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Prefácio. Educar é provocar a inteligência, é a arte do desafio. (Cury, 2004: 126).

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Academic year: 2021

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Prefácio

O livro presente é um conjunto de textos, ilustrações e fotografias que surgiram da necessidade de se trabalhar cooperativamente, de modo a aprofundar-se melhor o tema do nosso Projecto Educativo “Educação para a Cidadania”.

Ao propor esta iniciativa foi com o intuito de permitir tornar o ensino-aprendizagem muito mais motivador e activo. Os alunos, através da realização de actividades diversificadas de leitura e escrita de uma forma criativa, conseguem aprender variadíssimos conteúdos trabalhando de uma forma cooperativa. Foi, neste sentido, que compartilhámos um objectivo comum – desenvolvemos temas relacionados com os valores e com o ambiente. Analisando textos, histórias, imagens e filmes foi possível escrever textos e mensagens. As ilustrações não poderiam faltar. No final, não se iria perder a oportunidade de registar todo esse trabalho utilizando uma ferramenta de grande valor – o Computador – tão importante e presente na Sociedade Actual.

Os registos finais, no Computador, de todos os trabalhos realizados, ao longo do ano lectivo 2006/07, pelos alunos da Escola Básica 1 de Fontes, resultaram numa Colectânea de textos que irão ser editados em livro “CIDADANIA! Vamos saber

mais?” e que foram o grande objectivo de todos. Decerto que será motivo de orgulho

para mostrar aos pais ou aos amigos.

"…hoje, escola e professores encontram-se confrontados com

novas tarefas: fazer da Escola um lugar mais atraente para os alunos e fornecer-lhes as chaves para uma compreensão verdadeira da sociedade da informação. Ela tem de passar a ser encarada como um lugar de aprendizagem, em vez de um espaço onde o professor se limita a transmitir o saber ao aluno, deve tornar-se um espaço onde são facultados os meios para construir o conhecimento, atitudes e valores e adquirir competências. Só assim, a Escola será um dos pilares da sociedade do conhecimento.” (Livro Verde para a Sociedade da Informação em

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Cidadania!

Cidadania!

Cidadania!

Cidadania é uma palavra de nove letras que, segundo Pires (2006), significa pertencer à Sociedade Humana de todo o Mundo, com responsabilidades para com todos os seres – humanos ou não!

Na opinião da autora, “a esta atitude chamamos o exercício da cidadania, que implica ser capaz de lutar e manter direitos e cumprir deveres, reconhecendo a todos os outros os mesmos direitos e as mesmas obrigações”.

“Tu também tens o privilégio de viver num país organizado, onde temos a responsabilidade de contribuir para melhorarmos a vida de todos!” (Pires, 2006:261).

“Ser cidadão é pertencer a este maravilhoso Planeta, tal qual todas as outras pessoas pertencem. É poder usar, com cuidado, os nossos direitos e, com consciência, as nossas obrigações” (Pires, 2006:243).

“Ser cidadão é ser capaz de gostar muito, de cuidar de tudo o que nos rodeia. Exercer a cidadania é perceber que estamos a crescer para viver bem e em paz com todos, usando a calma e todos os nossos sentidos para percebermos quem somos e o que devemos fazer!” (Pires, 2006:243).

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Educar para os valores: ajudar, pensar no outro

Eu penso que devo ajudar as pessoas deficientes. Os deficientes são pessoas que andam de muletas, de cadeira de rodas ou de bengala.

Eles precisam de muito carinho, ajudá-los é muito bom. Então, eu estou a pensar nos outros.

Octávio Pedro, 3.º ano

Eu queria ajudar todas as pessoas do Mundo, também as de raça diferente. A raça não interessa, pois devemos pensar no outro, quer dizer que não devo pensar só em mim. Ajudar é a melhor coisa do Mundo. Se todos ajudassem os outros tudo era melhor e seríamos mais felizes.

Gabriel Gaspar, 4º ano

Eu penso que devo ajudar os amigos. Gosto muito deles. Quando eu acabo os meus trabalhos, ajudo os colegas que precisam. Estou a pensar no outro.

Eduarda Alagoa, 2.º ano

Eu devo ajudar as pessoas. Quando as pessoas caem eu devo ajudar a levantarem-se. Se eu pensar no outro, então, estou a fazer uma boa acção.

Francisco, 2.º ano

Eu devo ajudar as pessoas idosas porque elas precisam. Se uma pessoa precisa de comida, eu vou pedir aos meus pais. Gosto de ajudar.

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Lenda de S. Martinho de Tours

Martinho, aos 15 anos, tornou-se um soldado romano. Num dia de grande trovoada, Martinho ia no seu cavalo e ao entrar na cidade de Gália, encontrou na berma da estrada, um pobre a tremer de frio. Martinho repartiu com ele o que possuía: rasgou a sua capa ao meio com a espada e deu metade ao pobre. Este gesto de generosidade (boa acção) levou a que seja costume fazer do dia de S. Martinho um dia de “partilha”.

Diz a tradição que, em memória de S. Martinho, no seu dia nunca há frio. Chama-se “Verão de S. Martinho “.

Texto colectivo

O que aprendemos com esta lenda? Aprendemos a partilhar.

Devemos ajudar quem precisa.

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Respeitar os amigos para termos amigos. Devemos de nos portar bem, não bater, não gozar, aceitar as suas opiniões, brincar uns com os outros.

Respeitar os adultos: as professoras, os pais, as auxiliares e as outras pessoas. Devo cumprimentar, ser educado, obedecer, não faltar ao respeito...

Se nós fizermos isto tudo, vamo-nos sentir muito melhor e todas as pessoas vão ficar orgulhosas de nós.

A professora também pode ficar orgulhosa de nós porque estamos a aprender a respeitar.

Devemos respeitar os animais pois eles são seres vivos. Por isso, não os devemos abandonar, não os tratar mal, dar-lhes alimentos e levá-los ao veterinário. Os animais são nossos amigos.

Devemos respeitar a Natureza: não estragar as árvores, não deixar o lixo nas matas, não incendiar as florestas e devemos ser pessoas civilizadas, isto é, qualquer lixo que tenhamos, não deitamos para o chão mas sim para o caixote do lixo.

Texto colectivo 5 de Dezembro de 2006

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Solidariedade

Ser um bom cidadão é ajudar quem precisa, é partilharmos. Nós e os coleguinhas do Jardim-de-Infância participámos na campanha de solidariedade da “Semana Social” promovida pela Câmara Municipal de Abrantes.

Há crianças que não têm uma família como nós, que têm muitas necessidades e por isso precisam de ir para Instituições de Caridade onde lhes darão melhores condições. Foi por isso que cada um de nós quis contribuir com algo. Levámos para o cabaz alimentos: arroz, esparguete, conservas… e numa caixa juntámos alguns brinquedos. Depois, entregámos esse nosso contributo à Junta de Freguesia que se encarregou de o entregar no Centro Social Interparoquial de Abrantes.

Texto colectivo

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Atitudes correctas de um cidadão responsável

 Reclama com educação e firmeza perante situações de injustiça.  Separa o lixo e coloca-o nos recipientes certos.

 Participa na vida da comunidade, desempenhando tarefas que lhe foram atribuídas.

 Mantém e cuida dos teus amigos, dando-lhes atenção.

 Ser educado para todas as pessoas (idosas, adultos e amigos).  Protege a Natureza.

 Protege os animais.

 Obedece aos pais, aos professores, auxiliares e a outros adultos.  Não mexer nas coisas que não são nossas, a não ser que nos deêm

autorização.

 Ajuda as pessoas com deficiência fisica.

 Ajuda os pais em várias tarefas ( pôr a mesa, limpar o pó, tratar do jardim...)

 Ouve com muita atenção os conselhos da professora e da tua família (pais, avós, tios...)

 Respeita a vida de cada um, a sua raça e a sua religião.

Trabalho colectivo

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Protege a Natureza

Eu tento, todos os dias, proteger a Natureza mas nem todas as pessoas a protegem. Não percebo como é que há pessoas que pegam fogo às florestas. Assim, contribuem para a extinção de grandes extensões de árvores.

Penso que havia de haver mais informação à população para não deitarem lixo nas matas e para utilizarem os ecopontos.

Se todos cumprissem estas regras, não haveria tantos incêndios nem poluição do ar. Também, devido aos incêndios, corre-se outro perigo, o desaparecimento de animais dessas florestas.

Se todos tivermos um pouco de cuidado, contribuímos para a protecção da Natureza e do nosso Planeta.

Texto: Gabriel Gaspar, 4.º ano Ilustrações: colegas

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Referências

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