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SIMP.TCC/Sem.IC. 2018(14); FACULDADE ICESP / ISSN:

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CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

DOENÇA DE NEWCASTLE REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.

NEWCASTLE DISEASE LITERATURE REVIEW.

Ruthielen Barreto Fonseca Ana Maria Almeida Stephan Alberto Machado de Oliveira

Resumo: A evolução avícola alcançou nas últimas décadas um grande desenvolvimento em função da crescente demanda por produtos avícolas pela população. Existem enfermidades responsáveis por ocasionar prejuízos alarmantes, relacionados a aspectos produtivos e sanitários avícolas, sendo assim de notificação obrigatória, como uma delas a Doença de Newcastle. Essa enfermidade é considerada entre algumas de grande impacto econômico entre as demais doenças de notificação obrigatória em aves. O vírus da doença de Newcastle é transmitido dependendo claramente dos órgãos nos quais o vírus se multiplicou. A transmissão do Vírus da Doença de Newcastle pode ocorrer de forma Horizontal: As aves que demonstram doença respiratória (transmissão oral). Vertical:

Ocorre através de infecção de embriões pela casca de ovos contaminada. A doença é encontrada no mundo todo, a doença atualmen- te é controlada no Canadá, nos Estados Unidos e em alguns países da Europa Ocidental. Os sinais clínicos são amplos e depende da virulência da cepa viral, sua classificação depende da cepa viral: Velogênica viscerotrópica, Velogênica neurotrópica, Mesogênica, Lentogênica, Entérica assintomática. O método seguro de diagnóstico da doença de Newcastle é o isolamento viral e a posterior carac- terização e deve ser executado em laboratório credenciado. O controle é a interdição das propriedades que tenha foco da doença de Newcastle. Fazendo controle do trânsito de animais contendo o vírus. Suspeitando de um foco da Doença de Newcastle, imediatamen- te contactar um Médico Veterinário, e notificar o órgão - Serviço de Defesa Sanitária Animal do Município/Estado.

Palavras-Chave: Doença de Newcastle; Impacto Econômico; Isolamento viral.

Abstract: In recent decades, poultry production has grown rapidly due to the growing demand for poultry products by the population.

There are diseases responsible for causing alarming losses, related to productive aspects and poultry health, thus being mandatory notification, as one of them Newcastle disease. This disease is considered among some of the great economic impact among the other notifiable diseases in birds. Newcastle disease virus is transmitted depending clearly on the organs in which the virus has multiplied.

Transmission of the Newcastle Disease Virus can occur horizontally: Birds that demonstrate respiratory disease (oral transmission).

Vertical: Occurs through infection of embryos by the eggshell contaminated. The disease is found worldwide, the disease is currently controlled in Canada, the United States and some Western European countries. The clinical signs are broad and depends on the viru- lence of the viral strain, its classification depends on the viral strain: Viscerotropic Velogenic, Veltrogenic neurotropic, Mesogenic, Len- togenic, Enteric asymptomatic. The safe method of diagnosis of Newcastle disease is viral isolation and subsequent characterization and should be performed in the accredited laboratory. Control is the interdiction of properties that have a focus on Newcastle disease.

Con- trolling the transit of animals containing the virus. Suspecting a Newcastle disease outbreak, immediately contact a Veterinary Practitioner, and notify the Organ - Animal Health Defense Service of the County / State.

Keywords: Newcastle Disease; Economic Impact; Viral isolation.

Contato: stephan.oliveira@icesp.edu.br

Introdução

A evolução da avicultura brasileira e sua expansão em diversas áreas tiveram inicio principalmente na primeira década do século XXI, em virtude da grande procura por consumo, consequentemente pelo aumento do consumo de produtos de origem avícola (BELUSSO;

HESPANHOL, 2010).

A indústria avícola representa um dos mais importantes segmentos de agronegócio. Alcançou nas últimas décadas um grande desenvolvimento em função da crescente demanda por produtos avícolas pela população mundial e contínua agregação de novas tecnologias. Atualmente possui como principais características a alta produção, a boa qualidade dos produtos e os baixos custos (GIMENO, 2009; SALLE; MORAES,

2009).

O melhoramento genético, a nutrição balanceada e a sanidade em uma produção intensa são fatores responsáveis para que índices de boa produtividade fossem alcançados. Com isso, novos desafios surgiram, dentre eles os problemas sanitários decorrentes de situações de estresse geradas por este moderno tipo de criação. Além disso, a intensificação da produção também induz a perdas econômicas e a alterações de qualidade do alimento produzido.

Com esses avanços a avicultura de postura tem alcançado altos níveis de produção, resultado das inovações tecnológicas, como a automação do setor de produção e pelas mudanças marcantes nas áreas de genética, nutrição e sanidade (BARNES; VAILLANCOURT; GROSS, 2003;

GIMENO, 2009; BARBOSA FILHO et al., 2007;

Como citar esse artigo:

Fonseca RB, Almeida AM, Oliveira SAM. DOENÇA DE NEWCASTLE REVISÃO BIBLIOGRÁFICA. Anais do 14 Simpósio de TCC e 7 Seminário de IC da Faculdade ICESP.

2018(14); 1638-1645

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COSTA; DOURADO; MERVAL, 2012).

Segundo a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) existem enfermidades responsáveis por ocasionar prejuízos alarmantes que interferem em aspectos produtivos e sanitários avícolas, algumas delas sendo assim de notificação obrigatória (OLIVEIRA JUNIOR et al., 2003).

Doenças que podem ser acometidas em AVES.

Estão listadas abaixo de acordo com a OIE, 2018.

Bronquite infecciosa aviária Clamidiose Aviária

Doença de Gumboro Doença de Marek Doença de Newcastle Influenza Aviária

Laringotraqueíte infecciosa aviária Micoplasmose Aviária (M. gallisepticum) Micoplasmose Aviária (M. synoviae) Pulorose (Salmonella Pullorum) Rinotraqueíte do Peru

Tifo aviário (Salmonella Gallinarum) Vírus da Hepatite dos Patos

1) História e Etiologia

A Doença de Newcastle (ND) foi primeiramente diagnosticada 1926, sendo denominada “Paramyxovírus aviário”

(ALEXANDER; CALNEK, 2003).

Esses sorotipos foram classificados em APMV-1 a APMV-9 (sendo que o APMV-1 é o mais significativo com ocorrência e de importância maior, pois é o vírus da doença de Newcastle) (HERCZEG et al., 2001; HERCZEG, 1999; FLORES et al, 2006).

O Vírus da Doença de Newcastle (VDN) é pertencente à família Paramyxoviridae subfamília Paramyxoviridae; os membros da família Paramyxoviridae são vírus RNA envelopados que possuem um genoma simples-não segmentado.

Esta enfermidade é considerada entre algumas de grande impacto econômico entre as demais doenças de notificação obrigatória em aves, isso se deve aos altos investimentos necessários nos programas para erradicação e seu controle (JERGENS; PRESSEL; CRANDELL, 2009).

2) Patogenia

O vírus da doença de Newcastle é transmitido dependendo claramente dos órgãos onde nos quais o vírus se multiplicou, pode se disseminar através de aves selvagens como pardais, gralhas e corvos, esse vírus tem um período de incubação entre 2 a 15 dias e em média de 5 a 6 dias, varia-se, com cepa, ave, idade, status imune, infecções concorrente e ambiente (PAULILO; JÚNIOR, 2000; Sobral 2007).

O vírus se replica iniciando no epitélio do trato respiratório e intestinal, e depois por disseminação hematógena ao baço e à medula óssea. Podendo ocorrer também uma viremia secundária resultante de infecções de outros órgãos sendo um deles pulmões, intestino e SNC.

A caracterização do vírus ocorre pela sua capacidade de aglutinar as hemácias das aves, que é devido à presença de hemaglutinina, é uma proteína que junto com a neuraminidase, se projetam na superfície do vírus. Tendo também outra proteína que faz parte da estrutura viral é a proteína F, no qual é responsável pela adesão do vírus a célula hospedeira (SILVA, 2006).

Fontes de propagação secundárias de aves domésticas e o contato com os humanos, quando se movimentam com calçados, roupas e veículos, tendo também o transporte entre granjas dos equipamentos contaminados, principalmente de maneira mecânica, causas inanimadas como bactérias, gaiolas e galinheiros infectados, vento, fator de importância nas chamadas áreas densas, água e alimentos, frequentemente contaminados com secreções ou excreções de aves doentes;

aves convalescentes, que eliminam vírus por um longo período de tempo (PAULILO; JÚNIOR, 2000; Sobral 2007).

A transmissão do Vírus da Doença de Newcastle pode ocorrer de forma Horizontal e vertical.

2.1 Horizontal:

As aves que demonstram doença respiratória (transmissão oral) provavelmente espalham vírus por aerossóis do muco, podendo ser inalados por aves suscetíveis. Da mesma forma, esse vírus também se replica no intestino, podendo ser difundido por fezes contaminadas, através da sua ingestão direta ou indiretamente, através de rações e/ou água contaminada, ou pela inalação de pequenas partículas produzidas pelas fezes secas (PAULILO; JÚNIOR, 2000;

Sobral 2007).

2.2 Vertical:

A Transmissão vertical ocorre através de

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infecção de embriões pela casca de ovos contaminada por vírus, ovos férteis, e vacinas (PAULILO; JÚNIOR, 2000; Sobral 2007).

3) Epidemiologia

Uma vez que as aves selvagens podem por vezes transportar o vírus sem ficarem doentes, surtos podem ocorrer em qualquer local onde as aves domésticas são criadas. É encontrada no mundo todo, a doença atualmente é controlada no Canadá, nos Estados Unidos e em alguns países da Europa Ocidental. Continua em partes da África, Ásia e América do Sul (OIE, 2018).

Possui uma pequena dúvida a respeito da forma grave da Doença de Newcastle ser um problema sério como uma doença enzoótica ou como uma causa regular e frequente de epizooti- as na África, Ásia e partes a América Central e América do Sul. Na Europa, a situação parece ser de epizootias esporádicas que ocorrem apesar dos programas de vacinação (ALDERS; SPRAD- BROW, 2001; RWEYEMAMU; PALYA; WIN;

SYSLLA, 1991; SPRADBROW; ALEXANDRE, 1988).

O Primeiro caso no Brasil aconteceu com o aparecimento do surto em Belém e Macapá, terri- tório do Amapá em 1953, ocorrendo aparente- mente através de importações de carcaças con- geladas de aves procedentes dos Estados Unidos da América (PAULILO; JÚNIOR, 2000).

Segundo o MAPA informou a OIE em se- tembro de 2006 a doença foi encontrada em Vale Real, uma pequena cidade gaúcha, localizada a 90 km de Porto Alegre. Os animais seriam usa- dos para consumo próprio, uma vez que a propri- edade não atende frigoríficos e nem faz parte da cadeia produtiva do setor industrial (SANDRINI, 2006).

Em setembro de 2018 na Colômbia apesar dos esforços realizados para combater a Doença de Newcastle, o Instituto Nacional Agropecuário – ICA – foram comprovados 15 focos da doença altamente virulenta, atingindo os principais muni- cípios, Sal Luis, Rovira, Valle de San Juan e Guamo (GUTÍERREZ, 2018).

4) Sinais Clínicos

Os sinais clínicos são amplos e depende da virulência da cepa viral, pois a doença pode manifestar-se em diferentes graus de severidade.

Sob condições laboratoriais com base na doença produzida nas galinhas os vírus da Doença de Newcastle são classificados em cinco patotipos.

4.1 Velogênica viscerotrópica: Apresenta-se altamente patogênica. Tais como - ofegação, tos-

se, espirros e ruídos estertores, edema ao redor dos olhos e na cabeça, prostração, diarreia es- verdeada em aves mais debilitadas culminando em altos índices de mortalidade chegando a 100%.

4.2 Velogênica neurotrópica: Redução drásti- ca na produção de ovos, antes da morte: tremo- res musculares, torcicolo, incoordenação motora, opistótono. Mortalidade aves adultas (50%) e aves jovens (100%). Possui uma alta mortalidade.

4.3 Mesogênica: Usualmente causam: corri- mento nasal e conjuntivite em aves adultas mar- cante queda na produção de ovos estendendo-se por semanas. A mortalidade é baixa exceto em aves que são susceptíveis ou que apresentam infecções concomitantes.

4.4 Lentogênica: Animais adultos não apre- sentam sinal da doença, em aves novas pode ser observada ofegação, tosse, espirros sendo bran- da à moderada, às vezes como resultado da infe- ção com uma amostra mais patogênica, como a amostra vacinal LaSota, ou estirpes cujo IPIC aproxima-se de 0,7, sendo agravada principal- mente como infecções secundárias, podendo ocorrer mortalidades

4.5 Entérica assintomática: Assemelha-se a outras doenças infecciosas apresentando -se conjuntivite, secreções nasais, dificuldade para respirar (bico aberto), fezes de coloração esver- deada (do início ao final da doença), dificuldade de permanecerem em pé, torcicolo e paralisia (BEARD, 1984; PAULILO; JÚNIOR, 2000).

5) Diagnóstico.

O único método seguro de diagnóstico da doença de Newcastle é o isolamento viral e a posterior caracterização e deve ser executado em laboratório oficial. (PAULILO; JÚNIOR, 2000)

5.1 Diagnóstico Laboratorial

O isolado de APMV-1 é caracterizado, no laboratório de referência, para diferenciação entre vírus vacinal (lentogênico) e de doença (mesogê- nico ou velogênico), é feito:

Tempo médio de mortalidade embrionária (TMME). Diluições (base 10) entre -6 e -9, utiliza- se 100 microlitros (0,1 mL) inoculados via cavida- de alantóide, na cavidade cório alantoide (CCA) ou LCA em embriões SPF (8-11 d) em mínimo de 5 ovos por diluição e observados por 7 dias. A mais alta diluição com 100% de mortalidade de- termina estirpe velogênica para mortalidade em menos de 60 horas; mesogênica para mortalidade entre 61 e 90 horas e lentogênica para mortalida- de em mais de 90 horas ou ausência de mortali- dade embrionária. Anticorpos específicos para APMV-1 podem ser determinados com o teste de

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inibição da hemaglutinação (IH) com significância qualquer título acima de 8 em HI para aves não vacinadas. Para aves vacinadas, deve-se de- monstrar o aumento de, no mínimo, dois logarit- mos (em base 2) em média geométrica de títulos de anticorpos, comparando-se os títulos, no dia do atendimento e 15-21 dias após, por exemplo, a ascensão de 16 para 64 (ALEXANDER, 2003).

5.2 Isolamento e Caracterização viral É padrão a utilização de ovos embrionados de galinha, para a realização do isolamento viral.

O APMV-1 pode ser isolado em embriões de gali- nhas SPF (livres de patógenos específicos), são inoculados aos 9-11 dias na cavidade alantóica com material suspeito tratado com antibióticos.

São incubados e verificados a cada 12 horas os ovos para diagnosticar a vida dos embriões. Ovos com embriões mortos têm seu fluido cório- alantóico coletado e procede-se o teste da ativi- dade hemaglutinante. Em caso de reação positi- va, realiza-se a prova de inibição da hemaglutina- ção com soro positivo padrão para determinação da especificidade (CUNNINGHAM, 1966; HAN- SON, 1980; ALEXANDER; MANVELL, 2002).

5.3 Técnicas sorológicas

Foram desenvolvidas várias técnicas para obter resultados mais rápidos, porém a presença de anticorpos específicos no soro fornece poucas informações a respeito da amostra infectante, mas pode ser suficiente para definição de estra- tégias de controle e extremamente útil para con- firmar o sucesso de programas de vacinação. A variedade de testes foi desenvolvida para detec- tar anticorpos contra o vírus da Doença de New- castle, alguns deles são: imunodifusão radial, hemólise radial, neutralização em placa e a inibi- ção da hemaglutinação (HI). Entre os testes pa- dronizados, o teste de (HI) é ainda o teste soroló- gico convencional mais utilizado como referência, apesar de existirem falhas na reprodutibilidade entre laboratórios (ALEXANDER; MANVELL, 2002).

6) Anatomopatológicos 6.1 Macroscopia:

Edema ao redor dos olhos da cabeça pescoço, peritraqueal, e entrada do tórax, hemorragias e ulceração na laringe, turvação dos sacos aéreos e inflamação da traquéia, culminando com des- truição do epitélio traqueal e hemorragias no co- ração, proventrículo, intestino, mucosa do trato respiratório e órgãos reprodutivos. Observa-se também necrose da parede intestinal ou de teci- dos linfoides, congestão marcada da traqueia e

aerossaculite, folículos ovarianos flácidos e dege- nerados (PAULILO; JÚNIOR, 2000).

6.2 Microscopia:

Consideravelmente pode variar e apresen- tar pequeno valor no diagnóstico da doença.

Ocasionalmente apresenta lesões necróticas seguidas de hemorragias em diversos órgãos infectados. Quando envolvido no trato respiratório observa-se inflamações, infiltrado celular, tendo hemorragia na traquéia, até lesões proliferativas e exsudativas nos pulmões (PAULILO; JÚNIOR, 2000).

Quando se tem uma forma branda da doença pode ter infiltração linfocitária nos sacos aéreos, pulmões. Apresentando sinais clínicos nervosos no exame microscópico do sistema nervoso central apresenta degeneração neuronal, agregado perivascular de células linfocitárias e proliferação das células endoteliais (PAULILO;

JÚNIOR, 2000).

7) Prevenção e controle

Devem estar localizados em áreas livres de estirpes patogênicas de APMV-1 os núcleos ou granjas de produção e reprodução sendo matri- zes, avós ou bisavós. A zona livre da doença de Newcastle é o território geográfico definido legal- mente com extensão de pelo menos de dez qui- lômetros em torno do estabelecimento (BRASIL 2009).

O Manual de Legislação determina que os estabelecimentos avícolas que realizam comércio internacional devem cumprir, além de outros procedimentos estabelecidos pelo MAPA, as exigências dos países importadores. Determina- se que a vacinação nos plantéis de aves de reprodução e comerciais somente poderá ser realizada com vacina devidamente registrada no MAPA. O programa de vacinação deverá ser específico por região e por segmento produtivo.

As aves reprodutoras, à exceção de aves SPF (livres de patógenos específicos, de postura comercial e aves ornamentais realizarão vacinação sistemática contra a Doença de Newcastle (BRASIL 2009).

A estratégia principal da Doença de New- castle é a interdição das propriedades que tenha foco da doença de Newcastle, destruir os produ- tos infectados ou que foram expostos para a re- moção as formas mais ativas de difusão do vírus da doença. Fazendo controle do trânsito de ani- mais contendo o vírus, e associação com a qua- rentena. Suspeitando de um foco da Doença de Newcastle, imediatamente contactar um Médico Veterinário que seja especialista em aves, ou um oficial para notificar o órgão (Serviço de Defesa

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Sanitária Animal do Município/Estado) (PAULILO;

JÚNIOR, 2000).

Em Poedeiras e Reprodutoras a vacina vi- va na cria e recria e revacinação com vacina ina- tivada via intramuscular antes da postura.

A vacinação é encontrada comercialmente disponível em três tipos: Lentogênica vivas, Mesogênica vivas e inativadas (ALLAN, 1978).

8) Diagnósticos diferenciais

Os principais diagnósticos diferenciais que são relatados para a Doença de Newcastle as- semelham-se com outras enfermidades infeccio- sas, tais como:

(MSD ANIMAL HEALTH 2008; BIOVET 2003;

PORTAL SUÍNOS E AVES 2015; PORTAL SUÍ- NOS E AVES 2017; AGENCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA 2004; MELDAL 2010; REVISTA VETERINÁRIA 2013).

Agradecimento

Primeiramente agradeço a Deus e a Nossa Senhora aos quais tantas vezes recorri para soli- citar força, sabedoria e paciência para realizar este trabalho que concretiza uma grande vitória em minha vida, e me abençoa todos os dias com o seu amor infinito. Sou grata aos meus pais Ademilson e Lucimone, que me apoiaram desde o momento de decisão pelo curso de Medicina Ve- terinária, e não mediram esforços pela realização do meu sonho.

Agradeço ao mestre Rômulo Santos e deixo uma palavra de gratidão porque reconheço a paciência e todo esforço ao decorrer das orienta- ções.

Aos demais professores que serviram de exemplo para que eu me tornasse um profissional melhor a cada dia. A minha família, por compre- ender inúmeras vezes minha ausência e por sempre me apoiarem em minhas decisões. Agra- deço a Médica Veterinária Cleide Santana com sua enorme disposição, carisma em me conduzir no estágio amplamente, e claro a toda equipe VetExame.

Por fim meus amigos meu muito obrigada, porque nunca duvidaram das minhas capacida- des e tornaram possível a realização do meu grande objetivo, em especial a minha família SE- GUE-ME, Elenita Gonzaga, Nara Martins, Luana Gonzaga.

A todas as pessoas que não mencionei eu deixo claro que não estão esquecidas: se me tocaram de algum modo podem ter certeza que agradeço com toda intensidade.

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Referências

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