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463mi. Jogos melhoram imagem do Rio, afirma pesquisa

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Os Jogos Olímpicos do Rio 2016 con-tribuíram para mudar a percepção que os visitantes estrangeiros têm do Bra-sil. Esse é o resultado de uma pesquisa conduzida pelo TripAdvisor, maior site de planejamento e reservas de viagens.

Segundo o levantamento, antes da Olimpíada, 73% dos usuários possuíam opinião positiva ou neutra a respeito do país. Após a competição, 8% dos

turistas mudaram de opinião sobre o Brasil de negativa para positiva como destino turístico. Outros 21% mudaram de neutra para positiva. A pesquisa foi realizada de 12 a 20 de setembro.

O estudo analisou a percepção de quase 13 mil usuários globais do Tri-pAdvisor, de 16 países, que assistiram ou tiveram acesso a algum conteúdo relacionado ao Brasil durante os Jogos

Jogos melhoram imagem do

Rio, afirma pesquisa

POR ADALBERTO LEISTER FILHO B O L E T I M

NÚMERO DO DIA

EDIÇÃO • 605 SEXTA-FEIRA, 30 DE SETEMBRO DE 2016

Torcedores tiram foto em frente aos aros olímpicos, no Parque Olímpico da Barra, durante o Rio 2016; segundo pesquisa do site TripAdvisor com 13 mil pessoas que

foram impactadas pelos Jogos, turista do exterior teve boa

impressão do Rio e quer voltar ao país

O F E R E C I M E N T O

463mi

de dólares deve ser o

tamanho do mercado

de e-sports em 2016,

segundo a consultoria

Newzoo; os EUA são os

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N B A I N A U G U R A

L O J A N O R I O

A liga de basquete americano abre hoje a primeira loja física no país. No shopping Barra, Rio de Janeiro, essa NBA Store é a centésima no mundo. Antes, as vendas da NBA eram realizadas pela LojaNBA.com, além de distribuição em grandes redes.

Segundo a liga, há estudo para a abertura de franquias da loja oficial da NBA para os próximos anos. Com isso, a ideia é expandir o número de lojas oficiais do basquete pelo país.

A S I C S A P O S TA E M

T Ê N I S E S C U R O S

Conhecida no uso de cores que chamam a atenção nos calçados, a marca japonesa decidiu criar linha de tênis escuros para o brasileiro.

Em parceria com a Netshoes, a Asics criou uma coleção limitada de calçados tradicionais da marca na cor preta. Chamada de “Black Series”, a linha está disponível à venda só no parceiro virtual e nas lojas da marca, em São Paulo, Fortaleza e Rio. Os preços variam de R$ 499 a R$ 999.

E S P N VA I E X I B I R

I P T L D E T Ê N I S

A emissora renovou contrato para exibir o International Premier Tennis League entre 2 e 18 de dezembro.

Desde 2014 no canal, o torneio reúne os maiores nomes do circuito, numa espécie de torneio amistoso, com muito mais interação e agilidade na disputa das partidas. Em cinco sedes (Japão, Cingapura, Filipinas, Emirados Árabes e Índia), os atletas são divididos pelos países. Em 2015, Marcelo Melo, do Brasil, ganhou.

do Rio 2016. De acordo com levantamento da Riotur, 1,41 milhão de turistas visitaram o Rio entre agosto e setembro, período de Olimpíada e Paralimpíada. Do total, 427 mil eram estrangeiros.

Indianos (54%) e italianos (43%) foram os mais afetados

posi-tivamente pelo evento no Brasil. Na sequência vêm turistas de Reino Unido, Cingapura, Indonésia, Malásia e Tailândia (40%). Os principais motivos para isso foram as paisagens (77%), atrações e pontos de interesse culturais (62%) e o povo brasileiro (51%).

Entre os usuários globais, 54% disseram que nunca haviam con-siderado viajar ao Brasil antes dos Jogos. Desses, 15% respon-deram que, após as competições, pretendem visitar no futuro.

“Nossos dados mostram que o maior evento esportivo do mun-do teve um impacto positivo na percepção mun-dos turistas sobre o Brasil. Com 88% dos entrevistados afirmando que tiveram con-tato com os Jogos, o Brasil foi capaz de inspirar mais viajantes a visitar o país, fato que pode influenciar o turismo nos próximos anos”, diz Claudia Martinelli, porta-voz do TripAdvisor no Brasil.

“Essa opinião é compartilhada pelos brasileiros, com 76% de-les acreditando que o evento trará legado positivo para o país”. Dos brasileiros, um total de 90% disse achar que o país poderá receber mais estrangeiros após os Jogos. Para 77%, o povo na-cional é o maior responsável por cativar o turista de fora.

Para 70% dos brasileiros, os Jogos ajudaram a melhorar a quali-dade dos serviços, 56% dizem que houve melhorias no transpor-te público e 54% estão satisfeitos com o legado de instalações esportivas. Os Jogos ainda despertaram o interesse do brasileiro no evento: 43% disseram que gostariam de ir a Tóquio em 2020.

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Além de jornalista, há cinco anos sou professor de pós-graduação em jorna-lismo. No encerramento dos cursos práticos, gosto de discutir os rumos da profissão e os desafios éticos com os quais nos deparamos. Na última terça, um dos assuntos da aula foi a apura-ção ter sido atropelada pela exigência de divulgação em tempo real.

Há alguns anos, as redações eram mais povoadas e tinham boa mescla de repórteres jovens e cheios de gás com jornalistas experientes e de grande vi-vência em coberturas. Essa

configu-ração ruiu na década atual. Redações enxutas são praticamente formadas só por novatos, que na maioria das ve-zes não contam com o privilégio que minha geração teve de receber orien-tações de mestres do jornalismo.

Os mecanismos de controle e apura-ção ficaram frágeis. Os elos dessa ca-deia produtiva se romperam. Sintoma disso é a quantidade de erros que são publicados. Às vezes até deliberada-mente, na busca por audiência. Nor-malmente, são fáceis de corrigir.

Nada é pior, porém, do que

anun-ciar a morte de um personagem como aconteceu ontem com Adriano Gabi-ru, ídolo do Inter. Não é algo inédito. No século XIX, o escritor Mark Twain foi surpreendido com a publicação de seu obituário nos jornais. Reagiu com bom-humor. “As notícias a respeito da minha morte são exageradas.”

Há erros perdoáveis. Nada que uma boa errata não cicatrize. Morte é um daqueles indesculpáveis. Ao menos se a publicação ambiciona credibilidade.

Pressa não pode ser desculpa

para o mau jornalismo

Novo alvo das marcas de material esportivo, os e-sports também têm atraído o interesse dos clubes de futebol tradicional. Segundo o site alemão Wirtschafts Woche, oito clubes da Bundesliga já anunciaram a formação de times de esportes eletrônicos ou estudam a iniciativa.

O pioneiro na ideia foi o Schalke 04, que montou uma equipe de LoL (League of Legen-ds) para disputar o circuito profissional da Riot Games na Europa. A competição é a maior do mundo em matéria de esportes eletrônicos.

Atual campeã e líder do Campeonato Ale-mão, o Bayern de Munique lidera esse grupo. “Estamos analisando os esportes eletrônicos neste momento”, afirmou Stefan Mennerich,

diretor de canais digitais do clube da Baviera. Bayer Leverkusen, Borussia Bonchengladba-ch, Colônia, Hamburgo, Hertha Berlim, Ingols-tadt e Werder Bremen seriam os times, segun-do o site especializasegun-do, interessasegun-dos em entrar no universo dos esportes eletrônicos.

Em julho, Manchester City e Sporting já ha-viam anunciado a formação de equipes de e--sports com suas cores. Já o ex-pivô Shaquille O’Neal, um fã de games, junto com o ex-joga-dor da MLB (liga de beisebol), Alex Rodríguez), decidiram investir em uma equipe nos EUA.

O crescimento do segmento é a grande apos-ta da gigante do entretenimento IMG, que de-cidiu investir na liga americana de e-sports.

Times de Bundesliga querem investir

em equipes próprias de e-sports

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POR REDAÇÃO

O P I N I Ã O

POR ADALBERTO LEISTER FILHO diretor de conteúdo da Máquina do Esporte

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A mudança no calendário do fu-tebol sul-americano deverá impac-tar na realização da Copa do Brasil, segunda principal competição na-cional e que, há três anos, é dispu-tada durante toda a temporada.

Em entrevista coletiva, o diretor de competições da CBF, Manoel Flores, afirmou que a Copa do Bra-sil deve ser “encurtada” para que o torneio se adeque a um calendário de jogos sul-americanos maior.

Isso, porém, não significa menos dinheiro para a competição. Pelo contrário. A disputa pelos direitos de transmissão do torneio deve elevar as cifras consideravelmente.

“A Copa do Brasil passa por um momento de renovação contratu-al que tende a gerar recursos bem maiores do que hoje gera”, disse Flores ao pontuar que o novo ca-lendário do futebol no continente deve ser benéfico financeiramente.

A tendência é que a competição volte a ocorrer apenas no primeiro semestre. Isso será feito para permi-tir que todos os clubes disputem a competição e possam ser elegíveis para jogar os torneios continentais (Libertadores e Sul-Americana).

“Uma reclamação constante era de que o clube tinha de optar pela Sul-Americana ou Copa do Brasil em determinado momento”, disse.

No domingo, a Conmebol vai de-finir quantas vagas cada país terá na nova Libertadores. Isso pode impactar no número de times que vão se classificar para o torneio pelo Campeonato Brasileiro.

“Esse formato novo da Copa do Brasil depende de uma resolução da Conmebol no domingo. Mas a expectativa é que a Copa do Brasil possa render muitos frutos, inclusi-ve financeiros”, completou Flores.

Atualmente, times que estão na Libertadores só jogam a Copa do Brasil a partir das oitavas de final. Isso deve mudar a partir de 2017.

POR REDAÇÃO

Mudança na Libertadores deve

remodelar Copa do Brasil

A surpreendente eliminação do Flamengo da Copa Sul-Americana, em derrota para o Palestino, do Chile, rendeu audiência de 31 pontos no Rio de Janeiro à Globo, que exibiu a partida com ex-clusividade na TV aberta. O resultado foi o maior já obtido pela emissora no torneio continental.

Já em São Paulo, onde a emissora exibiu com

exclusividade o primeiro jogo do Corinthians nas quartas de final da Copa do Brasil, a audiência foi alta, mas não superou a melhor do ano no tor-neio, também proporcionada pelo clube paulista na semana anterior, quando bateu o Fluminense. O duelo com o Cruzeiro marcou os mesmos 24 pontos do outro jogo na auferição do Ibope.

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