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TÍTULO: ESTUDO SOBRE OS EFEITOS GENOTÓXICOS DE ÁGUAS CONTAMINADAS POR ÓLEO DIESEL EM DANIO RERIO (TELEOSTEI, CYPRINIDAE)

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Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904

TÍTULO: ESTUDO SOBRE OS EFEITOS GENOTÓXICOS DE ÁGUAS CONTAMINADAS POR ÓLEO DIESEL EM DANIO RERIO (TELEOSTEI, CYPRINIDAE)

TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO

CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

ÁREA:

SUBÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE PAULISTA

INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): MAURICIO SOUSA CAMPOS

AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): FÁBIO MESQUITA DO NASCIMENTO

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Resumo

Vazamentos de petróleo e de seus derivados são fontes comuns de contaminação do ambiente aquático, o que justifica o desenvolvimento de métodos de biomonitoramento para esse tipo de impacto ambiental. Nesse contexto, o presente trabalho se propôs a avaliar, por meio do teste do micronúcleo, o impacto genotóxico do óleo diesel sobre o peixe paulistinha (Danio rerio). Para a realização dos ensaios, foi obtida a fração hidrossolúvel do óleo diesel comercial, posteriormente diluída em água desclorificada na proporção de 1:1. Os peixes foram expostos a essa solução em testes de toxicidade estáticos agudos de 24, 48 e 96 horas. Para cada grupo de exposição, foi montado um grupo controle equivalente em água sem contaminante. Após eutanásia e seção da aorta dorsal de cada peixe, coletou-se sangue para confecção de lâminas de esfregaço fixadas em metanol 100% e coradas com Giemsa 10%. Sob microscópio óptico, em aumento de 1.000x, analisou-se cerca de 1.000 eritrócitos por lâmina. Os peixes expostos à solução de óleo diesel por 24, 48 e 96 horas apresentaram uma quantidade significativa de micronúcleos em seus eritrócitos (p < 0,05). A exposição de 24 horas gerou um porcentual de 0,45% de micronúcleos, a de 48 horas gerou 0,31% e a de 96 horas resultou em um porcentual de 0,39% de micronúcleos. Esses resultados atestam o poder genotóxico do óleo diesel e sugerem que o Danio rerio pode ser útil no biomonitoramento de ambientes aquáticos contaminados por este derivado de petróleo.

Introdução

A poluição é um fenômeno que resulta diretamente de várias atividades humanas, e que afeta negativamente a qualidade ambiental. A lei 6938, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente (DOU, 1981 apud VON SPERLING, 2005), considera poluição como uma forma de degradação ambiental que, diretamente ou indiretamente, prejudique a saúde e o bem-estar da população humana e que interfere de modo desfavorável na biota.

Dentre as diversas modalidades de poluição, merece destaque a poluição aquática, uma vez que a água é um recurso vital para a sobrevivência de todas as espécies. Para os grupos humanos em especial, a água também é componente essencial para a implementação de tecnologias, tais como a geração de energia e o transporte de cargas e pessoas.

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As reservas hídricas na Terra estão distribuídas em água do mar (97%), geleiras (2,2%) e água doce (0,8%). A água doce de superfície, presente em lagos, córregos e rios, constitui apenas 3% desta pequena parcela de recursos hídricos (VON SPERLING, 2005). É exatamente essa água de mais fácil acesso a populações humanas que tem sofrido ultimamente com o despejo de uma grande variedade de poluentes químicos.

A descarga acidental ou deliberada de compostos químicos em ambientes aquáticos tem o potencial de alterar a estrutura e o funcionamento de ecossistemas naturais. Uma grande proporção dos contaminantes antropogênicos corresponde a compostos potencialmente genotóxicos e carcinogênicos (JHA, 2004), resultantes de atividades industriais urbanas, agrícolas e refinarias de petróleo.

Objetivos

O presente trabalho se propôs a dimensionar, a partir de testes laboratoriais, o impacto genotoxicológico de um derivado de petróleo, o óleo diesel, sobre uma espécie de peixe dulcícola, o paulistinha (Danio rerio), considerado organismo modelo em estudos ecotoxicológicos. Tentou-se, com isso, verificar a viabilidade do emprego desta espécie em futuras análises laboratoriais genotóxicas de amostras de água doce sujeitas à contaminação por óleo diesel.

Metodologia

Foram utilizados, ao todo, 62 exemplares adultos do peixe paulistinha (Danio

rerio) (figura 1), adquiridos em lojas de animais de estimação.

Figura 1. Danio rerio, peixe utilizado nos ensaios genotoxicológicos. (Fonte:http://fishbase.org.cn/images/species/Darer_m0.jpg)

O preparo da fração hidrossolúvel do óleo diesel seguiu o protocolo descrito por Vanzella et al. (2007): foi adicionada uma parte de óleo diesel comercial para quatro partes de água em um container de vidro e a solução resultante foi colocada

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por 16 horas em ambiente escuro antes da exposição à luz solar intensa por 6 horas. Em seguida, a fração do óleo insolúvel em água foi descartada, e a solução aquosa restante foi diluída em água desclorificada na proporção de 1:1. Esta solução correspondeu à água contaminada utilizada nos experimentos.

Foram conduzidos testes de toxicidade estáticos agudos de 24, 48 e 96 horas. Em cada aquário de 12 litros contendo água contaminada foram colocados de 10 a 12 peixes. Além disso, para cada tempo experimental, foi montado um aquário para o grupo controle correspondente, contendo 10 peixes imersos em água de torneira desclorificada. Os peixes foram mantidos em ambiente com pH e temperatura controlados (7,3 e 25ºC, respectivamente).

A averiguação do impacto genotoxicológico da fração solúvel do óleo diesel foi efetuada por meio do teste do micronúcleo, adaptado a partir da metodologia descrita por Vanzella et al. (2007). Ao final do período de exposição, os peixes foram eutanasiados por imersão em solução a 10% de etanol, e se procedeu a coleta imediata de sangue após seção da aorta dorsal ou punção branquial (cerca de 1µl de sangue, por animal). O sangue coletado foi utilizado para confecção de lâminas de esfregaço, secas à temperatura ambiente e fixadas em metanol 100% por 10 minutos. As lâminas foram coradas com solução de Giemsa 10% por 20 minutos e novamente deixadas em repouso à temperatura ambiente para secagem. Foi utilizado Bálsamo do Canadá na preparação permanente das lâminas. A observação do material foi feita ao microscópio óptico, em objetiva de 100x. Foram examinados 1.000 eritrócitos por lâmina quanto à presença ou ausência de micronúcleos.

Para a contagem de micronúcleos, foram adotados os critérios descritos por Fenech et al. (2003). Esses autores consideram micronúcleos estruturas cujo diâmetro é inferior a um terço do núcleo principal. Além disso, os micronúcleos devem encontrar-se separados ou marginalmente sobrepostos ao núcleo principal, assim como possuir coloração semelhante à deste núcleo.

As diferenças registradas nas frequências de micronúcleos entre os grupos de peixes expostos à água contaminada e seus respectivos controles foram analisados estatisticamente pelo teste exato de Fisher (não-paramétrico) com o auxílio do

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Desenvolvimento

Os impactos ambientais provocados pelas refinarias de petróleo são relativamente comuns, principalmente pelo fato de que o petróleo é um recurso muito utilizado como fonte de energia ou como matéria prima para outros tipos de indústrias (MATOS, 2010). Esses impactos se devem a derramamentos acidentais de petróleo ou descargas crônicas de combustíveis utilizados nas cidades (FILHO, 2006). Esses acidentes são preocupantes, uma vez que se constituem em importante fonte de contaminação aquática aguda, promovendo danos significativos nos ecossistemas aquáticos como um todo (KENNISH, 1992 apud MATTOS, 2010).

Dentre os vazamentos já registrados, destaca-se o rompimento do tanque Prestige da costa da Espanha em 2002, onde foram derramadas mais de 60.000 toneladas de óleo diesel. Os efeitos mais dramáticos desse acidente foram observados na região da Galícia (SORIANO et al., 2006 apud MATTOS, 2010). No Brasil também já ocorreram acidentes similares, como o derramamento de 1,3 milhão de litros de óleo na Baía de Guanabara, Rio de Janeiro, em janeiro de 2.000; o vazamento de 4 milhões de litros de óleo nos Rios Barigui e Iguaçu, no estado do Paraná, em julho do mesmo ano; e em novembro de 2004, o vazamento de mais de 6 milhões de litros de diferentes tipos de óleo em Paranaguá (PR). Em todos estes eventos foram observados impactos em diversos ecossistemas (FILHO, 2006).

Os hidrocarbonetos encontrados no óleo diesel apresentam cadeias carbônicas cujos comprimentos variam de C9 a C30, dentre os quais se destacam compostos aromáticos, n-alcanos, iso e cicloalcanos, além de compostos sulfúricos, nitrogenados e oxigenados (EHC 171, 1996). A toxicidade do óleo diesel, é atribuída à parte hidrossolúvel, pois esta fração contém hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAS), que são compostos polares de baixo peso molecular e relevantes pelos danos que podem causar à biota (PACHECO E SANTOS, 2001

apud MÜLLER, 2011).

Os estudos de biomarcadores têm contribuído bastante para o

dimensionamento do impacto de diversos poluentes em ecossistemas aquáticos, com especial destaque para os efeitos genotóxicos (BUSS et al., 2003; FRANCABANDIERA et al., 2008). Muitos desses estudos procuram avaliar a genotoxicidade de hidrocarbonetos presentes no petróleo e em seus derivados (POLLINO E HOLDWAY, 2003; TABAN et al., 2004).

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Um dos biomarcadores genotóxicos mais empregados nesses estudos, inclusive nas avaliações do presente trabalho, é a presença de micronúcleos, detectada por meio de um teste específico. Os micronúcleos são constituídos por fragmentos cromossômicos resultantes da quebra e má reparação de lesões cromossômicas, ou por mau funcionamento mitótico caracterizado por falha na segregação ou atraso cromossômico durante a anáfase (FENECH, 2000). Esses erros podem ser induzidos por defeitos genéticos no ciclo celular, estresse oxidativo e exposição a contaminantes (LARMACOVAI et al., 2008 apud, SANTOS, 2010).

Apesar de existirem muitos estudos sobre genotoxicidade associada à poluição aquática provocada por petróleo e seus derivados, são poucos os que medem as consequências desse tipo de poluição em espécies de ecossistemas dulcícolas (KODO FILHO, 2006; VANZELLA et al., 2007). Embora sejam menos frequentemente contaminados do que os ecossistemas marinhos, os ambientes dulcícolas podem ser mais severamente impactados por estes poluentes que os ambientes de água salgada, em virtude de pouca movimentação hidrológica nesses ambientes (USEPA, 1999 apud KODO FILHO, 2006), o que implica um maior poder de devastação sobre o ecossistema.

Resultados

Foi possível observar a presença de micronúcleos em eritrócitos provenientes tanto dos grupos de controle quanto dos grupos de exposição (figuras 2 e 3).

Figura 2. Célula com micronúcleo (seta) ao lado de uma célula saudável (aumento de 1.000x).

Figura 3. Micronúcleo em eritrócito (seta) de peixe exposto ao óleo diesel por 24 horas (aumento de 1.000x).

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Na tabela 1 estão apresentados os valores médios e porcentuais de micronúcleos nos diferentes grupos analisados. Pode-se perceber que os peixes expostos à solução de óleo diesel por 24, 48 e 96 horas apresentaram uma

quantidade significativamente maior de micronúcleos nos eritrócitos (p < 0,05) em

relação aos seus respectivos grupos controle, não havendo diferença significativa na proporção de micronúcleos entre esses diferentes tempos amostrais. Com base nos valores médios, foi construído o gráfico apresentado na figura 4.

Considerações finais

Inúmeros testes têm sido desenvolvidos com organismos aquáticos, os quais já se mostraram extremamente úteis para análise de efeitos genotóxicos provocados por agentes químicos (BÜCKER et al., 2006). Segundo SÁNCHEZ-GALÁN et al. (1998 apudD BÜCKER et al., 2006), os peixes são considerados bons indicadores para a detecção de contaminação de recursos hídricos por substâncias genotóxicas. Eritrócitos de sangue periférico são muito comumente usados para a aplicação do teste do micronúcleo, utilizando peixes como bioindicadores para avaliação ambiental de contaminação genotoxicológica (BUSCHINI et al., 2004).

Os resultados obtidos neste estudo corroboram aqueles obtidos nos experimentos de VANZELLA (2007), onde exemplares do peixe neotropical P.

lineatus foram expostos à fração hidrossolúvel de óleo diesel por períodos de 6, 24 e

96 horas. A autora relata a ocorrência de micronúcleos nos eritrócitos em todos esses grupos de exposição, embora a quantidade de micronúcleos formados no grupo de 6 horas de exposição tenha sido significativamente menor que nos outros dois períodos.

Tabela 1. Valores médios e porcentagens de micronúcleos em eritrócitos de D. rerio

Tratamentos N Média (d.p.) Porcentagem*

24 horas (exposição) 10 4,500 (2,014) 0,45%b

24 horas (controle) 10 0,400 (0,516) 0,04%a

48 horas (exposição) 12 2,583 (2,065) 0,31%b

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96 horas (exposição) 10 3,900 (2,234) 0,39%b

96 horas (controle) 10 0,500 (0,706) 0,05%a

*letras diferentes indicam diferenças significativas (p < 0,05).

Figura 4. Médias dos números de micronúcleos observados (pontos pretos) e intervalos de confiança a 95% das médias (barras vermelhas).

No presente trabalho, verificou-se a inexistência de variação estatisticamente significativa no número de micronúcleos entre os diferentes grupos de exposição à fração solúvel de óleo diesel. Pode-se sugerir, pois, que os tempos amostrais abordados nos experimentos (24h, 48h e 96h) são adequados para esse tipo de ensaio com a espécie Danio rerio. Na espécie P. lineatus, VANZELLA (2007) propõe avaliações de danos genotóxicos são mais adequadas quando realizadas somente após um período de 24 horas de exposição, e afirma que, após este intervalo, as lesões ocorridas provavelmente não são reparadas e um maior número de células apresenta micronúcleos. Embora o presente estudo não tenha incluído ensaios com tempo de exposição inferior a 24 horas, é possível que o teor dessas explicações seja extensível à espécie D. rerio.

Os resultados descritos no presente trabalho revelam o potencial de uso de exemplares de Danio rerio como bioindicadores a serem empregados em análises

9 6 h ( e x p o s iç ã o ) 9 6 h ( c o n t r o le ) 4 8 h ( e x p o s iç ã o ) 4 8 h (c o n t r o le ) 2 4 h (e x p o s iç ã o ) 2 4 h ( c o n t r o le ) 6 5 4 3 2 1 0 T r a t a m e n t o Q u a n ti d a d e d e m ic ro n ú c le o s

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laboratoriais de amostras de água oriundas de ambientes aquáticos contaminados por óleo diesel. A formação de micronúcleos em eritrócitos desses exemplares que venham a ser submetidos a essas amostras provenientes de ambientes aquáticos naturais contaminados pode se constituir em importante indício de que a concentração de óleo, eventualmente derramada em tais ambientes, se encontra em níveis perigosamente elevados e possivelmente danosos à biota aquática e a populações humanas que se sirvam dessas águas.

A importância geral de espécies bioindicadoras aquáticas foi bem evidenciada por VILLELA et al. (2006 apud FAGR et al, 2008). Para esses autores, espécies bioindicadoras permitem: (1) estabelecer um alerta precoce de danos ambientais, (2) quantificar o efeito integrado de uma variedade de estressores ambientais sobre a saúde de um organismo, da população, da comunidade e do ecossistema, (3) identificar relações entre as respostas individuais de organismos expostos a poluição e os efeitos ao nível da população, (4) estabelecer um alerta precoce de dano à saúde humana com base nas respostas dos animais à poluição e (5) dimensionar a eficácia dos esforços de remediação na descontaminação de cursos de água.

Embora o uso de bioindicadores para a realização do teste do micronúcleo sob condições laboratoriais controladas seja uma ferramenta útil na avaliação dos impactos provocados por contaminantes genotóxicos, é importante lembrar que nos ambientes aquáticos naturais ocorrem interações dinâmicas entre componentes bióticos e abióticos, e isso pode modelar de forma complexa os efeitos toxicológicos de um contaminante. Assim, em ambientes naturais, substâncias potencialmente tóxicas podem tanto ser degradadas quanto resistir aos processos de degradação e persistirem no ambiente por longos períodos de tempo (COSTA et al. 2008).

Portanto, os resultados de ensaios com biondicadores, como os efetuados no

presente estudo, devem ser avaliados com cautela, uma vez que as diversas condições abióticas e bióticas presentes nos ecossistemas aquáticos podem introduzir efeitos não mensuráveis em condições laboratoriais. Para que os efeitos em escala natural pudessem ser preditos com elevada precisão a partir de testes laboratoriais de toxicidade, as informações toxicológicas deveriam ser associadas a modelos populacionais, o que é uma tarefa complexa que envolve uma série de restrições, principalmente de custo e tempo.

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Fontes consultadas

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Referências

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