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2 numeração Minicu-==-UTF-8-Q-rsos P roler 2013 22.10 (1)

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PROLER 2013 – Ler o Mundo

RESUMOS

Minicursos e Oficinas

1. CINEMA E ENSINO DE LITERATURA

Paulo Custódio de Oliveira (FACALE/UFGD) O minicurso objetiva apresentar a relação entre Cinema e Literatura, bem como suas possibilidades de exploração em ambiente educativo, uma vez que já não se questiona a contribuição que uma arte traz à outra. Embora seja necessário estabelecer distâncias entre as duas formas de expressão, estas são reconhecidas como recurso didático para desenvolver a consciência crítica dos alunos, revelando o enorme potencial para a educação. O minicurso defende a introdução dessa linguagem em ambiente escolar como forma de assegurar a identidade cultural de nosso país e agregar valor à discussão sobre mídia-educação. Estruturando-se a partir dessa assertiva, serão discutidas algumas bases teóricas para o estudo das “relações interartes” buscando compreender como se dá o processo de transposição para a tela de alguns textos literários.

2. OS GÊNEROS DIGITAIS NO LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA INGLESA: A PROPOSTA DE PRODUÇÃO DO GÊNERO EM QUESTÃO

Karolinne Finamor Couto (PPGL/FACALE/UFGD)

Neste minicurso, pretendemos promover uma discussão acerca das propostas de produção de gêneros digitais presentes em livros didáticos de Língua Inglesa aprovados pelo PNLD (2011; 2012). Em um contexto mais amplo, no qual está inserido o material didático, e tendo como suporte os documentos oficiais que norteiam a educação brasileira e os estudos de letramentos e gêneros discursivos, teceremos discussões a respeito dos critérios utilizados para avaliar as obras didáticas; da seleção dos gêneros

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presentes nas coleções; das características das propostas de produção; e acerca da maneira pela qual o livro sugere a transposição didática de tais gêneros. A partir desses debates, concluiremos se esses livros têm potencial para propor a escrita de gêneros digitais de maneira a favorecer o desenvolvimento dos letramentos.

3. NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA

Rute Izabel Simões Conceição (Tutora PET Letras/FACALE/UFGD) Mariel Costa Ferreira da Motta (Bolsista PET Letras/FACALE/UFGD) Laura Rebecca Costa Santos (Bolsista PET Letras/ FACALE/UFGD) Rafael Praciel Costa (Bolsista PET Letras/FACALE/UFGD) Virgínia Jacinto Lima (Bolsista PET Letras/FACALE/UFGD) A proposta do minicurso é apresentar alguns aspectos sócio-políticos que levaram os países usuários da Língua Portuguesa a estabelecerem o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa – 1990, bem como divulgar as bases linguísticas que provocaram mudanças na ortografia da Língua Portuguesa do Brasil.

4. PROGRAMA NACIONAL BIBLIOTECA DA ESCOLA (PNBE): MEDIADORES E PRÁTICAS DE LEITURA LITERÁRIA

Elizangela Tiago da Maia (PPGL/FACALE/UFGD) Érica de Assis Pereira Hoki (PPGL/GACALE//UFGD) Rosineide da Silva(PPGL/FACALE/UFGD)

A oficina proposta tem como foco apresentar e suscitar reflexões acerca do Programa Nacional Biblioteca da Escola – PNBE. O PNBE é uma política nacional de leitura vigente no Brasil que, desde 1998, oportuniza a milhões de alunos de escolas públicas municipais, estaduais, federais e do Distrito Federal o contato com acervos de títulos de diversos gêneros literários. A partir do Programa, discutiremos o papel dos mediadores de leitura, que é o de promover o diálogo e garantir as escolhas literárias por parte dos estudantes. Ao lado disso, apresentaremos possibilidades de mediação e práticas de leitura literária possíveis de serem aplicadas nas instituições educacionais.

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5. LEITURA E USOS DE DICIONÁRIOS

Ieda Maria Alves (USP) O minicurso pretende mostrar que há muito mais a ser procurado no dicionário do que o simples significado das palavras. Um verbete de dicionário contém informações gramaticais como classes de palavras, regência verbal, formas irregulares de flexão, exemplos e locuções, que muitas vezes são negligenciados pelos usuários do dicionário. Além de treinar os estudantes nessas habilidades de consulta, o minicurso pretende também dar algumas noções de como os dicionários são elaborados, a fim de compreender melhor suas reais finalidades e empregos.

6. ENTRE TEXTOS: LEITURA, LITERATURA E MÍDIAS

Grazielli Alves de LIMA (FINAV, UFGD) A oficina proposta tem como foco as práticas intertextuais e intermidiáticas como alicerces para a mediação do leitor literário. Sabemos que uma obra pode nos rememorar histórias de nossa infância, provocando uma série de significados, bem como pode nos levar a outras obras, nos aguçando a curiosidade por novas leituras. Com as outras esferas artísticas e midiáticas não é diferente: por vezes assistimos a um filme que foi baseado em uma obra literária, ou vemos na televisão uma personagem falando do seu gosto pela leitura. Essas relações, intermidiáticas, são apontadas como novas formas de interação entre os vários sistemas semióticos (textos, mídias, artes) e os leitores. Desse modo, almejamos, primeiramente, apresentar alguns aspectos teóricos dessa perspectiva intertextual para, posteriormente, vislumbrarmos alguns exemplos de leitura intermidiáticas.

7. A LITERATURA DO MUNDO MARAVILHOSO E SUAS (RE)LEITURAS

Maria Helena Touro Beluque (UNIGRAN, UFGD) Esta oficina objetiva ressaltar a importância da literatura do “mundo maravilhoso” (o qual integra as histórias infantis permeadas de elementos mágicos e fantásticos, na formação de leitores). A partir de textos tradicionais, como os contos de fadas, pretende-se propor algumas análises sobre conteúdos e personagens das histórias,

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tendo como base os fundamentos da psicanálise e, ainda, sugerir inter-relações do tradicional com outros materiais literários e artísticos, como narrativas contemporâneas, desenhos animados e produções fílmicas, a fim de elucidar a riqueza estética e temática que essas histórias alcançaram no decorrer dos tempos. Tendo como parâmetro o valor do mundo maravilhoso para a formação de leitores, pretende-se reunir e/ou indicar materiais de apoio para o trabalho com a formação de leitores, em contexto doméstico, escolar e/ou terapêutico.

8. RAP: RITMO E POESIA COMO INSTRUMENTO PEDAGÓGICO MULTIDISCIPLINAR

Cleber José de Oliveira (PPGL/FACALE/UFGD, UEMS) Este minicurso pretende “movimentar” professores do ensino Fundamental, Médio e Superior para uma prática de utilização do rap como instrumento pedagógico multidisciplinar em sala de aula. Munir os participantes com metodologias de como se trabalhar com o rap no ambiente escolar e acadêmico também é um dos objetivos. Para tanto, traz à tona uma discussão inicial sobre o que é ser professor no mundo contemporâneo e como se trabalhar gêneros marginais, neste caso o rap, nestes ambientes. Faz isso partindo da compreensão de que o rap é uma expressão poética contemporânea, uma manifestação sociocultural de determinada classe social que carrega consigo um discurso engajado, que retrata principalmente os procedimentos de exclusão que se fazem presentes na vida social brasileira.

9. O TEATRO COMO ESTRATÉGIA DE REVISÃO HISTÓRICA

Braz Pinto Junior (FACALE/UFGD) O minicurso procura introduzir os participantes na questão da revisão histórica na dramaturgia de autores como William Shakespeare, Bertholt Brecht, Augusto Boal, Gianfrancesco Guarnieri, Peter Weiss, entre outros. Além de contextualizar processos de apropriação/desconstrução de mitos históricos pelo Teatro, o minicurso pretende promover a reflexão sobre o papel da Arte no Ensino de História e na manutenção de ideologias.

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10.MEU CARO AMIGO: UM ENCONTRO ENTRE LITERATURA E CHICO

BUARQUE

Andréia Alencar Oliveira Iguma (UNIGRAN, UNIESP, Comitê PROLER/Dourados)

A oficina tem como objetivo travar um diálogo entre Literatura e Música, em especial, com as músicas compostas por Chico Buarque de Holanda, conhecido internacionalmente. A proposta da temática nasce da hipótese de que o diálogo entre as artes é um grande aliado na construção de alunos(as) críticos(as) e inventivos(as) – nesse sentido, a conversa intertextual contribui para o alargamento cultural. Diante disso, objetivamos contribuir com o repertório do professor(a) e aluno(a) por meio de canções que, quando lidas e/ou escutadas, nos permitem (re)visitar questões históricas, sociológicas e literárias.

11. JOGOS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DA ORTOGRAFIA

Rute Izabel Simões Conceição (Tutora PET Letras/FACALE/UFGD) Ana Aline Moreira Frich (Bolsista PET Letras/FACALE/UFGD) Gabriela prado de Oliveira (Bolsista PET Letras/FACALE/UFGD) Regiane Ferreira Rodrigues (Bolsista PET Letras/FACALE/UFGD) Telma Maria Tafarelo Moreno (Bolsista PET Letras/FACALE/UFGD) A proposta da oficina é promover jogos didáticos de ortografia, bem como os princípios ortográficos que guiaram a sua criação com intuito de facilitar a aprendizagem da ortografia. Durante a oficina, os participantes irão realizar atividades com jogos didáticos de ortografia e refletir a respeito de sua elaboração com vistas a compreender a sua importância para a fixação de regras ortográficas.

12. OFICINA DE ENCANTAMENTOS: UMA PROPOSTA DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

Gicelma Chacarosqui (FACALE/UFGD) Flávia Janiaski (FACALE/UFGD) Esta proposta tem como objetivo sensibilizar acerca da importância de contar histórias, desenvolvendo aspectos lúdicos, cognitivos e emocionais; assim como ressignificar o uso da palavra, do toque corporal, do ritmo e da melodia, que contribuem para o desenvolvimento sensório-motor, da linguagem, entre outros.

Público-alvo: Educadores, Estudantes, Contadores de Histórias e demais interessantes (a partir de 14 anos)

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13. ANÁLISE DOS ELEMENTOS DA NARRATIVA ESCRITA EM LÍNGUA INGLESA

Leoné Astride Barzotto (FACALE/UFGD)

Este minicurso visa investigar os principais elementos da narrativa, em língua inglesa, a fim de propiciar uma análise interpretativa adequada da narrativa à luz de tais elementos. Portanto, alguns excertos literários advindos de romances e alguns contos servirão de base para uma leitura crítica dos elementos e técnicas que com compõem e elaboram a tessitura literária da prosa, a saber: characters (protagonist, antagonist, minor, static, dynamic), characterization, space, time, setting, figures of speech, plot, foreshadowing, conflict, suspense, entaglement, rising action, climax, resolution-denouement, point-of-view, narrator, symbolism, theme, etc. A fim de alcançar os objetivos propostos, os textos literários selecionados para este minicurso seguirão a perspectiva da Literatura Pós-Colonial em Língua Inglesa e, sendo assim, não se estabelecem no estatuto do cânone literário. Por fim, almeja-se detalhar alguns aspectos relevantes da construção narrativa para, justamente, facilitar a interpretação da mesma por parte do alunado.

14. UM OLHAR SOBRE A LITERATURA LATINO-AMERICANA: GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ E MARIO VARGAS LLOSA

Dalva Eli de Carvalho Custódio (PPGL/FACALE/UFGD) Miriam Célia Frantz (PPGL/FACALE/UFGD) Esse minicurso tem como objetivo lançar um olhar panorâmico sobre a América latina e sua literatura, no intuito de promover aproximações entre os países que a compõem, sem perder de vista as diversidades e as singularidades de sua rica formação. Isso será demostrado por meio dos conceitos de modernidade e de pós-colonialidade. Esse processo dinâmico e híbrido vem atuar, sobremaneira, na configuração da literatura latino-americana. O minicurso busca, com o apoio do texto

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literário de autores como Gabriel Garcia Marques e Mario Vargas Llosa, refletir sobre a literatura na América latina.

15. ASPECTOS DAS IDENTIDADES SUL-MATO-GROSSENSES: LITERATURA E PODER

Carlos Magno Mieres Amarilha (UEMS, Grupo Literário Arandu) Não existe uma Literatura Regional ou de Mato Grosso do Sul, ou livro didático específico, mas há artistas que cantam aspectos culturais como o tereré, o pantanal, a vacaria, a sopa paraguaia, as culturas indígenas, a soja, a cana e o boi, que representam e reapresentam ícones e insígnias sul-mato-grossenses em obras literárias e paradidáticos. A Lei Estadual n.° 2.733, de 09/12/2003, em seu Art. 1º prevê que “As Escolas da Rede Estadual de Ensino deverão incluir, obrigatoriamente, na disciplina de literatura, a indicação e sugestão de leitura de autores do Estado de Mato Grosso do Sul”. Este minicurso visa possibilitar debates sobre as múltiplas representações das identidades culturais sul-mato-grossenses produzidas por intelectuais e artistas de Mato Grosso do Sul.

16. A MÚSICA “CÁLICE” COMO INSTRUMENTO LITERÁRIO NA CONTEMPORANEIDADE

Lausemar Freitas Sobrinho Freire (PROGRAD/UFGD)

Os meios para apropriação do conhecimento são variados e neste processo de produção para uma visão crítica e analítica, podemos lançar mão das artes, como instrumentos de comunicação e troca de experiências, que construam novos saberes. A música exerce grande influência sobre as emoções, e suas letras evidenciam determinados contextos histórico-culturais; o lugar das palavras, as expressões usadas pelos autores, nos instigam, provocam e auxiliam a ultrapassar barreiras, despertando o poder crítico dos ouvintes. Este minicurso pretende mostrar como a literatura pode se valer da música, exemplificada pela música “Cálice”, composta por Chico Buarque e Gilberto Gil, contribuindo no alcance dos objetivos propostos em processos de ensino-aprendizagem. Busca atender aos profissionais que, com sua formação, querem estabelecer canais interacionistas de forma criativa e sensível.

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17. O TEMA TRÂNSITO NA SALA DE AULA

Gleissy Kelly Bueno (PPGL/FACALE/UFGD, DETRAN) O minicurso em questão pretende discutir um tema pouco comentado nas universidades, mas que, segundo o art. 76 do Código de Trânsito Brasileiro, Lei Federal 9.503 de 1997, deve ser abordado em todos os níveis de ensino, ou seja, 1º, 2º e 3º graus. Sob esse prisma, é objetivo deste curso apresentar propostas didáticas de trabalho com o tema trânsito em diversas áreas do conhecimento, especialmente, na Língua Portuguesa e na Pedagogia, visto que a referida lei propõe que a Semana Nacional de Trânsito acontece todo ano dos dias 18 a 25 de setembro.

18. TÉCNICAS DE ENSINO DE LÍNGUA INGLESA

Aline Midori Takahara (PPGL/FACALE/UFGD) Jordana Cristina Blos Veiga Xavier (PPGL/FACALE/UFGD) A oficina de técnicas de ensino de língua inglesa/língua estrangeira (LE) tem como público-alvo docentes e discentes do curso de Letras, bem como profissionais liberais que se dedicam ao ensino desta LE e propende a apresentar metodologias do ensino de língua inglesa, priorizando técnicas e métodos que fogem do lugar comum. Pretendemos apresentar metodologias, técnicas e abordagens que auxiliem o professor de língua inglesa a ter um maior aproveitamento no processo de ensino/aprendizagem em sala de aula. Os objetivos específicos abrangem sugestões de novas técnicas de ensino, especialmente aquelas que envolvam as novas mídias e tecnologias, para que o professor possa manter-se sintonizado com os interesses dos alunos; instrumentalizar o professor com novas dinâmicas, visando “espantar” a rotina da sala de aula; estabelecer um canal de comunicação com os participantes, ouvindo seus anseios, alegrias e dificuldades vivenciadas no processo de ensino/aprendizagem de língua inglesa, oportunizando, assim, a troca de informações e experiências.

19. CONTAÇÃO DE HISTÓRIA PARA ALÉM DAS SÉRIES INICIAIS: MOVIMENTANDO SONHOS E VIDAS

Alexandra Santos Pinheiro (FACALE/UFGD) Markley Florentino Carvalho (PPGL/FACALE/UFGD, CEELLE/UFGD) A oficina aborda técnicas de contação de histórias para alunos do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio. Comumente, a leitura literária por fruição se restringe às séries iniciais e, conforme o aluno avança para a segunda fase do ensino fundamental, a literatura passa a significar o cumprimento das exigências institucionais. Propomos, assim, uma dinâmica que pense a leitura e a contação de histórias por fruição

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também para esse público, como uma forma de contribuir para a formação de leitores literários.

20. AVALIAÇÃO EDUCACIONAL: ELABORANDO QUESTÕES OBJETIVAS PARA O ENSINO FUBDAMENTAL

Jonas de Paula Oliveira (PPGEdu/FAED/UFGD, PROGRAD/UFGD) Questões objetivas bem elaboradas, destinadas à aferição do processo de aprendizagem, são essenciais no atual sistema educacional, pois, caso não sejam bem construídas, reduzem ou inviabilizam a avaliação da aprendizagem. Observando esse contexto, o minicurso objetiva contribuir com o processo de elaboração de questões objetivas, que visam aferir competências e habilidades no ensino fundamental. Abordam-se os conceitos de avaliação em sala de aula, avaliação institucional e avaliação em larga escala, de forma a possibilitar uma reflexão sobre a interação dessas três modalidades de avaliações. Posteriormente abordam-se os conceitos de questões objetivas de múltipla escolha, observando a sua divisão e estrutura. Para finalizar realizam-se exercícios de elaboração e analise de questões objetivas de múltipla escolha.

21. CONHECIMENTOS INDÍGENAS E A ESCOLARIZAÇÃO:

PRODUÇÃO E TRANSFORMAÇÃO

Diógenes Egídio Cariaga (PPGH/FGH/UFGD, Grupo de Pesquisa Gênero, Geração e Territorialidades em Sociedades Indígenas/UFGD, Laboratório de Estudos e Pesquisas em Antropologia da Criança/UFSCar)

Este minicurso tem por objetivo proporcionar aos participantes a aproximação dos debates acerca da produção de enunciados sobre os conhecimentos indígenas e a relação destes com espaços não indígenas, como a escola. A partir de dados etnográficos produzidos em pesquisa realizada em 2012 sobre as transformações no modo de ser criança e de materiais audiovisuais produzidos pelos Kaiowa e pelos Guarani, pretende-se problematizar as relações e tensões entre os conceitos sobre educação e os conhecimentos indígenas frente ao aumento da importância das escolas no cotidiano das aldeias.

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22. A "LEITURA" DE OBRAS MUSICAIS INSTRUMENTAIS

Bruno Maroneze (FACALE/UFGD) O objetivo deste minicurso é apresentar aos alunos formas de extrair sentido de obras musicais, apenas através da audição. Pretende-se expor os alunos a uma variedade de obras da música erudita ocidental, procurando estimular a percepção de vozes, ritmos, timbres e formas, levando-os assim a extrair da música seus diversos sentidos possíveis. Observa-se a necessidade dessa proposta tendo em vista que a música vocal, mais frequente nos dias atuais, une letra e música, levando as pessoas a se focarem na apreciação da letra, dificultando assim a extração de sentido da música instrumental. Além disso, a música de períodos anteriores é menos conhecida popularmente, razão pela qual as obras apresentadas serão de compositores integrantes do "cânone" da música ocidental, em especial dos períodos barroco, clássico e romântico, como Bach, Mozart, Beethoven, Wagner, Brahms etc.

23. CONTRIBUIÇÕES DA LEITURA PARA A COMPREENSÃO E APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA

Fernando César Ferreira (FACET/UFGD) Irio Valdir Kichow (FACET/UFGD) A competência linguística que o estudante deve construir na escola básica é determinante para que seja capaz de pensar sobre dados e não apenas efetuar cálculos. O objetivo da oficina aqui proposta é propiciar a reflexão sobre a relação entre leitura e ensino de matemática. Quando o aluno não consegue interpretar os códigos da linguagem natural, é muito difícil que consiga entender a contextualização dos conteúdos matemáticos e a própria linguagem matemática. A necessidade de explorar essa articulação dá-se em função de que a aprendizagem da matemática depende do desenvolvimento, nos alunos, da capacidade de análise, síntese, compreensão e interpretação de problemas. A linguagem é um instrumento decisivo para a construção do conhecimento humano, graças a ela o homem superou os limites da experiência sensorial e individualizou as características dos fenômenos sendo então capaz de formular generalizações e categorias, substantivos esses presentes no conhecimento matemático.

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24. A QUALIDADE DA LEITURA

Andérbio Márcio Silva Martins (FAIND/UFGD) Como a leitura é uma das competências linguísticas a ser desenvolvida e aprimorada durante a trajetória escolar, prolongando-se para além das trajetórias acadêmicas, a fim de que possa ser vista não apenas como herança social, mas como uma forma de ação, um modo de vida social, uma construção coletiva, propomos neste minicurso um trabalho a ser desenvolvido com o objetivo de investigar os mecanismos envolvidos para se obter um melhor desempenho no ato de ler. Como o público-alvo são professores e/ou professores em formação, realizaremos um trabalho a partir da discussão sobre o que é leitura, com o intuito de compreender os recursos para uma leitura mais produtiva, os tipos de leitura existentes e seus objetivos, bem como os procedimentos estratégicos requeridos para esse tipo de atividade. Com isso, será possível conhecer melhor o processo de leitura e repensar nossa atuação enquanto docente responsável pelo aperfeiçoamento dessa habilidade no âmbito escolar.

25. ELABORAÇÃO DE PROBLEMAS DE MATEMÁTICA: INTERAÇÃO ENTRE LINGUAGENS E SEUS SIGNIFICADOS

Maria Aparecida Mendes de Oliveira (FAIND/UFGD) Cintia Melo dos Santos (FAIND/UFGD, SED/MS)

Em vários momentos temos percebido no discurso dos professores que ensinam matemática que uma das dificuldades de trabalhar com a resolução de problemas no ensino desta disciplina está relacionada à linguagem e à capacidade de interpretação do texto por parte dos alunos. A matemática constitui-se como uma linguagem, e os textos matemáticos, principalmente na proposição de problemas, trazem por meio desta linguagem a comunicação de uma situação onde o estudante tenderá a mobilizar outros conhecimentos para a resolução do problema proposto. Assim, o objetivo desta oficina é dialogar com os professores aspectos da linguagem na elaboração de Problemas de Matemática que atendam e respeitem a cultura das crianças ou jovens e adultos buscando perceber a leitura, a escrita, a interpretação e a compreensão a cerca dos enunciados redigidos.

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26. CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS NA SALA DE AULA: A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS COM JOGOS TEATRAIS

Marielle Duarte Carvalho (Comitê PROLER – Dourados)

A oficina de contação de histórias tem como base desenvolver um processo vivencial e criativo, que explore a capacidade de expressão dos participantes através de múltiplas linguagens estéticas que conduzam desde o corporal, o plástico e o escrito ao oral, como veículo expressivo de ilimitadas possibilidades. Estimula, assim, a presença da contação de histórias na sala de aula, buscando trabalhar imaginação, criatividade e improvisação. Dessa forma, trabalharemos corpo, voz, tempo e espaço; origem dos contadores de histórias; leitura: ritmo e entonação; e fundamentos de teatro para contar histórias.

27. O TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NUMA PERSPECTIVA INTERCULTURAL

Adriana Oliveira de Sales (FAIND/UFGD) A vivência cultural humana está sempre envolta em linguagem e todos os textos situam-se nessas vivências estabilizadas simbolicamente (Bakhtin, 1953, 1979) – um convite claro para o ensino situado em contextos da vida cotidiana. Por esta razão, este minicurso se propõe a dialogar com aspectos língua/cultura indígena e não indígena no que tange ao trabalho com gêneros e à interculturalidade (Marcuschi, 2008). Será que a heterogeneidade cultural se manifesta também nos gêneros e isso deveria passar para o ensino formalmente? Os gêneros não têm a mesma circulação situacional em todas as culturas. O aspecto intercultural é crucial quando se trata da formação de alunos como leitores e produtores de textos orais e escritos (Bhatia, 1993).

28. RE-LEITURAS DE UM PAPEL: UM NOVO OLHAR

Fernanda Pinto (FCBA/UFGD) O curso pretende sensibilizar os participantes sobre a utilização consciente de papel, sobre a reutilização deste material e sua reciclagem. O papel, por ser um material orgânico, é biodegradável e leva de 3 a 6 meses para se decompor na natureza. Porém, para fazer 1 resma com 500 folhas de papel ofício é necessário, em média moer 7% de

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uma árvore, ou seja, 1 árvore completa produz cerca de 15 resmas de papel ofício. É claro que a nossa reciclagem artesanal não pode mudar esse histórico, mas pode plantar uma sementinha de reciclagem e reuso na rotina.

29. A LEITURA E OS TEXTOS DE CIÊNCIAS

Andréia Sangalli (FAIND/UFGD) Ensinar Ciências requer dar asas à imaginação, mas estar sempre atento às riquezas de detalhes nos diferentes espaços, formas, cores – a realidade que nos cerca. Tudo depende de como aprendemos a LER. O fato é que, quando nos propomos a ensinar, devemos estar atentos à forma como tem sido realizada a leitura, que compreensão se tem daquilo que é apresentado em um texto. Em se tratando do ensino de Ciências, a linguagem científica é uma das questões que torna difícil a compreensão de textos nessa área e, independente do nível de ensino, permanece pouco problematizada e investigada. A proposta então é identificar formas de leitura através dos conhecimentos empíricos e científicos sobre as plantas, animais e outras formas de vida, demonstrando que é possível tornar a leitura agradável, envolvente, contextualizada às questões vivenciadas diariamente.

30. ASPECTOS DA PRONÚNCIA DA LÍNGUA INGLESA

Rute Izabel Simões Conceição (Tutora PET Letras/FACALE/UFGD) Blanca Flor Demenjour Munhoz Mejia (Bolsista PET Letras/FACALE/UFGD) Juliana Libório Rodrigues (Bolsista PET Letras/FACALE/UFGD) Simone Ferreira Cidade (Bolsista PET Letras/FACALE/UFGD) A proposta do minicurso tem como objetivo trabalhar numa perspectiva teórico-prática, situações de interação oral que evidenciam o uso de fonemas de língua inglesa que apresentam maior dificuldade para serem pronunciados por falantes nativos do português. O minicurso priorizará a prática da oralidade, sem deixar de lançar mão da fundamentação teórica nos aportes da Fonética e da Fonologia da Língua Inglesa e da Língua Portuguesa.

31. BIBLIOTECA ESCOLAR, LEITURA E LITERATURA: RELAÇÕES NECESSÁRIAS

Maisa Barbosa da Silva Cordeiro (UNIGRAN, Comitê PROLER – Dourados) No ambiente escolar, destaca-se o papel do(a) bibliotecário(a) no favorecimento de um ambiente propício à leitura literária. Assim, ao compreender a importância dos

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contextos de mediação para o fomento de práticas de leitura, este minicurso discute aspectos concernentes à leitura na biblioteca escolar. Para tanto, parte da perspectiva do letramento literário, com o intuito de tentar delinear alguns elementos na trajetória de construção de leitores.

32. DA LITERATURA AO TEATRO

Maria Regina Tochetto (FACALE/UFGD) Esta oficina é destinada aos professores da rede pública de ensino. O foco do encontro é a adaptação de um conto literário em roteiro teatral para sua dramatização. A atividade entre a coordenadora e os participantes é colaborativa e inclui a leitura do texto, a identificação de elementos da linguagem com potencial dramático, a elaboração de um esboço de roteiro teatral e sua experimentação. Além disso, serão desenvolvidos jogos preparatórios e teatrais.

Obs.: os participantes deverão comparecer à oficina com roupa confortável para deitar e rolar no chão, e com sapatilhas ou meias com aderência.

33. CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA CONTEMPORANEIDADE: ORALIDADE E LITERATURA

Markley Florentino Carvalho (PPGL/FACALE/UFGD, CEELLE/UFGD) Ana Karoliny Teixeira da Costa (PPGL/FACALE/UFGD) No contexto contemporâneo, a prática de narrar um conto passou por modificações. A contação de histórias hoje, na maioria das vezes, propõe uma articulação da oralidade com o texto escrito. Assim, ao ser experienciada, a contação é construída a partir de uma ponte entre o lúdico e o ato da leitura. É preciso deixar em evidência o fato de o lúdico trazer as sensações da leitura, o susto, o humor, a ideia, um jeito de compreender a história, enfim, o que deve estar em primeiro plano é o prazer de ler e aprender com o mundo da narrativa. A oficina de contação de histórias em sala de aula fortalece a possibilidade de recuperar, narrar e divulgar a nossa história, por meio dos contos provenientes da literatura oral, como também, da literatura escrita.

34. LEITURAS DE MUNDOS: ESTRATÉGIAS INTERCULTURAIS

Célia Maria Foster Silvestre (UEMS – Amambai) Lauriene Seraguza Olegário e Souza (UEMS – Amambai)

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Este minicurso pretende proporcionar reflexões sobre outras estratégias descentralizadas das culturas não indígenas para leituras de mundo. Partindo do pressuposto de que as culturas são plurais, propõe-se o compartilhar saberes que versem sobre as disciplinas de língua portuguesa e guarani, história, sociologia e etnologia Kaiowa e Guarani. Desta feita, acredita-se possibilitar aos professores indígenas e não indígenas, nas escolas não indígenas e indígenas, acesso a outras leituras de mundo, com as quais se veem na necessidade de dialogar no cotidiano escolar, já que são parte da bagagem dos estudantes destas instituições. Pretende-se assim fortalecer a permanência dos estudantes indígenas, quando necessário, nas escolas não indígenas, combater o etnocentrismo, refletir sobre as estratégias interculturais para a formação de leitores, incentivar os diálogos interdisciplinares e interculturais na rede de educação pública.

35. BIBLIOTECA ESCOLAR COMO INSTRUMENTO DE ACESSO À INFORMAÇÃO E AO CONHECIMENTO: O PAPEL DO BIBLIOTECÁRIO

Vagner Almeida dos Santos, Bibliotecário, Especialista em Biblioteconomia e pesquisador da Biblioteca Escolar (objeto de estudo). Trabalho na UFGD. Sonia Morel, Pedagoga, Contadora de História, Técnica em Biblioteconomia. Trabalha na Secretaria de Educação de Dourados.

O minicurso consiste em fazer uma releitura da Biblioteca Escolar – BE enquanto espaço de geração e produção de conhecimento para comunidade usuária, principalmente voltada para o discente. Falar sobre a gestão da BE, dos seus materiais de informação, atividades de incentivo à leitura, organização, acesso e promoção/disseminação da informação e o conhecimento aliado aos objetivos da escola. Contextualiza a Lei n. 12.244/2010, as dificuldades e estereótipos enfrentados pela BE e seus recursos humanos para gestão eficiente desse instrumento com Vagner Almeida dos Santos. Promoção da contação de história como atividade potencial e fim da BE e técnica de contação com Sônia Morel.

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Referências

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