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Livro Eletrônico Aula 00 Métodos e Técnicas de Avaliação (parte II) p/ Residência em Fisioterapia

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Aula 00

Métodos e Técnicas de Avaliação (parte II) p/ Residência em Fisioterapia

Professor: Mara Claudia Ribeiro

(2)

Apresentação do Curso e Avaliação Neurológica I: Anamnese / Exame Físico geral / Avaliação do Tônus e Clônus

SUMÁRIO

1 – APRESENTAÇÃO ... 2

2. APRESENTAÇÃO DOS CONTÉUDOS DO CURSO MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO – PARTE II ... 5

3. SUGESTÃO DE PLANO DE ESTUDO ... 6

4. residência multiprofissional ... 8

5. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES PARA A SUA PREPARAÇÃO ... 9

6. EXAME FÍSICO GERAL ... 10

A – INSPEÇÃO ... 10

MARCHA PATOLÓGICA – NEUROLÓGICA ... 17

B - PALPAÇÃO ... 21

7. EXAME FÍSICO NEUROLÓGICO ... 23

8. EXAME NEUROLÓGICO DO TÔNUS MUSCULAR ... 23

TÔNUS MUSCULAR ... 23

Mecanismo do Tônus ... 24

Avaliação do Tônus ... 25

9. EXAME NEUROLÓGICO DO CLÔNUS ... 28

10. BATERIA DE QUESTÕES COMENTADAS ... 30

11. LISTA DE QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS. PARA TREINAR !!! ... 58

12. GABARITO ... 70

13. RESUMO ... 71

(3)

1 APRESENTAÇÃO

Prezado (a) concursando(a), parabŽns pela iniciativa de adquirir o curso, trata- se de um passo importante para a sua aprova•‹o!!!

ƒ com imensa satisfa•‹o que iniciaremos os estudos do Curso Regular para Resid•ncias Multiprofissionais. Neste curso ser‹o abordados temas de MŽtodos e TŽcnicas de Avalia•‹o Ð Parte II Ð Avalia•‹o Neurol—gica. Este material ser‡

desenvolvido com muita dedica•‹o e responsabilidade. Esfor•ando-me ao m‡ximo para oferecer o melhor e mais completo conteœdo poss’vel para concursos que pode ser encontrado no mercado.

Em todas as aulas ser‹o apresentadas diversas quest›es de diferentes bancas que desenvolvem provas para concurso em todo o Brasil. A fim de discutirmos e ampliar os nossos conhecimentos as quest›es ser‹o TODAS COMENTADAS. E para que voc• possa praticar bastante, teremos, no final do material quest›es sem coment‡rios, com gabarito.

Em todos os cursos temos a aula 00, trata-se de uma aula gratuita e que apresenta o curso, delimita os assuntos que ser‹o abordados, contŽm o cronograma de lan•amento das aulas e o in’cio do conteœdo.

(4)

Mas antes de iniciarmos, tomo a liberdade de me apresentar sou a professora MARA RIBEIRO, formada em fisioterapia e p—s graduada em Fisioterapia Neurofuncional pela Universidade Estadual de Londrina, Mestre em Gerontologia pela Universidade Cat—lica de Bras’lia e Doutora em Ci•ncias MŽdicas pela Universidade de Bras’lia. Leciono no ensino superior h‡ 15 anos, em cursos de gradua•‹o e p—s- gradua•‹o, em diversas disciplinas ligadas ao Sistema Locomotor. E sou Fisioterapeuta do Hospital das For•as Armadas - Bras’lia.

Utilizarei uma linguagem informal, com •nfase nos temas que realmente s‹o cobrados pela banca organizadora, ou seja, para que otimize ao m‡ximo a sua prepara•‹o e te habilite para a resolu•‹o de quest›es na ‡rea de fisioterapia, objetivando sua aprova•‹o.

Para isso, os alunos matriculados no curso ter‹o acesso ao seguinte conteœdo:

a) Material em pdf com a teoria completa de todos os assuntos mais cobrados na

‡rea de fisioterapia, contendo os principais conceitos, as aplicabilidades, as teorias, os recursos e as tŽcnicas fisioterap•uticas.

b) Quest›es comentadas de v‡rias bancas, com •nfase em Prefeituras.

c) Figuras e Mapas Mentais para facilitar a memoriza•‹o dos principais t—picos da disciplina.

d) Resumos do conteœdo explanado em cada uma das aulas.

e) Videoaulas, em aproximadamente 90% do curso, que complementar‹o o PDF.

f) Acesso ao F—rum de dœvidas, onde voc• poder‡ tirar todas as dœvidas diretamente comigo.

Encontro-me sempre a disposi•‹o para tirar dœvidas e fazer esclarecimentos, via f—rum de dœvidas ...

(5)

Curta tambŽm nossas redes sociais e fique bem informado sobre concursos e dicas de estudo:

@profmararibeiro @fisioestrategiaconcursos

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@estrategia_fisioterapia

profmara.estrategiaconcursos@gmail.com

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2. APRESENTAÇÃO DOS CONTÉUDOS DO CURSO MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PARTE II

Aqui apresento os conteúdos e data de publicação das aulas do Curso Métodos e Técnicas e Avaliação – Parte II

AULA CONTEÚDO DATA DE PUBLICAÇÃO VÍDEO AULA

00

Apresentação do curso e do edital / Avaliação Neurológica: Anamnese / Exame Físico geral /

Avaliação do Tônus e Clônus

22/07/2018 SIM

02

Avaliação Neurológica: Avaliação de Reflexos Superficiais e Profundos / da Força e da

Sensibilidade em Neurologia

25/07/2018 SIM

03 Avaliação Neurológica: Avaliação da Marcha /

Equilíbrio e Coordenação 28/07/2018 SIM

Os assuntos abaixo não farão parte deste curso:

AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA

ANAMNESE

EXAME FÍSICO GERAL

INSPEÇÃO

PALPAÇÃO

ADM TÔNUS

CLÔNUS

SENSIBILIDADE

FORÇA MUSCULAR EQUILÍBRIO

MARCHA

(7)

3. SUGESTÃO DE PLANO DE ESTUDO

Aqui sugiro para você um plano de estudo, para facilitar e otimizar a sua preparação.

Este plano parte do princípio que você terá ao menos 4 semanas de preparação até a sua prova, então, caso você tenha menos tempo, terá que acelerar o programa. Por outro lado, caso tenha mais tempo, poderá ir mais devagar no avanço dos temas.

ETAPA 1 - 1 a 2 semanas

CONTEÚDO BÁSICO 2 horas diárias

LINGUA PORTUGUESA

POLÍTICAS PÚBLICAS 'LEGISLAÇÃO

ESPECÍFICA

CONTEÚDO ESPECÍFICO 2 a 3 horas diárias

AULAS 00 e 01

SEMANA 2 e 3 - 1 a 2 semanas

CONTEÚDO BÁSICO 2 horas diárias

LINGUA PORTUGUEESA

INFORMÁTICA

CONTEÚDO ESPECÍFICO 2 a 3 horas diárias

AULAS 02

(8)

OBS: Trata-se de uma sugestão, adeque a sua preparação ao tempo que você tem até a prova !!!

Para aumentar suas chances de aprovação estabeleça uma rotina e dedique-se entre 4 a 6 horas de estudos diárias

SEMANA 4 1 a 2 semanas para a

prova

REVISÃO CONTEÚDO BÁSICO

3 horas diárias

INFORMÁTICA

POLÍTICAS PÚBLICAS / LEGISLAÇÃO

ESPECÍFICA

LÍNGUA PORTUGUESA REVISÃO

CONTEÚDO ESPECÍFICO

REVISÃO GERAL 3 a 4 horas diárias

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4. RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL

Ao pensar se compensa estudar para passar em uma Resid•ncia, eu digo que vale a pena! Dois motivos: receber para estudar e perspectiva de muito crescimento profissional. A resid•ncia Ž considerada uma P—s-Gradua•‹o lato sensu (Especializa•‹o). Muito melhor receber para fazer uma p—s-gradua•‹o n‹o Ž mesmo?

AlŽm disso, realizar a pr‡tica diariamente (o que n‹o acontece na maioria das p—s- gradua•›es).

VALOR DA BOLSA = R$ 3.330,43.

DURA‚ÌO = 2 anos.

Desvantagens = DEDICA‚ÌO EXCLUSIVA.

Para ingressar em uma Resid•ncia Multiprofissional, deve ser aprovado em concurso pœblico. AlŽm disso, deve cumprir os seguintes requisitos m’nimos:

¥ ter diploma de gradua•‹o em Fisioterapia;

¥ estar em dia com as obriga•›es perante o COFFITO/ CREFITO;

¥ n‹o ter v’nculo empregat’cio (dedica•‹o exclusiva ˆ Resid•ncia).

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5. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES PARA A SUA PREPARAÇÃO

1. O pacote deste concurso NÃO oferece os conteúdos básicos, mas você pode encontrá-los no site do estratégica concursos: https://www.estrategiaconcursos.com.br

2. Durante a sua preparação tenha um CADERNO DE ANOTAÇÕES DE ASSUNTOS ESSENCIAIS e procure anotar os temas e dicas principais de cada assunto.

3. Programe-se para manter uma rotina diária de estudos, isso te ajudará a conseguir contemplar todos os temas que apareceram no edital do seu concurso e aumentarão as suas chances de êxito.

4. Force-se a estudar com mais assiduidade os assuntos que não lhe são familiares ou que você não goste de estudar.

5. Procure usar as Videoaulas como um complemento do seu estudo e não como a forma principal.

6. O PDF contém texto completo + questões comentadas + figuras + dicas + resumos. Portanto aproveite ao máximo o seu material.

7. Utilize o fórum de dúvidas para te ajudar a entender temas que não ficaram claros ou solicitar esclarecimento de toda e qualquer dúvida, estamos aqui para isso !!!!

8. Dentro do seu PDF haverá várias sugestões de estudo, enquetes e diversos testes que poderão ser aprofundados no fórum de dúvidas, portanto, não deixe de participar. Mas não se preocupe, o seu material é o melhor e o mais completo do mercado e os seus professores estão sempre acessíveis para te auxiliar.

9. Só os alunos que compram o material no site do Estratégia Concursos tem acesso ao fórum de dúvidas.

10. Dedique-se e o retorno será certo.

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6. EXAME FÍSICO GERAL

O exame f’sico geral do paciente neurol—gico n‹o deve ser negligenciado e, desde que bem conduzido, pode proporcionar elementos valiosos para a orienta•‹o diagn—stica.

A INSPEÇÃO

A inspe•‹o Ž a primeira parte do exame neurol—gico e deve ser iniciada desde o momento que o paciente entra em contato com o avaliador.

Deve ser feita atravŽs da observa•‹o direta do paciente e de suas rea•›es, de forma minuciosa e com aten•‹o.

Os principais itens a serem inspecionados em neurologia s‹o:

- Estado Geral do Paciente

O exame do estado geral se refere as condi•›es cl’nicas gerais do indiv’duo sendo classificado em Bom Estado Geral (BEG), Regular Estado Geral (REG) e Mal Estado Geral (MEG). Quanto mais o indiv’duo se aproxima da morte, pior o seu estado geral.

- Trofismo

Se refere a massa muscular e deve ser analisado de forma geral.

Pode ser classificado em:

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o hipotrofia (diminui•‹o da massa muscular),

o normotrofia (massa muscular condizente com a idade do individuo), o hipertrofia (aumento da massa muscular).

Deve-se ainda descrever em qual regi‹o corporal o trofismo est‡ alterado, como por exemplo, de forma generalizada (corpo todo), no MSE (membro superior esquerdo) e etc.

- Pele e Anexos

Diz respeito a observa•‹o da pele do corpo todo e de seus anexos (cabelo, unhas, p•los)

Deve-se procurar por manchas, colora•‹o modificada (avermelhada), altera•›es de pigmenta•‹o, tumores, abscessos, unhas crespas e encurvadas, pele fri‡vel e quebradi•a, ressecamentos, diminui•‹o ou aumento do crescimento de p•los, hematomas e alopecia.

- Comunica•‹o

A forma como o individuo se comunicada pode indicar les›es cerebrais e atŽ mesmo evidenciar poss’veis dificuldades durante a reabilita•‹o.

A comunica•‹o pode ser classificada da seguinte forma:

Comunicativo Ð individuo que se comunica verbalmente, de forma clara e sem altera•›es

Afasia motora Ð individuo entende as informa•›es que s‹o dadas, mas n‹o consegue se expressar com flu•ncia.

Afasia Sensitiva Ð individuo claramente n‹o entende o que Ž falado a ele, mas pode falar frases completas, muitas vezes sem sentido.

Ecolalia Ð individuo repete insistentemente a mesma palavra.

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Disartria Ð dificuldade em articular as palavras. Muito ligada a problemas no cerebelo (fala Žbria ou ebriosa).

OBS: A disfagia diz respeito a dificuldade de degluti•‹o. Trata-se de um termo muito comumente utilizado na avalia•‹o de pacientes neurol—gicos.

QUESTÕES COMENTADAS

(IMA - Fisioterapeuta - Pref. Governador Edison Lob‹o/MA Ð 2015) Paciente com sequelas de AVE apresenta fala hesitante, lenta, com pausas inadequadas e s’labas alongadas. A qualidade mel—dica da fala Ž distorcida, o paciente demonstra que Ž capaz de escolher as palavras apropriadas e seguir as regras gramaticais, conclui-se que o paciente apresenta a seguinte disfun•‹o cerebelar: (A) Discalculia.

(B) Dislalia.

(C) Disartria.

(D) Disfagia.

COMENTçRIO: A descri•‹o apresentada na quest‹o refere-se ˆ disartria. Pois a fala fica Žbria, pastosa, com dificuldade de articula•‹o e frequentemente Ž associada a distœrbio do cerebelo. Portanto, alternativa C.

PARA REFOR‚AR:

- Discalculia: dificuldade em realizar c‡lculos matem‡ticos.

- Dislalia: dificuldade em articular as palavras e pela m‡ pronuncia•‹o, seja omitindo, acrescentando, trocando ou distorcendo os fonemas. Podemos citar alguns casos: a troca de ÒbolaÓ por Òp—laÓ; de ÒportaÓ por ÒpoitaÓ; de ÒpretoÓ por ÒpetoÓ.

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- Disfagia: altera•‹o na degluti•‹o.

GABARITO: C

- Meio de Locomo•‹o

A forma como o individuo se locomove deve ser investigado desde o momento que ele entra na sala de avalia•‹o e podemos encontrar as seguintes condi•›es:

Deambula sem aux’lio Ð indiv’duo anda sem necessitar de —rteses

Deambula com auxilio Ð individuo anda, mas necessita de uma —rtese de locomo•‹o, como bengala, muletas, andador.

Cadeira de rodas Ð individuo se locomove em cadeira de rodas, Ž interessante observar se ele manipula a cadeira de forma independente ou se necessita que alguŽm o empurre.

- Padr‹o

ƒ importante j‡ na inspe•‹o observar se o paciente apresenta algum tipo de padr‹o como, por exemplo, flex‹o de membro superior, extens‹o de membro inferior, abdu•‹o e rota•‹o interna de ombro, plantiflex‹o de tornozelo ou atŽ um padr‹o ant‡lgico.

Dois padr›es muito comumente observados em pacientes com les‹o encef‡lica s‹o:

DECEREBRA‚ÌO Ð extens‹o de MMSS e MMII.

DECORTICA‚ÌO - flex‹o de MMSS e extens‹o de MMII.

O padr‹o esp‡stico tambŽm Ž muito comum, em geral Ž unilateral e aparece nos indiv’duos com hemiplegia:

- Flex‹o do MS e extens‹o do MI acometido.

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QUESTÕES COMENTADAS

(VUNESP - Fisioterapeuta - Pref. Aruj‡/SP Ð 2015) M‡rio Augusto, 65 anos, apresenta hemiparesia desproporcionada ˆ D, com predom’nio crural e quadro de afasia de express‹o ap—s acidente vascular encef‡lico isqu•mico. Na posi•‹o em pŽ, apresenta acentuada flex‹o de joelho, flex‹o plantar do tornozelo e t‡lus varo, o que acentua a dificuldade da marcha. O t‡lus varo pode levar a deslocamento de qual mœsculo e qual Ž a consequ•ncia em termos funcionais?

(A) Tibial anterior; aumento da supina•‹o do pŽ.

(B) Tibial posterior; diminui•‹o da prona•‹o do pŽ.

(C) Fibular curto; diminui•‹o da supina•‹o do pŽ.

(D) Fibular longo; aumento da prona•‹o do pŽ.

(E) Tibial anterior; aumento da prona•‹o do pŽ.

COMENTçRIO: O padr‹o cl‡ssico na hemiplegia provoca as seguintes altera•›es:

Flex‹o no MS e extens‹o no MI acometidos. Se nos aprofundarmos e analisarmos cada uma das articula•›es dos membros, teremos as seguintes altera•›es:

OMBRO: flex‹o, adu•‹o e rota•‹o interna.

COTOVELO: flex‹o e prona•‹o.

PUNHO/MÌO: flex‹o de punho e dedos, desvio ulnar.

QUADRIL: extens‹o, adu•‹o e rota•‹o interna.

JOELHO: extens‹o.

TONOZELO: plantiflex‹o e invers‹o.

Pƒ: pŽ equino varo (plantiflex‹o, aumento do arco plantar (aumento da supina•‹o), invers‹o).

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Portanto, a alternativa correta desta quest‹o Ž a letra A. Uma vez que h‡ aumento da supina•‹o (varo do pŽ). O mœsculo que pode ser diretamente afetado, devido a sua inser•‹o Ž o Tibial Anterior.

GABARITO: A

- ADM

O exame da Amplitude de Movimento far‡ parte de qualquer

avalia•‹o fisioterap•utica, Ž importante que tenhamos conhecimentos acerca das ADMs fisiol—gicas e tambŽm sobre goniometria para que possamos proceder ˆ avalia•‹o.

Muitas vezes, quando uma ADM estiver comprometida, poderemos ter os seguintes eventos ocorrendo:

- Encurtamentos: limita a ADM por altera•‹o no comprimento muscular.

- Deformidades

Deformidades s‹o altera•›es anat™micas claramente identificadas por altera•›es articulares fixas e imut‡veis.

O aumento do t™nus muscular, situa•‹o comum nas doen•as neurol—gicas, pode causar inœmeras deformidades, as mais comuns s‹o Ð plantiflex‹o de tornozelo, flex‹o de joelho, flex‹o de quadril, flex‹o de punho e dedos, flex‹o de cotovelo.

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QUESTÕES COMENTADAS

(AOCP - Analista em Saœde Pœblica - Fisioterapeuta Reabilita•‹o Ð FUNDASUS Ð 2015) Ao avaliar a ADM (Amplitude de Movimento) dos membros superiores de um paciente, o fisioterapeuta constatou que o ombro direito apresentou uma diminui•‹o no grau de flex‹o. Os valores normais de goniometria para a flex‹o da articula•‹o do ombro est‹o entre

(A) 100¼ a 140¼.

(B) 0¼ a 90¼.

(C) 150¼ a 180¼.

(D) 70¼ a 110¼.

(E) 120¼ a 190¼.

COMENTçRIO: Como ressaltado no texto acima Ž de suma import‰ncia o conhecimento a cerca das ADMs fisiol—gicas, neste caso, a ADM que mais se aproxima daquela verificada no movimento de Flex‹o da Articula•‹o Glenoumeral est‡

apresentada na alternativa C. 150o a 180o.

GABARITO: C

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MARCHA PATOLÓGICA NEUROLÓGICA

MARCHA COM Pƒ CAêDO (Pƒ EM GOTA)

Trata-se de qualquer altera•‹o que produza uma incapacidade de controlar a flex‹o dorsal adequada do tornozelo para a libera•‹o durante os componentes de toque do calcanhar e balan•o na marcha.

EXEMPLOS: Paralisia ou Les‹o do Nervo Fibular (tambŽm chamada de MARCHA ESCARVANTE), fraqueza dos mœsculos flexores dorsal, Diminui•‹o da ADM na posi•‹o de flex‹o dorsal ou Contratura em flex‹o plantar.

Altera•›es:

- fase de apoio da marcha com o contato inicial ocorrendo na por•‹o anterior do pŽ, ou poder‡ fazer contato com o calcanhar, seguido de uma r‡pida desacelera•‹o do restante do pŽ.

- Fase de balan•o ocorre com o indiv’duo arrastando o pŽ no solo, para compensar esta dificuldade a pessoa aumenta a ADM de flex‹o de joelho e/ou quadril.

Tratamento:

AlŽm de fortalecer os mœsculos extensores e alongar os mœsculos plantiflexores, este tipo de disfun•‹o pode demandar uma —rtese tornozelo-pŽ de modo a manter o posicionamento do tornozelo.

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FRAQUEZA DOS FLEXORES PLANTARES

A diminui•‹o da for•a dos flexores plantares resulta na perda da capacidade de empurrar o solo. Isto Ž observado durante a fase de propuls‹o.

Este padr‹o de marcha Ž denominada padr‹o de marcha calc‰neo. E Ž caracterizado por flex‹o do tornozelo e do joelho alŽm da amplitude durante a fase de apoio e por um tempo mais curto durante o apoio unipodal.

FRAQUEZA DE GLòTEO MƒDIO

O mœsculo glœteo mŽdio age como estabilizador lateral do quadril e da pelve. A fraqueza ou les‹o deste mœsculo resulta no padr‹o conhecido como marcha de Tredelemburg.

Com a fraqueza do Glœteo mŽdio o indiv’duo pode exibir uma queda da pelve contralateral durante o apoio unipodal. Isto Ž, se o Glœteo mŽdio esquerdo estiver fraco, ent‹o durante o apoio sobre o membro esquerdo, a pelve direita parecer‡ mais baixa. Esta fraqueza n‹o apenas produz um desvio vis’vel, mas tambŽm tr‡s ao indiv’duo uma sensa•‹o de instabilidade no plano frontal.

Para compensar esta sensa•‹o, ele inclinar‡ o tronco lateralmente na dire•‹o do lado da fraqueza durante a fase de apoio.

(20)

MARCHA ATçXICA

Paciente apresenta perda de equil’brio e de coordena•‹o com a tend•ncia a amplia•‹o da base de sustenta•‹o.

Este tipo de marcha geralmente Ž decorrente de les›es no cerebelo ou perda de sensibilidade proprioceptiva (les‹o no fun’culo posterior).

MARCHA HEMIPLƒGICA OU HEMIPARƒTICA

TambŽm conhecida como marcha ceifante, neste tipo de altera•‹o o paciente apresentara um padr‹o de circundu•‹o do membro inferior plŽgico para fora e para frente. O membro superior afetado permanece flexionado ao lado do tronco.

Este tipo de padr‹o patol—gico de marcha surge como consequ•ncia de les›es encef‡licas unilaterais, especialmente AVE e TCE.

MARCHA PARKINSONIANA

Marcha caracterizada pelos pŽs arrastado no ch‹o e por vezes, passos curtos e r‡pidos. O paciente ainda apresenta um padr‹o de flex‹o de tronco, joelhos e membros superiores.

MARCHA ANSERINA

O paciente caminha com rota•‹o exagerada da pelve, arremessando ou rolando os quadris de um lado para o outro a cada passo, para deslocar o peso do

0

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corpo, assemelhando ao pato quando anda. ƒ frequente nas miopatias com fraqueza da musculatura da cintura pŽlvica, principalmente dos mœsculos glœteos mŽdios.

MARCHA EM TESOURA

Ocorre um encurtamento dos mœsculos adutores do quadril, provocando uma adu•‹o das coxas, de modo que os joelhos podem cruzar-se um na frente do outro, com a passada assemelhando-se a uma tesoura. Bastante comum nos pacientes com espasticidade grave dos membros inferiores, principalmente os que tem diplegia esp‡stica cong•nita (paralisia cerebral, doen•a de little).

QUESTÕES COMENTADAS

(AOCP - Fisioterapeuta - EBSERH Ð Nacional Ð 2015) Marcha Ž uma sequ•ncia repetitiva de movimentos dos membros inferiores que move o corpo para frente, enquanto, simultaneamente, mantŽm a estabilidade no apoio. Na marcha, um membro atua como um suporte m—vel em contato com o solo e, enquanto o membro contralateral avan•a no ar, o conjunto de movimentos corporais se repete de forma c’clica. Assinale a alternativa que apresenta a caracter’stica da marcha de um paciente com acidente vascular cerebral (AVC).

(A) Marcha Žbria.

(B) Marcha parŽtica.

(C) Marcha ceifante.

(D) Ataxia sensitiva.

(E) Marcha miop‡tica.

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COMENTçRIO: A alternativa correta Ž a letra C.

MARCHA HEMIPLƒGICA OU HEMIPARƒTICA

TambŽm conhecida como marcha ceifante, neste tipo de altera•‹o o paciente apresentara um padr‹o de circundu•‹o do membro inferior plŽgico para fora e para frente. O membro superior afetado permanece flexionado ao lado do tronco.

Este tipo de padr‹o patol—gico de marcha surge como consequ•ncia de les›es encef‡licas unilaterais, especialmente AVE e TCE.

B - PALPAÇÃO

A palpa•‹o Ž o primeiro momento em que o avaliador entrar‡ em contato direto com o paciente, ir‡ toca-lo e por isso deve ser feita de forma cautelosa e respeitosa.

Os principais itens da palpa•‹o durante o exame neurol—gico s‹o:

Sinais Vitais

Os sinais vitais devem ser verificados com ex’mio cuidado, uma vez que indicar‹o a cerca da saœde geral do paciente.

- Press‹o arterial Ð deve ser aferida com auxilio de estetosc—pio e esfigmonamometro, com o paciente relaxado nunca no membro afetado pela doen•a.

Os valores considerados ideais de press‹o arterial Ž 120 x 80 mmHg.

- FreqŸ•ncia Card’aca Ð pode ser constatada atravŽs do pulso radial ou da auscuta card’aca durante um minuto. Os valores normais encontram-se entre 60 a 90 bpm.

(23)

- Frequ•ncia Respirat—ria Ð deve ser avaliada atravŽs da observa•‹o das inspira•›es do paciente durante um minuto. Os valores normais variam entre 12 a 20 mipm.

Pulsos PerifŽricos

O exame dos pulsos perifŽricos faz-se importante em pacientes idosos e com hist—ria prŽvia de diabetes melito e/ou doen•as cardovasculares. Os principais pulsos a serem avaliados Ž o radial, popl’teo e pedioso e deve ser verificada a sua presen•a e simetria de um membro para outro.

Pontos de Dor

A investiga•‹o de pontos dolorosos relatados durante a anamnese deve ser verificada atravŽs da palpa•‹o firme deste pontos e anotados de forma clara na ficha de avalia•‹o.

Edema

Poss’veis regi›es corporais edemaciadas devem ser investigadas atravŽs da palpa•‹o da regi‹o e constata•‹o da presen•a de cacifo (afundamento Ð edema duro) ou n‹o (edema mole).

(24)

7. EXAME FÍSICO NEUROLÓGICO

Muito embora existam particularidades e protocolos espec’ficos no exame neurol—gico das diversas doen•as, o exame neurol—gico geral que se segue Ž de extrema import‰ncia para o fisioterapeuta e pode guiar com clareza a avalia•‹o neurol—gica de qualquer patologia.

8. EXAME NEUROLÓGICO DO TÔNUS MUSCULAR

TÔNUS MUSCULAR

O t™nus muscular Ž o estado de tens‹o permanente dos mœsculos. Este estado de tens‹o depende de v‡rios fatores, sendo alguns de ordens f’sicas e outros nervosos.

T™nus de Repouso ou Residual - Os fatores f’sicos proporcionam a elasticidade pr—pria do tecido muscular e as condi•›es anat™micas eutr—ficas ou atr—ficas que podem modificar a consist•ncia das fibras.

T™nus Postural e de A•‹o Ð dependem essencialmente de mecanismos reflexos, sendo o reflexo miot‡tico a base do fen™meno ton’geno.

(25)

Durante a execu•‹o de movimentos normais e para que eles possam ocorrer entram em jogo: o t™nus de a•‹o em determinados grupos musculares (agonistas do movimento), o t™nus postural em outros (mœsculos antigravitacionais), alŽm da diminui•‹o do t™nus naqueles grupos musculares que poderiam dificultar os movimentos (mœsculos antagonistas do movimento).

M

ECANISMO DO

T

ÔNUS

O reflexo miot‡tico Ž a base do fen™meno ton’geno. O arco reflexo miot‡tico apresenta uma via aferente que conduz o est’mulo atŽ o corno dorsal da medula; da medula que Ž o centro integrador entre o est’mulo aferente e eferente e a via eferente que tem inicio no corno ventral da medula e estende-se atŽ o mœsculo.

O estimulo adequado para a obten•‹o do reflexo Ž o estiramento muscular e, dependendo do modo de pesquisa, pode-se obter dois tipos de resposta: f‡sico ou t™nico. A contra•‹o reflexa f‡sica caracteriza-se por ser brusca, cl™nica, de car‡ter cinŽtico, isto Ž, capaz de provocar deslocamento do segmento correspondente, s‹o os reflexos profundos (patelar, aquileu, bicipital). A contra•‹o reflexa t™nica Ž prolongada, intensa e tem car‡ter predominantemente est‡tico. Estes reflexos sustentam as atividades posturais e participam da regula•‹o dos movimentos.

Sobre o arco reflexo miot‡tico atuam centros supra-segmentares que podem agir como facilitadores ou inibinidores da contra•‹o reflexa e cujas les›es determinam respectivamente, hipotonia ou hipertonia muscular por libera•‹o de centros inferiores.

Do desequil’brio entre os dois sistemas resultam hipotonias e hipertonias.

(26)

O sistema supressor Ž constitu’do pelas ‡reas supressoras corticais (‡rea 4S,

‡rea 6), por alguns nœcleos da base (paleoestriado e substancia negra), pelo cerebelo (paleocerebelo) e pela forma•‹o bulboreticular inibidora.

O sistema facilitador Ž constitu’do pelo neostriado (putamem-caudado), pelo nœcleo vestibular lateral, pelo neocerebelo, pela forma•‹o reticular do diencŽfalo, mesencŽfalo, ponte e pela forma•‹o bulboreticular facilitadora.

Do desequil’brio entre os dois sistemas resultam hipotonias e hipertonias. A les‹o das estruturas inibidoras faz predominar a a•‹o das facilitadoras sobre o arco reflexo miot‡tico gerando um estado de hipertonia, ao passo que surgir‹o hipotonias sempre que se fizer sentir o predom’nio das estruturas inibidoras. Ainda ser‹o observadas hipotonias toda vez que o arco reflexo miot‡tico for interrompido, como ocorre nas les›es do sistema nervoso perifŽrico.

A

VALIAÇÃO DO

T

ÔNUS

O t™nus muscular pode ser avaliado atravŽs da inspe•‹o, palpa•‹o, percuss‹o, movimenta•‹o passiva e balan•o passivo das articula•›es.

O melhor meio de avaliar o t™nus muscular Ž atravŽs da movimenta•‹o passiva dos seguimentos, pois fornece duas informa•›es importantes: a extensibilidade e a passividade.

Nas hipotonias, a amplitude de movimento (ADM) Ž exagerada (hiperextensibilidade) e a resist•ncia oposta ao movimento Ž nula ou m’nima

(27)

(hiperpassividade). Nas hipertonias, a ADM Ž menor que o normal, e a resist•ncia oposta ˆ realiza•‹o do movimento Ž maior.

As hipertonias podem ainda ser classificadas pela Escala de Aschworth Modificada, que prop›e-se a padronizar a resist•ncia imposta ao movimento.

ALTERA‚ÍES DO TïNUS Ð ESCALA DE ASCHWORTH MODIFICADA

!

0 T™nus muscular normal.

1

Leve aumento do t™nus muscular, manifestado por tens‹o moment‰nea ou por m’nima resist•ncia no final da amplitude do movimento,

quando a regi‹o afetada Ž movida em extens‹o ou flex‹o.

1+

Leve aumento do t™nus muscular, manifestado por tens‹o abrupta, seguido de resist•ncia m’nima em menos da metade da amplitude do movimento restante.

2

Aumento mais marcante do t™nus muscular durante a maior parte da amplitude do movimento,

mas a regi‹o afetada Ž movida facilmente.

3 Consider‡vel aumento do t™nus muscular.

O movimento passivo Ž f‡cil.

4 Parte r’gida em flex‹o ou extens‹o.

(28)

Hipotonia Ð les›es nervosas perifŽricas, doen•as cerebelares, fase de choque cerebral e medular.

Hipertonia El‡stica (Espasticidade) Ð Les‹o do MTN superior (c—rtex e medula) Ð sinal de do canivete. Os mœsculos antigravitacionais s‹o afetados.

Hipertonia Pl‡stica (Rigidez) Ð Les‹o dos nœcleos da base (Parkinson) Ð sinal da roda denteada e do cano de chumbo. Os mœsculos como um todo s‹o afetados, com leve predom’nio flexor.

QUESTÕES COMENTADA

(AOCP - Fisioterapeuta - EBSERH/HU-UFJF Ð 2015) Em rela•‹o ao t™nus muscular, assinale a alternativa INCORRETA.

(A) O t™nus muscular pode ser considerado como o estado de contra•‹o cont’nua do mœsculo, mesmo em repouso.

(B) ƒ avaliado por meio da inspe•‹o, palpa•‹o e movimenta•‹o passiva.

(C) A hipertonia pl‡stica Ž descrita como o aumento de t™nus por libera•‹o piramidal.

Ela afeta diferentes grupos musculares, sendo comum observar neste tipo de hipertonia o Òsinal de caniveteÓ.

(D) A hipotonia Ž a diminui•‹o do t™nus que ocorre quando h‡ distœrbio de inerva•‹o

(29)

motora ou proprioceptiva do mœsculo.

(E) O controle do t™nus ocorre por equil’brio de impulsos facilitat—rios e inibit—rios oriundos do sistema nervoso central.

COMENTçRIO: A alternativa C Ž a incorreta. Nesta alternativa, na verdade est‡

sendo apresentada as caracter’sticas na Hipertonia El‡stica, ou Espasticidade É Portanto, corretamente, ficaria assim:

A hipertonia ELçSTICA ou ESPASTICIDADE Ž descrita como o aumento de t™nus por libera•‹o piramidal. Ela afeta diferentes grupos musculares, sendo comum observar neste tipo de hipertonia o Òsinal de caniveteÓ.

As demais afirmativas est‹o corretas, sugiro a releitua das mesmas, a fim de fixar o conceito !!!

GABARITO: C

9. EXAME NEUROLÓGICO DO CLÔNUS

O cl™nus s‹o manifesta•›es comuns nas les›es do MTN superior, caracteriza-se por contra•›es cl™nicas, r’tmicas e involunt‡rias repetitivas desencadeados pelo estiramento abrupto de tend›es.

Existem 3 lugares espec’ficos para se investigar a presen•a de cl™nus, que s‹o:

- Mœsculos flexores do punho Ð estiramento muscular no sentido da extens‹o do punho.

(30)

- Mœsculo quadr’ceps (patelar) Ð estiramento muscular no sentido do abaixamento da patela.

- Mœsculo gastrocn•mios (aquileu) Ð estiramento muscular no sentido da dorsiflex‹o.

As reposta poss’veis s‹o:

ausente (quando n‹o se verifica movimentos involunt‡rios);

presente e esgot‡vel (quando h‡ movimentos involunt‡rios que cessam-se voluntariamente em menos de um minuto) e

presente e inesgot‡vel (quando h‡ movimentos involunt‡rios que n‹o cessam- se voluntariamente em menos de um minuto).

(31)

10. BATERIA DE QUESTÕES COMENTADAS

1. (UNIFESP 2018) Na avalia•‹o do t™nus muscular o paciente pode apresentar o sinal cl’nico de espasticidade. Caracteriza a espasticidade:

A) Ser dependente de velocidade de teste, envolver les‹o do neur™nio motor superior, e apresentar reflexo tendinoso aumentado.

B) Ser dependente de velocidade, envolver sistema extrapiramidal e apresentar t™nus constante durante todo o movimento.

C) Envolver flexores e extensores, ter reflexo tendinoso aumentado e t™nus constante durante todo o movimento.

D) Envolver os flexores dos membros superiores e extensores dos membros inferiores, ter t™nus constante durante todo o arco de movimento.

E) Ter mœsculos flexores e extensores dos membros comprometidos, apresentar t™nus constante durante o arco de teste e reflexo tendinoso normal.

(32)

COMENTçRIO: Algumas caracter’sticas da espasticidade (hipertonia el‡stica) s‹o:

- SER DEPENDENTE DA VELOCIDADE (movimentos r‡pidos aumentam o t™nus, enquanto os lentos, o diminui);

- ESTAR RELACIONADA COM A LESÌO DO MOTONEURïNIO SUPERIOR Ð œnica situa•‹o na qual acontece;

- REFLEXOS TENDINOSOS AUMENTADOS Ð faz parte dos sinais de libera•‹o piramidais: ESPASTICIDADE, HIP[ERREFLEXIA, CLïNUS PRESENTE, SINAL DE BABISNKI.

Gabarito A

2. AMEOSC – PREFEITURA DE PALMA SOLA/SC - 2016

Com relação à espasticidade e ao tratamento fisioterápico, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:

I - Para avaliar a espasticidade Ž fundamental identificar o padr‹o cl’nico de disfun•‹o motora, habilidade em que o paciente tem em controlar mœsculos e o papel da espasticidade em eventuais contraturas no n’vel funcional. Para essa avalia•‹o, utilizam-se indicadores quantitativos e qualitativos, que identificam os padr›es cl’nicos de disfun•‹o, sendo que estes indicadores visam tanto ˆ mensura•‹o da espasticidade em si, o t™nus muscular, quanto a sua repercuss‹o funcional.

II - A fisioterapia proporciona condi•›es para facilitar o controle do t™nus e dos movimentos, aquisi•›es de posturas e de padr›es normais, pois visa ˆ estimula•‹o da atividade reflexa patol—gica e a facilita•‹o do movimento normal.

III - Os efeitos fisiol—gicos do frio o tornam superior ao calor para a dor aguda de condi•›es inflamat—rias, para o per’odo imediatamente ap—s o trauma do tecido e para tratar o espasmo muscular e t™nus anormal. A velocidade de condu•‹o do nervo perifŽrico, tanto fibras mielinizadas grandes quanto em fibras desmielinizadas pequenas, diminui 2,4m por oC de resfriamento.

==0==

(33)

a)Apenas as afirmativas I e II est‹o corretas.

b)Apenas as afirmativas I e III est‹o corretas.

c)Apenas as afirmativas II e III est‹o corretas.

d)As afirmativas I, II e III est‹o corretas.

COMENTçRIO:

I - Para avaliar a espasticidade Ž fundamental identificar o padr‹o cl’nico de disfun•‹o motora, habilidade em que o paciente tem em controlar mœsculos e o papel da espasticidade em eventuais contraturas no n’vel funcional. Para essa avalia•‹o, utilizam-se indicadores quantitativos e qualitativos, que identificam os padr›es cl’nicos de disfun•‹o, sendo que estes indicadores visam tanto ˆ mensura•‹o da espasticidade em si, o t™nus muscular, quanto a sua repercuss‹o funcional.

CORRETA. Perfeita a descri•‹o feita nesta alternativa.

II - A fisioterapia proporciona condi•›es para facilitar o controle do t™nus e dos movimentos, aquisi•›es de posturas e de padr›es normais, pois visa ˆ estimula•‹o da atividade reflexa patol—gica e a facilita•‹o do movimento normal.

ERRADA. A fisioterapia n‹o estimular‡ a atividade reflexa patol—gica e sim a inibir‡.

III - Os efeitos fisiol—gicos do frio o tornam superior ao calor para a dor aguda de condi•›es inflamat—rias, para o per’odo imediatamente ap—s o trauma do tecido e para tratar o espasmo muscular e t™nus anormal. A velocidade de condu•‹o do nervo perifŽrico, tanto fibras mielinizadas grandes quanto em fibras desmielinizadas pequenas, diminui 2,4m por oC de resfriamento.

CORRETA. Trata-se de um princ’pio de crioterapia que pode ser empregado para o tratamento a espasticidade

(34)

GABARITO: B

2. (FCC – Fundação Carlos Chagas - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade Fisioterapia - TRT – 2015) Os pacientes com hemiparesia decorrente de sequela de AVE, têm problemas de movimento-deficiência que levam a limitações funcionais e incapacidade. Estes problemas manifestam-se como perda de mobilidade no tronco e nas extremidades, padrões de movimento atípicos, estratégias compensatórias e movimentos involuntários no lado afetado, que interferem com o movimento funcional normal e acarretam perda da independência na vida diária. Essas deficiências podem ser primárias e secundárias. São deficiências secundárias as alterações:

(A) do t™nus, for•a e comprimento muscular, alinhamento.

(B) no alinhamento, t™nus, for•a e ativa•‹o muscular, sensa•‹o.

(C) no t™nus, for•a e ativa•‹o muscular e sensa•‹o.

(D) no alinhamento, mobilidade, t™nus, comprimento muscular e do tecido mole.

(E) no alinhamento, mobilidade, comprimento muscular e do tecido mole.

COMENTçRIO: Vamos l‡, faremos a diferencia•‹o entre altera•›es prim‡rias e secund‡rias:

- PRIMçRIAS: ser‹o aquelas decorrentes diretamente da les‹o neurol—gica. No AVE, teremos: altera•‹o na for•a muscular, no recrutamento de fibras motoras, no t™nus muscular, na sensibilidade

- SECUNDçRIAS: Ser‹o aquelas altera•›es que aparecer‹o como consequ•ncia das perdas prim‡rias. Estas estar‹o principalmente relacionadas com altera•›es em tecidos moles, perda de flexibilidade, de comprimento, de mobilidade e de alinhamento musculares e articulares.

(35)

Portanto, a resposta correta para esta quest‹o Ž a alternativa E.

GABARITO: E

3. (CONPASS – Fisioterapeuta - Pref. Bonito de Santa Fé/PB - 2015)

Encurtamentos musculares podem trazer diversas consequências à função do paciente. Desta forma, assinale a alternativa que não condiz a essas consequências:

A) Perda de flexibilidade

B) Diminui•‹o de for•a muscular C) Desequil’brios funcionais

D) Sobrecarga de algumas estruturas levando a desgastes articular, tendinoso ou muscular.

E) Aumento da amplitude de movimento

COMENTçRIO: Vamos l‡, a œnica possibilidade que o encurtamento n‹o vai promover est‡ na alternativa E. Aumento da ADM (ERRADO).

GABARITO: E

4. (AOCP - Fisioterapeuta - EBSERH/HC-UFG – 2015) Marcha típica em pacientes com neuropatia, na qual o indivíduo apresenta déficit de flexão dorsal do pé, que pode ser em decorrência de lesão do nervo fibular, e para caminhar tem de fletir a coxa e elevar mais o membro inferior. O enunciado refere-se a qual marcha?

(A) Marcha escarvante.

(B) Marcha Parkinsoniana.

(C) Marcha de Glœteo m‡ximo.

(D) Marcha At‡xica.

(36)

(E) Marcha de Trandelemburg.

COMENTçRIO: A alternativa correta Ž a letra A.

MARCHA COM Pƒ CAêDO (Pƒ EM GOTA)

Trata-se de qualquer altera•‹o que produza uma incapacidade de controlar a flex‹o dorsal adequada do tornozelo para a libera•‹o durante os componentes de toque do calcanhar e balan•o na marcha.

EXEMPLOS: Paralisia ou Les‹o do Nervo Fibular (tambŽm chamada de MARCHA ESCARVANTE), fraqueza dos mœsculos flexores dorsal, Diminui•‹o da ADM na posi•‹o de flex‹o dorsal ou Contratura em flex‹o plantar.

GABARITO: A

5. (AOCP - Analista em Saúde - Fisioterapeuta - Pref. Jaboatão dos Guararapes/PE – 2015) Durante a marcha, a espasticidade pode ser observada em todos os músculos no lado envolvido, porém é mais acentuada em alguns grupos musculares. A perna tende a circunduzir em um semicírculo, girando externamente, ou tracionada para frente, com o pé arrastando-se ao solo.

Em geral, os membros superiores atravessam o tronco para facilitar o equilíbrio. O enunciado se refere à marcha

(A) parkisoniana.

(B) at‡xica cerebelar.

(C) paraparŽtica esp‡stica.

(37)

(D) hemiplŽgica (hemiparŽtica) esp‡stica.

(E) de Trendelenburg.

COMENTçRIO: A marcha descrita na quest‹o Ž a HemiplŽgica (parŽtica) esp‡stica, muito comum nos casos de AVE e TCE. Alternativa D.

- Parkinsoniana Ð ocorre no Parkinson, paciente anda arrastando os pŽs e com pequenos passos.

- At‡xica cerebelar Ð les‹o no cerebelo, marcha com pouco equil’brio e pouca coordena•‹o, base de sustenta•‹o alargada.

- ParaparŽtica Esp‡stica: envolve os dois membros inferiores, t’pica do paciente com diplegia.

- Trendelemburg Ð marcha com queda da pelve no lado contr‡rio ao pŽ que sustenta o peso, devido a fraqueza do mœsculo glœteo mŽdio.

GABARITO: D

6. (FUNCEPE - Fisioterapeuta - Pref. Itaitinga/CE – 2015) A marcha do paciente com diagnóstico de Parkinson é do tipo:

A. Festinado.

B. Tesoura.

C. Ceifante.

D. Helicoidal.

E. Sapo.

COMENTçRIO: O paciente de Parkinson pode apresentar diversas altera•›es na marcha e Ž comum, encontrar na literatura diversas caracter’sticas e diferentes nomes para descreve-la. S‹o alguns exemplos:

(38)

- Marcha de pequenos passos: devido a redu•‹o da base de sustenta•‹o e ao arrastar dos pŽs.

- Marcha festinante (festina•‹o): devido a caracter’stica de hesita•‹o que alguns pacientes podem apresentar.

Portanto, a resposta para esta quest‹o Ž a alternativa A.

- TESOURA: paciente com padr‹o extensor esp‡stico bilateral (diplegia) - CEIFANTE: circundu•‹o do quadril na fase de oscila•‹o (hemiplŽgico) - HELICOIDAL / SAPO Ð desconhe•o.

GABARITO: A

7. (COTEC/UNIMONTES - Fisioterapeuta - Pref. Rubelita/MG – 2015) O membro inferior desempenha funções vitais como a deambulação e a sustentação do peso corporal. Sua integridade é essencial para a marcha, o que permite a locomoção dos seres humanos. Porém, algumas pessoas podem apresentar marchas patológicas. Sobre as marchas patológicas, marque a alternativa CORRETA.

A) Marcha escarvante: para se locomover, o paciente mantŽm os membros inferiores enrijecidos e esp‡sticos em semiflex‹o, e os pŽs se arrastam tocando o ch‹o com o h‡lux.

B) Marcha anserina: para se locomover, o paciente acentua a lordose lombar, mantŽm o membro superior aduzido e fletido a 90 graus e os membros inferiores em extens‹o com balanceio da pelve.

C) Marcha de Žbrio: para se locomover, o paciente anda como um bloco, com os membros superiores aduzidos, com a cabe•a inclinada para frente e os passos s‹o r‡pidos e curtos.

D) Marcha tabŽtica: para se locomover, o paciente mantŽm o olhar fixo no ch‹o, os membros inferiores s‹o erguidos abrupta e explosivamente e, ao serem recolocados no ch‹o, os calcanhares tocam o solo pesadamente.

(39)

COMENTçRIO: Vamos analisar as possibilidades:

A) Marcha escarvante: para se locomover, o paciente mantŽm os membros inferiores enrijecidos e esp‡sticos em semiflex‹o, e os pŽs se arrastam tocando o ch‹o com o h‡lux.

Errada. A marcha escarvante ocorre quando h‡ les‹o do nervo fibular, com consequente hipotonia e fraqueza do mœsculo tibial anterior. De forma que a ponta do pŽ tende a arrastar no ch‹o e o paciente tenta compensar aumentando a flex‹o do joelho.

B) Marcha anserina: para se locomover, o paciente acentua a lordose lombar, mantŽm o membro superior aduzido e fletido a 90 graus e os membros inferiores em extens‹o com balanceio da pelve.

Errada. Na marcha anserina ocorre fraqueza da musculatura proximal da cintura pŽlvica. E Ž caracterizada pela base de sustenta•‹o aumentada e a ocorr•ncia de rota•‹o pŽlvica.

C) Marcha de Žbrio: para se locomover, o paciente anda como um bloco, com os membros superiores aduzidos, com a cabe•a inclinada para frente e os passos s‹o r‡pidos e curtos.

Errada. Neste tipo de marcha predomina a abertura dos membros superiores (abdu•‹o), em uma tentativa de melhorar o equil’brio. AlŽm disso, ocorrer‡ aumento da base de sustenta•‹o e os passos ser‹o oscilantes e errantes.

D) Marcha tabŽtica: para se locomover, o paciente mantŽm o olhar fixo no ch‹o, os membros inferiores s‹o erguidos abrupta e explosivamente e, ao serem recolocados no ch‹o, os calcanhares tocam o solo pesadamente.

(40)

Correta. Trata-se da marcha t’pica do indiv’duo com Tables dorsalis, doen•a que afeta a por•‹o posterior da medula, mais especificamente o F‡sciculo Gr‡cil e Cuneiforme.

Portanto, a alternativa correta Ž a D.

GABARITO: D

8. (FCC – Fundação Carlos Chagas - Analista Judiciário – Área Apoio Especializado - Especialidade Fisioterapia - TRT – 2015) Lídia, 69 anos, apresenta hemiparesia a Direita após AVE isquêmico decorrente de obstrução da artéria cerebral média. Lídia apresenta hipertonia, diminuição da força muscular no hemicorpo D predominando em membro superior, e afasia de expressão. As características da hipertonia de Lídia são:

(A) pl‡stica, velocidade dependente e predomina em um grupo muscular.

(B) el‡stica, velocidade independente e predomina em um grupo muscular.

(C) pl‡stica, velocidade independente e ocorre nos mœsculos agonista e antagonista.

(D) el‡stica, velocidade dependente e ocorre nos mœsculos agonista e antagonista.

(E) el‡stica, velocidade dependente e predomina em um grupo muscular.

COMETçRIO: Sempre que a hipertonia ocorrer em decorr•ncia de uma les‹o encef‡lica (MTN superior), como no AVE e no TCE ela ser‡ do tipo ELçSTICA. Este tipo de hipertonia apresenta como caracter’sticas:

- Ser dependente da velocidade do movimento;

- Acometer os grupos musculares antigravitacionais.

Portanto, a resposta correta Ž a E.

GABARITO: E

(41)

9. (VUNESP - Pref. São José dos Campos/SP - Analista em Saúde – Fisioterapeuta- 2015) Carlos Augusto é hemiparético a D, ele possui controle de tronco suficiente na posição sentada, e o MSD e o MID ficam em posição de repouso normal quando sentado. No entanto, ao levantar-se, o MSD entra em padrão flexor. O MSD se altera, principalmente, durante a fase de transição para ficar em pé, quando os quadris estão fora da superfície, e o centro de gravidade do corpo está atrás dos pés. No caso de Carlos Augusto, o tratamento do tônus aumentado (hipertonia) deve ser dirigido ao

(A) MSD.

(B) MID.

(C) tronco e MID.

(D) tronco.

(E) MSE e MSD.

COMENTçRIO: O ideal para o tratamento do paciente seria agir no hemicorpo D todo. Mas como n‹o h‡ esta alternativa, a melhor resposta Ž a C.

GABARITO: C

10. (FGV - Especialista em Saúde - Fisioterapeuta - Pref. Cuiabá/MT – 2015) Ao avaliar um paciente com AVE, o fisioterapeuta verifica que há um

aumento considerável do tônus muscular, com resistência ao movimento passivo. Essa descrição é compatível, na escala de Ashworth modificada, com o grau

(A) 0.

(B) 1.

(C) 2.

(D) 3.

(42)

(E) 4.

COMENTçRIO: Alternativa D. Vamos lembrar, a Escala de Aschworth modificada aparece muito em provas de concurso:

ALTERA‚ÍES DO TïNUS Ð ESCALA DE ASCHWORTH MODIFICADA

33.

GABARITO: D

11. (CONSULPAM - Fisioterapeuta - Pref. Martinópole/CE – 2015) Pacientes com lesão cerebral traumática muitas vezes apresentam tônus anormal. Na rigidez descorticada, os membros superiores ficam _______________, e os membros inferiores permanecem ___________________. Isso indica a existência de uma lesão no tronco encefálico superior ou acima dele. A seguir, marque a alternativa correta que preenche as lacunas anteriores respectivamente:

a) Flexionados; estendidos.

0 T™nus muscular normal.

1

Leve aumento do t™nus muscular, manifestado por tens‹o moment‰nea ou por m’nima resist•ncia no final da amplitude do movimento,

quando a regi‹o afetada Ž movida em extens‹o ou flex‹o.

1+

Leve aumento do t™nus muscular, manifestado por tens‹o abrupta, seguido de resist•ncia m’nima em menos da metade da amplitude do movimento restante.

2

Aumento mais marcante do t™nus muscular durante a maior parte da amplitude do movimento,

mas a regi‹o afetada Ž movida facilmente.

3 Consider‡vel aumento do t™nus muscular.

O movimento passivo Ž f‡cil.

4 Parte r’gida em flex‹o ou extens‹o.

(43)

b) Estendidos; flexionados.

c) Paralisados; com t™nus normal.

d) Esp‡sticos; normais.

COMENTçRIO: Dois padr›es muito comumente observados em pacientes com les‹o encef‡lica s‹o:

DECEREBRA‚ÌO Ð extens‹o de MMSS e MMII.

DECORTICA‚ÌO - flex‹o de MMSS e extens‹o de MMII.

Portanto, alternativa A.

GABARITO: A

12. (AMPLASC – Fisioterapeuta - Pref. Vargem/SC - 2015) Quando os músculos se tornam rígidos e fracos e o indivíduo tem dificuldade de falar e locomover-se a hemiplegia é classificada como:

a) Esp‡stica;

b) Coreoatetoide;

c) At‡xica;

d) Mista.

COMENTçRIO: ESPçSTICA. Alternativa A.

- Coreatet—ide: t™nus flutuante, com movimentos de oscila•‹o.

- At‡xica: hipotonia, com altera•‹o de coordena•‹o e equil’brio.

- Mista: apresenta mais de 1 tipo, com caracter’sticas vari‡veis.

GABARITO: A

(44)

13. (IMA - Fisioterapeuta - Pref. Belém do Piauí/PI – 2015) Estado de relativa tensão em que se encontra permanentemente um músculo normal em repouso é:

A) Hipertrofia.

B) Atrofia.

C) T™nus.

D) Hiporreflexia.

COMENTçRIO: Nesta quest‹o temos a descri•‹o do TïNUS MUSCULAR. Alternativa C.

- Hipertrofia: aumento de massa muscular - Atrofia: perda de massa muscular

- Hiporreflexia: diminui•‹o de reflexos.

GABARITO: C

14. (IMA - Fisioterapeuta - Pref. Remanso/BA - 2015) A espasticidade é uma condição causada por uma anormalidade neurológica e que é muito comum em:

A) Pacientes com sequelas de AVC.

B) Beb•s prematuros

C) Fisiologicamente normal, com o avan•ar da idade.

D) Usu‡rios de drogas.

E) Indiv’duos amputados

COMENTçRIO: A espasticidade Ž t’pica das les›es encef‡licas que afetam o MTN superior. Portanto alternativa A. O AVE e o TCE s‹o os exemplos mais cl‡ssicos.

GABARITO: A

(45)

15. (Câmara de São Miguel do Oeste/SC – 2015) Em relação ao tônus muscular, assinale (V) para as sentenças verdadeiras e (F) para as falsas.

( ) Na hipotonia, ocorre uma resist•ncia anormalmente baixa ao estiramento passivo.

Geralmente a hipotonia ocorre ap—s distœrbios cerebelares, ou ap—s les›es no motoneur™nio superior. Na hipotonia, os reflexos de estiramento apresentam-se hipoexcit‡veis. ( ) A hipertonia caracteriza-se como uma resist•ncia anormalmente alta ao estiramento passivo. Geralmente ocorre nas les›es c™nicas do motoneur™nio superior e alguns g‰nglios da base.

( ) A rigidez Ž uma resist•ncia ˆ movimenta•‹o passiva dependente da velocidade, tem a•‹o sobre a musculatura agonista e antagonista, e nesta condi•‹o, os reflexos tend’neos apresentam-se normais.

( ) A espasticidade Ž uma resist•ncia ˆ movimenta•‹o passiva dependente da velocidade, tem a•‹o sobre a musculatura antigravit‡ria, e nesta condi•‹o, os reflexos de estiramento apresentam-se hiperexcit‡veis.

( ) A hipertonia caracteriza-se como uma resist•ncia anormalmente alta ao estiramento passivo. Geralmente ocorre nas les›es cr™nicas do motoneur™nio inferior e alguns g‰nglios da base.

A sequ•ncia correta de cima para baixo Ž:

A) F, V, F, V, F.

B) V, F, V, F, V.

C) F, V, V, F, V.

D) F, V, V, V, F.

COMENTçRIO: Vamos analisar as afirmativas:

( ) Na hipotonia, ocorre uma resist•ncia anormalmente baixa ao estiramento passivo. Geralmente a hipotonia ocorre ap—s distœrbios cerebelares, ou ap—s

(46)

les›es no motoneur™nio superior. Na hipotonia, os reflexos de estiramento apresentam-se hipoexcit‡veis.

Incorreta. O œnico aspecto que est‡ errado nesta afirmativa Ž dizer que a hipotonia ocorre na les‹o do MTN superior. A hipotonia ocorre na les‹o do MTN inferior e na fase aguda ou de choque da les‹o do MTN superior.

( ) A hipertonia caracteriza-se como uma resist•ncia anormalmente alta ao estiramento passivo. Geralmente ocorre nas les›es c™nicas do motoneur™nio superior e alguns g‰nglios da base.

Correto. Isso mesmo, os casos de hipertonia ocorrem especialmente na fase cr™nica da les‹o do MTN superior e em algumas les›es dos nœcleos da base, como por exemplo, no Parkinson.

( ) A rigidez Ž uma resist•ncia ˆ movimenta•‹o passiva dependente da velocidade, tem a•‹o sobre a musculatura agonista e antagonista, e nesta condi•‹o, os reflexos tend’neos apresentam-se normais.

Incorreta. A rigidez n‹o depende da velocidade.

( ) A espasticidade Ž uma resist•ncia ˆ movimenta•‹o passiva dependente da velocidade, tem a•‹o sobre a musculatura antigravit‡ria, e nesta condi•‹o, os reflexos de estiramento apresentam-se hiperexcit‡veis.

Correta. Esta defini•‹o das caracter’sticas da Espasticidade est‡ perfeita.

( ) A hipertonia caracteriza-se como uma resist•ncia anormalmente alta ao estiramento passivo. Geralmente ocorre nas les›es cr™nicas do motoneur™nio inferior e alguns g‰nglios da base.

Incorreta. Fase cr™nica da les‹o do MTN superior.

(47)

Portanto, a alternativa a ser marcada Ž a A.

GABARITO: A

16. (CONPASS - Fisioterapeuta - Pref. Tibau do Sul/RN – 2015) Espasticidade é uma desordem motora caracterizada pela hiperexcitabilidade do reflexo de estiramento, velocidade dependente, com exacerbação dos reflexos profundos e aumento do tônus muscular. A Escala Modificada de Ashworth é a escala mais amplamente utilizada na avaliação da espasticidade.

Sobre a mesma assinale a alternativa CORRETA:

A) No grau zero de espasticidade o paciente n‹o realiza o movimento devido ao alto grau de espasticidade.

B) No Grau 1 de espasticidade h‡ um leve aumento do t™nus muscular com m’nima resist•ncia em menos da metade do movimento.

C) No Grau 1+ de espasticidade h‡ um leve aumento do t™nus muscular com m’nima resist•ncia no final do movimento.

D) No grau 3 de espasticidade o segmento afetado Ž r’gido em flex‹o ou extens‹o.

E) No grau zero de espasticidade o t™nus muscular est‡ normal.

COMENTçRIO: Vamos olhar novamente, a Escala de Aschworth modificada, visto que ela Ž t‹o frequente em concurso:

ALTERA‚ÍES DO TïNUS Ð ESCALA DE ASCHWORTH MODIFICADA

0 T™nus muscular normal.

1

Leve aumento do t™nus muscular, manifestado por tens‹o moment‰nea ou por m’nima resist•ncia no final da amplitude do movimento,

quando a regi‹o afetada Ž movida em extens‹o ou flex‹o.

(48)

Portanto, a resposta para esta quest‹o Ž a E.

GABARITO: E

17. (CONSULPAM - Fisioterapeuta - Pref. Serrita/PE – 2015) A espasticidade começa a se desenvolver na maioria dos pacientes acometidos de acidente vascular encefálico como alteração do tônus. Podemos observar algumas alterações musculares, EXCETO:

a) No MS a espasticidade costuma ser forte nos retratores escapulares, adutores, depressores e rotadores internos do ombro.

b) No pesco•o e no tronco, a espasticidade pode provocar uma curvatura (aumento da flex‹o lateral) na dire•‹o do lado oposto a hemiplegia.

c) No MI, a espasticidade costuma ocorrer nos retroversores da pelve, adutores e rotadores internos do quadril.

d) A hipertonicidade ocorre predominantemente nos mœsculos antigravitacion‡rios.

1+

Leve aumento do t™nus muscular, manifestado por tens‹o abrupta, seguido de resist•ncia m’nima em menos da metade da amplitude do movimento restante.

2

Aumento mais marcante do t™nus muscular durante a maior parte da amplitude do movimento,

mas a regi‹o afetada Ž movida facilmente.

3 Consider‡vel aumento do t™nus muscular.

O movimento passivo Ž f‡cil.

4 Parte r’gida em flex‹o ou extens‹o.

(49)

COMENTçRIO: A œnica alternativa que descreve erroneamente as caracter’sticas de acometimento muscular pela espasticidade Ž a letra B. Pois a caracter’stica descrita n‹o ocorre devido ao t™nus.

GABARITO: B

18. (CONSULPAM - Fisioterapeuta - NASAF - Pref. Tarrafas/CE – 2015)

Padrões de espasticidade típicos na síndrome do neurônio motor superior se não forem tratados pode resultar em movimentos deficientes,

subsequentes contraturas, modificações articulares degenerativas e

deformidades. Com relação aos membros inferiores, marque a alternativa incorreta com relação ao padrão de espasticidade:

a) Joelho Ð extens‹o.

b) Pelve Ð retra•‹o (elevando-se).

c) PŽ e tornozelo Ð plantiflex‹o, invers‹o, equinovaro e dedos em garra.

d) Quadril Ð abdu•‹o, rota•‹o externa e extens‹o.

COMENTçRIO: A alternativa D est‡ incorreta. Vamos relembrar:

QUADRIL: extens‹o, adu•‹o e rota•‹o interna.

JOELHO: extens‹o.

TONOZELO: plantiflex‹o e invers‹o.

Pƒ: pŽ equino varo (plantiflex‹o, aumento do arco plantar (aumento da supina•‹o), invers‹o).

GABARITO: D

(50)

19. (ÁPICE - Fisioterapeuta - Pref. Camalaú/PB – 2015) A marcha caracterizada pelo fato de o paciente dar passos muito curtos e ao caminhar arrasta os pés como se estivesse dançando

“marchinha”, corresponde a:

a) Marcha ceifante.

b) Marcha anserina.

c) Marcha parkinsoniana.

d) Marcha vestibular.

e) Marcha de pequenos passos.

COMENTçRIO: Essa quest‹o Ž uma pegadinha, uma vez que pode apresentar duas alternativas plaus’veis. Tanto a alternativa C como a E poderiam ser consideradas como corretas. PorŽm, vale lembrar que a marcha parkinsoniana pode apresentar mais aspectos alŽm dos passos curtos, como por exemplo, a festina•‹o.

Portanto, a alternativa a ser assinalada Ž a letra E.

GABARITO: E

20. (AOCP - Fisioterapeuta - EBSERH/HDT-UFT – 2015) Marcha que ocorre no indivíduo com lesão cerebelar. O paciente aumenta a base de sustentação para poder ficar de pé, mostrando insegurança e passos desordenados. Pode haver oscilações para os lados e tendência a quedas. O enunciado refere-se à marcha:

(A) anserina.

(51)

(B) escarvante.

(C) at‡xica.

(D) festinante.

(E) trendelemburg.

COMENTçRIO: A alternativa correta Ž a letra C.

MARCHA ATçXICA

Paciente apresenta perda de equil’brio e de coordena•‹o com a tend•ncia a amplia•‹o da base de sustenta•‹o.

Este tipo de marcha geralmente Ž decorrente de les›es no cerebelo ou perda de sensibilidade proprioceptiva (les‹o no fun’culo posterior).

GABARITO: C

21. (AOCP - Fisioterapeuta - EBSERH/MEAC e HUWC-UFC – 2014) A hipertonia piramidal possui certas características. Com relação a esta alteração do tônus, assinale a alternativa correta.

(A) A hipertonia est‡ presente nos mœsculos agonistas e antagonistas dos membros, da face e do pesco•o.

(B) O sinal de roda denteada e o sinal de cano de chumbo sempre se fazem presentes nesta hipertonia.

(C) A paralisia motora, hiperreflexia e o sinal de babinsk n‹o est‹o presentes neste tipo de hipertonia.

(D) A hipertonia est‡ presente nos mœsculos extensores e pronadores do membro superior e nos flexores do membro inferior e flexores plantares do tornozelo.

(E) O sinal de canivete, somado ˆ contratura dos mœsculos que dificultam a movimenta•‹o passiva, faz parte desta hipertonia.

(52)

COMENTçRIO: A chamada Hipertonia Piramidal, ser‡ a Hipertonia El‡stica ou Espasticidade. Tendo como base este conhecimento, vamos analisar as afirmativas:

A - A hipertonia est‡ presente nos mœsculos agonistas e antagonistas dos membros, da face e do pesco•o.

Incorreto Ð Na hipertonia el‡stica, os mœsculos afetados s‹o os antigravitacionais. Ou seja, a musculatura extensora de membros inferiores e a musculatura flexora de membros superiores.

B - O sinal de roda denteada e o sinal de cano de chumbo sempre se fazem presentes nesta hipertonia.

Incorreto Ð O sinal caracter’stico da Hipertonia El‡stica Ž o Sinal do Canivete.

Os sinais da Roda Denteada e do cano de Chumbo s‹o t’picos da Hipertonia Pl‡stica.

C - A paralisia motora, hiperreflexia e o sinal de Babinski n‹o est‹o presentes neste tipo de hipertonia.

Incorreto: Faz parte do quadro clinico do paciente que tem les‹o do MTN superior, e que portanto, apresentam Hipertonia El‡stica:

- Hipertonia El‡stica ou Espasticidade;

- Hiperreflexia Profunda (Reflexo tricipital, bicipital, patelar aumentados);

- Hiperreflexia Superficial Ð Cut‰neo-Plantar em extens‹o (Sinal de Babinski) e Sinal de Hoffman.

D - A hipertonia est‡ presente nos mœsculos extensores e pronadores do membro superior e nos flexores do membro inferior e flexores plantares do tornozelo.

Incorreto Ð Por afetar a musculatura antigravitacional, neste tipo de hipertonia teremos:

- Hipertonia nos mœsculos extensores de membros inferiores.

- Hipertonia nos mœsculos flexores de membros superiores.

Referências

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