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MAT 2110 : C´alculo para Qu´ımica Aula 36/ Segunda 16/06/2014

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(1)

MAT 2110 : C´ alculo para Qu´ımica

Aula 36/ Segunda 16/06/2014

Sylvain Bonnot (IME-USP)

2014

(2)

Trombeta de Gabriel

Defini¸c˜ao

A trombeta de Gabriel (=do anjo Gabriel) ´e a superf´ıcie de revolu¸c˜ao obtida pela rota¸c˜ao da curva y= 1x, com x∈[1,∞)ao redor do eixo x.

Volume do solido de revolu¸c˜ao:

V=

Z +

1 π.

1 x2

dx:=π. lim

r Z r

1 π.

1 x2

dx Mas isso ´e:

=π. lim

r[−1/x]r1 =π. lim

r(1− 1 r) =π.

Area da superf´ıcie de revolu¸c˜ao:´ A=2π

Z r1 .

r

1+ 1dx≥2π Z r1

dx=2πlnr→!

(3)

Integrais impr´ oprias

Defini¸c˜ao SeRt

a f(x)dx existe para todo t≥a ent˜ao:

Z

a f(x)dx= lim

t Z t

a f(x)dx,

desde que o limite exista (como um n ´umero, finito). Neste caso, a integral impr´opriaR

a f(x)dx ´e chamada convergente.

Exerc´ıcio

R 1

(4)

Integrais impr´ oprias, segundo tipo

Defini¸c˜ao

Se f ´e cont´ınua em[a,b)e descont´ınua em b, ent˜ao:

Z b

a f(x)dx= lim

tb

Z t

a f(x)dx,

se esse limite existir (como um n ´umero real finito), e a integral impr´opria ´e chamada convergente (divergente, se n˜ao).

Se f ´e cont´ınua em(a,b]e descont´ınua em a, ent˜ao:

Z b

a f(x)dx= lim

ta+

Z b

t f(x)dx, se esse limite existir (como um n ´umero real finito).

Se f tiver uma descontinuidade em c, com a <c<b eRc

a f(x)dx eRb c f(x)dx forem convergentes, ent˜ao podemos

definir:Rb

a f(x)dx =Rc

a f(x)dx+Rb c f(x)dx Exerc´ıcio

4

(5)

Teorema de compara¸c˜ ao para as integrais impr´ oprias

Teorema

Vamos supor que f e g s˜ao cont´ınuas com f(x)≥g(x)≥0para x≥a.

1 SeR

a f(x)dx ´e convergente, ent˜aoR

a g(x)dx ´e convergente.

2 SeR

a g(x)dx ´e divergente, ent˜aoR

a f(x)dx ´e divergente tamb´em.

Exerc´ıcio Mostrar queR

1 1

xpdx ´e convergente se p>1e divergente se p≤1.

(6)

Exemplos

Exerc´ıcio Calcule:

(7)

Exemplos 2

Exerc´ıcio

Convergente ou divergente?

(8)

Equa¸c˜ oes diferenciais

Exemplos:

y0(x) =k.y(x)

As soluc¸ ˜oes s˜ao exatamente as func¸ ˜oesY(x) =C.ekx, ondeC=y(0) pode ser qualquer constante.

Exemplos 2:

Exerc´ıcio

Mostrar que cada fun¸c˜ao do tipo y = Cx +2´e solu¸c˜ao da equa¸c˜ao

dy

dx = 1x(2−y)no intervalo(0,∞). Exerc´ıcio

Mostrar que a fun¸c˜ao y= (x+1)− 13ex´e solu¸c˜ao do problema de valor inicial

dy

dx =y−x, y(0) = 2 3.

(9)

Equa¸c˜ oes diferenciais: visualiza¸c˜ ao das solu¸c˜ oes

Campo de dire¸c ˜oes:dada a equac¸˜aoy0 =f(x,y), no plano(x,y), passando para cada ponto(x,y)podemos desenhar um pequeno segmento de inclinac¸˜aom=f(x,y)

(10)

Equa¸c˜ oes diferenciais: campos de dire¸c˜ oes

Exemplos de campos de dire¸c ˜oes e solu¸c ˜oes:

(11)

Equa¸c˜ oes diferenciais: campos de dire¸c˜ oes

Exemplos de campos de dire¸c ˜oes e solu¸c ˜oes:y0 = (y+2)(y−2)

-2 -1 0 1 2 3

-2 -1 0 1 2 3

(12)

Equa¸c˜ oes diferenciais de primeira ordem de vari´ aveis separ´ aveis

Defini¸c˜ao (Equa¸c˜oes diferenciais de primeira ordem de vari´aveis separ´aveis)

S˜ao do tipo:

dx

dt =g(t)h(x) Solu¸c ˜oes constantes:

Exerc´ıcio

Determine, caso existam, as solu¸c˜oes constantes: x0(t) =x2−x e x0(t) =t(1+x2).

Solu¸c ˜oes n˜ao constantes:A ideia ´e de ”separar as vari´aveis” e integrar:

dx =g(t)dt⇒

Z dx

=

Z

g(t)dt⇒H(x) =G(t) +C

(13)

Equa¸c˜ oes diferenciais

Lei de crescimento natural:A populac¸˜ao cresce a uma taxa proporcional ao tamanho da populac¸˜aoP:

dP dt =k.P

Solu¸c˜ao: P(t) =A.ekt, ondeA´e uma constante arbitr´aria.

Utilizando integrais:

dP P =k.dt ent˜ao:

Z dP

P =

Z k.dt ln|P|=kt+C

(14)

Problema de valor inicial

Teorema

A solu¸c˜ao do problema de valor inicial dP

dt =k.P, P(0) =P0

´e:

P(t) =P0.ekt Lei de crescimento natural, com emigra¸c˜ao:

P0 =kP−m Como resolver essa nova equa¸c˜ao?

(15)

Popula¸c˜ ao e equa¸c˜ ao logistica:

Novo modelo: quando a pop. ´e muito grande (≥K), a taxa de crescimento ´e negativa. Mas paraPpequena, a taxa ´e quase=k.P

dP

dt =kP(1−P k) Como resolver essa equa¸c˜ao?

Z K

P.(K−P)dP=

Z k.dt Agora podemos observar que:

K

P.(K−P) = 1

P+ 1

K−P ent˜ao:

K−P kt

(16)

Popula¸c˜ ao e equa¸c˜ ao logistica:

Interpreta¸c˜ao da constante A:na equac¸˜ao

P= K

1+A.ekt

podemos fazert=0. Ent˜aoP=P0(a populac¸˜ao inicial), e K−P0

P0 =Ae0=A.

Exerc´ıcio

Escreva a solu¸c˜ao para o problema de valor inicial:

P0 =0, 08P(1−P/1000), com P(0) =100.

Use-a para encontrar os tamanhos da pop. P(40),P(80). Quando P(t) =900?

Resp. temosP(t) = 1000

1+A.e0,008t ondeA= 1000100100 =9.

(17)

Popula¸c˜ ao e equa¸c˜ ao logistica:exercicio

Ent˜aoP(40) = 1+10009e3,2 '731, 6 eP(80) = 1000

1+9e6,4 '985, 3.

AgoraP(t) =900 vai acontecer quando 1+10009e0,08t =900⇒t =54, 9.

(18)

Equa¸c˜ oes lineares

Uma equ. diferencial linear de primeira ordem ´e aquela que pode ser escrita na forma:

dy

dx+P(x).y=Q(x)

Exemplo:x.y0+y=2xparax6=0. Mas n˜ao ´e separ´avel. Agora podemos escrever:

xy0+y= (xy)0

ent˜ao a equ. ´e : (x.y)0 =2x⇒xy=x2+Couy=x+C/x. A func¸˜aox

´e chamada um fator integrante para a equac¸˜aoy0+1xy=2.

(19)

Fator integrante

Teorema

Para resolver a equa¸c˜ao diferencial linear y0+P(x).y=Q(x), multiplique os dois lados pelo fator integrante I(x) =eRP(x)dxe integre os dois lados.

A ideia ´e: I(x).(y0+P(x).y) = (I(x).y)0. Exerc´ıcio

Mostrar que neste caso y(x) = 1

I(x).(R

I(x)Q(x)dx+C)

Exerc´ıcio

Resolva y0+3x2.y=6x2

(20)

Mais exemplos

Exerc´ıcio Resolva

1 y0+2y=2.ex.

2 xy0−2y=x2.

3 x2y0+2xy=cos2x.

Exerc´ıcio

Encontre a solu¸c˜ao para o problema de valor inicial

1 y0+y=x+ex, y(0) =0.

2 t.y0(t) +2y=t3com t>0e y(1) =0.

3 2xy0+y=6x. com x>0e y(4) =20.

(21)

Mudan¸ca de variavel

Exerc´ıcio

Na equ. y0(x) +P(x).y=Q(x).yn, fazer u=y1ne transformar a equ. na equ. linear

u0(x) + (1−n)P(x).u= (1−n).Q(x)

Exerc´ıcio Resolver

1 xy0+y=−x.y2

2 y0+ (2/x)y= (y3)/x2

Referências

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