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Desenhos Quasi-Experimentais com Grupos de Controle e sem Pré-testes

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Academic year: 2021

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(1)

Desenhos Quasi-Experimentais

com

Grupos de Controle e

sem

Pré-testes

Universidade de Brasília

Programa de Pós-Graduação em Administração - PPGA Grupo de Pesquisa Impacto

Experimental and Quasi-Experimental Designs for

Generalized Causal Inference - Shadish, Cook e Campbell -

Cap. 4, p. 115 a p.134

(2)

Roteiro

O Quasi-Experimento

Princípios para assegurar a

implausibilidade de explicações

alternativas em quasi-experimentos

Desenhos Quasi-Experimentais

com

Grupos de Controle e

sem

Pré-testes

Desenhos Quasi-Experimentais

sem

Grupos de Controle e

sem

Pré-testes

(3)

Quasi-Experimento

No

experimento as explicações alternativas tornam-se

pouco plausíveis porque o delineamento assegura que essas

explicações alternativas estejam distribuídas aleatoriamente

nas condições.

No

quasi-experimento, como não é feita distribuição

aleatória de unidades nas condições, são usados outros

princípios para mostrar que explicações alternativas não são

plausíveis.

Princípios Com Grupo Controle

3

Sem Grupo Controle

(4)

Princípios para assegurar a implausibilidade de

explicações alternativas em quasi-experimentos

Identificação e

estudo das

ameaças

à validade interna

.

4

Quasi-Experimento Princípios Com Grupo Controle Sem Grupo Controle

1

2

3

Primazia do

controle pelo

desenho.

Padrão coerente

correspondente.

1. Precedência Temporal Ambígua

A falta de clareza sobre qual variável

ocorreu pela primeira vez pode produzir confusão sobre qual variável é a causa e qual é o efeito.

2. Seleção

Diferenças sistemáticas sobre as condições nas características de

respondentes que poderiam também refletir no efeito observado.

3. História

Os eventos que ocorrem simultaneamente com o tratamento podem causar o efeito observado.

Razões pelas quais inferências de que a relação entre duas variáveis é

(5)

Princípios para assegurar a implausibilidade de

explicações alternativas em quasi-experimentos

Identificação e

estudo das ameaças

à validade interna.

5

Quasi-Experimento Princípios Com Grupo Controle Sem Grupo Controle

1

4. Maturação

Mudanças ao longo do tempo que ocorrem naturalmente poderiam ser

confundidas com um efeito do tratamento. 5. Regressão

Quando as unidades são selecionadas por seus valores extremos, muitas vezes essas unidades terão menos pontuações extremas em outras variáveis; uma

ocorrência que pode ser confundida com um efeito do tratamento.

6. Atrito (mortalidade)

Perda diferencial de respondentes por parte dos grupos comparados.

Razões pelas quais

inferências de que a

relação entre duas

variáveis é

causal

(6)

Princípios para assegurar a implausibilidade de

explicações alternativas em quasi-experimentos

Identificação e

estudo das ameaças

à validade interna.

6

Quasi-Experimento Princípios Com Grupo Controle Sem Grupo Controle

1

7. Testagem

A exposição a um teste pode afetar

pontuações em exposições subsequentes, uma ocorrência que pode ser confundida com um efeito do tratamento.

8. Instrumentação

A natureza de uma medida pode mudar ao longo do tempo ou condições de uma

forma que poderia ser confundido com um efeito de tratamento.

9. Efeitos aditivo e interativo

O impacto de uma ameaça pode ser

adicionado ao de outra ameaça; ou pode depender do nível de outra ameaça.

Razões pelas quais

inferências de que a

relação entre duas

variáveis é

causal

(7)

Princípios para assegurar a implausibilidade de

explicações alternativas em quasi-experimentos

Identificação e

estudo das ameaças

à validade interna.

7

Quasi-Experimento Princípios Com Grupo Controle Sem Grupo Controle

1

2

3

Primazia do

controle pelo

desenho.

Padrão coerente

correspondente.

Adicionar elementos de controle do desenho dos quasi-experimentos (por

exemplo, observação de mais pré-testes,

grupos de controle adicionais), tem o objetivo de evitar confundir uma ameaça à validade com um efeito do tratamento. O controle do desenho também pode fornecer evidências sobre a plausibilidade dessas ameaças.

A alternativa usual de controles de desenho são os controles estatísticos. Os controles de desenho e os controles estatísticos podem (e devem) ser usados em conjunto. Entretanto, os autores encorajam o uso de controles de desenho tanto quanto possível, deixando o controle estatístico paa lidar com diferenças menores que tenham permanecido.

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Princípios para assegurar a implausibilidade de

explicações alternativas em quasi-experimentos

Identificação e

estudo das ameaças

à validade interna.

8

Quasi-Experimento Princípios Com Grupo Controle Sem Grupo Controle

1

2

3

Primazia do

controle pelo

desenho.

Padrão coerente

correspondente.

Uma previsão complexa é feita sobre uma determinada hipótese causal e

poucas explicações alternativas podem igualar essa previsão.

Os exemplos do capítulo 4 incluem o uso de variáveis dependentes não-equivalentes e o uso de interações preditivas.

Quanto mais complexo for o padrão que o desenho prevê para o sucesso, é

menos provável que as explicações alternativas possam gerar o mesmo

padrão. Sendo assim, o mais provável é que o tratamento teve um efeito real.

(9)

Desenhos Quasi-Experimentais

com

Grupos de

Controle e

sem

Pré-testes

Um método clássico para apoiar a inferência contrafactual é

adicionar um grupo de controle que não recebe tratamento.

O grupo de controle selecionado deve ser o mais semelhante

possível ao grupo de tratamento.

9

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Desenhos Quasi-Experimentais

com

Grupos de

Controle e

sem

Pré-testes

10

Quasi-Experimento Princípios Com Grupo Controle Sem Grupo Controle

Desenhos somente com Pós-Teste

e Grupos Não-Equivalentes

Esse desenho é considerado fraco.

Por exemplo, Sharpe e Wetherbee (1980) compararam as mães que

receberam benefícios nutricionais de um projeto do Mississipi com

aquelas que não receberam. Os resultados indicaram não haver

diferenças significativas nos pós-testes em relação ao “peso ao nascer”

e à “mortalidade infantil” entre os dois grupos.

No entanto, os grupos podem ter diferenças em muitas variáveis

relacionadas a esses resultados, como o estado de nutrição anterior.

Essa possibilidade de diferenças entre os grupos de pré-teste torna

muito difícil separar o tratamento dos efeitos de seleção.

(11)

Desenhos Quasi-Experimentais

com

Grupos de

Controle e

sem

Pré-testes

Aperfeiçoando o desenho

11

Quasi-Experimento Princípios Com Grupo Controle Sem Grupo Controle

Usando uma

amostra de

pré-teste independente

Usando proxy

pré-testes

Usando

combinações e

estratificações

Usando controles

internos

Usando múltiplos

grupos controle

Usando uma

interação preditiva

1

2

3

4

5

6

Na impossibilidade de aplicação de pré e pós-testes na mesma amostra, é possível realizar um pré-teste em uma amostra

independente, mas formada aleatoriamente a partir da mesma população de onde fora

extraída a amostra para realização do pós-teste. Caso isso não ocorra, vieses de

seleção podem ser introduzidos nas estimativas dos efeitos do tratamento.

Ex.: Epidemologia, saúde pública, marketing, pesquisas de intenção de votos.

(12)

Desenhos Quasi-Experimentais

com

Grupos de

Controle e

sem

Pré-testes

Aperfeiçoando o desenho

12

Quasi-Experimento Princípios Com Grupo Controle Sem Grupo Controle

Usando uma

amostra de

pré-teste independente

Usando proxy

pré-testes

Usando

combinações e

estratificações

Usando controles

internos

Usando múltiplos

grupos controle

Usando uma

interação preditiva

1

2

3

4

5

6

Usando proxy pré-testes – de preferência, proxies devem ser conceitualmente

relacionados ao resultado, e não apenas

medidas prontamente acessíveis, tais como idade, sexo, classe social ou raça.

Ex.: o uso de pré-testes em cursos de cálculo para estudantes que nunca estudaram

cálculo pode gerar muito pouca variabilidade; um proxy pré-teste de aptidão para a

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Desenhos Quasi-Experimentais

com

Grupos de

Controle e

sem

Pré-testes

Aperfeiçoando o desenho

13

Quasi-Experimento Princípios Com Grupo Controle Sem Grupo Controle

Usando uma

amostra de

pré-teste independente

Usando proxy

pré-testes

Usando

combinações e

estratificações

Usando controles

internos

Usando múltiplos

grupos controle

Usando uma

interação preditiva

1

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3

4

5

6

Combinações

Agrupamento de unidades com escores

similares na variável de combinação, de forma que os grupos controle e experimental

contenham unidades com as mesmas

características na variável de combinação.

Ex.: Estudo dos efeitos de programas de

informações nutricionais sobre as vendas de produtos em uma rede de mercados. 10 lojas em Washington (tratamento) e 10 lojas em

Maryland (controle). Assim, 10 pares entre os dois estados foram criados levando em

consideração características e o tamanho das lojas, pois essas variáveis predizem vendas de produtos.

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Desenhos Quasi-Experimentais

com

Grupos de

Controle e

sem

Pré-testes

Aperfeiçoando o desenho

14

Quasi-Experimento Princípios Com Grupo Controle Sem Grupo Controle

Usando uma

amostra de

pré-teste independente

Usando proxy

pré-testes

Usando

combinações e

estratificações

Usando controles

internos

Usando múltiplos

grupos controle

Usando uma

interação preditiva

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Estratificações

Quando as unidades são dispostas em contextos homogêneos que contêm mais

unidades do que o experimento tem condições.

Ex.: Estratificação de gênero; é impossível obter combinações mais próximas do que ‘machos’ entre uma ampla amostra de

‘machos’. Desta forma, um grupo terá muito mais ‘machos’ do que o número de condições experimentais. Neste caso, os ‘machos’

poderiam ser estratificados em grupos menos homogêneos a partir de seus escores na

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Desenhos Quasi-Experimentais

com

Grupos de

Controle e

sem

Pré-testes

Aperfeiçoando o desenho

15

Quasi-Experimento Princípios Com Grupo Controle Sem Grupo Controle

Usando uma

amostra de

pré-teste independente

Usando proxy

pré-testes

Usando

combinações e

estratificações

Usando controles

internos

Usando múltiplos

grupos controle

Usando uma

interação preditiva

1

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3

4

5

6

Grupos extraídos de uma população similar àquela de onde as unidades de tratamento foram retiradas.

Ex.: Em um estudo sobre programas corretivos de redação, um grupo de controle interno foi composto por estudantes que se inscreveram mais tarde no programa (embora fossem

elegíveis para o mesmo) para integrarem o grupo experimental.

(16)

Desenhos Quasi-Experimentais

com

Grupos de

Controle e

sem

Pré-testes

Aperfeiçoando o desenho

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Quasi-Experimento Princípios Com Grupo Controle Sem Grupo Controle

Usando uma

amostra de

pré-teste independente

Usando proxy

pré-testes

Usando

combinações e

estratificações

Usando controles

internos

Usando múltiplos

grupos controle

Usando uma

interação preditiva

1

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5

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Se os grupos controle diferem entre si tanto quanto diferem do grupo experimental, essas

diferenças obviamente não podem ser causadas pelo tratamento.

Ex.: Estudo sobre as consequências, em um grupo de jovens negras, de se fazer um aborto. Além deste grupo, outros dois foram formados: um composto por mulheres que tiveram seus

filhos e outro, por mulheres que descobriram não estarem grávidas. As jovens que abortaram

tiveram um melhor desempenho educacional

dois anos após o evento. Se os dois grupos não fossem criados, talvez alguém questionasse a validade do estudo afirmando que o resultado decorreu do fato de filhos (grupo de controle 1) demandarem tempo e esforço.

(17)

Desenhos Quasi-Experimentais

com

Grupos de

Controle e

sem

Pré-testes

Aperfeiçoando o desenho

17

Quasi-Experimento Princípios Com Grupo Controle Sem Grupo Controle

Usando uma

amostra de

pré-teste independente

Usando proxy

pré-testes

Usando

combinações e

estratificações

Usando controles

internos

Usando múltiplos

grupos controle

Usando uma

interação preditiva

1

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5

6

Uma boa teoria, às vezes, é suficiente para que hipóteses causais altamente diferenciadas sejam criadas.

Ex.: a literatura indica que pessoas mais motivadas para transferir compreendem as

restrições ambientais como desafio ao processo de transferência de treinamento. A partir disso, grupos podem ser criados a partir dos níveis de motivação dos participantes (alta e baixa

motivação). Assim, se o grupo mais motivado, em um contexto limitador, transfere mais do que o grupo menos motivado, em um contexto

similar, é provável que a interação estatística predita de fato seja válida.

(18)

Desenhos Quasi-Experimentais

sem

Grupos de

Controle e

sem

Pré-testes

18

Quasi-Experimento Princípios Com Grupo Controle Sem Grupo Controle

Quando não é possível que grupos controle independentes

sejam formados, em algumas ocasiões é possível construir

contrastes que tentam imitar a função de um grupo controle

independente.

Os autores sustentam que: “todas essas possibilidades têm

grandes fraquezas, de forma que recomendamos que tais

contrastes não sejam usados. Apesar disso, o baixo custo

dessa estratégia pode auxiliar na compreensão de explicações

alternativas remanescentes.”

(19)

Desenhos Quasi-Experimentais

sem

Grupos de

Controle e

sem

Pré-testes

19

Quasi-Experimento Princípios Com Grupo Controle Sem Grupo Controle

Contrastes

Extrapolação da regressão

Comparação normatizada

Fontes secundárias

1

2

3

Compara escores atuais e projetados no pós-teste.

Compara o grupo de tratamento com amostras normatizadas.

Compara grupos de tratamento com amostras extraídas de

dados previamente coletado.

(20)

O Desenho Caso-Controle

20

Quasi-Experimento Princípios Com Grupo Controle Sem Grupo Controle

Em alguns casos, por questões éticas, não é possível criar

grupos controle, de forma que uma opção é usar o desenho

caso-controle.

Casos e controles são, então, comparados a partir da

utilização de dados retrospectivos que permitam investigar se

os

casos foram mais expostos a hipóteses causais (hábitos

alimentares, uso de drogas lícitas e/ou ilícitas etc) do que os

controles.

Caso: grupo de indivíduos que possuem os

resultados de interesse (infarto).

Controle: grupo de indivíduos que não possuem

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Roteiro

O Quasi-Experimento

Princípios para assegurar a

implausibilidade de explicações

alternativas em quasi-experimentos

Desenhos Quasi-Experimentais

com

Grupos de Controle e

sem

Pré-testes

Desenhos Quasi-Experimentais

sem

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Desenhos Quasi-Experimentais

com

Grupos de Controle e

sem

Pré-testes

Universidade de Brasília

Programa de Pós-Graduação em Administração - PPGA Grupo de Pesquisa Impacto

Experimental and Quasi-Experimental Designs for

Generalized Causal Inference - Shadish, Cook e Campbell -

Cap. 4, p. 115 a p.134

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