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Exercícios físicos programados para o crescimento

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EXERCíCIOS FíSICOS PROGRAMADOS

PARA O CRESCIMENTO

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

(pROGRAMMED

PHYSICAL EXERCISES FOR THE GROwrH)

RESUMO

QPONMLKJIHGFEDCBA

E s s e a r t i g o t e m o o b j e t i v o d e d e m o n s t r a r a i m -p o r t â n c i a d o s e x e r c í c i o s p r o g r a m a d o s , c o m o a u x í l i o

v a l i o s o p a r a o a p r i m o r a m e n t o d o c r e s c i m e n t o a x i a l e d e s e n v o l v i m e n t o d o i n d i v í d u o , n o s s e u s a s p e c t o s m o r f o l ó g i c o , f i s i o l ó g i c o e p s i c o l ó g i c o p o d e n d o a p e r f e i ç o a r o c a p i t a l f í s i c o d e t e r m i n a d o p e l a h e -r e d i t a -r i e d a d e e a d e s t r a r o i n d i v í d u o p a r a o a p r o -v e i t a m e n t o m á x i m o d e s u a s p o s s i b i l i d a d e s . O s e x e r c í c i o s p r o g r a m a d o s s o m a d o s à s t é c n i c a s b i o m e c â n i c a s , i n c l u e m p r e v e n ç ã o d e d i s f u n ç õ e s a s s i m c o m o d e s e n v o l v i m e n t o , m e l h o r a , r e s t a u r a -ç ã o o u m a n u t e n ç ã o d a n o r m a l i d a d e : f o r ç a , r e s i s -t ê n c i a à f a d i g a , m o b i l i d a d e e f l e x i b i l i d a d e , r e l a x a m e n t o , c o o r d e n a ç ã o , h a b i l i d a d e e p o s t u r a .

Palavras-chave: Crescimento Axial, Pressão,

Hormônios, Nutrição, Estresse Mecânico,

Hipertrofia, Remodelamento, Postura, Coluna,

Força, Tração, Emoção

ABSTRACT

T h a t a r t i c l e h a s t h e o b j e c t i v e o f d e m o n s t r a t i n g t h e i m p o r t a n c e o f t h e s c h e d u l e d e x e r c i s e s , a s v a l u a b l e a i d f o r

t h e i m p r o v e m e n t

of

l h e a x i a l g r o w t h a n d t h e i n d i v i d u a l 's d e v e l o p m e n t , i n i t s a s p e c t s m o r p h o l o g i c , p h y s i o l o g i c a n d

p s y c h o l o g i c a l c o u l d i m p r o v e t h e p h y s i c a l c a p i t a l d e t e r m i n e d b y t h e i n h e r i t a n c e a n d t o t r a i n t h e i n d i v i d u a l f o r l h e m a x i m u m u s e o f i t s p o s s i b i l i t i e s . T h e a d d e d s c h e d u l e d e x e r c i s e s t h e t e c h n i c a l b i o m e c h a n i c s , i n c l u d e

p r e v e n t i o n o f d y s f u n c t i o n s a s w e l l a s d e v e l o p m e n t , i t i m p r o v e s , r e s t o r a t i o n o r m a i n t e n a n c e o f t h e n o r m a l i t y : i t

f o r c e s , r e s i s t a n c e t o f a d i g u e , m o b i l i t y a n d j l e x i b i l i t y , r e l a x a t i o n , c o o r d i n a t i o n , a b i l i t y a n d p o s t u r e .

Keywords: Axial Growth, Pressure, Hormones,

N utrition, Mechanical Stress, Hypertrophia, Remodel,

Posture, Column, Forces, Traction, Emotion

JOSÉ HEROMAR COELHO MUNIZ

INTRODUÇÃO

o

crescimento é um atributo transcendental dos seres jovens. O impulso genético para crescer aliado

a higidez do organismo, especialmente dos sistemas

nervoso e endócrino, bem como a normalidade dos

órgãos efetores, determina a multiplicação e a

dife-renciação celulares indispensáveis para que o proces-so de crescimento leve o indivíduo à idade adulta. O

processo depende, por sua vez, de fatores ambientais:

dieta normal, atividade física adequada, ausência de agressões morbígenas, de variada etiologia e

estimulação psicossocial são os mais significativos.

Crescimento e vida são funções correlatas e assim como não há uma definição de vida que

satisfa-ça plenamente, também não foi possível estabelecer

um conceito aceitável para o crescimento.

Crescimento e desenvolvimento são processos

paralelos mas com conceitos próprios e não

obrigato-riamente dotados de igual velocidade ou de igual sen-sibilidade aos agravos. Crescimento é aumento de

massa por hipertrofia e divisão celulares (passível de

aferição através de em e kg) e desenvolvimento é

aqui-sição de capacidade (somente passível de aferição por

meio de provas funcionais).

FATORES QUE AFETAM O DESENVOLVIMENTO

DO OSSO

Um certo número de fatores pode influenciar

grandemente o desenvolvimento do osso. Entre os

fa-tores mais im portantes estão a pressão, a quantidade

de certos hormônios presentes no sangue, e a nutrição

do indivíduo no qual o osso está se desenvolvendo.

Pressão

O osso é um tecido vivo que é capaz de ajustar

a sua resistência proporcionalmente ao grau de

(2)

são a que está sujeito. Quantidades aumentadas de

fi-bras colágenas e sais orgânicos podem ser depositadas

no osso como resposta à sujeição prolongada a cargas

pesadas. Inversamente, se o osso não está sujeito a

pressão, os sais são retirados do osso.

Quando ocorre novo padrão de pressão, a ori-entação das fibras colágenas no osso pode mudar de

tal forma que as fibras são orientadas de maneira a

prover máxima resistência à tensão para resistir a um

novo padrão de pressão.

O osso está normalmente sujeito a dois tipos

principais de pressão: asQPONMLKJIHGFEDCBAf o r ç a s g r a v i t a c i o n a i s , tais como aquelas que resultam do suporte do peso do

cor-po, e asf o r ç a s f u n c i o n a i s , tais como aquelas que re-sultam das trações exercidas pelos músculos em

contração. Está bem demonstrado exaustivamente que

os ossos não se desenvolvem normalmente na falta de

qualquer dessas forças. Por exemplo, quando as

for-ças gravitacionais são removidas por extenso

perío-do, tais como sob condições de diminuição de peso

em trabalhos no espaço, ou quando forças funcionais

são grandemente reduzidas, tal como ocorre quando

um membro fica paralisado ou imobilizado por uma

queda, os ossos da área afetada não crescem, e

po-dem mesmo se atrofiar (isto é, degenerar). Além

dis-so, há algumas indicações de que o crescimento do

osso é promovido pela ação intermitente de forças o

que pode ocorrer durante o exercício muscular.

Por causa desses efeitos das forças

gravi-tacionais e funcionais, o exercício regular pode

mo-dificar a forma do esqueleto. Assim como levantadores

de peso reforçam seus músculos para poder levantar

pesos maiores, o esqueleto ósseo também é reforça-do. Se o reforço ósseo não ocorrer, um músculo

grandemente reforçado pode quebrar o osso nos quais

ele está fixado. De maneira semelhante, o esqueleto

de uma pessoa obesa torna-se mais pesado por

cau-sa do aumento das forças às quais ele é

constante-mente submetido.

Outro efeito das pressões dos exercícios nos

ossos envolve a presença da cartilagem epifisária. Os

condrócitos dessa cartilagem permanecem ativos por

aproximadamente 20 anos, e ficam sujeitos a lesões e

a pressões incomuns durante esse período. Lesões da

cartilagem epifisária podem interromper a taxa

nor-mal de crescimento do osso bem como alterar seu

pa-drão de crescimento. Não há provas conclusivas de

que os esportes de contato e as pressões especializadas

repetidas possam influir adversamente nesses centros

de crescimento. No entanto, a sua própria presença é

razão suficiente para justificar precaução quando se

recomenda exercícios extenuantes a pessoas jovens.

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

H o r m ô n io s

Os hormônios das glândulas paratireóides e

tireóides têm particular influência no desenvolvimento do osso. O aumento no nível do hormônio da

paratireóide -p a r a t o - h o r m ô n i o - aumenta a reabsor-ção de osso pelos osteoclastos. O hormônio c a l e i

-t o n i n a da glândula tireóide tem um efeito oposto ao do parato-hormônio. A calcitonina diminui a atividade

reabsortiva dos osteoclastos e pode estimular a

for-mação de osso novo. Qualquer remodelação de osso que possa ocorrer envolve a interação desses dois

hormônios

N u tr iç ã o

Para que ocorra desenvolvimento normal do

osso, é necessário seguir uma dieta que forneça ao

corpo uma variedade de substâncias essenciais. A

vi-tamina D, por exemplo, tem particular importância, pois

é necessária para a absorção apropriada de cálcio a

partir do trato gastrointestinal, pela corrente

circula-tória, sendo um contribuinte importante da porção

inorgânica da matriz do osso.

PROPRIEDADES MECÂNICAS DO OSSO

A lei de W olff(1884) defendida por Frankel e

Nordin relaciona o crescimento ósseo aos estresses e

estiramento localizados no osso; isto é, a capacidade do osso de adaptar-se às mudanças de tamanho,

for-ma e estrutura, depende dos estresses mecânicos no

osso. Se o estresse diminui, ocorre a reabsorção do

osso periosteal e subperiosteal com a subseqüente

di-minuição em resistência e rigidez. Se o osso é sujeito

a altos e consistentes estresses mecânicos,

concer-nentes a um índice fisiológico normal, pode ocorrer

uma hipertrofia do osso periosteal e subperiosteal, com

um aumento na densidade óssea. O osso vai

modifi-car sua forma externa (remodelarnento externo ou na

superfície) e em porosidade, teor mineral, opacidade

radiográfica e densidade (remodelamento interno).

Essas mudanças podem ser rápidas (alguns dias, em

virtude de um aumento na eliminação e fixação de

sais minerais) ou lentas (meses a anos). Ossos longos

aumentam em comprimento devido ao estresse de

compressão e desenvolvimento de protuberâncias em

virtude da tensão de estiramento. Roux relatou que a

pressão de compressão e tensão são os estímulos

fun-cionais que controlam o modelamento, e que a aposição

e reabsorção óssea relaciona-se com o valor absoluto

(3)

de estresse local. Ambos, W olff e Roux, propuseram

um esquema trajetorial para a trabécula do colo femoral; isto é, aquela trabécula sujeita a estiramento compressivo

se tomaria resistente pela adição óssea.

Um dos melhores exemplos que o crescimento

ósseo também depende do "estresse" mecânico é o caso

da criança que nasceu sem a tíbia em uma das pernas:

com a idade de 2 anos, os ortopedistas mudaram a

po-sição do perônio, colocando-o mais no meio da perna, a

fim de melhor distribuir o peso corpóreo. Pois bem,

de-zoito meses após a operação, o perônio tinha um

aspec-to de tíbia. A falta da tíbia foi um acontecimenaspec-to ligado

à herança (fator intrínseco) e a "tibialização" do perônio

deveu-se ao "estresse" mecânico (fator extrínseco).

Este caso, publicado por Houston, é citado por Bailey.

Segundo Evans (citado por Molina), a função

-compressiva ou tensional - é "o real estímulo para a

formação e o crescimento ósseo". A situação pode ser

assim sumarizada: a) dentro dos limites de tolerância,

aumento das forças de pressão e tensão determina a

formação de novo tecido ósseo desde que atue sobre

superfícies adaptadas para resistir à pressão e à

ten-são; b) aumento de pressão ou tensão além dos limites de tolerância leva à destruição óssea através da

reabsorção; c) sempre que a pressão - contínua ou

in-termitente - interferir com a circulação sangüínea do

osso, haverá uma reabsorção osteoc1ástica do mesmo;

d) os citados limites de tolerância não são conhecidos.

PRINCíPIOS MECÂNICOS NO CRESCIMENTO

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

A X IA L

Força: é aquilo que altera o estado de repouso

de um corpo ou seu movimento uniforme numa linha

reta: a aplicação de uma força é especificada pela

direção da força e pela sua magnitude.

Tensão: é definida como um sistema de

for-ças que tende a separar as partes de um corpo,

com-binada com forças iguais e opostas que mantêm as

partes juntas.

Gravidade: é a força pela qual todos os corpos

são atraídos para a terra.

Centro de gravidade: de um corpo rígido é o

ponto pelo qual a atração da terra age efetivamente,

qualquer que seja a posição do corpo, isto é, o ponto

através do qual age a linha de ação do peso.

Linha de gravidade: é uma linha vertical que

atravessa o centro de gravidade.

Base: aplicada a um corpo rígido, é a área pela

qual ele é sustentado.

Equilíbrio: ocorre quando as forças que

atu-am sobre um corpo estão perfeitatu-amente balanceadas

e o corpo permanece em repouso.

Fixação e estabilização: a fixação descreve um estado de imobilidade e a estabilização o de

imobi-lidade relativa. A fixação é um meio de impedir o

mo-vimento nas articulações, por exemplo, na manutenção

de posturas, ou para dirigir o movimento das articula-ções específicas.

A c o lu n a : p r o c e d im e n to s p a r a tr a ç ã o

Tração é o "processo de esticar ou puxar".

Quando a tração é usada para esticar ou puxar a

colu-na espinhal ela é chamada de tração espinhal. Tração

é uma ferramenta terapêutica que cai no terreno do

exercício devido aos seus efeitos no sistema múscu-lo-esquelético e uso em técnicas de alongamento e

mobilização. Sua aplicação é geralmente com

apare-lhos, embora possa aplicar tração nas articulações da

coluna vertebral com técnicas cuidadosas manuais e

de posicionamento. Seus usos e aplicações são

varia-dos e sujeitos à resposta clínica de cada indivíduo e

respeitando sua individualidade biológica.

Movimento

e m S u s p e n s ã o " A x ia l"

Quando um membro é sustentado em cordas

suspensas por um ponto verticalmente para cima da

articulação a ser movimentada, diz-se que está em

suspensão axial, isto é, o ponto de suspensão está

ver-ticalmente acima do eixo de movimento. Quando o membro estiver relaxado, descansará com a

articula-ção na posiarticula-ção neutra, e quando o movimento for ini-ciado, ele oscilará livremente para qualquer um dos

lados desta posição de repouso num plano horizontal.

A vantagem desse tipo de suspensão é de que o

mem-bro pode permanecer inteiramente apoiado através de

um amplo raio de movimento.

Movimento

d e S u s p e n s ã o " P e n d u r a r "

Este tipo de suspensão apenas representa um

deslocamento lateral ou medial do ponto de

suspen-são da posição que ele ocupa na posição axial. essas

circunstâncias o membro não mais repousa na

posi-ção neutra da articulaposi-ção, mas vai para uma nova

po-sição de repouso, que se situa na direção do plano vertical que contém o novo ponto de suspensão e a

articulação em questão. O movimento de ambos os

lados desta posição de repouso faz com que o centro

de gravidade do membro suba, tomando possível o

movimento pendular. Assim, em comparação com a

suspensão axial, o trabalho muscular exigido para

pro-duzir o movimento fora da posição de repouso é

(4)

eve mentado, mas nenhum trabalho muscular é exigido

para o movimento de retomo.

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

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C R E S C IM E N T O A X IA L

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-ão

d o

A coluna deve merecer o principal cuidado.

Olhando-se o perfil da coluna, podemos observar suas

curvaturas. Essas curvaturas datam do tempo em que

o homem se pôs a andar de pé, no decorrer do proces-so evolucionário que começou há milhões de anos. O

peso da cabeça pressionava a coluna de cima para

baixo; o peso dos braços e da cintura escapular

pres-sionava o esqueleto apendicular e axial e cintura

pélvica.

Sabemos que as pessoas "encolhem" quando

en-velhecem, em decorrência do aumento do ângulo

des-sas curvas, motivado em grande parte pelo longo tempo em que essas pressões forem exercidas. Se, ao

mes-mo tempo, houver um ames-molecimento dos ossos, cada

uma das vértebras da coluna sofrerá perceptível

per-da de altura. Reduzindo o grau de abertura das curvas

e corrigindo os desvios posturais, podemos aumentar

eventualmente a saúde - pois um arame reto é mais rijo que um arame torto.

Éverdade que o indivíduo é mais alto ao

acor-dar de uma boa noite de sono e repouso do que o é mais tarde, quando vai dorm ir. Com a atividade

diá-ria, os discos da coluna são comprimidos pela pressão

das vértebras, ocorrendo certa perda de fluido. Cada

disco, portanto, se toma ligeiramente mais delgado.

A perda acumulada de todos os discos resulta em uma

coluna mais curta, e uma coluna mais curta significa

menos altura. É comum haver uma perda de um

pou-co mais de um centímetro entre manhã e noite.

Quando o indivíduo está dormindo e repousan-do confortavelmente, os discos da coluna reabsorvem

fluido e tomam-se mais espessos, e a coluna aumenta

de comprimento.

O mais importante, porém, é que muitas

pessoas podem ter perdido mais de 2,5 em de altura

permanentemente em virtude de má postura. É

per-feitamente possível uma pessoa aumentar a altura.

O quanto pode ser aumentado dependerá das

condi-ções físicas de cada indivíduo e de sua tonicidade

muscular em geral, aliados aos exercícios programa-dos para crescimento axial.

Exercitando os músculos adequados, podemos

distender nosso corpo e, ao mesmo tempo, condicionar

esses músculos, o que resultará corpo mais funcional.

Muitos indivíduos não têm a que poderiam ter em

con-seqüência de inatividade, má postura e hábitos

incoru

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s

retos de vida. O resultado é que a coluna adquire

cur-vaturas maiores do que o necessário. Quanto

mai-ores as curvas, menor será a altura da pessoa. Os

joelhos e os pés também criam condições para perda

de altura.

Convém lembrar que, sempre que colocamos

uma parte do corpo fora de equilíbrio, as outras

par-tes do corpo devem ajustar-se; quando colocamos

uma parte do corpo em posição incorreta, outras

partes também assumem posição incorreta. Não

po-demos separar uma parte da outra. Quando nossa

postura é correta, respiramos com maior facilidade,

despendemos menos energia, e a pressão exercida sobre as várias partes do corpo é menor.

Freqüentemente, as dores de. cabeça, artrite, dores

lombares e até mesmo problemas cardíacos são

de-correntes de má postura.

Os exercícios podem exercer uma função vital

na correção da postura. Todas as partes do corpo são apoiadas em músculos e, a não ser que eles estejam

em boas condições, não podemos manter boa postura.

Para melhorar a postura devemos fortalecer os

mús-culos abdominais em conjunto com os músculos das

costas, pois todos os músculos trabalham em conjunto.

Uma boa postura, uma aparência imponente

são qualidades muito apreciadas socialmente. A

apa-rência de uma pessoa reflete sua personalidade. O indivíduo que caminha com o ar de desânimo, sem

energia ou objetivo, com rosto abatido, não atrai e

nem inspira ninguém. Não podemos ignorar o efei-to que as emoções têm sobre nossa postura. Um

estado de ânimo perturbado reflete-se no rosto, no

modo de andar e em vários movimentos corporais

do indivíduo. Se a perturbação for muito grave, pode

até chegar a provocar uma mudança definitiva na

postura.

Um estado de espírito altamente emocional pode perturbar o equilíbrio químico do nosso corpo;

por exemplo, um distúrbio emocional pode aumentar a descarga de adrenalina no nosso organismo.

Conse-qüentemente, o glicogênio que alimenta os músculos é

decomposto, gera-se ácido lático, e os músculos

tor-nam-se fatigados e incapazes de relaxar. Quando os

músculos não têm repouso, começam a doer. Quando

se sente dores nas costas ou em outra parte do corpo,

pode-se passar a mudar os hábitos de postura a fim de

assimilar esse desconforto. Pode-se começar a

favore-cer uma das pernas em conseqüência da dor, e os

re-sultados é que os músculos podem começar a

atrofiar-se e vir a causar uma má postura do corpo. A

dor e a má postura tomam-se um modo de viver para

muitas pessoas.

(5)

CONCLUSÃO

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Conclui-se que a compressão energética

inter-mitente, a força da gravidade, o suporte de peso

corpóreo e a contração muscular são indispensáveis

para o crescimento ósseo adequado. A resposta mus-cular ao exercício físico também é importante. Todos

nós sabemos que o trabalho muscular determina o

aumento do tamanho do músculo, através do tamanho das células preexistentes, ou do aumento do número

de células ou de ambos os mecanismos. A força

mus-cular desenvolve-se como um dos componentes do

próprio fenômeno de crescimento e desenvolvimento.

Os desvios de coluna, bem como os problemas

ortopédicos leves ou moderados podem ser tratados

com sucesso com métodos de correção

não-operatóri-os. A meta geral do tratamento é para permitir ao

indivíduo uma coluna mais reta e estável possível para

obter uma maior estatura. O tratamento precoce

apro-priado irá prevenir ou retardar a progressão da

defor-midade e, em alguns casos, corrigir parcialmente a

deformidade existente.

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