mœsculos antigravitacion‡rios.

COMENTçRIO: A œnica alternativa que descreve erroneamente as caracter’sticas de acometimento muscular pela espasticidade Ž a letra B.

40. (CONSULPAM - Fisioterapeuta - NASAF - Pref. Tarrafas/CE Ð 2015) Padr›es de espasticidade t’picos na s’ndrome do neur™nio motor superior se n‹o forem tratados pode resultar em movimentos deficientes, subsequentes contraturas, modifica•›es articulares degenerativas e deformidades. Com rela•‹o aos membros inferiores, marque a alternativa incorreta com rela•‹o ao padr‹o de espasticidade:

a) Joelho Ð extens‹o.

b) Pelve Ð retra•‹o (elevando-se).

c) PŽ e tornozelo Ð plantiflex‹o, invers‹o, equinovaro e dedos em garra.

d) Quadril Ð abdu•‹o, rota•‹o externa e extens‹o.

COMENTçRIO: A alternativa D est‡ incorreta. Vamos relembrar:

QUADRIL: extens‹o, adu•‹o e rota•‹o interna.

JOELHO: extens‹o.

TONOZELO: platiflex‹o e invers‹o.

Pƒ: pŽ equino varo (platiflex‹o, aumento do arco plantar (aumento da supina•‹o), invers‹o).

   

(49)

3. EXAME NEUROLîGICO DO CLïNUS

O cl™nus s‹o manifesta•›es comuns nas les›es do MTN superior, caracteriza-se por contra•›es cl™nicas, r’tmicas e involunt‡rias repetitivas desencadeados pelo estiramento abrupto de tend›es.

Existem 3 lugares espec’ficos para se investigar a presen•a de cl™nus, que s‹o:

- Mœsculos flexores do punho Ð estiramento muscular no sentido da extens‹o do punho.

- Mœsculo quadr’ceps (patelar) Ð estiramento muscular no sentido do abaixamento da patela.

- Mœsculo gastrocn•mios (aquileu) Ð estiramento muscular no sentido da dorsiflex‹o.

As reposta poss’veis s‹o:

ausente (quando n‹o se verifica movimentos involunt‡rios);

presente e esgot‡vel (quando h‡ movimentos involunt‡rios que cessam-se voluntariamente em menos de um minuto) e presente e inesgot‡vel (quando h‡ movimentos involunt‡rios que n‹o cessam-se voluntariamente em menos de um minuto).

 

         

(50)

4. QUESTÍES COMENTADAS 2016 e 2017

AOCP Ð EBSERH - 2016

Sobre a escala de coma de Glasgow, assinale a alternativa correta.

a)N‹o pode ser utilizada em pacientes sedados e intubados.

b)Avalia o n’vel de consci•ncia e a predisposi•‹o do indiv’duo para desenvolvimento de œlceras por press‹o.

c)A vari‡vel resposta motora pode ser pontuada de 1 a 6.

d)A vari‡vel abertura ocular pode ser pontuada de 1 a 5.

e)A escala de coma de Glasgow avalia 3 vari‡veis: resposta motora, abertura ocular e resposta sensitiva.

COMENTçRIO:

a)N‹o pode ser utilizada em pacientes sedados e intubados.

ERRADA. A escala de Glasgow Ž a principal ferramenta utilizada para avaliar o estado de consci•ncia, mesmo em pacientes entubados.

b)Avalia o n’vel de consci•ncia e a predisposi•‹o do indiv’duo para desenvolvimento de œlceras por press‹o.

ERRADO. Avalia o estado de consci•ncia, porŽm n‹o verifica a predisposi•‹o ao desenvolvimento de ulcera de press‹o.

c)A vari‡vel resposta motora pode ser pontuada de 1 a 6.

CORRETA. Essa vari‡vel Ž a que pode apresentar varia•‹o de 1 a 6.

ƒ importante conhecer a pontua•‹o da escala de Glasgow, pois pode ser muito comumente cobrada em provas de concurso.

d)A vari‡vel abertura ocular pode ser pontuada de 1 a 5.

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