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O Tema na quadrilha junina em Fortaleza: significados e implicações.

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Academic year: 2021

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O “Tema” na quadrilha junina em Fortaleza: significados e implicações.

Dulce France Parente Rebouças

Aluna do curso de pós – graduação em Cultura Folclórica aplica.

Rua: Francisco Matias, 180. Lagoa Redonda. Fortaleza-CE. Cep: 60.832-360 Telefone: (85) 34769829/ 99137049

E-mail: giselefequajuce@hotmail.com

CEFET- Centro Federal de Educação Tecnológica

Resumo: O presente trabalho tem o intuito de buscar uma compreensão sobre as mudanças ocorridas na quadrilha junina de Fortaleza tendo como ponto de reflexão a teoria da folkcomunicação partindo do pressuposto de que os temas têm se constituído no espaço que possibilita a incorporação de elementos folkcomunicacionais, esta investigação tem pois na pesquisa de campo sua principal recurso metodológico.

Palavras-chaves: Quadrilha junina, temas, folkcomunicação.

1. Introdução

É fato e de fácil comprovação que a quadrilha junina da contemporaneidade, em Fortaleza tem se modificado, adquirindo novos ares e se distanciando de seu perfil roceiro.

Sendo uma reminiscência campestre na cidade, que se utiliza de forma discursiva das alegorias tradicionais e prioriza os aspectos visuais, é surpreendente que, mesmo como bem cultural de consumo, consegue exercer forte atrativo, não só para a população local como para fins turísticos.

Tendo como objetivo maior a premiação dos festivais que se de um lado tem favorecido a manutenção da tradição por outro tem sido responsabilizados como um dos fatores indutores das transformações ocorridas nesta manifestação.

Ao invés da brincadeira pura e ingênua do meio rural, hoje a quadrilha junina transformam-se em um espetáculo urbano em que os elementos primordiais são obscurecidos enquanto novos conteúdos são adicionados e pouco a pouco se consolidando como componente da dança.

Reveste-se, pois, de outras linguagens para fins de competição mesmo que para isso a autenticidade seja prejudicada.

A quadrilha junina de essência sertaneja, na cidade, é desterritorializada. Fora do seu contexto, não é mais a dança que festeja a colheita. O casamento, elemento norteador da manifestação do espaço urbano, incorpora outras tramas sociais, além de ser deslocado de sua função motivadora, sendo algumas vezes desprezado na lista de avaliação dos festivais.

Dessa forma, a quadrilha esvazia-se de seus significados de origem. Abre-se, por conseguinte um vazio simbólico. Precisa-se resignificar-se para manter viva a tradição.

Nesta perspectiva é provável que a utilização de novas figurações seja um recurso para preencher esse vácuo semântico.

Fazer, pois, uma análise destas transformações ocorridas nas últimas décadas em Fortaleza, com ênfase ao que se convencionou chamar “tema” é o objetivo desta pesquisa.

Minha curiosidade e minha inquietude diante destes aspectos e o questionamento que faço é se de fato hoje a quadrilha junina constitui-se um veículo que possibilita o reconhecer- se. Diante dessas mudanças que tipo de sensibilidade desperta e quais as reais implicações na dança.

A condição de produtora e observadora me facilitou na percepção destas nuanças bem como me serviu de substrato no fomento destas inquietações. O apreço e o respeito pela cultura de meu povo e em particular a quadrilha junina me moveram nesta pesquisa.

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A revisão teórica foi feita a partir da releitura da carta do folclore brasileiro de 1995, que redefine o fato folclórico a partir de novos parâmetros, o conceito de hibridação de N. G.

Canclini elaborado a partir das culturas latinas -americanas e a teoria da folkcomunicação de Luis Beltrão. Outras contribuições advindas das reflexões sobre a concepção simbólica da cultura de Geetz e estrutural de Thompson, bem como uma analise do fenômeno da globalização e suas repercussões na vida da cidade em seus múltiplos aspectos e os efeitos provenientes das diversas mídias, ajudaram-me na compreensão dessas interrogações.

Minha intenção é antes de tudo problematizar, despertar curiosidades. Desde já tenho a clareza que se faz necessária outras interpretações dado a complexidade do assunto. Desta forma espero contribuir para uma reflexão critica pertinente a esses fatos na perspectiva do fortalecimento e preservação desta tão apreciada manifestação.

A utilização de pesquisa bibliográfica e documental adquirida nos festivais e na Federação de quadrilhas, a observação e interação nos eventos, entrevistas com brincantes e pessoas envolvidas neste universo foram o procedimento adotado. Ressalto a aplicação de questionários aplicados a postulantes jurados em palestras, a consulta a jornais e revistas, bem como a utilização de vídeos, DVDs, e a internet. Coloco em relevo em meio a muitas fontes, o trabalho de campo, haja vista os poucos estudos realizados sobre este assunto.

2.. O conceito de hibridação

Nestor Cancline* considerando as culturas do contexto latino-americano, define o que ele chamou de hibridação como:

“(...) processos sócio-culturais nos quais estruturas discretas que existiam de forma separadas se combinam para gerar, novas estruturas.”

(Cancline, 2003, pág.19).

Para o autor, a grande heterogeneidade cultural da América Latina, resultou, não só dos cruzamentos étnicos, mas também da coexistência de aspectos antagônicos como o tradicional - moderno, culto - popular que imbricados propiciaram o fenômeno acima conceituado.

Diante desta grande diversidade é possível explicar porque estas culturas não se consolidam em estruturas sólidas e estáveis. Ao contrário, seguem trilhas imprevisíveis, reajustando-se, assumindo novas configurações e significados.

É, pois, em um ambiente multicultural, propício a ambivalência que a quadrilha junina brasileira já é desde o seu nascedouro uma redefinição de sua forma de origem, assunto que melhor analiso no próximo item.

3. A Dinâmica cultural - Os conceitos de Folkcomunicação e Cultura de Massa; a Globalização.

Segundo Roberto Benjamin, o fato folclórico entendido como cultura popular tradicional é dinâmico e evolui com as mudanças sociais.¹

A releitura da carta do Folclore brasileiro reelabora o conceito de folclore a partir de novos parâmetros que trazem na sua essência a compreensão de que o folclore é algo vivo, e não uma sobrevivência do passado.

Desta forma, o fato folclórico passa a ser redefinido a partir das características de tradicionalidade, funcionalidade, dinamicidade e aceitação coletiva ao invés dos velhos atributos de anonimato, antiguidade e oralidade de teores etnocêntricos como afirma o autor.

Esta revisão conceitual por sua vez permite uma melhor compreensão sobre o que se define como manifestação popular e melhor esclarece os porquês das remodelagens por que passam estas expressões ao longo do tempo. Portanto, além das transposições oriundas do que

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Cancline chamou de hibridação de natureza étnica, há uma dinâmica inerente ao fato folclórico que lhe permite adaptar-se a novos contextos, redefinindo-se.

Assim, é através da aceitação coletiva que novos conteúdos podem ser incorporados e resignificados. No caso da quadrilha junina pode-se citar como exemplo a mudança do figurino que ao invés do tradicional chitão, novos tecidos não convencionais são utilizados de forma consensual dando a quadrilha um perfil estilizado.

Endendendo-se tradicionalidade como continuidade renovada, deduz-se que tradicional não é algo engessado no passado que se perpetua intacto no presente. É pois a capacidade de renovação que garante a manutenção da tradição. A releitura deste aspecto na carta do folclore corrobora com o pensamento de Eric Hobsbawn² em seu livro- A invenção da tradição, que traz a seguinte definição:

...”são tradições inventadas(...) um conjunto de práticas normalmente reguladas por regras tácitas ou abertamente aceitas, tais práticas de natureza ritual ou simbólica visam inculcar certos valores e normas de comportamento através da repetição que implica automaticamente uma continuidade em relação ao passado.”

Ainda citando o autor:

...”as tradições inventadas caracterizam-se por estabelecer com o passado “uma continuidade bastante artificial...elas são reações a situações novas que ou assumem formas de referencia a situações anteriores ou estabelecem o seu próprio passado através da repetição quase que obrigatória”...

A quadrilha junina que na contemporaneidade despoja-se de seus atributos tradicionais, agora como bem cultural de consumo, nem mundo globalizado, mesmo que referendando-se de forma discursiva aos símbolos juninos tradicionais garante desta forma a permanência da tradição mesmo que renovada em todos os seus elementos constitutivos.

Assim é que noutro contexto refuncionaliza-se como mecanismo de sobrevivência.

O processo de refuncionalização, como afirma a carta do folclore, está estritamente vinculado à dinamicidade das manifestações culturais. E esta por sua vez é decorrente de um constante intercambio onde estão inseridos, dessa forma influenciando e recebendo influencias.

Esta troca de comunicação entre os grupos sociais que Luis Beltrão chamou de Folkcomunicação será melhor estudado no tópico seguinte.

4. O assunto em foco: O que é um “tema”.

Hoje, observa-se uma preocupação por parte dos quadrilheiros sobre qual “tema” farão suas apresentações.

Este elemento, ultimamente incorporado à quadrilha, vem ganhando tempo e força no desenrolar da dança chegando inclusive em muitos casos a ofuscar os elementos tradicionais.

O “tema” é, pois, como nas escolas de samba, o motivo que inspira a dança.

Desta forma, o casamento que tradicionalmente é o elemento que dá significação a dança fica como deslocado de sua função motivadora e ao invés passa a receber influencia do assunto em pauta, como também os demais elementos que compõem a quadrilha.

Pode-se comprovar a influencia deste recurso em qualquer categoria em que se enquadra o grupo.

Hoje, costuma-se classificar as quadrilhas como: tradicionais ou modernas, ou ainda como tradicionais, estilizadas e temáticas.

Estas classificações, no entanto, muitas vezes não dá conta do real. Diante da diversidade apresentada pelos grupos.

Segundo a professora Aglaê D’Ávila Fontes da Comissão sergipana de folclore, em palestra preferida em mesa redonda no XII Congresso Brasileiro de Folclore, na cidade de Natal no ano de 2006, sobre parafolclore e turismo: “ hoje, muitos grupos que se apresentam

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como quadrilha junina, na realidade, são mais danças de inspiração junina do que propriamente uma quadrilha junina.

Os grupos reconhecidos como tradicionais, mesmo assim enquadrados, se apresentam com uma abertura, tipo um “abre-alas” que revela a motivação inspiradora. Como exemplo cito a quadrilha junina Santa Teresinha de Caucaia, que no ano de 2006 distribuiu para a mesa julgadora, um reelise que trazia no seu conteúdo a intenção temática fundamentada no Baú da tradição de onde saiam as brincadeiras de roda, o quebra potes, o pau de sebo, o pau de fitas, etc.

Dentro deste contexto a quadrilha evoluía fazendo uma performance alusiva ao tema e o próprio casamento tinha seu “enredo” relacionado ao assunto em pauta.

As quadrilhas classificadas na categoria estilizadas são as que mais se esmeram no luxo e na exuberância de suas performances e figurinos. Habitualmente fazem aberturas arrojadas que consomem boa parte do tempo concedido nos festivais.

A quadrilha “ Filhos do sertão” por exemplo, em 2004 encenou na sua abertura “Os sertões” inspirado no livro de Euclides da Cunha. Já a quadrilha Pegando fogo, fez naquele ano, seu “abre - alas” com o tema “Nordeste circense” com alegorias e brincadeiras evocativas do mundo do circo.

Este grupo de quadrilheiros, também chamados modernos, costuma apresentar “temas”

que variam a cada ano e quase sempre recorrem a assuntos diversos, fora ou não do contexto junino ou mesmo da regionalidade.

A quadrilha Beija - Flor do Sertão, por exemplo, em 2005 apresentou-se de forma apoteótica contando a história da quadrilha junina desde a sua chegada, como dança palaciana. Fez uma performance meta-reflexiva portanto.

Já a quadrilha Ceará Junino, dita estilizada, no ano de 2006 trouxe seu “tema” inspirado em uma das figuras simbólicas dos festejos juninos, no caso a fogueira. Fazendo sua encenação coreográfica de abertura utilizando-se de recursos elétricos para fins de efeitos luminosos que associados ao gelo seco simulavam uma fogueira. No ano de 2005 a referida quadrilha utilizando-se de recursos semelhantes tem o bolo do casamento seu “tema”

motivador.

Enfim, as quadrilhas chamadas de “temáticas” têm um “tema” permanente e sempre alusivo à regionalidade. Cito a quadrilha Zé testinha de grande popularidade que tem no cangaço seu universo de inspiração. Já a quadrilha Raízes Sertanejas refere-se ao cotidiano do seu local de origem, no caso, o litoral oeste, tem no jangadeiro seu objeto de apreciação.

Esta quadrilha que tem forte motivação regionalista faz comumente sua abertura com côcos vindos do interior do Ceará, dança esta reconhecida como dos pescadores. Outra quadrilha temática tem no vaqueiro seu foco de inspiração, “ Vila Velha em Festa”. Já o Arraiá do Gipão homenageia a bordadeira do Ceará sempre de forma estilizada., com figurinos bem representativos do artesanato cearense.

Independente do figurino que pode ser tradicional ou estilizado a quadrilha pode esboçar um tema que pode ser bem variado. Pode vir sob a forma de apelo. Cito a quadrilha Flor Nordestina -2006 com o tem: Paz, amor e união. A quadrilha juventudes do arraial -2006 referindo-se a questão da seca frente a proximidade do inverno externa seu desejo com

“Tomara que dê certo”. Pode refletir um sentimento de religiosidade – Minha vida, minha fé – quadrilha Cumpadre Justino – 2004; A quadrilha São João do Jaguaribe- 2006 fazendo alusão à transposição do Rio São Francisco reivindica com “ O caminho das águas”. Enfim, o “tema”

pode ser um espaço onde se expressa uma infinidade de desafetos, desejos, sentimentos como também pode ser utilizados para homenagear figuras famosas, a exemplo do carnaval carioca, como Luis Gonzaga, Patativa do Assaré, Monteiro Lobato, e etc. Enfim, assunto é que não falta, o céu é o limite.

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5. A quadrilha junina: um breve histórico.

Vinda da Europa, a quadrilha tem seus registros originários de velhas danças pagãs do meio campestre da Normandia e da Inglaterra. Esquecidas durante muito tempo, foram resignificadas e como dança palaciana foi espalhada por todo o continente europeu nos séculos XVIII e XIX.

Através dos maestros Millet e Cavalier chegou ao Brasil sendo introduzida na corte alegrando os bailes da lata sociedade do século XIX.

Expandiu-se posteriormente à província chegou até a zona rural e é especialmente no nordeste onde bem aclimatada adquire feição própria.

Integrada mais tardiamente aos festejos santos, instituídos pela Igreja, na época da colheita, ficou vinculada ao calendário católico.

Além do espírito de evangelização, a catequese jesuítica constituiu-se também em um poderoso veículo de dominação colonial. Ao se apropriar dos saberes e dos fazeres nativos, esvaziando-os de seus sentidos mágicos, os jesuítas davam a estes novos significados, para fins de dominação.

É desta forma que a festa da colheita, um ritual pagão remanescentes das comunidades agrícolas primitivas que homenageavam a fertilidade, a terra e ao homem, transformou-se na festa dos santos católicos e a quadrilha a dança oficial destes festejos.

Por conseguinte a quadrilha que originalmente nasce de danças populares na Europa, lê é refeita como dança palaciana. No Brasil, fazendo caminho inverso, sai dos salões da aristocracia e transforma-se em uma alegoria campestre, dançada nos cerimoniais de casamento que, mais tardiamente, passa a ser encenado como casamento matuto e a quadrilha a dança que o celebra.

Segundo Mirian Knox Falci* em seu trabalho sobre “Mulheres do nordeste do Brasil”, a maioria destes enlaces eram de fato grandes acordos entre as oligarquias locais visando solidificar laços de família e os bens patrimoniais. Muitas vezes a noiva se rebelava pela escolha feita pelos pais e casava-se às escondidas com outro pretendente. Era também comum o rapto consentido pela noiva com promessa de casamento pelo raptor. Diante disto os pais não tinham outra escolha. O casamento era então realizado para salvar a honra da moça e da família.

No final do século XIX eram tantas fugas e raptos que uma série de “anedotas” e

“causos” foram criados como reação ao casamento imposto.

Diante disto é provável que o casamento matuto seja uma decodificação do real encenado de forma humorística, a partir da tradição oral, tornando-se o elemento adicionado à dança que lhe dá significação. A representação das vivencias cotidianas torna o casamento um espaço revelador de valores e sensibilidades onde laços identitários e de pertencimento são legitimados.

Pela discrição feita até aqui já é possível constatar quão inusitada e quanto nos surpreende a trilha seguida pela quadrilha junina.

Até aqui onde me detenho é possível descrever a quadrilha junina como uma manifestação tradicional da cultura popular de essência folclórica, de origem européia, de inspiração rural, que festeja o casamento matuto, que se dança aos pares com roupas típicas sob o comando de marcha regional e com época determinada.

Convém salientar que a música junina foi um dos últimos elementos acrescentado à dança através de Luiz Gonzaga que entra em cena nas décadas de 40 e 50 do século passado.

Com estilo regional inspirado em temáticas sertanejas, consagrado posteriormente como música regional foi depois associado aos festejos juninos. Desta forma, a polca, uma valsa ligeira que acompanhava a quadrilha e uma reminiscência de suas raízes européias, foi substituída pelos ritmos nordestinos.

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Com esta trajetória cheia de elementos antitéticos, onde o nobre e o popular, o pagão e o cristão, o sagrado e o profano, o novo e o velho se imbricam é compreensível que a quadrilha junina tenha sido continuamente resemantizada.

Nesta perspectiva é que a descrição acima feita já não corresponde ou não mais se adequa ao que hoje ocorre com a quadrilha junina em Fortaleza, como veremos mais adiante.

O que importa é que, mesmo seguindo um roteiro de hibridações, incorporando novos conteúdos, adicionando novos elementos, não deixou de ser uma tradição.

Até aqui minha abordagem tem se detido na apreciação da manifestação dita autentica, como expressão do universo sertanejo. Isto já me parece contraditório diante do que expus.

Doravante minha análise focará a quadrilha junina contemporânea e no espaço urbano. Em tempo oportuno farei as apreciações dos conceitos de cultura, folclore e tradição, termos mencionados neste capítulo.

Bibliografia:

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BERNAL, Cleide. A metrópole emergente. Fortaleza. Editora UFC/ Banco do Nordeste do Brasil, 2004.

CHIANCA, Luciana. A festa no interior: São João, migração e nostalgia em Natal do século XX. Natal, editora da UFRN, 2006.

FRADE, Cascia. Folclore. São Paulo. Global, 1997. Coleção para entender. Volume 3.

HOBSBAWN, Eric. A invenção das tradições. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1997.

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2002.

LIMA, Elisabeth Cristina de Andrade. A fábrica de sonhos: a invenção da quadrilha junina no espaço urbano. João Pessoa, Idéia, 2002.

SANTAELLA, Lúcia. A teoria geral dos signos. São Paulo. Pioneira Thompson Iearnig, 2004.

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THOPSON, E.P. Costumes em comum. São Paulo. Companhia das letras, 1998.

Referências

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