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Arq. NeuroPsiquiatr. vol.60 número2A

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Academic year: 2018

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ANÁLISES DE LIVROS

A DISEASE ONCE SACRED: A HISTORY OF THE MEDICAL UNDERSTANDING OF EPILEPSY. M J EDDIE

& P F BLADIN.

ISBN 0 86196 607 4. UM VOLUM E (17 X 24 CM ) EM BROCHURA COM 248 PÁGINAS.

EASTLEIGH, 2001: JOHN LIBBEY & CO LTD (PO BOX 276, EASTLEIGH SO50 5YS ENGLAND UK. FAX 4423

8065 0259).

A compreensão dos fenômenos relacionados à epilepsia t em desafiado pensadores e cientistas desde a Antiguidade. Nesta obra os aut ores, eminent es epilept ólogos aust ralianos, t omam como pont o de part ida as bases at uais do conheciment o cient ífico so-bre a epilepsia, e guiam o leit or em uma excursão ao passado em um a ext ensa revisão dos conceit os clínicos, f isiopat ológicos e t erapêut icos ao longo do curso da hist ória.

O t ít ulo (“ Uma doença out rora sagrada” ) é uma referência aos escritos clássicos hipocráticos sobre a epilepsia (“ Sobre a doença sagrada” , onde o “ Pai da M edicina” procurou, pela primeira vez na hist ória, demolir o conceit o sobre o carát er sobrenat ural da doença). O título talvez contenha também uma sutil ironia acerca do fato de que o caráter sobrenatural da epilepsia continue present e na lit erat ura médica at é o final do século XIX e t alvez ainda não t enha sido de t odo erradicada da ment e leiga at é os dias at uais. O livro divide-se em quat ro part es. Na primeira, os aut ores t ent am apresent ar (com sucesso relat ivo) em linguagem acessí-vel ao não especialist a e ao público leigo uma explanação resu-mida sobre os conceit os cont emporâneo de epilepsia, incluindo a descrição e classificação das crises e síndromes epilépt icas, se-gundo os crit érios da Liga Int ernacional Cont ra a Epilepsia (ILAE). Em seguida, os aut ores part em para uma longa jornada na linha do t empo, analisando de forma det alhada, bem documen-t ada, a descrição da fenomenologia clínica das crises epilépdocumen-t icas ao longo da hist ória. Part icularment e int eressant es são as análi-ses dos conceit os cont idos no Sakkiku (um t ext o médico diag-nóst ico cuneiforme compilado ent re 1067 e 1046 a.C.) cont endo a primeira descrição de crises epilépt icas. A part ir daí são visit a-dos o Orient e dist ant e (China e Índia), a Ant iguidade Clássica (Greco-Lat ina), desmit ificando-se a crença de que cabe a Hipó-crat es e seus discípulos a primazia da descrição da doença. Em seguida são apresent ados os conceit os de Aret eu da Capadócia, dos latinos Celso e Galeno (que utilizou pela primeira vez a palavra aura), a medicina islâmica da Idade média, dos aut ores renas-cent ist as e do ilumininsmo (Rolando, Willis, John Locke, Boerhaa-ve, Tissot, do mexicano de Horta - o primeiro autor do Novo M un-do a escrever um livro sobre epilepsia) e out ros, que basicament e descreveram crises t ônico-clônicas generalizadas e diversas for-mas de crises parciais, inclusive as crises parciais complexas.

Aos aut ores do século XIX devemos a ampliação no conheci-ment o sobre os t ipos de crises e síndromes epilépt icas, como o conceit o de pet it mal (Esquirol, 1836), o emprego do t ermo au-sências (Calmeil, 1824), a descrição por West em cart a ao Lancet , em 1841, de um relat o de caso (de seu próprio filho) de espas-mos infant is, do reconheciment o das crises mioclônicas associa-das à epilepsia mioclônica juvenil pela neurologist a de Genebra, Théodore Herpin, em 1867, e do pont o de part ida para as bases at uais da análise clínico-pat ológica das crises parciais m ot oras por John Hughlings Jackson em sua famosa palest ra “ Um est udo sobre as convulsões” , de 1870. Os aut ores t ambém analisam fe-nômenos correlat os como hist eria e eclâmpsia.

O segundo capít ulo analisa det alhadament e a compreensão dos fenômenos subjacent es à epilepsia, det endo-se

cuidadosa-ment e na dicot omia organicidade - forças sobrenat urais que per-meou, na expressão dos aut ores, lent a e penosament e ao longo dos séculos, as t ent at ivas de compreensão das bases fisiopat o-lógicas da epilepsia at é o t rabalho magist ral de Jackson no final do século XIX e da revolução decorrent e da int rodução da ele-t rencefalografia por Berger (1929) e Gibbs (1935), e subsequen-t emensubsequen-t e dos subsequen-t rabalhos de Penfield, Jasper e Gassubsequen-t ausubsequen-t , a parsubsequen-t ir de meados do século XX.

As diversas formas propost as para o t rat ament o das epilepsi-as, uma mescla de superst ição, exorcismo e medidas médicas de causar arrepios no médico cont emporâneo são revist as no capí-t ulo seguincapí-t e, acapí-t é a incapí-t rodução dos bromecapí-t os no capí-t racapí-t amencapí-t o das epilepsias.

O primeiro t rat ament o reconhecidament e eficaz para crises epilépt icas foi apresent ado por Sir C. Lolock no congresso da Socie-dade Real de M edicina e Cirurgia em Londres, em 1857 – apre-sent ado com o t rat am ent o da epilepsia hist érica (ou ut erina), compreendida neste contexto como crises que ocorriam exclusiva ou predom inant em ent e durant e o período m enst rual. Ironica-ment e, o emprego dos bromet os baseava-se na observação de que est es causavam impot ência reversível em homens, e, port an-t o, seriam agenan-t es adequados para o an-t raan-t amenan-t o da hiperaan-t ividade da função genit al int erna das pacient es com epilepsia ut erina.

A hist ória da int rodução das drogas ant i-epilépt icas e o raci-onal de seu desenvolviment o e ut ilização clínica são revist as de forma sucint a. As modalidades t erapêut icas não medicament osas são mencionadas de passagem, e, de forma frust rant e, pouco se m enciona sobre a m odalidade cirúrgica para o t rat am ent o da epilepsia.

No breve capít ulo final, os aut ores discorrem sobre o est ado at ual do conheciment o da epilepsia, dest acando os avanços da t ecnologia, como o emprego do vídeo-EEG, do desenvolviment o da genét ica e da neuro-imagem funcional, da melhor compreen-são sobre o diagnóst ico diferencial, discut em rapidament e o con-ceito de “ cura” da epilepsia, e, não deixam de enfatizar a impor-tância de divulgar para o público leigo e comunidade em geral do conheciment o at ual acerca da epilepsia, lembrando que o ob-jetivo primordial da medicina é a saúde e o bem estar do pacient e. Os aut ores t erm inam o livro em t om ot im ist a, lem brando que os avanços nest as áreas parecem est ar começando a remo-ver o pesado fardo social que ainda hoje aflige os pacient es epi-lépt icos.

Em uma obra que se propõe a cobrir t ant os aspect os em um número limit ado de páginas, é quase impossível não pecar por excessiva superficialidade em algumas part es e por um cert o ran-ço de “ m anual de ref erência” em out ras, com prom et endo em alguns moment os a fluência e o prazer da leit ura.

O livro deve int eressar principalm ent e ao leit or não leigo, especialment e ao leit or com um cabedal de conheciment os que o permit a apreciar as referências ao longo do t ext o, sit uando-as dent ro de um cont ext o hist órico-filosófico mais amplo.

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COMPREHENSIVE CARE FOR PEOPLE WITH EPILEPSY

.

M PFAFFIN, R T FRASER, R THORBECKE, U SPECHT,

P WOLFF (EDS).

CURRENT PROBLEM S IN EPILEPSY 16. ISBN 0 86196 610 4. UM VOLUM E (18 X 24 CM )

ENCADERNADO, 366 PÁGINAS. EASTLEIGH, 2001: JOHN LIBBEY & CI LTD (PO BOX 276, EASTLEIGH

SO50 5YS ENGLAND UK. FAX 4423 8065 0259).

Est e livro t raz uma int eressant e análise das várias dificulda-des psicossociais apresentadas pelos pacientes com epilepsia e de como conduzi-las. O livro encont ra-se dividido em quat ro part es. Na prim eira part e discut e-se a necessidade da abordagem mult idisciplinar para pacient es com as diversas formas de epilep-sia, incluindo desde aqueles com epilepsias refrat árias at é aque-les livres de crises. Ressalt a-se a import ância da ext ensão dest e t rabalho à família e à comunidade sem o que corre-se o risco do insucesso.

A segunda part e é volt ada para as diferent es possibilidades de int ervenção em relação a áreas específicas como as crises epi-lépt icas em si, as comorbidades, o campo profissional e o prepa-ro psíquico para a cirurgia.

Em relação às crises epilépt icas são cit adas int eressant es for-mas adjuvant es de t rat ament o, chamadas de “ t rat ament o con-servador não farmacológico” , const it uídas por um conjunt o de condut as capazes de evit ar ou at enuar as crises epilépt icas, como: medidas de higiene de vida; t écnicas capazes de evit ar ou at enu-ar os event os deflagradores das crises epilépt icas, desde que es-t es possam ser reconhecidos; e, medidas de relaxamenes-t o quan-do quan-do apareciment o das auras epilépt icas.

Quant o às comorbidades, são referidas as mais comuns e as condut as a serem adot adas como t rat ament os psicot erápico e psiquiát rico, est rat égias para cont role dos dist úrbios emocionais e para as dificuldades de memória, sendo dada especial at enção as freqüent es crises não epilépt icas ou pseudocrises.

A quest ão profissional é discut ida em det alhes incluindo como proceder para avaliação, orient ação e reabilit ação de cada um dest es pacient es.

Finalment e são referidos alguns dos programas de aborda-gem mult idisciplinar em uso: o M OSES, programa educacional

para pacient es adult os e seus familiares; o PEPE, abordagem psico-educacional para pacient es com epilepsia e dificuldades ment ais e/ou de aprendizado; e o PENGUIN, plano de orient ação sobre epilepsia para crianças ent re 3 e 15 anos de idade.

A t erceira part e t raz vários exemplos de programas mult idis-ciplinares desenvolvidos no mundo, a maioria deles envolvendo os pacient es epilépt icos, seus f am iliares e a com unidade. São det alhados de modo bast ant e int eressant e os programas de Isra-el, Irlanda, Eslovénia, Alemanha, Holanda, Suécia, Japão cada um deles com suas part icularidades.

A últ ima part e discut e os aspect os econômicos e de evolução da abordagem mult idisciplinar além de most rar a experiência do Cent ro de Epilepsia de Bet hel, na Alemanha.

O est udo econômico analisa os vários campos da epilepsia como diagnóst ico, t rat ament o e a abordagem mult idisciplinar, ressalt ando que est a últ ima não necessariament e envolve cust os elevados.

A avaliação d o s resu lt ad o s d a ap licação d a ab o rd ag em mult idisciplinar é feit a em relação a qualidade de vida e aos as-pect os neuropsicológicos e profissionais. Nest e sent ido é mos-t rada a escala de PESOS que envolve dados clínicos e demográ-ficos, indicadores objet ivos e subjet ivos de qualidade de vida e módulos para pacient es especiais.

Finalment e é apresent ado o est udo prospect ivo realizado na Clínica de Epilepsia de Beht el, cujos result ados são avaliados de acordo com a escala de PESOS. Observa-se significat iva melhora no grupo que recebeu a abordagem mult idisciplinar embora o grupo cont role t enha t ambém melhorado.

MARIA LUIZA G. DE MANREZA

Est e livro esboça, numa maneira clara e bem escrit a, a evolu-ção que est á acont ecendo nos Est ados Unidos, das associações int erpessoais que hom ens hom ossexuais est ão f orm ando em bases duradouras. Um dos t emas principais do livro pode ser en-capsulado nas palavras “ famílias escolhidas.” O aut or apresent a a lit erat ura psicológica e socioeconôm ica, em livros e art igos, que foram publicados sobre est e assunt o nos últ imos 25 anos; um t ot al de 153 livros e 44 art igos é apresent ado na bibliografia. A lit erat ura sobre uma evolução semelhant e ent re lésbicas ame-ricanas t ambém é apresent ado nest as páginas.

O aut or, que declara-se gay, refere a um relacionament o com um outro gay, cujo nome é revelado, que ele tem durante 40 anos. Também descreve os result ados de ent revist as com 191 homens gay e 122 lésbicas que ele pessoalment e fez. Est es est udos acon-t eceram no esacon-t ado de Califórnia, onde o auacon-t or é membro da fa-culdade de uma universidade. Qualquer pessoa que t em int eres-se nest e assunt o vai achar est e livro informant e, erudit o, e at é f ascinant e.

A sit uação no Brasil clarament e é bem diferent e. Se uma evo-lução semelhant e est á ocorrendo aqui, é soment e em pequenos grupos isolados da classe média em áreas met ropolit anas como Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Port o Alegre. Nos últ imos 35 anos de clínica psiquiát rica, e morando na sociedade geral no sul do est ado da Bahia, nós podemos lembrar de quase nenhuma pessoa que se declarou gay ou lésbica. Ent re 3 e 4 por cent o da população em t odos os países é homossexual. Se a população do Brasil é 170 milhões, e se 65 por cent o dest a população t em mais de 15 anos de idade, exist em, numa est imat iva conservadora, 4 milhões de homossexuais nest e país. Do que nós sabemos, a lit e-rat ura médica brasileira nest e t ipo de problema da personalida-de é pequeno, e est udos at ualizados quase não exist em.

A.H. CHAPMAN DJALMA VIEIRA E SILVA

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Wilson Luiz Sanvit o, Professor Tit ular de Neurologia da Facul-dade de Ciências M édicas da Sant a Casa de São Paulo (FCM ) e Paulo Hélio M onzillo, Professor Convidado da Disciplina de Neu-rologia da FCM apresent am sua experiência no lidar com as cefaléias nest e compêndio. Como seus colaboradores list am Ag-naldo Rodrigues da Cost a, Ant onio M urillo Lemos Ramalho, Luiz Carlos M anganello-Souza e M aria Est her Suarez Alpire – t odos int egrados nas lides da FCM .

Dent re as oport unas cit ações com que os aut ores abrem o livro, vale lem brar part e daquela da pena m agist ral de Álvaro Lima Cost a, mest re cult or da neurologia e das let ras no Inst it ut o Deolindo Cout o da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escre-ve ele: “ Na Escre-verdade, a dor é uma opinião e, como t al, impregna-da de element os subjet ivos, emoções e vivências.” e, t alvez por esse mot ivo, Sanvit o complet e na Apresent ação a idéia, ao escre-ver que “ Lidar com a dor é uma das t arefas mais árduas impost as ao médico.” Na verdade, é preciso que o médico est eja capacit a-do para exercer em sua plenit ude o primeiro a-dos seus deveres hipocrát icos: “Medicina opus divinum sedare dolorem est “ . Daí a import ância dest a obra, pois fornece element os essenciais para a condut a nas cefaléias, uma das formas pungent es e das mais delicadas ent e t odas as dores que pode o ser humano padecer.

O LIVRO DAS CEFALÉIAS. WILSON LUIZ SANVITO, PAULO HÉLIO MONZILLO.

UM VOLUM E (18 X 27

CM ) EM BROCHURA, COM 210 PÁGINAS. SÃO PAULO, 2001: ATHENEU (RUA JESUÍNO PASCOAL 30,

SÃO PAULO SP. FAX 11 11 223 5513. E-M AIL edat he@t erra.com.br).

Após mencionar os t reze t ipos de cefaléia, segundo a versão 1988 da InternationalHeadacheSociety, a mat éria da obra é dis-t ribuída em quinze capídis-t ulos, cada qual finalizando com as res-pect ivas referências bibliográficas. Est es compreendem, sucessi-vament e: anamnese e exame físico; quando invest igar uma cefa-léia; enxaqueca ou migrânea; cefaléia tipo tensional e cefaléia crô-nica diária; cefaléia em salvas; cefaléias de curt a duração e out ras cefaléias não associadas a lesão est rut ural; cefaléias dependen-t es de dependen-t raumas cranianos e/ou cervicais; cefaléia e doenças cere-brovasculares; cefaléias decorrent es de modificações da pressão int racraniana; cefaléias associadas a dist úrbios met abólicos; algias craniof aciais dependent es de neurit es e neuropat ias e dor de deaferent ação; classificação das cefaléias, neuralgias cranianas e dor facial. Um bulário e o índice remissivo encerram o volume.

Cert ament e que o público-alvo dest e livro é o cefaliat ra. M as a qualidade dos conheciment os e das recomendações de condu-t a que concondu-t ém, fazem dele um livro cuja leicondu-t ura igualmencondu-t e be-neficia o neurologist a, assim como o clínico geral ou o médico int ernist a.

ANTONIO SPINA-FRANÇA

TERAPIA INTENSIVA EM NEUROLOGIA E NEUROCIRURGIA: MÉTODOS DE MONITORIZAÇÃO E

SITU-AÇÕES ESPECIAIS. CHARLES ANDRÉ & GABRIEL R. DE FREITAS.

UM VOLUM E (14X21 CM ) EM

BROCHU-RA, COM 340 PÁGINAS. ISBN 85 7309 602 0. RIO DE JANEIRO, 2002: LIVRARIA E EDITORA REVINTER

LTDA (RUA DO M ATOSO 170, 20270-130 RIO DE JANEIRO RJ. FAX 21 2563 9701. E-M AIL

livraria@revint er.com.br).

Cada vez com mais propriedade, a lit erat ura médica brasilei-ra se enriquece com obbrasilei-ras result ant es dos conheciment os cient ífi-cos e tecnológiífi-cos que fazem parte da vivência e da experiência dos seus aut ores no t ema. É o caso dest e livro e seus aut ores. Charles André é Professor Adjunt o de Neurologia da Universida-de FeUniversida-deral do Rio Universida-de Janeiro (UFRJ) e o responsável pelo Set or Universida-de Doenças Cerebrovasculares do Hospit al Universit ário Clement ino Fraga Filho da UFRJ. Gabriel Rodríguez de Freit as é Dout orando em Neurologia da UFRJ e ex-est agiário em doenças cerebrovas-culares do Centre Hospitalier Universitaire Vaulois, em Lausanne, Suíça. Na produção dest e livro, a eles somaram suas cont ribui-ções vint e e duas das mais not áveis aut oridades, do Rio de Janei-ro, na mat éria específica de que t rat am.

Como chama a at enção, no Prefácio, o Professor Tit ular de Neurologia da UFRJ, Sérgio August o Pereira Novis, os conheci-ment os dos cuidados int ensivos int egram o cabedal do neurolo-gist a, que sem ele não mais exerce com plenit ude a nossa especia-lidade. Na Apresent ação, complet am os aut ores est e modo de ver: hoje, o neuroint ensivist a é figura essencial ao bom desempe-nho de uma unidade hospit alar de t erapia int ensiva (UTI). Com-plet o esse modo de ver com minha própria experiência, lembran-do o quant o é indispensável a part icipação at iva lembran-do neurologist a em qualquer UTI, que como t al se considere e assim se insira no plano assist encial. Com os aut ores, defendo esse pont o de vist a, da mesma forma que defendo o real t reinament o em uma UTI de t odo o médico resident e em neurologia, sem o que ele não mais pode ser considerado apt o para exercer a nossa especialidade, a neurologia propriament e dit a.

Após cuidadosa apresent ação de t écnicas, em figuras a cor, sob a designação de At las, segue-se a mat éria do livro. Ela é dist ri-buída em duas partes: métodos de monitorização e situações es-peciais. A primeira part e cont ém set e capít ulos sobre: monit ori-zação, com exame neurológico e escalas de avaliação; monit oriza-ção da pressão int racraniana e da t emperat ura cerebral; monit ori-zação da oximet ria do bulbo jugular; monit oriori-zação elet rencefalo-gráf ica cont ínua; elet roneurom iograf ia e pot enciais evocados; Doppler t ranscraniano. A segunda part e reune os capít ulos so-bre: vent ilação no pacient e neurológico; pós-operat ório neuro-cirúrgico na UTI, a visão do int ensivist a; pós-operat ório neurocirúr-gico na UTI, a visão do neurocirurgião; hemorragia subaracnóidea, acompanhament o clínico; manejo clínico do t raumat ismo cranio-encefálico; manejo clínico do t raumat ismo raquimedular; mane-jo clínico das inf ecções do sist em a nervoso cent ral; est ado de mal epilépt ico; miast enia gravis; síndrome de Guillain-Barré; poli-neuropat ia e miopat ia do pacient e crít ico; mort e cerebral, diag-nóst ico e suport e clínico. Ref erências essenciais ao t em a cons-t am no final de cada um dos capícons-t ulos. Abreviado índice remissi-vo encerra o compêndio.

Assim como o livro é út il ao neurologist a já experiment ado, ele se most ra ainda mais út il para aquele em t reinament o. Para est es, sua leit ura é obrigat ória. Obrigat ória deveria t ambém ser sua presença no arsenal de mat éria de leit ura imediat a de t oda e qualquer UTI brasileira, universit ária ou não.

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A prát ica psiquiát rica no hospit al geral t em sido objet o de ext ensas revisões e debat es principalment e após as t ransforma-ções que vem marcando a Psiquiat ria e que procuram t ransformá-la de uma at ividade hospit alocênt rica e manicomial, t al como foi exercida durant e o século XIX e grande part e do século XX, em uma especialidade médica, sujeit a aos mét odos e prát icas t radi-cionais, com fort e cont eúdo cient ífico e humaníst ico.

O organizador dest e t rabalho – New ry José Bot ega, Professor Livre-Docent e do Depart ament o de Psicologia M édica da Facul-dade de Ciências M édicas da UniversiFacul-dade Est adual de Campi-nas, UNICAM P – aborda, em linguagem simples, exat ament e essa quest ão e, embora a obra seja compost a por diferent es aut ores, mant ém sempre coerência, de maneira a compor um pensamen-t o claro e complepensamen-t o.

M esmo não t endo sido compost a em unidades diversas, fica claro ao leit or que se compõe de alguns blocos coesos e coeren-t es encoeren-t re si, de maneira coeren-t al que fica fácil a localização de coeren-t emas básicos.

Assim, um primeiro bloco pode ser considerado, no qual se coloca a prát ica psiquiát rica no hospit al geral desde seus pri-mórdios, referidos aqui como sendo o Hospit al St . Thomas em 1728, at é o moment o present e com t odas as int ercorrências exis-t enexis-t es duranexis-t e seu crescimenexis-t o e exis-t ransformações, bem como suas t endências e perspect ivas. Da mesma forma, abordam-se desde a necessidade do psiquiat ra na unidade geral como as caract erís-t icas de sua inerís-t ervenção, sob os ponerís-t os de viserís-t a neurológico, clí-nico, psicodinâmico e familiar, bem como sua formação e saúde ment al, det endo-se em um pont o, hoje bast ant e esquecido pe-las visões biologizant es da Psiquiat ria, e que consideram os de fundament al import ância no exercício da prát ica psiquiát rica: a relação médico-pacient e, caract erizando o médico em sua dimen-são compreensiva de acompanhament o ao pacient e, no int uit o de lhe minorar sofriment o. Assim, aborda, ainda que t angencial-ment e, as quest ões referent es à objet ividade e ao pragmat ismo que caract erizam a prát ica médica moderna, crit icando e apon-t ando a necessidade de novos paradigmas que a enriqueçam.

Um segundo bloco t ambém pode ser facilment e ident ificado nas descrições ref erent es às principais pat ologias psiquiát ricas encont radas no hospit al geral, bem como quadros médicos ge-rais envolvendo aspect os psiquiát ricos significat ivos. Passamos, assim, dos quadros depressivos, ansiosos, demenciais e de agit a-ção, à sint omat ologia psicológica e psiquiát rica encont radas na

gravidez, puerpério, AIDS, pacient es t ransplant ados e em UTIs, bem como nos port adores de dor crônica e, principalment e, na-queles que colocam o médico diant e de sua limit ação e impot ên-cia, os pacient es t erminais, que t razem a perspect iva da finit ude e da mort e diant e das quais naufragam grande part e dos proje-t os exisproje-t enciais. A preocupação com o pacienproje-t e enquanproje-t o Ser permeia t odo o t rabalho, ficando explícit a quando se abordam quest ões ref erent es ao sigilo e às lim it ações propiciadas pelo ambient e hospit alar, hoje facilment e esquecidas na lida cot idia-na e massificant e.

Finalm ent e, um t erceiro bloco é const it uído pelas aborda-gens t erapêut icas avaliadas aqui desde sua perspect iva psicofar-macológica at é a visão psicot erápica nas mais diferent es modali-dades, t erminando com a descrição dos t rabalhos em grupos no hospit al geral e culminando com dois capít ulos que considera-mos fundament ais. Um, referent e a int erconsult as em Psiquiat ria Infant il, área rest rit a e pouco est udada em nosso meio, e out ro, referent e a aspect os ét icos e legais, os quais consideramos que deveriam const ar de qualquer t rabalho ref erent e à Psiquiat ria, não soment e pelas quest ões legais que suscit am, mas por se cons-t icons-t uírem no corolário de um Ser capaz de acons-t ribuir significados aos seus at os, de maneira t al a se caract erizar como algo único na escala evolut iva.

Os aut ores e, principalment e, o organizador responsável pela est rut uração da obra, possuem uma boa visão do campo est uda-do, procurando enfat izar não soment e a necessidade da at ivida-de, mas também as formas de operacionalizá-la em nosso meio. Para isso se vale, em muit os capít ulos, de quadros e t abelas que facilit am a consult a sem que, no ent ant o, deslize no mecanicismo observado em diversos t rabalhos que procuram simplificar, mui-t as vezes de maneira pueril, a amui-t ividade médica. Deve assim ser ut ilizado por jovens psiquiat ras e por aqueles que já possuem experiência na área, uma vez que sistematiza o modelo propost o. Tudo isso escrit o em port uguês, de maneira simples e com-preensível, de forma t al que (mesmo não sendo privilegiado pe-las agências est at ais de financiament o enquant o livro e língua ut ilizada) pode vir a se const it uir num marco para a est rut uração do modelo de int erconsult a psiquiát rica em nosso país.

FRANCISCO B. ASSUMPÇÃO JR.

PRÁTICA PSIQUIÁTRICA NO HOSPITAL GERAL: INTERCONSULTA E EMERGÊNCIA.

NEWRY JOSÉ

BOTEGA,

ORGANIZADOR

.

ISBN 85 7307 897 9. UM VOLUM E (17,5 X 24,5 CM ) EM BROCHURA, COM

478 PÁGINAS.PORTO ALEGRE, 2002: ARTM ED EDITORA LTDA (AVENIDA JERÔNIM O DE ORNELAS 670,

90040-34-0 PORTO ALEGRE RS. FAX 51 3330 2378).

Est e bem compost o e organizado livro foi escrit o por 26 pro-fissionais que ensinam na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e em suas inst it uições filiadas. Alguns deles t êm diplomas de cent ros universit ários e inst it uições psiquiát ricas na Europa e nos

O CICLO DA VIDA HUMANA: UMA PERSPECTIVA PSICODINÂMICA. CLÁUDIO LAKS EIZIRIK, FLÁVIO

KAPCZINSKI, ANA MARGARETH SIQUEIRA BASSOLS

(EDS). ISBN 85 7307 909 6 UM VOLUM E (16 X 23

CM ) EM BROCHURA, COM 200 PÁGINAS. PORTO ALEGRE, 2001: ARTM ED EDITORA LTDA (AVENIDA

JERÔNIM O DE ORNELAS 670, 90040-34-0 PORTO ALEGRE RS. FAX 51 3330 2378).

Est ados Unidos. O livro foi desenvolvido, durant e muit os anos, em cursos para est udant es em Port o Alegre.

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Gest ação, part o e puerpério. 3. O bebê os pais. 4. O ciclo vit al da família. 5. A criança de 0 a 3 anos. 6. A criança pré-escolar. 7. A idade escolar: lat ência (6 a 12 anos). 8. A puberdade. 9. O ado-lescent e. 10. Adult os jovens, seus escript os e cenários. 11. Idade adult a: meia-idade. 12. A velhice. 13. A mort e: últ ima et apa do ciclo vit al. Cada capít ulo t em uma bibliografia bem selecionada; mais ou menos uma met ade das referências é em port uguês e a outra, em inglês. O livro não possui um índice, o que é incomum num livro desta natureza, e o que talvez seja um pequeno defeit o. Como a maioria dos livros e art igos de psicologia e psiquia-t ria, mundialmenpsiquia-t e, espsiquia-t e livro psiquia-t rapsiquia-t a, em geral, de pessoas urba-nas da classe média; em cont rast e, 60 por cent o dos nossos paci-ent es, aqui na Bahia, são de regiões rurais e pequenas cidades, e muit os pert encem à classe operária ou at é pobre (combinados, 80 por cent o da população brasileira).

Os aut ores incluíram inf orm ações bem det alhadas e at ua-lizadas sobre o desenvolviment o e nat ureza do cérebro, e do cor-po humano durant e t oda a vida de uma pessoa, da gest ação at é a velhice. Ist o é feit o numa maneira que dá o máximo de infor-mação com o mínimo de t erminologia complexa. A orient ação básica dest e volume é Freudiana. As cont ribuições dos mais des-t acados pós-Freudianos, como Erik Homburger Erickson, M elanie Klein, Wilf red R. Bion, Theodore Lidz e out ros recebem m uit a at enção. Em cont rast e, os pont os de vist as de Carl Gust av Jung e

os seus seguidores, que escreveram sobre a idade média, a velhi-ce e a mort e (assunt os que ocupam quase 20 por velhi-cent o dest e livro) não são mencionados. Esses profissionais falam bem mais dos relacionament os int erpessoais das crianças com os seus pais do que as dout rinas Freudianas sobre est es relacionament os (o complexo de Édipo, a ansiedade de cast ração, a inveja do pênis, et c.) Est as dout rinas muit as vezes são enfat izadas num livro des-t e des-t ipo, com esdes-t as oriendes-t ações básicas. Na nossa opinião, isdes-t o é um aspect o import ant e de volume.

Crít icas mais import ant es do livro podem ser feit as soment e se o leit or não é Freudiano, e nós, por bem ou por m al, não somos. Nossos pont os de vist a, ou preconceit os, nest e assunt o não são novos. Em M arço, 1980, na época do saudoso Dr. Osw aldo Lange, nós publicamos um art igo nest e jornal, “ Base para uma psiquiat ria cient ífica: os conceit os de Harry St ack Sullivan.”

Em sumário, nós recomendamos est e bem escrit o livro para est udant es, principiant es, at é os meio-avançados. Considerando a nossa falt a de confiança nas t eorias Freudianas, ist o é uma re-comendação fort e.

A.H. CHAPMAN DJALMA VIEIRA E SILVA

Coordenando e reunindo as cont ribuições de uma plêiade de colegas da Faculdade de M edicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), os edit ores dest e livro, M arleide da M ot a Gomes, Sylvia da Silveira M ello Vargas e Almir Fraga Valladares -Professores Adjunt os dessa not ável casa de ensino - reunem nes-t e livro dados precisos acerca da hisnes-t ória, evolução e desempe-nho daquela que é a escola m édica prim az do Rio de Janeiro, hoje designada Faculdade de M edicina da UFRJ. Trat a-se de um document ário de grande valor hist órico, dada a precisão do con-teúdo e dado o critério dentro do qual este documentário foi eri-gido. À precisão, alie-se o amor à inst it uição, t ant o da part e dos aut ores dos t ext os, como dos edit ores do livro.

Uma reprodução dos quadros da Pinacot eca da Faculdade de M edicina abre o livro. É uma galeria formada pelos quadros dos ilust res da escola, desde o de D. João VI que, como Príncipe Re-gent e a fundou, at é aquele do últ imo Diret or, Almir Fraga Valla-dares - um dos edit ores dest a obra. Edson A Saad escreve a Apre-sent ação do livro e dest aca o cuidadoso esf orço desenvolvido por t odos aqueles que nele colaboram e, part icularment e, ao de-sempenho dos edit ores. Seguem-se os dezesseis capít ulos com a mat éria propriament e dit a do livro. Sucessivament e aparecem: direções e aspect os polít ico-administ rat ivos; sedes; médicas pio-neiras; ciências básicas e currículos; ciências clínicas e popula-cionais; ciências cirúrgicas e anest esiologia; obst et rícia; gineco-logia; pediat ria; psiquiat ria; medicina legal; ot orrinolaringogineco-logia;

A FACULDADE DE MEDICINA PRIMAZ DO RIO DE JANEIRO EM DOIS SÉCULOS DE HISTÓRIA DO

BRASIL. MARLEIDE DA MOTA GOMES, SYLVIA DA SILVEIRA MELLO VARGAS, ALMIR FRAGA VALLADARES

(EDITORES).UM VOLUM E (19X27 CM ) ENCADERNADO, COM 258 PÁGINAS. RIO DE JANEIRO, 2001:

EDITORA ATHENEU (RUA BAM BINA 74,. FAX 21 2538 1284. E-M AIL at heneuy@at heneu.co.br).

oft almologia; radiologia, pat ologia; medicina de reabilit ação. Ín-dice Remissivo encerra esse elenco.

Um pouco da hist ória da neurologia pát ria const a do t ext o

Ciências Clinicas e Populacionais (Capít ulo 5). Aqui, digo eu, his-t ória da neurologia brasileira, pois foi na Faculdade de M edicina do Rio de Janeiro em que a especialidade deu seus primeiros pas-sos independent es. Ant onio Aust regésilo Rodrigues Lima, Pai da Neurologia Brasileira, a part ir da primeira década do século XX, deu-lhe vida e foro, at é 1944. Deolindo August o de Nunes Cout o, a part ir de ent ão, ampliou o alcance da especialidade e, dent re seus muit os feit os, o realce cabe à criação do Inst it ut o de Neuro-logia, que hoje leva seu nome. Essa foi a casa que serviu de cadinho a muit os dos mais ilust res neurologist as dos dias de hoje e, mais, o cadinho em que se fundiu e se deu forma à Academia Brasileira de Neurologia, órgão maior de t odos nós, neurologist as brasilei-ros, que nela nos orgulhamos de ter, como Patrono, o Professor Deolindo Cout o. Seus cont inuadores no Inst it ut o, com det ermina-ção, deram continuidade a tão grande obra, que igualmente enal-t ece a neurologia do Brasil e a Faculdade de M edicina da UFRJ.

Os cult ores da hist ória da m edicina encont ram nest e livro subsídios de primeira grandeza para melhor penet rar e avaliar o desenvolviment o e a evolução da Faculdade de M edicina da UFRJ, de sua fundação at é os present es dias.

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Rubens Reimão, Livre-Docent e de Neurologia da Faculdade de M edicina da Universidade de São Paulo, reuniu aos seus esfor-ços aqueles de 46 out ros dest acados colegas no preparo do pre-sent e livro. Cont ém ele a maior part e das aprepre-sent ações feit as no IX Simpósio Brasileiro de Sono e III Congresso Paulist a de Sono (São Paulo, 23 e 24 de novembro de 2001).

A mat éria é dividida em duas part es. A primeira abrange apre-sent ações programadas como relat os oficiais e a segunda, t emas livres. Treze regist ros compõem est a segunda part e e 46, a pri-meira. Incluem-se nest a primeira diferent es t emas ligados aos se-guint es assunt os: sono e memória, aprendizagem e sono, insô-nia do lact ent e, apnéia obst rut iva do sono na infância, est udo do sono em adolescent es, agressividade / depressão / sono no ido-so, insônia no idoido-so, est udos populacionais de insônia, sono / ansiedade / qualidade de vida, prevalência de insônia em uma comunidade, insônia crônica e qualidade de vida, insônia e qua-lidade de vida no idoso, insônia na prát ica clínica, insônia e t rans-t ornos do humor, sono e esrans-t resse, sono e fibromialgia, insônia e disfunção t êmporo-mandibular polissonografia na insônia, insô-nia e t erapia cognit ivo-comport ament al, sono / sonho / função alf a e insônia, sonolência diurna excessiva, polissonograf ia na apnéia obst rut iva do sono, sono e cirurgia da obesidade mórbi-da, apnéia cent ral do sono e respiração de Cheyne-St okes na in-suf iciência cardíaca congest iva, m it o de Thelkis e narcolepsia, narcolepsia e acident es aut omobilíst icos, bruxismo not urno, t ra-t amenra-t o auxiliar em condições de parassônia, uso de aparelhos orais e afast adores nasais na apnéia obst rut iva do sono, sono e sonhos em psicot erapia, análise de f obias at ravés dos sonhos, sono / mist ério / acalant o, o que o espelho revela que o olho não

AVANÇOS EM MEDICINA DO SONO. RUBENS REIMÃO.

UM VOLUM E (14 X 21 CM ) EM BROCHURA,

COM 446 PÁGINAS. SÃO PAULO, 2001: ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE M EDICINA (AVENIDA BRIGADEIRO

LUÍS ANTONIO 278, 01318-901 SÃO PAULO SP / w w w .apm.org.br).

pode ver, const rução da aut o-represent ação ment al em indivídu-os privadindivídu-os de visão.

A diversidade dos t emas list ados result a dos diferent es gru-pos de especialist as que apresent aram seus dados nesse congres-so. Ao mesmo t empo, chama a at enção para a necessidade de reunir por assunt os os progressos que cont inuament e se regis-t ram na área da medicina do sono. De faregis-t o, esregis-t e livro reune regis-t e-mas de int eresse em medicina e, t ambém, de int eresse a out ras áreas das ciências da saúde e a áreas ligadas à invest igação em psicologia.

Assim, ao pioneiro dos est udos do sono em medicina no nos-so meio, Rubens Reimão, impõe-se, agora, uma nova t arefa: a de dar vida própria a cada campo da sonologia e respect ivos desdo-brament os. Terá ele mais um mot ivo de reconheciment o de seus colegas neurologist as, aprofundando a difusão dos conhecimen-t os de inconhecimen-t eresse a esconhecimen-t a área da medicina e abrindo espaço para que as dem ais áreas da sonologia t am bém encont rem o seu merecido espaço. É o caso, por exemplo, do fascinant e campo da psicologia do sonho dent ro de uma visão sonológica, mas crit i-cament e abrangendo idéias e observações de Freud, de Jung, de Sullivan - ent re os clássicos do t ema. Sem dúvida, est a nova fron-t eira enconfron-t ra, enfron-t re os culfron-t ores da mafron-t éria em nosso meio, pes-soas verdadeiram ent e preparadas e sábias. Reuni-las para um esf orço com um e rico em f rut os é um desaf io que part e da sonologia médica. E Rubens Reimão, seu melhor êmulo.

Referências

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