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PREVALÊNCIA DE SINTOMATOLOGIA PARA A DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR (DTM) EM ESTUDANTES DE FISIOTERAPIA

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PREVALÊNCIA DE SINTOMATOLOGIA PARA A DISFUNÇÃO

TEMPOROMANDIBULAR (DTM) EM ESTUDANTES DE

FISIOTERAPIA

PREVALENCE OF SYMPTOMS FOR TEMPOROMANDIBULAR

DISORDERS (TMD) IN PHYSIOTHERAPY STUDENTS

Jackeline Candida Nunes1

Naisa Cristina da Silva1

Ricardo Loiola Dantas2

Thaís Cidália Vieira3

Patrícia Leite Álvares Silva4

1Resumo – A articulação temporomandibular (ATM) é a única articulação móvel do

crânio sendo considerada a mais complexa por permitir movimentos rotacionais e translacionais. Para que esta articulação funcione de forma adequada, a própria ATM, a oclusão dental e o equilíbrio neuromuscular devem relacionar-se harmonicamente. A Disfunção Temporomandibular (DTM) é considerada de etiologia multifatorial e em diversos estudos os sinais e sintomas característicos desta disfunção são dor na região periauricular, ATM e músculos mastigatórios, ruídos, limitação ou desvios durante o movimento mandibular. Estudos apontam que aproximadamente 60- 70% da população mundial em geral têm ao menos um sinal de disfunção, contudo somente um quarto das pessoas está realmente cientes ou relatam algum sintoma e somente 5% das pessoas procuram tratamento. O objetivo deste estudo foi conhecer a prevalência dos sinais e sintomas relacionados à Disfunção Temporomandibular em estudantes de fisioterapia em Goiânia. O instrumento utilizado foi o Índice Anamnésico de Fonseca (1992), utilizado para classificar os sintomas de disfunção temporomandibular, seguindo as características de uma avaliação multidimensional. Avaliando o grau de severidade de disfunção, verificou-se que 27% dos participantes da pesquisa não apresentaram sintomatologia de DTM, 51% apresentaram DTM Leve, 17% DTM grau Moderado e 5% portador de DTM Severa.

11Discentes do Curso de Fisioterapia da Universidade Salgado de Oliveira.

2Docente do Curso de Fisioterapia da Universidade Salgado de Oliveira e da Universidade Estadual de Goiás 3Docente do Curso de Fisioterapia da Universidade Salgado de Oliveira e da Universidade Estadual de Goiás

(UEG)

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Palavras-chave: disfunção temporomandibular, sintomas de DTM, hábitos

parafuncionais.

Summary - The Temporomandibular Disorders (TMD) is the only movable joint skull.

It is considered the most complex of the human body , for two reasons : it is the only one that allows rotational and translational. In addition, there are two joints connected to a single bone, the jaw, which operate simultaneously to the temporo mandibular function properly, the very temporomandibular joint, dental occlusion and neuromuscular balance must relate harmoniously. The DTM and considered multifactorial and in several studies the signs and symptoms of TMD are pain in the region periauricular, TMJ and masticatory muscles, noises, limitations or deviations during mandibular movement. Studies indicate that approximately 60-70 % of the world population in general have at least one sign of dysfunction, yet only a quarter of people are actually aware and report any symptoms, and only 5 % of people seeking treatment. The aim of this study was to determine the prevalence of signs and symptoms related to temporomandibular disorder in a group of physiotherapy students in Goiania. The instrument used was the Index Anamnesic De Fonseca (1992), used to classify the symptoms of temporomandibular dysfunction, following the characteristics of a multidimensional assessment. Assessing the severity of dysfunction, this study found that 27 % of respondents did not show symptoms of TMD, 51% TMD Mild, 17 % Moderate TMD degree and 5 % TMD Severe.

Keywords: temporomandibular dysfunction, symptoms of TMD, parafunctional

habits.

Introdução

A articulação temporomandibular (ATM) é a única articulação móvel do crânio. É considerada a mais complexa do corpo humano, por duas razões: é a única que permite movimentos rotacionais e translacionais. Além disto, existem duas articulações conectadas a um único osso, a mandíbula, as quais funcionam simultaneamente Para que a articulação temporomandibular funcione de forma adequada, a própria articulação temporomandibular, a oclusão dental e o equilíbrio neuromuscular devem relacionar-se harmonicamente (DONNARUMMA; 2010 apud MAYDANA; 2007).

As Disfunções Temporomandibulares (DTM), são as condições mais comuns de dores crônicas orofaciais que englobam uma série de disfunção e desordem que afetam a articulação temporomandibuar (ATM), músculos mastigatórios e estruturas associadas. (MEDEIROS, 2011).

(3)

Os sinais e sintomas característicos desta disfunção são dor na região periauricular, ATM e músculos mastigatórios, ruídos, limitação ou desvios durante o movimento mandibular (CORRÊA, 2011).

De acordo com Pereira; (2005) a DTM tem etiologia multifatorial, e está relacionada com fatores estruturais, neuromusculares, oclusais (perdas dentárias, desgaste dental, próteses mal adaptadas, cáries, restaurações inadequadas entre outras), psicológicos (devido a tensão há um aumento da atividade muscular que gera espasmo e fadiga), hábitos parafuncionais (bruxismo, onicofagia, apoio de mão na mandíbula, sucção digital ou de chupeta), lesões traumáticas ou degenerativas da ATM.

De acordo com Maciel, (1998) apud Spillere, Rosas, (2002), aproximadamente 60- 70% da população mundial em geral têm ao menos um sinal de disfunção, contudo somente um quarto das pessoas estão realmente cientes ou relatam algum sintoma, e somente 5% das pessoas procuram tratamento.

As DTM têm interpretação muito ampla e descrevem uma população geral de pacientes sofrendo de disfunção dos músculos e articulações da mandíbula, usualmente dolorosa. Investigar o perfil dos portadores, a incidência e quais os principais sinais e sintomas pode nos ajudar nessa problemática.

Normalmente essa disfunção afeta tão enfaticamente a população que num estudo recente, os autores concluíram que a dor da DTM tem um impacto negativo na qualidade de vida do paciente, prejudicando as atividades do trabalho (59,09%), da escola (59,09%), o sono (68,18%) e o apetite/alimentação (63,64%) nos sujeitos pesquisados. (DONNARUMMA, 2010).

A fisioterapia representa um grupo de ações de suporte, importante para o sucesso do tratamento de pacientes com disfunção da ATM atuando não só para alívio das condições sintomatológicas do paciente, mais também com o restabelecimento da função normal do aparelho mastigatório e da postura do mesmo. (SPILLERE; ROSAS, 2002).

Com o objetivo de reestabelecer a função normal da ATM e estruturas associadas, modalidades terapêuticas como a acupuntura, cinesioterapia, eletroterapia, termoterapia e massoterapia podem promover analgesia e relaxamento da musculatura, coordenação muscular, recuperar a amplitude de movimento além de correção de posturas viciosas. (BASSI et al, 2011).

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O objetivo deste trabalho foi conhecer a prevalência dos sinais e sintomas relacionados à Disfunção Temporomandibular em um grupo de alunos do curso de fisioterapia, verificando o número de alunos com sinais e sintomas de disfunção da articulação temporomandibular, o gênero, média de idade destes alunos bem como o principal sinal e/ou sintoma que se relaciona com a disfunção.

1 Métodos

Foi realizado um estudo epidemiológico e descritivo com abordagem quantitativa. O estudo descritivo tem o propósito de observar, descrever, explorar, classificar e interpretar aspectos de fatos ou fenômenos. Este estudo busca freqüência, característica, relação e associação entre variáveis.

A pesquisa foi realizada na Universidade Salgado de Oliveira-Campus Goiânia-GO.

Foram incluídos nos dados da pesquisa os alunos do curso de fisioterapia que estão matriculados, frequentando as aulas na instituição e que responderam a todas as perguntas do questionário proposto pelas pesquisadoras.

Foram excluídos da pesquisa os alunos que não estavam matriculados no curso de fisioterapia e/ou não frequentava as aulas, os que não responderam os dados completos e/ou aqueles que estivamm com os dados preenchidos incorretamente ou não apresentarem as informações referentes à temática discutida. Primeiramente foi esclarecido aos participantes sobre a Fisioterapia para as DTM’s e alguns dos sinais e sintomas mais frequentes, de acordo com várias pesquisas encontradas. Os alunos foram convidados a participar da pesquisa de acordo com os critérios de inclusão. O questionário foi preenchido pelos próprios participantes da pesquisa. A coleta dos dados foi realizada pela equipe pesquisadora em horário e dia disponibilizados pela direção da Universidade e com autorização do professor responsável pela turma.

Ao todo a amostra foi composta por 261 participantes, de ambos os gêneros, do curso de Fisioterapia, do 1° ao 8° período, dos turnos matutino e noturno, que estavam presentes no momento da aplicação da pesquisa. Foram excluídos da amostra os participantes que não fazem parte da grade de Fisioterapia, que não

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preencheram devidamente os questionários e/ou que não estavam presentes no momento em que o questionário estava sendo aplicado.

O instrumento utilizado foi o Índice Anamnésico De Fonseca (1992). Este é utilizado para classificar os sintomas de disfunção temporomandibular, seguindo as características de uma avaliação multidimensional. É composto por 10 questões que verificam a presença de dor na articulação temporomandibular, na nuca, ao mastigar, de cabeça, dificuldades de movimento, ruídos, hábitos parafuncionais (apertar e ranger os dentes), percepção da má oclusão, além da sensação de estresse emocional. Permite três tipos de respostas (sim/ às vezes/ não) com pontuação equivalente a 10, 5 e zero, respectivamente. Através da soma dos pontos, o Índice Anamnésico pode classificar os indivíduos em diferenciadas categorias de severidade de sintomas, tais como: sem disfunção temporomandibular (zero a 15 pontos), disfunção temporomandibular leve (20 a 40 pontos), disfunção temporomandibular moderada (45 a 65 pontos) e disfunção temporomandibular severa (70 a 100 pontos).

Durante a coleta dos dados os questionários foram separados primeiramente por período em que o individuo cursava (do 1° ao 8°), depois pelos resultados que determinavam qual o grau de severidade que o participante da pesquisa se encontrava, neste momento os integrantes da pesquisa foram separados em 3 grupos: Disfunção Temporomandibular Leve; Disfunção Temporomandibular Moderada; Disfunção Temporomandibular Severa. Desta forma obtivemos os resultados de qual sintoma e mais predominante em cada grupo.

2 Resultados e discussão

Total de participantes da pesquisa: 261 participantes  Representado como o (n) numero da amostra.

Avaliando o grau de severidade de disfunção verificou-se que 27% dos participantes da pesquisa não apresentaram sintomatologia de DTM, 51% apresentaram DTM Leve, 17% DTM grau Moderado e 5% portador de DTM Severa, valores muito próximos dos encontrados por Medeiros, Suellen, 2011 que verificou

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que a maior parte dos indivíduos apresentou DTM leve (54,5%), enquanto que 25,1% dos indivíduos foram classificados como livres de DTM (DTM ausente), 17,9% possuía DTM moderada e 2,6% DTM severa.

No estudo de Bezerra, et al. (2012), A prevalência de DTM, nos seus diferentes graus, ficou estabelecida com 62,5% dos universitários apresentando essa condição e 37,5% desses, sem a mesma. Entre os que possuíam o diagnóstico de DTM, 48,2% apresentavam-na em grau leve, 11,3% moderado e apenas 3% em grave, mostrando assim valores próximos aos achados neste estudo.

Tabela 1 – Distribuição da amostra segundo grau de DTM (n=261), Goiânia, Goiás, 2013.

Período Sem DTM DTM Leve DTM Moderada DTM Severa

1 31,0% 50,0% 14,3% 4,8% 2 29,2% 53,8% 16,9% ---3 28,1% 50,0% 12,5% 9,4% 4 14,8% 74,0% 3,7% 7,4% 5 25,0% 50,0% 25,0% ---6 20,0% 56,0% 24,0%

---7 Pesquisa não realizada

8 32,5% 32,5% 17,5% 17,5%

Dos grupos separados por período Conforme dados colhidos:

I.A prevalência do grupo entre todos os períodos foi de Disfunção Temporomandibular (DTM) Leve;

 O 8° período apresenta maior número de alunos sem DTM;

 O 4° período apresenta o maior número de participantes com Disfunção Temporomandibular Leve;

 O 5° período apresenta o maior número de entrevistados com grau de DTM Moderado;

 O 7º período não foi pesquisado pois no dia da pesquisa não estavam presentes na faculdade;

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O 8° período apresentou o dobro dos alunos com grau de DTM Severa em relação aos outros períodos um total de 17,5% da turma. No estudo de Medeiros, Batista, Forte; (2011), encontraram que dos estudantes com necessidade de tratamento, 59,2% encontravam-se no último ano de seus respectivos cursos. Esse dado pode estar relacionado com o maior grau de tensão apresentado por esses estudantes, que pode agir como um importante fator etiológico de disfunção, contribuindo para o surgimento ou agravamento da condição. Em acordo com esse achado na pesquisa realizada 100% dos participantes que apresentavam grau de DTM Severa se consideram pessoas tensas e/ou nervosas. Este poderia ser tema de novas pesquisas para comparação entre outros períodos e investigação do real motivo desse grau de severidade ser maior em relação aos outros períodos.

Entre a variável: Gênero a media de idade foi de acordo com os achados da literatura, assim como a frequência de casos de DTM foi maior no sexo feminino em comparação ao sexo masculino.

No grupo de DTM Leve o sexo feminino obteve uma prevalência de 90,97% e a media de idade apresentada foi de 22 anos, (Gráfico 1) no grupo de Disfunção Moderada 90,9% dos participantes eram do sexo feminino e com media de idade de 22 anos, (Gráfico 3) já no grupo de Disfunção Severa a predominância do sexo feminino ficou em torno de 85,71% e a media de idade também foi de 22 anos (Gráfico 5).

A faixa etária da amostra analisada é semelhante à encontrada na literatura que mostra maior prevalência de DTM entre as idades de 20 e 40 anos.

No estudo de Donnarumma, (2010), após a análise dos 125 prontuários pode-se constatar que houve predominância feminina, pode-sendo 107 mulheres (85,6%) e 18 homens (14,4%). Quanto à idade obteve-se uma média de 35 anos, sendo a menor idade 14 anos e a maior 74 anos.

Já no estudo de Pereira et al. (2005), foi observado que 100% (8) da popula-ção é do gênero feminino, com faixa etária de 19 a 43 anos de idade, obtendo uma média de 30,5 anos.

Pedroni et al. (2003), encontraram que a prevalência de DTM em mulheres foi aproximadamente quatro vezes maior que em homens.

Para Pereira et al. (2005) e Otuemy et al. (2000) essa maior prevalência pelo sexo feminino deve-se ao fato de que as mulheres procuram tratamento com maior

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frequência, ou seja, são mais cuidadosas e atenciosas com a saúde que os indivíduos do sexo masculino. Oliveira et al. (2006) atribuem também a uma maior percepção feminina ao estímulo doloroso. Miyake et al. (2004) dizem ainda que as estruturas articulares das mulheres possuem maior suscetibilidade à apresentarem problemas. Por outro lado, alguns estudos afirmaram que a maior prevalência de DTM em mulheres deve estar relacionada a diferenças fisiológicas do sexo, tais como variações hormonais, estrutura muscular e limiar de dor mais baixo, enfatizando que há necessidade de maiores investigações sobre o assunto (MEDEIROS; 2011).

2.1 Dos grupos separados de acordo com o grau de severidade:

Tabela 2 – Distribuição da amostra segundo as perguntas realizadas ao Grupo 1: DTM leve (n= 133), Goiânia, Goiás, 2013.

Perguntas realizadas Sim Às vezes Não

1. Sente dificuldade para abrir a boca? --- 8,3% 91,7%

2. Sente dificuldade para movimentar a

man-díbula para os lados? 0,8% 7,5% 91,7%

3. Tem cansaço/dor muscular quando

masti-ga? 2,3% 33,8% 63,9%

4. Sente dores de cabeça (região

temporal/occiptal) com frequência? 23,3% 48,1% 28,6%

5. Sente dor na nuca ou torcicolo? 13,5% 45,9% 40,6%

6.Tem dor de ouvido ou nas articulações

temporomandibulares (ATMs)? 4,5% 17,3% 78,2%

7. Já notou ruídos nas ATM’s quando

masti-ga ou abre a boca? 14,3% 30,8% 54,9%

8. Já observou se tem hábito de

apertar/ran-ger os dentes? 18,8% 19,5% 61,7%

9. Sente que seus dentes não se articulam

bem? 12,8% 17,3% 69,9%

10. Você se considera uma pessoa tensa/nervosa

75,2% --- 24,8%

Média obtida numa escala de 0 a 10, o quanto se considera?

7,3

(9)

Sexo:

Feminino: 90,97%,

Media de idade entre as mulheres: 22 anos Masculino: 9,02%

Média de idade entre os homens: 23 anos

Hábitos Parafuncionais:

Roer unhas: 23,30%

Morder objetos (ex: caneta): 27,81% Mascar chiclete: 27%

Apoiar o queixo com a mão: 43,60%

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Após realizar a coleta dos dados foi observado que o sintoma predominante no grupo selecionado com DTM Leve foi o de estresse sendo que 75,2% se conside-ram pessoas tensas/nervosas e numa escala de 0 A 10, 7,3 foi a média obtida em relação ao quanto se consideram.

O termo estresse foi usado pela primeira vez em 1926 por Hans Selye, que verificou que havia uma queixa comum para doenças físicas, como: falta de apetite, pressão alta, desânimo e fadiga (LIPP, 1998 apud MANFREDI, 2005). Ele chamou de Síndrome da Adaptação ou Síndrome do Estresse Biológico uma série de sinto-mas que o indivíduo apresenta quando submetido a situações que exijam importante adaptação do organismo para enfrentá-las.

Para SELYE, 1974 apud Manfredi, 2005, o termo estresse é utilizado em três condições: como situação, reação aguda e reação em longo prazo. Nas situações estressantes, todos os estímulos do meio ambiente, dependendo da intensidade, fre-qüência e qualidade (como frio, calor, álcool, ruído etc.), podem ser agressores quando adotam condições adversas ou punitivas. Segundo AREIAS (1999), nas rea-ções agudas de estresse, esses estímulos podem provocar rearea-ções orgânicas em três diferentes níveis:

• Nível Motor - relacionado com a tensão dos músculos esqueléticos, como pode ser demonstrado em exames eletromiográficos, e também de forma subjetiva pelas sen-sações de tensão no rosto, ombros, nuca e outras partes do corpo.

• Nível vegetativo - no intuito de preparar o organismo para luta ou fuga, há uma ex-citação do sistema nervoso autônomo, predominando o simpático, através da libera-ção de catecolaminas, e reações como taquicardia, sudorese, aumento da glicemia e das funções respiratórias.

• Nível Subjetivo-Cognoscitivo - reações emocionais como a ansiedade, insegurança ou mesmo a vergonha afetam a vida do indivíduo, podendo interferir na concentra-ção mental e mesmo na memória.

Na reação crônica, que é decorrente da sobre-dose de fatores estressantes, as consequências dependerão da predisposição individual.

(11)

Estudos como o de Manfredi; 2005 encontrou-se que 22,07% das mulheres apresentam nível alto de estresse em comparação a 12,02% dos homens e Foi ob-servada a mesma tendência do aumento da média do escore de dor conforme o au-mento do escore do estresse. Finalmente, a análise do nível de estresse dos sujeitos definidos como portadores de DTM, demonstrou que 90,91% destes indivíduos se encontram com nível alto de estresse.

Da mesma forma no estudo de Bezerra, et al. (2012), a relação dos níveis de ansiedade com a prevalência de DTM, nela constatou-se maior prevalência do nível médio/alto nos indivíduos com DTM e do nível baixo nos indivíduos livres de DTM.

Outro sintoma recorrente neste estudo foram as dores de cabeça frequentes que foram detectadas em 23,3% dos participantes. A dor de cabeça é, provavelmente, o sintoma mais comum e a queixa mais relatada dentre os sintomas da DTM. Numerosos fatores podem causar ou contribuir para o aparecimento das dores de cabeça, contudo, uma porcentagem significativa dessas dores pode estar relacionada com atividades musculares. Há relatos em que as alterações do tônus muscular podem ser responsáveis por 80% a 90% de todas as dores de cabeça, segundo MACIEL apud CORREA.

A dor de cabeça também compreende um sintoma associado à DTM. Estima-se que 80% dos relatos sobre elas estão associados a fontes musculares. Tem-Estima-se, então, que as atividades musculares da cabeça e pescoço desempenham um papel importante na etiologia dessas dores. Sendo assim, o tratamento direcionado a diminuir a hiperatividade muscular pode ter efeito significante na redução da dor de cabeça (MACIEL apud CORREA).

Entre os hábitos parafuncionais 43,60% apresentaram mania de apoiar o queixo com a mão. No estudo de Medeiros, Batista e Forte; (2011), relataram que pode-se dizer que a presença ou ausência de hábitos não foi associada ao gênero, curso, momento de curso ou idade dos pesquisados, entretanto, estava associado à presença ou ausência de tensão. Verificou-se que dos indivíduos que apresentavam hábitos, 30,6% relataram ser pessoas com algum grau de tensão emocional. Apenas 14,5% dos indivíduos sem hábitos apresentavam tensão.

No mesmo estudo encontrou-se como hábitos mais prevalentes, colocar a mão no queixo e dormir de um lado, sendo relatados por 36,3% e 32,3% dos indivíduos, respectivamente. Miyake et al.apud Medeiros, Batista e Forte; (2011),

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encontraram os mesmos hábitos como sendo mais prevalentes, porém, em ordem inversa aos achados desse estudo, sendo o hábito mais frequente dormir de um lado (60,2%), seguido de colocar a mão no queixo (44,8%). Cauás et al. (2004), também encontraram como hábito mais frequente colocar a mão no queixo, sendo praticado por 73,5% dos indivíduos pesquisados.

Da mesma forma no estudo de Pereira et al. (2005), dentre todos os hábitos deletérios realizados pelos indivíduos da pesquisa. O hábito de apoiar a mão sobre a mandíbula é descrito por 05 dos sujeitos.

Tabela 3 – Distribuição da amostra segundo as perguntas realizadas ao Grupo 2: DTM Moderado (n=44), Goiânia, Goiás, 2013

Perguntas realizadas Sim Às vezes Não

1. Sente dificuldade para abrir a boca? 9,1% 34,1% 56,8%

2. Sente dificuldade para movimentar a

man-díbula para os lados? 9,1% 20,5% 70,5%

3. Tem cansaço/dor muscular quando

masti-ga? 4,5% 50,0% 45,5%

4. Sente dores de cabeça (região

temporal/occiptal) com frequência? 50,0% 9,0% 22,7%

5. Sente dor na nuca ou torcicolo? 40,9% 47,7% 11,4%

6.Tem dor de ouvido ou nas articulações

temporomandibulares (ATMs)? 22,7% 29,5% 47,7%

7. Já notou ruídos nas ATM’s quando

masti-ga ou abre a boca? 63,6% 25,0% 11,4%

8. Já observou se tem hábito de

apertar/ran-ger os dentes? 56,8% 25,0% 18,2%

9. Sente que seus dentes não se articulam

bem? 27,3% 31,8% 40,9%

10. Você se considera uma pessoa tensa/nervosa

15,9% --- 84,1%

Média obtida numa escala de 0 A 10, o quanto se considera?

(13)

OBS: Considere a articulação temporomandibular (ATM) como a anterior ao ouvido.

Sexo:

Feminino: 90,9%

Média de idade entre as mulheres: 22 anos Masculino: 9.09%

Média de idade entre os homens: 24 anos

Hábitos Parafuncionais:

Roer unhas: 29,54%

Morder objetos (ex: caneta): 31,81% Mascar chiclete: 34,09%

Apoiar o queixo com a mão: 54,54%

(14)

No grupo com Disfunção Moderada os sintomas mais predominantes observados foram 63,63% já notou ruídos na ATM quando mastiga ou abre a boca e 56,81% tem o habito parafuncional de apertar/ranger os dentes.

No estudo de Pereira et al. (2005) foram destacados os ruídos articulares (talo e crepitação) presente nos pacientes da pesquisa. Obteve-se a presença do es-talo em 05 sujeitos da população estudada e de crepitação

em 02 dos indivíduos.

Branco et al. (2008), descreve em sua pesquisa que dos 182 pacientes estu-dados, 76,9% (n = 140) relataram algum tipo de parafunção, podendo ser

diurna, noturna ou a associação de ambas. A parafunção diurna foi a mais freqüente entre os subgrupos de DTM, sendo encontrada em 64,8% dos casos contra 55,5% dos casos com relatos de bruxismo do sono. O relato de ambas as parafunções foi constatado em 43,4% (n = 79) dos pacientes com DTM.

Tabela 4 – Distribuição da amostra segundo as perguntas realizadas ao Grupo 3: DTM Severa (n=14), Goiânia, Goiás, 2013.

Perguntas realizadas Sim Às vezes Não

1. Sente dificuldade para abrir a boca? 50,0% 35,7% 14,3%

2. Sente dificuldade para movimentar a mandíbula

para os lados? 42,9% 35,7% 21,4%

(15)

---com frequência?

5. Sente dor na nuca ou torcicolo? 57,1% 28,6% 14,3%

6.Tem dor de ouvido ou nas articulações

temporomandibulares (ATMs)? 71,4% 21,4% 7,1%

7. Já notou ruídos nas ATM’s quando mastiga ou abre

a boca? 71,4% 14,3% 14,3%

8. Já observou se tem hábito de apertar/ranger os

dentes? 50,0% 28,6% 21,4%

9. Sente que seus dentes não se articulam bem? 64,3% 28,6% 7,1%

10. Você se considera uma pessoa tensa/nervosa

100,0% ---

---Média obtida numa escala de 0 A 10, o quanto se considera?

7,9

OBS: Considere a articulação temporomandibular (ATM) como a anterior ao ouvido

Sexo:

Feminino: 85,71%

Média de idade entre as mulheres: 22 anos Masculino: 14,28%

Média de idade entre os homens: 29 anos

Hábitos Parafuncionais:

Roer unhas: 21,42%

Morder objetos (ex: caneta): 35,71% Mascar chiclete: 50%

(16)

Apoiar o queixo com a mão: 64,28%

Bruxismo (apertar/ranger dentes): 28,57%

Entre o grupo de Disfunção Temporomandibular Severa 100% dos participantes se consideram pessoas tensas/nervosas e a média obtida numa escala de 0 A 10, do quanto se consideram foi de 7,9. Dentre os sintomas 78,57% tem cansaço /dor muscular quando mastiga e 64,28% apóiam o queixo com a mão como habito parafuncional.

Os fatores psicológicos envolvidos nas situações de DTM podem ser divididos em comportamentais como o bruxismo, emocionais como o estresse, a ansiedade, a depressão e os cognitivos, onde se enquadram aspectos relacionados à memória. Transtornos de ansiedade representam um importante desafio na sociedade moder-na, particularmente nas áreas da atenção ao ser humano, razão pela qual existe uma busca crescente do conhecimento quanto aos fatores que podem desencadear o estresse e as suas implicações (CESTARI, CAMPARIS, 2002).

No estudo de Pereira et al. (2005) Foi questionado aos 08 sujeitos do estudo sobre a relação dos aspectos emocionais e os sintomas da Disfunção Temporoman-dibular, dentre estes, 07 (87,5%) indivíduos expuseram associação entre estes dois aspectos, descrevendo que em momentos de estresse os sintomas da patologia se acentuam e 01 (12,5%) indivíduo não associa os sintomas da DTM aos aspectos

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Para Medeiros Batista e Forte; (2011) o sintoma de dor durante a mastigação foi encontrado em 4,9% dos indivíduos, no estudo de Pereira et al. (2005) a dor foi relatada por 100% dos sujeitos, seguido de dificuldade na mastigação (02 indivíduos), dificuldade na abertura de boca (01 indivíduo) e estalo (01 indivíduo).

Nas pesquisas de Oliveira et al. (2002), indicaram que, nas perguntas espe-cíficas para avaliar o impacto da dor na vida dos portadores de DTM com quadro crônico, o trabalho, as atividades escolares, o sono e o apetite/alimentação foram as categorias mais influenciadas pelo quadro doloroso.

Considerações finais

A partir dos dados coletados pela aplicação do questionário observou-se que a maior parte dos indivíduos apresentou DTM leve. Entre os indivíduos portadores de algum grau de DTM, a maioria pertencia ao sexo feminino, com média de idade de 22 anos, apresentava pelo menos um hábito parafuncional e relataram apresentar algum grau de tensão emocional.

A prevalência de hábitos parafuncionais foi elevada, sendo o hábito mais predominante colocar a mão no queixo, seguido de mascar chicletes e morder objetos ex: caneta.

A tensão nervosa foi o sintoma mais prevalente na disfunção leve, seguido de dor de cabeça e apertamento dentário, na disfunção grau moderado os ruídos e estalos na maxila foram os sintomas mais frequentes, o apertamento dentário e as dores de cabeça também estiveram mais presentes nesse grupo.

A Disfunção Temporomandibular severa e a forma mais grave dessa disfunção e necessita de tratamento multidisciplinar para solucioná-la, esse grau de DTM foi encontrado em apenas 5% dos estudantes pesquisados, contudo, um achado interessante foi de que 50% dos estudantes com DTM grau severo encontram-se no 8º período e 100% desses alunos se consideram pessoas tensas/nervosas seguido de cansaço/dor na região da ATM, o estresse é um fator etiológico importante para diagnostico de DTM, portanto, pode estar contribuindo para o agravamento dessa

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condição. Este poderia ser tema para novas pesquisas e investigação do real motivo desse grau de severidade ser maior em relação aos outros períodos.

A epidemiologia é mais que o estudo a respeito de um assunto, uma vez que ela oferece subsídios para a implementação de ações dirigidas à prevenção e ao controle de doenças. Portanto, ela não é somente uma ciência, mas também um instrumento para desenvolvimento de estratégias para as ações voltadas para a proteção e promoção da saúde da comunidade.

A partir desse estudo verificamos a sintomatologia mais frequente nos estudantes de fisioterapia da Universidade Salgado de Oliveira – Universo, campus Goiânia-GO, abrindo caminhos para interesse de outros alunos sobre o mesmo tema para investigação não só dos sintomas, mas também propostas de novas pesquisas sobre prevenção e tratamentos dessa disfunção.

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