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Resultados 2T14. COPEL registra lucro líquido de R$ 248,3 mi no segundo trimestre. Destaques

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Resultados 2T14

COPEL registra lucro líquido de R$ 248,3 mi no segundo trimestre

Curitiba, Brasil, 13 de agosto de 2014 – A Companhia Paranaense de Energia - COPEL (BM&FBovespa: CPLE3, CPLE5, CPLE6 / NYSE: ELPVY, ELP / LATIBEX: XCOP), empresa que gera, transmite, distribui e comercializa energia, anuncia os resultados do segundo trimestre de 2014. O balanço consolidado da COPEL apresenta os dados das subsidiárias integrais, das controladas, coligadas e consórcios. As demonstrações contábeis consolidadas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro – IFRS, emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), e as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Destaques

O lucro líquido no 2T14 totalizou R$ 248,3 milhões, valor 1,3% inferior ao registrado no 2T13; A receita líquida registrou crescimento de 48,4%;

O custo com compra de energia cresceu 76,8%

O LAJIDA alcançou R$ 466,8 milhões no 2T14, 6,4% maior que o registrado no 2T13; O mercado cativo da Copel Distribuição cresceu 4,9% no período;

2T14 (1) 1T14 (2) 2T13 (3) Var. % (1/3) 1S14 (4) 1S13 (5) Var. % (4/5)

Receita Operacional Líquida (R$ milhões) 3.118 3.051 2.101 48,4 6.169 4.482 37,7 Resultado Operacional (R$ milhões) 355 816 368 (3,7) 1.170 960 21,9 Lucro Líquido (R$ milhões) 248 583 252 (1,3) 831 650 27,8 LPA (Lucro Líquido por ação) - R$ 0,91 2,13 0,92 (1,3) 3,04 2,38 27,8 LAJIDA (R$ milhões) 467 859 439 6,4 1.325 1.104 20,1 Rentabilidade do Patrimônio Líquido (anualizada) 7,9% 19,3% 8,4% (5,8) 13,3% 10,8% 22,9 Fornecimento de Energia Elétrica (GWh) 7.231 6.878 6.785 6,6 27.008 24.652 9,6 Programa de Investimentos ¹ 545 456 341 60,0 1.001 701 42,8 Margem LAJIDA 15,0% 28,1% 20,9% (28,3) 21,5% 24,6% (12,8) Margem Operacional 11,4% 26,7% 17,5% (35,1) 19,0% 21,4% (11,5) Margem Líquida 8,0% 19,1% 12,0% (33,5) 13,5% 14,5% (7,1)

Valores sujeitos a arredondamentos.

¹ Inclui aportes e adiantamentos para futuros investimentos e aumentos de capital.

Tarifas Médias (R$ / MWh) jun/14 mar/14 dez/13 set/13 jun/13 mar/13

Tarifa Média de Compra - Copel Distribuição 174,40 144,37 132,65 132,57 129,59 121,99 Tarifa Média de Fornecimento - Copel Distribuição 225,56 226,12 225,33 227,53 206,15 205,68 Tarifa Média de Suprimento - Copel GeT 150,56 147,72 125,18 123,81 121,34 117,39

Indicadores Econômico-Financeiros jun/14 mar/14 dez/13 set/13 jun/13 mar/13

Patrimônio Líquido 13.520 13.503 12.929 13.116 12.942 12.757 Dívida Líquida 3.103 2.817 2.280 1.370 1.066 1.409 VPA 49,41 49,34 47,24 47,93 47,29 46,62 Cód. Preço Var. ¹ CPLE3 R$ 23,50 5,4% CPLE6 R$ 33,88 11,0% ELP US$ 15,31 16,5% XCOP € 11,14 17,3%

Índice Pontos Var. *

Ibovespa 53.168 3,2% IEE 28.133 7,2% Dow Jones 16.826 1,5% Latibex 2.095 0,9% Sexta-feira, 15 de agosto de 2014, às 15:00 (horário de Brasília)

Telefone para acesso (11) 3127-4971 (11) 3728-5971 ¹em 2014 Teleconferência de Resultados 2T14 Cotações em 30/06/2014 Código: COPEL

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2

ÍNDICE

1. Principais Eventos no Período _____________________________________________________ 3

2. Desempenho Econômico-Financeiro ________________________________________________ 7

2.1 Receita Operacional ___________________________________________________________________ 7 2.2 Custos e Despesas Operacionais _________________________________________________________ 8 2.3 Resultado de Equivalência Patrimonial ___________________________________________________ 10 2.4 LAJIDA _____________________________________________________________________________ 11 2.5 Resultado Financeiro _________________________________________________________________ 11 2.6 Lucro Líquido Consolidado _____________________________________________________________ 12 2.7 Demonstração do Resultado Consolidado - DRE ____________________________________________ 12

3. Balanço Patrimonial Consolidado _________________________________________________ 12

3.1 Ativo ______________________________________________________________________________ 13 3.2 Passivo ____________________________________________________________________________ 16 3.3 Endividamento e Patrimônio Líquido _____________________________________________________ 17

4. Desempenho por Subsidiária _____________________________________________________ 19

4.1 Copel Geração e Transmissão___________________________________________________________ 19 4.2 Copel Distribuição ____________________________________________________________________ 20 4.3 Copel Telecomunicações ______________________________________________________________ 21

5. Programa de Investimentos ______________________________________________________ 22

6. Mercado de Energia e Tarifas _____________________________________________________ 23

6.1 Mercado Cativo – Copel Distribuição _____________________________________________________ 23 6.2 Mercado Fio (TUSD) __________________________________________________________________ 23 6.3 Fornecimento de Energia Elétrica _______________________________________________________ 24 6.4 Total de Energia Vendida ______________________________________________________________ 24 6.5 Fluxos de Energia ____________________________________________________________________ 25 6.6 Tarifas _____________________________________________________________________________ 28

7. Mercado de Capitais ____________________________________________________________ 29

7.1 Capital Social ________________________________________________________________________ 29 7.2 Desempenho das Ações _______________________________________________________________ 30 7.3 Dividendos e JCP _____________________________________________________________________ 31

8. Performance Operacional ________________________________________________________ 32

8.1 Geração ____________________________________________________________________________ 32 8.2 Transmissão ________________________________________________________________________ 36 8.3 Distribuição _________________________________________________________________________ 37 8.4 Telecomunicações ___________________________________________________________________ 39 8.5 Participações________________________________________________________________________ 40 8.6 Novos Projetos ______________________________________________________________________ 41

9. Outras Informações ____________________________________________________________ 44

9.1 Recursos Humanos ___________________________________________________________________ 44 9.2 Principais Indicadores Físicos ___________________________________________________________ 45 9.3 Teleconferência sobre Resultados do 2T14 ________________________________________________ 46

Anexos I – Fluxo de Caixa Consolidado _______________________________________________ 47

Anexos II – Demonstrações Financeiras - Subsidiárias Integrais ___________________________ 48

Anexos III – Demonstrações Financeiras por Empresa ___________________________________ 51

(3)

1. Principais Eventos no Período

O lucro líquido da COPEL totalizou R$ 248,3 milhões no 2T14, montante 1,3% inferior aos R$ 251,6 milhões apurados no mesmo período de 2013. Esse resultado é explicado (a) pelo aumento nas receitas, decorrente do crescimento do mercado cativo da Copel Distribuição e da venda da energia produzida pela UTE Araucária no mercado de curto prazo, e (b) pelo menor custo com pessoal no período, compesado pelo aumento de 76,8% nos custos com compra de energia para revenda. No acumulado dos seis primeiros meses de 2014, a COPEL registrou lucro líquido de R$ 831,3 milhões, crescimento de 27,8% em comparação ao registrado no 1S13. Mais detalhes no item 2.

Reajuste Tarifário – Copel Distribuição

Em 24 de junho, a Aneel, por meio da Resolução Homologatória nº 1.740, deliberou sobre o Reajuste Tarifário Anual da Copel Distribuição. O reajuste tarifário médio autorizado foi de 35,05%, sendo 24,78% referente ao índice médio de reajuste econômico, 6,00% relativos aos componentes financeiros do ano tarifário atual e 4,27% à retirada dos componentes financeiros do ano tarifário anterior, não contemplando o componente financeiro decorrente do diferimento parcial do IRT 2013 (R$ 275,9 milhões). Caso fosse considerado o diferimento do ciclo anterior, conforme a Nota Técnica Aneel nº 193/14, o efeito médio para o consumidor seria de 39,71%. Na mesma data, a Companhia solicitou junto à Aneel o efeito suspensivo do reajuste, com a perspectiva de diferimento na aplicação do índice de reajuste tarifário autorizado.

Atendendo à solicitação da Companhia, a Aneel, em 22 de julho, aprovou o diferimento parcial do reajuste médio de 35,05%, autorizando a aplicação de reajuste médio de 24,86%, retroativo a 24 de junho, e o diferimento do percentual remanescente, equivalente a R$ 898,3 milhões (incluindo o diferimento parcial do IRT 2013), a ser incluído nos processos de reajuste tarifário subsequentes como um componente financeiro, corrigido pelo IGP-M.

¹ Nota Técnica Aneel 193/14

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Receita Anual Permitida (RAP) dos Ativos de Transmissão

A Aneel, por meio da Resolução Homologatória nº 1.756, de 24 de junho de 2014, estabeleceu as receitas anuais permitidas para as concessionárias de transmissão de energia elétrica. O valor permitido para o ciclo 2014/2015 para os ativos de transmissão em operação da Copel GeT e SPEs é de R$ 191,9 milhões, montante 26,2% superior ao concedido para o ciclo anterior em razão (a) da correção dos contratos pela inflação do período, (b) de melhorias no sistema aprovadas pela Aneel; e (c) da entrada em operação de novos ativos. Além dos ativos em operação, a COPEL, através da Copel GeT ou SPEs, está contruindo 15 novos empreendimentos e a RAP atualizada desses ativos, proporcional à participação da COPEL, soma R$ 305,8 milhões. Ver mais detalhes no item 8.2.

Efeito CVA

Caso os ativos e passivos regulatórios fossem contabilizados, o efeito bruto do movimento da Conta de Compensação da “Parcela A” (CVA) sobre o resultado da Copel Distribuição seria positivo em R$ 266,3 milhões no 2T14 (ante R$ 31,1 milhões negativo no 2T13). No acumulado do primeiro semestre de 2014, o efeito bruto da CVA seria positivo em R$ 531,6 milhões ante R$ 114,7 milhões positivo no 1S13. Conforme demonstrado abaixo: 2T14 (1) 1T14 (2) 2T13 (3) Var. % (1/3) 1S14 (4) 1S13 (5) Var. % (4/5) CVA - Efeito Bruto (R$ milhões) 266,3 265,3 (31,1) - 531,6 114,7 363,6

Copel Distribuição

LAJIDA (R$ milhões) (295,5) (20,7) 97,0 - (316,2) (4,4) - LAJIDA Ajustado (R$ milhões) (29,2) 244,6 65,9 - 215,4 110,3 95,4

Copel Consolidado

LAJIDA (R$ milhões) 466,8 858,6 438,9 6,4 1.325,3 1.103,8 20,1 LAJIDA Ajustado (R$ milhões) 733,1 1.123,8 407,8 79,8 1.857,0 1.218,5 52,4

R$ milhões

Para mais detalhes, consulte a Nota Explicativa 37 de nossas ITRs.

UTE Araucária

Resultado - No 2T14, a receita consolidada líquida da UEGA foi de R$ 568,8 milhões, o lucro líquido registrado foi de R$ 111,4 milhões e o LAJIDA de R$ 167,2 milhões. Nos primeiros seis meses de 2014, a UEGA registrou R$ 1.043,1 milhões de receita líquida, R$ 333,9 milhões de LAJIDA e R$ 244,8 milhões de lucro líquido. No 1S14, o despacho da UTE foi de 1.499.791 MWh, o que representa uma produção média de 417 MW médios.

Custo Variável Unitário - Em 10 de julho de 2014, a Aneel, através do Despacho nº 2.476, aprovou o valor de R$ 578,06/MWh para o CVU da UTE Araucária referente ao mês de junho de 2014. Em 12 de agosto de 2014, a ANEEL, por meio do Despacho nº 3.093, homologou o valor de R$ 572,62/MWh para a CVU da UTE Araucária, a ser aplicado pela CCEE partir de 1º de julho de 2014.

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O montante de energia produzido no período é demonstrado no quadro a seguir:

UTE Araucária (UEGA) Abr-Jun/14 Fev-Mar/14 1S14

Geração Própria 854 646 1.500

GWh

Ressarcimento de Custos de Energia (Repasse CDE e Conta ACR)

O governo brasileiro emitiu o decreto nº 8.203/2014, alterando o Decreto nº 7.945/2013 e permitindo o repasse de recursos da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) para cobrir os custos decorrentes da exposição involuntária das distribuidoras referentes ao mês de janeiro de 2014.

Em abril de 2014, foi emitido o Decreto nº 8.221/2014 dispondo sobre a criação da Conta no Ambiente de Contratação Regulada (Conta ACR), destinada a cobrir as despesas incorridas pelas distribuidoras decorrentes: (a) da exposição involuntária no mercado de curto prazo, e (b) do despacho de usinas termelétricas vinculadas a CCEARs na modalidade disponibilidade, realizadas entre fevereiro e dezembro de 2014.

Entre janeiro e abril, foram repassados (pelos recursos da CDE e Conta ACR) R$ 1.062,0 milhões à Companhia, dos quais (a) R$ 114,6 milhões referem-se a janeiro, (b) R$ 447,3 milhões a fevereiro, (c) R$ 321,9 milhões a março, (d) R$ 176,8 milhões a abril, e (e) R$ 1,4 milhão a ajuste de estimativas anteriores. Os valores foram reconhecidos como ressarcimento de custos de energia, conforme detalhado na Nota Explicativa 31.1 das nossas ITRs.

5ª Emissão de Debêntures

No dia 28 de maio, a COPEL realizou a sua 5ª emissão de Debêntures simples, não conversíveis em ações, em série única, para oferta pública de distribuição com esforços restritos de colocação, nos termos da Instrução CVM 476/2009, sendo 100 mil títulos no valor unitário de R$ 10,0 mil, totalizando R$ 1,0 bilhão.

Com prazo de 5 anos e amortização no final do 3º, 4º e 5º ano, a remuneração dos títulos corresponde à variação de 111,50% das taxas médias diárias dos DI - Depósitos Interfinanceiros de um dia, sendo que o pagamento de juros é semestral. Os recursos captados foram destinados para capital de giro e investimentos da Companhia.

1ª Emissão de Debêntures – Complexo Eólico

No dia 30 de junho, as SPEs que compõe o complexo eólico formado pelos empreendimentos Nova Asa Branca I, Nova Asa Branca II, Nova Asa Branca III, Nova Eurus IV, Santa Maria, Santa Helena e Ventos de Santo Uriel realizaram a 1ª Emissão de Debêntures, para oferta pública de distribuição com esforços restritos de colocação,

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6 recursos captados foram destinados ao resgate das notas promissórias, objeto da primeira emissão de notas promissórias, e investimentos nos parques eólicos.

Parques Eólicos – Voltalia

Na 145ª Reunião Ordinária, realizada em 11 de junho de 2014, o Conselho de Administração da Companhia aprovou a aquisição de 49% de participação no Complexo Eólico São Miguel do Gostoso, localizado no Rio Grande do Norte, pertencente à Voltalia Energia do Brasil Ltda. – Voltalia, que permaneceu com a participação restante (51%). O Complexo Eólico São Miguel do Gostoso - já em fase de implantação - é composto por 4 parques eólicos e tem 108 MW de capacidade instalada. A energia foi comercializada no 4º Leilão de Energia de Reserva ao preço médio de R$ 98,92/MWh em contratos de 20 anos com início de suprimento em abril de 2015. Ver mais detalhes no item 8.1.

Entrada em Operação – Subestação Cerquilho III

No dia 28 de julho, entrou em operação Cerquilho III (230 kV), a primeira subestação da Copel GeT fora do Estado do Paraná. A subestação possui 300 MVA de potência e está localizada no município de Cerquilho, próximo à cidade de Campinas, no Estado de São Paulo. Com investimento total de R$ 44,0 milhões e concessão até outubro de 2040, o empreendimento adiciona R$ 4,2 milhões à RAP da Copel GeT. Ver mais detalhes item 8.2.

Entrada em Operação - Caiuá Transmissora de Energia

No dia 21 de julho, a Caiuá Transmissora de Energia S.A, SPE formada pela Copel GeT (49%) em parceria com a Elecnor (51%), concluiu a entrada em operação das Linhas de Transmissão Umuarama - Guaíra (230 kV) e Cascavel Oeste - Cascavel Norte C2 (230 kV), bem como das Subestações Cascavel Norte (300 MVA) e Santa Quitéria (400 MVA), localizadas no Estado do Paraná. Com investimento total de R$ 195,0 milhões, os empreendimentos, em conjunto, possuem RAP total de R$ 20,6 milhões. Ver mais detalhes no item 8.2.

Obras de Geração – UHE Colíder

Ao final de junho, 79% das obras da hidrelétrica estavam concluídas. A construção da barragem foi retomada em abril, com o término do período de chuvas no Mato Grosso, e segue em ritmo intenso. Em paralelo, estão em andamento os trabalhos de concretagem das estruturas definitivas e a montagem dos equipamentos eletromecânicos na casa de força. Foram obtidas as licenças ambientais que autorizam a supressão da vegetação na área a ser alagada para formação do futuro reservatório. Ver mais detalhes no item 8.1.

Copel GeT faz parceria para ampliação do Complexo Eólico de Palmas

A Copel GeT (13%) firmou termo de compromisso com a WEG Equipamentos Elétricos (87%) para a implantação, em parceria, da Usina Eólica de Palmas II, no município de Palmas - Paraná. A criação da SPE foi aprovada

(7)

pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e objetiva a ampliação do Complexo Eólico de Palmas. A Usina contará com até 2 aerogeradores com potência de 2,1 MW cada e possibilidade futura de instalação de um terceiro aerogerador com potência de 3,3 MW. Os aerogeradores serão fornecidos e implantados pela WEG.

2. Desempenho Econômico-Financeiro

2.1 Receita Operacional

No 2T14, a receita operacional atingiu R$ 3.118,2 milhões, montante 48,4% superior aos R$ 2.101,1 milhões registrados no mesmo período de 2013. Destacam-se as seguintes variações:

(i) aumento de 17,2% na receita de “fornecimento de energia elétrica” (que reflete somente a venda de energia, não considerando a Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição - TUSD) em decorrência, principalmente (a)

do reajuste de 9,55% aplicado às tarifas praticadas pela Copel Distribuição a partir de 24 de junho de 2013, e (b) do crescimento de 4,9% no mercado cativo da Copel Distribuição;

(ii) crescimento de 240,0% na conta “suprimento de energia elétrica” decorrente, principalmente, (a) da maior receita na CCEE em função da venda de energia da UTE Araucária no mercado de curto prazo, (b) da maior quantidade de energia comercializada no mercado de curto prazo (MCP) por parte da Copel GeT, e (c) do elevado preço de energia (PLD) no período;

(iii) a rubrica “disponibilidade da rede elétrica” (composta pela receita da TUSD e TUST) apresentou aumento de 8,4% em razão, principalmente, do crescimento do mercado fio da Copel Distribuição no período;

(iv) a conta “receita de construção” apresentou um crescimento de 20,9%, e reflete a contabilização de investimentos em serviços de construção e melhoria da infraestrutura utilizada na distribuição e transmissão de energia elétrica;

(v) acréscimo de 19,2% na “receita de telecomunicações” em virtude da ampliação da área de atuação e do atendimento a novos clientes – a base de clientes passou de 4.977 ao final de junho de 2013, para 13.135 ao final de junho de 2014;

(vi) ampliação de 8,5% em “distribuição de gás canalizado” (fornecido pela Compagas) em decorrência,

29,9% 37,0% 17,2% 10,1% 1,3% 3,0% 1,5%

Receita Operacional Líquida

Fornecimento Suprimento Disponibilidade da rede Receita de Construção Receita de Telecom Distribuição de Gás Canalizado Outras receitas

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8 mesmo grupo; e

(vii) redução de 59,0% em “outras receitas operacionais” devido, principalmente, à menor receita de aluguel em função do encerramento, em 31 de janeiro de 2014, do contrato de locação da UTE Araucária para a PETROBRAS.

2T14 1T14 2T13 Var.% 1S14 1S13 Var.%

(1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5)

Fornecimento de energia elétrica 920.431 922.710 785.579 17,2 1.843.141 1.556.774 18,4 Suprimento de energia elétrica 1.172.896 1.107.926 344.925 240,0 2.280.822 1.069.692 113,2 Disponibilidade da rede elétrica (TUSD/ TUST) 503.384 557.924 464.403 8,4 1.061.308 977.403 8,6 Receita de construção 336.711 289.848 278.494 20,9 626.559 459.685 36,3 Receita de telecomunicações 40.040 39.252 33.590 19,2 79.292 66.292 19,6 Distribuição de gás canalizado 104.604 80.861 96.407 8,5 185.465 175.628 5,6 Outras receitas operacionais 40.108 52.551 97.734 (59,0) 92.659 176.068 (47,4)

Receita operacional 3.118.174 3.051.072 2.101.132 48,4 6.169.246 4.481.542 37,7

Demonstrativo da Receita

R$ mil

No acumulado dos seis primeiros meses de 2014, a receita líquida da COPEL registou um crescimento de 37,7% em comparação com o mesmo período do ano anterior, passando de R$ 4.481,5 milhões no 1S13 para R$ 6.169,2 milhões no 1S14, devido, principalmente, (a) à venda de energia da UTE Araucária, (b) a alocação de energia, por parte da Copel GeT, no mercado de curto prazo, e (c) ao crescimento de 4,9% no fornecimento de energia elétrica da COPEL, composto pelas vendas no mercado cativo da Copel Distribuição e pelas vendas no mercado livre da Copel Geração e Transmissão.

2.2 Custos e Despesas Operacionais

No 2T14, os custos e despesas operacionais atingiram R$ 2.834,9 milhões, valor 55,7% superior aos R$ 1.820,2 milhões registrados no 2T13. As principais variações foram:

(i) acréscimo de 76,8% na conta “energia elétrica comprada para revenda” em função do maior custo com aquisição de energia (a) dos leilões (CCEARs), decorrente (i) de novos contratos, especialmente o

leilão “A” realizado em 30 de abril de 2014, no qual a Copel Distribuição adquiriu 388 MW médios ao preço de R$ 268,33, (ii) do maior despacho das usinas térmicas, e (iii) dos reajustes dos contratos pela inflação, e (b) no mercado de curto prazo, em função do PLD do período, parcialmente compensado pelos recursos provenientes da Conta ACR; 41,5% 4,9% 10,4% 21,5% 3,8% 5,9% 12,0%

Custos e Despesas Operacionais

Energia comprada Encargos do Uso da Rede

Pessoal e Plano Previdenciário e Assistencial Material e Outros

Serviços de terceiros Depreciação Custo de construção

(9)

2T14 1T14 2T13 Var. % 1S14 1S13 Var. % (1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5) Itaipu 172.480 182.265 153.420 12,4 354.745 285.154 24,4 CCEAR (leilão) 878.078 620.303 586.310 49,8 1.498.381 1.118.815 33,9 Bilaterais 56.097 60.162 48.980 14,5 116.259 106.038 9,6 CCEE 382.544 995.843 107.449 256,0 1.378.387 356.867 286,2 (-) Repasse CDE - CCEE (230.230) (831.771) (180.525) 27,5 (1.062.001) (274.130) 287,4 Proinfa 45.429 46.000 41.714 8,9 91.429 83.387 9,6 (-) Pis / Pasep e Cofins (112.151) (90.492) (82.870) 35,3 (202.643) (159.951) 26,7

TOTAL 1.192.247 982.310 674.478 76,8 2.174.557 1.516.180 43,4

Energia Elétrica Comprada para Revenda

R$ mil

O crescimento das despesas na CCEE é reflexo do efeito base no 2T13, quando a Copel Distribuição recebeu R$ 180 milhões em ressarcimento – antecipação da CVA do reajuste – e gastou R$ 107 milhões. Ou seja, houve um crédito de R$ 73 milhões na CCEE no 2T13.

(ii) acréscimo de 370,1% na conta “encargos de uso da rede elétrica” em razão, basicamente, do “efeito base de comparação”, uma vez que no 2T13 houve um repasse extraordinário de recursos da CDE, no montante de R$ 200,0 milhões, para ressarcir custos com encargos dos serviços do sistema (ESS) relacionados ao despacho de usinas térmicas fora da ordem de mérito no início de 2013;

Encargos de uso da rede elétrica 2T14

(1) 1T14 (2) 2T13 (3) Var. % (1/3) 1S14 (4) 1S13 (5) Var. % (4/5) Encargos dos serviços do sistema - ESS 15.523 20.135 111.318 (86,1) 35.658 285.566 (87,5) (-) Repasse CDE - ESS - - (199.945) - - (318.903) -Encargos de uso do sistema - distribuição 60.609 65.137 53.312 13,7 125.746 108.272 16,1 Encargos de uso do sistema - rede básica e conexão 45.046 44.111 43.206 4,3 89.157 85.016 4,9 Encargos de transporte de Itaipu 15.027 14.920 12.538 19,9 29.947 24.940 20,1 Encargo de Energia de Reserva - EER 4.554 - 10.524 (56,7) 4.554 13.683 (66,7) (-) PIS / Pasep e Cofins sobre encargos de uso da rede elétrica (13.363) (13.726) (3.855) 246,6 (27.089) (19.399) 39,6

TOTAL 127.396 130.577 27.098 370,1 257.973 179.175 44,0

R$ mil

(iii) a rubrica “pessoal e administradores” apresentou redução de 6,5%, totalizando R$ 229,6 milhões no 2T14, reflexo, principalmente, dos menores gastos com remunerações e encargos (redução de 8,0%), decorrentes da redução do quadro de pessoal em 8,2% em relação ao mesmo período do ano passado;

(iv) a conta “planos previdenciário e assistencial”, que registra a apropriação dos valores referentes aos Planos Previdenciário e Assistencial, calculados segundo critérios da Deliberação CVM nº 695/2012, apresentou aumento de 8,4% motivado, principalmente, pelos maiores gastos com o plano assistencial;

(v) a conta “matéria-prima e insumos para produção de energia” registra o custo com a aquisição de carvão mineral para a Usina Termelétrica de Figueira e de gás natural para a UTE Araucária e considera as eliminações entre empresas do mesmo grupo (a UTE Araucária compra o gás da Compagas).

(vi) a rubrica “gás natural e insumos para operação de gás” cresceu 394,6% e reflete a compra de gás, por parte da Compagas, para atender, principalmente, a UTE Araucária, que desde o dia 1º de fevereiro de 2014, voltou a ser operada pela UEGA, empresa controlada pela COPEL;

(10)

10 (viii) em “provisões e reversões”, foram registrados R$ 88,0 milhões no período, decorrentes, principalmente, de provisões para litígios (a) cíveis e de direito administrativo, (b) trabalhistas, e (c) créditos de liquidação duvidosa;

(ix) a conta “custo de construção” registrou crescimento de 21,9% e reflete os investimentos realizados nos negócios de distribuição e transmissão de energia no período; e

(x) a rubrica “outros custos e despesas operacionais” cresceu 23,5% em razão, principalmente, do aumento no custo com (a) tributos, e (b) com a compensação financeira pela utilização de recursos hídricos, devido a maior produção de energia hidráulica no período, parcialmente compensado pelo menor custo com indenizações e manutenção.

2T14 1T14 2T13 Var.% 1S14 1S13 Var.%

(1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5)

Energia elétrica comprada para revenda 1.192.247 982.310 674.478 76,8 2.174.557 1.516.180 43,4 Encargos de uso da rede elétrica 127.396 130.577 27.098 370,1 257.973 179.175 44,0 Pessoal e administradores 229.614 218.824 245.473 (6,5) 448.438 486.972 (7,9) Planos previdenciário e assistencial 47.202 49.417 43.564 8,4 96.619 85.698 12,7 Material 18.198 18.186 17.517 3,9 36.384 35.397 2,8 Matéria-prima e insumos para produção de energia 45.182 4.928 10.220 342,1 50.110 14.481 246,0 Gás natural e insumos para operação de gás 386.548 314.758 78.160 394,6 701.306 140.471 399,3 Serviços de terceiros 108.719 91.785 107.689 1,0 200.504 199.076 0,7 Depreciação e amortização 154.190 153.972 145.571 5,9 308.162 292.412 5,4 Provisões e reversões 87.968 61.034 112.583 (21,9) 149.002 132.119 12,8 Custo de construção 328.282 298.281 269.278 21,9 626.563 464.076 35,0 Outros custos e despesas operacionais 109.350 77.680 88.531 23,5 187.030 156.056 19,8

TOTAL 2.834.896 2.401.752 1.820.162 55,7 5.236.648 3.702.113 41,5

Custos e Despesas Operacionais

R$ mil

Nos seis primeiros meses de 2014, os custos e despesas operacionais totalizaram R$ 5.236,6 milhões, montante 41,5% maior que o registrado no mesmo período do ano anterior em decorrência, principalmente, (a) do aumento no custo com aquisição de energia, decorrente dos novos contratos (CCEARs), e do PLD no período, (b) da aquisição de gás natural e insumos para a operação de gás em virtude do despacho da UTE Araucária, e (c) registro de R$ 626,6 milhões em custo de construção em decorrência, principalmente, da construção de novos ativos de transmissão, parcialmente compensado pela redução de 7,9% em pessoal e administradores no período.

2.3 Resultado de Equivalência Patrimonial

O resultado de equivalência patrimonial reflete os ganhos e perdas nos investimentos realizados nas coligadas da COPEL. No 2T14, o resultado apresentado é de R$ 29,3 milhões, composto, principalmente, pelos ganhos na Dominó Holdings (SANEPAR), Dona Francisca Energética, Foz do Chopim Energética e nas SPEs de transmissão. Nos seis primeiros meses de 2014, o resultado de equivalência patrimonial foi de R$ 84,6 milhões.

(11)

2.4 LAJIDA

No 2T14, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização atingiu R$ 466,8 milhões, montante 6,4% superior ao apresentado no mesmo período do ano anterior (R$ 438,9 milhões). Já nos seis primeiros meses de 2014, o LAJIDA apresentou crescimento de 20,1% em relação ao 1S13, alcançando R$ 1.325,3 milhões no período.

2.5 Resultado Financeiro

Entre abril e junho, as receitas financeiras totalizaram R$ 158,4 milhões, crescimento de 2,3% em relação ao mesmo período de 2013, decorrente da maior renda das aplicações financeiras, reflexo da elevação dos juros no período, parcialmente compensada pela menor variação monetária registrada sobre contas a receber vinculadas à concessão e sobre a CRC, reflexo da menor inflação (IGP-M e IGP-DI respectivamente) no período. Nos seis primeiros meses de 2014, as receitas financeiras apresentaram aumento de 27,4% em relação ao mesmo período de 2013, atingindo R$ 383,5 milhões.

As despesas financeiras registradas no 2T14 totalizaram R$ 116,4 milhões, valor 45,7% maior que o verificado no mesmo período do ano anterior, em função, basicamente, do aumento dos encargos de dívidas e variações monetárias, decorrentes da elevação dos juros e do maior saldo de financiamentos. Nos primeiros seis meses de 2014, as despesas financeiras foram 51,6% superiores ao registrado no mesmo período de 2013, totalizando R$ 230,4 milhões.

Assim, o resultado financeiro do 2T14 foi positivo em R$ 42,1 milhões, apresentando uma redução de 44,0% contra um resultado financeiro positivo de R$ 75,1 milhões verificado no mesmo período do ano anterior. Nos seis primeiros meses do ano, o resultado financeiro totalizou R$ 153,0 milhões, o que representa um crescimento de 2,7% em comparação com o mesmo período de 2013.

2T14 1T14 2T13 Var% 1S14 1S13 Var%

(1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5)

Receitas Financeiras 158.445 225.011 154.922 2,3 383.456 300.955 27,4 Renda e variação monetária sobre repasse CRC 27.834 57.844 35.520 (21,6) 85.678 68.401 25,3 Variação monetária sobre ativo indenizável - concessão (2.022) 53.371 18.354 (111,0) 51.349 35.197 45,9 Var. monetária s/ ativo indenizado - prorrogação da concessão 15.159 18.677 21.842 (30,6) 33.836 53.891 (37,2) Renda de aplicações financeiras 48.517 42.120 38.489 26,1 90.637 70.728 28,1 Acréscimos moratórios sobre faturas de energia 54.560 40.413 30.820 77,0 94.973 57.692 64,6 Outras receitas financeiras 14.397 12.586 9.897 45,5 26.983 15.046 79,3 Despesas Financeiras (116.382) (114.044) (79.865) 45,7 (230.426) (151.999) 51,6 Encargos de dívidas (80.018) (71.794) (52.059) 53,7 (151.812) (100.177) 51,5 Variações monetárias - Concessão Uso do Bem Público ANEEL (11.358) (22.987) (15.011) (24,3) (34.345) (29.888) 14,9

(12)

12

2.6 Lucro Líquido Consolidado

No 2T14, a COPEL registrou lucro líquido de R$ 248,3 milhões, valor 1,3% inferior ao apresentado no mesmo período de 2013 (R$ 251,6 milhões). Já no 1S14, o lucro líquido da Companhia apresentou crescimento de 27,8% em comparação com o 1S13, totalizando R$ 831,3 milhões.

2.7 Demonstração do Resultado Consolidado - DRE

2T14 1T14 2T13 Var.% 1S14 1S13 Var.%

(1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5)

RECEITA OPERACIONAL 3.118.174 3.051.072 2.101.132 48,4 6.169.246 4.481.542 37,7 Forneci mento de energi a el étri ca 920.431 922.710 785.579 17,2 1.843.141 1.556.774 18,4 Supri mento de energi a el étri ca 1.172.896 1.107.926 344.925 240,0 2.280.822 1.069.692 113,2 Di s poni bi l i da de da rede el étri ca (TUSD/ TUST) 503.384 557.924 464.403 8,4 1.061.308 977.403 8,6 Recei ta de cons truçã o 336.711 289.848 278.494 20,9 626.559 459.685 36,3 Recei ta de Tel ecomuni ca ções 40.040 39.252 33.590 19,2 79.292 66.292 19,6 Di s tri bui çã o de gá s ca na l i za do 104.604 80.861 96.407 8,5 185.465 175.628 5,6 Outra s recei ta s opera ci ona i s 40.108 52.551 97.734 (59,0) 92.659 176.068 (47,4) CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS (2.834.896) (2.401.752) (1.820.162) 55,7 (5.236.648) (3.702.113) 41,5

Energi a el étri ca compra da pa ra revenda (1.192.247) (982.310) (674.478) 76,8 (2.174.557) (1.516.180) 43,4 Enca rgos de us o da rede el étri ca (127.396) (130.577) (27.098) 370,1 (257.973) (179.175) 44,0 Pes s oa l e a dmi ni s tra dores (229.614) (218.824) (245.473) (6,5) (448.438) (486.972) (7,9) Pl a nos previ denci á ri o e a s s i s tenci a l (47.202) (49.417) (43.564) 8,4 (96.619) (85.698) 12,7 Ma teri a l (18.198) (18.186) (17.517) 3,9 (36.384) (35.397) 2,8 Ma téri a -pri ma e i ns umos pa ra produçã o de energi a (45.182) (4.928) (10.220) 342,1 (50.110) (14.481) 246,0 Gá s na tura l e i ns umos pa ra opera çã o de gá s (386.548) (314.758) (78.160) 394,6 (701.306) (140.471) 399,3 Servi ços de tercei ros (108.719) (91.785) (107.689) 1,0 (200.504) (199.076) 0,7 Depreci a çã o e a morti za çã o (154.190) (153.972) (145.571) 5,9 (308.162) (292.412) 5,4 Provi s ões e revers ões (87.968) (61.034) (112.583) (21,9) (149.002) (132.119) 12,8 Cus to de cons truçã o (328.282) (298.281) (269.278) 21,9 (626.563) (464.076) 35,0 Outros cus tos e des pes a s opera ci ona i s (109.350) (77.680) (88.531) 23,5 (187.030) (156.056) 19,8 RESULTADO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 29.313 55.269 12.362 137,1 84.582 31.970 164,6 LUCRO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E TRIBUTOS 312.591 704.589 293.332 6,6 1.017.180 811.399 25,4 RESULTADO FINANCEIRO 42.063 110.967 75.057 (44,0) 153.030 148.956 2,7 Recei ta s fi na ncei ra s 158.445 225.011 154.922 2,3 383.456 300.955 27,4 Des pes a s fi na ncei ra s (116.382) (114.044) (79.865) 45,7 (230.426) (151.999) 51,6 LUCRO OPERACIONAL 354.654 815.556 368.389 (3,7) 1.170.210 960.355 21,9 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (106.398) (232.506) (116.774) (8,9) (338.904) (310.084) 9,3 Impos to de Renda e Contri bui çã o Soci a l (265.700) (283.071) (176.073) 50,9 (548.771) (438.740) 25,1 Impos to de Renda e Contri bui çã o Soci a l di feri dos 159.302 50.565 59.299 168,6 209.867 128.656 63,1 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 248.256 583.050 251.615 (1,3) 831.306 650.271 27,8 Atri buído a os a ci oni s ta s da empres a control a dora 212.488 536.567 240.589 (11,7) 749.055 632.461 18,4 Atri buído a os a ci oni s ta s nã o control a dores 35.768 46.483 11.026 224,4 82.251 17.810 361,8

LAJIDA 466.781 858.561 438.903 6,4 1.325.342 1.103.811 20,1

R$ mil

Demonstração do Resultado

3. Balanço Patrimonial Consolidado

A seguir descrevemos as principais contas e as principais variações observadas no Balanço Patrimonial em relação a dezembro de 2013. Informações adicionais podem ser obtidas nas referidas Notas Explicativas de nossas ITRs.

(13)

3.1 Ativo

Em 30 de junho de 2014, o ativo total da COPEL alcançou R$ 25.066,0 milhões, montante 8,5% superior ao registrado em 31 de dezembro de 2013.

Principais Variações no Período Ativo circulante:

(i) aumento de 18,5% em “caixa e equivalentes de caixa” em função, basicamente, do aumento do montante referente às aplicações financeiras de liquidez imediata, reflexo, principalmente, da emissão de R$ 1,0 bilhão em debêntures realizada em maio de 2014;

(ii) aumento de 10,3% em “títulos e valores mobiliários”, em decorrência, principalmente, do maior número de garantias para (a) leilões da ANEEL e (b) financiamentos para construções de usinas hidrelétricas e linhas de transmissão;

(iii) aumento de 38,1% em “clientes” devido, basicamente, ao valor de R$ 532,2 milhões referente à alocação de energia no mercado de curto prazo da Copel GeT (R$ 102,7 milhões) e do despacho da UTE Araucária (R$ 413,3 milhões), reflexo da suspensão da liquidação de maio, a qual foi adiada para 29 de agosto de 2014; e

(iv) aumento de 26,9% em “outros créditos”, em razão, sobretudo, do registro de R$ 155,7 milhões referentes aos recursos da CDE a serem repassados pela Eletrobras para cobrir os descontos incidentes sobre as tarifas aplicáveis aos usuários do serviço público de distribuição.

Ativo não circulante:

(i) ampliação de 11,9% na rubrica “contas a receber vinculadas à concessão”, reflexo, principalmente, da capitalização do intangível em curso (investimentos realizados) e da variação monetária (IGP-M) sobre os ativos relacionados às concessões de distribuição e transmissão;

(ii) redução de 48,2% em “contas a receber vinculadas à prorrogação da concessão”, refletindo a transferência de R$ 176,1 milhões para o ativo circulante; e

(iii) crescimento de 17,7% na conta “imposto de renda e contribuição social diferido” em função do reconhecimento de prejuízo fiscal e base de cálculo negativa na Copel Distribuição.

Investimentos, Imobilizado e Intangível

O saldo na conta “investimentos” apresentou expansão de 17,3% nos primeiros seis meses de 2014, reflexo da equivalência patrimonial e dos aportes registrados no período. A conta “imobilizado” cresceu 2,2% em função

(14)

14 contabilização de investimentos em novos ativos, parcialmente compensada pelas amortizações relacionadas ao Contrato de Concessão da Copel Distribuição.

Principais contas do Ativo

Caixa, Equivalentes de Caixa e Títulos e Valores Mobiliários

Em 30 de junho de 2014, as disponibilidades das subsidiárias integrais e controladas da COPEL (caixa, equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários) totalizaram R$ 2.608,6 milhões e estavam aplicadas, majoritariamente, em Certificados de Depósitos Bancários (CDB) e operações compromissadas. As aplicações foram remuneradas, em média, à taxa de variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) do período.

Repasse CRC ao Estado do Paraná

Através do quarto termo aditivo, assinado em 21 de janeiro de 2005, a Companhia renegociou com o Governo do Estado do Paraná o saldo da Conta de Resultados a Compensar (CRC) em 31 de dezembro de 2004, no montante de R$ 1.197,4 milhões, em 244 prestações mensais recalculadas pelo sistema price de amortização, atualizado pela variação do IGP-DI, e juros de 6,65% a.a. O vencimento da primeira parcela ocorreu em 30 de janeiro de 2005 e as demais têm vencimentos subsequentes e consecutivos até abril de 2025. O saldo atual da CRC é de R$ 1.365,7 milhões.

O Governo do Estado vem cumprindo o pagamento das parcelas renegociadas conforme estabelecido no quarto termo aditivo, que também prevê a garantia por dividendos das amortizações desse financiamento.

Em 2013, o saldo da CRC foi transferido da Copel Distribuição para a COPEL, conforme anuência da Aneel (Despacho nº 4.222 de 11 de dezembro de 2013), com a quitação de um mútuo entre as Companhias e a transferência do saldo financeiro remanescente.

Contas a Receber Vinculadas à Prorrogação da Concessão

Em decorrência do aceite da Copel Geração e Transmissão às condicionantes estabelecidas pelo poder concedente para antecipação da prorrogação dos ativos de transmissão (MP 579), em 01 de novembro de 2012, através das Portarias 578 e 579 e Portaria Interministerial 580, o Ministério de Minas e Energia informou o valor da indenização que a Companhia faz jus no Contrato de Concessão de Transmissão nº 060/2001, no montante de R$ 893,9 milhões (considerando apenas os ativos que entraram em operação após maio de 2000). Em 30 de junho, o montante registrado nessa conta foi de R$ 574,8 milhões, R$ 143,0 milhões menor que o registrado em dezembro de 2013, devido às amortizações ocorridas no período.

Com a promulgação da Lei 12.783 em 11 de janeiro de 2013, o poder concedente reconsiderou o direito de indenização dos ativos existentes em 31 de maio de 2000 (RBSE), e a Resolução Normativa Aneel nº 589 de 13 de dezembro de 2013 definiu que a indenização deve ser calculada com base no Valor Novo de Reposição – VNR, descontada a taxa de depreciação do bem. A Copel está realizando os cálculos para apresentar à Aneel o

(15)

valor da indenização desses ativos.

Jun/14 Dez/13 Jun/13 Var.% Var.% (1) (2) (3) (1/2) (1/3)

CIRCULANTE 5.704.523 4.680.284 4.884.296 21,9 16,8

Ca i xa e equi va l entes de ca i xa 2.063.537 1.741.632 1.570.383 18,5 31,4

Títul os e Va l ores Mobi l i á ri os 429.447 389.222 478.267 10,3 (10,2)

Ca uções e depós i tos vi ncul a dos 21.235 1.976 32.495 974,6 (34,7)

Cl i entes 1.847.832 1.337.628 1.276.733 38,1 44,7

Di vi dendos a receber 17.795 9.500 8.174 87,3 117,7

Repa s s e CRC a o Es ta do do Pa ra ná 89.184 85.448 79.151 4,4 12,7

Conta s a receber vi ncul a da s à conces s ã o 6.258 4.396 4.257 42,4 47,0

Conta s a receber vi ncul a da s à prorroga çã o da conces s ã o 385.264 352.161 352.161 9,4 9,4

Outros crédi tos 502.416 395.890 682.247 26,9 (26,4)

Es toques 140.515 139.278 135.145 0,9 4,0

Impos to de Renda e Contri bui çã o Soci a l 65.506 133.158 179.674 (50,8) (63,5)

Outros tri butos correntes a recupera r 163.305 70.013 65.663 133,2 148,7

Des pes a s a nteci pa da s 17.652 19.982 19.946 (11,7) (11,5)

NÃO CIRCULANTE 19.361.455 18.431.161 16.958.697 5,0 14,2

Realizável a Longo Prazo 7.692.499 7.224.241 6.432.617 6,5 19,6

Títul os e Va l ores Mobi l i á ri os 115.646 120.536 148.127 (4,1) (21,9)

Ca uções e depós i tos vi ncul a dos 46.337 45.371 44.023 2,1 5,3

Cl i entes 71.239 132.686 34.858 (46,3) 104,4

Repa s s e CRC a o Es ta do do Pa ra ná 1.276.497 1.295.106 1.291.995 (1,4) (1,2)

Depós i tos judi ci a i s 704.676 675.225 587.971 4,4 19,8

Conta s a receber vi ncul a da s à conces s ã o 3.898.826 3.484.268 2.916.740 11,9 33,7

Conta s a receber vi ncul a da s à prorroga çã o da conces s ã o 189.564 365.645 541.725 (48,2) (65,0)

Outros crédi tos 23.448 29.435 22.784 (20,3) 2,9

Impos to de renda e contri bui çã o s oci a l 191.865 197.659 6.761 (2,9)

Outros tri butos correntes a recupera r 125.998 124.498 119.394 1,2 5,5

Impos to de Renda e Contri bui çã o Soci a l di feri dos 887.087 753.413 717.531 17,7 23,6

Des pes a s a nteci pa da s 197 399 708 (50,6) (72,2)

Pa rtes Rel a ci ona da s 115.696 - - -

-Investimentos 1.393.943 1.187.927 814.555 17,3 71,1 Imobilizado 8.158.830 7.983.632 7.845.292 2,2 4,0 Intangível 2.116.183 2.035.361 1.866.233 4,0 13,4 TOTAL 25.065.978 23.111.445 21.842.993 8,5 14,8 Ativo R$ mil

(16)

16

3.2 Passivo

Principais Variações no Período Passivo circulante

(i) aumento de 13,1% em “fornecedores” em decorrência principalmente do aumento da compra de gás, realizada pela Compagas, para atender ao consumo da UTE Araucária;

(ii) redução de 4,8% em “empréstimos, financiamentos e debêntures” em razão (a) da amortização de empréstimos e financiamentos de curto prazo, e (b) da prorrogação do vencimento de uma Nota de Crédito Industrial do Banco do Brasil para fevereiro de 2019, parcialmente compensada pelo aumento do saldo de debêntures;

(iii) Redução de 29,9% na rubrica “outras obrigações fiscais” em função, basicamente, do menor saldo de imposto de renda sobre JCP e de PIS/PASEP e COFINS a recolher.

Passivo não circulante

(i) crescimento de 34,9% em “empréstimos, financiamentos e debêntures”, em razão da 5ª emissão de R$ 1,0 bilhão em debêntures da Copel Holding, realizada em maio de 2014;

(ii) aumento de 26,0% em “pesquisa, desenvolvimento e eficiência energética”, resultado da maior provisão de recursos no programa de P&D.

Principais contas do Passivo Provisões para Litígios

A Companhia responde por diversos processos judiciais perante diferentes tribunais e instâncias. A Administração da COPEL, fundamentada na opinião de seus assessores legais, mantém provisão para litígios sobre as causas cuja probabilidade de perda é considerada provável. Os saldos das provisões para litígios são os seguintes:

Jun/14 Dez/13 Jun/13 Var % Var %

(1) (2) (3) (1/2) (1/3) Fiscais 288.266 287.239 297.856 0,4 (3,2) Trabalhistas 226.903 196.054 181.087 15,7 25,3 Benefícios a Empregados 97.258 94.809 123.561 2,6 (21,3) Cíveis: 705.437 636.346 596.315 10,9 18,3 Fornecedores 62.662 64.775 67.006 (3,3) (6,5)

Cíveis e direito administrativo 224.713 197.838 180.433 13,6 24,5

Servidões de passagem 16.795 10.639 7.012 57,9 139,5 Desapropriações e patrimoniais 391.039 353.461 333.841 10,6 17,1 Consumidores 10.228 9.633 8.023 6,2 27,5 Ambientais 230 211 193 9,0 19,2 Regulatórias 52.321 51.468 50.952 1,7 2,7 TOTAL 1.370.415 1.266.127 1.249.964 8,2 9,6

Perdas Prováveis - Consolidado

(17)

Perdas Possíveis

As causas classificadas como perdas possíveis, estimadas pela Companhia e suas controladas ao final do período, totalizaram R$ 2.837,7 milhões, montante 1,7% menor ao registrado em dezembro de 2013, distribuídos em ações das seguintes naturezas: fiscais - R$ 1.435,1 milhões; cíveis - R$ 751,2 milhões; trabalhistas - R$ 484,7 milhões; benefícios a empregados - R$ 105,5 milhões e regulatórias - R$ 61,2 milhões.

Contas a pagar vinculadas à concessão – Utilização do Bem Público

Refere-se aos encargos de outorga de concessão pela Utilização do Bem Público (UBP) incorridos a partir da assinatura do contrato de concessão do empreendimento até a data final da concessão.

R$ mil

Elejor Mauá Colíder PCHs¹ Total

Passivo circulante 49.686 952 878 1.016 52.532

Passivo não circulante 396.856 13.051 17.749 2.490 430.146

¹Referente às PCHs Cavernoso, Apucaraninha, Chopim I e Chaminé.

3.3 Endividamento e Patrimônio Líquido

O total da dívida consolidada da COPEL somava R$ 5.711,3 milhões em 30 de junho de 2014, representando endividamento de 42,2% sobre o patrimônio líquido consolidado, o qual, ao final período, era de R$ 13.520,1 milhões, equivalente a R$ 49,41 por ação (Valor Patrimonial por Ação – VPA).

A composição dos saldos de empréstimos, financiamentos e debêntures está demonstrada na tabela a seguir:

R$ mil

Curto Prazo Longo Prazo Total

Tesouro Nacional 528 59.843 60.371 Eletrobras 3 - 3 Total 531 59.843 60.374 Eletrobras - COPEL 49.531 105.982 155.513 FINEP 6.574 30.205 36.779 BNDES 31.928 1.094.286 1.126.214

Banco do Brasil S/A e outros 477.524 1.287.643 1.765.167

Debêntures 399.769 2.167.473 2.567.242

Total 965.326 4.685.589 5.650.915

TOTAL 965.857 4.745.432 5.711.289

Moeda Estrangeira

(18)

18 A seguir demonstramos o vencimento das parcelas dos empréstimos, financiamentos e debêntures:

R$ mil

Curto Prazo

Jul/14 - Jun/15 Jul - Dez/15 2016 2017 2018 Após 2018

Moeda Nacional 965.326 686.210 909.291 1.099.786 590.770 1.399.532 5.650.915

Moeda Estrangeira 531 - - - - 59.843 60.374

TOTAL 965.857 686.210 909.291 1.099.786 590.770 1.459.375 5.711.289 Longo Prazo

Total

No final de junho de 2014 a Companhia contava com R$ 1.137,0 milhões em avais e garantias, conforme tabela a seguir. R$ mil Avais e Garantias¹ 1S14 Parques Eólicos 330.335 Elejor 120.556 Dona Francisca 2.262 SPEs 683.905

Transmissora Sul Brasileira 53.213

Caiuá Transmissora 39.704 Integração Maranhense 65.485 Matrinchã Transmissora 292.618 Guaraciaba Transmissora 216.754 Costa Oeste 16.130 TOTAL 1.137.057

¹ Proporcional à participação da Copel nos empreendimentos.

A dívida líquida consolidada da COPEL (empréstimos, financiamentos e debêntures, menos disponibilidades) e a relação Dívida Líquida/LAJIDA são demonstradas no gráfico a seguir:

1.193 562 51 (215) (407) 541 1.014 2.280 3.103 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 (450) (150) 150 450 750 1.050 1.350 1.650 1.950 2.250 2.550 2.850 3.150 3.450 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 1S14 ve ze s R$ m il h õ es

Dívida Líquida Dívida Líquida/LAJIDA*

(19)

A tabela a seguir apresenta o passivo consolidado:

Jun/14 Dez/13 Jun/13 Var.% Var.%

(1) (2) (3) (1/2) (1/3)

CIRCULANTE 3.373.761 3.347.885 3.120.206 0,8 8,1

Obri ga ções s oci a i s e tra ba l hi s ta s 185.585 239.685 337.136 (22,6) (45,0)

Fornecedores 1.235.215 1.092.239 1.169.123 13,1 5,7

Impos to de Renda e Contri bui çã o Soci a l 373.817 297.620 297.983 25,6 25,4 Outra s obri ga ções fi s ca i s 210.818 300.731 184.546 (29,9) 14,2 Emprés ti mos , fi na nci a mentos e debêntures 965.857 1.014.568 535.470 (4,8) 80,4 Di vi dendos a pa ga r 4.579 18.713 84.642 (75,5) (94,6)

Benefíci os pós -emprego 31.041 29.983 26.348 3,5 17,8

Enca rgos do cons umi dor a recol her 24.897 37.994 53.825 (34,5) (53,7) Pes qui s a e des envol vi mento e efi ci ênci a energéti ca 126.537 127.860 146.988 (1,0) (13,9) Conta s a pa ga r vi nc. à conces s ã o - Us o do Bem Públ i co 52.532 51.481 48.499 2,0 8,3 Outra s conta s a pa ga r 162.883 137.011 235.646 18,9 (30,9)

NÃO CIRCULANTE 8.172.124 6.834.808 5.780.765 19,6 41,4

Fornecedores 37.775 50.121 72.616 (24,6) (48,0)

Obri ga ções fi s ca i s 77.499 68.402 - 13,3 Impos to de Renda e Contri bui çã o Soci a l di feri dos 343.794 420.501 495.208 (18,2) (30,6)

Emprés ti mos , fi na nci a mentos e debêntures 4.745.432 3.517.161 2.727.228 34,9 74,0

Benefíci o pós -emprego 971.926 937.249 696.130 3,7 39,6

Pes qui s a e des envol vi mento e efi ci ênci a energéti ca 194.905 154.721 133.758 26,0 45,7 Conta s a pa ga r vi ncul a da s à conces s ã o - Us o do Bem Públ i co 430.146 420.293 405.861 2,3 6,0 Outra s conta s a pa ga r 232 233 - (0,4)

Provi s ões pa ra l i tígi os 1.370.415 1.266.127 1.249.964 8,2 9,6

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 13.520.093 12.928.752 12.942.022 4,6 4,5

Atribuível aos acionistas da empresa controladora 13.161.134 12.651.339 12.659.706 4,0 4,0

Ca pi ta l Soci a l 6.910.000 6.910.000 6.910.000 - -Ajus tes de a va l i a çã o pa tri moni a l 929.459 983.159 1.159.488 (5,5) (19,8)

Res erva l ega l 624.849 624.849 571.221 - 9,4

Res erva de retençã o de l ucros 3.897.833 3.897.833 3.337.295 - 16,8 Di vi dendo a di ci ona l propos to - 235.498 - - -Lucros a cumul a dos 798.993 - 681.702 - 17,2

Atribuível aos acionistas não controladores 358.959 277.413 282.316 29,4 27,1

TOTAL 25.065.978 23.111.445 21.842.993 8,5 14,8

R$ mil

Passivo

4. Desempenho por Subsidiária

4.1 Copel Geração e Transmissão

No 2T14, a receita operacional da Copel GeT atingiu R$ 810,1 milhões, valor 45,8% superior aos R$ 555,6 milhões registrados no mesmo período do ano anterior, influenciado, principalmente, (a) pelo aumento de

(20)

20 vendas no curto prazo foram concentradas no primeiro trimestre, e (b) pelo acréscimo de 73,0% na receita de construção, consequência dos maiores investimentos no segmento de transmissão no período.

Os custos e despesas operacionais reduziram 0,1% no 2T14 em relação ao 2T13, influenciado, principalmente, pela redução de 22,2% no saldo da conta pessoal e administradores, devido aos menores gastos com remunerações e encargos, em função da redução do quadro de funcionários no período, compensado pelo acréscimo de 98,3% no custo de construção, resultado do maior número de empreendimentos em construção. O resultado de equivalência patrimonial alcançou R$ 84,6 milhões no 2T14, motivado, principalmente, pela participação da Copel GeT na UEGA (60%), montante que é eliminado no resultado consolidado em razão de serem empresas do mesmo grupo.

No 2T14, o lucro líquido superou em 161,2% o resultado do 2T13, atingindo R$ 389,8 milhões. O LAJIDA alcançou R$ 581,6 milhões , montante 127,5% superior ao verificado no mesmo período de 2013.

Nos seis primeiros meses de 2014, a Copel GeT apresentou um aumento de 16,1% na receita operacional em relação ao 1S13, chegando a R$ 1.653,3 milhões e os custos e despesas operacionais apresentaram um crescimento de 8,4% em comparação com o primeiro semestre de 2013. O Lucro líquido atingiu R$ 821,3 milhões enquanto que o LAJIDA apurado no período foi de R$ 1.226,5 milhões, crescimento, respectivamente, de 47,8% e 35,9% em relação ao verificado no mesmo período de 2013.

Principais Indicadores 2T14 (1) 1T14 (2) 2T13 (3) Var. % (1/3) 1S14 (4) 1S13 (5) Var. % (4/5) Receita Operacional Líquida (R$ milhões) 810,1 843,1 555,6 45,8 1.653,3 1.423,9 16,1 Resultado Operacional (R$ milhões) 544,9 607,5 214,4 154,1 1.152,4 823,8 39,9 Lucro Líquido (R$ milhões) 389,8 431,6 149,2 161,2 821,3 555,8 47,8 LAJIDA (R$ milhões) 581,6 644,8 255,7 127,5 1.226,5 902,2 35,9

Margem Operacional 67,3% 72,1% 38,6% 74,3 69,7% 57,9% 20,5

Margem Líquida 48,1% 51,2% 26,9% 79,1 49,7% 39,0% 27,3

Margem LAJIDA 71,8% 76,5% 46,0% 56,0 74,2% 63,4% 17,1

Programa de Investimento (R$ milhões) 129,0 158,8 154,5 (16,5) 287,8 247,0 16,5

4.2 Copel Distribuição

No 2T14 a receita operacional da Copel Distribuição atingiu R$ 1.617,7 milhões, valor 15,8% superior aos R$ 1.396,9 milhões registrados no mesmo período do ano anterior, em decorrência, principalmente, do reajuste de 9,55% aplicado às tarifas a partir de 24 de junho de 2013, e do crescimento de 4,9% no mercado cativo no período.

Os custos e despesas operacionais aumentaram 45,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 1.968,0 milhões, reflexo, principalmente, do aumento de 71,5% nos custos com energia elétrica comprada para revenda, parcialmente compensados pela redução de 15,4% nos gastos com pessoal em comparação com

(21)

2T13.

No 2T14, a Copel Distribuição apresentou um prejuízo de R$ 214,3 milhões e um LAJIDA negativo de R$ 295,5 milhões. Caso os ativos e passivos regulatórios fossem contabilizados, o efeito bruto do movimento da Conta de Compensação da “Parcela A” (CVA) sobre o LAJIDA da subsidiária seria positivo em R$ 266,3 milhões no 2T14. Desse modo, o LAJIDA ajustado equivale a R$ 29,2 milhões negativos. Para mais detalhes sobre a CVA, consulte a Nota Explicativa 37 de nossas ITRs.

No acumulado do 1S14, a receita operacional líquida atingiu R$ 3.257,4 milhões, montante 16,5% superior ao primeiro semestre de 2013. Já os custos operacionais somaram R$ 3.682,9 milhões, um aumento de 27,0% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O LAJIDA ficou negativo em R$ 316,2 milhões, mas, se considerado o ajuste da CVA, o LAJIDA seria positivo em R$ 215,4 milhões.

Principais Indicadores 2T14 (1) 1T14 (2) 2T13 (3) Var.% (1/3) 1S14 (4) 1S13 (5) Var.% (4/5)

Receita Operacional Líquida (R$ millhões) 1.617,7 1.639,7 1.396,9 15,8 3.257,4 2.796,4 16,5 Resultado Operacional (R$ milhões) (323,0) (19,3) 103,3 - (342,3) 2,8 -Lucro Líquido (R$ milhões) (214,3) (14,6) 68,2 - (228,9) 0,5 -LAJIDA (R$ milhões) (295,5) (20,7) 97,0 - (316,2) (4,4)

-Margem Operacional -20,0% -1,2% 7,4% - -10,5% 0,1%

-Margem líquida -13,2% -0,9% 4,9% - -7,0% -

-Margem LAJIDA -18,3% -1,3% 6,9% - -9,7% -0,2%

-Programa de Investimento (R$ milhões) 253,5 228,6 250,1 1,4 482,1 426,9 12,9

Efeito CVA (milhões) 2T14

(1) 1T14 (2) 2T13 (3) Var.% (1/3) 1S14 (4) 1S13 (5) Var.% (4/5)

Efeito CVA Bruto 266,3 265,3 (31,1) - 531,6 114,7 -Efeito CVA Líquido ¹ 175,8 175,1 (20,5) - 350,9 75,7

-Resultado Operacional ajustado (R$ milhões) ² (56,7) 246,0 72,2 - 189,3 117,5 61,2 Lucro Líquido ajustado (R$ milhões) ³ (38,5) 160,5 47,6 - 122,0 76,2 60,1 LAJIDA ajustado (R$ milhões) ² (29,2) 244,6 65,9 - 215,4 110,3 95,4

Margem Operacional ajustada ² -3,5% 15,0% 5,2% - 5,8% 4,2% 38,4

Margem Líquida ajustada ³ -2,4% 9,8% 3,4% - 3,7% 2,7% 37,5

Margem LAJIDA ajustada ² -1,8% 14,9% 4,7% - 6,6% 3,9% 67,7

¹ Valor Estimado Líquido: valor bruto menos alíquota de 34% de IR. ² Ajustado pelo efeito bruto da CVA.

³ Ajustado pelo efeito líquido da CVA.

Principais Indicadores ajustados - CVA

4.3 Copel Telecomunicações

A receita operacional da Copel Telecomunicações no 2T14 atingiu R$ 49,2 milhões, valor 6,1% superior aos R$ 46,3 milhões registrados no mesmo período do ano anterior em decorrência, principalmente, da ampliação da

(22)

22 maior em relação ao 2T13. O LAJIDA teve um incremento de 16,0%, alcançando R$ 26,9 milhões, ante os R$ 23,2 milhões verificados do mesmo período do ano anterior.

No acumulado dos seis primeiros meses de 2014, a receita operacional da Copel Telecomunicações atingiu R$ 97,5 milhões, valor 6,5% superior aos R$ 91,6 milhões registrados no 1S13, enquanto que os custos e despesas operacionais tiveram redução de 1,3%. O Lucro Líquido do período foi de R$ 27,9 milhões, 20,6% maior em relação ao 1S13, e o LAJIDA teve um incremento de 13,7%, alcançando R$ 54,1 milhões.

Principais Indicadores 2T14 (1) 1T14 (2) 2T13 (3) Var.% (1/3) 1S14 (4) 1S13 (5) Var.% (4/5) Receita Operacional Líquida (R$ milhões) 49,2 48,4 46,3 6,1 97,5 91,6 6,5 Resultado Operacional (R$ milhões) 20,6 21,7 17,4 18,2 42,2 35,0 20,7 Lucro Líquido (R$ milhões) 13,6 14,3 11,5 18,1 27,9 23,1 20,6 LAJIDA (R$ milhões) 26,9 27,2 23,2 16,0 54,1 47,6 13,7

Margem Operacional 41,8% 44,8% 37,5% 11,4 43,3% 38,2% 13,3

Margem Líquida 27,6% 29,6% 24,8% 11,3 28,6% 25,3% 13,2

Margem LAJIDA 54,8% 56,3% 50,1% 9,3 55,5% 52,0% 6,7

Programa de Investimento (R$ milhões) 22,6 19,4 14,4 56,9 42,0 27,1 55,0

5. Programa de Investimentos

O programa de investimentos realizado pela COPEL no 1S14 e a previsão máxima de investimentos para 2014 são apresentados na tabela a seguir:

R$ milhões

Realizado Realizado Realizado Previsto 2T14 1T14 1S14 2014

Geração e Transmissão 129,0 158,8 287,8 1.309,0

UHE Colíder 52,8 90,8 143,6 409,8

UHE Baixo Iguaçu 0,4 0,3 0,7 316,0

LT Araraquara / Taubaté 27,1 25,9 53,0 182,8

SE Cerquilho 4,5 8,8 13,3 8,3

LT Figueira-Londrina / Foz do Chopim-Salto Osório 2,9 1,8 4,7 42,9

SE Paraguaçu Paulista 0,8 0,8 1,6 25,6

SE Curitiba Norte 0,2 0,1 0,3 8,7

Outros 40,3 30,3 70,6 314,9

Distribuição 253,5 228,6 482,1 895,9

Telecomunicações 22,6 19,4 42,0 80,0

Participação em novos negócios ¹ 139,9 48,9 188,8 331,8

TOTAL 545,0 455,7 1.000,7 2.616,7

¹ Empreendimentos Eólicos, Costa Oeste Transmissora, Marumbi Transmissora, Transmissora Sul Brasileira, Caiuá Transmissora, Integração Maranhense Transmissora, Matrinchã Transmissora de Energia, Guaraciaba Transmissora de Energia, Paranaíba Transmissora e Mata de Santa Genebra.

(23)

6. Mercado de Energia e Tarifas

6.1 Mercado Cativo – Copel Distribuição

A venda de energia para o mercado cativo da Copel Distribuição totalizou 12.062 GWh no 1S14, aumento de 6,0% em comparação ao mesmo período de 2013, em decorrência, principalmente, do aumento do consumo médio e da base de clientes no período. A tabela a seguir apresenta o comportamento do mercado cativo aberto por classe de consumo:

Jun/14 Jun/13 Var. % 2T14 2T13 Var. % 1S14 1S13 Var. %

Residencial 3.386.848 3.250.753 4,2 1.749 1.670 4,7 3.672 3.396 8,1 Industrial 91.299 90.472 0,9 1.703 1.640 3,8 3.288 3.242 1,4 Comercial 348.381 332.585 4,7 1.293 1.227 5,4 2.740 2.551 7,4 Rural 372.711 367.741 1,4 547 500 9,4 1.186 1.072 10,7 Outros 56.565 55.019 2,8 586 566 3,6 1.176 1.118 5,2 Mercado Cativo 4.255.804 4.096.570 3,9 5.878 5.603 4,9 12.062 11.379 6,0 Energia vendida (GWh) No de consumidores

A classe residencial consumiu 3.672 GWh entre janeiro e junho de 2014, registrando expansão de 8,1%, em razão do crescimento na base de consumidores e da elevação no consumo médio e pelo registro de temperaturas acima da média no período. Ao final de junho de 2014 esta classe era equivalente a 30,4% do mercado cativo, totalizando 3.386.848 consumidores residenciais.

A classe industrial apresentou crescimento de 1,4% no consumo de energia no 1º semestre de 2014, totalizando 3.288 GWh. Ao final do período a classe industrial representava 27,3% do mercado cativo e eram atendidos 91.299 consumidores industriais.

A classe comercial consumiu 2.740 GWh entre janeiro e junho de 2014, o que representa um crescimento de 7,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, impactado, principalmente, pelo crescimento na base de clientes e registro de elevadas temperaturas no período. No final do 1S14 esta classe representava 22,7% do mercado cativo e eram atendidos 348.381 consumidores.

A classe rural consumiu 1.186 GWh e cresceu 10,7% nos primeiros seis meses do ano. Ao final de junho esta classe representava 9,8% do mercado cativo e eram atendidos 372.711 consumidores rurais.

As outras classes (poderes públicos, iluminação pública, serviços públicos e consumo próprio) consumiram 1.176 GWh, aumento de 5,2% na primeira metade de 2014. Em conjunto, essas classes eram equivalentes a 9,8% do mercado cativo, totalizando 56.565 consumidores no final do período.

Referências

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