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Correio dà Manha
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Direotor - EDMTODO WPTBNCOURT
ANNO X1V-N. 6.«25
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fnprusa im piptl Js Caia V. PRIOUX AC.» V»ARI8 ¦__BBSBB)s-!pssJ^___»^B___^_____í___«_S.
BIO DE JANEIRO—SEGUNDÂ-FB|BA, 20DE .UIJ.HO DE 1914
Empréstimos
estatal.
Soltou o novo projeeto do nr. Sa Freire relativo aos empréstimos cs-taduacs contraídos no estrangeiro, logo na primeira discussão, vigoroso itaqiic dos srs. Scglsimmdo Gonçal-•cs c Francisco Glyccrio, paladinos dii autonomia dos Estados até ao ponto de reconhecer-lhes personali-Jiialc jiaridica dc ordem internacional. O sr. Fá Freire, impressionado com i). inconvenientes dessas operações c com os ilnannos c perigos, lia tanto limpo alcimiicindos, até cm mensa-gem presidencial, a aue cilas expõem a Unirão, apresentou cm lou um pro-jecto prohtliindo-as tcrminantcmcntc. Ü projeeto teve a mesma sorte que outro egual do sr. Bricio Filho, apre-.sentado lia doze annos na Câmara ilos Deputados. Foi condemnado por inconstitucional. O sr* SA ^rcite> .um os mesmos intuitos, apresentou nutro este anno, variando apenas de fôrma, com o que acreditou forrar-se n censura dc promover uma inconsti-tiicionalidadc. Não logrou, porcin^ o sen intento o senador carioca. Tem razão os que combateram o novo projeeto, por ser tão inconstitucional «luanto o outro. Si o primeiro feria a autonomia dos Estados porque pro-hibia qttc elles contraíssem empresti-mos externos sem declaração, nos rc-spectivos contratos, da disposição da lei federal que os tivesse autoriza-do, o segundo tambem faz o mesmo quando, sob a saneção da nullidade, exige a declaração expressa da não responsabilidade da União. Por este o Estado fica egualmcnte tolhido no exercício da faculdade que lhes at-tribuem os partidários desses empres-timos, .de recorrer, para prover ás necessidades do seu governo c admi-nistração, ao credito externo.Mas, respeitando embora a since-ridade dos que sustentam o contrario, continuamos a não descobrir incon-stiliicionalidadc na prohibição aos Estudos, por parte da União, dc se endividarem no estrangeiro. Ao cn-vés dc; inconstitucional, a prohibição contcm-tic no pacto federal. Como disse o":presidente Rodrigues Alves, numa 0;is suas Mensagens, os Esta-«los sç srrogaram em taes casos, por autoridade própria, attribuição que não c delles, que lhes não conferiu a Constituição. Os. que-,recusam .a-União competência para restringir o direito dos Estados.. <le' realizarem eniprestitjips; exteriios, precisam ri» cciiliccer aqs Estado^ uma "soberania que elles não tèin.' Soberana' é
"sò a União. Os. Estados têm autonomia, mas auteonomia interna, que só pre-vnleco nas sua3 relações com a União c os outros Estados federaes. Não atravessa, portanto, as írontei-ras. Por- isso, não assumem responsa-liilidad.es perante' o estrangeiro. As potências; não admittem, com razão, que as particularidades da
organiza-nesto, meticuloso Investigador da Ms-toriii pátria, um critico independente, (Ara mesmo mu poeta — e de todas ss feições cm quo se multiplicou s ma individualidade olo resta, entretanto, sealo uma: a do pamphlctsrlo. Quer discutindo um systema philoiophlco, quer Intervindo nos debates políticos da oceasião, Sylvio Romcro fabricava pampblctos.
O habito adqulrlrs-o so tempo de estudante, quando a» controvérsias lile-r.-arias nío se faziam sem o eplgramma, sem o cpiilicto, sem a Injuria escripta. Florescia na epoca o talento de Toblas Barreto, que, como sc sabe,.
pronun-ciava discursos em mangas de camisa.
Toblas, como os costureiros ,dc Pa-ri», lançou a moda. O rapaz verdadei-ramente' do talento, qiíc discutisse na imprensa a sua escola philospphíco ou a sua c.icol.i literária, tinha que mos-trar primeiro, ao publico, es braços cabclludos c, depois desse apparato ln-dispensável ús polemicas da academia, licava com o direito de diieordar do seu contendor, promctiendo-llie bor-doada.
Sylvio Itoancro, que era joven e por-tanto vaidoso, adoptou a moda; mas adoptou-a para a. vida inteira. Seu ul-timo livro, livro de um homem de- ses-senta e tres annos, foi escripto ainda
em mangas dc camisa. Lá vêm todos
os desaforos com que, simples estu-dante, ellc julgava vencer os adversa-rios. A satyra feroz esfusia, como ex-travasa o mão humor impiedoso, na comparação quo Sylvio faz do seu con-tendor coan os parasitas que adhcrcm a partes excessivamente delicadas do corpo... Fechou, pois, a obra do gran-de escriptor, do philosopho c do cri-tico um simples... pamphlcto.
O pamphlcto, dc resto, npparcce a cada passo na lista dos trabalhos de Sylvio Romcro e 6 raro o livro delle em que subitamente,, ao virar duma pagina, se não encontra a nota do pam-phlctario.
O exemplo mais curioso a esse rc-spcito 6 o do seu estudo sobre Machado de Assis. Propunha-sc Sylvio, conside-rado o mestre da critica brasileira, a analysar a personalidade dc Machado, o mestre, para muitos, da prosa con-temporanca. O trabalho começa com a tranquillidade dum homem que quer fazer justiça. Escriptos os primeiros capítulos, Sylvio nSo resiste, entre-tanto, á idéa de dar ao livro a feição dum estudo comparativo, collocando Machado dc Assis deante"... de Tobias Barreto.
,-Ora, todos estão a ver o absurdo dessa comparação. Tobias Barreto foi um homem de direito, um" jnriscõnsulto, um philósopho/solrctudo úm philosopho. Machado de Assis era um suave fabri-cante de rtmnnces. e novellas, que punha
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nhtin a pioduslr os resultados espera, dos, o sr. Anlonio. Csrtos lembrou a possibilidade do executivo retardar a conceituo destes favores, até que seja approvada a lei dc aposentadorias, emendada pelo Senado e que ainda te encontra na commisslo de Justiça, para que a mesma dê parecer sobre a consti-lucionalidade de algumas das alterações feitas na outra >»«a do Congresso.
Contra essa lei hn 'umn grande cor-rente ua Câmara, disposta a retardar a tua approvação, pelo que a commissao, conhecendo este fltcto, resolveu propor a revisão.
A suspensão das aposentadorias, pe-dida pelo sr. Carlos Peixoto, que nega que o art. 75 da Constituição crie una direito, por isso que do seu texto o quo transparece é uma cspcctatlvs de direito, que pôde ou não ser dado, mas assim mesmo somente cm caso dc inva-lidez, no serviço, está sendo objecto de estudo dc alguns membros dn commis-são dc Finanças.
Teremos, pois, ainda esta semana, como assumpto parlamentar, o caso da concessão de aposentadorias, o das pen-soes, "o da reforma dos militares, bem como o do montepio do funecionalismo, que, segundo o sr. Rodolpho Poixão, deu dc prejuizo ao Thesouro. de t8p8 a 191 a, a bagatela de 52.000 contos I
O ministro da Fazenda despachou sabbado ultimo com o director. c sub-director do seu gabinete grande nume-ro dc pnume-rocessos.
_ttedae«jAo—Kua do Ouvidor, lttá
TelephosHi Rtssc|lo, Morts n - Admlslsttstie, Msttt m*i^^ammgsmmamseBaasBBmBSBSsaKmmí
Finanças In Estados
a graça do seu estylo ao serviço duma ironia .amável ç sorridente. Mas Sylvio não sc conteve: abstraiu cm Tobias *o plailosoplao, em Machado .0 prosador, e cxaihinõu-os,,. como Rocias. ...
. aTobias fez lindos, M^Siiíi^.o.s. Nelle predominou,' pitf.tfii;'-'.o phflôsd|np» Da j mesmà. : fôrma, -'liiailiadd • de -Assis escreveu versos immórtacê, conio bs do .soneto Circulo,vicioso, não devendo, en-tretanto, a sua notoriedade a isso, c sim aos seus romances c novellas. Mesmo como poetas, seria impossível compa-ral-os: Tobia3 era ardente,' apaixonado, pessoal; Machado era uin simples obscr-vador.
Sylvio Romcro nãò quiz, porém, esta-bclccer essa dif ferença e Machado dc Assis foi maltratado até ao fim do,
vo-Na ordem do dia* dò Senado figura, hoje, em 1» discussão, o projeeto que visa afastar a responsabilidade da União dos empréstimos externos, contraídos pelos Estados.
Trata-se, não ha quem o desconheça, dtam assumpto dc maior transcenden-cia c.da mais alta relevântranscenden-cia para o credito do paiz,
Toda geme deplora a facilidade com que certos governadores e presidentes assumem compromissos onerosos paira as circumscripções entregues ao seu li-no administrativo, sem olharem aos da-mnos resultantes, desses actos de ver-dadeiro desperdício para as finanças publicas.
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E' cohibir taes abusos o que o pro-jecto collima. Rejcital-o, pois, em pri-meiro turno, conforme pediu o sr. Gly-ecrio, seria condemnar, iia liminc, uma idéa boa, uma idéa que "merece todo o applauso da opinião publica. Si ellc não correspondesse ' aos fins a que sc deslína seria o caso de sujcital-o ao ca-dinho das commissõcs teclmicás, afim de cstudal-o, emendal-o, ou si tanto fos-se preciso, refundil-o por meio de um substitutivo.
Demais, os motivos dc inconstitucic-nalidadc para que um projeeto seja rc-jeitado na' suai* discussão ¦ devem dc ser de uma evidencia absoluta
Essa evidencia não se verifica nó ca-so, por isso que a questão, ainda é coiw-trovçrsa, .--...; ..a ..,-¦."...
Projeeto dc egual natureza seVfoi dis-cutido.pelo" Senado, cm 2' discussão, dç-pois da indispensável audiência das cominissSes, que: se não. dignaram; de lhe offerecer emendas tendentes a for. nal-o viável. • - •
- Egaial procedimento-poderia ter.dgo-ra o Senado, mesmo porque dessa sua deliberação poderá muito aproveitar o credito do' Brasil no exterior.
«Chega agora a vez go grande e opulento Estado do Rio Grande do Sul, Inquestionavelmente o mais opu» lento e prospero dc todos os Esta-dos ala União.
Razões todas dc ordem privativa daquella esplendida zona sul»ameil-cana, explicam c justificam, em gran-oc parte, a prosperidade estadual; mas a essas razões lia ainda a acere-scentar o 'notável bom sériio que tem orientado as administrações publicas do Rio Grande do Sul, as quaes tím procurado o caminho do progresso seni sc envolverem cm aventurar pe» rigosas, antes sc esforçando por de-terminar a acção governamental pelos recursos próprios do Thesouro,
Desde 1889 até 191-2, isto é,\no pc; riodo dc que possuímos informações, extraídas ou da estatística publicada pelo .Mi.iistcrio da Agricultura, ou do livro do' sr. João de Lyra Tavá-res, .0 Estado do Rio Orando do Sul teve que registrar deficits cm 13 an-nos, alternados. Mas, balanceados esses deficits com os saldos apurados nos outros dez annos do referido pc-riodo, chega-se a este resultado final, extremamente lisonjeiro: um* saldo positivo superior a 16.133 contos.
A probidade com que procuramos fazer estes rápidos estudos das íi» nanças estaduacs, impõe-nos o dever de louvar quem mereça louvores, não poupando censuras a quem a cilas fe*,. jus. Por isso dizemos que, si todos os Estados da União tivessem tido o cuidado dc fazer administração como tem sido feita no Rio Grande do Sul, não seria nesta hora, seguramente." tão grave, quanto o c, a situação fi-uanceira do Brasil, vendo-se ,0 paiz arrastado a terríveis difficuldades c quasi que insuperáveis contingências. A divida publica do Rio Crande, em julho do anno findo, era. de S.Sisy-tdsOs^ó, correspondente* a '•$096
feita pelo Estado acereseida da rela-tlvu ^ coinmi..Kn confiada 10 figurão patrocinado pela menilíiccncla ofllcial. Isiao k o quo vae acabar na visinba Rc-publjcp,
Cütfpre notar que enlre nis tambem se triata dc fazer coisa egual; mas se-gundo os nossos excellente! mcthodos administrativos. Por ora, o Congretio cogitii.de pensar em resolver estudar os meioja dc chegar & certeza dc que real» menú, sc pôde discutir, legislar e exc-cutsr .nma tal coita.
K quando «llr assentar cm tudo isto pnra então transformar a medida cm lei, i 11011,1 crise j:'a estará resolvida por obrai c graça da Divina Providencia, quir iiuiie-ii nos des impara.
NSo lhes parece que os argentinos »3o «ris* práticos ?
poder entender-se eom os lelegiaphon nacionaes e outras cstaçOcs do radio» Klrgraphia desla «apitai.
Foi apostnisdo, eom Iodos os tenej-mentos, o chefe do serviço sanitário «Jo Matadouro de Santa Cruz. dr. lote Jos quim Rodrigues do Sanl'Anna.
O profclto municipal nomeou oara a directoria dc hygiene c assistência pu» blica o dr. Joaquim Franclsco Torres Vianna, commlswrlo cffeetlvo, e Para sub-commltsatlo o dr. Miguel Osório
da Almeida. ¦
Foi nomeado chefo do_serviço sini tario do Matadouro de Santa Cnn o coinmlssarlo de hygiene dr. Honorio Pinos Chave..
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-A SEM-AN-A LITERÁRI-A
O 'ministro da Fazenda não tomou conhecimento dos recursos interpostos por Booth o C, dn decisão da Altande-' ga de. Manáos, que sujeitou o comnaan-dante dos, vapores allemão Ruuia, c inglez Sleplwn, ao paramento dc direitos em dnbrp.de 98 v 411 baralhos de cartas de joga)*,- encontrados na lista dc sobresa-íenlcs, visto não serem de revista os rc-curiós, referidos.
Aj_ revelações feitas pelo coronel Go» metade Castro, sobre o estado dns nos-sas-forças em Matto Orosso, não de-veniP.tc'r surprchendido ás pessoas que se ^interessam pela marcha das coisas milhares. Disse aqucllc coronel que, ao assumir o commando do seu re-gimenfo, o is" dc infanteria, cm Nionc, encontrou, apenas, 5 officiaes' e 16 praças, ao enves de 57 officiaes e 450 praças, que devera ter.
Kro; fatal que isso se verificasse. O erro não vem dc hoje. Poderíamos 'dizer
que vem desde os tempos da mooáreliia.
Con» as ereanças, os paizes novos cosli|niam' affcctar uma força superior ás .qtw realmente possuem. Dahi a pa-choKcc que indttz aos gestos duma opu-lcncia postiça.
AÍfeumialam-sc forças.nas capitães, os núcleos brilhantes, na supposlção de que o estrangeiro, embosbacadó. pelo garbo das. paradas, fique persuadido da regu-laridade e cfficaciada organização de-fensiva. . ..,¦ ..
Fqi prccisamcãatc por isso que, ao
NAS REGI6RS DO INSOSDAVEI Um mysterio qae so ilcsvenda Ipaicw I Por um dia esqueceram-sc aa prcoccnpaoOcs políticas; nm» guem mais pensa na crise financeira, na cspcctaliva sympathica sobre o pro-ximo quadriemaio. O que a cidade queria saber era a significação das sete letras abracadabrantes que Muao, o barão Ergonic, vira nitidamente es» tampadas no Crtazciro do Sul.
E a solução veiu, rápida e fácil J —-Fidalga I Apenas isto: Fidaloa I Uma simples permutação dc letras c uni grande mysterio desvendado.
Fioalca I Daqui a poucos dias ha-vemos de ouvir a todos os momentos esta palavra sybllina. Por quo t ila uma
turfin |
lio fluiijra «os Saltos dò Igua-Mft. it Silveira Nttto.
Providencial acaso, «te, que obri-ga nm poeta — e dos mais notáveis — a entrar cin contado com ¦ ma-ravillao.a c arbara poesia de um dos quadros mais empolgantes da oatureza brasileira I
-Silveira Nctto, cujo temperamento dc artista já sc nos tinha revelado nas paginas (orles c inspiradas do luar ifHinvemo, estava assignalado para ser o chronista destas terras dc ma-ravilfc» 1' atestas águas dc.sonho.
Incumbido, como exemplar fun-ccionano dc fazenda que é, de instai» lar a Mesa de Rendas federal na co*
Ao director fteral de Saude Publica o aninistro da Agricultura solicitou pro-videndas no sentido de ser designado ura dos funecionarios sob sua iurisdi-cçúo' afim dc assistir, ás 13 horas de _r.t do mez corrente, nesta secretaria dp Estado, á abertura do envolucro que contem o relatório da inven-5 de um pr."---»do chimico parn banhos exyge-nado», denominado "Banhos oxyaena» dos Esspê" para que pretende privlle-gio Samuel Polilzer. c, dar opportuna-mente arecer sobre a mesma invenção. Por portaria dé «6 do corrente lo* rdm cn»>-edldos. ao sr. Dario Luiz Pi-res,. ajudante da Inspeciona Airjcola do' a" dislrielo, no Estado do Para, n>i. meza-s de licença para tratamento dc saude, ficando-.be marcado o prazo dc trin- dias para entrar no <*ozo da
mesma. .... - ¦
Foram depositados na Directoria Geral de' Industria c Commercio, o re-latorio e ojitras -as concernentes as seguintes invtinçõcs: "Um filtro, conti-nuo para oualauer liquido, csneciJmcn. te caldo 011 xarope de canna ou de
be-denominado Filtro Continuo
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Silveira Netto
poi cada habitante do Estado, cal-,, ,.,_.. « a - __•-¦-. -_«. _^a» t derrotas humilhantes,
culada a população cm i-^.oop n-^u ép0ca> Cc«io agora, as guar-almas. Essa divida é representada \n^Sf3 ^ nossas fromcira8 sc
acha-terraba. ,
Ro.«—", dc Augusto Ferreira Ramos* tcaaipo da guerra do Paraguay, tivemos | uuni novo deposito oara lixo, metalli-dc amargurar muitas afflicçCcs c soffrer co, com tampa dc modelo anerfeiroa-do dc fechamento dc pressão", dc Aris-tides Frederico dc Castro; "Aperfeiçoa-mentos cm c relativos a machinas dc ... „. _ arrebitar". da Thc Vulcan Foundry Li-por apólices no valor de 6.467:20°$; vam'completamente desprovidas dc rc-' mited. cessionária do William Colhn-por títulos sem juros np valor ;de 1 cursói» para sustentar, no momento op- gwood: "Um-Droccsso para conserva-_)7:SSO?ooo; c por depósitos áo pre-Ipojriiqo.-a integridade do no3so
terrt-
i*01¥-i | qxiijá as palavras'do sr. Gomes de -Castro levem o governo a emendar a rnSoí- nessa desidin temerosa.
mio.de S 7c, no vajor de i.ooois^loSã. Das íippljaics, ..•.•.•* 4.710700SJ000 vencem o juro dc 6 $5 ÇÍ50 coiitos, 7%, e yòútsorjlfoòo, 5 %. Aquella divida, que seria aimiqui-ladora para qualqiict' çrjitro Estado,
ção eni seu estado natural, dc fnictas c ovos",'de Franci^o -Ellis, .
DIPLOMACIA
. mento ao recurso interposto por Oli.
. . ! veira Azevedo, Barros a C, da decisão
nenhuma importância tem para o do , j„ impector da Alfândega desta capital Rio Grande do Sul, quç vê (|ç anr\i>. SÓBre restituição dc direitos que
reque-O ministro da Republica Argentina, dr. Lucas Ayaríágaray, e sua senhora, 6 ministro da Fazenda- deu provi- dão hoiéuma recepção, das 3 ás 7 horas
„ „„. nt,. j^ tafje.
Entrando depois disto no terrend econômico, informa-nos sobre a cx-portação da madeira e da (tenra-matte para a Republica Argentina, poderosa o única fonte de renda na foz do Iguassú.
E, com estes dados positivos c ut!-litarios, termina, por assim dizer, a primeira parte do seu mafiniflco mo-morial.
Tem inicio, então, a parte mais suggestiva c attratiente do livro de Silveira Nctto, com a descripção das
Cachoeiras: Sete Quedas c Iguassú.,
"O Brasil, diz o i>ri>l.<u<lie_a otcri|Ue)r, 6 o palz 1I11 cachoeiras; altas ou exlvnut; grandes e pequenas 1 de simples 011 cs» imi-luisa estruetura i .-Ilu interceptam cur» sos ele rios, assoberbam panoramua, nc-or-«Um cm ersiriilor a alma pãgü dos 111.1!: luar» immcnios 1 e, num alto relevo dc ruma» rosa e admirável plástica, ollcrcccm urn dos mal» notáveis característicos da' sytle-na liydroEraplilco do paiz, em um total do cerca de 400 quedas d'agua."
Referindo-se mais parllculariiieiilis ás celebres cataractas paranaenses, exclama o poeta:
"Como o verso e o reverso de giiiiiiiie.»«» medalha gravada, na allucinacíu etc uma hora de genio, para a comuieinonç.'¦-> he-rsldica do Kòsmos, n írontirira do l',:.,i.i* na rcgUo da ibz Jo li/nassú oslenlii a lvat»
os saltos do Cuayra, ou Sele Quidat, a • Oeste os Saltos dt Santa Mario, eu de.
iguassi, delimitando-:) aquelles cem o Kt-tado de Mano Grosso, e estes com a llcpu-blica Argentina; tio dois braiics vastos e imponentes, em uma archestroflo ds sfuu revoliiis que mcdela entre o asiom» bro e o desvsris."
Mas, não é só com informes 1111-teriaes c estatisticos que se prcoecupa a penna amestrada c sdntillantc do Silveira Netto; tambem a parte his-torica o interessa. Assim é que cllo nos conta as origens, o desenvolvi-mento, a decadência c a ruina da cc-lebre Republica lheocratica do tinas* ro, que, ao extinguir-se, legou o seu nome aos grandes Saltos, c ainda,a curiosissima aldeia de Santa Maria, abandonada pelos seus fundadores 110 século XVIII.
As tendas não poderiam deixar da tental-o, c entre estas avulta a de Naipir, a formosa filha do grands Pagé Mboi, em cujo templo vivia o Deus-Scrpcnte que governava o mundo.
"Era bella Naitir, e alem de ter bella era virgem « era joven 1 e o DeusScrpea» te a quis para si, para seu culto, e a les aolcnncmcnte consagrar e encerrar no sei»
templo. .
Carobâ, Joven guerreira, era chefe da tribu ü_aíiip_rfii0<i c. delle sc havia enamora» do a formosa Naitir, porque CauiM era forte, 6iio e valente, sobro todos os iiwçot de arredores.
Em a noite da consagração da donzells, emquauto o velho Pagé e.os caci.iaers, hnia ia Poi do Iguassú, aproveitou
o ensejo para dar-nos, nio somente um livro de utilidade e de patriótica propaganda, *mas ainda uma obra de muita por.ia e dò singular colorido. K' preciso não esquecer «jue Sil-veira Netto possue uma individual!-dade complexa e brilhante, em que se misturam, ém doses quasi eguaes, ás qualidades características do poeta e do pintor.
Do Guayra aos Saltos do Iguassú
comprehende uma série de conferen-cias realizadas sob os auspícios da Secretaria dc Agricultura, Industria e Comniercío do Estado do Paraná. A par dc dados positivos c de in-formações estatísticas preciosas, des-
cobrimos neste livro verdadeiros sur- ^mc. «"«;»•»»> "f»,:^.0'11/,";..?.^ tos de lyrismo, brados de cnthusias- ^- k<!-n"»'-Ss «™stw!'d»"M *-.>:.*¦'--.-*»
ção interna dc uma federação sirvam , ium(;> ^ porque nãò escrevera poesias dc pretexto para quç sejam repcllidas ardentes, como as dc Tobias
a.i suas reclamações. Sendo assim, sendo a União' a única responsável pclõs compromissos que' os Estados porventura contrairem 110 estrangei-ro, é lógico, c, portanto, não pode deixar dç ser constitucional, o direi-to de intervenção da União nos cm-liresthnos; externos estaduacs. "Repu-l»na, conformo bem pondera um dos que, como nós, sustentam a consti-tticioiialidade dessa intervenção, ao simples bon senso admittir que os Estados invoquem a sua autonomia etn apoio de contrair livremente em-ptestimos externos; e, tia oceasião do ajuste de contas, sc abroquclem na
sua impcrsonalidade internacional,
deixando que a União liquide como puder o. caso complicado. Si a forma federativa negasse á União os meios ile impedir que os Estados compro-metiam no estrangeiro o credito na-cional, e ao mesmo tempo lhe impu-zesse o ônus de responder internado-iialmcntc pelos actos dos mesmos Es-tados, seria uma forma dc governo iiiiiiioral, porque premiaria a má fc e arvoraria o calote estadual ctu uma iiislituiçâo".
li deanlc da niaiú ¦montante dos empréstimos estaduacs, que elevam a proporções assombrosas as responsa-hílidades externas do Brasil, deve ,a União cruzar os braços? E agora mesmo, tios debates na imprensa eu-ropéu sobre o empréstimo que o go-, verno federal eslá agenciando, não foi lembrada, como uma das primei-ras condições para a restauração do jiosso credito..tinia' trave a esses, em-prestinios? O que alarmas Estados, co-mo S, Paulo, jú fizeram quanto aos empréstimos municipaes, a União não pode e não «leve fazer quanto aos cs-íailuaes?.
GITj VIDAL. ¦» ¦___¦> u.
O ministro da Fazenda assignou 03 títulos declaratorios das pensões dc meio soldo e montepio. passados em fa-vor dc. d. Elisa Gutterres Barbosa, viuva do capitão do Exercito Eugcnio Eduar-dò Barbosa. •
Essa feição apaixonada, "essa feição caracteristicomente pamphlctaria... náo deixava nunca de ser assignalada em Sylvio Uomero. E' verdade que muitas vezes a violência das suas dÍ3Cussúes literárias era justificada pelo atàqiac dc inimigos "cgaiãlmentc ferozes.'..' Mas o caso de Machado de Assis excluo tal liypotiicsc. Machado nâo "entretinha po-Idílicas; estava longo sequer dc as desejar.
Sylvio desobrigavn-sc, porcrii, duma tarefa: a dc impor Tobias á admiração universal, como jurisconstilto, «iomo phiiosopbo, como poeta, como humorista, como orador, como homem', emfim, de sete instrumentos. Essa idea fixa fez o critico commettcr lamentáveis injus-tiças. Dominado pela sua paixão, elle chegou a negar a Machado ate as suas glorias dc prosador. Ao passo que o comparava a escriptores de raça, como Ruy Barbosa, nivclava-ò a simples jor-nalistas, sem duvida brilhantes, mas caaja obra eplacmcra estava longe de ser collocado deante da do etaainonte áuior
dc Braa Cubas.
Sylvio era, não obstante, uin bom e um afíectivo. A todos os adversários assim rudemente feridos, pela sua clava dc demolidor iconoclasta estendia a mão dc amigo, quando o procuravam. Antes dc morrer, fez isso — referem os jor-naes — a doÍ3 escriptores que havia hostilizado durante muitos annos.
O pnmphlctorio sabia tambem 'amar c perdoar. O que prova que foi, apezar das suas lulas literárias, 11111 liomcm de coração.
Costa REGO.
Tópicos &_fhlicias
O TÉJlaPO
O céo, lioiilcm, "amanheceu limpo, con'-4m*a'ulo*9C assim ,ató. ao pôr. do. sol.:, A
emiicratura owtllou entre_i7°,6 e/aS"^.
Os leitores rccordain-sc de que, ha dias, toda a imprensa desta capital falou contra um emprestiano que se dizia estar o sr. Jonathas Pedrosa a negociar no estrangeiro, ao typo, de 85. Chegando a Manáos a noticia dessa attitude dos jornaes cariocas, o gover-nador do Amazonas logo tclegraphoit para aqui, affirmando á sua bancada que não cogitava "dc.'empréstimo algum, e muito mtinos áqiielte typo, que trans-formava, qualquer operação do credilo nm um franco, negocio dc agiotagem.
Demais, tão precárias eram as condi-çCes econômicas e finaaaceiras do Esia-do, qiie elle lutava ali com dífficulda-des par.i fazer o serviço dc sua divida actual. Logo, não cairia na insensatez dc augmentar esaá divida.
. Pois bem. Ainda não sc modificaram ns condições do Amazonas, c já um deputado da Assembléa governisfn apre-sentou a rsta um projeeto autorizando o governador do Estado a realizar, den-aro ou foraPdo paiz, as operações de cre-diio necessárias para solvcr os compro-missos do Thesouro estadual.
Ora, um projccio dessa ordem só po-dia ser apresentado depois dc prévio accordo com o governo, c, assim sendo, o Amazonas está abi, está a cnçalacrar-se ainda mais. E não ha quem o possa evitar.
A autonomia estadual c «ma coisa in-rnngivclmcnte consagrada pelo Estatuto de ai de "Fevereiro, til como sc argu-menta no Congresso quando, • como agora mesmo sc dá, sc procura pôr cm-bargos a essa perigosa faculdade, que os Estados possuem, de recorrer ao credito externo, seja lá como for.
O ministro da Fazenda communicou ao seu collega da Viação não poder ser attendida a . solicitação, para continuar a contribuir para o montepio civil o engenheiro Antônio Veríssimo de Mat-tos, exonerado .de chefe dc secção do Estrada dê Ferro ' dé Porto Alegre a Uruguayana,
para anno accrcscidas jps sua| ?ênd| ckcedeiidp as prcvisõás? Ôn.••'milfiarái de contos. '" '•"
No Rio Grande .çj^j^f^a.da escripturação estadual è Úiz c|tltisti-ca,'\elementos inálspefisavçíii pira a acção, dos bons governos. Vivendo principalmente dos produetos dii la-voura, 'ér^nteressante observar ó cui-dado dèst_nvoÍyido paia ô mais exa-ctò conhecimento dc quanto com a lavoura estadual se relacione. E' assim que, por exemplo, a producção do trigo, a que com muito boa razão o Rio Grande do Sul volta a Ucdi-car-se, é annualmente avaliada U dc-finitivamente registrada pelo total da producção que foi verificada Epcla estatística vê-se, que nos annos dc 1909 a 1913 o Rio Grande produziu as seguintes quantidades, sempre crescentes, do'" rei do3 cercaes: Em 1909, ... a" 15.250.300 ldlos
Wam. '^te
caso é realmente interessante, ÇMjo';innumcros outros, que se têm vc-rifiçíldo .era nosso apparclho
administra-A'"Inspectoria de Pesca, foram en-viados para informar, os processos rela-tivos ao aforaanento requerido por Ar-changelo llianchini o pela Standard Otl Company of Brasil, respectivamente*, de um terreno dc marinha na cidade da Laguna. Estado de Santa Catharina, c de um terreno de acorescido de mari-tivo, "4uer da União, quer do município. ^ sit0 -j---Q0^ da Ribeira( na yha Ó.;. ftioecionario da municipalidade do Governador, bahia do Rio de.Janei-J0S0 .Augusto Gòdoy-foi afastado das ro
mo patriótico deante da magnificen-cia esmagadora c selvagem das for-midaveis cataractas paranaenses.
Pcrccbc-se que Silveira Nctto se sente á vontade para cantar a extra-ordinária grandeza do espectaculo.
Porque não ha palzagem. mais amada Do que a terra que nos vio nascer. Silveira Nctto estuda primdro as nossas * fronteiras oeste, dando o iti-ncrario detalhado de iima viagem por terra, de Cttrityba á Foz do Iguassú. Referindò-se aos. Campos Geraes, suias fuicções' por certas
irregularida-dCS. ,;.._.
Mat, como tinha padrinhos
podero-Ao- director do Serviço de Informa-ções «v Divulgação .foi rcmcttido um
, ... _ mappa gcogrophico-postal do
Amazo-soa conseguiu-que o Conselho Munici- t nas. enviado-pclo_r administrador dos paf Votasse um projeeto reintegrando-o, I Correios daquelle'Estado.
sem lhe caber, entretanto, direito a^ o ministro da Agricultura responden-qualquer indemnizaçáo, ou á percepção J0 ao «-•• collc"a da's Relações
Exterio-dePtóentos -^J~^ ff ,° TlS M?^"^
pelo,'.prefeito, o. projeeto ganhou torça ... .. dc lei.
Não pararam, porem, ahi as mano.
conforme já sc externou' cm Aviso 11 58, de 2? de maio' próximo passado, nc-nhuma providencia pode ser tomada ••»-relativamente á invenção dc isto como as patentes
licor, Camba raptou a fonnofla. Naipir- •• tu-giu cora ello cm ligeira piroga eirr»i'.n_ pela rápida corrente das águas.
Quando o Deus-Scrpcnte, despertando após Larga à somnolenta digcslSo, viu nua a virgem A'oipir se has-la evadido dn tciu-pio, e advertido pelo rumor do rio —• cujas águas eram golj-icadas pela taj.so de Carola — que fugiam por ali a formata virgem com seu atiia-lo, raivoso e aei.-.-nt» dc vingança, contráe os anneis dc seu e-orpo e o escande nas entranha:) da terra ; e « superfície fendida subitamente-''', pradiuitl esla terrível cataracta.
A'oipir foi convertida na insensível roca» que p Íoro subterrannco caldca sc:n cessar, como o Rmor caldeou eeu coraçüo enamora» do t e,' desde entSo, as. águas correntosf que O sábio A. dc Saint-Hilàire deno- do grande rio ihc banham o busto para 1» . . .. :». .1- d...:i" .1:. ODacar os ardores do seu amor 'sacnlega.
Traços da
Semana
Sylvio, Homero...
Por que seria que este homem iuíi-nitamcntej.bòhi, tão simples que não fez fortuna, nem venceu na politica, escrer-via coin: b- ar dc quem ia demolir iima
reputação? '.
Sylvio Romero morreu sexagenário o, tendo, sempre, desde os bancos da Academia, empunhado uma péiiiia com o garbo cora que se empunha uma cs-pada, moircu abraçado aos seus ódios de mocidade. Era um escriptor cniinen-•c, era sem duvida uma cultura pode-rosa tra um philosopho, -um juri?çor.:. Surro, ir:.- professor, um sercuo,. .
ho-'•o."'"
XX'
, ,
Kstá.de serviço n.i Rcparllçno. Central ile Policia o 3" dclcaiado auxilinr.
Na Prefeitura Municipal pagam-se. as fo-has de vencimcnlos do mez findo da Super-iiiendcneia do Serviço da I.impcza rublica c Parttcttbr*
A carao Para q carne b.ivina posta ú venda «os çmigne-i desta' capital, foram áffixadns . pc-.os marcliantcs, no entreposta de S. Diogo,
<s preços dc. $670, $63o ç $700. • Os rctallitstas só deverão cobrar o ma-imo dc $900.
A commissao dc Finanças da Cama-¦a. ainda esta semana proporá a revi-são das reformas dos milhares, e «Ias 'ciiíücs, medida que julga complcmen-ar ao plano.quç sc trhçõu dc procura mpedir a concessão dê favores pes-»oaes, com prejuizo do Thesouro "c qu> foi iniciada com ã apresentação'do^ pro-ecto da revisão das aposentadorias do' nãccionálismo público.- :
; Em"páIéstrá''*)a';Camara, levantada a. du* :dii..dt que, essas"'medidas não
vc-A activa classe dos moços bonitos nao descansa itm só momento na sua lucrati-va. fuiicção do explorar ó próximo. O próximo c, quasi sempre,- ò cavalheiro rcCemchegado do estrangeiro c que não está lá muito ao par do progresso dos nossos escroes. Pessoa dc certa posição, .pie desembarque aqui no. Rio, pôde togo contar, pela certa, cem a visita de um joven bem falante e bem vestido. Ora, são cartões para nm fantástico concerto cm beneficio dc uma pobre mulher prestes a ahorrer de fome, com todos os filhinhos; ora bilhetes para es-acctaculos cujo produeto se' destina a fantástico monumento; presentemente, os "moços" lançam mão dc vagas confe-enciás literárias para extorquir dihhei--o aos. incautos. Houve tempo cm que elles visitavam os diplomatas recém-hegados para lhes passar,.mediante a respectiva retribuição pecuniária, meda-'has que traziam a effigic do saudoso .'..-irão do Rio : Branco. Uma ignóbil exploração.
• Precate-sc. o paablico contra essa qua-Irilha elegante, composta de verdádei-¦os iiara"sftás'da'sociedadeí' parasitas que do.t>T,mia|to;.;d(_jri?m' estar á sombra;da C»_a dc Detenrão. ' .... 15.550 " 1910.' -34.l67.6aio " " 1911. . . . . -. . sí.ess-i''" " " 1912 ' 53-33=.26a " » 1-913 (jirovavcl). . . O5.s8s9.uoo
O xarque offerecc ao Estado gran-dc renda e figura elevadamente na; exportação. Eis as quantidades
abati-dns nos últimos nnnos: :
Eni 1907. ... ..oS.oSo-cabeçaaí. " " 1908. .'."•-. ', . . 503-nSO 1909 suei.yo.t » 1910 , . ... <íâ3./8i" :¦" " 1911 .':. . . . . . 7Í7-.-8M " *fl 1912 . . . .;'. , . ;95.5!)5 '* r: Egualmcnte são dignos de. obscr-vação os números rcspcita'ntes á iin-portação c exiin-portação do Estado.
Kil-os:
-Importação. Exportação jíiinos Contos' eContàs
1908 ... 15.8=3 49-2)4
.•909 23.094 5o-'7i
1910 ... 19-005 5ã-697 191: .'.'.'• 21.630 65-70-1
191a 21-295 75-314
Dos números acima resulta a ve-rificação dos seguintes saldos f.lvora-veis ao Estado: Em 1908 . . . .'. . 33.391 contos 1909 .'-•• ... . 1910 37.792 27-177 " » 1911 41-079 " 1912 ... 53-409
O Estado possue 11.452 estabeleci-mentos commerciaes e 1.660 fabricas. A instrueção publica teili lido cm todo o Estado o máximo desenvolvi-mento. A verba orçamentai consa-grada a esse serviço 110 anuo findo elevou-se a.' 3.25^ :3t5qíi!ooò, ou 25 % do total das despesas fixadas. A for-ça policial -absorve 2.268 contos, o que não é demais para um Estado que possue um verdadeiro exercito, preparado para todas as
'
còntingcn-cias... Os encargos da divida ' exigem 791 contos, c os inactivos 368.
<mo » « tm '"''
bras da '. polilicagem dominante. ', , . ,„ r„n=-i),n ' Valentun Faus, v__,.u v«...« ** ,..v...--Novo; lo govern- relativ projeeto foi votado • pelo laonseino, ^ de-xam a<J ser concedidas eiuando maildándo pagar ao sr. Godoy venci- contrarias á
'
legisla'**'., em vigor, ça-mentos a atie ellc.' positivamente, não bendo ao interessado recorrer ao ... ' ludiciario. si se julgar prejudacado «rm1.odor seus direitos, sabido que os -nronrins in-ventores a auem são concedidas paten-tes em um paiz pertencente á'Uniáo_In-tornacional -Ta. 1 Protccçâo da Pro-priedáde Industrial não estão isentos dc cumnrir as condições e formalidades imDostas aos nacionaes "dos outros paizes, quando pretenderem garantir abi as suas invenções.
Foram concedidos a Carlo3 Coelho Antão,- auxiliar da direcaoria do Servi-ço 'dc Estatística do Ministério da Agri-cultura dois mezes dc licença para
tra-Pingos & Respinps
tem direito. O "voto" a c3ta ultima dc-libêjração dos nossos generosos edis está dóPíVíidcntc da deliberação do Senado.
'/.'Mira.
querem - saber quanto pretende dar.ide mão beijada, ao sr- Goeloy, a nosaia." amoravel asscmblda dp Largo da Mãc?do Bispo?...
Sòraçntc sessenta e cinco contos c picos f...
EÍv virtude de não ter sido apresen-tada' a respectiva amostra, o ministro da Fareemla deixou do lomar conbceimen-to dp recurso interposto por Carlos Çonteiville, na Alfândega desta capital.
. Um abuso, a que a Light precisa pôr cobro, i o praticado por alguns dc seus mptomeiros, nesta época dc grande secca. c conseqüente deposito de poeira nas ruas. Motornciros ha que lançam os bondes cm velocidade máxima para terem o prazer de fazel-os parar subi-tamente. E" fácil imaginar ., o que cnlão: suecede: o vehiculo fica envolto em densa c terrível nuvem dç pó. E prppositalmcnte, por simples diverti-mento, affirmamos:' Ainda hontem, em um i carro de Cãscadura, o abuso que virais de condemnar foi verificado por muitos passageiros, na longa passagem pelo cáes do Porto.
Uma providencia severa c promptu, nó -sentido dò çohibir taes factos, im-põe-se a bem da hygieiic e limpeza dc caiamos sc servem da Light.
Eoi, nomeado Aanilcar Alves dc Souza para exercer o cargo dc mestre da-of-ficina. des torneiro, recortador c entalha-dor.rda Escola de Aprendizes Artifices, 110" Estado do Rio «Te Janeiro.
O: -»ncral: prefeito autorizou a dire coriai de policia administrativa ni.iniri-pai a transferir a sédc da agencia do 2S° «lisi'i"'o (Ilhas) do oredio n. .44 da rua Commendailor Laac para o_de n. êr da'rua Cezario Alvim, em Pa-quetá. ' •— •
Do Jornal ia Commercio :
I "Está cm a\cqui, na Itália, fazendo cs-tação de águas, o sr. -Umhcrto aUamo, proprietário dá' Joalheria Adamo." »
Em que ficamos ? O sr.' aediuno está aqui ou está na Itália ?
*
*
Numa mesa da Colombo, âs 7 horas da tarde, fala-se d'; literatura.
Em dado momento, um dos circurastan-tes lô um soneto dc Bocage:
Enthusiastnado, o Siqueira da Braluno, volta sc para o seu companheiro da - di-rcita :
Oh I Maia ! Vamos fazer um soneto dc vacca ?...
Toda o pessoal desandou na mais avac-calhada da9' hilaridades.
. *
¦Foi dito na Camiira, errn aparte, que oa deputados "são auardas platônicos da Con-stiluição'1* -"Livra...
Si o "platoitismo" delles fòr egual ao ilo João .Siniplierio, era uma vez...
minava o "paraíso do Brasil", diz elle:
"E' tím largo oceano de verdura, ornhi-tando em breves coxilhas e ligeiras de-pressões, limitando na ampla curva do bo-rizonte visual. . '" .
li,' alguma coisa dç grande e Indcícnpti-vcl essa vastidão de esmeraldas scintiH.indo de orvàlhos ao romper d*alva e de brilhos de sol durante o dia, entro touças verde-jantes e floridas, a araueania . esbclta e varonil, demandando o espaço com alturas surprclicndentes, em aroncos que, por ve-zcs, excedem na gros..ura ao abarco de quatro homens."
Em seguida, mostra-nos o ítlnera-rio da viagem por água, via Montevi-déò, com escalas por Duenos Aires, Rosário, Corrientcs c Posadas.
Foi essa a que elle fez até chegar á futurosa povoação da margem do rio Paraná, depois de ter passado muitos dias dc território estrangeiro. "E quando já saudosos de ares pátrios, diz-nos o viajante, fartos dc vêr hábitos differentcs e ouvir outro idioma, que nSo o nosso, aportamos, entRo. pela madrugada n barra do lattassi, a cmoçüo do reéncon-tro com o paiz natal é completa: a barro do Igmssi nos offerece ngua límpida e com ella saudámos a entrada em domínios nacionaes."
No capitulo que se segue, Silveira Netto descreve coan minúcia a região, relembra o histórico da Colônia Mi-jitar do Iguassú, c conta-nos as suas recordações, 011, antes, descreve^ a odysséa dos seus trabalhos, para in-stallar officialmentcj naquella região quasi inaccessivel, a repartição fiscal confiada á sua previdente expc-ricnela. Esse -acontecimento deu-se a 19 de abril' dc 1905. »>".;
apagar os ardores do seu amor _acrili'gi. Carolió, o seduetor, foi convertida cin ur» vorc i ocira do abysmo, perto da pirog» Inutilisada. e condemuado a contemplar a imagem de sua amada, que o vã com olhos de pc.lra, sem poder beijai a.
Aquella fôrma branca, occulls por um véo dágua a olhares profanos, c .VaiiSfi- <\\it> vive, fiue ouve, oue sente c estremece da desejos, m.i8 que nüo póele fabtr.
lista arvoro solitária, no centro da rio, á beira do abysmo, é CaroM, ctcrnaiiieiita enamorado da formosa.Naipir, a quem man-da o perfume de suas flores c murmúrio» de omor quando a brisa agita a folhagem dc sua fronde, mas que nunca podnrá che gar ao regaço da bella que o.espera.
E é assim, com esta lenda ingênua e seduetora, que os indígenas explica-vaan a formação daqucllas
foimida-veis cataractas. .
NO ultimo capitulo do seu livro, trata Silveira Nctto, eni rápido resu-mo, das grandes cachoeiras do mun-do, estudando-as comparativamemo com as nossas poderosas e ningnifi-cas quedas d'agua.
Mas, antes disso, réíere-se á crea-ção de um "Parque Nacional", na -nua do Iaruassaí. ad instar. do ipae fizeram os americanos no Niagaia... E' uma idéa altamente civilizadora e que, por infelicidade nossa, ainda durante muitos annos não passará de uni bcllo sonho... irrealizavclI
D.o Gttàyra aos Saltos do Içiuassà
è, pois, um livro precioso, de incon-testaveí e utilissima propaganda, 0 ainda mais — um brado patriótico em favor das nossas maravilhas na-turaes.
JíC.
O QUE VAE PELO MUNDO
VISITA 1>E AT.TA niPLOMACIA. —A RÚSSIA E A FRANÇA. —•"• UMA "E.NTENTE" QUE SE CONVERTE EM ALMANÇA. A PAZ EUROPEA — O CONGRESSO REPUBLICANO E A
BI-PRENSA PORTUGUEZA—NO DESMANCHAR DA FEIRA
Os argentinos vão direitos ao fim da tarefa, que sc impuzeram, dc conjurar a crise financeira com que estão lutan-do. Um telegramma dc Buenos Aires divulga que já foi decretado ali o pre-enchimento immcdiato dos logares dc todas as repartições publicas, que sc acham vagos poi- qualquer causa, c cu-J03 titulares eslão percebendo. venci-mentos'.
Na.Argentina existe ncccssariaincn-te um grande numero de figurões esta-beleeidos nas repartições publicas, que o '¦ governo protege. Paria beheficial-os esse governo os retira provisoriamente das «partições, proporcionando-lhcs commissõcs por assim dizer indolcn-tes,-o cuja pingue remuneração' cllcs áccumularam com a do cargo de quç-foram; afastados. Esse cargo continua" a ser Icxcrcido por funceionario interi-ho, o quil.por sua vez percebe o iiaesino^ que.': p .seai Icgitirao detentor. - . , É', como sc. vc, uma dupla despesa
Não hn. m**tis cH«e
O RKSTAÚRAT--TE CASCATA ,P BAIXOU SEUS PREÇOS A. The Amazon Telegraoh Cnmnany, Limiteil; reoucreu ao. Ministério .da Fa-zenda. permissão para estabelecer em Santarcn: um deposito fluetuante para o carvão de pedra que importa com destifib aos seits navios.A- Tespeito o ministro . da Fazenda mandou ouvir a Delegacia Fiscal no Parã.é
O ministro da Fazenda resolveu au-torizor a cntreiza de cincoenta anolires da divida publica. quC sc achavam can-cionadns como <*arantia da resnonsabi-lidado do cx-cprretor dc fundos publi» cosrMacario Paulo Bcrla:
Goiabada pesqueira "Rosa", nova, lataifõSo.. P. José Alencar, 12 e 14.
OPii° tenente do Exercito Eugênio NicoBfJe "Almeida foi slispePíádó , do cargejridp.- chefe «Ia 8*. secção do 2" gru-po datr. Fabrica dé Cartuchos c Artefa-ctos-ide Qucrra.
O dr. Alfredo Russcll deve fazer aa pro-xim.i quarta-feira uma conferência sobre o thema: — As' penas aV iiilímiii«âia-i) liai
lo-gishcões ias povos cultos e especialmente io Brasil
Com um tal programma não & .prova-vcl que o conferente tenha auditório... Quem nSo fugirá á pena de intiniidaçdo •pelas conferências-?...
O' 'tliieiitc-córnrie! "Telles "Tires, mand-tnle .-«ÜVForlaleza' da Lage, Pediu í'iam'iW8iiIaiHtnt'o-'pa'ta' cí'.servi—
"de ra-dio-.c?cEíaoà!Í» da fortaleza, afim ai*
O *-.'.;
O sr. Epitacio Pessoa, logo que chegue ao'Senado o projeeto da rcvisSo das opo-sêntadorias, fará um longo discursa para demonstrar que a sua "invalidei" é posi tiva, privando-o dc poder tratar de certos assumptos dc valor...
*
*
*
Conversando eom um amigo, sobre a questão da Great Western, de que tanto se tem oecupado da tribuna do Senado, o Sr. Raymundo de Miranda, exclamou :
Estou empenhado nuina
campauliáSmo-ralizadora '
Ao ouvir isto, um jornalista, que se acha-va próximo, desatou is gargalhadas. .
—' Do que ris ? perguntou-lho uni col-lega.
Agora ~yX passo morrer tranqaillo ; híio 'me¦ íaitã ver mais nada... O "Raymun* !do'a.-. -Unia campanha... • mo-ra-ri-za-dora..". Ji -, n5o' itourc meio. dc repriaiir o .ataque 'Y\
d:' riso." ' " " '•""- """ - "'"
ÇjVSJLQ & C.
O' grande acontecimento que pre-oecupa todo o mundo nas horas " que vão correndo, c a visita do sr. Poin-caré, presidente da Republica franceza, ao czar dc todas as Russias,
Em tomo daquella visita são borda-dos os mais d«scncontrado's comiíicnta-rios, procuranílo, por assim dizer, todos os chronisias, averiguar das razões cs-pccialissimas que a* terão determinado. E de todos esses commcntarios c dc todas as previsões-já feitas, o que pa-rece ser verdadeiro é que sc trata de converter a simples emente — Raassia-França-Inglaterra — numa alliança dc-fensiva entro essas nações.
Dão força a essa supposiçtáo a troca das visitas dos mais altos podcrc3 do Estado inglczcs, francezes e russos. O rei da Inglaterra esteve em Paris, com todo o caracter official, e Poincaré foi agora á Rússia.
Diziam antigamente os desorientados propagandistas republicanos que quan-do os reis se visitavam deviam tremer os povos. Julgavam elles poder affirmar que si as cabeças coroadas da Europa praticavam entre si esses actos da mais fina diplomacia, o faziam sempre com o intuito.dc explorar as multidões. Já se vê que a affirmaçao. era dispara-tada, mas soppoinos qúe á propaganda repubilcana cm todos os paizes do mun-do nunca teve'por base sinão o dis-paratc, a mentira, a prcoccaapação da demolição «lo existente," sem a capaciela-dc necessária parn se tazer nova c mais solida couStrucção.
'.
Nò caso do.ago/a, os povos,não tini por qúe'Iremcr.- A-alür.nçá defensiva dos
tres paizes será .1 maior c mais solida garantia da paz europeu, c como a Al-lemanha quizesse dar iinmediata dc-monstráção dc que pensa cxactr.mcnle assim, isto é, que a entrevista em Mos-cow é o primeiro passo np sentido da affirmaçao dn paz, o kaiser ordonoii que os seus navios sc mantenham no mar, 110 ponto de passagem da csjqita-dra frauceza que conduz o sr. Poin-caré, -afim de prcstar-lhc as devidas saudaçõen.
Quando, 110 mez que findou, o almi-rante Roussino chefe do Estado-Maior General da Marinha russa esteve eni Paris, a imprensa franceza perguntava: " Será apenas uma coincidência, a visita á França do chefe do Estado-Maior General dd Marinha russa, após a entrevista dc Konoprischt?"
E, como si quizesse responder a essa pergunta, outro jornal dizia:
" Emquanto proíc-guimos mcthodica-mente num plano Üantc-nião traçado, a Rússia 'por seu lado activa as suas cõnslrucções navaes. tendo actualmente nos estaleiros do línliico oito decair nouglits. Alem disso, foi já voiado um credito extraordinário de duzi-iilos a cincoenta milhões dc francos úso.eroo contos dc, réis brasrliriroa), para serr augnicntsda com quatro ircadr.ouohis' a forte divisão q::c a Russia sianicnt. n-> marNcgio, seni falr.r-nas suas'impor-tantes floiiihas. E - assegura-sc quê o programma naval russo ainda é mais considerável I"
'Ora.
tod.-. aquella -cusiosissipia Iriaon-iténçãq dc \ exçiciiOA c mariiiliri.-:, -qu's pesa' como sacrifícios çolossacs. imposto» SMgr-W_MH^aiíl^J-i
-¦..';'r'¦'.