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TÍTULO: OCORRÊNCIA DE INFECÇÕES E SEPSE EM CIRURGIAS PLÁSTICAS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE. SUBÁREA: Biomedicina

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Academic year: 2021

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Realização: IES parceiras:

TÍTULO: OCORRÊNCIA DE INFECÇÕES E SEPSE EM CIRURGIAS PLÁSTICAS

CATEGORIA: EM ANDAMENTO

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

SUBÁREA: Biomedicina

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - UAM

AUTOR(ES): CAROLINE SANTOS MACHADO DA SILVA

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RESUMO

Cirurgias plásticas são procedimentos estéticos, reparadores ou de reconstrução a fim de mudanças estéticas e tratamento de patologias. Por muitos anos, no Brasil e no mundo, as cirurgias plásticas tiveram um importante papel e influência na vida de muitas pessoas que buscavam melhorias em seu corpo.

Tal estudo tem como principal objetivo a correlação de patógenos, fatores de risco (intrínsecos e extrínsecos), que possa ocasionar um evento infeccioso e o desenvolvimento de um quadro de sepse em cirurgias plásticas.

Os artigos pesquisados abordam “sítio cirúrgico, infecções e complicações cirúrgicas, sepse e cirurgia plástica”; nas bases de dados Pubmed, Scielo, Lilacs.

INTRODUÇÃO

As cirurgias plásticas são procedimentos cirúrgicos procurados por uma parcela da população para fins estético e/ou reparador, com objetivos de aumentar a autoestima e o bem-estar.

Fatores emocionais, envelhecimento, obesidade, gravidez, cirurgia para redução de peso, são as principais causas para a busca da realização de cirurgias plásticas por pacientes.

Como todo procedimento cirúrgico possui seus riscos, por isso, tenta-se cada vez mais o aperfeiçoamento das técnicas e a diminuição de condições que favoreçam complicações.

As complicações cirúrgicas frequentemente são causadas na ferida cirúrgica (chamadas de Infecções de Sítio Cirúrgico - ISCs), ocasionadas por fatores exógenos (oriundos do ato cirúrgico - ambiente, equipe e instrumental) ou fatores endógenos (originadas da microbiota natural do paciente ou de infecções coexistentes). Tais fatores podem ser definidos pelo grau de contaminação da cirurgia e pela resposta do paciente à exposição a certos patógenos (SOUZA; SANTANA; JUNIOR, 2018).

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Certas cirurgias possuem maior probabilidade de complicações, como as cirurgias gerais, ortopédicas ou de urgência e emergência, devido ao potencial de contaminação, extensão da área de intervenção, tempo cirúrgico e recuperação (BARBOSA et al., 2011).Contudo, dentre as cirurgias eletivas não se pode descartar a possibilidade de complicações, desde simples a graves.

As cirurgias plásticas apesar de serem classificadas como eletivas e limpas, possuem invasão de tecidos que podem provocar hematoma, seroma, deiscência de sutura, necrose, trombose venosa ou embolia gordurosa (FRANCO et al., 2012).

OBJETIVO

Identificar quais patógenos estão relacionados a infecções de sítio cirúrgico, os fatores desencadeadores de tal processo infeccioso, e o desenvolvimento de complicações cirúrgicas e sepse em cirurgias plásticas.

METODOLOGIA

Revisão bibliográfica através das bases de dados Pubmed, Scielo, Lilacs. Os descritores utilizados são: sítio cirúrgico, infecções e complicações cirúrgicas, sepse, cirurgia plástica.

DESENVOLVIMENTO

Das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), as ISCs caracterizam-se por uma taxa elevada e grande risco de mortalidade. Possui aumento de custos de tratamento e tempo de internação, por ser uma complicação gerada muitos dias após o procedimento cirúrgico ou pós-alta (DOS REIS; RODRIGUES, 2017).

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Muitos são os fatores que podem contribuir para a ocorrência das infecções de ferida cirurgia, tais como: tabagismo, obesidade, hipertensão, diabetes mellitus e outras doenças crônicas (FRANCO, D.; CARDOSO; FRANCO, T., 2006).

Alguns fatores endógenos são exclusivamente relacionados a microbiota do paciente, favorecendo o surgindo de infecções por patógenos residentes. Podemos citar a Staphylococcus aureus como o primeiro e predominante patógeno encontrado, sendo esta gram-positiva; seguido pela Klebisiella pneumoniae, Escherichia coli e

Klebsiela ozonae,como gram-negativas, e a Candida albicans, como fungo (DOS

SANTOS et al., 2016; SANTOS; BURCI; WEIGERT, 2018).

O agravamento das infecções cirúrgicas pode acometer de forma sistêmica, gerando um quadro de sepse, com grande morbi-mortalidade. A sepse é uma desordem infecciosa causada pelo desequilíbrio hemodinâmico do organismo, onde seus sintomas iniciam-se com SIRS (Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica) da interação entre patógeno e o hospedeiro, podendo evoluir para os diagnósticos de Sepse, Sepse grave, Choque Séptico e Síndrome da Disfunção Múltipla de Órgãos (SIQUEIRA-BATISTA et al., 2011). Atinge vários sistemas em conjunto, ocasionando uma disfunção orgânica severa e risco à vida do paciente se não controlada rapidamente.

A sepse pode ser citada como uma intercorrência grave de cirurgias plásticas, pois em alguns procedimentos ocorre o risco por invasão de tecidos, vasos ou órgãos.

RESULTADOS PRELIMINARES

Entre as análises preliminares, foi observado que as cirurgias plásticas com maiores chances de complicações estão a lipoaspiração, a abdominoplastia, a lipoaspiração + abdominoplastia (em associação), e em alguns casos, a mamoplastia.

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FONTES CONSULTADAS

1. BARBOSA, M. H., LUIZ, R. B., ANDRADE, É. V. DE, SILVA, Q. C. G. DA, & MATTIA, A. L. De. (2011). Ocorrência de infecção de sítio cirúrgico em cirurgias de

urgência e emergência. Revista Mineira de Enfermagem, 15(2), 254–258.

2. DOS SANTOS, W. B., SILVA ARAUJO, M. G., DA SILVA, J. C., BERNARDO, T. H. L., DE ASSIS BASTOS, M. L., & VERÍSSIMO, R. C. S. S. (2016). Microbiota

Infectante De Feridas Cirúrgicas: Análise Da Produção Científica Nacional E Internacional. Revista SOBECC, 21(1), 46.

https://doi.org/10.5327/z1414-4425201600010007

3. DOS REIS, R. G., & RODRIGUES, M. C. S. (2017). Infecção De Sítio Cirúrgico

Pós-Alta: Ocorrência E Caracterização De Egressos De Cirurgia Geral.

Cogitare Enfermagem, 22(4). https://doi.org/10.5380/ce.v22i4.51678

4. SANTOS, M. R. DOS, BURCI, L. M., & WEIGERT, S. P. (2018). Fatores de risco

e prevenção de infecção do sítio cirúrgico. 18(1), 39–45.

5. FRANCO, D., CARDOSO, F. L. L., & FRANCO, T. (2006). Uso de antibióticos em

cirurgia plástica. Rev. Soc. Bras. Cir. Plást., 21(2), 112–115.

6. FRANCO, F. F., BASSO, R. DE C. F., TINCANI, A. J., & KHARMANDAYAN, P. (2012). Complicações em lipoaspiração clássica para fins estéticos. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, 27(1), 135–140. https://doi.org/10.1590/s1983-51752012000100023

7. SIQUEIRA-BATISTA, R. GOMES, A. P., CALIXTO-LIMA, L., VITORINO, R. R., PEREZ, M. C. A., MENDONÇA, E. G. DE, OLIVEIRA, M. G. DE A., & GELLER, M. (2011). Sepse: atualidades e perspectivas. Revista Brasileira de Terapia

Intensiva, 23(2), 207–216. https://doi.org/10.1590/s0103-507x2011000200014

8. SOUZA, I.S.B, SANTANA, A.C. DE; JUNIOR, G. D. (2018). A ocorrência de

infecção do sítio cirúrgico : um estudo de revisão. Rev Med Minas Gerais,

Referências

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