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Guia Completo da Traição

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Academic year: 2018

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Guia Completo da Traição

Autor Desconhecido

Sumário (Explicação científica)

A traição é normal em todos os homens, pois como todos sabem, a raça humana não é monogâmica, e sim

poligâmica. Pense quantos filhos uma mulher pode fazer por ano: um a cada nove

meses. Agora pense, quantos filhos um homem pode fazer em um único mês? Isso só prova que esse

desejo insaciável, de comer sempre mais uma, é da própria natureza biológica do homem,

estamos seguindo nossos instintos naturais, que nos impelem à procriação da espécie.

Hoje em dia, temos consciência, mas lembremos... por que a mulher tem vinte e oito dias

de ciclo menstrual? Resposta simples: por causa da lua. Na lua nova (noite sem lua), sem luz

para caçar, os antigos homens das cavernas ficavam junto de suas respectivas consortes, e aquela que estivesse fértil neste

período, engravidava.

Viu como pequenos detalhes antigos fazem diferença?

(1º Passo)

Escolha uma namorada

razoavelmente bonita, para poder desfilar com ela, para ter moral com os amigos e outras mulheres.

(1.1)

Mulheres te vendo com outras mulheres é algo que atrai mais mulheres. O mesmo serve para alianças de compromisso.

(2º Passo)

Ela não precisa ser muito

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(3º Passo)

Trace uma rotina que faça ela se

sentir amada, sempre fale em confiança, essas coisas que faz toda mulher se sentir lá em cima.

(4º Passo)

Os três primeiros meses de namoro são pra "test-drive". Faça tudo o que ela conseguir fazer, todas as posições, todos os orifícios. Tendo feito isso, passe para o 5º passo.

(5º Passo)

Chega neste ponto, começou a

ficar entediante o sexo com ela, então é hora de começar a procurar a sobremesa. Lembrete: Sexo para mulheres é

normalmente relacionado a sentimentos; para os homens sexo não tem nada a ver com sentimento, é apenas necessidade.

(5.1)

AVISO! Não pegue muita afeição pela família dela. É terrivelmente chato se ela contar a verdade do porquê de vocês

terem terminado.

(6º Passo)

Escolha uma vítima. Tento

escolhido, repita 1º,2º,3º, e 4º passos. (6.1 -Importante!)

Não poupe falsidades, como "eu te adoro", "minha vida gira em torno de você", etc.

GUARDE o "EU TE AMO"

para levá-la para a cama (isso serve para a amante e para a oficial).

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Quanto mais bonita, melhor,

logicamente; porém você sentirá que apenas de não ser a sua namorada(o), será uma coisa completamente diferente, além de emocionante.

(8º Passo)

Procure lugares públicos, porém

que não tenham muitos conhecidos, que possam te reconhecer e fofocar na orelha da oficial.

(9º Passo) IMPORTANTE!!!

Cuidado com nomes em celulares, procure mudar o tom de chamada de cada uma. Ponha nomes de amigos, chamadas diferenciadas. NUNCA ATENDA O TELEFONE DA AMANTE NA PRESENÇA DE FAMILIARES DA OFICIAL OU DELA MESMA. E sempre diga

para ela que você está em alguma coisa importante (ex: Cliente, Trabalho, Ajudando alguém), para justificar as suas saidinhas.

(10º Passo)

Bem... depois, comece a

reorganizar a sua agenda, para que você possa ver as duas todos os dias. OBS: Não se importe em acabar de sair de um encontro e ir encontrar com a outra, apenas tome cuidado com o perfume, (mulheres percebem isso). Ponha um chiclete na boca, um perfuminho no carro sempre é bom.

(11º Passo)

Verifique que em seu carro ou seu quarto não fiquem resquícios de

esperma, ou quaisquer outros resíduos. Ponha as camisinhas dentro do maço vazio de cigarros, lugar em que ela nunca vai

procurar. E as camisinhas ponha dentro do cinzeiro do carro (mulheres nunca abrem este compartimento do carro).

(12º Passo)

Na primeira semana você vai se

sentir um pouco cansado, pois dar conta de duas não é uma das coisas mais fáceis da vida. OBS: lembre-se de não chamar o nome, e sim

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morenas ou duas loiras ou ruivas, pois você apenas chama "ô loira", e se te virem, vão dizer "ah.. eu vi ele com uma loira"). Coisas que são padrão para as duas, isso vai ajudar você a não

trocar os nomes (muito importante isso).

(13º Passo)

Nesta altura, estando com as duas todos os dias, elas vão começar a

desconfiar. Lembre-se: vire o jogo. Chame-a de problemática, de insegura, fale do seu

amor, e pergunte se ela não confia mais em você, mas lembrando de sempre manter a calma. Se for necessário simule choro, ou coisas parecidas (mulheres se impressionam com isso). (CUIDADO PARA NAO DEIXA-LA LOUCA DE VERDADE !!!)

(14º Passo)

Nesta altura alguém já viu

você passando de carro com a outra, ou no seu prédio rolou uma fofoca. Tente passar uma

semaninha sem ver tanto a amante, e se dedique um pouco à oficial (mulher não tem memória

muito boa). Isso ajuda bastante.

(15º Passo) PLANOS: mulher

sempre gosta de fazer planos: filhos, casa, os dois velhinhos na cadeira de balanço. Isso dá um ar de amor e nostalgia na relação.

(16º Passo)

MENTIRA tem pernas curtas. Uma

das duas vai descobrir. Chega a hora de você: A)

ficar sem as duas. B) Ficar com

a amante. Bem, dizer pra amante que acabou com a namorada para ficar com ela, vai te deixar muito bem na fita.

(16.1 Passo)

Não tenha medo, ela vai sair

dizendo que todas as mulheres com quem você a traiu são feias, ou gordas, ou qualquer

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ficou com algum conhecido "bonitinho", não ligue. Ela está tentando mostrar pra você

e pros outros que também pode (mulher tem sempre que se auto-afirmar).

(17º Passo) NÃO tenha pena,

NÃO tenha medo de ficar

sozinho. Se você fez tudo isso é porque, ou muito bom você é; ou simplesmente, mulheres adoram cachorros. Não acredite que se você terminar com amante, a oficial vai

voltar pra você, isto é apenas

uma estratégia para rir, depois que ela voltar com você, e uma semana depois te dar aquele pé na bunda.

(18º Passo)

Bem, agora você não tem mais

namorada, mas ainda tem a amante (ou não). Bom... hora de encontrar outra namorada e trocar de amante. Vida é assim: renovação.

(19º Passo)

Lembre-se: tudo que aqui se faz,

aqui se paga em dobro, então curta bastante enquanto está na sua vez de aprontar, porque amanhã o corno pode ser você. "Com

ferro fere, com ferro será ferido."

(20º Passo)

Qualquer situação semelhante,

fato ocorrido, nomes, nicks, ou mesmo lugares, são meramente coincidência. Este manual foi escrito na época do Iluminismo, na França, por um autor desconhecido, e encontrado às margens de uma ponte em ruínas. Foi traduzido para diversas línguas, corrigido (porque o autor

podia bem ser um pega-todas, mas escrevia mal pra diabo), e difundido na internet.

Autor Oculto

Guia

(6)

Autor

Desconhecido

A traição parece já fazer parte da cultura dos povos, principalmente dos brasileiros. Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, entre novembro de 2002 e fevereiro de 2003, apenas no estado da Bahia o “índice de infidelidade masculino” chega a 64%.

No Rio de Janeiro, onde o índice entre as mulheres é mais alto, o estudo registrou um traço de 34,8% de infidelidade.

Para a detetive Ângela, que atua no segmento há mais de 40 anos, a traição passou a ser mais aceita entre os casais, que também estão mostrando-se muito mais

dispostos a descobrir a verdade sobre seus parceiros. “O que eu noto é que as pessoas estão sim mais tolerantes, mas também mais curiosas sobre o que pode estar acontecendo na relação. Apenas 25% dos meus clientes realmente esperavam a fidelidade no casamento”, afirma a detetive particular, que dá algumas dicas para

quem está com a “pulga atrás da orelha”, todas baseadas no padrão de comportamento do “suspeito”.

Estar constantemente com o telefone desligado, sumir sem dar notícias e aparecer em casa em horários não rotineiros estão entre as principais evidências de uma traição. Mudanças de comportamento como irritação fácil, agrados excessivos fora

do normal e perda do apetite sexual, principalmente no caso das mulheres, são também fatores de peso para quem já está desconfiado sobre um possível

parceiro/a infiel.

“Infelizmente, se você já suspeita de seu marido ou esposa, a chance de estar sendo realmente traído é de 60%”, prevê a detetive, que contabiliza que dos atendimentos de seu escritório existe uma demanda de 70% para investigações conjugais. Desses casos investigados pela equipe de Ângela, quase 98% terminam

com a descoberta da traição.

TRAIÇÃO

Traições são comuns na estória humana.

Uma pena.

De Caim e Abel as combinações mirabolantes das eleições atuais, onde promessas e

mais promessas são feitas a custa de trocas de favores, cargos e muito dinheiro, as

traições na calada da noite ou no claro dos dias, são mais comuns que andar para frente.

Se todos traem então deve haver consenso.

Não há.

E nem poderia.

Quem traí não gosta de ser traído.

Mas quem é traído fica acometido de uma dor por baixo do estômago, no lado esquerdo

do peito, na palma da mão.

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É triste e penoso.

As vantagens momentaneamente adquiridas pelo ato covarde e vil se tornam, mais cedo

ou mais tarde, motivo de frustração e necessidade de novas artimanhas de forma a

manter a situação perene.

Quem traí uma vez, trairá sempre e cada vez mais.

É fato.

A história confirma isto, basta relembrar:

Judas, Dalila, Joaquim Silvério e mais recentemente Bill Clinton e seu charuto.

Traição é traição, não importa se a preço de ouro, trocando bananas ou no caso fortuito,

coisas de amantes e desejo desenfreado.

Nada se compara, porém as de família.

A falta de apoio ou as conversas miúdas e quase silenciosas entre membros a desaprovar

a conduta de outro.

A mãe que se omite ou fala demais, a irmã que faz campanha contra ou o irmão distante

e frio que encobre maquinações quase lúdicas.

Estas matam.

Exterminam o que de bom temos em nossos corações.

Pequenas e enormes traições de gente conhecida e desconhecida e invejosa que planeja

nossas quedas como inimigos invisíveis.

O sorriso amarelo a esconder as verdadeiras intenções.

Os falsos amigos.

Os antigos e ainda mais falsos conhecidos.

Os parentes despeitados.

O ex-cônjuge rancoroso.

A sogra venenosa e maliciosa.

A empregada desgovernada e irritante.

O torcedor do time adversário.

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O gerente de banco interesseiro.

A professora que almeja a supervisão pedagógica.

O porteiro fanfarrão e fofoqueiro.

A vizinha feia e mal amada.

O caseiro que quer aumento de salário.

Traições e traidores.

Todos nós temos alguém ou algo com isto.

Na dúvida, não dispense o galho de arruda, reze e peça luz.

Olhe sempre para trás.

Para frente.

Boa sorte, todos nós iremos precisar um dia...

Ninguém escapa do submundo da traição, um dia dentro

dela ela sempre estará dentro de você...

Um inimigo é um inimigo, e seus atos não envolvem, via de regra, qualquer aspecto passional, mas sim divergências e interesses que o mobilizam.

Durante a segunda guerra mundial, os aviões norte-americanos que despejavam toneladas de bombas sobre Berlim não estavam praticando um ato de traição, mas combatendo uma nação que contrariava seus interesses e lhes trazia prejuízos.

Por outro lado, certos americanos, que venderam informações secretas para os alemães, estavam cometendo uma traição.

Avançando tal consideração para o campo das coisas espirituais, podemos admitir que os soldados romanos que crucificaram a Jesus não o traíram (Lucas 23: 33-48), mas os israelitas que o trocaram por Barrabás (João 1: 11; Mat 27:11-26) e o apóstolo Judas, que o entregou,

(Mat 26: 47-56) e mesmo Pedro, que o negou, sim.

Quando dizemos um sim ou um não taxativo, para qualquer pessoa, certamente não estaremos agindo com deslealdade, mas a mistificação do falar, em nossos relacionamentos, vem do maligno (Mat 5:37).

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Isso nos adverte sobre o tratamento que devemos oferecer àqueles que Deus coloca em nosso caminho, pois Jesus adverte em Mateus 18 que o tratamento que dispensarmos a cada um dos seus “pequeninos” será cobrado de forma severa.

“Mas qualquer que escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe dependurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse nas profundezas do mar.”

O procedimento de orientar as pessoas no caminho do Senhor tem duas faces distintas:

a) A dos que ensinam a verdade pura e que terão grande recompensa (Daniel 12: 1-3; Sl 126:6);

b) a dos falseiam a pureza da mensagem divina e que serão alvo de uma grande cobrança (Ap 22;18-19; Tg 3:12).

Muitos, nos dias de hoje, apressam-se para falar em nome de Deus, mas é importante anotar certos itens a serem observados no exercício desse ministério:

1. Seguir sempre a diretriz do amor para com o próximo.

2. Lembrar que aqueles que amam a Jesus fazem o que Ele manda. 3. Não colocar encargos que você mesmo não suporta sobre os outros.

Não seja desleal para com o seu próximo, pois aquilo que você fizer ao seu irmão estará também fazendo a Jesus, e aquele que negar o Mestre será negado por ele diante do Pai (II Tm 2: 11-13).

(Extraído do estudo “Traição”)

Pr. Elcio Lourenço

Traição em números

 Em uma pesquisa realizada no ano de 2001, das 1300 pessoas entrevistadas, 47% das mulheres e 60% dos homens admitiram serem

infiéis.

 A maioria das traições ocorre nos primeiros quatro anos de relacionamento. No caso dos homens, há um novo foco entre os 20 e 24

anos de casado e, das mulheres, entre o quinto e o nono ano.

 60% dos maridos e 55% das esposas declararam, na mesma pesquisa, que já desejaram ter um romance fora do casamento.

 Do lado masculino, as principais justificativas para a traição são atração, problemas no casamento e circunstâncias favoráveis. Insatisfação com o parceiro, vontade de experimentar outra relação, falta de amor e atração

fazem parte da lista de motivos femininos.

 Cerca de 30% dos traídos terminam a relação após descobrir a traição. O restante procura esquecer o que passou.

 Outra pesquisa, realizada em 2002 com 1200 jovens entre 13 e 27 anos, revelou que 63% das pessoas acham fácil ser fiel. E 74% delas não

perdoariam uma “traição de verão”.

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uma traição grave. Já 66% deles não acham que sexo virtual pode ser considerado uma “pulada de cerca”. A mesma quantidade de pessoas disse

que a infidelidade é um sinal de que as coisas andam mal entre o casal.

Sexo, traição e internet

O grande fantasma da maioria das relações amorosas é, e sempre foi a traição. Saber que o parceiro deseja outra pessoa é algo muito doloroso em nossa cultura. Com a chegada de novas tecnologias, houve um aumento das oportunidades de encontro de pessoas que compartilhem os mesmos desejos e fantasias sexuais. Conhecer pessoas através do uso da internet, via e-mails ou salas de bate-papos, tem sido algo fascinante e cada vez mais fácil de ocorrer.

Encontros amorosos e sexo virtual surgem em discussões, freqüentemente. Mas, fazer sexo virtual é mesmo uma traição ao parceiro? Qual é o tipo de contato que realmente caracteriza uma traição? A internet abriu um campo novo, onde nos deparamos com situações inusitadas e provocantes para muitos. Algumas destas novas formas de contato vem gerando polêmica entre os casais, motivando desconfiança, e até mesmo provocando o fim de relacionamentos tidos como sólidos.

Por exemplo, se antes um homem se masturbava vendo revistas ou filmes eróticos, hoje pode fazer o mesmo enquanto acessa sites que estão em constante

atualização, ou ainda "vendo" uma mulher que está do outro lado do computador, e que pode realizar seus desejos, ainda que de modo virtual.

Neste caso, passamos a ter dois fatores presentes: não mais apenas a "imaginação" (ou seja, a fantasia), mas também a possibilidade da "presença" (ainda que virtual) de um "alguém" que realiza suas fantasias e ainda a complementa em conjunto. E-mails trocados, ou conversas travadas em salas de bate papo podem ter um conteúdo altamente erótico. O acesso é fácil. Conhecer pessoas com um mesmo interesse também. Muitos, então, começam a se preocupar com o que o parceiro faz durante as tantas horas conectadas na internet. Então, um parceiro desconfiado pode vasculhar e-mails (invadindo a privacidade do outro) ou verificar que sites estão sendo visitados pelo outro, tudo em nome do medo da traição.

Normalmente homens e mulheres têm um conceito diferente do que seja a traição. Para alguns o fato de acontecer o contato físico é a única traição real. Para outros o envolvimento afetivo é a característica mais marcante.

É freqüente encontrarmos homens que acham que suas 'pequenas escapadas' são perfeitamente normais, e que suas mulheres devam compreender e relevar tal fato, uma vez que, nessa visão, o contato com a "outra" se resume ao físico e não envolve o afeto. Agora, se sua mulher adotar a mesma atitude, dificilmente esses mesmos homens a perdoariam, pois temeriam ser motivo da gozação de seus amigos. Ou ainda, para os homens de modo geral, permitir que um outro "tenha" fisicamente sua mulher, é sentido como se algo que lhe "pertence" fosse subtraído. Já para as mulheres, normalmente, a pior traição consiste na traição do afeto. Porém, é desconfortável tanto para os homens quanto para as mulheres, saber que não é o "único" na vida do companheiro. Descobrir conversas mantidas por emails ou chats, ou a troca de fotos e imagens captadas por câmeras na web gera

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Não existe uma regra válida para todos os relacionamentos, que defina de modo conclusivo o que seja (ou não) a traição, embora, de modo geral prevaleça o

consenso de que o contato físico é sentido como a maior prova da falta de amor do outro. Mas, apesar de na internet não ocorrer o contato em sentido estrito, o ciúme invade o pensamento de muitos, do mesmo modo. A conversa sendo íntima permite à imaginação ir longe, compartilhando no espaço do virtual algo que antes só era dividido entre quatro paredes.

A fixação de um dos componentes de um casal por sites contendo fotos

pornográficas, pode fazer com que seu parceiro se sinta menosprezado e excluído, como se tivesse defeitos a serem reparados, ou ainda possa supor que não é dotado de atrativos suficientes para satisfazer o companheiro.

Uma forma de lidar com estas complexas questões é a abertura da conversa franca dentro do próprio par, expondo-se as fantasias, sensações e pontos de vista de ambos. O objetivo seria, então, poder partilhar as necessidades do outro, desde que se respeite a própria vontade e limites individuais. Desse modo, a Internet talvez possa servir como um novo campo criativo, ou ainda um estímulo para que se amplie a experimentação da sexualidade. Ou ainda: um meio através do qual os casais possam enriquecer suas vidas sexuais.

A inclusão de um outro alguém na relação do casal geralmente é difícil de ser imaginada e compreendida, mas a fantasia humana não se limita a uma única pessoa, por mais que esta seja o grande amor de uma vida. Desejo e amor

caminham juntos, mas não seguem regras únicas. Depende de cada um encontrar, junto com seu par, a forma ideal de relacionamento, e buscar estabelecer os limites do que pode (ou não) ser permitido dentro desta relação.

Cada relação é única, assim como cada pessoa que passa em nossa vida. Em se falando de sexualidade a única regra é a busca das formas de prazer que não invadam o espaço e/ou a sensibilidade do outro. Como em uma relação real, a avaliação das relações virtuais depende de cada casal, e a traição só pode ser vista e sentida como tal por quem está dentro dela, levando em conta as características deste casal, lembrando, ainda, que a única diferença é que agora estamos no campo digital, na ação, mas o afeto continua a acontecer de forma "real".

Até que a traição nos separe

Cada vez mais comum, não resta dúvida de que a traição comprova que o romantismo está perdendo terreno para a realidade do relacionamento. E mesmo para aqueles em que os corações ardem no fogo da paixão, anda cada vez mais complicado, justamente por conta da

divisão de um dos parceiros.

A fidelidade, por muito tempo, um dos pilares sagrados das relações amorosas, ao que tudo indica, está agonizando em praça pública. Qualquer dúvida é só conferir as estatísticas. Há evidências de que pares imortalizados pela literatura, como Tristão e Isolda, Abelardo e Heloísa

e a dupla mais do que romântica Romeu e Julieta, continuam a inspirar livros e filmes, porém deixaram de ser modelos para os amorosos da vida real.

O cenário é este: os índices da infidelidade cresceram, as estatísticas apontam que 55% dos homens e 30% das mulheres já traíram seus parceiros. Para mapear a fidelidade, aí vai: INFIEL DE CARTEIRINHA: É verdade que psicólogos, antropólogos e outros estudiosos do

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declarar a traição uma prática normal.

Culturalmente apontadas como as eternas zeladoras do relacionamento, as mulheres não são mais as mesmas. De meras espectadoras da traição, elas não se assustam com isso, são as ‘mais flexíveis’. Lidam numa boa com a infidelidade dos parceiros. Traição consentida! Vivendo

perigosamente: Alardeando competência, os homens dizem que conseguem dividir bem o tempo entre as rivais.

Quem assume a traição também assume seu machismo. Trai, mas não admite ser traído. Enquanto as rivais não se organizam, o moço segue feliz sentindo-se amado em dose dupla.

Que pena! Já não se fazem HOMENS como antes...

Traição: Coisa Doída!

Quem já não foi traído? Existe situação pior de se enfrentar? Seja qual for o tipo de traição: de amigo, de marido, de mulher ou de irmão é duro de suportar.

Quando Jesus estava para ser traído por um "amigo", falou: "O que tens de fazer, faze-o depressa". Quanto mais demorado, o sofrimento é maior e machuca mais.

Trair é tão inerente ao homem, em todos os relacionamentos que, quando Jesus os avisou que um deles iria traí-lo, todos perguntaram igualmente: Serei eu, Senhor? Imagine que confusão! Que insegurança!

Um artigo sobre mitos da traição, diz:

Futebol e traição são assuntos que todos gostam de dar palpites. Assim vão se formando mitos, que se tornam argumentos indiscutíveis

Vejam o que é real e o que é imaginário:

1. Ter um caso pode reacender o casamento. - Não é verdade. Se o casamento já anda mal, pode ser o empurrão que falta para acabar de vez.

2. Trair é normal. - Não é. Muitas pessoas acreditam que, pelo fato de se estar vivendo mais, é melhor casar várias vezes. Contudo, o mais importante é ter uma relação que garanta

felicidade, conforto e proteção. E um caso extraconjugal proporciona exatamente o contrário. 3. Trair é da natureza humana. - Há muitos estudos que tentam provar a tese de que

mamíferos, ovíparos e até insetos (quem diria) são infiéis por natureza. Mas não existe comprovação científica.

4. Homens traem mais que as mulheres - É uma das únicas verdades absolutas no que diz respeito à infidelidade. No entanto, chama-se atenção nos últimos tempos, o percentual de mulheres infiéis.

5. Só o casamento em crise estão sujeitos ao adultério. - Não. Acontece também em relações bem sucedidas. Como é impossível manter um relacionamento perfeito o tempo todo, os casos costumam ocorrer no que eles chamam de "entressafra".

6. Eu tenho culpa de ter sido traído(a) - Claro que não. O parceiro tem outros caminhos para resolver problemas no casamento. Mas é importante prestar atenção em seu comportamento e no da pessoa amada. Em que momento vocês permitiram que o casamento desandasse?

Achei interessante a enquête desta reportagem. Só quero terminar com o trecho que comecei: João 13:27 - E, após o bocado, Satanás entrou nele, Judas.

O ato de trair sempre foi e será motivado, pelo momento em que o homem ou a mulher dão lugar ao diabo. Pois, esquecem quem amam, quem escolheram para amar e dos votos feitos diante de Deus e de tantas testemunhas. Principalmente, de um para com o outro.

Como é bom lembrar a linda música de Vinícius de Morais: Eu sei que vou te amar. Por toda a minha vida vou te amar, desesperadamente eu sei que vou te amar.... e cada verso meu será pra te dizer que sei que vou te amar por toda minha vida... por aí vai.

Fidelidade, oh coisa boa!

Resumo:

Podemos não nos trair e não trair? É essa pergunta à qual esta obra

tenta responder. A traição repugna à nossa consciência de ¨puros¨,

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publicada por Paulus, Aldo Carotenuto aborda o delicado tema da

traição, entendida como ato necessário para que a psique, ainda

fechada em uma virgindade inconsciente e irrefletida, seja iniciada no

mistério da vida e do amor. Com efeito, trair e ser traído significa ¨ser

entregue¨ a um destino de procura, pontilhado de quedas e derrotas;

significa reconhecer-se como um daqueles seres separados que, para

reconstituir-se como sujeitos, devem libertar-se de ditames e modelos

coletivos; devem, portanto, ¨trair¨. Todo indivíduo está sob o

imperativo, inscrito na dinâmica evolutiva da psique, de emancipar-se

de tudo o que o mantém fiel a uma imagem de si que não lhe

corresponde, mas corresponde às exigências do ambiente social ou

ao desejo de seus interlocutores. É por isso que no processo de

individuação aparecem frequentemente situações de ruptura, de

fraturas inevitáveis, destinadas a marcar a história humana de cada

um: da traição cometida pelos pais contra o filho ainda não nascido,

mas já ¨imaginado¨, à que se dá na relação de casal, passando por

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