FUNDOS DE
FUNDOS DE
INVESTIMENTOS
POLITICA DE
–
Como o Fundo de Investimento pretende
atingir o seu objetivo de investimento,
–
as principais estratégias técnicas ou
práticas de investimento utilizadas,
–
os tipos de títulos e valores mobiliários nos
quais o Fundo de Investimento pode
investir (incluindo derivativos e suas
finalidades),
Política de Investimento
–
políticas de seleção e alocação de ativos,
–
quando for o caso, sua política de
concentração.
–
Definir também as faixas de alocação de
ativos e limites de concentração e limites de
alavancagem, quando for o caso.
Política de Investimento
Os objetivos dos fundos dizem
respeito ao seu “fim”, e devem
responder à pergunta “Onde o
fundo pretende chegar?”
Objetivo
–
Tipo de estratégia na qual o administrador do
fundo constitui uma carteira, não investe em
um índice qualquer.
–
O administrador compra e vende ativos
tentando obter uma rentabilidade que supere
a do índice estabelecido como referência.
–
Na gestão ativa não há a réplica da carteira
do índice, é tomado apenas como um
referencial cuja administração ativa tenta
atingir e ou superar.
Fundos com Gestão Ativa
–
Tipo de estratégia na qual o
administrador do fundo investe
em ações buscando replicar a
carteira de um índice previamente
definido.
–
O retorno do fundo
corresponderá aproximadamente
ao retorno do índice escolhido.
–
A diferença com administração
ativa, é que na passiva há a
réplica da carteira do índice
Fundos com Gestão Passiva
Os fundos são classificados como “Curto
Prazo“, segundo a CVM, quando os títulos
que compõem a sua carteira possuem
prazo máximo a decorrer de 375 dias e
prazo médio da carteira inferior a 60 dias.
Carteiras de Longo Prazo (CVM)
Quando o prazo médio da carteira for
superior a 365 dias
Dificuldades de Replicação dos
Índices de Referência
I- Taxas, impostos ou contribuições federais,
estaduais, municipais ou autárquicas, que
recaiam ou venham a recair sobre os bens,
direitos e obrigações do fundo;
II- Despesas com o registro de documentos em
cartório, impressão, expedição e publicação de
relatórios e informações periódicas previstas
;III- Despesas com correspondências de
interesse do fundo, inclusive comunicações
aos cotistas;
IV-
Honorários e despesas do auditor independente;V- Emolumentos e comissões pagas sobre as operações do fundo;
VI- Honorários de advogado, custas e despesas processuais correlatas, inclusive o valor da condenação imputada ao fundo, se for o caso; VII- Parcela de prejuízos não coberta por apólices
de seguro e não decorrente diretamente de culpa ou dolo dos prestadores dos serviços de
administração no exercício de suas respectivas funções;
VIII- Despesas relacionadas,direta ou indiretamente, ao exercício de direito de voto do fundo pelo
administrador ou por seus representantes Legais
IX- Despesas com custódia e liquidação de
operações com títulos e valores mobiliários,
ativos financeiros e modalidades operacionais; X- Despesas com fechamento de câmbio,
vinculadas às suas operações ou com
certificados ou recibos de depósito de valores mobiliários;
XI- No caso de fundo fechado, a contribuição anual devida às bolsas de valores ou às entidades do mercado de balcão organizado em que o fundo tenha suas cotas admitidas à negociação; e
XII- As taxas de administração e de performance, se houver.
Regulamento
É o documento onde estão estabelecidas
as regras básicas de funcionamento do
Fundo. Dentre essas regras, merecem
destaque àquelas que se referem aos
ativos que serão adquiridos e às
estratégias de investimento adotadas, uma
vez que estão diretamente relacionadas
com o risco do investimento.
Instrumentos de divulgação da PI
Instrumentos de divulgação da PI
O Regulamento do fundo deve, obrigatoriamente, dispor sobre:
I. Qualificação do administrador do fundo;
II.Quando for o caso, referência à qualificação do gestor da carteira do fundo;
III.Qualificação do custodiante;
IV. espécie do Fundo, se aberto ou fechado; V. Prazo de duração, se determinado ou
indeterminado;
VI. Política de investimento, de forma a caracterizar a classe do fundo;
VII. Taxa de administração, fixa e expressa em
percentual anual do patrimônio líquido (252 dias);
Regulamento
Regulamento
Regulamento
VIII. Taxa de performance, de ingresso e de
saída;
IX. Demais despesas do fundo;
X. Condições para a aplicação e o resgate
de cotas;
XI. Distribuição de resultados;
XII. Público alvo;
XIII. Referência ao estabelecimento de
intervalo para atualização do valor da
cota, quando for o caso;
Regulamento
Regulamento
XIV. Exercício social do fundo;
XV. Política de divulgação de informações,
inclusive as relativas à composição de carteira; XVI. Política relativa ao exercício de direito do voto
do fundo, pelo administrador ou por seus representantes legalmente constituídos, em
assembléias gerais das companhias nas quais o fundo detenha participação;
XVII. Informação sobre a tributação aplicável ao fundo e a seus cotistas;
– O Prospecto é o documento que apresenta as informações relevantes para o investidor
relativas à política de investimento do Fundo e dos riscos envolvidos.
– O prospecto atualizado deve estar à disposição dos investidores potenciais durante o período de distribuição, nos locais em que esta for realizada.
– O Prospecto deve conter, em linguagem clara e acessível ao público alvo do fundo, informações sobre os seguintes tópicos, assim como
quaisquer outras informações consideradas relevantes.
Prospecto
I. metas e objetivos de gestão do fundo, bem como seu público alvo;
II. política de investimento e faixa de alocação de ativos, discriminando o processo de análise e seleção dos mesmos;
III. relação dos prestadores de serviços
IV. especificação, de forma clara, das taxas e demais despesas do fundo;
V. apresentação detalhada do administrador e do gestor, registro na CVM, departamentos técnicos e demais recursos e serviços utilizados no fundo;
Prospecto
Prospecto
Prospecto
VI. condições de compra de cotas do
fundo, compreendendo limites mínimos e
máximos de investimento, bem como
valores mínimos para movimentação e
permanência no fundo;
VII. condições de resgate de cotas e, se for
o caso, prazo de carência;
VIII. política de distribuição de resultados,
se houver, compreendendo os prazos e
condições de pagamento;
IX. identificação dos riscos assumidos pelo
fundo;
X. informação sobre a política de administração dos riscos assumidos pelo fundo, inclusive no que diz respeito aos métodos utilizados para gerenciamento destes riscos;
XI. informação sobre a tributação aplicável ao
fundo e a seus cotistas, contemplando a política a ser adotada pelo administrador quanto ao
tratamento tributário perseguido;
XII. política relativa ao exercício de direito de voto do fundo, pelo administrador ou por seus
representantes legalmente constituídos, em
assembléias gerais das companhias nas quais o fundo detenha participação;
Prospecto
Prospecto
Prospecto
XIII. política de divulgação de informações,
inclusive as de composição de carteira, que deverá ser idêntica para todos que
solicitarem;
XIV.quando houver, identificação da agência classificadora de risco do fundo, bem como a classificação obtida;
Todo cotista ao ingressar no Fundo, deve atestar por meio de Termo de Adesão, que:
– Recebeu o regulamento e o Prospecto;
– Tomou ciência dos riscos envolvidos e da política de investimento; e
– Tomou ciência da possibilidade de ocorrência de patrimônio líquido negativo, se for o caso, e por conseqüentes aportes adicionais de recursos.
– O administrador deve manter à disposição da CVM o termo contendo as declarações acima,
devidamente assinado pelo investidor, ou
registrado em sistema eletrônico que garanta o atendimento ao acima disposto.
Termo de Adesão
– O Termo de Adesão assinado pelo cliente é a prova de que o cotista conhece as principais
características do investimento feito e os riscos a ele inerentes.
OBS.: Portanto, é obrigatório quando do ingresso no fundo, que o cotista assine o Termo de
Adesão correspondente, que será fiscalizado pela CVM - Comissão de Valores Mobiliários.
Termo de adesão
Quando do ingresso do investidor no fundo de investimento que realizar aplicações em quaisquer ativos que não da União Federal que,
em seu conjunto, exceda o percentual de 50% (cinqüenta por cento) de seu patrimônio líquido,
será condicionado à assinatura de termo de ciência dos riscos inerentes à composição da carteira do fundo.
Vedada a utilização de sistemas eletrônicos para esse fim.
Termo de ciência de risco de crédito
Ao assinar o termo o investidor estará afirmando que tem ciência de que:
– o fundo do qual está investindo, poderá adquirir títulos de responsabilidade de emissores
privados, ou de emissores públicos outros que não a União Federal, em montante superior a 50% (cinqüenta por cento) do patrimônio líquido do fundo; e
– existe a possibilidade de perda substancial de patrimônio líquido do fundo em caso de não pagamento dos títulos que compõem a sua carteira.
Termo de ciência de risco de crédito
Carteira de Investimentos
Carteira de Investimentos
Principais Mercados
Carteira de Investimentos
Carteira de Investimentos
Principais Mercados
Principais Mercados
Mercados Característica Juros pré e pós- fixadosnesse mercado são negociados os títulos que pagam taxa de juros pré e
pós-fixada.
Câmbio nesse mercado são negociados os títulos indexados à variação cambial.
Inflação nesse mercado são negociados títulos atrelados à índices de preços.
Ações mercado de renda variável em que se negociam ações de diversas
Carteira de um FI
Balanço PatrimonialFUNDO DE INVESTMENTO
Investimentos Títulos Públicos, CDB, RDB, LH Debêntures, etcDívidas
Custos, Taxas Despesas, Patrimônio Líquido Entrada e Saida R$Alavancagem pode ser definida como a
utilização de recursos de terceiros com o
objetivo de aumentar a exposição
financeira de um fundo de investimento
acima do seu patrimônio líquido. Essa
estratégia visa a aumentar as
possibilidades de ganhos, com
conseqüente aumento do grau de risco
do investimento.
Alavancagem
•
Vantagens
A vantagem de utilizar a alavancagem é que se consegue aumentar a rentabilidade do
fundo de investimentos.
•
Desvantagens
Por outro lado, apresenta a desvantagem de aumentar o risco incorrido.
Alavancagem
Impacto de variações
Impacto de variações
sobre os Fundos
sobre os Fundos
Taxas de juros, câmbio e inflação
Fundos DI Fundos de Renda Fixa Fundos Cambiais Fundos de Ações
Taxas de Juros
A alta na taxa de juros faz com que fundos que aplicam em títulos pós-fixados passem a ter rentabilidade mais elevada. Uma baixa na taxa de juros reduz a rentabilidade do fundo. A rentabilidade de um Fundo DI tende a acompanhar as taxas de juros vigentes. Uma elevação da taxa de juros gera uma perda de rentabilidade momentânea dos fundos de renda fixa, dada a marcação a
mercado dos títulos que compõem a carteira. Uma redução da taxa, gera uma
valorização das cotas dos fundos de Renda Fixa, em virtude do mesmo mecanismo de contabilização.
São afetados pelas taxas de juros, pois os títulos que
compõem as carteiras dos fundos cambiais pagam uma taxa de juros (chamada de cupom) acrescida da variação cambial. O efeito de variações da taxa de juros é similar ao verificado nos fundos de Renda Fixa.
Altas das taxas de juros são,
normalmente, prejudiciais para as bolsas de valores, uma vez que com alta
rentabilidade não vale a pena correr o risco da renda variável. Quando a taxa de juros está baixa, o mercado de ações fica mais atraente.
Câmbio A taxa de câmbio não afeta diretamente os Fundos DI. A taxa de câmbio não afeta diretamente os Fundos de Renda Fixa. Normalmente, altas de taxa de câmbio elevam a rentabilidade dos fundos cambiais. Movimentos de valorização do real, por outro lado,
reduzem a rentabilidade desses fundos. A taxa de câmbio não afeta diretamente os Fundos de Ações. Inflação
Em virtude da atual política econômica, elevações das taxas de inflação geram reação do Banco Central no sentido de elevar a taxa de juros. Confira os
efeitos das taxas de juros nos quadros acima. Deve-se considerar também os efeitos da inflação sobre a rentabilidade real dos fundos: quanto maior for a inflação, menor tende a ser a rentabilidade real do fundo.
Taxa de administração
– É cobrada pela instituição devido ao serviço de administração de um fundo de
investimento
Taxa de performance
– É a taxa percentual cobrada pelos bancos
sobre a parcela da rentabilidade do fundo de investimento que exceder a variação de um determinado índice previamente
estabelecido, portanto é uma taxa variável.
Taxas de Administração e Outras
Taxa de Administração = 4% aa
Taxa de Administração = 4% aa
Remuneração do Administrador
-
PL x Taxa de Administração Diária
1.000.000,00 x0,015565% = R$ 155,65 4
- Novo Patrimônio Líquido do FUNDO
PL ( -)Remuneração do Administrador
1.000.000,00 (-)
155,65
= R$ 999.844,355
Novo Valor de Cota Fundo
= 999.844,35 = 1,176287
- Vinculação a um parâmetro de referência
compatível com a política de investimento
do fundo e com títulos que efetivamente a
componham;
- Vedação da vinculação da taxa de
performance a percentuais inferiores a
100% do parâmetro de referência;
-
Cobrança por período, no mínimo, semestral;- C
obrança após a dedução de todas as
despesas, inclusive da taxa de administração.
Taxa de Performance
- É vedada a cobrança de taxa de performance
quando o valor da cota do fundo for inferior ao seu valor por ocasião da última cobrança efetuada.
- É permitida a cobrança de ajuste sobre a
performance individual do cotista que aplicar
recursos no fundo posteriormente à data da última cobrança, exclusivamente, nos casos em que o
valor da cota adquirida for inferior ao valor da mesma na data da última
- Os fundos destinados exclusivamente a
investidores qualificados podem cobrar taxa de
performance, de acordo com o que dispuser o seu regulamento.
Taxa de Performance
•
Taxa de ingresso
Alguns fundos cobram taxa de ingresso,
no momento da aplicação, desde que
conste do regulamento suas formas de
cobrança.
•
Taxa de saída
Alguns fundos cobram taxa de saída no
resgate, que pode ser utilizada para
penalizar uma saída antes de um prazo
preestabelecido.
Taxas ... Outras
CLASSIFICAÇÃO CVM
CLASSIFICAÇÃO CVM
Composição do
Composição do
patrimônio
patrimônio
-
Deverão aplicar seus recursos exclusivamente
em títulos públicos federais ou privados
prefixados ou indexados à taxa SELIC ou a
outra taxa de juros, ou títulos indexados a
índice de preços,
com prazo máximo a
decorrer de 375 dias, e prazo médio da
carteira do fundo inferior a 60 dias
;
-
Os títulos privados referidos acima deverão ter
seu emissor classificado na categoria
baixo
risco de crédito ou equivalente,
certificado
por agência de classificação de risco localizada
no País;
I. Fundo de Curto Prazo
I. Fundo de Curto Prazo
–
Permitida a utilização de derivativos
somente para proteção da carteira
e a
realização de operações compromissadas
lastreadas em títulos públicos federais;
–
É vedada a cobrança de taxa de
performance
, salvo quando se tratar de
fundo destinado a investidor qualificado.
– Deverá identificar em sua denominação o seu indicador de desempenho, em função dos ativos financeiros
integrantes das respectivas carteiras, desde que atendidas, cumulativamente, as condições:
Tenham 80% no mínimo, de seu patrimônio líquido representado, isolada ou cumulativamente, por:
a)Títulos de emissão do Tesouro Nacional ou Bacen; b)Títulos e valores mobiliários de renda fixa cujo
emissor esteja classificado na categoria baixo risco de crédito ou equivalente, com certificação por
agência de classificação de risco localizada no país.
II. Fundo Referenciado
– Estipule que 95%, no mínimo, da carteira seja composta por ativos financeiros de forma a
acompanhar, direta ou indiretamente, a variação do indicador de desempenho (benchmark) escolhido;
– Restrinjam a respectiva atuação nos mercados de derivativos a realização de operações com o
objetivo de proteger posições à vista, até o limite dessas;
– O indicador de desempenho deve estar
expressamente definido na denominação do fundo;
– É vedada a cobrança de taxa de performance, salvo quando se tratar de fundo destinado a investidor
qualificado.
II. Fundo Referenciado
– Deverá ter como principal fator de risco de sua carteira a variação da taxa de juros doméstica ou de índice de preços ou ambos.
– Deverá possuir, no mínimo, 80% da carteira em ativos relacionados diretamente, ou
indiretamente sintetizados via derivativos, ao fator de risco que dá nome à classe;
– É vedada a cobrança de taxa de performance, salvo quando se tratar de fundo destinado a investidor qualificado ou classificado como Renda Fixa de Longo Prazo (quando o prazo médio de sua carteira supere 365 dias).
III. Fundo de Renda Fixa
– Deverão ter como principal fator de risco a variação de preços de ações admitidas à negociação no
mercado à vista de bolsa de valores ou entidade do mercado de balcão organizado.
67% (sessenta e sete por cento), no mínimo, de seu patrimônio líquido deverão ser compostos pelos seguintes ativos:
a) ações admitidas à negociação em bolsa de valores ou entidade de balcão organizado;
b) bônus ou recibos de subscrição e certificados de depósito de ações admitidas à negociação em bolsa de valores ou entidade de balcão organizado;
IV. Fundo de Ações
c) Cotas de fundos de ações e cotas dos
fundos de índice de ações, negociadas em
bolsa de valores ou entidade de balcão
organizado; e
d) BDR - Brazilian Depositary Receipts,
classificados como nível II e III.
O patrimônio líquido do fundo que exceder o
percentual fixado (67%), poderá ser aplicado
em qualquer outra modalidade de ativos
financeiros, observados os limites de
concentração por modalidades de ativos.
IV. Fundo de Ações
–
o investimento nos ativos financeiros
listados acima, não estará sujeito a limites
de concentração por emissor (exceto BDR
nível I), desde que o regulamento,
prospecto e material de venda do fundo,
bem como os extratos enviados aos
clientes, contenham, com destaque, alerta
de que o fundo pode estar exposto a
significativa concentração em ativos de
poucos emissores, com riscos daí
decorrentes.
IV. Fundo de Ações
–
Deverá ter como principal fator de risco
de sua carteira a variação de preços de
moeda estrangeira, ou a variação do
cupom cambial.
–
Deverá possuir, 80%, no mínimo, da
carteira em ativos relacionados
diretamente, ou indiretamente
sintetizados via derivativos, ao fator de
risco que dá nome à classe;
V. Fundo Cambial
– Deverão aplicar, no mínimo, 80% de seu
patrimônio líquido em títulos representativos da dívida externa de responsabilidade da União,
sendo permitida a aplicação de até 20% do
patrimônio líquido em outros títulos de crédito transacionados no mercado internacional.
– Os títulos representativos da dívida externa de responsabilidade da União devem ser mantidos, no exterior, em conta de custódia, no Sistema Euroclear ou na LuxClear – Central Securities Depositary of Luxembourg (CEDEL).
VI. Fundo de Dívida Externa
VI. Fundo de Dívida Externa
–
Os títulos integrantes da carteira do
fundo devem ser custodiados em
entidades habilitadas a prestar esse
serviço pela autoridade local
competente.
–
A aquisição de cotas de outros fundos
classificados como “Dívida Externa”
não está sujeita a incidência de limites
de concentração por emissor.
VI. Fundo de Dívida Externa
Os recursos porventura remanescentes podem:
a) ser direcionados à realização de operações em mercados organizados de derivativos no
exterior, exclusivamente para fins de “hedge”
dos títulos integrantes da respectiva carteira, ou ser mantidos em conta de depósito em nome do fundo, no exterior, observado, relativamente a essa última modalidade, o limite de 10% do
patrimônio líquido respectivo;
VI. Fundo de Dívida Externa
b) ser direcionados à realização de operações em mercados organizados de derivativos no País, exclusivamente para fins de “hedge” dos títulos integrantes da respectiva carteira e desde que referenciadas em títulos
representativos de dívida externa de
responsabilidade da União, ou ser mantidos em conta de depósito à vista em nome do fundo, no País, observado, no conjunto, o limite de 10% do patrimônio líquido
respectivo.
VI. Fundo de Dívida Externa
– Devem possuir políticas de investimento que envolva vários fatores de risco, sem o
compromisso de concentração em nenhum fator especial ou em fatores diferentes das demais classes.
– O regulamento dos fundos poderá autorizar a aplicação em ativos financeiros no exterior, no limite de 20% de seu patrimônio líquido;
– Quando adquirir cotas de fundos classificados como Dívida Externa, não estará sujeita a
incidência de limite de concentração por emissor; e
VII. Fundo
–
Não estará sujeito a limites de
concentração por emissor, desde que o
regulamento, prospecto e material de
venda, bem como os extratos enviados
aos clientes, contenham, com destaque
alerta de q ue o fundo pode estar
exposto a significativa concentração em
ativos de poucos emissores, com riscos
daí decorrentes,
VII. Fundo
Investimento nos seguintes ativos:
– Ações admitidas à negociação em bolsa de valores ou entidade de balcão organizado;
– Bônus ou recibos de subscrição e certificados de depósito de ações admitidas à negociação em
bolsa de valores ou entidade de balcão organizado;
– Cotas de fundos de ações e cotas dos fundos de índice de ações, negociadas em bolsa de valores ou entidade de balcão organizado; e
– BDR - Brazilian Depositary Receipts, classificados como nível II e III.
VII. Fundo
Estrutura de
Estrutura de
Fundos de Investimentos
Fundos de Investimentos
em Direitos Credit
em Direitos Credit
ó
ó
rios
rios
(
SECURITIZA
-
Os FIDCs são entidades com falência
remota, de baixo risco (rating) pela natureza
dos seus ativos e pelas suas garantias
.
- Os FIDCs podem ser constituídos sob a
forma de condomínio aberto ou fechado, e o
capital pode ser composto por quotas
seniores e subordinadas, ou somente
quotas sênior.
Tipos de Condomínio
Condomínio Aberto
-FIDCs estabelecidos sob a forma de
condomínio aberto possibilitam o resgate das quotas a qualquer momento, observado um prazo de carência que pode variar de 30 a 90
dias após o pedido.
- Devido a esta natureza, não há a necessidade de se eleger um prazo final para a amortização das quotas; contudo alguns FIDCs de
condomínio aberto lançados no mercado
Condomínio Fechado
-
Permitem o resgate das quotas apenas em
datas pré-determinadas; a data final para
amortização de principal e rendimento
remanescente também deve ser contratualmente
estipulada no Regulamento.
-Podem utilizar o conceito "multiséries",onde a
emissão de diversas séries é permitida. Isto
possibilita que tais séries sejam emitidas a
qualquer momento, dentro doprazo normal de
duração do FIDC.
8.2 FI Previdenciários
• De Conformidade com a Art. 116 da Instrução
CVM 450/07. Consideram-se “Previdenciários” os fundos constituídos para aplicação de recursos de:
• I –entidades abertas ou fechadas de previdência privada;
• II – regimes próprios de previdência social
instituídos pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou por Municípios; e
8.2 FI Previdenciários
• III – planos de previdência complementar aberta e seguros de vida com cláusula de cobertura por
sobrevivência, de acordo com a regulamentação editada pelo Conselho Nacional de Seguros
Privados.
• Os FI Previdenciários deverão indicar, em seu cadastro na CVM, a condição de fundos
“Previdenciários”, e a categoria de plano ou seguro a que se encontram vinculados.
Os Fundos imobiliários são regidos por regulamentação prórpria E NORMATIZADOS pela CVM,
É uma comunhão de recursos, captados por meio do sistema de distribuição de valores mobiliários e
destinados à aplicação em empreendimentos imobiliários.
É constituído sob a forma de condomínio fechado, onde o resgate de quotas não é permitido
O objetivo do Fundo é auferir ganhos mediante locação, arrendamento ou alienação das unidades do
empreendimento adquirido pelo Fundo.
São comuns as locações de escritórios, shopping centers e pontos comerciais em geral.
Alocação
O Fundo deve aplicar no mínimo 75% de seus
recursos em bens e direitos imobiliários.
O restante pode ser destinado à aplicação em
outros ativos de renda fixa, para fazer face
às despesas ordinárias necessárias à
Definição
•
O arrendamento gera receitas por meio da
cobrança de valor correspondente a um
percentual do lucro auferido pela empresa
arrendatária,
•
ou pelo pagamento de uma porcentagem
do valor total do imóvel arrendado, podendo
os dois critérios serem adotados
concomitantemente
Definição
• Caso o objeto do Fundo seja obter ganhos por meio da alienação dos imóveis adquiridos, o rendimento será
resultado da venda dos referidos imóveis por valor superior ao dependido para a sua aquisição.
• O investidor adquire quotas do Fundo de Investimento Imobiliário que, por sua vez, adquire em nome próprio os imóveis que pretende explorar comercialmente, indicados para compor sua carteira de ativos. O quotista passa,
então, a ter direito ao recebimento de uma parte nos
rendimentos que o Fundo vier a obter, conforme o número de quotas que detiver.
• visam à realização de investimentos de longo prazo, com o objetivo de auferir ganhos mediante locação, arrendamento ou alienação das unidades
Definição
• RENDIMENTOS
• A distribuição de resultados, ou sua incorporação ao patrimônio, deve estar explicitada no Regulamento e no Prospecto do Fundo. Nenhum material de divulgação pode assegurar ou sugerir garantia de resultados futuros ou isenção de risco para o investidor.
• RESGATE E NEGOCIAÇÃO DAS QUOTAS
• Por ser constituído como condomínio fechado, não é admitido ao Fundo de Investimento Imobiliário o resgate de quotas. No entanto, é admitida sua negociação em mercado.
• As quotas podem ser transferidas tanto em transações privadas quanto no mercado secundário de valores mobiliários, nos mercados de balcão ou bolsas de valores.
8.4 FI em participações
Tipo de fundo de investimento que concentra seus
recursos à aquisição de ações, debêntures, bônus de subscrição e outros títulos e valores mobiliários
conversíveis ou permutáveis em ações de emissão de companhias abertas ou fechadas.
Tais aquisições devem propiciar ao fundo
participação no processo decisório da companhia investida, com efetiva influência na definição de sua política estratégica e na sua gestão.
– Este investimento é destinado exclusivamente a
investidores qualificados e deve ser constituído sob a forma de condomínio fechado.
DETERMINAÇÃO LEGAL
• A Instrução CVM nº 391/2003 exige que o FIP participe na definição da política estratégica e na gestão das companhias investidas, especialmente através da indicação de membros do conselho de administração,
• Para tanto, o FIP poderá
– (i) deter ações que integrem o respectivo bloco de controle; – (ii) celebrar acordo de acionistas; ou
– (iii) celebrar ajuste diverso que assegure sua influência na definição da política estratégica e na gestão da companhia investida.
QUOTAS
• As quotas a serem emitidas pelo FIP devem ter a forma nominativa, com valor mínimo de subscrição de R$
100.000,00 (cem mil reais),
• os aportes de capital no FIP, pelos quotistas, poderão ser efetivados por meio de um compromisso
• os investidores ficam obrigados a integralizar determinado valor (capital comprometido) no fundo, na medida em que o administrador do FIP fizer chamadas,
• Acordado com prazos e procedimentos preestabelecidos no Regulamento e em um instrumento particular entre
RISCO
“A intenção
de aceitar
o risco não
se equivale
ao desejo
irresponsáv
el de
apostar na
sorte”
Entende-se por principal fator de risco
de um fundo o índice de preços, a taxa
de juros, o índice de ações, ou o preço
do ativo cuja variação produza,
potencialmente, maiores efeitos sobre
o valor de mercado da carteira do
fundo.
Fator de risco inerente a cada classe
Fator de risco inerente a cada classe
– O fundo classificado como Referenciado, Renda Fixa, Cambial, Dívida Externa ou Multimercado que dispuser, em seu regulamento ou
prospecto, que tem o compromisso de obter o tratamento fiscal destinado a fundos de Longo Prazo previsto na regulamentação fiscal
vigente, estará obrigado a:
– incluir a expressão Longo Prazo na denominação do fundo; e
– atender as condições previstas na referida regulamentação de forma a obter o referido tratamento fiscal.
Fundos de longo prazo,
Fundos de longo prazo,
segundo regulamentação fiscal
Os fundos de investimento pertencentes às
classes: Curto Prazo, Referenciado, Renda
Fixa, Cambial e Multimercado, que realizar
aplicações em quaisquer ativos ou
modalidades operacionais de
responsabilidade de pessoas físicas ou
jurídicas de direito privado, exceto no caso
de ativos - “Ações”, ou de emissores
públicos que não seja a União Federal que,
em seu conjunto, exceda o percentual de
50% de seu PL
Fundos de Crédito Privado
Fundos de Investimento em Índice de
Mercado
Fundos de Índice é uma comunhão de
recursos destinado à aplicação em
carteira de títulos e valores mobiliários
que vise refletir as variações e
rentabilidade de um índice de
referência, por prazo indeterminado.
Outros Fundos
Outros Fundos
Fundos de Índice
Fato gerador:
– Resgate de cotas.
Incidência do Imposto:
– Fundos de investimento com carência: na data do resgate, se este ocorrer antes do vencimento da carência. Neste fundo a alíquota é de 0,5% ao dia, limitado ao rendimento.
– Fundos de ações que detenham posição em ações igual ou superior a 67%: alíquota zero, qualquer que seja o prazo de resgate.
Tributação
Incidência do Imposto:
– Fundos de investimento com liquidez diária e com percentual inferior a 67% em ações: na data do resgate se este ocorrer antes de 30 dias da data da aplicação, cobrada de
acordo com a tabela regressiva:
Responsável pelo recolhimento
A pessoa jurídica (fonte) que credita os rendimentos.
Tributação
Número % Limite do de dias Rendimento 01 96 02 93 03 90 04 86 05 83 06 80 07 76 08 73 09 70 10 66 11 63 12 60 13 56 14 53 15 50 16 46 17 43 18 40 19 36 20 33 21 30 22 26 23 23 24 20 25 16 26 13 27 10 28 06 29 03 30 00
Tabela Regressiva de IOF
O Imposto de Renda é tributo devido
tanto na apuração de rendimentos
provenientes de investimentos de
Renda Fixa quanto nos de Renda
Variável.
Para efeito de tributação, os fundos de
investimento, exceto os fundos de
ações, são classificados em Curto
Prazo e Longo Prazo.
Imposto de Renda (IR)
Curto Prazo
Fundos que possuem carteira de títulos com
prazo médio igual ou inferior a 365 dias
Longo Prazo
Fundos que possuem carteira de títulos com
prazo médio superior a 365 dias.
Imposto de Renda (IR)
Tabela IR
Tabela IR
Modalidade Prazo de Permanência Alíquotas Retenção
até 180 dias 22,50%
Imposto de Renda na fonte Fundos de Renda Fixa de 181 a 360 dias 20,00%
(Longo Prazo)
de 361 a 720 dias 17,50%
acima de 720 dias 15,00%
Fundos de Renda Fixa
até 180 dias 22,50%
IR – Come cotas
INCIDE sobre os rendimentos produzidos
pelos fundos, conforme:
I - no último dia útil dos meses de maio e
novembro de cada ano, tributados às
alíquotas mínimas de cada categoria
Fundo de Curto Prazo = 20%;
Fundo de Longo Prazo = 15%,
ou no resgate, se ocorrido em data anterior,
com base nas alíquotas correspondentes ao
As perdas apuradas nos resgates de cotas
de fundo de investimento serão
compensadas com os rendimentos auferidos
em cada período de incidência do imposto
ou em resgates posteriores, desde que:
– Entre fundos de investimento administrado pela mesma instituição financeira ou por outra sob o mesmo controle acionário;
– Entre fundos de mesma classificação;
Compensação de IR
– A instituição administradora mantenha sistema de controle e registro em meio magnético que permita a identificação, em relação a cada cotista, dos valores compensáveis;
– No mesmo fundo de investimento a compensação de perdas anteriores é automática, independente de ter havido resgate de cotas;
Compensação de IR
– Para compensar perdas em qualquer fundo, é necessário que tenha havido resgate de cotas para caracterizar o prejuízo;
– O limite temporal para a compensação de perdas é 31 de dezembro do ano-calendário
seguinte ao resgate total em todos os fundos do mesmo administrador;
Caso o cotista mantenha algum valor investido junto ao administrador, não há limite temporal
para a compensação das perdas.