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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE MENTAL NO CONTEXTO DA ASSISTÊNCIA

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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE MENTAL NO CONTEXTO DA ASSISTÊNCIA

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – CCBS

CURSO Especialização em Saúde Mental no Contexto da Assistência CÓDIGO

Módulo 1 SUS: Antecedentes históricos, princípios e níveis de assistência

Saúde Mental: histórico e conceito

Políticas, Programas e Modelos de assistência em Saúde Mental Epidemiologia dos transtornos mentais

Saúde Mental na Atenção Primária: RAPS e a perspectiva da intersetorialidade

Clínica Ampliada: construção do Projeto Terapêutico Singular e o Matriciamento

Módulo 2 Atenção psicossocial à criança e ao adolescente Atenção psicossocial ao adulto e ao idoso

Novas estratégias de Atenção Psicossocial em diferentes contextos da Saúde Mental

Novas estratégias de Atenção Psicossocial em Hospital Geral Módulo 3 Violência e comorbidades em Saúde Mental

Dependência química e não-química Saúde Mental em emergências e desastres Saúde Mental e situações de migração Módulo 4 Aplicação de Conhecimento

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IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

Módulo I: Fundamentos da Saúde Pública

Disciplina I: SUS: Antecedentes históricos, princípios e níveis de assistência. Saúde Mental: histórico e conceito. Políticas, Programas e Modelos de assistência em Saúde Mental

Carga horária: 32h/a

Ementa: Estudo das dimensões históricas, sociais, conceituais e organizacionais que implicaram o surgimento, desenvolvimento e transformação da saúde pública, em particular a área de Saúde Mental no Brasil. Apresentação da evolução do conceito de doença mental e das políticas públicas destinadas à área de Saúde Mental e suas respectivas práticas.

Objetivo: Identificar a estrutura organizacional do SUS a partir do conhecimento de seus princípios doutrinários e organizativos e nomear as ações em saúde praticadas nos diferentes níveis de assistência: primário, secundário e terciário. Reconhecer a trajetória dos principais conceitos e práticas que orientam o campo da Saúde Mental no Brasil.

Conteúdo Programático:

- SUS: Antecedentes históricos, princípios e níveis de assistência - Reforma Sanitária

- Reforma Psiquiátrica

- Saúde Mental: histórico e conceito

- Histórico das políticas de Saúde Mental no Brasil e em outros países - Saúde Mental no Brasil na atualidade

- Parcerias público-privadas na assistência à Saúde Bibliografia Básica:

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Saúde Mental / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015.

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BRASIL. Ministério da Saúde. III Conferência Nacional de Saúde Mental. Brasília: Ministério da Saúde, 2001a. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/0210IIIcnsm.pdf BRASIL. Ministério da Saúde. Carta de Ottawa. In: Ministério da Saúde. Promoção da Saúde, 1986. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/carta_ottawa.pdf

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. ABC do SUS:

doutrinas e princípios. Brasília; Ministério da Saúde; 1990. 20 p.

Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/abc_sus1_doutrinas_principios.pdf.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Acolhimento nas práticas de produção de saúde. 2. ed. 5. reimp.

Brasília, 2010.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS: documento base para gestores e trabalhadores do SUS. 4. ed. Brasília, 2008.

DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2.ed. Porto Alegre, Artmed, 2008.

ONOCKO-CAMPOS; R.T. Saúde mental no Brasil: avanços, retrocessos e desafios. Cad.

Saúde Pública 2019; 35(11):e00156119.

SILVA, L. T. R. da; SILVA, M. A. da. Parceria público-privada como instrumento de

concretização do direito à saúde. Revista Digital de Direito Administrativo, [S. l.], v. 6, n. 1, p.

149-178, 2019.

Bibliografia Complementar:

BEZERRA JR., B. Desafios da reforma psiquiátrica no Brasil. Physis. Rio de Janeiro, v.17, n.

2, p. 243-250, 2007.

MENDES, I.A.C. Desenvolvimento e saúde: a declaração de Alma-Ata e movimentos posteriores. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 12, n.3. p. 447-448, junho de 2004.

Disciplina II: Epidemiologia dos transtornos mentais Carga horária: 32 h/a

Ementa: Estudo da epidemiologia em Saúde Mental na população brasileira e seu impacto na qualidade de vida dos indivíduos afetados.

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Objetivos: Apresentar os principais agravos emocionais observados em crianças, adolescentes e adultos no cenário da saúde pública brasileira. Analisar e refletir sobre o impacto e as possibilidades de intervenção psicossocial indicadas para estes casos, na perspectiva da prevenção e da promoção de Saúde.

Conteúdo Programático:

- Quadros psicopatológicos mais frequentes na população infantil, adultos e idosos - Transtornos Ansiosos

- Transtornos Depressivos - Suicídio

- Transtornos relacionados ao uso de substâncias

- Saúde Mental na interface com doenças crônicas não transmissíveis

Bibliografia Básica:

COSTA, C.O. et. al. Prevalência de ansiedade e fatores associados em adultos. J. bras.

psiquiatr. vol.68 no.2 Rio de Janeiro Apr./June 2019 Epub Aug 26, 2019.

GONÇALVES, D.A. et. al. Estudo multicêntrico brasileiro sobre transtornos mentais comuns na atenção primária: prevalência e fatores sociodemográficos relacionados. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 30(3):623-632, mar, 2014.

SANTOS, É.G.; SIQUEIRA, M.M. Prevalência dos transtornos mentais na população adulta brasileira: uma revisão sistemática de 1997 a 2009. J. bras. psiquiatr., Rio de Janeiro, v. 59, n.

3, 2010.

Bibliografia Complementar:

ANDRADE, L.H.S.G.; VIANA, M.C.; SILVEIRA, C.M. Epidemiologia dos transtornos psiquiátricos na mulher. Rev. psiquiatr. clín. vol.33 no.2 São Paulo 2006.

ANTONIASSE JUNIOR, G. et. al. Levantamento Epidemiológico em Saúde Mental de um município do interior de Minas Gerais. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção, Santa Cruz do Sul, v. 9, n. 3, set. 2019.

BONADIMAN, D.S.C. et al. A carga dos transtornos mentais e decorrentes do uso de substância psicoativas no Brasil: estudo de carga global de doença, 1990 e 2015. Rev Bras Epidemiol, Maio 2017; 20 suppl 1: 191-204.

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BOTEGA, N. Comportamento suicida: epidemiologia. Psicol. USP vol.25 no.3 São Paulo Sept./Dec. 2014.

FEITOSA, H.N.; RICOU, M.; REGO, S.; NUNES, R A saúde mental das crianças e dos adolescentes: considerações epidemiológicas, assistenciais e bioéticas. Revista Bioética, vol.

19, núm. 1, 2011, pp. 259-276.

GONÇALVES, A.M.C. et. al. Prevalência de depressão e fatores associados em mulheres atendidas pela Estratégia de Saúde da Família. J Bras Psiquiatr. 2018;67(2):101-9.

LUCCHESE, R.; SOUSA, K. D.; BONFIN, S. D. P.; VERA, I.; SANTANA, F. R. Prevalência de transtorno mental comum na atenção primária. Acta Paulista de Enfermagem, v. 27, n. 3, 2014.

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. OPAS BRASIL. Com depressão no topo da lista de causas de problemas de saúde, OMS lança a companha “Vamos conversar”. 2017.

Disponível em:

https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5385:com-

depressao-no-topo-da-lista-de-causas-de-problemas-de-saude-oms-lanca-a-campanha-vamos- conversar&Itemid=839.

SILVA, A.R. et.al. Doenças crônicas não transmissíveis e fatores sociodemográficos associados a sintomas de depressão em idoso. J. bras. psiquiatr. vol.66 no.1 Rio de Janeiro Jan./Mar. 2017.

Disciplina III: Saúde Mental na Atenção Primária: RAPS e a perspectiva da intersetorialidade Clínica Ampliada: Construção do Projeto Terapêutico Singular e o Matriciamento

Carga horária: 32h/a

Ementa: Estudo da questão da interdisciplinaridade e sua aplicação no campo da Saúde Mental em articulação com os diferentes dispositivos da rede.

Objetivo: Compreender a relevância dos cuidados à Saúde Mental dentro de uma perspectiva da intersetorialidade de maneira a exercer uma adequada prática clínica. Conduzir estratégias terapêuticas em casos de maior complexidade.

Conteúdo Programático:

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- Saúde Mental na Atenção Primária

- Estratégia de Saúde da Família e o NASF - Política Nacional de Humanização

- Clínica Ampliada: princípio e ações práticas - Projeto Terapêutico Singular (PTS)

- Equipe de referência, Equipe de apoio matricial e Matriciamento

Bibliografia Básica:

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Departamento de Atenção Básica. Coordenação Geral de Saúde Mental. Coordenação de Gestão da Atenção Básica. Saúde mental e a atenção básica: o vínculo e o diálogo necessários. Brasília: MS, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Clínica ampliada, equipe de referência e projeto terapêutico singular / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização – 2. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2008.

BRASIL. Ministério da Saúde. Nota Técnica nº 11/2019-CGMAD/DAPES/SAS/MS. Disponível em:

http://pbpd.org.br/wp-content/uploads/2019/02/0656ad6e.pdf

BRASIL. Ministério da Saúde. PORTARIA Nº 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011.

Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt3088_23_12_2011_rep.html

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia prático de matriciamento em saúde mental / Dulce Helena Chiaverini (Organizadora) [et al.]. [Brasília, DF]: Centro de Estudo e Pesquisa em Saúde Coletiva, 2011.

Bibliografia Complementar:

BARBOUR, F.F.; LEME, B.O. A interface da Psicologia com a Atenção Básica e os desafios de uma atuação técnica e política. In: LOPES, S. R. A.; AMORIM, S. F. (Orgs.). Saúde e Psicologia: dilemas e desafios na atualidade. Jundiaí: Paco Editorial, 2019.

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA (Brasil). Referências técnicas para atuação de psicólogas(os) na atenção básica à saúde / Conselho Federal de Psicologia, Conselhos Regionais de Psicologia e Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas. —

— 2. ed. —— Brasília: CFP, 2019.

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ONOCKO CAMPOS, R.T.; GAMA, C.A.; FERRER, A.L.; SANTOS, D.V.D.; STEFANELLO, S.;

TRAPE, T.L.; PORTO, K. Saúde mental na atenção primária à saúde: estudo avaliativo em uma grande cidade brasileira. Ciência & Saúde Coletiva, 16(12):4643-4652, 2011.

PINTO, D.M. et al. Projeto terapêutico singular na produção do cuidado integral: uma construção coletiva. Texto contexto - enferm., Florianópolis, v. 20, n. 3, p. 493-502, Sept. 2011.

Módulo II: Caracterização, indicações, abrangência e limites nos casos de agravamento do sofrimento mental

Disciplina I: Atenção psicossocial à criança e ao adolescente

Carga horária: 32 h/a

Ementa: Estudo das principais demandas em saúde mental de crianças e adolescentes e formas de manejo.

Objetivos: Compreender a organização do sistema de saúde na perspectiva da atenção integral à saúde da criança. Identificar as principais demandas em saúde mental e eleger as melhores ações interventivas.

Conteúdo Programático:

- A atenção integral à criança na perspectiva das Redes de Atenção à Saúde - Principais demandas em saúde mental de crianças e adolescentes

- Transtornos de comportamento na infância - Transtornos de humor na adolescência - Comportamentos de risco

- Tentativas de suicídio e comportamentos de autolesão

- Programas de prevenção dos transtornos mentais dirigidos a adolescentes em situação de vulnerabilidade e violência.

Bibliografia Básica:

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ASSIS, S.G; AVANCI, J.Q; PESCE, R.P; XIMENES, L.F. Situação de crianças e adolescentes brasileiros em relação à saúde mental e à violência. Ciência & Saúde Coletiva, 14(2):349-361, 2009.

BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção psicossocial a crianças e adolescentes no SUS:

tecendo redes para garantir direitos / Ministério da Saúde, Conselho Nacional do Ministério Público. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014.

MARCELLI, D; COHEN, D. Infância e Psicopatologia. 8ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2010.

SOUZA, R.R; VIEIRA, M.G; JUNIOR, C.J.F.L. A rede de atenção integral à saúde da criança no Distrito Federal, Brasil Ciência & Saúde Coletiva, 24(6):2075-2084, 2019.

Bibliografia Complementar:

VINAGRE, M.G; BARROS, L. Preferências dos adolescentes sobre os cuidados de saúde.

Ciência & Saúde Coletiva, 24(5):1627-1636, 2019.

SANTOS, P.L. Problemas de Saúde Mental de crianças e adolescentes atendidos em um serviço público de psicologia infantil. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 11, n. 2, p. 315-321, mai./ago. 2006.

Disciplina II: Atenção psicossocial ao adulto e ao idoso Carga Horária: 32h/a

Ementa: Estudo de demandas em Saúde Mental em adultos e idosos no contexto da assistência na rede pública.

Objetivo: Caracterizar necessidades no âmbito psicossocial em indivíduos na fase adulta e na terceira idade. Promover a reflexão sobre demandas emocionais em populações específicas, no que se refere ao levantamento de necessidades e às ações terapêuticas voltadas para estes indivíduos.

Conteúdo Programático:

- Saúde Mental na população adulta: questões gerais - Saúde Mental da mulher

- Demandas emocionais na interface com questões de gênero - Saúde Mental correlacionada a questões raciais

- Demandas psicossociais na terceira idade

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Bibliografia Básica:

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes para o cuidado das pessoas idosas no SUS: proposta de modelo de atenção integral. XXX Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, 2014.

ZANELLA, V.; COSTA E SILVA, R.M. Saúde mental, gênero e violência estrutural. Rev. Bioét (Impr.) 2012; 20(2): 267-79.

Bibliografia Complementar:

BALLARIN, M.L.G.S.; FERIGATO, S.H.; CARVALHO, F.B. Serviços de atenção à saúde mental: reflexões sobre os desafios da atenção integral à saúde da mulher. O Mundo da Saúde São Paulo 2008; 32(4):511-518.

DAMASCENO, M.G.; ZANELLO, V.M.L. Saúde Mental e racismo contra negros: produção bibliográfica dos últimos quinze anos. Psicol. cienc. prof. vol.38 no.3 Brasília July/Sept. 2018.

LEANDRO-FRANÇA, C.; MURTA, S.G. Prevenção e promoção da saúde mental no envelhecimento: conceitos e intervenções. Psicol. cienc.

prof. vol.34 no.2 Brasília Apr./June 2014.

RABELO, D.F.; NERI, A.L. (2013, dezembro). Intervenções psicossociais com grupos de idosos. Revista Kairós Gerontologia,16(6), pp.43-63.

SANTOS, A.M.C.C. Articular saúde mental e relações de gênero: dar voz aos sujeitos silenciados. Ciência & Saúde Coletiva, 14(4):1177-1182, 2009.

SANTOS, S.S.; BRANDÃO, G.C.G.; ARAÚJO, K.M.F.A. Isolamento social: um olhar a saúde mental de idosos durante a pandemia do COVID-19. Research, Society and Development, v. 9, n. 7, e392974244, 2020.

SMOLEN, J.R.; ARAÚJO, E.M. Raça/cor da pele e transtornos mentais no Brasil: uma revisão sistemática. Ciência & Saúde Coletiva, 22(12):4021-4030, 2017.

SOUZA, A.S.R.; SOUZA, G.F.A.; PRACIANO, G.A.F. A saúde mental das mulheres em tempos da COVID-19. Rev. Bras. Saude Mater. Infant. vol.20 no.3 Recife July/Sept. 2020 Epub Oct 30, 2020.

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Disciplina III: Novas estratégias de Atenção Psicossocial em diferentes contextos da Saúde Mental

Carga horária: 32h/a

Ementa: Apresentação dos principais dispositivos em Saúde Mental na assistência à população usuária do Sistema Único de Saúde.

Objetivo: Descrever os equipamentos assistenciais que compõem a RAPS na atualidade.

Refletir e problematizar o alcance destes dispositivos e estratégias na assistência em Saúde Mental.

Conteúdo Programático:

- CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) – Adultos, Infanto-juvenil e Álcool e Drogas - Atendimento a emergências em Saúde Mental

- Ambulatório de Saúde Mental - Hospital-Dia

- CECCO (Centro de Convivência e Cooperativa) - Consultório de rua

- Residências terapêuticas

- Unidade de Saúde Mental em Hospitais - A.T. (Acompanhamento terapêutico)

Bibliografia Básica:

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Saúde mental no SUS: os centros de atenção psicossocial / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

Bibliografia Complementar:

ALMEIDA, F.A.; CEZAR, A.T. As residências terapêuticas e as políticas públicas de saúde mental. IGT rede vol.13 no.24 Rio de Janeiro, 2016.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Residências terapêuticas: o que são, para que servem / Ministério

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da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

CAÇAPAVA, J.R.; COLVERO, L.A.; PEREIRA, I.M.T.B. A interface entre as políticas públicas de saúde e promoção da saúde. Saude soc. vol.18 no.3 São Paulo July/Sept. 2009

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Referências Técnicas para Atuação de Psicólogas(os) no CAPS - Centro de Atenção Psicossocial / Conselho Federal de Psicologia. - Brasília: CFP, 2013.

DAMOUS, I.; ERLICH, H.I. O ambulatório de saúde mental na rede de atenção psicossocial:

reflexões sobre a clínica e a expansão das políticas de atenção primária. Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 27 [4]: 911-932, 2017.

FERREIRA, A.P. O Hospital-Dia e os Espaços de Convivência como interfaces da assistência em Psiquiatria. Interagir: pensando a Extensão, Rio de Janeiro, n. 2, p. 23-29, ago-dez 2002.

FERRO, L.F et al. Acompanhamento terapêutico em saúde mental: estrutura, possibilidades e desafios para a prática no SUS. Rev. abordagem gestalt. vol.24 no.1 Goiânia abr. 2018.

JORGE, J. S.; CORRADI-WEBSTER, C.M. Consultório de rua: contribuições e desafios de uma prática em construção. Saude Transform. Soc. vol.3 no.1 Florianópolis jan. 2012.

OLIVEIRA, G.C. et al. Urgências e emergências em saúde mental: a experiência do Núcleo de Saúde Mental do SAMU/DF. Com. Ciências Saúde. 2018; 29 Suppl 1:75-78.

SECRETARIA DO ESTADO DA SÁUDE DO ESPÍRITO SANTO. Classificação de risco em Saúde Mental, 2018.

SOUZA, F.S.P.; SILVA, C.A.F.; OLIVEIRA, E.N. Serviço de Emergência Psiquiátrica em hospital- geral: estudo retrospectivo. Rev. esc. enferm. USP vol.44 no.3 São Paulo Sept. 2010.

Disciplina IV: Novas estratégias de Atenção Psicossocial em Hospital Geral

Carga horária: 32h/a

Ementa: Estudo das possíveis intercorrências mentais e emocionais no contexto hospitalar a diferentes formas de manejo da equipe com o paciente, a família.

Objetivo: Avaliar as repercussões psicológicas e quadros psiquiátricos decorrentes do processo de adoecimento e consequente hospitalização de maneira a identificar as melhores estratégias para minimizar as alterações e compreender a experiência da pessoa doente.

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Conteúdo programático:

- Interconsulta

- Urgências e Emergências Psiquiátricas no HG

- Manejo dos casos de alta complexidade (transplante, cirurgia bariátrica, cuidados paliativos, quadros terminais, dilemas éticos)

- Morte e Luto no ambiente da internação

Bibliografia Básica:

AZEVEDO, A.V.S.; CREPALDI, M.A. A Psicologia no hospital geral: aspectos históricos, conceituais e práticos. Estud. psicol. (Campinas), Campinas, v. 33, n. 4, pág. 573-585, dezembro de 2016.

BOTEGA, N. (org). Prática Psiquiátrica no Hospital Geral: interconsulta e emergência. Porto Alegre: Artmed, 2002.

CARDOSO, D. H. et al. Cuidados paliativos na assistência hospitalar: a vivência de uma equipe multiprofissional. Texto contexto - enferm., Florianópolis , v. 22, n. 4, p. 1134-1141, Dec.

2013.

EVANGELISTA, V.C.; DOMINGOS, T.S.; SIQUEIRA, F.P.C.; BRAGA, E.M. Multidisciplinary team of intensive therapy: humanization and fragmentation of the work process. Rev Bras Enferm [Internet]. 2016;69(6):1037-44.

Bibliografia Complementar:

BOMILCAR, K. Desafios na organização e coordenação de Serviços de Psicologia Hospitalar na Rede Pública. In: LOPES, S. R. A.; AMORIM, S. F. (Orgs.). Saúde e Psicologia: dilemas e desafios na atualidade. Jundiaí: Paco Editorial, 2019.

DE MARCO, M.A. (org). A medicina da pessoa: Um pouco da história saúde-doença: evolução do conceito. In: De Marco, M. A. Psicologia Médica: abordagem integral do processo saúde- doença. Porto Alegre: Artmed, 2012.

FIORESI, B. et al. Aspectos psicológicos durante o processo de cuidados paliativos na visão do familiar/cuidador: revisão da literatura. Universidade Presbiteriana Mackenzie CCBS – Programa de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento. Cadernos de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento, São Paulo, v.12, n.2, p. 46-52, 2012.

Módulo III: Situações de Vulnerabilidade: identificação e abordagens

Disciplina I: Violência e comorbidades em Saúde Mental

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Carga horária: 32h/a

Ementa: Estudo e análise dos agravos emocionais e psicopatológicos consequentes a situações de violência aguda ou recorrente no cotidiano de crianças, adolescentes, adultos, idosos e profissionais envolvidos na assistência a estes indivíduos.

Objetivo: Descrever o contexto histórico, social e cultural que está implicado na incidência da violência em suas diferentes formas. Apresentar as contribuições da literatura especializada relativa ao estudo das causas e efeitos da violência segundo um modelo multifatorial. Investigar as comorbidades entre violência, sofrimento emocional e psicopatologias. Abordar a interface da violência em populações vulneráveis. Refletir sobre possíveis ações preventivas, protetivas e interventivas para o indivíduo vitimizado.

Conteúdo Programático:

- A violência enquanto fenômeno social e cultural

- As diferentes formas de violência (física, psicológica, sexual, patrimonial e moral) - Violência contra crianças, adolescentes, mulheres e idosos

- Violência no contexto profissional

- Agravos emocionais consequentes a situações de violência - Família e violência

- Profissionais de saúde que atendem indivíduos vitimizados

- Possibilidades de atuação psicossocial em situações de violência

Bibliografia Básica:

ABRANCHES, C.D.; ASSIS, S.G. A (in)visibilidade da violência psicológica na infância e adolescência no contexto familiar. Cad. Saúde Pública vol.27 no.5 Rio de Janeiro May 2011.

SACRAMENTO, L.T.; REZENDE, M.M. Violências: lembrando alguns conceitos. Aletheia, n. 24.

Canoas dez. 2006.

SILVA, L.L.; COELHO, E.B.S.; CAPONI, S.N.C. Violência silenciosa: violência psicológica como condição da violência física doméstica. Interface - Comunic., Saúde, Educ., v.11, n.21, p.93-103, jan/abr 2007.

Bibliografia Complementar:

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BARROS, A.S.; FREITAS, M.F.Q. Violência doméstica contra crianças e adolescentes:

consequências e estratégias de prevenção com pais agressores. Pensando fam. vol.19 no.2 Porto Alegre dez. 2015.

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Referências técnicas para atuação de psicólogas (os) em Programas de Atenção à Mulher em situação de Violência / Conselho Federal de Psicologia. - Brasília: CFP, 2012.

CUNHA, M.P.; BORGES, L.M. Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) na infância e na adolescência e sua relação com a violência familiar. Bol. - Acad. Paul. Psicol. vol.33 no.85 São Paulo dez. 2013.

EIZIRIK, M. et. al. Contratransferência e trauma psíquico. Rev. psiquiatr. Rio Gd.

Sul vol.28 no.3 Porto Alegre Sept./Dec. 2006.

FREITAS, M.L.; FARINELLE, C.A. As consequências psicossociais da violência sexual. Em pauta, Rio de Janeiro, 1o Semestre de 2016 - n. 37, v. 14, p. 270 – 295.

MANITA, C. Programas de intervenção em agressores de violência conjugal: intervenção psicológica e prevenção da violência conjugal. Ousar integrar – revista de reinserção social e prova, n. 1, 2008:21-32.

RIBEIRO, W.S. et. al. Exposição à violência e problemas de saúde mental em países em desenvolvimento: uma revisão da literatura. Rev. Bras. Psiquiatr. vol.31 supl.2 São Paulo Oct. 2009.

RONDINA, J.M.; MOURA, J.L.; CARVALHO, M.D. Cyberbullying: o complexo bullying da era digital. Re. Saúde Digi. Tec. Edu., Fortaleza, CE, v.q, n.1, p 20-41, jan/jul 2016.

SANCHES, A.P.R.A.; LEBRÃO, M.L.; DUARTE, Y.A.O. Violência contra idosos: uma questão nova? Saude soc. vol.17 no.3 São Paulo July/Sept. 2008.

VASCONCELOS, Y.L. Assédio moral nos ambientes corporativos. Cad. EBAPE.BR, v. 13, nº 4, Artigo 9, Rio de Janeiro, Out./Dez. 2015.

Disciplina II: Dependência química e não-química

Carga horária: 32h/a

Ementa: Estudo da interface das dependências químicas e não-químicas com o campo da Psicologia, no que se refere às suas causas e consequências.

Objetivo:

Averiguar as peculiaridades da dependência química e não-química em grupos populacionais específicos (crianças, adolescentes, adultos, população em condição de vulnerabilidade

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social). Contextualizar a dependência química na História e na atualidade, em particular.

Conhecer quais as contribuições da Psicologia na clínica das dependências. Compreender a dependência dentro de uma perspectiva multifatorial e psicossocial. Averiguar o papel da família e da sociedade no contexto das dependências. Facilitar a reflexão acercas das possibilidades de atuação junto ao dependente.

Conteúdo Programático:

- Dependência química e não-química: aspectos conceituais - A clínica das dependências: principais contribuições da literatura

- A dependência em crianças, adolescentes, adultos e populações em situação de vulnerabilidade social

- Dependências e modernidade

- A abordagem integral do dependente na prática

Bibliografia Básica:

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Guia estratégico para o cuidado de pessoas com necessidades relacionadas ao consumo de álcool e outras drogas: Guia AD / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015.

NIEL, M.; JULIÃO, A.M.; SILVEIRA, D.X. Dependências não químicas e compulsões modernas.

(Série Dilemas Modernos - Vol 3). Atheneu: São Paulo, 2016.

Bibliografia Complementar:

ABREU, C.N.; KARAM, R.G.; GÓES, D.S.; SPRITZER, D.T. Dependência de Internet e de jogos eletrônicos: uma revisão. Rev Bras Psiquiatr. 2008;30(2):156-67.

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA (BRASIL). Referências técnicas para atuação de psicólogas(os) em políticas públicas de álcool e outras drogas [recurso eletrônico] / Conselho Federal de Psicologia. 2. ed. Brasília: CFP, 2019.

GUEDES, E. et. al. Rede Social ou novo vício online: uma revisão sobre o Transtorno de dependência de Facebook. MedicalExpress (São Paulo, online) vol.3 no.1 São Paulo Jan./Fev., 2016.

MENDES, C.R.P.; HORR, J.F. Vivência nas ruas, dependência de drogas e projeto de vida: um relato de experiência no CAPS-ad. Revista Psicologia e Saúde, v. 6, n. 1, jan. /jun. 2014, p. 90- 97.

(16)

PORTO, K.; PASSOS, R.G. O uso de substâncias psicoativas por crianças e adolescentes; a experiência de acolhimento institucional no município do Rio de Janeiro. O Social em Questão - Ano XIX - nº 35 – 2016. Disponível em http://osocialemquestao.ser.puc- rio.br/media/OSQ_35_8_Porto_Passos.pdf.

PRATTA, E.M.M.; SANTOS, M.A. O processo saúde-doença e a dependência química:

interfaces e evolução. Psicologia: Teoria e Pesquisa Abr-Jun 2009, Vol. 25 n. 2, pp. 203-211.

SILVA, M.P. et al. Grupo de orientação familiar como estratégia de cuidado na codependência química. Invest. educ. enferm vol.37 no.3 Medellín Sept. 2019.

STACECHEN, L.F.; BENTO, V.E.S. Consumo excessivo e adicção na pós-modernidade: uma interpretação psicanalítica. Fractal, Rev. Psicol. vol.20 no.2 Rio de Janeiro July./Dec. 2008

Disciplina III: Saúde Mental em emergências e desastres

Carga horária: 32h/a

Ementa: Abordagem das consequências psicológicas inerentes a situações de emergências e desastres para indivíduos, famílias e comunidades por estas afetados.

Objetivo: Discorrer sobre os efeitos adversos relativos a eventos excepcionais e/ou traumáticos para indivíduos e grupos populacionais. Apresentar indicadores de sofrimento psíquico e psicopatologias que mais ocorrem frente a eventos emergenciais ou desastres.

Propiciar a reflexão sobre as estratégias que possam representam benefício psicológico para esta população.

Conteúdo Programático:

- Caracterização do campo da Psicologia voltado para emergências e desastres

- Emergências e desastres: principais agravos emocionais e comorbidades para indivíduos e familiares

- A “teoria da crise” na interface com situações excepcionais / traumáticas - Estratégias de enfrentamento / coping frente a condições emergenciais

- Possibilidades de atuação psicossocial em situações emergenciais e desastres - COVID-19: achados preliminares sobre os efeitos psicológicos da pandemia - Cuidados com os profissionais que atuam em emergências e desastres

Bibliografia Básica:

(17)

FRANCO, M.H.P. (org.) A intervenção psicológica em emergências: fundamentos para a prática. São Paulo: Summus, 2015.

LOPES, D.C.; SANT’ANNA FILHO, O. A psicologia nas emergências, nos desastres e nos incidentes críticos. In: SANT’ANNA FILHO, O.; LOPES, D.C. (Orgs.). O psicólogo na redução dos riscos de desastres: teoria e prática. São Paulo: Hogrefe, 2017.

PAIVA, L.E.; SANTOS, F.C.M. Saúde Atuação do psicólogo em situações de emergências e desastres. In: LOPES, S. R. A.; AMORIM, S. F. (Orgs). Saúde e Psicologia: dilemas e desafios na atualidade. Jundiaí: Paco Editorial, 2019.

Bibliografia Complementar:

BINDÉ, P.J.; CARNEIRO, C. Uma análise da ação humana a partir da perspectiva da psicologia dos desastres. Revista Psico, Porto Alegre, v. 32, n. 2, p. 25-24, jul./ dez. 2001.

BRASIL. Ministério da Integração Nacional. Secretaria Nacional de defesa Civil. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres.

Gestão de riscos e de desastres: contribuições da psicologia. Curso à distância / Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres. Florianópolis: CEPED, 2010.

FRANCO, M.H.P. Atendimento psicológico para emergências em aviação: a teoria revista na prática. Estud. psicol. (Natal) [online]. 2005, vol.10, n.2, pp.177-180.

MELO, C.A.; SANTOS, F.A. As contribuições da psicologia nas emergências e desastres.

Psicol. inf., São Paulo, v. 15, n. 15, p. 169-181, dez. 2011.

NABUCO, G.; OLIVEIRA, M.H.P.P.; AFONSO, M.P.D. O impacto da pandemia pela COVID-19 na saúde mental: qual é o papel da Atenção Primária à Saúde? Rev Bras Med Fam Comunidade. Rio de Janeiro, 2020 Jan-Dez 15(42) 2532.

NOAL, D.S.; RABELO, I.V.M.; CHACHAMOVICH, E. O impacto na saúde mental dos afetados após o rompimento da barragem da Vale. Cad. Saúde Pública vol.35 no.5 Rio de Janeiro 2019 Epub May 20, 2019.

ROSSI, L.; GAVIÃO, A.C.D.; LUCIA, M.C.S; AWADA, S. B. Psicologia e emergências médicas:

uma aproximação possível. Psicol. hosp. (São Paulo), v.2, n.2 São Paulo dez. 2004.

SCHMIDT, B. et al. Saúde Mental e intervenções psicológicas diante da pandemia do novo coronavírus (COVID-19). Estud. psicol. (Campinas) vol.37, Campinas, 2020.

ZEFERINO, M.T. Crise e Urgência em Saúde Mental: fundamentos da atenção à crise e urgência em saúde mental / Maria Terezinha Zeferino, Jeferson Rodrigues, Jaqueline Tavares de Assis (orgs.). – Florianópolis (SC): Universidade Federal de Santa Catarina, 2014.

(18)

Disciplina IV: Saúde Mental e situações de migração

Carga horária: 32h/a

Ementa: Estudo dos efeitos da migração sobre indivíduos e grupos populacionais no que se refere à apresentação de quadros representativos de sofrimento emocional em crianças, adolescentes e adultos.

Objetivo: Identificar quais aspectos psicossociais emergem a partir da experiência migratória. Averiguar em que medida a migração pode promover sofrimento emocional mais significativo, desencadeando ou potencializando psicopatologias. Refletir sobre possibilidades de intervenção psicossocial que minimizem agravos psíquicos na população migrante.

Conteúdo programático:

- Migração enquanto fenômeno social, cultural, econômico e político - Encontros e desencontros de culturas: consequências emocionais - A experiência da migração para crianças, adolescentes e adultos - Saúde Mental dos refugiados

- Possibilidades de intervenção psicológica junto à população migrante

Bibliografia Básica:

FRANKEN, I.; COUTINHO, M. P. L.; RAMOS, N. Os impactos negativos do processo migratório internacional e os transtornos mentais comuns: um estudo com brasileiros imigrantes. Psico, v.43, n.3. pp.400-407, jul./set. 2012.

KNOBLOCH, F. Impasses no atendimento e assistência do migrante e refugiados na saúde e saúde mental. Psicol. USP vol.26 no.2 São Paulo May/Aug. 2015

LA ROSA, T. Saúde Mental na interface com as questões de migração. In: LOPES, S. R.

A.; AMORIM, S. F. (Orgs.). Saúde e Psicologia: dilemas e desafios na atualidade. Jundiaí: Paco Editorial, 2019.

Bibliografia Complementar:

BORGES, L. M. Migração involuntária como fator de risco à saúde mental. REMHU, Rev.

Interdiscip. Mobil. Hum. vol.21 no.40 Brasília Jan./June 2013.

MOTA, E. L. A.; FRANCO, A. L. S.; MOTTA, M. C. Migração, estresse e fatores psicossociais na determinação da saúde da criança. Psicol. Reflex. Crit. [online]. 1999, vol.12, n.1, pp.119- 132.

(19)

PUSSETTI, C. Identidades em crise: imigrantes, emoções e saúde mental em Portugal. Saude soc., São Paulo, v. 19, n. 1, p. 94-113, Mar. 2010.

SILVA, S.A. Bolivianos em São Paulo: entre o sonho e a realidade. Estudos Avançados, São Paulo, v. 20, n. 57, p. 157-170, Ago. 2006.

THOMÉ, R.G. A integração local de crianças e adolescentes refugiados desacompanhados e separados no Brasil: reflexões para o debate. O Social em Questão - Ano XXI - nº 41 - Mai a

Ago/2018. Disponível em http://osocialemquestao.ser.puc-

rio.br/media/OSQ_41_art_8_Thome.pdf.

Referências

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