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Academic year: 2021

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Contexto operacional

O objeto social da Vulcabras|azaleia S.A. (“Companhia”) compreende o investimento em outras sociedades, a comercialização e produção nos mercados internos e externos de produtos de vestuários, principalmente de artigos esportivos e calçados masculinos, femininos e profissionais, através de suas controladas diretas e indiretas:

• Vulcabras|azaleia CE, Calçados e Artigos Esportivos S.A.; • Vulcabras Distribuidora de Artigos Esportivos Ltda.;

• Distribuidora de Calçados e Artigos Esportivos Cruzeiro do Sul Ltda.; • Globalcyr S.A. (situada no Uruguay);

• Vulcabras|azaleia Argentina S.A, situada na Argentina S.A.;

• Vulcabras|azaleia RS, Calçados e Artigos Esportivos S.A. - que possui as seguintes empresas subsidiárias:

- Vulcabras|azaleia BA, Calçados e Artigos Esportivos S.A.; - Vulcabras|azaleia SE, Calçados e Artigos Esportivos Ltda.; - Reiziger Participações Ltda.;

Assim como possui as seguintes distribuidoras no exterior: Azaléia USA Inc., Calzados Azaléia Colômbia Ltda. e Calzados Azaléia Peru S.A.; e

• Vulcabras|azaleia Sporting Goods Índia Private Limited. As marcas administradas pelas sociedades compreendem:

• Marcas próprias: Azaléia, Dijean, Funny, Opanka, Olympikus e Vulcabras. • Marcas de terceiros: Reebok.

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Base de preparação

2.1 Declaração de conformidade (com relação às normas IFRS e às normas do CPC)

As presentes demonstrações financeiras incluem:

• As demonstrações financeiras consolidadas preparadas conforme as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP); e

• As demonstrações financeiras individuais da controladora preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP).

As informações demonstrações financeiras individuais da controladora foram elaboradas de acordo com o BR GAAP e, para o caso da Companhia, essas práticas diferem das IFRS aplicáveis para demonstrações financeiras separadas em função da avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto (joint ventures) pelo método de equivalência patrimonial no BR GAAP, enquanto para fins de IFRS seria pelo custo ou valor justo.

Contudo, não há diferença entre o patrimônio líquido e o resultado consolidado apresentado pelo Companhia e o patrimônio líquido e resultado da Companhia controladora em suas demonstrações financeiras individuais. Assim sendo, as demonstrações financeiras consolidadas

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da Companhia e as demonstrações financeiras individuais da controladora estão sendo apresentadas “lado-a-lado” em um único conjunto de demonstrações financeiras.

A autorização para a conclusão destas demonstrações financeiras foi dada pelo Conselho de Administração em 29 de março de 2012.

2.2 Base de mensuração

A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas em IFRS requer o uso de certas estimativas contábeis por parte da Administração da Companhia. As áreas que envolvem julgamento ou o uso de estimativas, relevantes para as informações individuais e consolidadas, estão demonstradas na Nota Explicativa n° 3. As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas com base no custo histórico, com exceção dos seguintes itens reconhecidos nos balanços patrimoniais:

• Os instrumentos financeiros não-derivativos mensurados pelo valor justo por meio do resultado;

• Os ativos financeiros disponíveis para venda mensurados pelo valor justo por meio do resultado.

2.3 Moeda funcional e moeda de apresentação

Essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as demonstrações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.

2.4 Uso de estimativas e julgamentos

A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as normas de IFRS e as normas CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas.

Estimativas e premissas são revistos de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados.

As informações sobre julgamentos críticos referente as políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão incluídas nas seguintes notas explicativas:

• Nota 14 - Classificação de propriedade para investimento

As informações sobre incertezas sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício financeiro estão incluídas nas seguintes notas explicativas:

• Nota 9 - Utilização de prejuízos fiscais • Nota 22 - Provisões para contingências.

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• Notas 15 e 16 - Principais premissas utilizadas para as projeções do fluxo de caixa descontado

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Principais políticas contábeis

As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas.

3.1 Reconhecimento de receita

O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência do exercício. A receita de venda de produtos é reconhecida no resultado quando seu valor pode ser mensurado de forma confiável, todos os riscos e benefícios inerentes ao produto são transferidos para o comprador, a Companhia não detém mais controle ou responsabilidade sobre a mercadoria vendida e é provável que os benefícios econômicos fluirão à favor da Companhia. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa da sua realização. As receitas e despesas de juros são reconhecidas pelo método da taxa efetiva de juros na rubrica de receitas/despesas financeiras.

3.2 Conversão de saldos em moeda estrangeira

A Administração da Companhia e suas controladas definiram que a moeda funcional, para as empresas localizadas no Brasil, é o real. A controlada direta Vulcabras|azaleia Argentina S.A. possui conversão da moeda corrente originária do seu país (moeda funcional), peso argentino, para o real. A controlada Globalcyr elabora suas demonstrações financeiras em dólar norte-americano (moeda funcional) e também efetua sua conversão para o real. A controlada Vulcabras|azaleia RS, Calçados e Artigos Esportivos S.A. possui suas seguintes controladas diretas no exterior: Azaleia U.S.A. Inc., Calzados Azaleia de Colombia Ltda. e Azaleia Chile S.A. Calzados, que possuem conversão da moeda corrente originária de cada país (moeda funcional), dólar norte-americano, peso colombiano, peso chileno, respectivamente, para o real. A Calçados Azaléia Peru elabora suas demonstrações financeiras em dólar norte-americano (moeda funcional) e também efetua sua conversão para o real. A controlada Vulcabras|azaleia SE, Calçados e Artigos Esportivos S.A. possui a controlada Vulcabras|azaleia Sporting Goods Índia Private Limited no exterior que elabora suas demonstrações financeiras em dólar norte-americano e também efetua sua conversão para o real.

As demonstrações financeiras de cada controlada incluídas na consolidação da Companhia são preparadas utilizando-se a moeda funcional de cada entidade. A moeda funcional de uma entidade é a moeda do ambiente econômico primário em que ela opera. Ao definir a moeda funcional de cada uma de suas subsidiárias, a Administração considerou qual a moeda que influencia significativamente o preço de venda de seus serviços, e a moeda na qual a maior parte do custo dos seus insumos é pago ou incorrido. As demonstrações financeiras consolidadas são apresentadas em reais (R$), que é a moeda funcional e de apresentação da Vulcabras|azaleia S.A. As transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional usando-se a taxa de câmbio vigente na data da transação. Os ganhos e perdas resultantes da diferença entre a conversão dos saldos ativos e passivos, em moeda estrangeira, no encerramento do exercício, e a conversão dos valores das transações, são reconhecidos nos outros resultados abrangentes. As atualizações da conta de investimentos decorrente da variação cambial são registradas no grupo

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de ajustes de avaliação patrimonial, no patrimônio líquido da controladora. Para fins de consolidação, os ajustes decorrentes da variação cambial dos ativos e passivos denominados em moeda estrangeira são registrados no grupo de ajustes de avaliação patrimonial, no patrimônio líquido consolidado.

Os adiantamentos relativos a importações de matéria-prima, insumos, máquinas e equipamentos em andamentos, em moeda estrangeira, são convertidos para a moeda funcional da Companhia (Real) na data da transação, ou seja, na data que os adiantamentos foram efetuados. Este tratamento é dado pelo fato dos adiantamentos serem considerados pré-pagamentos, que serão liquidados com a entrega de bens ou serviços e não são restituíveis. Quando da entrega do ativo para o qual o adiantamento foi efetuado, a Companhia efetua o registro do imobilizado ou no estoque pelo custo incorrido, caso seja componente de produção, contra a baixa do adiantamento correspondente.

3.3 Contas a receber e provisão para créditos de liquidação duvidosa (provisão para

redução ao valor recuperável dos recebíveis - Impairment)

As contas a receber de clientes são registradas pelo valor faturado, ajustado ao valor presente usando a taxa efetiva de juros quando aplicável, incluindo os respectivos impostos diretos de responsabilidade tributária da Companhia e suas controladas, menos os impostos retidos na fonte, os quais são considerados créditos tributários.

O cálculo do valor presente é efetuado para cada transação com base numa taxa de juros (ANBID) que reflete o prazo, a moeda e o risco de cada transação. Quando aplicável, os ativos circulantes e não circulantes são registrados ao valor presente. A contrapartida dos ajustes a valor presente do contas a receber é contra a receita operacional líquida no resultado. A diferença entre o valor presente de uma transação e o valor de face do faturamento é considerada receita financeira e será apropriada com base nos métodos do custo amortizado e da taxa de juros efetiva ao longo do prazo de vencimento da transação. O ajuste a valor presente é calculado para o período entre a data-base das demonstrações financeiras e a data de vencimento das duplicatas. A provisão para crédito de liquidação duvidosa (valor recuperável dos recebíveis - impairment) foi constituída em montante considerado suficiente pela administração para suprir as eventuais perdas na realização dos créditos. A Companhia avalia os títulos individualmente levando em consideração o histórico de perda de cada cliente.

3.4 Estoques

Os estoques são avaliados com base no custo histórico de aquisição e produção, ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. O custo dos estoques é atribuído pelo uso do critério do custo médio ponderado e inclui todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais. No caso de produtos industrializados, em processo e acabados, o estoque inclui os gastos gerais de fabricação com base na capacidade normal de produção. Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda. As provisões para estoques de baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas quando consideradas necessárias pela Administração.

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3.5 Investimentos

Os investimentos em controladas com participação no capital votante superior a 20% ou com influência significativa e em demais sociedades que fazem parte de um mesmo grupo ou que estejam sob controle comum são avaliadas por equivalência patrimonial.

Variações cambiais de investimento no exterior são reconhecidas na conta de ajuste a avaliação patrimonial no patrimônio líquido, exceto quando estes investimentos na essência forem uma extensão das atividades da matriz no Brasil, situação em que a variação cambial é reconhecida no resultado.

3.6 Propriedades para investimentos

Propriedade para investimento é a propriedade mantida para auferir receita de aluguel ou para valorização de capital ou para ambos, mas não para venda no curso normal dos negócios, utilização na produção ou fornecimento de produtos ou serviços ou para propósitos administrativos. A propriedade para investimento é reconhecida ao método do custo. O custo de uma propriedade para investimento comprada compreende o seu preço de compra e qualquer dispêndio diretamente atribuível.

3.7 Imobilizado

i. Reconhecimento e mensuração

O imobilizado é demonstrado pelo custo histórico deduzido das respectivas depreciações e perdas por desvalorização, se aplicável.

O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O custo de ativos construídos pela própria Companhia inclui:

• O custo de materiais e mão de obra direta;

• Quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e condição necessários para que esses sejam capazes de operar da forma pretendida pela Administração;

• Os custos de desmontagem e de restauração do local onde estes ativos estão localizados; e

• Custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis.

Outros gastos são capitalizados apenas quando há um aumento nos benefícios econômicos desse item do imobilizado. Qualquer outro tipo de gasto é reconhecido no resultado como despesa quando incorrido. O valor residual e a vida útil estimada dos bens são mensurados e ajustados, se necessário, na data de encerramento do exercício.

A Companhia e suas controladas decidiram pelo não registro do custo atribuído por entender que os bens estavam ao seu valor justo quando da aquisição da Vulcabras|azaleia RS, Calçados e Artigos Esportivos S.A., uma vez que os bens haviam sido reavaliados

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anteriormente e, portanto, já tinham seus registros pelos valores justos. Da mesma forma a vida útil dos bens foi revista nos respectivos momentos. A Companhia e suas controladas têm a política de manutenção dos principais bens do ativo imobilizado até o final de sua vida útil. O custo de um ativo imobilizado pode incluir reclassificações de outros resultados abrangentes de instrumentos de proteção de fluxos de caixa qualificáveis de compra de ativo fixo em moeda estrangeira. O software comprado que seja parte integrante da funcionalidade de um equipamento é capitalizado como parte daquele equipamento.

Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado.

Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela diferença entre os recursos advindos da alienação e o valor contábil do imobilizado), são reconhecidos em outras receitas/ despesas operacionais no resultado.

ii. Custos subseqüentes

Gastos subseqüentes são capitalizados na medida em que seja provável que benefícios futuros associados com os gastos serão auferidos pela Companhia. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são registrados no resultado.

iii. Depreciação

Itens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do exercício baseado na vida útil econômica estimada de cada componente, com base nas taxas mencionadas na Nota Explicativa nº 15. Ativos arrendados são depreciados pelo menor período entre a vida útil estimada do bem e o prazo do contrato, a não ser que seja certo que a Companhia obterá a propriedade do bem ao final do arrendamento. Terrenos não são depreciados.

3.8 Ativo intangível

i. Reconhecimento e mensuração

A Companhia adquiriu cessões de direitos de imagem de várias agremiações e entidades esportivas, que permitem à Companhia comercializar produtos esportivos vinculados à estas marcas, tais como camisas de clube de futebol, tênis personalizados, dentre outros. O valor destes contratos é lançado na conta de ativo intangível e amortizado pelo prazo do contrato. Os royalties pagos sobre as vendas destes produtos são reconhecidos no resultado do exercício à medida que as vendas são realizadas. Com relação à premiações pagas por conquistas de títulos pagos a atletas, clubes e entidades esportivas, os mesmos são provisionados quando as metas são atingidas, em contrapartida do resultado do exercício. Os gastos relacionados com patrocínios a atletas profissionais, que possuem contrato de exclusividade de uso das marcas administradas pela Companhia, são lançados ao resultado de acordo com o prazo de contrato. Os adiantamentos realizados para estes casos são lançados na conta de despesa antecipada.

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ii. Ágio

O ágio resultante na aquisição de controladas é incluído nos ativos intangíveis. Para a mensuração do ágio no reconhecimento inicial ver Nota Explicativa nº 16. Quanto às aquisições anteriores a 1º de janeiro de 2009, o ágio foi incluído baseando-se em seu custo atribuído, que representa o valor registrado de acordo com as práticas contábeis anteriormente adotadas, ajustado para a reclassificação de determinados intangíveis.

iii. Mensuração subseqüente

O ágio é medido pelo custo, deduzido das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas. Com relação às companhias investidas registradas por equivalência patrimonial, o valor contábil do ágio é incluído no valor contábil do investimento, e uma perda por redução ao valor recuperável em tal investimento não é alocada para nenhum ativo, incluindo o ágio, que faz parte do valor contábil das companhias investidas registradas por equivalência patrimonial.

iv. Amortização

A vida útil dos ativos intangíveis é avaliada como definida ou indefinida. O custo do ativo intangível adquirido em uma combinação de negócio é o valor justo na data de aquisição. Os ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados e tem o seu valor recuperável testado, anualmente. Os ativos intangíveis que possuem vida útil definida são amortizados considerando a sua utilização efetiva.

A vida útil estimada é revisada ao final de cada exercício. A despesa de amortização dos ativos intangíveis com vida definida é reconhecida na demonstração do resultado, na rubrica de despesa consistente com a funcionalidade do ativo intangível.

3.9 Provisão para recuperação dos ativos de vida longa (Impairment)

Conforme determinações do CPC 01(R1), a Companhia analisa a recuperação dos ativos de vida longa, principalmente o ativo imobilizado e o intangível, na data de cada encerramento das demonstrações financeiras. Caso se identifique tais evidências, a Companhia estima o valor recuperável do ativo. O valor recuperável de um ativo é o maior valor entre: (a) seu valor justo menos custos que seriam incorridos para vendê-lo, e (b) seu valor em uso. O valor em uso é equivalente aos fluxos de caixa descontados (antes dos impostos) derivados do uso contínuo do ativo até o final da sua vida útil.

Independentemente da existência de indicação de não recuperação de seu valor contábil, saldos de ágio originados da combinação de negócios e ativos intangíveis com vida útil indefinida têm sua recuperação testada pelo menos uma vez por ano.

Quando o valor residual contábil do ativo exceder seu valor recuperável, a Companhia reconhece uma redução do saldo contábil deste ativo (impairment). A redução no valor recuperável é registrada no resultado do exercício.

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Exceto com relação à redução no valor do ágio, a reversão de perdas reconhecidas anteriormente é permitida. A reversão nestas circunstâncias está limitada ao saldo depreciado que o ativo apresentaria na data da reversão, supondo-se que a reversão não tenha sido registrada.

3.10 Instrumentos financeiros

i. Ativos financeiros não derivativos

A Companhia reconhece os instrumentos financeiros não-derivativos, os quais seriam as aplicações financeiras, investimentos em instrumentos de dívida e patrimônio, contas a receber e outros, incluindo a recebíveis relativos a caixa e equivalentes de caixa, empréstimos e financiamentos, assim como contas a pagar e outras dívidas. Os instrumentos financeiros não-derivativos são reconhecidos inicialmente na data de negociação, pelo valor justo por meio do resultado, na qual a Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento.

A Companhia “desreconhece” um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela Companhia nos ativos financeiros são reconhecidos como um ativo ou passivo individual.

A Companhia não possui instrumentos financeiros derivativos e posteriormente ao reconhecimento inicial, os instrumentos financeiros não derivativos são mensurados conforme descrito a seguir:

Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado

Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação, designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os ativos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se a Companhia gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos documentada e a estratégia de investimentos da Companhia. Os custos da transação, após o reconhecimento inicial, são reconhecidos no resultado quando incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do exercício.

Investimentos mantidos até o vencimento

Caso a Companhia tenha intenção e a capacidade de manter títulos de dívida até o vencimento, então tais ativos financeiros são classificados como mantidos até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Após seu reconhecimento inicial, os investimentos mantidos até o vencimento são mensurados pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável.

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Empréstimos e recebíveis

Os Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável.

Caixa e equivalente de caixa

Caixa e equivalentes incluem caixa, saldos positivos em contas bancárias e aplicações financeiras resgatáveis no prazo de 90 dias a contar da data do balanço, e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado. Esses investimentos são avaliados ao custo, acrescidos de juros até a data do balanço, e marcados a mercado, sendo o ganho ou a perda registrado no resultado do exercício.

Ativos financeiros disponíveis para venda

Ativos financeiros disponíveis para venda são ativos financeiros não derivativos que são designados como disponíveis para venda ou não são classificados em nenhuma das categorias anteriores. Ativos financeiros disponíveis para venda são registrados inicialmente pelo seu valor justo acrescido de qualquer custo de transação diretamente atribuíveis Após o reconhecimento inicial, eles são medidos pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável e diferenças de moedas estrangeiras sobre instrumentos de dívida disponíveis para venda, são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentro do patrimônio líquido. Quando um investimento é baixado, o resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado.

Os investimentos da Companhia em títulos patrimoniais e determinados títulos de dívida são classificados como ativos financeiros disponíveis para venda.

ii. Passivos financeiros não derivativos

A Companhia reconhece títulos de dívida emitidos e passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros (incluindo passivos designados pelo valor justo registrado no resultado) são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retirada, cancelada ou vencida.

A Companhia classifica os passivos financeiros não derivativos na categoria de outros passivos financeiros. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. A Companhia tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: empréstimos e financiamentos, limite de cheque especial bancário, fornecedores e outras contas a pagar.

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Limites de cheques especiais que tenham que ser pagos a vista e que façam parte integrante da gestão de caixa da Companhia são incluídos, quando aplicáveis, como um componente dos equivalentes de caixa para fins de demonstração dos fluxos de caixa.

iii. Capital social

Ações ordinárias

Ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações e opções de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários.

Dividendos

Os dividendos mínimos obrigatórios conforme definido em estatuto são reconhecidos como passivo circulante.

3.11 Resultado por ação

O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do período atribuível aos acionistas controladores e não controladores da Companhia e a média ponderada das ações ordinárias em circulação no respectivo exercício. O resultado por ação diluído é calculado por meio da referida média das ações em circulação, ajustada pelos instrumentos potencialmente conversíveis em ações, com efeito diluidor nos exercícios apresentados, nos termos do CPC 41.

3.12 Subvenção governamental

As subvenções e assistências governamentais são reconhecidas quando há razoável segurança de que foram cumpridas as condições estabelecidas pelos órgãos governamentais. São registradas como receita no resultado durante o período necessário para confrontar com a despesa que a subvenção ou assistência governamental pretende compensar. Enquanto não atendidos os requisitos previstos no CPC 07 (R1) para reconhecimento no resultado, a contrapartida da subvenção governamental registrada no ativo é efetuada em conta específica de passivo (ou como conta redutora do ativo).

3.13 Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real.

A Companhia e suas controladas adotaram o Regime Tributário de Transição (RTT) para apuração de Imposto de Renda e Contribuição Social relativo ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011 assim como para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010.

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Imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos sobre as diferenças geradas entre os ativos e passivos reconhecidos para fins fiscais e correspondentes valores reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas. A Companhia reconhece também o IRPJ e CSLL diferido sobre os prejuízos fiscais e base negativa da CSLL, cuja compensação está limitada a 30% dos lucros anuais tributáveis. Entretanto, o imposto de renda e contribuição social diferidos não são reconhecidos se forem gerados no registro inicial de ativos e passivos em operações que não afetam as bases tributárias, exceto em operações de combinação de negócios. Imposto de renda e contribuição social diferidos são determinados considerando as taxas (e leis) vigentes na data de preparação das demonstrações financeiras consolidadas e aplicáveis quando o respectivo imposto de renda e contribuição social forem realizados.

Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos são reconhecidos somente na extensão em que seja provável que existirá base tributável positiva para a qual as diferenças temporárias possam ser utilizadas e prejuízos fiscais possam ser compensados.

3.14 Segmento de negócios

Segmentos operacionais são definidos como componentes de um empreendimento para os quais demonstrações financeiras separadas estão disponíveis e são avaliadas de forma regular pelo principal tomador de decisões operacionais na decisão sobre como alocar recursos para um segmento individual e na avaliação do desempenho do segmento. Tendo em vista que todas as decisões tomadas em base a relatórios consolidados, que todos os serviços são prestados utilizando-se sistema de fabricação similar, que não existem gerentes que sejam responsáveis por determinado segmento e que todas as decisões relativas a planejamento estratégico, financeiro, compras, investimentos e aplicação de recursos são feitas em bases consolidadas, a Companhia concluiu que tem somente um segmento passível de reporte.

3.15 Aplicação de julgamentos, estimativas e práticas contábeis críticas na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas

A elaboração das demonstrações financeiras requer o uso de julgamentos e estimativas que afetam a aplicação das práticas contábeis e o valor dos ativos, passivos, receitas e despesas divulgadas. Tais estimativas e premissas relacionadas são baseadas em experiências de anos anteriores e vários outros fatores julgados razoáveis considerados os fatos e circunstâncias. Os resultados reais podem diferir das estimativas. As premissas chave das estimativas são revisadas de forma contínua. Mudanças nas estimativas contábeis são reconhecidas no exercício que a estimativa é revisada. As estimativas e premissas com risco de impacto material nos valores de ativos e passivos, dentro do próximo exercício, são discutidas a seguir:

a. Impostos diferidos

O montante do imposto de renda diferido ativo é revisado a cada data de encerramento das demonstrações financeiras e reduzido pelo montante que não seja mais realizável por meio de lucros tributáveis futuros estimados. Os valores registrados envolvem considerável julgamento da Administração. O lucro tributável futuro pode ser maior ou menor que as estimativas consideradas quando da definição da necessidade de registrar, e o montante a ser registrado, do ativo ou passivo fiscal diferido.

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b. Teste de valor recuperável de ativos

Os ativos financeiros e os ativos não financeiros, tais como o imobilizado e o intangível, têm o seu valor recuperável testado, no mínimo, anualmente, caso haja indicadores de perda de valor. O ágio e os ativos intangíveis com vida útil indefinida têm a recuperação do seu valor testada anualmente independentemente de haver indicadores de perda de valor.

c. Provisões

As provisões são reconhecidas conforme estabelecido pelo CPC 25, quando a Companhia tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de um acontecimento passado, é provável que uma saída de recursos envolvendo benefícios econômicos seja necessário para liquidar a obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita do montante dessa obrigação. Se o efeito do valor temporal do dinheiro for material, as provisões são descontadas utilizando-se a taxa corrente que reflita, quando apropriado, os riscos específicos para o passivo. Quando o desconto é efetuado, o aumento na provisão devido à passagem do tempo é reconhecido como um custo financeiro.

3.16 Determinação do valor justo

Diversas políticas e divulgações contábeis da Companhia exigem a determinação do valor justo, tanto para os ativos e passivos financeiros como para os não financeiros. Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação baseados nos métodos abaixo. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos são divulgadas nas notas específicas àquele ativo ou passivo.

O valor de mercado da propriedade é o valor estimado para o qual um ativo poderia ser trocado na data de avaliação entre partes conhecedoras e interessadas em uma transação sob condições normais de mercado. O valor justo dos itens do ativo imobilizado, propriedade para investimento, bens destinados a venda é baseado na abordagem de mercado e nas abordagens de custos através de preços de mercado cotados para itens semelhantes, quando disponíveis, e custo de reposição quando apropriado.

3.17 Demonstrações do valor adicionado

A Companhia elaborou a demonstração individual do valor adicionado (DVA) nos termos do CPC 09, as quais são apresentadas como parte integrante das demonstrações financeiras conforme BRGAAP, aplicável às companhias abertas. A demonstração consolidada do valor adicionado não é requerida pelas normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB e está sendo apresentada para possibilitar uma análise adicional.

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Demonstrações financeiras consolidadas

As demonstrações financeiras consolidadas incluem as informações da Companhia e suas controladas diretas e indiretas, a seguir relacionadas, cuja participação percentual na data do balanço é assim resumida:

% Participação direta % Participação indireta % Participação total

2011 2010 2011 2010 2011 2010

Vulcabras|azaleia CE, Calçados e Artigos Esportivos S.A. 99,99 99,99 - - 99,99 99,99 Vulcabras Distribuidora de Artigos Esportivos Ltda. 2,00 2,00 98,00 98,00 100,00 100,00 Distribuidora de Calçados e Artigos Esportivos Cruzeiro do Sul Ltda. - - 100,00 100,00 100,00 100,00 Vulcabras|azaleia Argentina S.A. 4,41 4,41 95,59 95,59 100,00 100,00

Globalcyr S.A. 26,16 1,54 73,84 98,46 100,00 100,00

Vulcabras|azaleia RS, Calçados e Artigos Esportivos S.A. - - 100,00 100,00 100,00 100,00 Vulcabras|azaleia BA, Calçados e Artigos Esportivos S.A. - - 100,00 100,00 100,00 100,00 Vulcabras|azaleia SE, Calçados e Artigos Esportivos Ltda - - 100,00 100,00 100,00 100,00

Azaleia U.S.A. Inc. - - 100,00 100,00 100,00 100,00

Calzados Azaleia de Colombia Ltda. - - 100,00 100,00 100,00 100,00 Calzados Azaleia Peru S.A. - - 99,11 99,11 99,11 99,11

Azaleia Chile S.A. (*) - - - 87,16 - 87,16

Reiziger Participações Ltda. - - 100,00 100,00 100,00 100,00 Vulcabras|azaleia Sporting Goods Índia Private Limited - - 100,00 - 100,00 - (*) Em setembro de 2011 foi baixado o investimento na controlada Azaleia Chile S.A. devido à

dissolução da empresa naquele País.

As políticas contábeis foram aplicadas com uniformidade em todas as sociedades consolidadas e consistentes com aquelas utilizadas no exercício anterior.

Joint Operation no Brasil e na Argentina

A Vulcabras|azaleia S.A. e o Grupo adidas constituíram em 25 de março de 2008 uma “Joint

Operation” para conduzir os negócios de distribuição de calçados, confecções e acessórios com a

marca Reebok, tendo duração prevista até dezembro de 2015.

De acordo com os termos do contrato, Pedro Grendene Bartelle é o Presidente da sociedade, denominada Reebok Produtos Esportivos Brasil Ltda., que é administrada por um Conselho de Administração composto de executivos da adidas e da Vulcabras|azaleia S.A.

Nesta “Joint Operation” a Vulcabras|azaleia S.A. detém 0,01% de participação, enquanto que a adidas possui 99,99%, sendo que a participação da Companhia na Reebok Produtos Esportivos Brasil Ltda não é relevante para consolidação.

A controlada Vulcabras|azaleia Argentina S.A., que também tem os direitos exclusivos de distribuição dos produtos Reebok na Argentina, constituiu uma “Joint Operation” em 2 de junho de 2008, denominada Reebok Argentina S.A. para a distribuição dos produtos naquele mercado, basicamente nos mesmos termos do contrato brasileiro.

Nesta “Joint Operation” a Vulcabras|azaleia Argentina S.A. detém 0,01% de participação, enquanto que a adidas possui 99,99%, sendo que a participação da Companhia na Reebok Argentina S.A. não é relevante para consolidação.

(14)

a. Características principais das sociedades controladas incluídas na consolidação

Vulcabras|azaleia CE, Calçados e Artigos Esportivos S.A.

A Vulcabras|azaleia CE, Calçados e Artigos Esportivos S.A. é a Sociedade responsável pela produção e desenvolvimento de calçados, confecções da marca Reebok e Olympikus e botas de borracha e de PVC. Iniciou suas atividades com sede no município de Horizonte, Estado do Ceará, tendo como objeto social a indústria, o comércio, a importação e exportação em geral de calçados e artigos esportivos.

Em decorrência da constituição da Joint Operation entre a adidas International B.V. e a Vulcabras|azaleia S.A., no Brasil, em média 25% do total das vendas do exercício são realizadas para a Reebok Produtos Esportivos Brasil Ltda e também com a constituição da

Joint Operation entre a adidas International B.V. e Vulcabras|azaléia Argentina S.A., na

Argentina, 10% do total das vendas do exercício são para a Reebok Argentina S.A.. Vulcabras Distribuidora de Artigos Esportivos Ltda.

A Vulcabras Distribuidora de Artigos Esportivos Ltda. é responsável pela comercialização e distribuição de calçados e confecções, com a marca Reebok e Olympikus. Iniciou suas atividades em 14 de junho de 2006, com sede na cidade de Horizonte, Estado do Ceará. Em decorrência da constituição da Joint Operation entre a adidas International B.V. e a Vulcabras|azaleia S.A. no Brasil, em média 52% das vendas do exercício são realizadas para a Reebok Produtos Esportivos Brasil Ltda.

Distribuidora de Calçados e Artigos Esportivos Cruzeiro do Sul Ltda.

A Distribuidora de Calçados e Artigos Esportivos Cruzeiro do Sul Ltda., foi constituída em 1º de setembro de 2010, com sede na cidade de Itapetinga, estado da Bahia. Seu objetivo é comercializar e distribuir, calçados e confecções com a marca Olympikus. Tendo iniciado suas atividades no terceiro trimestre de 2011 (vide Nota Explicativa 13 – Investimentos). Vulcabras|azaleia Argentina S.A.

A Vulcabras|azaleia Argentina S.A. é responsável pela comercialização e distribuição varejista de calçados e confecções, com a marca Reebok e Olympikus no mercado argentino, tendo como principal fornecedor a sua controladora Vulcabras|azaleia CE, Calçados e Artigos Esportivos S.A. Iniciou suas atividades com sede na cidade de Buenos Aires, na Argentina, e tem como objeto social o comércio e a distribuição de calçados.

Em abril de 2010, a Vulcabras|azaleia Argentina S.A. incorporou a Indular Manufacturas S.A. indústria argentina de calçados esportivos e de segurança, localizada na cidade de Coronel Suárez, Província de Buenos Aires, e que tem por objetivo primordial a produção de calçados da marca Reebok e Olympikus para atendimento do mercado argentino, bem como o abastecimento do Brasil com modelos que podem ser lá produzidos com vantagens logísticas e de custos sobre a produção brasileira.

(15)

Em decorrência da constituição da Joint Operation entre a adidas International B.V. e a Vulcabras|azaléia Argentina S.A., na Argentina, em média 59% do total das vendas do exercício são realizadas para a Reebok Argentina S.A..

Globalcyr S.A.

A Globalcyr S.A. é responsável pela comercialização e distribuição varejista de calçados e confecções, com a marca Reebok no mercado uruguaio, tendo como principal fornecedor a Vulcabras|azaleia CE, Calçados e Artigos Esportivos S.A. Iniciou suas atividades com sede na cidade de Montevidéu, no Uruguai, e tem como objeto social o comércio e a distribuição de calçados. Atualmente esta Empresa encontra-se com as suas operações paralisadas, tendo somente despesas de manutenção de suas aeronaves.

Vulcabras|azaleia RS, Calçados e Artigos Esportivos S.A.

Em julho de 2007, a Vulcabras|azaleia S.A. através de sua controlada direta Vulcabras|azaleia CE, Calçados e Artigos Esportivos S.A., com sede na cidade de Horizonte, adquiriu o controle acionário da Vulcabras|azaleia RS, Calçados e Artigos Esportivos S.A., indústria brasileira de calçados, localizada na cidade de Parobé, estado do Rio Grande do Sul, e tem por objetivo principal a industrialização, comercialização, importação e exportação de calçados, artigos de vestuário, couros e artefatos de couro em geral, materiais plásticos ou similares e a fabricação de componentes, estes para o seu próprio consumo e venda a terceiros.

b. Descrição dos principais procedimentos de consolidação

• Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as sociedades consolidadas; • Eliminação das participações no capital, nas reservas e nos prejuízos do exercício das

sociedades controladas;

• Eliminação dos saldos de receitas e despesas, decorrentes de negócios entre as sociedades. Perdas não realizadas são eliminadas da mesma maneira, mas apenas quando não há evidências de problemas de recuperação dos ativos relacionados;

• Eliminação dos encargos de tributos sobre a parcela de resultado não realizado apresentados como tributos diferidos no balanço patrimonial consolidado;

• Destaque do valor da participação dos acionistas não controladores nas demonstrações financeiras consolidadas.

c. Conciliação do resultado do exercício da controladora e consolidado

2011 2010

Resultado líquido do exercício na controladora atribuível aos

acionistas controladores (315.997) 120.608

Efeito da baixa de ativo diferido - 401

Resultado líquido do exercício no consolidado atribuível aos

acionistas controladores (315.997) 121.009

(16)

de 2010, e, portanto, não resultando em efeito no exercício findo em 31 de dezembro de 2011.

5

Caixa e equivalentes de caixa

Consolidado - IFRS Controladora - BRGAAP

2011 2010 2011 2010

Caixa e bancos conta movimento 8.853 18.720 59 24

CDBs pós-fixados 9.235 32.202 - 2.043

Outros disponíveis - Exterior 91 64 - -

18.179 50.986 59 2.067

Os valores de caixa e equivalente caixa garantem, substancialmente, liquidez imediata e estão classificadas como mantidos para negociação, ou seja, são classificadas como instrumentos financeiros ao valor justo através do resultado. Caso haja uma necessidade de resgate pode haver variações mínimas nos rendimentos, onde as mesmas serão avaliadas a valor justo e por esta razão foram considerados como equivalentes de caixa.

Os valores aplicados em Certificados de Depósito Bancário (CDB) foram remunerados a taxas que variam entre 99,0% a 108,0% a.a. do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) e valores aplicados através de controladas no exterior, em moeda local, remunerados a taxa de 0,13% a.a. Não existem recursos mantidos em caixa e equivalentes de caixa que não estejam disponíveis para utilização da Companhia, assim como não existem diferenças entre os componentes de caixa e equivalentes de caixa e, portanto, esses saldos foram considerados para fins de demonstração de fluxo de caixa.

A exposição da Companhia a riscos de taxas de juros e uma análise de sensibilidade para ativos e passivos financeiros são divulgadas na Nota Explicativa 28.

6

Aplicações financeiras

Consolidado - IFRS Controladora - BRGAAP

2011 2010 2011 2010

Aplicações financeiras no país:

Fundos de investimentos - CDB 1 1 1 1

CDBs pós-fixados 9.110 - - -

Títulos de capitalização 2.210 1.204 - -

Títulos disponíveis para venda - Ações 1.049 1.132 - -

12.370 2.337 1 1

Circulante 10.525 1.522 - -

Não circulante 1.845 815 1 1

Os títulos disponíveis para venda referem-se a aplicações em ações, disponíveis para a venda e avaliados a valor justo, com efeito em outros resultados abrangentes. As quotas de fundos de

(17)

investimentos foram disponibilizadas pelos respectivos administradores e refletem o valor de mercado destes ativos financeiros. As ações foram valorizadas de acordo com a cotação da Bovespa, na data do balanço.

As Controladas têm a intenção e capacidade de manutenção dos títulos de capitalização até a data de vencimentos, razão pela qual foram classificados como ativos financeiros mantidos até o vencimento, considerando que possui vários títulos com vencimentos diferentes, sendo R$ 365 em 2011 (R$ 389 em 2010) referentes a títulos de curto prazo mantidos até o vencimento. Os valores de não circulante referem-se a títulos de capitalização, sendo R$ 1.845 em 2011 (R$ 815 em 2010).

7

Contas a receber de clientes

a. Composição dos saldos

Consolidado - IFRS Controladora - BRGAAP

2011 2010 2011 2010 Contas a receber No país: Partes relacionadas 33.565 97.490 - - Clientes 280.664 364.621 2.600 3.138 314.229 462.111 2.600 3.138 No exterior: Partes relacionadas 24.582 4.615 - - Clientes 115.556 94.710 - - 140.138 99.325 - -

Subtotal do contas a receber de clientes 454.367 561.436 2.600 3.138

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (18.739) (20.320) (2.600) (3.138)

Total do contas a receber de clientes, líquido 435.628 541.116 - -

b. Por vencimento

Consolidado - IFRS Controladora - BRGAAP

2011 2010 2011 2010 A vencer 1 a 30 dias 153.478 151.386 - - 31 a 60 dias 101.654 104.361 - - 61 a 90 dias 85.864 197.850 - - Acima de 90 dias 90.958 90.032 - - 431.954 543.629 - - Vencidos 1 a 30 dias 4.324 2.741 - - 31 a 60 dias 1.024 628 - - 61 a 90 dias 824 285 - - Acima de 90 dias 16.241 14.153 2.600 3.138 22.413 17.807 2.600 3.138 454.367 561.436 2.600 3.138

(18)

A Companhia entende que o montante que melhor representa sua exposição máxima ao risco de crédito no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 é de R$ 18.739 (R$ 20.320 em 2010) que representa os títulos vencidos como demonstrado no quadro acima e a análise individualizada conforme mencionado no item (c) abaixo.

c. Critérios de mensuração da provisão (impairment)

O critério adotado para a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa foi baseado na análise individual do saldo de cada cliente, pois essa provisão deve ser feita para cobrir as perdas estimadas na cobrança do Contas a receber de clientes, constituídas em montantes julgados suficientes.

d. Movimentação da provisão (impairment)

A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa, nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, está demonstrada a seguir:

Consolidado - IFRS Controladora - BRGAAP

2011 2010 2011 2010

Saldo inicial (20.320) (21.090) (3.138) (3.218)

Recuperação de créditos / Créditos baixados 1.581 770 538 80

Saldo final (18.739) (20.320) (2.600) (3.138)

e. Concentração da carteira

Consolidado - IFRS

2011 2010

Clientes (partes não relacionadas)

Maior cliente 13.777 3% 13.659 2% 2º a 11º maiores clientes 49.803 11% 53.468 10% 12º a 50º maiores clientes 42.884 9% 58.388 10% Outros clientes 289.756 64% 333.816 60% 396.220 87% 459.331 82% Partes relacionadas 58.147 13% 102.105 18% Total da carteira de clientes 454.367 100% 561.436 100%

Em atendimento a Deliberação CVM nº 564, de 17 de dezembro de 2008, que aprovou o CPC 12, a Companhia realizou estudos para calcular os ajustes a valor presente de seus ativos circulantes e não circulantes. As contas a receber de curto prazo foram trazidas a valor presente em 31 de dezembro de 2011 com base na taxa ANBID e resultado dessa avaliação não apresenta diferenças significativas, face ao curto prazo médio de recebimento, em torno de 69 dias (85 dias em 2010) da maioria dos créditos da Companhia e de suas controladas. Por esta razão, tais diferenças não foram levadas a efeito no resultado, a exemplo do que ocorreu com as contas a pagar de curto prazo. A Administração avaliou como não relevante o efeito do ajuste a valor presente, não refletindo nas referidas demonstrações financeiras.

(19)

A exposição da Companhia a riscos de crédito e moeda e perdas por redução no valor recuperável relacionadas ao contas a receber de clientes e a outras contas, são divulgadas na Nota Explicativa 28.

8

Estoques

Consolidado - IFRS 2011 2010 Produtos acabados 106.229 60.522 Produtos em elaboração 69.913 74.748 Matérias primas 48.931 41.084

Material de embalagem e almoxarifado 19.479 23.906

Mercadorias em trânsito 14.354 3.734

Importações em andamento 13.467 20.420

272.373 224.414

a. Critérios de mensuração da provisão (impairment)

As sociedades controladas, com base em análise histórica e estimativa de perdas, constituem provisão para obsolescência sobre os estoques sem movimentação há mais de 180 dias. Em 31 de dezembro de 2011, a provisão para perdas de produtos acabados é de R$ 4.920 (R$ 3.608 em 2010) e a provisão para perdas sobre as matérias-primas é de R$ 17.943 (R$ 20.176 em 2010).

O valor de matéria-prima, mão de obra e custos indiretos de fabricação utilizados na composição dos custos de produtos vendidos é de R$ 1.319.889 (R$ 1.351.390 em 2010).

b. Movimentação da provisão (impairment)

A movimentação da provisão para obsolescência, nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, está demonstrada a seguir:

Consolidado - IFRS

2011 2010

Saldo inicial (23.784) (18.872)

Créditos provisionados 921 (4.912)

Saldo final (22.863) (23.784)

Estes montantes estão incluídos no valor total de reduções de valores e reversões acima apresentados pelos saldos líquidos de Estoques.

(20)

9

Impostos a recuperar correntes e diferidos

a. Impostos a recuperar correntes

Consolidado - IFRS Controladora - BRGAAP

2011 2010 2011 2010

ICMS 4.081 3.542 37 35

IPI 1.142 1.602 - -

Imposto de renda e contribuição social - Antecipação 1.454 4.804 25 27 Imposto de renda e contribuição social - Mandado de

segurança 84 83 - -

PIS/COFINS 2.575 3.438 - -

PROAPI/ PROCOMEX a recuperar 11.988 18.108 - - Créditos fiscais em outros países (*) 21.402 18.239 - -

Finsocial 1.674 2.084 1.674 2.084

Outros 631 68 403 - 45.031 51.968 2.139 2.146

Circulante 25.957 34.416 2.139 62

Não circulante 19.074 17.552 - 2.084

(*) Os Créditos fiscais em outros países referem-se a valores contabilizados na controlada Vulcabras|azaleia Argentina S.A., sendo originários dos “impuesto de las gannacias” e “IVA”, que serão compensados com resultados futuros, e estão classificados como circulante e não circulante.

b. Impostos a recuperar diferidos

Consolidado - IFRS

Composição 2011 2010

Imposto de renda diferido 44.544 16.251

Contribuição social diferida 14.198 10.959

Total - Não circulante 58.742 27.210

Impostos diferidos ativos 59.350 27.970

Impostos diferidos passivos (608) (760)

O ativo fiscal diferido, líquido de impostos diferidos passivos, no valor de R$ 58.742 (R$ 27.210 em 31 de dezembro de 2010), tem a seguinte origem:

(21)

2011 2010

Vulcabras Azaleia Consolidado Consolidado

Saldo inicial das diferenças temporárias - (101) (101) 15.904

Imposto de renda diferido sobre prejuízo fiscal 7.240 32.499 39.739 3.125 Contribuição social diferida ativa sobre base negativa - 11.961 11.961 2.717

Imposto de renda e contribuição social diferidos no exercício 7.240 44.460 51.700 5.842

Diferenças temporais no exercício

Provisão para desconto de pontualidade 14 152 166 (121) Provisão para comissões 147 1.131 1.278 1.312 Provisão para indenização a representantes 59 931 990 95 Provisão com créditos de liquidação duvidosa 143 1.153 1.296 755

Provisão ajuste a valor presente - - - 2.048

Provisão para contingências 642 1.643 2.285 495

Reavaliação de imobilizado - 101 101 -

Variações cambiais - (608) (608) (170)

Provisão para perdas no estoque 435 867 1.302 716

Outras provisões - 333 333 334

Imposto de renda e contribuição social diferidos sobre

diferenças temporárias 1.440 5.703 7.143 5.464

Total 8.680 50.062 58.742 27.210

A Companhia tem alíquotas efetivas distintas em função dos efeitos dos incentivos fiscais sobre o lucro das controladas, nas quais: Vulcabras|azaleia CE, Calçados e Artigos Esportivos S.A., Vulcabras|azaleia BA, Calçados e Artigos Esportivos S.A. e Vulcabras|azaleia SE, Calçados e Artigos Esportivos Ltda., gozando de incentivo fiscal de imposto de renda, conforme mencionado na nota explicativa nº 30. Além disso, a controladora não possui impostos diferidos devido ao seu resultado ser basicamente de equivalência (resultado decorrente de participação societária). Dessa forma, o consolidado não apresenta uma alíquota efetiva consistente para fins de apresentação.

O cálculo do imposto de renda diferido advém de uma projeção de resultados para apurar o imposto de renda e a contribuição social diferida sobre prejuízos fiscais e base negativa. Além disso, o imposto de renda diferido foi ajustado de acordo com as diferenças temporárias existentes na Companhia (consolidado).

A Administração considera que os ativos diferidos decorrentes de diferenças temporárias serão realizados na proporção da resolução final das contingências e da realização das diferenças temporárias.

Com base no estudo técnico das projeções de resultados tributáveis aprovada pelo Conselho de Administração da Companhia, em 19 de março de 2012, as controladas, Vulcabras|azaleia CE, Calçados e Artigos Esportivos S.A., Vulcabras|azaleia BA, Calçados e Artigos Esportivos S.A. e Vulcabras|azaleia SE, Calçados e Artigos Esportivos Ltda., estimam recuperar o crédito tributário decorrente de prejuízos fiscais até o exercício de 2021.

As estimativas de recuperação dos créditos tributários foram fundamentadas nas projeções dos lucros tributáveis levando em consideração diversas premissas financeiras e de negócios consideradas no encerramento do exercício de 2011. Consequentemente, as estimativas estão sujeitas a não se concretizarem no futuro tendo em vista as incertezas inerentes a essas previsões. As premissas são revisadas anualmente por ocasião dos balanços e as respectivas estimativas ajustadas, quando aplicáveis.

(22)

c. Prejuízos fiscais a compensar

A Companhia e suas controladas Vulcabras|azaleia CE, Calçados e Artigos Esportivos S.A., Vulcabras|azaleia BA, Calçados e Artigos Esportivos S.A. e Vulcabras|azaleia SE, Calçados e Artigos Esportivos Ltda., Vulcabras Distribuidora de Artigos Esportivos Ltda., Reiziger Participações Ltda. e Distribuidora de Calçados e Artigos Esportivos Cruzeiro do Sul Ltda. possuem incentivos fiscais relevantes o que reduz significativamente a capacidade de compensação de eventuais créditos de imposto de renda e contribuições sociais diferidas. A Administração está monitorando periodicamente as renovações dos incentivos fiscais. Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a controladora e suas controladas possuíam prejuízos fiscais a compensar e bases negativas de contribuição social, sobre os seguintes valores-base:

2011 Vulcabras|a zaleia CE, Calçados e Artigos Esportivos S.A. Vulcabra s|azaléia S.A Vulcabras Distribuid ora de Artigos Esportivos Ltda. Vulcabras| azaleia RS, Calçados e Artigos Esportivos S.A. Vulcabras| azaleia BA, Calçados e Artigos Esportivos S.A. Vulcabras| azaleia SE, Calçados e Artigos Esportivos Ltda. Reiziger Particip ações Ltda. Distribuidora de Calçados e Artigos Esportivos Cruzeiro do Sul Ltda. Total Prejuízos fiscais apurados 115.841 126.275 16.208 149.502 335.048 53.649 38.959 670 836.152 Base negativa de contribuição social 597.366 128.403 16.208 181.359 335.303 53.746 38.959 670 1.352.014 2010 Vulcabras| azaleia CE, Calçados e Artigos Esportivos S.A. Vulcabras| azaleia S.A Vulcabras Distribuid ora de Artigos Esportivos Ltda. Vulcabras|az aleia RS, Calçados e Artigos Esportivos S.A. Vulcabras|az aleia BA, Calçados e Artigos Esportivos S.A. Vulcabras|a zaleia SE, Calçados e Artigos Esportivos Ltda. Reiziger Particip ações Ltda. Total Prejuízos fiscais apurados 1.258 121.731 1.869 134.346 67.647 18.476 21.466 366.793 Base negativa de contribuição social 373.155 113.736 1.869 165.260 67.901 18.574 21.466 761.961 A compensação dos prejuízos fiscais de imposto de renda e da base negativa da contribuição social está limitada à base de 30% dos lucros tributáveis anuais, gerados a partir do exercício de 1995, sem prazo de prescrição.

(23)

10

Despesas antecipadas

Consolidado - IFRS Controladora – BRGAAP

2011 2010 2011 2010

Seguros 331 418 - -

Publicidade e propaganda (a) 44.720 61.646 - -

Eventos promocionais 1.732 1.326 - - Clubes de futebol (b) 6.696 1.167 - - Outras 515 3.343 - 1.300 53.994 67.900 - 1.300 Circulante 53.994 66.733 - 1.300 Não circulante - 1.167 - - a. Publicidade e propaganda

Em 31 de dezembro de 2011, o saldo corresponde à despesa antecipada da controlada Vulcabras|azaleia BA Calçados e Artigos Esportivos S.A. no montante de R$ 44.720 referente à mídia em televisão na emissora Rede Globo, pelo patrocínio da marca Olympikus. Essas despesas antecipadas serão integralmente amortizadas durante o exercício de 2012 em função da veiculação de mídia.

b. Clubes de futebol

Em 31 de dezembro de 2011, o saldo corresponde à despesa antecipada da controlada Vulcabras|azaleia CE Calçados e Artigos Esportivos S.A. no montante de R$ 6.696 referente à construção do museu do Clube de Regatas Flamengo, essas despesas antecipadas serão amortizadas com os royalties gerados nas vendas das lojas do Flamengo até o fim do contrato em 2014.

11

Partes relacionadas

Os principais saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, assim como as transações que influenciaram o resultado dos exercícios, relativas a operações com partes relacionadas, decorrem de transações da Companhia com seus administradores, suas controladoras e Joint Operation no Brasil e na Argentina.

Na Companhia e suas controladoras, os contratos de mútuo não possuem vencimento pré-determinado e são atualizados por taxa DI-CETIP.

(24)

a. Transações com partes relacionadas

As transações entre a controladora e controladas, que são eliminadas para fins de consolidação, foram realizadas em condições usuais de mercado, assim representadas:

Controladora com suas controladas Vulcabras|azaleia CE, Calçados e Artigos Esportivos S.A. Vulcabras|azaleia RS Consolidado Globalcyr Reebok Produtos Esportivos Ltda. 2011 2010 Ativo Partes relacionadas - - 1.341 694 2.035 1.815 Passivo Partes relacionadas 58.435 17.683 - - 76.118 46.173 2011 2010 Resultado Outras despesas e receitas operacionais 2.400 - - - 2.400 2.400 Despesas financeiras, líquidas (3.856) (1.847) 161 58 (5.484) (4.668)

Parte relacionada Principal natureza das transações

Vulcabras|azaleia CE, Calçados e Artigos Esportivos S.A Mútuos e aluguel Vulcabras|azaleia RS Consolidado Mútuos

Globalcyr Mútuos

Reebok Produtos Esportivos Ltda. Empréstimos

b. Garantias

A Grendene S.A. figura como garantidora em alguns contratos de financiamentos firmados pela Vulcabras|azaleia CE, Calçados e Artigos Esportivos S.A., a qual é controlada por acionista da Grendene S.A. Em 31 de dezembro de 2011 totalizam R$ 0 (R$ 13.085 em 2010).

c. Operações entre sociedades controladas

Vulcabras|azaleia CE, Calçados e Artigos Esportivos S.A. e controladas

A controlada Vulcabras|azaleia CE, Calçados e Artigos Esportivos S.A. mantém com as suas controladas operações de compra, venda e mútuos financeiros destinados à cobrir necessidades temporárias de caixa, sobre os quais incidiram encargos relativos à variação do CDI, sendo os saldos assim compostos:

(25)

Controlada Vulcabras|azaleia CE com suas controladas Vulcabras|azaleia RS Vulcabras Distribuidora de Artigos Esportivos

Ltda. Vulcabras|azaleia Argentina S.A. Globalcyr 2011 2010

Ativo Contas a receber 4.473 - 12.724 - 17.197 6.592 Outros créditos 12.795 - - - 12.795 - Mútuos a receber 73.143 3.206 - 2.641 78.990 12.076 Passivo Contas a pagar 5.014 - - - 5.014 1.755 Mútuos a pagar 1.091 - - - 1.091 132.337 2011 2010 Resultado Vendas diversas - Operações mercantis 9.550 - 23.280 - 32.830 22.119 Compras diversos - Operações mercantis 40.708 - - - 40.708 25.206 Despesas financeiras, líquidas 908 253 - 738 1.899 (9.173)

Parte relacionada Principal natureza das transações

Vulcabras|azaleia RS Operações mercantis de venda de calçados e confecções e mútuos Vulcabras Distribuidora de Artigos Esportivos Ltda Mútuos

Globalcyr Mútuos

Vulcabras|azaleia Argentina S.A Operações mercantis de venda de calçados e confecções

Controladas e Joint operation (*)

Vulcabras Distribuidora de Artigos Esportivos Ltda. Vulcabras|azaleia CE, Calçados e Artigos Esportivos S.A. 2011 2010 Ativo Contas a receber 8.175 49.972 58.147 102.105 Partes relacionadas - 13.404 13.404 12.284 2011 2010 Resultado

Receita bruta de vendas 28.030 272.917 300.947 450.864 Receita de juros de mútuo - 1.120 1.120 3.080

Parte relacionada Principal natureza das transações

Vulcabras Distribuidora de Artigos Esportivos Ltda Operações mercantis de venda de calçados e confecções Vulcabras|azaleia CE, Calçados e Artigos Esportivos S.A. Operações mercantis de venda de calçados e confecções e mútuos

(*) Essas transações não são eliminadas na consolidação e, portanto estão compondo os saldos apresentados no consolidado. Correspondem às transações das controladas com a Joint

Operation, Reebok Produtos Esportivos Brasil Ltda e Reebok Argentina S.A.

A Vulcabras|azaleia CE, Calçados e Artigos Esportivos S.A. produz e vende os calçados e confecções da marca Reebok para as sociedades:

• Reebok Produtos Esportivos Brasil Ltda., Joint Operation formada pela Vulcabras|azaleia S.A. e a adidas International B.V., que participam respectivamente em 0,01% e 99,99%.

(26)

Em 31 de dezembro de 2011, estava representado por um saldo a receber de R$ 25.390 (R$ 72.006 em 2010). A receita desses produtos vendidos representava, em 31 de dezembro de 2011, o montante de R$ 193.327 (R$ 328.926 em 2010); e

• Reebok Argentina S.A., Joint Operation formada pela Vulcabras|azaleia Argentina S.A. e a Adidas International B.V., que participam respectivamente em 0,01% e 99,99%. Em 31 de dezembro de 2011, estava representado por um saldo a receber de R$ 24.582 (R$ 4.615 em 2010). A receita desses produtos vendidos representava em 31 de dezembro de 2011 o montante de R$ 79.590 (R$ 76.966 em 2010).

• A Vulcabras Distribuidora de Artigos Esportivos Ltda. vende calçados e confecções importadas da marca Reebok para a Reebok Produtos Esportivos Brasil Ltda., que em 31 de dezembro de 2011, estava representado por um saldo a receber de R$ 8.175 (R$ 25.484 em 2010). A receita desses produtos vendidos representava em 31 de dezembro de 2011 o montante de R$ 28.030 (R$ 44.972 em 2010).

Controladas e outras partes relacionadas

As controladas mantêm contrato de transporte de seus produtos acabados e matéria-prima com as Transportadoras Rodojun Ltda. e Aerojun Transportes Ltda., (de propriedade de um gerente da Companhia) que em 31 de dezembro de 2011, estavam representados por um saldo a pagar de R$ 3.819 (R$ 656 em 2010). As despesas de fretes pagos a Rodojun Ltda. e Aerojun Transportes Ltda. representaram no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 o montante de R$ 40.303 (R$ 30.102 em 2010).

As controladas mantêm contrato de assessoria de marketing com a DCSNET S.A., cujo principal acionista tem parentesco de primeiro grau com um gerente da Companhia, que em 31 de dezembro de 2011, estavam representados por um saldo a pagar de R$ 0 (R$ 8.908 em 2010). As despesas de assessoria de marketing pagas a DCSNET S.A. representaram no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 o montante de R$ 59.123 (R$ 79.626 em 2010). Vulcabras|azaleia RS, Calçados e Artigos Esportivos S.A. e suas controladas

No exercício findo em 31 de dezembro de 2011, a controlada Vulcabras|azaleia RS, Calçados e Artigos Esportivos S.A. manteve com as suas controladas operações de compra e venda, sendo os saldos assim compostos:

Referências

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