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PROCESSO Nº TST-RRAg A C Ó R D Ã O (Ac. 3ª Turma) GMALB/fdan/AB/ld

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Firmado por assinatura digital em 24/03/2021 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP

A C Ó R D Ã O (Ac. 3ª Turma) GMALB/fdan/AB/ld

I - AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA - DESCABIMENTO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. No caso,

extrai-se do julgado que ficou

comprovada a ausência de fiscalização das obrigações trabalhistas por parte da recorrente. Nesse sentido, consta do acórdão que “houve reiterados atrasos no pagamento das férias, bem como irregularidade na realização dos depósitos fundiários ao longo de vários anos, o que inclusive corrobora com a tese de que não houve cautela efetiva e adequada quanto ao cumprimento das obrigações trabalhistas. Tanto é assim que o passivo ora reconhecido não é restrito ao pagamento das verbas rescisórias”. Sob esse enfoque, a Corte

Regional manteve a condenação

subsidiária da recorrente, nos termos da Súmula 331, IV, do TST. Nesse contexto, eventual acolhimento das

arguições da parte implicaria,

inevitavelmente, o revolvimento dos fatos e prova dos autos, procedimento incompatível com a fase extraordinária em que se encontra o processo, nos termos da Súmula nº 126 do TST. MULTA

PREVISTA NOS ARTS. 467 E 477 DA CLT. A

responsabilidade subsidiária não está limitada à natureza da parcela, alcançando, assim, todos os direitos

trabalhistas assegurados pelo

ordenamento jurídico. A decorrência lógica da responsabilidade subsidiária é a satisfação de todos os direitos do reclamante, sem exceção (Súmula 331, IV, do TST). Incidência do art. 896, § 7º, da CLT e da Súmula 333/TST. Agravo de instrumento conhecido e desprovido.

II - AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA – PROVIMENTO. PRAZO PARA CUMPRIMENTO DA SENTENÇA.

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INOBSERVÂNCIA. MULTA DE 10%. ART. 832, § 1º, DA CLT. A potencial violação do

art. 5º, LIV, da CF impulsiona o recurso de revista quanto ao tema. Agravo de instrumento conhecido e provido. III -

RECURSO DE REVISTA. PRAZO PARA CUMPRIMENTO DA SENTENÇA. INOBSERVÂNCIA. MULTA DE 10%. ART. 832, § 1º, DA CLT. Nos termos do art. 5º, LIV,

da Carta Magna, ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal. Com efeito, trata-se de garantia constitucional, no sentido de que as regras pré-estabelecidas pelo

legislador ordinário devem ser

observadas na condução do processo, assegurando-se aos litigantes, na defesa dos direitos levados ao Poder Judiciário, todas as oportunidades conferidas por Lei. A CLT, nos arts. 880 e seguintes, disciplina expressamente a postura de devedor em face do título executivo judicial, com trâmites e princípios próprios da Justiça do Trabalho. Assim, não se vê omissão que justifique a cominação de multa de 10% (dez por cento) em caso de ausência de pagamento no prazo de quinze dias. Configura tal atitude ofensa ao princípio do devido processo legal, pois subtrai-se o direito do executado de garantir a execução, em quarenta e oito horas, mediante o oferecimento de bens à penhora, nos termos do art. 882

consolidado. Recurso de revista

conhecido e provido.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso de Revista com Agravo n° TST-RRAg-102-78.2019.5.08.0011, em que é Agravante e Recorrente UNIMED DE BELÉM COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO e Agravados e Recorridos VALDECI MACIEL PINHEIRO e AMAZÔNIA SERVICE

LIMPEZA E CONSERVAÇÃO EIRELI - EPP.

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Pelo despacho recorrido, originário do Eg. Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, denegou-se seguimento ao recurso de revista interposto (fls. 650/655).

Inconformada, a reclamada interpõe agravo de instrumento, sustentando, em resumo, que o recurso merece regular processamento (fls. 665/673).

Sem contraminuta.

Os autos não foram encaminhados ao d. Ministério Público do Trabalho (RI/TST, art. 95).

É o relatório.

V O T O

ADMISSIBILIDADE.

Presentes os pressupostos objetivos e subjetivos de admissibilidade, conheço do agravo de instrumento.

MÉRITO.

I – AGRAVO DE INSTRUMENTO – DESCABIMENTO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.

No intuito de atender ao pressuposto do art. 896, § 1º-A, I, da CLT, a parte transcreveu o seguinte trecho da sentença, mantida em segundo grau por seus próprios fundamentos:

“Incontroverso nos autos que o reclamante, contratado pela 1ª reclamada, prestou serviços em benefício da 2ª reclamada, em virtude de contrato de prestação de serviços firmado entre as empresas. Trata-se, portanto, da aplicação da Súmula nº 331 do TST.

Nos termos da Súmula 331 do C. TST, o inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica na responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que este tenha participado da relação processual e conste também do título judicial.

Com efeito, cabe à tomadora de serviço proceder processo seletivo rigoroso para contratar com prestadoras de serviços, bem como fiscalizar o

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efetivo cumprimento do contrato no que concerne a obrigação trabalhistas dos empregados.

No caso dos autos, em que pese a grande quantidade de documentos juntados pela tomadora de serviço, não foram trazidos aos autos elementos que indiquem que a UNIMED tenha autuado de maneira firme e efetiva na fiscalização da 1ª reclamada quanto ao cumprimento de suas obrigações trabalhistas.

Verifico no presente caso, por exemplo, que houve reiterados atrasos no pagamento das férias, bem como irregularidade na realização dos depósitos fundiários ao longo de vários anos, o que inclusive corrobora com a tese de que não houve cautela efetiva e adequada quanto ao cumprimento das obrigações trabalhistas. Tanto é assim que o passivo ora reconhecido não é restrito ao pagamento das verbas rescisórias.

Em face das considerações acima expendidas, declaro a responsabilidade subsidiária 2ª reclamada em relação ao pagamento da totalidade dos direitos trabalhistas devidos pela 1ª reclamada ao autor, abrangendo multas e recolhimentos fundiários, fiscais e previdenciários” (fl. 624).

A reclamada se insurge contra a responsabilidade subsidiária a ela atribuída. Alega que havia fiscalização mensal acerca do cumprimento das obrigações trabalhistas. Afirma que “vários documentos foram acostados aos autos com a defesa (comprovantes de FGTS, INSS e contracheques), o que não foi objeto de controversa em nenhum momento da fase instrutória” (fl. 625). Sustenta, ainda, que “a imposição de responsabilidade à recorrente ultrapassa o período contratual existente entre ela e o empregador” (fl. 626). Aponta contrariedade à Súmula 331, IV, do TST e colaciona aresto.

Inicialmente, registre-se que, de acordo com o art. 896, § 9º, da CLT, "nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente será admitido recurso de revista por contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho ou a súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal e por violação direta da Constituição Federal". Portanto, não enseja o conhecimento da insurgência a demonstração de divergência jurisprudencial.

No caso, extrai-se do julgado que ficou comprovada a ausência de fiscalização das obrigações trabalhistas por parte da

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recorrente. Nesse sentido, consta do acórdão que “houve reiterados atrasos no pagamento das férias, bem como irregularidade na realização dos depósitos fundiários ao longo de vários anos, o que inclusive corrobora com a tese de que não houve cautela efetiva e adequada quanto ao cumprimento das obrigações trabalhistas. Tanto é assim que o passivo ora reconhecido não é restrito ao pagamento das verbas rescisórias”. Sob esse enfoque, a Corte Regional manteve a condenação subsidiária da recorrente, nos termos da Súmula 331, IV, do TST.

Nesse contexto, eventual acolhimento das arguições da parte implicaria, inevitavelmente, o revolvimento dos fatos e prova dos autos, procedimento incompatível com a fase extraordinária em que se encontra o processo, nos termos da Súmula nº 126 do TST.

Assim, impossível se vislumbrar afronta ao verbete evocado.

Por fim, registre-se que a controvérsia não foi analisada sob o enfoque pretendido pela parte, no sentido de que “a imposição de responsabilidade à recorrente ultrapassa o período contratual existente entre ela e o empregador” (Súmula 297 do TST).

MULTA PREVISTA NOS ARTS. 467 E 477 DA CLT.

No intuito de atender ao pressuposto do art. 896, § 1º-A, I, da CLT, a parte transcreveu o seguinte trecho da sentença, mantida em segundo grau por seus próprios fundamentos:

“Procedente também, o pedido de aplicação da multa do Art. 477 da CLT, ante a mora patronal na quitação das verbas rescisórias.

[...]

Procedente o pedido de aplicação da multa do art. 467 da CLT sobre as verbas rescisórias, por serem incontroversas” (fls. 627 e 628). A reclamada pretende excluir a condenação subsidiária ao pagamento das multas previstas nos arts. 467 e 477 da CLT. Alega que inexiste previsão legal de pagamento das multas dos art. 467 e 477, §8º, da CLT pela empresa responsável subsidiariamente. Aduz que não há verbas incontroversas quanto a ela. Aponta violação dos arts. 5º, II, da CF/88, 467 e 477 da CLT.

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Inicialmente, registre-se que, de acordo com o art. 896, § 9º, da CLT, "nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente será admitido recurso de revista por contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho ou a súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal e por violação direta da Constituição Federal". Portanto, não enseja o conhecimento da insurgência a indicação de violação a preceito de lei.

A responsabilidade subsidiária não está limitada à natureza da parcela, alcançando, assim, todos os direitos trabalhistas assegurados pelo ordenamento jurídico. A decorrência lógica da responsabilidade subsidiária é a satisfação de todos os direitos do reclamante, sem exceção.

Nesse sentido, o item VI da Súmula 331 do TST: "a responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas decorrentes da condenação".

Esclareça-se que a jurisprudência é fonte de direito expressamente prevista no art. 8º da CLT.

Assim, não se constata ofensa ao art. 5º, II, da CF/88. Na presença de situação moldada ao art. 896, § 7º, da CLT e à Súmula 333/TST, impossível o processamento do recurso de revista.

Mantenho o r. despacho agravado.

Em síntese e pelo exposto, conheço do agravo de instrumento e, no mérito, nego-lhe provimento.

Por tudo quanto dito, não cabe exame de transcendência.

II – AGRAVO DE INSTRUMENTO - PROVIMENTO.

PRAZO PARA CUMPRIMENTO DA SENTENÇA. MULTA DE 10%.

No intuito de atender ao pressuposto do art. 896, § 1º-A, I, da CLT, a parte transcreveu o seguinte trecho da sentença, mantida em segundo grau por seus próprios fundamentos:

“A 1ª reclamada deverá efetuar o pagamento da condenação, no prazo de 8 dias, contados do transito em julgado, sob pena de multa de 10% e de se promover os procedimentos executórios, inclusive bloqueio via SISBACEN,

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independentemente da expedição de mandado de citação e penhora. (art. 832, § 1º da CLT).

O mesmo prazo se aplica à 2ª reclamada, devedora subsidiária, após sua intimação para esse fim” (fl. 630).

A reclamada alega que “não há qualquer base legal para a fixação da multa diária imposta por eventual descumprimento de obrigação de pagar, tendo sido dada equivocada interpretação ao ordenamento jurídico” (fl. 630). Afirma que a única cominação legal autorizada é a penhora de bens e que qualquer outra obrigação em sentido diverso é inconstitucional. Aponta violação dos arts. 5º, II, LIV e LV, da CF/88, 832, § 1º, e 880 da CLT e colaciona arestos.

Tratando-se de recurso submetido ao procedimento sumaríssimo, é ociosa a indicação de ofensa a dispositivos de Lei, de contrariedade a orientador jurisprudencial e de divergência jurisprudencial (art. 896, § 9º, da CLT).

Nos termos do art. 5º, LIV, da Carta Magna, ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal. Com efeito, trata-se de garantia constitucional, no sentido de que as regras pré-estabelecidas pelo legislador ordinário devem ser observadas na condução do processo, assegurando-se aos litigantes, na defesa dos direitos levados ao Poder Judiciário, todas as oportunidades conferidas por Lei.

Nesse sentido, transcrevo as observações de Cassio Scarpinella Bueno sobre o tema:

"O processo deve ser devido porque, em um Estado Democrático de Direito, não basta que o Estado atue de qualquer forma, mas deve atuar de uma específica forma, de acordo com as regras preestabelecidas e que assegurem, amplamente, que os interessados na solução da questão levada ao Judiciário exerçam todas as possibilidades de ataque e de defesa que lhe pareçam necessárias, isto é, de participação. O princípio do devido processo legal, neste contexto, deve ser entendido como o princípio regente da atuação do Estado-juiz, desde o momento em que ele é provocado até o instante em que o Estado-juiz, reconhecendo o direito ao lesionado ou ameaçado, crie condições concretas de sua reparação ou imunização correspondente."

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(BUENO, Cassio Scarpinella. Curso sistematizado de direito processual civil: teoria geral do direito processual civil: volume 1. São Paulo: Saraiva, 2007, págs. 104/105).

Estabelecida tal garantia constitucional, cabe fixar-se o universo de aplicação das normas processuais comuns, no âmbito do Processo do Trabalho.

Dispõe o art. 769 da CLT:

"Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título."

Por sua vez, o art. 889 consolidado está assim redigido:

"Aos trâmites e incidentes do processo de execução são aplicáveis, naquilo em que não contravierem ao presente Título, os preceitos que regem os processos executivos fiscais para a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública Federal."

O art. 880 da CLT, dispõe:

"Art. 880. Requerida a execução, o juiz ou presidente do tribunal mandará expedir mandado de citação do executado, a fim de que cumpra a decisão ou o acordo no prazo, pelo modo e sob as cominações estabelecidas ou, quando se tratar de pagamento em dinheiro, inclusive de contribuições sociais devidas à União, para que o faça em 48 (quarenta e oito) horas ou garanta a execução, sob pena de penhora." (Redação dada pela Lei nº 11.457, de 2007)

Portanto, no que diz respeito à ação do devedor em face do título executivo judicial e às consequências de sua resistência jurídica, conclui-se que o texto consolidado é específico.

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Nos arts. 880 e seguintes, disciplina-se,

expressamente, a postura de devedor em face do título executivo judicial, com trâmites e princípios próprios da Justiça do Trabalho, e não se vê omissão que justifique a cominação de multa de 10% (dez por cento) em caso de ausência de pagamento no prazo de 8 dias. Configura tal atitude ofensa ao princípio do devido processo legal, pois subtrai-se o direito do executado de garantir a execução, em quarenta e oito horas, mediante o oferecimento de bens à penhora, nos termos do art. 882 consolidado: "Art. 882 - O executado que não pagar a importância reclamada poderá garantir a execução mediante depósito da mesma, atualizada e acrescida das despesas processuais, ou nomeando bens à penhora, observada a ordem preferencial estabelecida no art. 655 do Código Processual Civil." (Redação dada pela Lei nº 8.432, 11.6.1992).

Dessa forma, ao fixar parâmetros diversos para a execução do julgado, o Regional incorreu em potencial violação do art. 5º, LIV, da Constituição Federal, razão pela qual dou provimento ao agravo de instrumento para determinar o regular processamento do recurso de revista, quanto ao tema.

III – RECURSO DE REVISTA.

Tempestivo o apelo, regular a representação (fl. 650), satisfeito o preparo (fls. 600/602 e 648), estão presentes os pressupostos genéricos de admissibilidade.

1 - PRAZO PARA CUMPRIMENTO DA SENTENÇA. INOBSERVÂNCIA. MULTA DE 10%. ART. 832, § 1º, DA CLT.

1.1 – CONHECIMENTO.

Reporto-me aos fundamentos lançados no agravo de instrumento, consignando que o recurso de revista merece conhecimento, por violação do art. 5º, LIV, da CF.

1.2 - MÉRITO.

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Conhecido o recurso por violação do art. 5º, LIV, da CF, no mérito, dou-lhe provimento para afastar a incidência da multa de 10% prevista no comando sentencial.

ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Terceira Turma do Tribunal

Superior do Trabalho, por unanimidade, conhecer do agravo de instrumento e, no mérito, dar-lhe provimento apenas quanto ao tema “PRAZO PARA CUMPRIMENTO DA SENTENÇA. INOBSERVÂNCIA. MULTA DE 10%. ART. 832, § 1º, DA CLT”, para determinar o processamento do recurso de revista. Por unanimidade, conhecer do recurso de revista, por violação do art. 5º, LIV, da CF, e, no mérito, dar-lhe provimento, para afastar a incidência da multa de 10% (dez por cento) prevista no comando sentencial. Custas inalteradas.

Brasília, 24 de março de 2021.

Firmado por assinatura digital (MP 2.200-2/2001)

ALBERTO BRESCIANI Ministro Relator

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