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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS MODOS DE PRODUÇÃO NA AMÉRICA LATINA COLONIAL

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I N T R O D U Ç Ã O A O E S T U D O D O S M O D O S D E P R O D U Ç Ã O

N A A M É R I C A L A T I N A C O L O N I A L

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

GLÊNGIO BRAZ DA SILVA FILHO'

RESUMO

Este estudo tem como objetivo principal fazer uma análise sobre o conceito de

modo de produção na América Latina colonial, revitalizando as teses

defendidas por Giro Flamarion Cardoso e Héctor Pérez Brignoli nas obras Os

MLKJIHGFEDCBA

m é to d o s d a h is tó ria eH is tó ria e c o n ô m ic a d a A m é ric a L a tin a .A hipótese é de que o conceito de modo de produção tem seu uso equivocado por inúmeros

autores que tentam afirmar a existência do capitalismo como modo de

produção dominante no período colonial da América Latina. A relevância deste estudo é de trazer

BA

à tona o debate teórico que envolve tal questão, a fim de dissolver certas distorções a respeito das teses marxistas.

PALAVRAS-CHAVE: modo de produção, teoria, marxismo.

1 - A E V O L U Ç Ã O D O C O N C E I T O D E M O D O D E P R O D U Ç Ã O

Um dos núcleos centrais dos debates sobre o conceito de modo de produção fundamenta-se na citação do Livro 111,capítulo XVLVII de O

C a p ita l, que diz:

A forma econômica específica pela qual o trabalho excedente não-pago se

extorque dos produtores diretos determina a relação

dominadores-dominados, tal como esta nasce diretamente da própria e, por sua vez, age

sobre ela como elemento determinante. Aí se fundamenta toda a formação da

comunidade econômica, que surge das próprias relações de produção, e, por

conseguinte, a estrutura política que lhe é própria. É sempre na relação direta

entre os proprietários dos meios de produção e os produtores diretos - uma

relação que corresponde sempre, naturalmente, a um dado nível de

desenvolvimento dos métodos de trabalho e, portanto, da sua produtividade

social - que encontraremos o recôndito segredo, a base oculta de toda a

estrutura social (Marx, apud Bottomore, 1988, p. 268).

A importância dessa passagem está na argumentação da maneira pela qual o excedente é produzido e seu uso controlado, já que é a prOdução de um excedente que permite às sociedades crescerem e se transformarem .

• Bolsista do CNPq.

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Já na 11Internacional o modo de produção era colocado como a base do materialismo dialético, chamado de marxismo "economicista", reduzia-se o estudo

BA

à adequação ao modo de produção possível.

A partir de 1925 a historiografia marxista voltou-se para o "dogmatismo" e o "esquematismo conceitual", principalmente entre os historiadores soviéticos, que perpassou a

A

1 1 1 Internacional e estendeu-se até

a década de 50. O que chamaremos de "dogmatismo stalinista" provocou restrições "oficialistas" sobre as obras a serem analisadas (Marx, Engels, Lênin e o próprio Stalin). O núcleo fundamental desse "esquema oficial" foi o texto de Stalin, publicado em 1938, intitulado

MLKJIHGFEDCBA

S o b re o m a te ria lis m o h is tó ric o

e o m a te ria lis m o d ia lé tic o , que propunha a taxionomia de cinco estágios do

desenvolvimento histórico: comunidade primitiva, escravismo, feudalismo, capitalismo e socialismo. Estes estágios eram considerados fu n d a m e n ta is ,

o que levava a acreditar em outros "não-fundamentais", porém inevitáveis. Todavia, havia exceções no desenvolvimento, ou seja, a possibilidade de "saltos" dessas etapas devido à interferência externa de uma sociedade mais desenvolvida. Desse modo, a construção histórica ocorria em processo inverso, adaptando a realidade à metafísica do esquema, o que provocava enormes discrepâncias, como no caso da América Latina.

A acomodação da realidade ao esquema (de cinco etapas) era dada por uma série de "saídas" teóricas:

1°) o modo de produção" não procurava analisar a dialética entre as forças produtivas (nível e formas), e sim pelas relações de produção, que por sua vez eram simplificadas pelas relações de exploração:

- MDP comunista primitivo (s/classe, s/exploração) = coletivo; - MDP escravista (o/classe, c/exploração) = escravidão; - MDP feudal (e/classe, e/exploração) =servidão;

- MDP capitalista (c/classe, c/exploração) = trabalho assalariado; - MDP comunista (s/classe, s/exploração) = coletivo.

No entanto, chegava-se a afirmar que o MDP "fa v o re c ia " ou "ire ie v e "

o desenvolvimento das forças produtivas, mas não como isso ocorria. 2°) confundiam-se os conceitos de MDP com formação econômico-social, ou seja, generalidades e essência que tipifica sociedades em MDP; e a coexistência de MDPs, elementos de MDPs e um MDP dominante;

3°) a persistência da sucessão dos MDPs em uma evolução automática e linear. As forças produtivas eram negligenciadas em prol das lutas de classe alijada da divisão social do trabalho. Isso fazia com que as lutas de classe não fossem analisadas em relação às forças produtivas e ao

trabalho ligado a elas. .

4°) a "universalidade" provia a afirmação e a credibilidade do esquema, e a "particularidade" movia em direção do exercício teórico da adaptação;

** Daqui em diante, MDP.

48 BIBLOS, Rio Grande, 13: 47·54, 2001.

A "tendência circulacionista" foi a responsável pela corrupção do modelo marxista à medida que adotava teorias e conceitos externos ao método do materialismo histórico, e por muito influenciou os autores latino-americanos. Vejamos o principal problema gerado a partir da "tendência circulacionista": o capitalismo comercial. MarxlLênin não desprezavam a existência de uma economia natural e economia mercantil, porém a viam como capital comercial e não como um sistema específico de capitalismo comercial. Durante os séculos XVI ao XVIII, a Europa Ocidental transitava entre o feudalismo dominante e o capitalismo nascente, mas a circulação de mercadorias como fator predominante só é possível em um MDP que visa o excedente, então no MDP capitalista amadurecido. Isto se justifica na medida em que nem todos os setores do comércio e das finanças preconizavam o capitalismo rumo a dominação, mesmo que de fato no todo da expansão comercial, dos mercados e da colonização tenha se efetivado.

A partir de 1950, as novas correntes (existencialistas e do estruturalismo lingüístico e antropológico) provocaram uma reavaliação interna sobre os conceitos e métodos marxistas. Finalmente, começou-se a discutir o dogmatismo dos cinco estágios de desenvolvimento teórico, e entrou em cena o debate sobre o MDP asiático. Surge a preocupação de não simplesmente inserir o MDP asiático entre o comunismo primitivo e o escravismo; não daria basta ao debate e não escaparia do "etapismo". "Em suma, todo o esquema linear de evolução - a teoria dos cinco estágios _ esfacelava-se mostrando sua fragilidade cada vez mais claramente, pois era impossível demonstrar a transição de um modo de produção ao outro só pelo jogo das contradições internas e dentro de uma continuidade geográfica" (Cardoso, 1979, p. 79).

No decorrer da década de 60 desenvolveram-se importantes análises sobre os conceitos e métodos marxistas, como Maurice Godelier em relação ao MDP e a formação econômico-social (1964):

- a natureza hipotética dos esquemas de evolução e das construções teóricas;

- o MDP passa à noção modelo possível a partir do real;

- os esquemas hipotéticos tornam-se válidos com base na história concreta;

Desta forma, esperamos ter posto em evidência a complexidade que envolve a questão teórica sobre o MDPs que irá permear a discussão sobre

os MDP na América Colonial. _

2 - P R O B L E M Á T I C A S O B R E O M O D O D E P R O D U Ç Ã O N A A M É R I C A

L A T I N A

Com relação ao conceito de MDP na América colonial, podemos resUmir alguns aspectos mais freqüentes com relação ao arcabouço teórico-rnetodológico:

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- a possibilidade limitada e possível dos MDPs na colônia, geralmente especificados pelos "cincos estágios" ou pela recorrência ao MDP asiático;

- incorporam a produção mercantil como um MDP mercantil: economia natural/economia mercantil/economia capitalista;

- os MDPs possíveis são os que caracterizam a evolução de todas as sociedades;

- a evolução dá-se em três possibilidades:

1°) unilinear - sucessão ordenada (salvo acidentes); 2°) multilinear - sem sucessão obrigatória;

3°) não-linear - retrocessos, estagnação e avanço;

- MDP

BA

é elemento essencial, determinado pelas relações de produção, o que por sua vez é dado pelas relações de exploração (escravidão, servidão e salário);

Com relação ao conteúdo do MDP, podemos defini-Io a partir da sua tendência teórica:

- posições "dogmáticas" (a que já nos referimos);

- posições "circulacionistas", referentes à circulação de mercadorias em seu nível geográfico (exemplo: capitalismo = produção para o mercado mundial);

- modos de produção como estruturas globais constituídas em nível regional: econômica, jurídico-política e ideológica;

A maior questão sobre o MDP na América Latina colonial está em defini-Io como MDP feudal, escravista ou capitalista. O caráter capitalista pressupõe a tese "circulacionista" qualificando Espanha e Portugal como capitalistas e as colônias ibero-americanas, apoiados no "dogmatismo", de feudalismo. Essa explicação torna-se possível na medida em que são tomadas a partir da "revolução em etapas", propostas na 111 Internacional, que revelam a coexistência de "restos feudais" em um MDP capitalista; reduz assim África, Ásia e América Latina a um modelo único. As obras que tratam do MDP escravista na América tratam de igualar as características da Antigüidade.

Vejamos o ponto de vista de Enrique Seno a respeito da relação da escravidão e capitalismo no chamado "capitalismo anômalo". EncontramoS aqui a confusão teórica referente aos conceitos "circulacionistas": "O capitalismo de grande lavoura contém uma contradição: capitalista por seu relacionamento com o mercado mundial, não o é por sua estrutura interna. Por isso, a grande lavoura escravista só subsiste como capitalismo enquanto não forem rompidos seus vínculos internos com o exterior" (Seno apud Cardoso, 1979, p. 90).

Neste contexto engendram-se as teses sobre a "superexploração", ou seja, o trabalhador é explorado pela escravidão ou servidão, e também pelo capitalista europeu, ao mesmo tempo em que, no fim da linha, é quem fica com a maior parte do lucro da produção.

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BIBLOS, Rio Grande, 13: 47·54, 2001.

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BIBLIOTECA

Biblioteca de Ciências

Humanas e Educação

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1 . i 4 * l N f f j J . f l , U ' n T n l . J p J , : . . U . t - ! : + I < m . t . l , t ~ · ! r ' I ~ i

Há outras teses que defendem a mescla ou justaposição de vários MDPs que se complementam ou funcionam paralelamente. Como formas paralelas, argumenta Sérgio de Santis: "O regime medieval de colonização, em resumo, conciliava teórica e praticamente a propriedade feudal e o sistema comunitário" (Santis,

MLKJIHGFEDCBA

a p u d Cardoso, 1979, p. 93).

Como formas complementares de MDPs, dizem Bockler e Herbert:

o modo de produção - projeção dos interesses do mercado capitalista - dá

margem à formação de duas configurações sociais específicas nas

sociedades colonizadas: o monopólio das boas terras sob a forma de

latifúndio, cuja produção é comercializada pelo mercado capitalista, com seu

corolário, o minifúndio, base mínima de subsistência da força de trabalho

necessária ao funcionamento do latifúndio; e a exploração máxima da força

de trabalho autóctone em modalidades variáveis (escravidão, feudalismo,

salário). (Bockler & Herbert, apud Cardoso, 1979, p. 93).

Cabe-nos analisar ainda a tese de Guimarães sobre a conjugação de dois regimes econômicos: feudal da propriedade e escravista de trabalho, além da existência de propriedade e relações de produção primitivas.

De tal modo que, entre a metade do século XVII e os últimos anos do séc.

XVII, coexistiram na América Latina colonial relações servis de produção,

relações de produção escravistas e relações próprias de comunidades

primitivas estabelecidas à margem dos territórios colonizados. Esta tricotomia

estrutural - três tipos de relações de produção coexistentes em uma só

formação social - determinou morfologia heterogênea na base econômica da

Colônia. (Guimarães, apud Cardoso, 1979, p. 93).

Tais pretensões teóricas levam a dois paradigmas de estudo. O primeiro, de valorização do s ta tu s de colônia, assim os MDPs são reflexos diretos do domínio e da exploração metropolitana. O segundo remete a uma estrutura unitária entre metrópole e colônia (como no caso espanhol, onde a colônia é uma reprodução da metrópole).

Temos de considerar que muitos autores acreditam na "especificidade" de MDP nas colônias. Vejamos, em síntese, algumas das bases para esse tipo de argumentação:

- a afirmação de Marx de que "A história universal não existiu sempre; a história como história universal é um resultado". Desta forma o capitalismo foi o responsável pela destruição dos outros MDPs, o que resultou na sua universalidade. Regionalmente poderíamos ter MDPs locais e heterogêneos fora da lista analítica de Marx e Engels sobre a história eurOPéia-mediterrânea;

- o materialismo histórico está a serviço da realidade concreta e não ao Contrário;

h' . - MDP é apenas infra-estrutural e não superestrutural e está Istoncamente condicionado;

BIBLOS, Rio Grande, 13: 47·54, 2001.

\ UFPR.

A

B C / S A • • • 01 I ( " \ T S : : C - : A

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- o contato entre MDPs torna possível uma outra síntese; ou seja, um MDP

MLKJIHGFEDCBA

s u i g e n e ris ;

A pretensão de igualar o MDP escravista antigo com o americano é questionável na medida em que não considera a situação de colônia sobre a estruturação e funcionamento da sociedade. Conclui-se que a simples equiparação entre as relações de produção, ou melhor, as relações de exploração não são suficientes para caracterizar o MDP. Da mesma forma, fica em evidência que a "servidão" ou "assalariamento" são diferentes, por estarem ligados ao mercado mundial, não podendo estar enquadrados em um MDP universal pelo motivo exposto no primeiro caso.

BA

3 -

A

A A M É R I C A E S P A N H O L A

Nos meados do século XVI, a América Espanhola já havia perpassado o período de exploração e conquista. Começavam os assentamentos, que, devido à diversidade (de população, de recursos naturais, do tipo de produção, da vinculação ao mercado mundial e do clima) deram origem a diversas formas de relações de trabalho. Todavia, as "Leis Novas" (1542) estabeleceram as linhas mestras do re p a rtim ie n to

(1548), que conjugavam os interesses de três segmentos: Coroa, Igreja e conquistadores. A Coroa somava vantagens ao substituir serviços por tributos, do mesmo modo que controlava a formação da aristocracia a partir da regulamentação da exploração da mão-de-obra indígena. A Igreja se beneficiou dos aldeamentos ou reduções que lhe possibilitavam força de trabalho sem custo algum. Porém, o trabalho indígena foi usado com maior intensidade na prestação rotativa de serviços. Estes serviços eram destinados a construções urbanas, à lavoura e à extração mineira. Estes serviços adquiriram diversas denominações: c o a te q u i/ no México, m ita na Bolívia e no Peru, m in g a no Equador, m a n d a m ie n to na Guatemala; na Colômbia, m ita se fosse nas minas, a /q u i/e r nos trabalhos urbanos e

c o n c e rta je nos agrícolas. Os re p a rtim ie n to s faziam com que grandes

populações indígenas fossem transferidas de suas áreas de origem para prestar serviço em outras localidades. Acrescidas a isso estavam as péssimas condições de trabalho, o que acarretava declínio populacional dos indígenas.

"O re p a rtim ie n to foi, ao menos entre 1550 e 1650, a roda-mestra

na exploração da mão-de-obra indígena. A queda da população, a decadência das minas e a crescente importância da grande propriedade rural abriram caminho a um sistema mais próximo da servidão pessoal, que datava dos primórdios da colonização [ ... ] (Cardoso, 1984, p. 82). Desta forma, surgiram formas de exploração do trabalho como

y a n a c o n a je peruano, os g a fía n e s , n a b o río s e /a b o rio s no México e

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Meso-América; agora o índio e sua família deixavam para sempre sua comunidade para estabelecerem-se nas fazendas, onde a venda das terras somava-se à dos índios que nela viviam. Com o passar dos tempos, estes indígenas passaram para o chamado sistema de peonagem, já que suas dívidas excediam em muito a renda que recebiam, sendo motivo de leis por parte da Coroa.

O trabalho livre estendeu-se por toda a região no período colonial, porém nunca passou de esporádico, exercido principalmente por mestiços, espanhóis, c rio llo s pobres e índios. "A decadência do repartimiento originou, desde o século XVIII, a difusão da peonagem por dívidas e outras formas de sujeição pessoal" (Cardoso, 1984, p. 86). Em certas regiões, o trabalho livre retrocedeu para relações servis; este processo deu-se juntamente com a retenção das terras alheias e indígenas, onde o controle da mão-de-obra cada vez mais passava para particulares.

Podemos perceber que são diversas as áreas e relações de trabalho servil e assalariado, que anexos à escravidão do p /a n ta tio n no Caribe e das fazendas no Brasil, traçam um quadro da América Latina colonial (Cardoso, 1984,p . 83-85).

Analisando as relações de trabalho na América Espanhola e as anexando à escravidão brasileiro-caribenha, podemos perceber que a análise sobre os MDPs latino-americanos passam necessariamente por regionalizações. Devido à limitação deste tr~balho, fica por explicar o grau de exploração servil em cada uma das regiões, mesmo levando em conta que o uso do conceito de MDP feudal até aqui é o que mais se aproxima da realidade. No caso brasileiro e caribenho, fica evidenciada a chamada "segunda escravidão" como MDP dominante e totalmente refutado como MDP capitalista em ambos os casos.

4 - C O N S I D E R A Ç Õ E S F I N A I S

A partir da análise histórica do conceito de modo de produção, assim como do seu uso para explicar a realidade latino-americana, percebemos que diversos erros teóricos levaram autores a conceber o MDP capitalista como dominante. Este equívoco deveu-se principalmente às teses "~irculacionistas" que interferiram no pensamento marxista contemporâneo. Fica claro que a produção seguiu moldes servis e escravistas; no primeiro caso com maior incidência na América Espanhola, e no segundo caso, no Brasil e no Caribe. Esta não é uma resposta definitiva a essas questões que envolvem o conceito de MDP na América Latina colonial, mas estabelece um horizonte que realinha o pensamento marxista ao caminho original das teses de Marx e tenta afastar as distorções teóricas e metodológicas que usurpavam o seu verdadeiro sentido.

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R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S

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BOTTOMORE, Tom.

MLKJIHGFEDCBA

D ic io n á rio d o p e n s a m e n to m a rx is ta .Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.

CARDOSO, Ciro Flamarion S.; BRIGNOLl, Héctor Pérez. Os m é to d o s d a h is tó ria . Rio de

Janeiro: Graal, 1979.

BA

- - - o H is tó ria e c o n ô m ic a d a A m é ric a L a tin a .2. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1984.

GALEANO, Eduardo. As v e ia s a b e rta s d a A m é ric a L a tin a . 14. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.

PRADO, Maria Lígia. Afo rm a ç ã o d a s n a ç õ e s la tin o -a m e ric a n a s .3. ed. São Paulo: Atual, 1987.

SANTIAGO, A. Théo.A m é ric a C o lo n ia l.2. ed. São Paulo: ícone, 1988.

STEIN, Stanley J.; STEIN, Barbara H. A h e ra n ç a c o lo n ia l d a A m é ric a L a tin a : e n s a io s d e d e p e n d ê n c ia e c o n ô m ic a .3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

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