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COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de DECISÃO DO CONSELHO

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COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS

Bruxelas, 19.12.2003 COM(2003) 807 final 2003/0316 (CNS)

Proposta de

DECISÃO DO CONSELHO

relativa à conclusão da Convenção-Quadro da Organização Mundial de Saúde para a luta anti-tabaco

(apresentada pela Comissão)

PT PT

(2)

EXPOSIÇÃO DOS MOTIVOS INTRODUÇÃO

O objectivo da Convenção-Quadro da Organização Mundial de Saúde para a luta anti-tabaco é proteger as gerações actuais e futuras das consequências do tabagismo e da exposição ao fumo do tabaco, fornecendo um enquadramento para medidas anti-tabaco a serem implementadas pelas Partes a nível nacional, regional e internacional. Pretende-se desta forma alcançar uma redução sustentada dos níveis de utilização de tabaco e de exposição ao fumo de tabaco.

A Convenção foi adoptada pela Assembleia Mundial de Saúde em 21 de Maio de 2003. A Comunidade Europeia foi uma das primeiras Partes a assinar a Convenção em 16 de Junho de 2003.

A adopção da Convenção constituiu a etapa final de um processo iniciado em 1999 quando, face às consequências graves para a saúde a nível mundial do consumo de tabaco, a Organização Mundial de Saúde decidiu criar um organismo intergovernamental aberto a todos os Estados membros da organização com o objectivo de redigir e negociar uma Convenção- Quadro internacional para a luta anti-tabaco e respectivos protocolos, concebida para conter a propagação global de tabaco e de produtos do tabaco, limitando, assim, os efeitos para a saúde decorrentes do tabagismo.

BASE PARA O ENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO NAS NEGOCIAÇÕES

O desenvolvimento da Convenção-Quadro da OMS para a luta anti-tabaco e respectivos protocolos foi encarado como uma forma eficaz de reforçar a cooperação internacional no domínio da protecção da saúde pública, tal como previsto no nº 3 do artigo 152º do Tratado CE, assegurando, simultaneamente, o respeito e a integração a nível internacional das iniciativas comunitárias existentes.

Nesta base, e tendo em conta a Resolução de 24 de Maio de 1999 da Assembleia Mundial de Saúde, que permite à Comunidade Europeia participar na redacção e nas negociações relativamente a assuntos da sua competência, o Conselho, agindo com base numa recomendação da Comissão, adoptou em 22 de Outubro de 1999, uma decisão que autoriza a Comissão a negociar em nome da Comunidade Europeia, no âmbito da Organização Mundial de Saúde, uma Convenção-Quadro internacional para a luta anti-tabaco e respectivos protocolos.

As negociações foram conduzidas pela Comissão, em conformidade com as directrizes de negociação emitidas pelo Conselho e em consulta com o comité especial nomeado pelo Conselho ao abrigo do nº 1 do artigo 300º do Tratado.

De acordo com uma declaração comum do Conselho e da Comissão exarada na acta do Conselho, as directrizes de negociação abrangiam apenas assuntos pertencentes à esfera de competência comunitária, ao abrigo dos artigos 95º e 152º do Tratado. As directrizes de negociação foram revistas pelo Conselho em 24 de Abril de 2001, com o intuito de alargar a autorização da Comissão, por forma a incluir a negociação em nome da Comunidade sobre aspectos do domínio de competência comunitária que não são abrangidos pelos artigos 95º e 152º, incluindo questões que requerem unanimidade no Conselho.

2

(3)

PARTICIPAÇÃO DO PARLAMENTO EUROPEU

Na sua resolução de 13 de Novembro de 2001, o Parlamento Europeu apoiou o objectivo de uma Convenção-Quadro para a luta anti-tabaco criada pela Assembleia Mundial de Saúde na sua resolução de 24 de Maio de 1999 e exprimiu a sua confiança de que um instrumento jurídico internacional substantivo como este constituiria uma forma importante de abordar os problemas relacionados com o tabaco e, consequentemente, promoveria a saúde pública Não existe nenhuma disposição explícita no Acordo-Quadro de 5 de Julho de 2000 entre a Comissão e o Parlamento Europeu no sentido de incluir membros do Parlamento Europeu nas delegações comunitária participantes nas negociações internacionais. Contudo, foi sempre encarada com agrado a participação de membros do Parlamento Europeu como observadores, quer pela Comissão quer pelo Conselho, durante as negociações da Convenção.

RESULTADO DAS NEGOCIAÇÕES

A Convenção aborda um vasto leque de questões relacionadas com a luta anti-tabaco. Alguns elementos-chave do texto final incluem:

Rotulagem (artigo 11º) - O texto exige que, pelo menos, 30% - mas idealmente 50% ou mais - das principais áreas visíveis das embalagens de produtos do tabaco devam ser preenchidos por advertências claras relativas à saúde sob a forma de texto, imagens ou uma combinação dos dois elementos. Os requisitos de embalagem e rotulagem proíbem também linguagem enganadora que dê uma impressão falsa de que o produto é menos nocivo que outros. Esta linguagem enganadora pode incluir a utilização de termos como “light” “suave” ou “baixo teor”.

Publicidade (artigo 13º) - Apesar de uma grande maioria de países terem concordado que uma proibição completa teria um impacto significativo na redução do consumo de produtos do tabaco, alguns países dispõem de disposições constitucionais - por exemplo, que abrangem a liberdade de discurso para fins comerciais - que não lhes permitirão aplicar uma proibição completa em todos os meios de comunicação social. O texto final exige que as Partes tomem medidas no sentido de uma proibição completa num prazo de cinco anos após a entrada em vigor da Convenção. Contém igualmente disposições para países que não possam aplicar uma proibição completa que lhes permitem diminuir a publicidade, a promoção e o patrocínio do tabaco dentro dos limites das suas constituições e dos seus princípios constitucionais.

Impostos (artigo 6º) - O texto reconhece formalmente que as medidas ao nível dos impostos e do preço constituem uma forma importante para reduzir o tabagismo, nomeadamente entre os jovens, e exige que os signatários tenham em consideração objectivos em termos de saúde pública ao aplicarem as políticas em matéria de impostos e de preço aos produtos do tabaco.

Responsabilidade (artigo 19º) - As Partes na Convenção são encorajadas a considerar a tomada de acções legislativas, sempre que necessário, para lidar com a responsabilidade criminal e civil, incluindo, sempre que adequado, indemnizações.

(4)

Financiamento (artigo 26º) - As Partes devem fornecer apoio financeiro aos seus programas nacionais de luta anti-tabaco. Além disso, o texto incentiva a utilização e a promoção do financiamento de desenvolvimento existente em programas de luta anti-tabaco. A decisão de tal utilização da ajuda pública ao desenvolvimento (APD) deverá ser tomada com base em prioridades nacionais estabelecidas e acordadas com os doadores. A eventual necessidade de reforçar os mecanismos existentes ou de criar outros mecanismos financeiros adequados para canalizar recursos financeiros adicionais, que podem incluir um fundo global voluntário, deverá ser examinada na Conferência das Partes com base numa revisão das fontes e dos mecanismos de assistência existentes e potenciais e numa avaliação da sua adequação.

Comércio ilícito (artigo 15º) - O texto reconhece que a eliminação do contrabando, do fabrico ilícito e da contrafacção de produtos do tabaco, incluindo o desenvolvimento de um sistema eficaz para a localização e o rastreio de tais produtos e o desenvolvimento e a aplicação de legislação nacional relacionada são componentes essenciais da luta anti-tabaco e exige que as Partes tomem as medidas adequadas a este respeito.

O texto exige também que os países promovam programas de tratamento destinados a auxiliar os indivíduos a abandonar o tabagismo (artigo 14º) e de educação (artigo 12º) para evitar o início do tabagismo, proibir a venda de produtos do tabaco a menores (artigo 16º) e limitar a exposição das pessoas ao tabagismo passivo (artigo 8º).

FUNDAMENTO PARA A CONCLUSÃO COMUNITÁRIA

O principal objectivo da Convenção é promover a saúde pública num contexto mundial.

Este objectivo está em conformidade com o Tratado CE, em especial com o artigo 152º, que impõe à Comunidade a obrigação de agir no sentido da melhoria da saúde pública e incita a Comunidade e os Estados-Membros a fomentar a cooperação com países terceiros e organizações internacionais competentes no domínio da saúde pública.

Várias áreas incluídas na Convenção são actualmente já abrangidas por instrumentos comunitários existentes. A Convenção está em conformidade com o acervo comunitário. As disposições centrais da Convenção reflectem as soluções adoptadas na legislação comunitária, em conformidade com as directrizes de negociação emitidas pelo Conselho.

4

(5)

A legislação comunitária vinculativa relevante no domínio da luta anti-tabaco regulamenta a publicidade a produtos do tabaco nos meios de comunicação social e através de serviços da sociedade da informação e o patrocínio por empresas tabaqueiras de programas de rádio e de televisão e de eventos internacionais (Directiva 89/552/CEE do Conselho, de 3 de Outubro de 1989, relativa à coordenação de certas disposições legislativas, regulamentares e administrativas dos Estados-Membros relativas ao exercício de actividades de radiodifusão televisiva1, com a redacção que lhe foi dada pela Directiva 97/36/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 30 de Junho de 19972, que proíbe todas as formas de publicidade televisiva e de televenda de cigarros e outros produtos do tabaco; Directiva 2003/33/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de Maio de 2003, relativa à aproximação das disposições legislativas, regulamentares e administrativas dos Estados-Membros em matéria de publicidade e de patrocínio dos produtos do tabaco3; os teores e as emissões dos cigarros e os respectivos métodos de medição; bem como a embalagem e rotulagem de produtos do tabaco (Directiva 2001/37/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de Junho de 2001, relativa à aproximação das disposições legislativas, regulamentares e administrativas dos Estados-Membros no que respeita ao fabrico, à apresentação e à venda de produtos do tabaco4).

A legislação não vinculativa aborda, entre outros aspectos, a venda a crianças e adolescentes; outras formas de publicidade e patrocínio de produtos do tabaco; a divulgação de informação relativa à despesa incorrida pelos fabricantes, importadores e comerciantes de grande escala de produtos do tabaco com campanhas de publicidade, comercialização, patrocínio e promoção não proibidas ao abrigo da legislação nacional ou comunitária; o abandono do tabagismo; bem como a protecção contra a exposição ao fumo do tabaco no ambiente (Recomendação do Conselho 2003/54/CE, de 2 de Dezembro de 2002, relativa à prevenção do tabagismo e a iniciativas destinadas a reforçar a luta anti- tabaco5).

ESTATUTO DA COMUNIDADE NO ÂMBITO DA CONVENÇÃO

No âmbito do disposto no artigo 35º da Convenção, as organizações regionais de integração económica podem tornar-se Partes da Convenção. A Comunidade exprimiu já a sua intenção de se tornar uma dessas Partes através da assinatura da Convenção em 16 de Junho de 2003, em conformidade com a Decisão XX/XX/CE do Conselho, de 2 de Junho de 2003.

A Comunidade será um membro de pleno direito da Conferência das Partes criada pela Convenção. No entanto, visto que algumas das questões abrangidas pela Convenção se encontram fora da esfera de competências exclusivas da Comunidade, esta terá declarar o âmbito das suas competências relativamente às questões regidas pela Convenção. As competências da Comunidade, definidas no anexo II da decisão, têm origem em disposições já adoptadas pela Comunidade que estabelecem normas comuns em áreas abrangidas pela Convenção.

1 JO L 298, 17.10.1989, p. 23.

2 JO L 202, 30.7.1997, p. 60.

3 JO L 152, 20.6.2003, p. 16.

4 JO L 194, 18.7.2001, p. 26.

5 JO L 22, 25.1.2003, p. 31.

(6)

IMPLICAÇÕES FINANCEIRAS

Enquanto Parte da Convenção, a Comunidade será obrigada a participar no financiamento das actividades da Conferência das Partes, incluindo qualquer organismo subsidiário que aquela possa criar e do funcionamento do secretariado da Convenção.

Não é actualmente conhecido o montante exacto da contribuição financeira da Comunidade.

As previsões das despesas constantes da Ficha Financeira têm por base acordos internacionais comparáveis concluídos pela Comunidade. Trata-se da melhor previsão actualmente disponível. As implicações financeiras finais são sujeitas às negociações da primeira reunião da Conferência das Partes.

Além disso, o momento a partir do qual esta contribuição será exigida é desconhecido, na medida em que dependerá da data de entrada em vigor da Convenção. Esta entrada em vigor verificar-se-á apenas noventa dias após a data de entrega do quadragésimo instrumento de ratificação, aceitação, aprovação, confirmação formal ou de adesão junto do Depositário.

VII. CONCLUSÃO

Em conformidade com os nºs 2 e 3 do artigo 300º do Tratado CE, a conclusão de acordos internacionais será decidida pelo Conselho, agindo sob proposta da Comissão, após consulta do Parlamento Europeu. Considerando que a Convenção tem por claro objectivo a melhoria da saúde pública, tal como definido no artigo 152º do Tratado CE, em conjunto com o facto de que a legislação comunitária existente no domínio da luta anti-tabaco se baseia principalmente nos artigos 95º e 152º e dado ainda que a Convenção terá uma influência sobre a regulamentação do comércio internacional de produtos do tabaco, a Decisão do Conselho deverá basear-se nos artigos 95º, 133º e 152º, em articulação com os nºs 2 e 3 do artigo 300º.

6

(7)

2003/0316 (CNS) Proposta de

DECISÃO DO CONSELHO

relativa à conclusão da Convenção-Quadro da Organização Mundial de Saúde para a luta anti-tabaco

O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA,

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, os seus artigos 95º, 133º e 152º, em articulação com nº 2, primeira frase do primeiro parágrafo, e o nº 3, primeiro parágrafo, do seu artigo 300º,

Tendo em conta a proposta da Comissão6,

Tendo em conta o parecer do Parlamento Europeu7, Considerando o seguinte:

(1) A Comissão negociou em nome da Comunidade uma Convenção-Quadro para a luta anti-tabaco sob a égide da Organização Mundial de Saúde.

(2) Esta Convenção foi assinada, em nome da Comunidade Europeia, em 16 de Junho de 2003, sob reserva da sua possível conclusão numa data posterior, em conformidade com a Decisão XX/XX/CE do Conselho, de 2 de Junho de 20038.

(3) A Convenção deve ser aprovada, DECIDE:

Artigo 1°

É aprovada em nome da Comunidade a Convenção-Quadro da Organização Mundial de Saúde para a luta anti-tabaco.

O texto da Convenção consta do anexo I.

JO C […] de […], p. […].

JO C […] de […], p. […].

JO C […] de […], p. […].

6 7 8

(8)

Artigo 2o

O Presidente do Conselho é, pela presente, autorizado a designar a pessoa habilitada para depositar, em nome da Comunidade Europeia, o acto de aprovação previsto no artigo 35º da Convenção, a fim de exprimir a aceitação de vinculação por parte da Comunidade e de efectuar a declaração contida no anexo II.

Feito em Bruxelas, em [...]

Pelo Conselho O Presidente

8

(9)

ANEXO I

Convenção-Quadro da Organização Mundial de Saúde para a luta anti-tabaco

(10)

ANEXO II

Declaração efectuada pela Comunidade Europeia, ao abrigo do disposto no nº 3 do artigo 35º da Convenção-Quadro da Organização Mundial de Saúde para a luta anti-tabaco

A Comunidade Europeia declara que, em conformidade com o disposto no Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente o nº 1, alínea p), do seu artigo 3º e o seu artigo 152º, possui competências para adoptar medidas que complementem as políticas nacionais dos seus Estados-Membros, orientadas para a melhoria da saúde pública, a prevenção das doenças e afecções humanas bem como para as causas de risco para a saúde humana.

Os actuais membros da Comunidade são o Reino da Bélgica, o Reino da Dinamarca, a República Federal da Alemanha, a República Helénica, o Reino de Espanha, a República Francesa, a Irlanda, a República Italiana, o Grão-Ducado do Luxemburgo, o Reino dos Países Baixos, a República da Áustria, a República Portuguesa, a República da Finlândia, o Reino da Suécia e o Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte.

A competência comunitária existe em áreas já abrangidas pela legislação comunitária. Os actos comunitários enumerados infra são representativos da esfera comunitária de competências, em conformidade com o Tratado que institui a Comunidade Europeia.

O exercício da competência que os Estados-Membros transferiram para a Comunidade por força dos Tratados está sujeita, pela sua própria natureza, a uma evolução constante. Por este motivo, a este respeito, a Comunidade reserva-se o direito de emitir outras declarações no futuro.

Lista dos actos legislativos e dos programas comunitários que contribuem para a luta anti-tabaco

Directiva 89/552/CEE do Conselho, de 3 de Outubro de 1989, relativa à coordenação de certas disposições legislativas, regulamentares e administrativas dos Estados-Membros relativas ao exercício de actividades de radiodifusão televisiva (JO L 298 de 17.10.1989, p. 23), com a redacção que lhe foi dada pela Directiva 97/36/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 30 de Junho de 1997 (JO L 202 de 30.7.1997, p. 60).

Directiva 2001/37/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de Junho de 2001, relativa à aproximação das disposições legislativas, regulamentares e administrativas dos Estados-Membros no que respeita ao fabrico, à apresentação e à venda de produtos do tabaco (JO L 194 de 18.7.2001, p. 26).

[Regulamento (CEE) nº 2075/92 do Conselho, de 30 de Junho de 1992, que estabelece a organização comum de mercado no sector do tabaco em rama (JO L 215 de 30.7.1992, p. 70), com a última redacção que lhe foi dada pelo Regulamento (CE) n° 546/2002 do Conselho, de 25 de Março de 2002, que fixa os prémios e os limiares de garantia para o tabaco em folha, por grupo de variedades e por Estado-Membro, para as colheitas de 2002, 2003 e 2004 e que altera o Regulamento (CEE) n° 2075/92 (JO L 84 de 28.3.2002, p. 4].

10

(11)

[Decisão nº 1786/2002/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Setembro de 2002, que aprova um programa de acção comunitária no domínio da saúde pública (2003-2008), JO L 271, 9.10.2002, p. 1)].

[Acção comunitária no domínio da saúde pública (2003-2008) - Plano de trabalho para 2003 (JO C 62 de 15.3.2003, p. 21)].

[Regulamento (CE) n° 2182/2002 da Comissão, de 6 de Dezembro de 2002, que estabelece normas de execução do Regulamento (CEE) n° 2075/92 do Conselho no respeitante ao Fundo Comunitário do Tabaco (JO L 331 de 7.12.2002, p. 16)].

Directiva 2003/33/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de Maio de 2003, relativa à aproximação das disposições legislativas, regulamentares e administrativas dos Estados-Membros em matéria de publicidade e de patrocínio dos produtos do tabaco (JO L 152 de 20.6.2003, p. 16)].

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FICHA FINANCEIRA LEGISLATIVA Domínios(s) político(s): Saúde e protecção dos consumidores Actividade(s): Saúde Pública.

TÍTULO DA ACÇÃO: PROPOSTA DE DECISÃO DO CONSELHO RELATIVA À CONCLUSÃO DA CONVENÇÃO-QUADRO DA O M S PARA A LUTA ANTI-TABACO

1. RUBRICA(S) ORÇAMENTAL(IS) E DESIGNAÇÃO(ÕES)

Rubricas orçamentais a considerar:

• ABB 17 01 01 Despesas relativas ao pessoal no activo do domínio de intervenção «Saúde e protecção dos consumidores»

• ABB 17 01 02 11: Outras despesas de gestão

• ABB 17 03: Saúde pública

2. DADOS QUANTIFICADOS GLOBAIS

2.1. Dotação total da acção (parte B): EUR 1 Milhão de euros 2.2. Período de aplicação

A partir da data de entrada em vigor da Convenção. Entra em vigor noventa dias após a data de entrega do quadragésimo instrumento de ratificação, aceitação, aprovação, confirmação formal ou de adesão junto do Depositário.

2.3. Estimativa das despesas globais plurianuais:

a) Calendário das dotações para autorizações/dotações para pagamento (intervenção financeira) (cf. ponto 6.1.1)

Milhões de euros (três casas decimais)

Dotações de autorização Dotações de pagamento

2004

0

0

2005

0.200

0.200

2006

0.200

0.200

2007

0.200

0.200

2008

0.200

0.200

2009

0.200

0.200

Total parcial

1.000

1.000

12

(13)

b) Assistência técnica e administrativa (ATA) e despesas de apoio (DDA) (cf. ponto 6.1.2)

Dotações de autorização

0

Dotações de pagamento

Subtotal a+b Dotações de autorização Dotações de pagamento

2004 0

0

2005 0.200

0.200

2006 0.200

0.200

2007 0.200

0.200

2008 0.200

0.200

2009 0.200

0.200

Total parcial 1.000

1.000

c) Incidência financeira global dos recursos humanos e outras despesas de funcionamento (cf. pontos 7.2 e 7.3)

TOTAL a+b+c

Dotações de autorização Dotações de pagamento

2004

0.016

0.016

0.216

0.216

0.216

0.216

0.216

0.216

0.216

0.216

0.216

0.216

Total parcial

1.096

1.096

2.4.

2.5.

Compatibilidade com a programação financeira e as perspectivas financeiras [...] Proposta compatível com a programação financeira existente

[ X ] Esta proposta implica uma reprogramação da rubrica pertinente das perspectivas financeiras,

[...] incluindo, se for caso disso, um recurso às disposições do acordo interinstitucional.

Incidência financeira nas receitas:

[X] Nenhuma implicação financeira (a proposta refere-se a aspectos técnicos relativos à execução de uma medida).

0

(14)

3. CARACTERÍSTICAS ORÇAMENTAIS Natureza da despesa

DO DD

Nova

Sim

Contribuiçã o da EFTA

Não

Participação

dos países candidatos

Não

Rubrica das PF

4

4. BASE JURÍDICA

Artigo 152º em articulação com o artigo 300º do Tratado.

5. DESCRIÇÃO E JUSTIFICAÇÃO 5.1. Necessidade de intervenção comunitária

O desenvolvimento da Convenção-Quadro da OMS para a luta anti-tabaco e respectivos protocolos foi encarado como uma forma eficaz de reforçar a cooperação internacional no domínio da protecção da saúde pública, tal como previsto no nº 3 do artigo 152º do Tratado CE, assegurando, simultaneamente, o respeito e a integração a nível internacional das iniciativas comunitárias existentes.

De acordo com uma declaração comum do Conselho e da Comissão exarada na acta do Conselho, as directrizes de negociação abrangiam apenas assuntos pertencentes à esfera de competência comunitária, ao abrigo dos artigos 95º e 152º do Tratado. As directrizes de negociação foram revistas pelo Conselho em 24 de Abril de 2001, com o intuito de alargar a autorização da Comissão, por forma a incluir a negociação em nome da Comunidade sobre aspectos do domínio de competência comunitária que não são abrangidos pelos artigos 95º e 152º, incluindo questões que requerem unanimidade no Conselho.

5.1.1. Objectivos visados

O principal objectivo da Convenção é promover a saúde pública num contexto mundial. Este objectivo está em conformidade com o Tratado CE, em especial com o artigo 152º, que impõe à Comunidade a obrigação de agir no sentido da melhoria da saúde pública e incita a Comunidade e os Estados-Membros a fomentar a cooperação com países terceiros e organizações internacionais competentes no domínio da saúde pública.

5.1.2. Disposições adoptadas decorrentes da avaliação ex ante Inaplicável.

5.1.3. Disposições adoptadas após a avaliação ex post

Inaplicável.

5.2. Acções previstas e modalidades de intervenção orçamental Inaplicável.

14

(15)

5.3. Regras de execução Inaplicável.

6. INCIDÊNCIA FINANCEIRA

6.1. Incidência financeira total na Parte B (relativamente à totalidade do período de programação) – 1 milhão de euros

6.1.1. Intervenção financeira

Dotações de autorização (em milhões de euros até três casas decimais)

Discriminação Acção 1

TOTAL

2004

0

0

2005

0.200

0.200

2006

0.200

0.200

2007

0.200

0.200

2008

0.200

0.200

2009

0.200

0.200

Total 1.000

1.000

6.1.2. Assistência técnica e administrativa (ATA), despesas de apoio (DDA) e despesas TI (dotações de autorização)

Inaplicável.

6.2. Cálculo dos custos por cada medida prevista na Parte B (relativamente a todo o período de programação)

As previsões das despesas constantes da Ficha Financeira, 200 000 € por ano, têm por base acordos internacionais comparáveis concluídos pela Comunidade. Trata-se da melhor previsão actualmente disponível. As implicações financeiras finais são sujeitas às negociações da primeira reunião da Conferência das Partes.

(16)

7. INCIDÊNCIA NOS EFECTIVOS E DESPESAS ADMINISTRATIVAS 7.1. Incidência nos recursos humanos

Tipos de postos de

Funcionários ou agentes

temporários

A B C

Outros recursos humanos

Total parcial

Efectivos a afectar à gestão da acção mediante a utilização dos recursos existentes e/ou suplementares

Número de postos permanentes

Número de postos temporários

0.1

Total parcial

Descrição das tarefas decorrentes da acção

Se necessário, pode ser apresentada em anexo uma descrição mais pormenorizada das tarefas em causa.

7.2. Incidência financeira global dos recursos humanos

Tipo de recursos humanos Funcionários

AGENTES TEMPORÁRIOS Outros recursos humanos (indicar a rubrica orçamental) Total parcial

Montantes (€) 10 800

10 800

Método de cálculo * 0,1 x 108 000 €

Os montantes correspondem às despesas totais da acção para 12 meses.

7.3. Outras despesas de funcionamento decorrentes da acção

Rubrica orçamental (n.º e designação)

Dotação global (Título A7) A0701 - Missões1

Sistemas de informação (A-5001/A-4300) Outras despesas - Parte A (especificar) Total parcial

Montantes €

4 750

4 750

Modo de cálculo

5 missões à Conferência das Partes

16

(17)

1 Com base na despesa-padrão em uso na Comissão (800 euros para deslocações e 150 euros por dia : 950 euros x 5 = 4 750 euros.

Os montantes correspondem às despesas totais da acção para 12 meses.

1 Especificar o tipo de comité, bem como o grupo a que pertence.

I. Total anual (7.2 + 7.3) 0,016 milhões de euros II. II. Duração da acção 6 anos

III. Custo total da acção (I x II) 0.096 milhões de euros Todas as necessidades em recursos humanos e administrativos serão cobertas por dotações concedidas à DG gestora no quadro do procedimento anual de distribuição de verbas.

8. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO 8.1. Sistema de acompanhamento

Estão prevista a acta de cada reunião.

8.2. Modalidades e periodicidade da avaliação prevista Id. 8.1.

9. MEDIDAS ANTIFRAUDE

Os secretariados dos coités certificarão a participação dos membros ou dos peritos nas reuniões.

Referências

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