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--- Aos vinte e seis dias do mês de Junho de dois mil e seis no Salão Nobre do Município de Portimão, reuniu a Assembleia Municipal de Portimão, nesta cidade de Portimão presidida pela Presidente da Assembleia Municipal, Isilda Maria Prazeres dos Santos Varges Gomes, secretariada por Francisco António Correia Florêncio e Ferdinando Lourenço de Gouveia respectivamente como primeiro e segundo secretários. --- --- Quando eram vinte e uma horas e quarenta e dois minutos, a Presidente da

Mesa do Órgão Deliberativo, declarou aberta a «SESSÃO», com o registo das

presenças/«vinte e três»/ausências «uma», conforme listagem anexa: ---

NOMES DOS MEMBROS ASSª MUN. PORTIMÃO FORÇA POLITICA

Isilda Maria Prazeres dos Santos Varges Gomes Partido Socialista

Filipe Manuel da Silva Abreu Partido Social Democrata

Francisco António Correia Florêncio Partido Socialista

Herberto Flávio Antunes Quental Partido Social Democrata

João Carlos Branco Vieira Partido Socialista

Celso Filipe Boto da Silva Partido Comunista Português

Ferdinando Lourenço de Gouveia Partido Socialista

Carlos Alberto Neves Filipe da Silva Centro Democrático Social/-Partido Popular

Maria Luísa Vieira Penisga Gonzalez Bloco Esquerda

Edite Maria Xavier Tavares Partido Socialista

Luís Manuel Paciência de Sousa Partido Comunista Português

Jorge Artur Guimarães Brito dos Santos Partido Socialista

António Fernando da Silva Gomes A Solução por Portimão I

João Pedro Gonçalves Marques Caetano Centro Democrático Social/-Partido Popular

Maria da Luz Cabeça Garrancho Santana Nunes Partido Socialista

João Manuel Duarte Vasconcelos Bloco Esquerda

Carlos Alberto Garrinho Gonçalves Café Partido Socialista

Vanessa Susana Palma Lopes Partido Socialista

José Francisco da Paz Nascimento Furtado Partido Socialista

Rui Miguel Esteves Barata Partido Social Democrata

Maria Glória Reis P Eduardo - RepresentantePres. Jª Freguesia de Alvor Partido Socialista Ventura Cerro Martins-Pres. Jª Freguesia Mexilhoeira Grande Partido Socialista Ana Maria F. Figueiredo Santos-Pres Jª Freguesia de Portimão Partido Socialista

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231 SUSPENSÃO MANDATO: «DDDeeeaaacccooorrrdddooocccooommmoooaaarrrttitiigggooo555ººººººdddoooRRReeegggiimimmeeennntttoooAAAMMMPPPeeeAAArrrtttººº777777ºººLLLeeeiii111666999///999999dddeee111888///000999ccc///aaalltltteeerrraaaçççõõõeeesssLLLeeeiii555///AAA///222000000222dddeee111111//0/0011»1 FORÇA POLÍTICA NOME MEMBROS PERÍODO SUBSTITUIÇÃO DATA INICIO/FIM SUBSTITUTO

Solªº PTM João Vítor Ataíde Correia 180 dias 01/06 a 30/11 António Fernando Silva Gomes PEDIDOS DE SUBSTITUIÇÃO: «DDDeeeaaacccooorrrdddooocccooommmoooaaarrtrttiiigggooo666ººº///777ºººdddoooRRReeegggiimimmeeennnttotooAAAMMMPPPeeeAAArrrtttººº777888ººº///777999ºººLLLeeeiii111666999//9/99999dddeee111888///000999ccc///aaalltltteeerrraaaçççõõõeeesssLLLeeeiii555///AAA///222000000222dddeee111111///000111» FORÇA POLÍTICA NOME MEMBROS PERÍODO SUBSTITUIÇÃO DATA INICIO/FIM SUBSTITUTO

PPD/PSD Nuno Miguel Lopes Gaspar da Silva 8 Dias 23/06a 30/06 Ricardo Samuel L P Oliveira PPD/PSD Mª Alexandra Martins R. Evangelista 1 Dia 26/06a 26/06 Rui Miguel Esteves Barata

PS Lélio Manuel V. S. Branca 4 Dias 23/06a 26/06 Vanessa Susana Palma Lopes PS Luís Filipe Pereira Dantas 4 Dias 26/06a 26/06 José Francisco N. P Furtado

REPRESENTAÇÃO Jª Fª ALVOR: «DDDeeeaaacccooorrrdddooocccooommmaaaaaalllíínínneeeaaaccc)))aaarrrtttººº333888dddaaaLLLeeeiii111666999///999999dddeee111888//0/00999ccc///aaalltltteeerrraaaçççõõõeeesssLLLeeeiii555//A/AA///222000000222dddeee111111///000111» FORÇA POLÍTICA NOME MEMBROS PERÍODO SUBSTITUIÇÃO DATA INICIO/FIM SUBSTITUTO

PS Artur Humberto Diogo Santana 1 Dia 26/06a 26/06 Mª Glória Reis P. Eduardo

F

FFAAALLLTTTAAASSS:: :

--- Face à apresentação da falta “por escrito” do membro a seguir descrito,

NOMES MEMBROS ASSª MUNICIPAL. PORTIMÃO FORÇA POLITICA

Ricardo Samuel Lisboa Pereira de Oliveira PPD/PSD

a mesma foi considerada justificada.--- --- Por parte da CÂMARA MUNICIPAL DE PORTIMÃO estiveram presentes os seguintes elementos: ---

NOMES CARGO/FORÇA POLÍTICA

Manuel António da Luz Presidente - Partido Socialista

Luís Manuel de Carvalho Carito Vice Presidente – Partido Socialista Isabel Cristina Andrez Guerreiro Bica Vereadora - Partido Socialista

José Francisco Sobral Luís Vereador - Partido Socialista

Rui de Jesus Sacramento Vereador – Partido Comunista Português

--- Por parte da CÂMARA MUNICIPAL DE PORTIMÃO faltaram os seguintes elementos: ---

NOMES CARGO/FORÇA POLÍTICA

Jaime Carlos Duarte Dias Cordeiro Vereador - Centro Demº Social/-Partº Popular João Manuel Malveiro Amado Vereador - Partido Social Democrata

--- A Presidente do Órgão Deliberativo, ISILDA MARIA PRAZERES DOS SANTOS VARGES GOMES, fez a leitura da correspondência em poder da Mesa, conforme descrição em seguida:--- --- Ofício da Esquerda Unitária Europeia, sobre a Defesa do Rio Arade; --- --- Ofício da Esquerda Unitária Europeia, sobre o Quadro Financeiro para dois mil e sete, barra, dois mil e treze; --- --- Circular da ANMP, sobre o Plano Nacional da Política de Ordenamento do Território; --- --- Circular da ANMP, sobre a II Conferência do Ordenamento do Território e Revisão do PDM; --- --- Circular da ANMP, sobre a Resolução do conselho Directivo sobre o encerramento dos serviços de saúde; --- --- Circular da ANMP, sobre a Resolução do Conselho directivo sobre a venda do património do Estado; ---

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232 --- Ofício do Município de Aljezur – Assembleia Municipal, sobre Tomada de posição da Assembleia Municipal de Aljezur, acerca da proposta final de revisão do PROT Algarve;--- --- Moção da Assembleia Municipal de Alcoutim, sobre a ponte internacional sobre o Guadiana; --- --- Após a leitura da correspondência recebida nos serviços da Assembleia Municipal de Portimão, a Presidente da Mesa da Assembleia Municipal de Portimão, submeteu à votação as ACTAS NÚMEROS TRÊS/QUATRO E CINCO, BARRA DOIS MIL E SEIS,

respectivamente da segunda, terceira e quarta sessões extraordinárias, dos dias seis de Março, vinte e sete de Março e dez de Abril de dois mil e seis, conforme votações a seguir descritas: --- ---ACTA NÚMERO TRÊS, BARRA DOIS MIL E SEIS – da SEGUNDA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA - “APROVADA

POR MAIORIA”, com vinte e um votos favoráveis, uma abstenção e um voto contra.---

---ACTA NÚMERO QUATRO, BARRA DOIS MIL E SEIS – da TERCEIRA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA “APROVADA

POR MAIORIA”, com vinte e um e um votos favoráveis, e duas abstenções;---

--- ACTA NÚMERO CINCO, BARRA DOIS MIL E SEIS – da QUARTA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA - “APROVADA

POR MAIORIA”, com vinte e dois votos favoráveis, e uma abstenção;

--- Logo após as votações, informou os membros presentes, que até à data actual não tinha sido recebido nos serviços da Assembleia Municipal, a indicação NIB’s - Numero de Identificação Bancário, da maior parte dos membros, para que se possa efectuar o pagamento das próximas senhas de presença, através de transferência bancária,--- --- Informou ainda que lhe tinha sido entregue há instantes, documentação da Câmara, onde contava informações diversas dos cidadãos e resposta aos requerimentos recepcionados na Mesa deste Órgão Deliberativo. --- --- Ainda antes de entrar na Ordem de Trabalhos da presente sessão ordinária, a

Presidente do Órgão Deliberativo, ISILDA MARIA PRAZERES DOS SANTOS VARGES GOMES, fez a

leitura do Edital da presente Sessão Ordinária: --- ---1)-PERÍODO DE INTERVENÇÃO DOS CIDADÃOS.--- ---2) ----PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA. ---

---3) ----APRECIAÇÃO DA INFORMAÇÃO ESCRITA APRESENTADA

PRÉVIAMENTE PELO ILMº SR. PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE PORTIMÃO, NOS TERMOS DO ARTIGO 53º Nº., 1, ALÍNEA E) E 68º Nº., 4 DA LEI 169/99 DE 18 DE SETEMBRO, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA LEI 5-A/2002, DE 11 DE JANEIRO. --- ---4 ) ---PERÍODOPERÍODOPERÍODOPERÍODO DA ORDEM DO DIA.---

---4 - a) ----DISCUSSÃOEVOTAÇÃODAALTERAÇÃODOREGIMENTODAASSEMBLEIAMUNICIPALDE

PORTIMÃO. --- ---4 - b)----DISCUSSÃOEVOTAÇÃODARECTIFICAÇÃODOSARTIGOS11º -1,17º Nº 4 E 34º DOS

ESTATUTOSDAASSOCIAÇÃODEMUNICÍPIOSDARIADEALVOR-«LAGOS/PORTIMÃO. --- ---4 - c)----DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA RECTIFICAÇÃO DO VALOR CONSTANTE DE DELIBERAÇÃO CMP

DE 12/04/2006,NO PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO ENTRE MUNICÍPIO PORTIMÃO, O INSTº PORT. PATRIMº ARQUEOLº E ASSOCªº ARQUEOLª ALGARVE. ---

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233 ---4 - d) ----ELEIÇÃO DE UM AUTARCA DA FREGUESIA PARA O CONSELHO CINEGÉTICO E DA

CONSERVAÇÃOFAUNA. --- --- Assim, passou de imediato ao Ponto «1» da Ordem de Trabalhos: --- ---PERÍODO DE INTERVENÇÃO DOS CIDADÃOS.--- --- Começou por usar da palavra, o cidadão, HERLANDER JOSÉ BUNES BARÃO «PARDAL»,

para dizer que o trouxe aqui a este órgão foram nove meses de padecimento, numa obra que foi construída como já disse na Rua Infante D. Henrique, número noventa e que nesta fase está numa fase do “nin”, ou seja, nem sim, nem não, muito embora alguma boa vontade de elementos do executivo da Câmara Municipal de

Portimão.--- Não é possível um cidadão levar tanto tempo à espera de uma resposta, que acaba por não chegar e que quem prevaricar faz a obra que quer à sua vontade e pelos vistos até está quase acabada. Por isso entende que não serve de nada as reclamações junto de quem de direito, neste caso a Câmara. Não compreende o que é que se está a passar. --- --- Por isso, quando lhe falam em democracia, fica um pouco confuso!--- --- Assim, a sua intervenção vai no sentido de que este cidadão que intervém hoje nesta sessão, é cidadão de Portimão desde o momento em que nasceu. --- --- Apesar de há vários anos ouvir determinadas histórias passadas no Município e na sua Câmara Municipal, pensava que tudo isso seriam invenções, especulações e criações de espíritos malignos com criação artística.--- --- Por tal razão, sempre entendi dar o benefício da dúvida.--- --- Até que, um belo dia do mês de Outubro do ano transacto, fui surpreendido com uma construção na Rua Infante D. Henrique, número noventa e um em Portimão, devidamente licenciada pela Câmara Municipal de Portimão, com umas aberturas de "Janelões" nos dois alçados, confinando com o logradouro de um prédio de minha propriedade e com um prédio do Sr. Manuel Dias. --- --- Desde aí, tem sido uma odisseia entre intervenções nas sessões da Câmara Municipal e variada correspondência.--- --- O melhor resultado que consegui no plano administrativo foi o reconhecimento que sob o plano técnico tinha havido um engano e no plano politico que a Câmara Municipal licenciara mal a construção.--- --- Todavia, e isto é que é de espantar, nunca a Câmara Municipal promoveu o embargo da obra, como seria seu dever e obrigação.--- --- Para além disso, passando como "gato pela água", procura uma solução negociada com o Sr. Manuel Dias, mas onde eu não deveria estar presente. Não sei porquê, porque doenças de "tinha" ou de "sida", parece que não padeço.--- --- O que pretendo, é apenas isto. Respeite-se a lei! Já tive oportunidade de oferecer as normas do Código Civil sobre abertura de varandas e janelas à Câmara Municipal, para que situações análogas não aconteçam. --- --- Doa a quem doer! Se a Câmara Municipal não tiver autoridade, constitua, se não tem força, arranja-a.--- --- Os cidadãos é que não podem estar sujeitos a este tipo de metodologia, aonde parece não existir responsabilidade nem sensatez.---

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234 --- Pretendo que a situação seja reposta nos seus devidos lugares! Se a Câmara Municipal deliberou mal, corrija! Se alguém informou mal, responsabilize-se! --- --- Informo ainda que hoje mesmo, procedi eu ao embargo da obra, fazendo assim o trabalho que já há muito a Câmara Municipal deveria ter feito. --- --- Por último, pretendo informar esta Assembleia que no dia vinte e quatro de Maio do ano de dois mil e seis, escrevi uma carta à Câmara Municipal solicitando resposta para algumas questões, sem que tenha obtido qualquer resposta. Já agora aproveito para repetir aqui as perguntas feitas nessa carta.--- --- a) Vai a Câmara Municipal continuar a consentir a continuação dos trabalhos de edificação do edifício em causa? --- --- b) Vai a Câmara Municipal conceder a licença de utilização e habitabilidade do referido edifício?--- --- c) Qual a resolução que a Câmara Municipal tem para o assunto? --- --- Agradeço a atenção dos senhores membros da Assembleia Municipal, continuando na expectativa de uma resposta digna desta matéria. ---

--- Seguiu-se no uso da palavra, o cidadão, MANUEL MARQUES PEREIRA, para solicitar a

instalação de três bancos de jardim, sitos no jardim da bifurcação da Rua Cidade de Goa, com a Rua Cidade de Damão.--- --- É nesse sentido que solicita desde já as suas desculpas pelo tempo precioso, que vem fazer a descrição, através de três assuntos tão sensíveis: --- --- No dia catorze de Fevereiro de dois mil e cinco, fez um pedido à Câmara, para que fossem instalados esses três bancos, no jardim que ali foi feito com boas intenções. --- --- Até hoje, não houve uma simples resposta como seria de direito, no sentido duma simples justificação. --- --- No dia vinte e dois de Maio de dois mil e seis, veio novamente a esta Câmara e nada feito. Voltou no dia nove de Junho, idem, idem. --- --- Fez uma placa com o nome da Rua Cidade de Goa. --- --- Foi retirada sem saber o porquê e nem por quem! O que é facto é que a placa nunca mais foi lá posta. --- --- Quando comprou uma habitação no sítio da Raminha, parece-lhe que pertencia à cidade de Portimão, ou será que não? --- --- Paga os seus impostos, por isso entende que também deve ter alguns direitos, como qualquer cidadão que ali mora. --- --- Pediram-lhe para vir a este órgão, demonstrar o descontentamento por nada ter sido feito, nem ao menos de lhe ter sido dada uma única palavra sobre a questão que colocou.--- --- Aquele jardim está ao abandono, porque nem ao menos tem direito a rega como qualquer outro, servindo de casa de banho dos canídeos que determinados cidadãos os colocam nesse mesmo local, para fazer as respectivas necessidades.--- --- Após a intervenção deste cidadão, passou-se desde logo ao ponto «2» da Ordem de Trabalhos: --- ---PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA.--- --- Assim deram entrada na Mesa, conforme tinha sido programado na conferência

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235 moções/recomendações, por forma que estes pudessem fotocopiar e entregar aos membros presentes dos textos das mesmas. --- --- Assim a primeira moção a ser lida e discutida foi a moção da bancada do Bloco de Esquerda, conforme texto anexo: --- ---Como é do conhecimento público, foi condenado por corrupção o ex-director do Departamento de Obras e Urbanismo da Câmara Municipal de Portimão. No acórdão pronunciado pelo Tribunal é referido que a pessoa em causa "agiu de forma deliberada e consciente" e não mostrou arrependimento pelos actos praticados.--- ---Mais à frente, o acórdão refere que "é grande a gravidade dos factos" e que estes dizem respeito a uma obra num concelho que "sofre de forte e, até ver, bem sucedida pressão imobiliária, sendo vários, gravíssimos e irreversíveis, os atentados arquitectónicos e ambientais desde meados dos anos 80, do que é amargo exemplo a Praia da Rocha". ---

---Conforme se conclui do acórdão, verificaram-se ligações perigosas e promíscuas entre os interesses de determinadas imobiliárias da construção civil e, pelo menos, o principal responsável na altura do Departamento de Obras e Urbanismo desta Câmara, lesando gravemente o bem público e afectando negativamente o bom nome da Autarquia de Portimão. - ---Nesta conformidade, a Assembleia Municipal de Portimão, reunida em Sessão Ordinária no dia vinte e seis de Junho de dois mil e seis, conclui o seguinte:

---1. Condenar, de forma inequívoca, os actos de corrupção praticados. ---2. Manifestar total confiança e um voto de congratulação na Justiça pelos resultados a que chegou, relativamente ao caso referenciado. ---

---3. Solicitar ao Executivo camarário a melhor colaboração e que disponibilize prontamente todos os meios necessários à investigação em curso.

---4. Esperar que a investigação que se encontra a decorrer, seja uma investigação isenta e credível, contribuindo para a afirmação de uma total transparência e O bom-nome da Autarquia de Portimão.---

--- Assim, começou por usar da palavra, o membro da bancada do CDS-PP. JOÃO

PEDRO GONÇALVES MARQUES CAETANO, para dizer que tem que começar por dizer que gostava que o subscritor da moção desse algumas explicações, relativamente a alguns referenciados no documento.--- --- Primeiro, fala-se em actos de corrupção praticados. De acordo com informação que chegou ao seu poder, do respectivo acórdão do Tribunal Judicial de Portimão, este ainda não é definitivo. Houve um recurso interposto e que até ao trânsito em julgado, a decisão será ainda passível de ser alterada, por via deste mesmo recurso. --- O facto de se falar em actos de corrupção praticados, é no mínimo precipitado da parte de quem elaborou a moção, porque na data actual, não se sabe qual vai ser a decisão do Tribunal Superior, que se pronunciará sobre o recurso. --- --- Ponto número dois, confiança e congratulação na justiça, que originaram os resultados que são conhecidos. A justiça faz-se ou não se faz, porque os resultados são depois aquilo que está à vista e que vão ser analisados pelo Tribunal Superior. -- --- Por isso, acha que na data actual estar-se a fazer elogios à acção da justiça, face ao trabalho desenvolvido pelos juízes, advogados ou funcionários que participaram no julgamento, é um pouco prematuro e perfeitamente inócuo. --- --- Os agentes que participaram nesta acção, apenas fizeram o respectivo trabalho. É nesse sentido que não faz qualquer sentido o segundo ponto da moção. -

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236 --- No terceiro e quarto pontos fala-se numa investigação. É por isso que questiona: Que tipo de investigação é esta? Ou serão as investigações das notícias transmitidas pela comunicação social? Será a tal comissão que está designada na Câmara em que apenas se sabe quem é o respectivo Presidente?--- --- O que é facto é que a primeira investigação está feita há bastante tempo e no caso em questão, encerrada! O inquérito foi feito, chegou-se a uma acusação e obteve-se o julgamento e a condenação há bastante pouco tempo.--- --- Se porventura estiver a falar na tal comissão de inquérito, segundo é do seu conhecimento, esta não tem ainda condições para funcionar. Está de acordo que a Câmara e todos os agentes da Autarquia terão que prestar a colaboração nessa designada comissão e na formação que esta venha a ter, se é que a mesma vá funcionar! Estará cá para aferir se isso será ou não uma realidade! --- --- Essa comissão e o respectivo funcionamento foi deliberado ao nível do executivo camarário. Portanto, é óbvio que a Câmara terá que prestar toda a colaboração. Por isso pediria ao primeiro subscritor que prestasse as explicações julgadas convenientes sobre o conteúdo da mesma moção, porque a não ser assim, no seu caso pessoal não se poderá pronunciar. --- ---FILIPE MANUEL DA SILVA ABREU, líder da bancada do PPD/PSD, pediu o uso da palavra, para dizer que se irá abster nesta moção, porque na moção diz-se “que foi condenado por corrupção, o ex - Director de Departamento Técnico de Planeamento e Urbanismo da Câmara Municipal de Portimão”. O que é certo é que até ao trânsito em julgado da sentença, continua-se a presumir a inocência. Portanto, continua-se a presumir. Por isso não votará a moção em causa. --- --- Por outro lado está à vontade para fazer a seguinte afirmação: - os senhores magistrados não têm que se imiscuir em questões que não são as deles. Há justiça do que é da justiça! Há política, do que é da política! --- --- Sobre a Praia da Rocha, são conhecidos os gravíssimos atentados arquitectónicos e ambientais, desde meados dos anos oitenta. Está totalmente de acordo quanto a isso. --- --- Os magistrados, não têm que fazer este tipo de julgamento, porque pelos vistos é essencialmente político. É por esse facto que se irá abster. ---

---JOÃO CARLOS BRANCO VIEIRA, líder da bancada do Partido Socialista, pediu o uso da

palavra, para dizer que esta moção é de uma grande leviandade. Ninguém está ainda condenado. Por isso não serão os membros que estão presentes neste órgão, que o irão fazer. --- --- A condenação é feita quando a sentença transita em julgado. Segundo aquilo que sabe a presente sentença ainda não está nessa fase. Também este órgão não é nenhum tribunal de opinião pública para julgar quem quer que seja. O Partido Socialista irá votar contra esta moção porque a mesma é de uma grande deselegância e de uma insensatez. De facto, querer condenar alguém na praça pública, quando o tribunal competente ainda não o fez, é algo que o deixa um pouco perplexo. Quanto aos tribunais populares não são a filosofia instituída pelo seu partido e também não será este órgão que o irá fazer. ---

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237 --- A sua bancada, é defensora do Estado de direito democrático. Concorda perfeitamente com as intervenções aqui proferidas nesta matéria, dos membros das bancadas do CDS-PP e PPD/PSD, respectivamente João Caetano e Filipe Abreu. --- --- Por outro lado, a intervenção do líder da bancada do PPD/PSD, Filipe Abreu, ao dizer que quando o juiz quiser intervir na política, terá que despir o respectivo fato, sair daquele local e passar aos locais onde essas matérias são discutidas, tais como esta Assembleia Municipal de Portimão. É por isso que não reconhecem que no acórdão se façam críticas deste tipo, ainda que os mesmos possam ou não ter razão, relativamente às críticas da actuação da Autarquia. Não está aqui em causa a transmissão das respectivas opiniões. --- --- Seria de bom-tom e muito sensato que a bancada do Bloco de Esquerda, retirasse esta moção, porque é uma autêntica vergonha, se a moção for por diante. Se isso acontecer, o Partido Socialista, inviabilizará a mesma, através do respectivo voto, no sentido de rejeição da moção.--- ---CARLOS ALBERTO NEVES FILIPE DA SILVA, líder da bancada do CDS-PP, pediu o uso da palavra, para dizer que noutro dia passou pelo Mosteiro da Batalha e achou que aquilo daria mais jeito se estivesse mais alto e que a estrada deveria ter uma descida mais baixa. Cada vez que se faz uma casa para um ser humano, há uma filosofia que parece aparecer com frequência nesta casa que se fez um atentado à natureza. Dá a ideia que o ser humano é extra natural. --- --- Não comenta sobre o Tribunal, porque se o quisesse fazer teria estudado direito e estaria nesse tipo de actividade. São assuntos dos tribunais.--- --- Como é que se corrigem erros urbanísticos de há trinta anos? Deverá ser alguma coisa nova! Se o Bloco de Esquerda tiver alguma solução para isso então que o diga, porque nesse caso ganharemos todos um prémio internacional de erros feitos por outras gestões. ---

---JOÃO MANUEL DUARTE VASCONCELOS, líder da bancada do Bloco de Esquerda, usou

da palavra, para dizer que concerteza a sua bancada não retirará a moção em discussão. Parece que a moção está a incomodar muita gente. Aquilo que está transcrito na moção não foi inventado por ninguém. A sua bancada apenas se limitou a referir a matéria constante do acórdão do Tribunal de Portimão. É uma matéria pública, conhecida de toda a gente. --- --- No que se refere à intervenção do membro da bancada do CDS-PP, João Caetano, ao não saber se a moção diz respeito à investigação em curso ou à investigação transacta, toda a gente sabe qual o tipo de investigação, porque é do conhecimento público.--- --- Também é do conhecimento público que existe um vereador do executivo camarário, da oposição que vai ter esse cargo e responsabilidade para conduzir esse inquérito. Qual é afinal esse problema? Será que existe algum mal nisso? --- --- Acha que todos deveriam estar consciencializados, porque pelos vistos paira uma certa nódoa negra na cidade de Portimão. É uma matéria pública, que vem transcrito nos jornais e na comunicação social. Qual é afinal o problema? --- --- Sobre as considerações do líder do PS, João Vieira, sobre o acórdão em causa, é algo que não lhe compete divulgar, nem a si nem à sua bancada. Trata-se de uma posição assumida pelos juízes respectivos.---

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238 --- A sua bancada limitou-se a transmitir o acórdão. No referido acórdão diz-se que existem pressões imobiliárias. Foi isso exactamente que vem transcrito na moção. -- --- Seria de bom-tom e não viria nenhum mal ao mundo o assumir duma determinada posição. Também sabe que existe um recurso. Mas limitou-se a cingir única e exclusivamente aquilo que foi pronunciado pelo acórdão do Tribunal de Portimão. --- ---CELSO FILIPE BOTO DA SILVA, líder da bancada do Partido Comunista Português, pediu o uso da palavra, para dizer que o acórdão referido na moção, vem em certa parte dar razão aquilo que o PCP, vem defendendo desde o ano de mil novecentos e setenta e seis, no que se refere aos atentados urbanísticos em Portimão. A responsabilidade é do Partido socialista, porque é esta força política que tem tido a presença na Autarquia desde essa altura.--- --- De qualquer das formas a decisão do Tribunal está ainda em recurso e enquanto não houver uma decisão final as coisas não estarão resolvidas, como é lógico. --- --- Os exemplos apontados a Praia da Rocha, não sabe se serão de considerar nesta moção ou não, porque aquilo que aconteceu naquele local toda a gente sabe e acaba por ser uma realidade. ---

---JOÃO PEDRO GONÇALVES MARQUES CAETANO, membro da bancada do CDS-PP, voltou

a usar da palavra, para transmitir duas notas muito rápidas. --- --- Não lhe repugna nada que os juízes, transmitam as considerações neste processo sobre questões instrumentais e acessórias, relativamente aquilo que está em julgamento, constantes do acórdão.--- --- Por outro lado, não concorda que se diga que o juiz teria que despir a capa, para vir para a discussão politica, no intuito da transmissão dos factos instrumentais numa decisão… --- --- O segundo ponto, é apenas para responder ao primeiro subscritor e para dizer que realmente é de uma ligeireza atroz a intervenção que acabou de fazer.--- --- Ora se o mesmo reconhece que o acórdão não é definitivo, porque está em recurso, também deverá admitir que o mesmo poderá ser alterado. No entanto face a este facto, mantém a moção tal como está transcrita, solicitando-se uma condenação que todos os presentes não sabem se é definitiva ou não.--- --- Por isso pergunta: - o que é que se está afinal a discutir?--- --- Se o primeiro subscritor reconhece que a decisão não é definitiva, porque será que o mesmo não altera o texto, retirando pelo menos os dois pontos iniciais? Se assim fosse, chocaria menos as diversas sensibilidades entre as quais a sua, apesar de não estar incomodado com esta moção! --- --- Choca-o sim, a ligeireza na abordagem deste tipo de moções, porque se está a falar da dignidade, do bom-nome e da presunção de direito à presunção da inocência de um cidadão, direito esse que não se sabe se amanhã qualquer um de nós poderá vir a beneficiar por estas e outras matérias. Qualquer pessoa que seja sujeita a um julgamento tem direito à presunção da inocência até ao trânsito em julgado, numa sentença condenatória. --- --- É por isso que acha perigoso, porque lhe faz lembrar outros regimes, outras ideias, outras concepções, que não é seguramente a sua. Todavia, o líder da

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239 bancada do Bloco de Esquerda, João Vasconcelos, tem todo o direito de perfilar e de entender que deveriam ser acolhidas em Portugal. Está no pleno direito. --- --- Sinceramente, a moção tal como está, votará contra a mesma. ---

--- A Presidente da Mesa da Assembleia Municipal, ISILDA MARIA PRAZERES DOS SANTOS

VARGES GOMES, fez um ponto da situação dos tempos de intervenção até à altura presente e ao mesmo aproveitou a oportunidade para dizer que o CDS-PP, já esgotou o respectivo tempo e que até à altura ainda faltariam mais sete moções. --- --- Logo procedeu-se de seguida à votação, com a obtenção dos seguintes resultados: --- ---VOTOS CONTRA – 15 «QUINZE».--- ---ABSTENÇÕES –.6 «SEIS». --- ---VOTOS FAVORÁVEIS – 2 «DOIS».---

--- Assim, a MOÇÃO da bancada do Bloco de Esquerda, foi “REJEITADA POR MAIORIA”. ---

--- Passou-se então à MOÇÃO do Partido Comunista Português, sobre a privatização

da água, conforme texto incluso: ---

---O Governo privatiza a exploração e gestão da Água, um bem público, universal e estratégico para o País.--- ---A experiência demonstra que as acções de privatização da água têm conduzido ao aumento dos custos sobre o consumidor e à prestação de serviços mais caros e de pior qualidade.--- ---A Assembleia Municipal de Portimão, preocupada com o novo modelo definido no PEASSAR, manifesta o seu desacordo com a concessão a privados dos sistemas de captação, gestão, abastecimento directo aos consumidores da Água e do Saneamento.--- ---Condena ainda a decisão do Governo de privatizar e entregar aos grandes grupos económicos e às multinacionais um bem essencial como é a água, bem como pretender transformar a água num negócio especulativo – mercantilizando-a – o que é negativo para as populações e para as economias locais, e retira competências às Autarquias na gestão da água.

--- Assim, começou por usar da palavra, o líder da bancada do CDS-PP, CARLOS ALBERTO NEVES FILIPE DA SILVA, para dizer que a água é um dom de Deus. Logo, a água é grátis. Aquilo que o cidadão paga é captação, elevação, transporte, tratamento, etc, etc. --- --- O que é facto é que todos estão a beber desta água – “Vitalis”, que é mais cara que a gasolina, e que pelos vistos não se queixam. --- ---JOÃO CARLOS BRANCO VIEIRA, líder da bancada do Partido Socialista, pediu o uso da palavra, para dizer que confessa a sua estranheza pelo teor desta moção. Confessa que ainda não ouviu, nem leu nos média ou afim sobre algo de que o Governo queira privatizar a água.--- --- De qualquer das maneiras, por princípio não é contra as privatizações, pelo que compreende as preocupações do Partido Comunista Português, que defende uma sociedade estatizada, em que todos os bens de produção são do Estado. Claro que não é o que a sua bancada defende. Compreende perfeitamente que a bancada do PCP, tenha trazido este tipo de moções, porque acham que privatizar é um “grande papão”. ---

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240 --- A privatização tem alguns benefícios e também alguns malefícios. Por uma questão de princípio a sua bancada não é contra as privatizações. Como não conhece pessoalmente a matéria, gostaria que lhe fosse explicado, qual é esta decisão do Governo de privatizar as águas? Será que existe alguma decisão ou intenção do Conselho de Ministros. Por isso gostaria que os eleitos do PCP, transmitissem a este órgão, onde é que viram ou ouviram tais notícias. Ou será fruto de algum sonho? E porquê esta dúvida? Porque os eleitos desta bancada andam constantemente com este medo das privatizações. De qualquer das maneiras se os mesmos puderem esclarecer, tanto melhor. --- ---CELSO FILIPE BOTO DA SILVA, líder da bancada do Partido Comunista Português, face à dúvida que foi levantada pelo membro da bancada do PS, João Vieira, informou que no caso em questão não se tratou de qualquer sonho. Isto, terá a ver com declarações do Ministro das Obras Públicas, vindas a público, sobre esta mesma matéria, demonstrando uma plena tranquilidade na questão da privatização da água. --- --- Todavia haverá desde logo que tomar posições, antes que as coisas venham a acontecer e decididas. Depois disto acontecer, pouco adianta depois voltar a falar.--- --- Por isso, no seu entender, trata-se de uma medida a título preventivo, face a este tipo de preocupação por parte da bancada que representa. --- --- Não tendo havido mais intervenções passou-se desde logo à votação, com a obtenção dos seguintes resultados: --- ---VOTOS CONTRA – 10 «DEZ».--- ---ABSTENÇÕES –.6«SETE».--- ---VOTOS FAVORÁVEIS – 5 «CINCO».---

--- Assim, a MOÇÃO da bancada do Partido Comunista Português, foi “REJEITADA POR

MAIORIA”. ---

--- Seguiu-se então MOÇÃO da bancada do Bloco de Esquerda, conforme texto

anexo: ---

---Desde o passado dia três de Junho que o aeroporto de Faro se encontra encerrado entre as zero horas e as seis horas da madrugada, porque os serviços de socorro os bombeiros especializados do aeroporto sob a dependência dos Aeroportos de Portugal (ANA) - deixaram de operar nesse sentido. ---

---A ANA tomou esta atitude alegando factores de natureza económica e devido ao facto de, no período em causa, se verificarem voos ocasionais. Estes voos ocasionais e directamente afectados são: evacuações médicas nacionais e transporte de órgãos; voos ambulância, que normalmente são utilizados por turistas ou estrangeiros residentes; emergências médicas que ocorram em aeronaves a operar a Sudoeste da Península Ibérica; emergências em aeronaves resultantes de fumo, fogo a bordo ou falta de combustível, entre outras, e que podem originar uma catástrofe por falta dos serviços de emergência.--- ---As medidas tomadas, de cariz nitidamente economicistas, além de provocarem uma situação insustentável do ponto de vista aeronáutico, poderão provocar danos irreparáveis à economia do Algarve.--- ---Perante o exposto, a Assembleia Municipal de Portimão reunida em sessão ordinária no dia vinte e seis de Junho de dois mil e seis, condena o encerramento do Aeroporto de Faro no período referido e solicita a sua reabertura, com a reposição em pleno dos serviços de emergência o mais rapidamente possível.---

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241 ---FRANCISCO ANTÓNIO CORREIA FLORÈNCIO, na qualidade de membro da bancada do Partido Socialista, pediu o uso da palavra, para pedir um esclarecimento à bancada subscritora da moção. --- --- Gostaria de saber qual é a implicação disto em termos quantitativos, isto é, quantos voos é que ocorrem dentro deste período, sob o ponto de vista prático ou quantos voos ficaram impedidos de circular devido a esta circunstância. ---

---JOÃO MANUEL DUARTE VASCONCELOS, líder da bancada do Bloco de Esquerda,

informou que não é técnico, nem especialista nesta matéria e nem tem em seu poder os dados para que possa prestar a informação concreta e concisa. O que é facto é que de acordo com conversas com os controladores de tráfego aéreo, referiram que no dia a seguir ao encerramento do aeroporto, mais concretamente no dia três de Junho, ficaram dois ou três voos nessas circunstâncias, sem os devidos serviços de emergência. --- --- Será que é necessário que haja uma catástrofe, para que depois se venham a tomar as medidas necessárias? No seu entender isto trata-se de uma medida economicista! O que é facto é que pode acontecer um dia destes um grave problema e depois como é? Virão os bombeiros municipais de Faro. Será que são depois estes os responsáveis pelo atrazo no apagar do incêndio? --- --- E se entretanto já se tiver dado uma catástrofe, como será? --- --- Será que se fecha um aeroporto apenas por motivos economicistas?--- --- Existem apenas dois aeroportos nestas circunstâncias: Horta e Ponta Delgada. --- O aeroporto de Málaga, está aberto a noite toda, já para não falar de outros mais importantes --- --- E se acontecer um acidente gravíssimo, que possa causar danos irreparáveis para a economia e o bom nome do Algarve, como zona turística, quem será o responsável? --- --- Ainda por cima uma decisão destas tomada quase no início verão! Essa é sim uma grande preocupação por parte da bancada do Bloco de Esquerda. --- ---JOÃO CARLOS BRANCO VIEIRA, líder da bancada do Partido Socialista, voltou a usar da palavra, para dizer que pessoalmente acha que o aeroporto de Faro deve estar toda a noite aberto, já para não falar em número de voos para assistência médica ou afins...--- --- Bastaria apenas o aeroporto estar aberto para salvar uma vida, que para si já era motivo suficiente e justificativo para que o aeroporto estivesse aberto. De qualquer das maneiras, também compreende os motivos economicistas, porque devem existir regras, uma vez que o dinheiro não é infinito e os recursos financeiros poderão não ser abundantes. De qualquer forma ó aeroporto de Faro é o único que temos aberto no Algarve e se for para salvar uma vida no ano, já é motivo que justifique que o mesmo deva estar aberto. --- --- Pessoalmente irá votar favoravelmente esta moção, enquanto que os seus colegas de bancada votarão de acordo com as respectivas consciências. --- --- Não tendo havido mais intervenções, seguiu-se desde logo a votação com a obtenção dos seguintes resultados: --- ---VOTOS CONTRA – NÃO HOUVE.--- ---ABSTENÇÕES –.2«DUAS».---

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242 ---VOTOS FAVORÁVEIS – 21 «VINTE E UM».---

--- Assim, a MOÇÃO da bancada do Bloco de Esquerda, foi “APROVADA POR MAIORIA”. ---

--- Dando continuidade às moções em poder da Mesa da Assembleia Municipal de

Portimão, seguiu-se MOÇÃO da bancada do Partido Comunista Português, conforme

texto incluso: --- ---A proposta de Lei do Governo assenta em três eixos fundamentais e convergentes no ataque à autonomia das autarquias, em particular à sua autonomia financeira, - limitação da capacidade de financiamento e de endividamento, natureza do financiamento e tutela de mérito –, expressos na: Redução do montante global de financiamento dos municípios pela diminuição de trinta e meio por cento para vinte cinco por cento da média aritmética do IRS, IRC e IV A (correspondente a um corte quatrocentos e sete milhões milhões de euros e a dezoito por cento do total actual), que fica longe de ser compensado pelos cento e trinta e um milhões de euros que correspondem à nova participação de dois por cento do IRS cobrado na área de cada município;--- ---Redução a menos de metade do limite máximo da derrama municipal sobre o IRC; ---

---Limitação insustentável da capacidade de endividamento dos municípios;--- ---Consagração de um principio, no regime de finanças locais, orientado, ainda que indirectamente, para empurrar as autarquias no sentido de garantirem os recursos de que necessitam através da fiscalidade local e de uma política anti-social de taxas e tarifas; --- ---Reposição dos mecanismos de financiamento consignado abolidos com o regime democrático através da criação de um novo fundo - Fundo Social Municipal -, de valor reduzido (cento e quarenta e sete milhões de euros), inteiramente afecto ao exercício de novas competências unilateralmente impostas;--- ---Para além desta forma essencial de tutela, criação de diversos mecanismos de tutela preventiva e de sanções administrativas (prestação de informação de gestão e outros meios de controlo tutelar sujeito a um regime de sanções), intervenção directa do governo na gestão (declaração da situação de desequilíbrio financeiro estrutural), consagração da possibilidade de transferência avulsa de novas competências, integral subordinação da Lei de Finanças Locais às Leis do Orçamento de Estado e do Enquadramento Orçamental, rebaixando o seu estatuto constitucional, impossibilitando a gestão autónoma responsável a prazo de mais de um exercício económico e transformando, de facto, as autarquias em meros serviços desconcentrados.--- ---A consagração na Lei da possibilidade de, por decisão municipal, fazer crescer em mais três por cento a parte do IRS cobrado localmente afecto aos municípios, constitui uma operação demagógica e intolerável por parte do governo.

---Primeiro, porque nem com os cerca de cento e oitenta milhões que daí resultariam se atingiria o nível actual de financiamento dos municípios, pelo que se não descortina como algum deles pode prescindir, responsavelmente e em liberdade, do valor que lhe caiba;--- ---Segundo, porque aquele mesmo governo que se propõe reduzir as transferências para os municípios e lhes oferece em alternativa um mecanismo de compensação apenas parcial, o faz acusando, cinicamente, a priori as autarquias que o utilizem de não «desagravarem» a carga fiscal sobre as famílias e tornarem os seus territórios menos «competitivos»; --- ---Terceiro, porque, uma vez mais, os eventuais benefícios (limitados e inexpressivos) que resultariam para os cidadãos da opção de prescindir daquele mecanismo apenas seriam sentidos pelas camadas de mais altos rendimentos, tirando-se aos que menos têm (em obra e actividade pública a seu favor) para devolver (em dinheiro) a quem mais tem. --- ---Não se exige que a Lei de Finanças Locais, como qualquer outra lei, seja perene e imutável. A Lei número quarenta e dois barra noventa e oito, em vigor, apresentará sem dúvida

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243 aspectos e disposições a carecerem de correcção, sejam os que se revelaram necessários desde a sua elaboração, como na altura o PCP sublinhou, quer os que decorreram da sua aplicação e alterações na vida do poder local entretanto ocorridas.---

---O que não é expectável nem legitimo é que, em nome dessas alterações, se procure não o seu aperfeiçoamento numa perspectiva de reforço da autonomia financeira das autarquias, mas sim a consagração de alguns objectivos que o desrespeito pela aplicação da presente Lei foi procurando impor como factos consumados.---

e---A Assembleia Municipal de Portimão, pelos motivos expostos, manifesta-se contra a proposta de Lei das Finanças Locais, por considerar que limita e degrada o trabalho que as autarquias têm a responsabilidade de desenvolver, e por consequência, degradará ainda mais a qualidade de vida dos munícipes.---

---JOÃO CARLOS BRANCO VIEIRA, líder da bancada do Partido Socialista, voltou a usar da palavra, para dizer que vai haver uma nova Lei das Finanças Locais, que está no momento em discussão pública. Se fosse levado em linha de conta esta nova lei, para o Município de Portimão, esta seria favorável, porque traria um maior nível de receitas com a aplicação desta nova proposta, bem como uma maior capacidade de endividamento, o que não limitaria como acontece actualmente. --- --- Todavia como a vida do País não se resume à cidade de Portimão e ao nosso Município, os membros aqui presentes têm um dever de solidariedade para com os outros Municípios, então entendem que esta não é a melhor proposta de lei e que estão na disposição de votar esta moção favoravelmente por tudo aquilo que acabou por dizer. Pretendem ser solidários, apesar desta ser favorável ao Município de Portimão, mas em relação à aplicação desta proposta de lei, veriam diminuídas as suas receitas. Por isso reafirma aqui a disposição da sua bancada de votar favoravelmente esta moção.--- --- Portanto como não houve mais intervenções, seguiu-se desde logo a votação da mesma tendo-se obtidos os seguintes resultados:--- ---VOTOS CONTRA – 3 «TRÊS».--- ---ABSTENÇÕES –.3«TRÊS».--- ---VOTOS FAVORÁVEIS – 17 «DEZASSETE».---

--- Assim, a MOÇÃO da bancada do Partido Comunista Português, foi “APROVADA POR

MAIORIA”. ---

--- Passou-se então à Moção do Bloco de Esquerda, conforme texto anexo:---

---Considerando que: --- --- Está em curso o maior ataque perpetrado contra a escola pública desde o vinte e cinco de Abril de mil, novecentos e setenta e quatro.--- ---Esse ataque tem fundamentos ideológicos e economicistas de cariz neoliberal, ao contrário do que se pretende fazer crer à opinião pública.--- ---A equipa que comanda o Ministério da Educação, através da sua principal responsável, a Ministra Maria de Lurdes Rodrigues, revela uma total falta de sensibilidade e tacto político intoxicando a opinião pública com a desvalorização do trabalho árduo e meritório dos professores, cuja principal função deveria ser a transmissão de saberes e conhecimentos científicos. --- ---Os professores e educadores são, cada vez mais, chamados a desempenhar papéis de educação de toda a ordem, substituindo, não raras vezes, a família em funções para as quais não foram preparados.---

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244 ---Descredibilizar toda a classe profissional docente é descredibilizar a escola pública, atacando-a nos seus fundamentos. O clima para discussão das propostas de alteração contidas no novo Estatuto da Carreira Docente encontra-se, desde já, inquinado por culpa exclusiva do Ministério da Educação. --- ---Propõe-se que a Assembleia Municipal de Portimão reunida em sessão ordinária de vinte e seis de Junho de dois mil e seis: reafirme a defesa da Escola Pública, tal como preconiza a

Constituição da República Portuguesa, a qual deveria ser reconhecida, apoiada e dignificada pelo Estado.--- ---Saúdo as educadoras e educadores, professoras e professores pelo seu trabalho em prol da educação dos jovens portugueses. Solidarize-se com a sua luta pela dignificação social e profissional, consubstanciada no protesto nacional do passado dia catorze de Junho. --- ---Condene a política populista e o estilo de intervenção demagógica da Ministra Maria de Lurdes Rodrigues, no ataque directo ou velado aos profissionais da educação. Incite a população a solidarizar-se com as lutas dos docentes no sentido da promoção de uma escola de qualidade que promova uma efectiva igualdade de oportunidades para todos e que respeite e dignifique quem lá trabalha.---

---CARLOS ALBERTO GARRINHO GONÇALVES CAFÉ, membro da bancada do Partido

Socialista, pediu o uso da palavra, para concluir como nota para continuar que lhe parece mais importante do que questionar a personalidade, o feitio, a habilidade ou inabilidade politica de um titular e mais importante seria a discussão das propostas. - --- Fazer uma proposta destas, quando está directamente a falar para professores, nas escolas, nomeadamente nas escolas da cidade. Está em curso por sugestão do Director Regional e naturalmente por iniciativa de professores, num amplo debate, poder-se-à dizer numa reflexão, porque há um período de intervenção do público relativamente a estas propostas. Não contribui em nada este tipo de linguagem, transformando esta discussão numa guerra entre uma classe profissional e uma pessoa, neste caso a Ministra. Neste caso, o mais importante é discutir as propostas. Os professores terão que fazer uma reflexão sobre estas mesmas propostas, apresentando se assim for, as devidas contra propostas. Poderá dizer a título de exemplo, que na sua escola, a escola Manuel Teixeira Gomes, foram enviadas diversas propostas, de identificação com o espírito do projecto e outras de franca oposição. Será aí que o debate deve ser feito, nesse período de discussão, num contributo importante, para que as respectivas propostas possam chegar ao Ministério. Para concluir, julga que não ajuda nada este tipo de estratégia, de personificar o debate e de fazer da Ministra uma inimiga pública de uma classe profissional e manter o silêncio que é relativamente estranho quanto às propostas que estão em discussão. O que aqui está em discussão, não é maneira de ser da Ministra, que poderia ser um tema interessante.--- --- No seu entender aquilo que é mais importante são as propostas que estão em discussão. Quanto à moção em poder da mesa e em discussão nada acrescenta, pretendendo apenas denegrir a imagem da Ministra da Educação, fazendo-a como que como a principal personagem de todo este processo, quando se sabe que a principal personagem é o próprio “estatuto” que está ainda em discussão.--- --- Apenas com o contributo de todos os professores o mesmo poderá ser melhorado.---

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245 ---FILIPE MANUEL DA SILVA ABREU, líder da bancada do PPSD/PSD, pediu o uso da palavra, para dizer que aqui há uns meses foi discutido nesta Assembleia Municipal uma moção relativamente aos professores e que até votou essa mesma moção. Hoje, também votará favoravelmente a moção em discussão. Acha muito bem que no debate público das propostas do Governo se façam ouvir as escolas, os próprios professores, como em qualquer outro sector da vida activa em Portugal. --- --- A saúde diz respeito a todos, o ensino, idem idem e é exactamente por isso que entende que em qualquer fórum se discutam os problemas sobre a educação e nomeadamente sobre um grupo profissional de funcionários públicos tão importantes como os professores. Concorda com algumas medidas da Ministra da Educação. Relativamente ao caso especifico dos professores, nomeadamente com a avaliação, não pode concordar de maneira alguma, com uma medida que faz parte dessa panóplia de avaliações que é a avaliação dos professores pelos pais. Isso leva-os ao laxismo, ao facilitismo, ao porreirismo nacional, em que os professores para serem bem avaliados, terão que dar boas notas aos meninos, se eventualmente não quiserem ter problemas com esses mesmos pais. --- --- O que é facto é que os pais, querem é que efectivamente os respectivos transitem para a fase seguinte e que esses mesmos alunos tenham boas notas. --- --- É exactamente por isso que não concorda com esta medida. Concorda com outras medidas mas esta não! --- --- Se aquilo que este Governo está a fazer aos professores e outros sectores profissionais do funcionalismo público, fosse feito por um governo é do PPD/PSD, possivelmente já teria havido uma revolução. A prática deste Governo é como que uma táctica. Diaboliza primeiro sector a sector dos funcionários públicos, acusa-os de tudo e mais alguma coisa, para depois implementar as medidas como as reformas e os diversos cortes. É uma táctica que além de não ser justa, é eticamente inaceitável por parte do Governo actual do PS. --- --- Há professores bons e professores maus, como em qualquer outra actividade. Agora dizer-se que o ensino está como está em Portugal, motivado pelos professores, não compreende este tipo de pratica governamental, de diabolização de vários sectores da administração pública ou de vários sectores profissionais, entende que não é correcto. Não se trata de uma política democrática. Cheiras a outras tácticas de outros regimes. --- --- Por isso, repete novamente que se fosse feito pelo governo do PPD/PSD, aquilo que está a ser feito aos funcionalismos público, ou com os trabalhadores em geral, ai que cairia o “Carmo e a Trindade”. --- --- Afinal quem faz guerra não são os sindicatos e sim o Governo aos vários sectores profissionais. Como tal apoiará esta moção com toda a convicção porque de certo modo esta moção é justa para com os destinatários e justa na condenação do Governo da maneira como o mesmo actua. --- ---MARIA LUISA VIEIRA PENISGA GONZALEZ, representante da bancada do Bloco de Esquerda, pediu o uso da palavra, para dizer que como professora, vê-se na obrigação de responder a um seu colega de profissão. Vivendo numa cidade tão pequena como Portimão, ficou bastante admirada da realidade da Escola Manuel Teixeira Gomes.---

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246 --- Comparativamente na sua escola não está a ser feito, não existe qualquer debate, nem amplo, nem grande e nem pequeno. Recebem orientações expressas de como será o próximo ano lectivo, sem nada ter sido discutido com qualquer sindicato. Ainda hoje, houve uma reunião com a Presidente do órgão de gestão, em que esta informou que iria formar um grupo de trabalho para a aplicação de todas as medidas, nomeadamente nas chamadas orientações que as palavras por vezes escondem atrás da palavra – “orientação”. Será que o colega, Carlos Café, não terá lido as orientações, ou será que as mesmas estavam em letras pequenas? --- --- Por aquilo que sabem, as orientações, deverão ser posteriormente publicadas em Diário da República, previsivelmente em Julho ou Agosto, porque está tudo como no futebol, isto é, de férias, porque quando se chegar a Setembro eles já lá estão. Será que as nossas escolas serão diferentes? Ainda bem que o colega, Carlos Café, está sastisfeito! --- --- Sobre a questão do tom e da adjectivação, realmente a Ministra da Educação, não tem o tom, do seu camarada com voz de trovão. A Ministra tem aquela voz monocórdica, nomeadamente quando aparece na televisão, no sentido de impressionar a opinião pública, porque se assim não fosse e aparecesse com o tal vozeirão, então como seria. Ela faz bem o papel quando aparece com aquela voz, mas o que é facto é os adjectivos que ela usa, culpando os professores de tudo e mais alguma coisa do que se passa neste país e de tudo o que se passa de mal com os alunos.--- --- Está de acordo com um artigo que leu há cerca de três semanas de uma grande intelectual – Maria Filomena Mónica, que dizia que os gabinetes do Ministério, esses que deram cabo da política educativa, não os poderia qualificar! ----

---CARLOS ALBERTO GARRINHO GONÇALVES CAFÉ, membro da bancada do Partido

Socialista, voltou a usar da palavra, para fazer um pequeno esclarecimento: - A colega da bancada do Bloco de Esquerda, fez uma pequena confusão. --- --- Para quem não está dentro destas coisas, poderia ficar a pensar que o Ministério da Educação, lançou para a discussão um projecto de estatutos da carreira docente e que está a tentar aplicá-lo ainda antes da devida aprovação. Há alguma confusão entre as orientações que todos os anos os ministérios enviam antecipadamente para as escolas, no sentido de preparar o ano lectivo. As instruções em alguns casos são meramente administrativas. Outra coisa que se estava a referir era o projecto de estatutos da carreira docente. Esse sim está em fase de discussão, enquanto que as directivas são dimanadas do Ministério da Educação, sendo na maioria dos casos de administrativas e que costumam ser enviadas para todas as escolas.--- --- Por outro lado gostaria de dizer que é realmente uma pena que nalgumas escolas os estatutos não estejam a ser discutidos. Por isso começa a perceber do porquê de algumas confusões, entre professores, que confundem meras orientações para o ano lectivo com a proposta de estatutos. Na prática trata-se de um não debate, aliás, a moção em discussão mostra precisamente isso.---

---JOÃO MANUEL DUARTE VASCONCELOS, líder da bancada do Bloco de Esquerda, usou

da palavra, para dizer que estranha a intervenção, do membro da bancada do PS, Carlos Café, colega e professor. De certeza que se estivessem presentes nesta

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247 Assembleia Municipal professores, era natural que não gostassem de ouvir este tipo de intervenção. Diz-se que os professores é que lançaram a guerra aos professores. Dizer-se que existe confusão entre orientações no ano lectivo, com o estatuto, é natural que o membro em causa também deve saber que nada disso se passa. Muitas das orientações que vão ser implementadas na prática deveriam ser discutidas com os sindicatos, o que pelos vistos não aconteceu. Não é por acaso que os sindicatos representativos da classe, estão a pensar apresentar queixas junto das organizações internacionais do trabalho, sobre esta mesma matéria. --- --- O líder da bancada do PPSD/PSD, Filipe Abreu, já o referenciou e bem, de que este Governo Socialista, está a ir muito mais além do que o Governo do então PPD/PSD. É um facto verídico, que este Governo apresenta sempre a Administração Pública como inimigo principal e bode expiatório da crise, dando-se até ao luxo de atacar paulatinamente todos os sectores e neste caso os professores. --- --- Não há qualquer tipo de dúvida que o Ministério da Educação falhou rotundamente e que no momento presente, aponta os professores e os funcionários públicos como os únicos responsáveis pela crise. --- --- Não tendo havido mais intervenções, passou-se desde logo à votação, com a obtenção dos seguintes resultados: --- ---VOTOS CONTRA – 13 «TREZE».--- ---ABSTENÇÕES –.4«QUATRO».--- ---VOTOS FAVORÁVEIS – 6 «SEIS».---

--- Assim, a MOÇÃO da bancada do Bloco de Esquerda, foi “REPROVADA POR MAIORIA”. ---

--- Passou-se então à moção da bancada do Partido Comunista Português, conforme leitura efectuada pelo seu líder, CELSO FILIPE BOTO DA SILVA e texto anexo: ---

---Considerando que:--- ---Está em curso a reorganização dos serviços de urgência I emergência, pelo que, é sabido que o Governo apenas pretende deixar em funcionamento três urgências nos Centros de Saúde em todo o Algarve (Vila Real de Santo António, Loulé e Albufeira); --- ---Está em curso ainda a reorganização dos Centros de Saúde em Unidades Funcionais;--- ---Estes dois projectos referidos, são isso mesmo - projectos - porque não há evidência generalizada no terreno da concretização destas medidas, nem na região (com excepção dos municípios de Monchique e Olhão), nem no Município de Portimão;--- ---O eventual encerramento do SAP de Portimão degradaria ainda mais o acesso à saúde das pessoas em geral, e em particular dos utentes sem médico de família;--- ---O eventual encerramento do SAP de Portimão resultaria numa sobrecarga inaceitável para o Serviço de Urgência da Unidade Hospitalar de Portimão do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio;--- ---A Assembleia Municipal de Portimão reunida a vinte e seis de Junho de dois mil e seis, manifesta-se contra o eventual encerramento do SAP de Portimão, sem que, por um lado a referida reorganização de serviços seja colocada em prática e demonstre resultados melhores no acesso à saúde por parte das pessoas, por outro lado, sem que haja alternativas credíveis para a população à ausência do SAP.--- --- Assim começou por usar da palavra, o líder da bancada do PS, JOÃO CARLOS BRANCO VIEIRA, para dizer que aquilo que acabou de ouvir é pura ficção, que nada tem de verdade e nada de concreto. Nesse sentido, questiona os subscritores da moção,

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248 onde é que leram ou onde ouviram tais notícias. Aquilo que sabe é que o SAP de Portimão, não vai fechar e sim estar aberto. Será que os representantes da bancada do PCP andam a dormir mal? Espera que tomem alguma medicamentação para que possam descansar o cérebro. --- --- Enfim… julga que a informação transcrita tratou-se de pura ficção. --- ---CELSO FILIPE BOTO DA SILVA, líder da bancada do Partido Comunista Português, usou da palavra para dizer que aquilo que acabou de referenciar é que se fala várias vezes num “eventual” encerramento. Quando se fala que está em curso uma reorganização e que se prevê apenas ficar nos Centros de Saúde três urgências, acha que não é qualquer tipo de ficção. Para a bancada do Partido socialista, tudo é estranho, tudo é esquisito. A sua bancada não anda a inventar nada. Admite que os representantes da bancada do PS, possam eventualmente não estar tão bem informados nalgumas questões mais específicas. Será que a bancada do PS, pode garantir com tanta firmeza que o SAP de Portimão não vai fechar? --- --- Por isso espera que esta matéria fique devidamente transcrita em acta, porque daqui a uns tempos, ver-se-à o que acontece. ---

---LUÍS MANUEL DE CARVALHO CARITO, Vice Presidente do executivo camarário, pediu o

uso da palavra, para poder dar uma pequena ajuda nesta matéria, face ao conhecimento daquilo que se está a passar. --- --- Assim, após a anuência da Presidente da Mesa, informou que aquilo que está a ser preparado em termos de reorganização dos serviços de saúde, já foi uma matéria tratada neste órgão em devido tempo, quando da reorganização dos cuidados primários de saúde. --- --- A título de informação, poderá informar os membros aqui presentes, que neste fim de semana este reunido no nosso Município, num hotel com a Unidade de Missão dos cuidados primários de saúde. Por acaso foi convidado a estar presente nessa mesma reunião, com muita honra. --- --- No fundo é uma estrutura técnica que foi nomeada pelo Ministro da Saúde, para repensar toda a organização dos cuidados primários de saúde. É evidente que aquilo que se pretende, é um projecto que tem avanços e recuos como qualquer outro projecto, que é implementado no terreno. Neste momento, este projecto de reorganização das unidades de saúde familiar, os centros de saúde em unidades de saúde familiar têm três fases. Neste momento está-se ainda na primeira fase, fase esta que é um apelo aos profissionais de saúde que queiram integrar este tipo de unidades, para que voluntariamente avancem nesse sentido. --- --- Existe uma segunda fase, em que as Autarquias, as Misericórdias e o sector social serão também convidados para puderem ingressar neste sistema. --- --- Na terceira fase, será a fase em que os privados poderão ser convidados a avançar. Como se verifica existe um esquema de prioridades. Quer com isto dizer que se está ainda na primeira fase. Existe ainda mais uma candidatura para além destas duas, das unidades de saúde familiar. --- --- É natural que da parte dos profissionais de saúde haja algum cuidado em avançar para este tipo de situações, porque existe um novo sistema de organização.

--- Poderá afirmar que isto se trata de um processo progressivo de instalação destas unidades de saúde familiares.---

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249 . ---- Só com a instalação no terreno destas unidades de saúde familiares, é que poderão depois aparecer os SAP´s. --- --- Também para que fique transcrito em acta, poderá informar que falou hoje com o Presidente da Administração Regional de Saúde do Algarve, que lhe conformou tal como também desconhecia, que nunca tinha ouvido falar que o SAP de Portimão estaria ou não previsto para encerrar, nem agora nem no futuro. --- --- Como não houve mais intervenções passou-se desde logo à votação com a obtenção dos seguintes resultados: --- ---VOTOS CONTRA – 13 «TREZE».--- ---ABSTENÇÕES –.8« - OITO». --- ---VOTOS FAVORÁVEIS – 2«DOIS».---

--- Assim, a MOÇÃO da bancada do Partido Comunista Português, foi “REPROVADA POR

MAIORIA”. ---

--- Passou-se então à última moção de recomendação da bancada do CDS-PP, conforme leitura efectuada e texto anexo: --- ---Considerando:--- ---O expresso no artigo oitenta e quatro, número seis, da lei número cento e sessenta e nove barra noventa e nove, de dezoito de Setembro, com as alterações introduzidas pela lei nº cinco A, barra dois mil e dois, de ONZE de Janeiro, que: "Nas reuniões dos órgãos deliberativos há um período para intervenção do público, durante o qual lhe serão prestados os esclarecimentos solicitados, nos termos definidos no regimento"; ---

---Que a Democracia representativa exige a participação do cidadão; --- ---Que a Democracia dos afectos e proximidade ao cidadão tem de ser uma prática corrente; ---O Grupo Municipal do CDS-PP, propõe a esta Assembleia Municipal, a seguinte Moção:--- ---1. Dirigir um apelo à população portimonense, para uma participação mais activa e permanente desta, nas Assembleias Municipais, considerando-se a sua intervenção como um Direito e um Dever do exercício da cidadania;--- ---2. Que fique consagrado e pedido aos Presidentes de Juntas de Freguesia e Presidentes de Assembleias de Freguesia que estes próprios divulguem a convocatória da Assembleia Municipal, dando assim a conhecer aos Munícipes a ordem de trabalhos;--- ---3. Que no espaço da Assembleia Municipal, dentro do site camarário, se permita que cada cidadão contacte, via e-mail, os Deputados Municipais que assim o pretenderem; --- ---4. Que a Câmara Municipal, possibilite à Assembleia Municipal a divulgação, no site, a data e agenda das Assembleias Municipais, ou outras informações relevantes para os Munícipes;--- ---5. Que as reuniões da Assembleia Municipal passem a poder ser realizadas, pelo menos uma vez por ano, nas Freguesias do Concelho;--- ---6. Que os Senhores Presidentes de Junta, interessados na realização de uma Assembleia Municipal na sua Freguesia, se comprometam a assegurar o apoio logístico à realização das mesmas;--- ---7. Que a Câmara Municipal sensibilize os Órgãos de Comunicação Social, nomeadamente os locais, para a importância da publicação/divulgação da ordem de trabalhos das Assembleias Municipais.--- ---Considera, o Municipal do CDS-PP, que a aprovação da presente Moção. --- ---Dá corpo ao expresso na Lei;--- ---Promove a aproximação do cidadão ao eleito local;---

Referências

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