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Rev. adm. empres. vol.33 número5

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Academic year: 2018

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EDITORIAL

"A art}ilnizJlção competitiva na atual economia do conhecimento se renova não por 111fermas, mas por mudllnças."

Em seu livro, Managing for the Future, Peter Orucker sinaliza que

estamos experimentando uma nova ordem econômica mundial inle· grada não pelo livre comércio ou pelo protecionismo, mas - e cada vez mais - pela reciprocidade econômica, um sistema híbrido onde blocos ou regiões econômicas são estruturadas por transnaclonals, regionalmente Integradas, cada vez mais intensivas em informação e cada vez menos intensivas em capital e mão-de-obra.

Por outro lado, Tom Peters. em sua recente produção Liberation Managemant, demonstra enfaticamente que somente organizações

que forem capazes de descentralizarem poder e desconcentrarem operações sobre'liverl!o numa economia global ineonslanle e desettn· trallzada. Isto significa o lim dos staffs centrais e a emergência de

um novo perfil de funcionário empreendedor com amplos poderes de negociação, ao lado de grupos de trabalho autogerldos e de equipes de projeto que vão reduzir o trabalho das equipes funcionais.

O que h!\ de comum entre as contribuições destas fí!o consagrados autores? A sociedade ou economia do conhecimento é a resposta. Caminhamos - a largos passos em direção a uma nova era onde a principal arma estretégica das organizações serão as pessoas e a prin-cipal arma estratégica desllls pessoas será o conhecimento. Obseflle o 113Jor que os governos e as organizações Investem em pesquisa, edu· cação. formação, treinamento e em Informação e teremos a revelação de quais organizações e pafses serão os lideres do século que se a'lizi· nha- o reino do braínware em uma economia interdependente.

A nlvel organizacional- conforme enfatizam Drucker e Peters- is· to significa quebrar as antigas hierarquias, gerando uma "desorganl· zação necessária" onde o ・ク・」オセカッ@ não mais é avaliado em termos de quantas pessoas a ele se reportam - ou quanto é o seu orçamento de despesas! - mas pela necessidade de Informação f}llra o desempenho de suas funções, pela contribuição que dá à aprendizagem orf}llnlza-clonal em termos de novos paradigmas, conhecimento, cuttura, infor· mação e, principalmente, pelas diferentes formas de relaciooamento necessárias - e utilizadas -para a execução do seu trabalho.

Nesta nova ordem econômica, livre de medos e de culpas condi· clonadas pelo exercício do poder nas velhas hierarquias, será natural a resistência das atuais estruturas organiZJlcionais despreparadas que esfí!o para lidar com uma Incerteza ambiental crescente, com o exer-clclo da responsabilidade e com a necessidade de gerir os novos valo· res que penetram as suas fronteiras por meio do inevitável turnover

ou que são "embutidos" nos softwares e hardwares dos insumos

ne-cessários

à

agregação de valor aos produtos e sef\liços.

Por esta razão, as pequenas e médias empresas são candidatas naturais a dispararem à frente nesta nova economia do conhecimento, dispensando cada vez mais a natureza atual do apolo governamental a que estão sujeitas em todas os países. A capacidade de se articularem para estabelecer relações de reciprocidade- como demonstra o caso japonês- e de valorizarem o capttal humano é vital para a inovação e a campelltlvidade e está sendo decisiva para o processo de mudança de paradigmas em Administração e Economia bem como para o en-tendimento das organizações não mais como elementos isolados, mas pelo papel que desempenham em sua Ecologia OrganizacionaL

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A RAE tem dois motivos signHicalivos para comemorar o seu

pri-meiro ano de novo formato, diagramação e inserção como uma nova opção de mídia. Os contínuos aprimoramentos que estamos desenvol-vendo acabaram por demonstrar que a RAE é uma bela vitrina para quem escreve, para quem lê e para quem anuncia. Pela primeira vez, rompemos a barreira-teto de anúncios por edição que nos impusemos como indicador de aceitação pela mídia. Pela primeira vez, a oferta de

bons artigos de autores intemacionals foi tamanha que optamos por uma edição orientada pela colaboração de autores fora do Brasil.

Pela quanlidade de pepers que temos recebido em nossa Redação, ·

começamos a solklifícar a polftlca editorial de que o autor da RAE de-ve escrede-ver para ser lido e não apenas para ser publicado.

Prtl. Marllson AIYes Gooçalves

Diretor e Edãor da RAE

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VOLUME33

j

NÚMEROS SETJOUT.19

RAE COLABORAÇÃO INTERNACIONAL

ESTRATÉGIAS PARA COMPETITIVIDADE NA

PRODUÇÃ9: O ENFOQUE

1

o

LESTE ASIATICO

Mltouhlro

K..,-A cuHura Leste K..,-Asiática, em especial, o estilo japonês de produção, com ênfase no relacionamento interfirrnq.s e no papel das pequenas e médias empresas.

East Asían culture: aspects of Japanese style of productíon, ínter-ffrm relationships and the role of small and medium companies.

ORCiANIZAÇÓES, recursセs@

f A LUTA PELA SOBREVIVfNC/A: ANÁLISE AOS NÍVEIS

ORCiANIZACIONAIS

3 4

E ECOLÓCiiCO

Mlgwl Plaa e CU•h•

Como entender as interações entre determinadas empresas portuguesas. Uma integraçllo aos níveis de análise organizacional e ecológica mostra o caminho.

How to understand lnteractions among certain Portuguese companies. An analysis at organizational and ecologica//evel shaws lhe way.

A ADMINISTRAÇÃO I'ÚBUCA

PARA A DEMOCRACIA:

ALCiUNS ASPECTOS

5o

ESTRA TÉCiiCOS - 11

Análise do papel central do capital humano na nova organização espanhola, apontando dificuldades e possfvels ações futuras.

The rnaln role of human capital analysis in new Spanísh organlzation. Difficulffas and possible luture actions are polnteil out.

I

Referências

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