• Nenhum resultado encontrado

QUANDO OUTRO A CASA DO É DENTRO DA MINHA G3-2020

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "QUANDO OUTRO A CASA DO É DENTRO DA MINHA G3-2020"

Copied!
112
0
0

Texto

(1)

QUANDO

A CASA DO OUTRO

É DENTRO

DA MINHA

G3 - 2020

(2)
(3)

3

Ao longo do semestre, fizemos encontros virtuais com duas ou três crianças a cada 15 dias. Tínhamos como intenção o encontro e as trocas entre elas por meio da brincadeira. Nos encontros, percebemos o quanto a investigação do 1

o

semestre, “Brincando histórias”, estava presente nas ações e nos pensa- mentos das crianças. Assim, demos continuidade a ela, vivenciando a cria- ção de narrativas, em relação com as diferentes linguagens, como desenho, pintura, oral, dramática, digital, sonora e por meio da construção.

Cada dupla ou trio teve um percurso completamente diferente. Neste livro, orga- nizamos um recorte de um ou dois encontros para compartilhar com o grupo.

“E de repente estávamos longe. Tudo tão de repente...

E de repente estamos perto, mesmo tão longe. Tudo tão de repente.”

Daniela Dini

(4)

4

São Paulo, novembro de 2020 Educação Infantil

Direção Geral Heitor Fecarotta Direção de Gestão

Marcelo Chulam Direção Pedagógica

Regina Scarpa Coordenação (EI)

Fabiana Meirelles Ferreira Peccin Orientação

Marcia Triviño Moisés

Professoras

Mariana Isnard Carneiro Luara Correa

Auxiliar de grupo Rosa Gonçalves Atelierista

Daniela Dini

Projeto gráfico e revisãoerificar

Alunos (G3)

Antonia San Juan Nathan  Arthur Bortolato Gouvêa  Beatriz Azevedo de Oliveira  Beatriz Ventureli Scarpa Leite  David Antunes Degenszajn  Henrique Oliveira Vidigal  João Fecarotta Chague  Martin Pinho de Mello 

Moara Monteiro de Castro Tubino Ferraz 

(5)

5

MARTIN E KIKE

(6)

6

Em uma certa tarde, nós quatro, Kike, Tintin, Mari e Luara, decidimos ir até a ilha dos animais, mas para isso precisávamos construir um barco.

De que materiais precisávamos para construir esse barco?

- TRAVESSEIRO, COBERTOR... — Kike. 

(7)

7

(8)

8

(9)

9

Com o barco pronto, faltava apenas uma coisa.

O que usaríamos para nos

PROTEGER DOS POSSÍVEIS PERIGOS

que iríamos encontrar?

(10)

10

A LUARA PEGOU UM SINO, O KIKE UM COBERTOR,

(11)

11

A MARI UM CHINELO E O TINTIN USOU O SEU VOLANTE.

(12)

12

No caminho, Kike mudou de barco, e muitos bichos apareceram,

COMO UM TUBARÃO

E UM JACARÉ.

(13)

13

(14)

14

(15)

15

Até que o mar foi ficando agitado, e o barco começou a balançar.

A Mari entrou em perigo, e o Kike pegou um pedaço de seu barco e disse: 

- SEGURA MARI, EU VOU TE PUXAR!

(16)

16

Enquanto navegávamos,

O TINTIN ENCONTROU UM PEIXE-BOI.

— Ele é meu amigo e está bem aqui, atrás de mim.

ELE VAI ME AJUDAR A LUTAR

COM OS BICHOS PERIGOSOS. — Martin.

(17)

17

(18)

18

(19)

19

- PARA ONDE A GENTE VAI?! — Luara.

- PRA LÁ! — Kike e Martin apontaram para o caminho

a ser seguido. 

(20)

20

DE REPENTE, ENCONTRAMOS UM GIGANTE!

— Ele tentou me matar, mas eu usei a minha mão

para matar ele! — Martin.

(21)

21

(22)

22

(23)

23

A LUARA ACABOU CAINDO DO BARCO.

(24)

24

Depois que a Luara foi salva pela Mari, o Kike disse:

- VAMOS CONTINUAR EM FRENTE!

E continuou remando.

(25)

25

(26)

26

(27)

27

- TERRA À VISTA! — Todos gritaram.

(28)

28

— Chegamos na ilha dos animais.

AQUI TEM O LEÃO PERNICÓRNIO

E A ONÇA. — Kike.

Ao descermos do barco, precisávamos

FAZER SILÊNCIO para os animais não nos perceberem. 

(29)

29

(30)

30

(31)

31

- EU ESTOU VENDO O

LEÃO PERNICÓRNIO. — Kike.

O Kike foi se aproximando, quando começamos a escutar barulhos.

(32)

32

— Vocês ouviram esse barulho? — Luara.

— Eu ouvi! — Martin.

— Eu também. — Kike. 

- É O RINOCERONTE! — Martin.

(33)

33

(34)

34

(35)

35

- SOCORRO! — Luara.

- ELE É DO BEM! — Martin.

O rinoceronte nos disse que ele queria apenas uma folha, e os meninos foram pegá-las para darem a ele.  

O Tintin pegou uma folha de papel, e o Kike uma folha da planta.

(36)

36

Aproveitamos para perguntar se ele havia visto um leão pernicórnio  por ali, e ele nos disse que estava lá perto do vulcão. 

- VOCÊS TÊM CORAGEM DE IR? — Mari. 

— Temos! — Kike. 

— Eu tô com medo... — Mari.

- EU SEGURO A SUA MÃO. — Martin.

(37)

37

(38)

38

(39)

39

— Para a esquerda! — Kike.

E CHEGAMOS AO VULCÃO.

(40)

40

LÁ, ESTAVA MUITO QUENTE.

— Pra se proteger do vulcão, eu preciso dos meus equipamentos para fazer uma barreira. — Kike.

— Eu vou voltar pro barco bem rápido! — Martin.

(41)

41

(42)

42

(43)

43

- EU PEGUEI UMA MANGUEIRA PARA

APAGAR O FOGO DO VULCÃO. — Martin.

(44)

44

Mas, mesmo assim, as bolas de fogo vinham em nossa direção, e precisamos nos proteger. 

- ACHO QUE O PERNICÓRNIO

ESTÁ ATRÁS DO VULCÃO! — Mari.

(45)

45

(46)

46

(47)

47

— Atrás de você! Ele é bem grande! Eu acho que ele tá bravo. — Martin.

- POR QUE ELE TÁ BRAVO? — Luara.

— Porque ele quer alguma coisa pra comer. — Martin.

(48)

48

- EU DEI UMA PIMENTINHA

PARA O LEÃO PERNICÓRNIO. — Kike.

(49)

49

(50)

50

Então, corremos de volta ao barco

para voltarmos para casa antes que o 

pernicórnio percebesse que era pimenta

e ficasse bravo conosco.

(51)

51

BIBI E MOARA

(52)

52

EM UM LINDO DIA ENSOLARADO,

A PRIMAVERA,

ESTAÇÃO DAS FLORES, CHEGOU.

Moara estava muito feliz com a ideia das flores surgirem.

Bibi logo quis mostrar as flores do seu jardim, que tinham

acabado de nascer.

(53)

53

(54)

54

(55)

55

Moara também mostrou o jardim, cheio de árvores e plantas. 

- ESSE É O PARQUE DE DIVERSÃO.

TEM MUITAS FLORES. — Moara.

(56)

56

Bibi mostrou várias plantas e flores da casa dela:

FLOR VERMELHA, ALECRIM,

LAVANDA.

(57)

57

(58)

58

Na casa da Bibi, apareceu uma abelha que gosta de ficar no alecrim e na lavanda.

NA CASA DA MOARA

APARECEU UMA JOANINHA.

E Bibi disse que lá também!

(59)

59

SERÁ QUE ERA A MESMA JOANINHA?

(60)

60

(61)

61

COMO SERIA O PARQUE DE

DIVERSÃO DAS PLANTAS E BICHOS

da casa da Bibi, da Moara, da Mari e da Luara?

(62)

62

(63)

63

(64)

64

— Tem flores e folhas no chão. — Bibi.

— Tem abelha. — Moara.

— Tem o alecrim da casa da Bibi e a salsinha aqui, da minha casa. — Mari.

— Eu vou colocar uma lavanda para

ficar cheiroso. — Luara.

(65)

65

BIA E ANTONIA

(66)

66

(67)

67

UM BELO DIA,

DUAS MÔNICAS APARECERAM

durante o encontro da Antonia, da Bia, da Luara e da Mari.

(68)

68

ATÉ QUE DECIDIMOS PASSEAR!

Bia se despediu de sua Mônica. 

— Como vamos fazer esse passeio? — Mari.

— De bicicleta! — Bia.

Colocamos capacetes, e cada uma inventou sua bicicleta.

(69)

69

(70)

70

(71)

71

- PRA ONDE A GENTE VAI?  — Luara.

Passamos pela ponte, e a Bia, a Luara e a Mônica caíram na água. 

- EU VOU CAIIIIIR!  — Bia.

Quando saímos da água, continuamos a pedalar.

(72)

72

— Chegamos na Praça das Corujas! — Antonia.

LÁ, VIMOS UM ARCO-ÍRIS.

— Vamos entrar nesse arco-íris? O que será que tem lá dentro? — Mari.

— Vocês chegaram na Lua!!! — grita Antonia.

(73)

73

(74)

74

(75)

75

Lá na Lua, encontramos um lobo. Bia ficou com medo, mas logo o lobo mostrou que era bonzinho.

- EU MORO SOZINHO AQUI NA LUA E EU QUERIA ALGUÉM PARA BRINCAR... — Lobo.

Mas tínhamos que ir embora para casa e combinamos de

voltar outro dia para brincarmos com ele.

(76)

76

No outro dia que nos encontramos, descobrimos, em nossa conversa, que lá na Lua moravam outros seres junto com o lobo.

- LÁ, TÊM ALIENÍGENAS TOMANDO BANHO DE LUA COM AS ESTRELAS E TEM UM FOGUETE ESPACIAL. — Antonia. 

— Ele é vermelho e amarelo. — Bia.

(77)

77

(78)

78

(79)

79

— Todos prontos? — Luara.

— Ainda não vai, tem que passar batom. — Antonia.

DEPOIS DE PASSAR O BATOM:

— Vamos decolar! — Bia.

— Está tremendo! — Antonia.  

(80)

80

- CHEGAMOS NA LUA! — Antonia.

Lá, encontramos uma nave espacial, e o lobo apareceu.

(81)

81

(82)

82

(83)

83

SÓ QUE O LOBO ESTAVA JUNTO DE OUTROS LOBOS!

E eles só nos deixariam ficar se déssemos

uma comida gostosa para eles.

(84)

84

- VAMOS DAR SOPA. — Bia.

Mas o que os lobos não sabiam é que na sopa tinha

um feitiço, que fez os lobos dormirem profundamente.

(85)

85

(86)

86

Sem os lobos por perto, conseguimos passear

pela Lua e, depois, voltar em segurança para as

nossas casas.

(87)

87

ARTHUR, DAVID E JOÃO

(88)

88

Num certo dia, a fome estava tão grande que resolvemos fazer um

BOLO DE CHOCOLATE COM COBERTURA

DE BRIGADEIRO.

(89)

89

Cada um estava na sua casa, e fomos lembrando dos ingredientes para colocarmos na travessa. A avó do Arthur, que estava com ele, não

deixou que esquecêssemos de nada!

(90)

90

Depois que comemos o bolo, fomos descansar na piscina do João.

Estávamos todos lá: o Arthur, o João, a Luara e a Mari. Os meninos fizeram questão de imaginar que o David estava conosco.

ENTÃO, PARTIMOS OS CINCO, JUNTOS, PARA UMA GRANDE AVENTURA.

— Não pode afundar! — João.

(91)

91

(92)

92

(93)

93

COMEÇAMOS FAZENDO UMA

CANOA PARA NÃO AFUNDARMOS.

(94)

94

DE REPENTE, APARECEU

UM JACARÉ NA PISCINA.

(95)

95

(96)

96

(97)

97

Arthur sugeriu de irmos para um carro mais firme, para o jacaré não nos pegar.

MAS COMO VAMOS DA CANOA PARA O CARRO?

— De escorregador. — João.

(98)

98

ARTHUR FOI DIRIGINDO, MAS ELE ESTAVA MUITO RÁPIDO, E NÓS

FICÁVAMOS CAINDO DE UM LADO

PARA O OUTRO DENTRO DO CARRO.

(99)

99

(100)

100

(101)

101

- NÓS VAMOS PARA A CASA DA BRUXA. — Arthur.

— Vamos levar ovos para jogar na bruxa. — João.

— Ela é feita de doces, a casa. — Arthur.

(102)

102

TINHA PIRULITO, CHICLETE,

SORVETE E ALGODÃO-DOCE NA

CASA DA BRUXA. E O TELHADO

ERA DE BOLO DE CHOCOLATE.

(103)

103

(104)

104

(105)

105

Depois que comemos um monte de doces, a bruxa apareceu no telhado e nos prendeu em uma jaula.

- ELA VAI CHEGAR EM 5

MINUTOS. PRECISA CHAMAR

O CAVALEIRO E A POLÍCIA. — Arthur.

(106)

106

COM A AJUDA DELES, CONSEGUIMOS FUGIR.

Dessa vez, o João foi dirigindo.

(107)

107

(108)

108

(109)

109

E, FINALMENTE, CADA UM

VOLTOU PARA A SUA CASA,

E PUDEMOS NOS ABRAÇAR.

(110)

Novembro, 2020

(111)

111

(112)

112

Referências

Documentos relacionados

18 ***.860.548-** BIANCA DOS SANTOS CALDAS NÃO ENVIOU DOCUMENTAÇÃO COMPLEMENTAR NA ETAPA DO FLUXO CONTÍNUO 19 ***.603.052-** DIOGENES BATISTA FERNANDES NÃO ENVIOU

O romance Usina, diferentemente dos demais do conjunto da obra pertencente ao ciclo-da-cana-de-açúcar, talvez em função do contexto histórico em que se insere, não

O objetivo deste trabalho foi conhecer a prevalência dos sinais e sintomas relacionados à Disfunção Temporomandibular em um grupo de alunos do curso de fisioterapia, verificando

Principais mudanças na PNAB 2017  Estratégia Saúde da Família/Equipe de Atenção Básica  Agentes Comunitários de Saúde  Integração da AB e Vigilância 

Esta pesquisa discorre de uma situação pontual recorrente de um processo produtivo, onde se verifica as técnicas padronizadas e estudo dos indicadores em uma observação sistêmica

•   O  material  a  seguir  consiste  de  adaptações  e  extensões  dos  originais  gentilmente  cedidos  pelo 

Ao olhar para si mesmo, a empresa deverá identificar se ela tem condições de atender esse mercado e buscar a melhor forma de fazê-lo, seja reduzindo seus custos

Apesar da Constituição Federal de 1988 e as leis educacionais afirmarem que a educação é para todos, observa-se que as escolas regulares não estão preparadas