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Gênero, Psiquiatria e Religião: homossexualismo e espiritismo na Colônia Juliano Moreira, Rio de Janeiro ( )

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Academic year: 2021

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Gênero, Psiquiatria e Religião: homossexualismo e espiritismo na Colônia Juliano Moreira, Rio de Janeiro (1930-1945)

Ana Carolina de Azevedo Guedes1

Renata Lopes Marinho de Almeida**

O presente trabalho é resultado parcial da pesquisa em andamento na Casa de Oswaldo Cruz (COC / Fiocruz), no departamento de pesquisa em História das Ciências. O projeto tem como objetivo analisar a história e trajetória de internos da Colônia Juliano Moreira (CJM) localizada no Rio de Janeiro, no recorte dos anos de 1930 a 1945, considerando seu diagnóstico de doenças mentais como consequentes das suas atividades profissionais ou práticas sexuais. Para tal, foi realizado o levantamento no arquivo da CJM, buscando os marcadores iniciais de pesquisa: doenças mentais, doenças do trabalho e homossexualismo, onde selecionamos 155 casos das Fichas de Observação lidas.

A partir do mapeamento dos dados referentes aos internos selecionados, através da metodologia de elaboração de planilhas e gráficos que apontassem padrões e distorções nos casos, tornou-se cabível problematizar e mobilizar algumas informações específicas, como a questão da religião enquanto informação relevante durante uma entrevista inicial de um médico para com o interno. A partir dessa breve explanação do caminho percorrido para o surgimento deste artigo, podemos dissertar acerca da temática escolhida.

Mesmo reconhecendo que o período governado por Getúlio Vargas, tenha sido muito marcado pelas questões trabalhistas e os embates políticos, ela também foi reconhecidamente importante para a assistência psiquiátrica no Brasil, tanto no que tange os debates em relação a psicanálise e doenças mentais, quanto acerca do papel e consequências do indivíduo “desviante” na sociedade. As normas sociais, doutrinas religiosas e inclusive, a política, são, nesse momento, fortes interlocutores para ditar as regras de comportamento, definir o que

* Doutoranda em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e assistente de pesquisa do projeto “Histórias e Trajetórias de internos “desviantes”: doenças mentais e trabalho na Colônia Juliano Moreira, Rio de Janeiro (1930-1945)”, coordenado por Anna Beatriz de Sá Almeida e com financiamento da FAPERJ.

** Graduanda em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e bolsista PIBIC pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/ Fiocruz) no projeto “Histórias e Trajetórias de internos “desviantes”: doenças mentais e trabalho na Colônia Juliano Moreira, Rio de Janeiro (1930-1945)”, coordenado por Anna Beatriz de Sá Almeida.

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seria considerado um perigo para o meio público e criar subterfúgios para afastá-los do convívio com os ditos “normais”.

A partir dos anos 20 do século XX, a psiquiatria começou a se preocupar não apenas com a assistência hospitalar, mas também em buscar maneiras de prevenir que doenças mentais – e seus “hospedeiros” – afetassem ou interferissem, de alguma maneira, no meio

público social. Postura justificada pelos avanços dos debates em torno da Eugenia2 como fator

determinante.

As políticas de saúde que acompanhavam o processo de modernização do país, defendiam a ideia de que pessoas saudáveis em constante contato com indivíduos loucos, poderiam adoecer através do convívio. Além disso, para que o país fosse considerado civilizado, moderno e belo, não poderia haver em suas calçadas pessoas que afetassem de alguma maneira a ordem e os costumes. Assim, foi proposto que para a modernização da sociedade e do país ocorrer, era necessário que tudo o que não correspondesse aos padrões estéticos e sanitários esperados, fosse escondido, eliminado ou segregado.

Diante desses avanços nos embates na psicanálise ao mesmo tempo em que os planos governamentais para o país eram ambiciosos, tornou-se mais do que necessário uma interação entre os dois campos. Assim, podemos perceber que os quinze anos do governo varguista foi mais que significativo para que a psicanálise ganhasse espaço e que cada vez mais teorias e vertentes pudessem ser conhecidas no território brasileiro.

A ideia de criar “Colônias” projetava a possibilidade de um ambiente capaz de separar pessoas tidas como “desviantes” do convívio público, escondendo os diferentes para que a sociedade não precisasse lidar com eles, neste caso, e assim não atrapalharia a modernização da Cidade. Ao mesmo tempo em que esses indivíduos permaneceriam tendo uma falsa ideia de liberdade, pois essas instituições possuíam extensas áreas livres e arborizadas, e um plano de acolhimento que garantisse que aqueles homens e mulheres não estariam ali internados, somente para serem medicalizados.

Assim, a CJM manteve-se dentro do esperado no panorama da Assistência à doença mental. Desde sua inauguração em 1924, a CJM tinha o intuito de retirar do meio social

2 Eugenia é o conjunto de ideias formuladas por Francis Galton a partir de textos seus que procuravam provar que a inteligência e habilidades humanas não seriam fruto da educação recebida durante a vida ou do meio à que estaria submetido o sujeito, mas sim, razão das características herdadas de seus ascendentes. (SOUZA, 2006)

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aqueles indivíduos que não cumpriam com as regras definidas como aceitáveis ao convívio público, ao mesmo tempo em que buscava garantir a esses indivíduos, alguma proximidade com a normalidade, entretanto com garantia de segurança e vigilância.

A Colônia Juliano Moreira, conforme exposto pela autora Ana Teresa A. Venâncio3

foi inaugurada na região de Jacarepaguá, Rio de Janeiro, em 1924 e tinha o objetivo de

substituir duas outras colônias de alienados (Colônia Conde de Mesquita e Colônia S. Bento) que

se encontravam em condições impróprias para funcionamento. Em seu início ela somente iria receber Psicopatas-Homens, objeto de interesse em nossa pesquisa. As colônias no período de 1930 a 1945 tinham de certa forma a função retirar do meio público aqueles que não cumpriam com as regras de convívio esperadas pela sociedade, sob a prerrogativa de garantir ambiente sadio, vigilância e tratamento através de medicalização e acompanhamento psicológico a esses indivíduos.

Sua diretriz de trabalho baseava-se na praxiterapia e na assistência hetero-familiar. A primeira, utiliza a terapêutica do trabalho, através da distribuição de tarefas escolhidas de acordo com a possibilidade de execução, e que poderia modificar o nível de complexidade conforme resposta do interno. A praxiterapia se baseia então, na ideia de modelamento social espontâneo, seja por ações nunca antes praticadas, indicadas então por um médico para que através da repetição, seja relembrado e avivado ao natural no comportamento daquele indivíduo; seja por rituais apresentados e ensinados que possam incorporar a rotina, garantindo transformações de comportamento futuras.

Já a assistência hetero-familiar se dava através do que foi chamado de “casinhas higiênicas”, foram construídas nos arredores da instituição e entregue para moradia dos seus funcionários, entretanto, juntamente aos seus familiares, deveriam abrigar internos para lhes garantir convívio sadio, assim esses indivíduos poderiam experimentar de alguma convivência próxima ao encontrado fora daquele ambiente. Contudo, posteriormente o modelo deixou de funcionar, conforme tais famílias começaram a se reproduzir e criar seus filhos nessas casas, desenvolvendo um certo desconforto e insegurança na proximidade desses internos com seus membros.

3 VENANCIO, Ana Teresa A. Da colônia agrícola ao hospital-colônia: configurações para a assistência psiquiátrica no Brasil na primeira metade do século XX. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.18, supl.1, dez. 2011, p.35-52.

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Durante a primeira fase da pesquisa – que consistia no levantamento de casos – observamos que uma parcela dos homens desempenhava funções braçais durante a internação e, inclusive, recebiam por seu trabalho. Também pudemos encontrar casos de relacionamentos afetivos entre os internos, tanto de caráter homossexual quanto entre homens e mulheres, considerando que na segunda metade de 1930 a Colônia começou a receber internas mulheres, as quais ficavam em pavilhões distintos dos homens, mas em alguns momentos tinham acesso a lugares comuns.

O que nos parece interessante analisar acerca da CJM, em conformidade com o apontado no texto de Venâncio, é que mesmo considerando a criação desse ambiente pensando de certa forma, a separação de pessoas tidas como “desviantes” do convívio público, escondendo os diferentes para que a sociedade não precisasse lidar com eles, neste caso, o qual nos cabe o conhecimento, podemos identificar a existência real de um urbano e de trocas sociais. Seja através das casas construídas para os funcionários, as extensas áreas livres e a natureza acessível ou ainda pelo trabalho interno, aqueles homens e mulheres não estavam somente internados para serem medicalizados, mas também estavam vivendo suas vidas.

A forma como a Colônia Juliano Moreira foi construída e administrada preenche perfeitamente as normas e indicações da psicanálise no período, conforme encontrado na produção de Jorgina Tomaceli de Souza Lima. É importante citar que somente em 1941 foi criado o Serviço Nacional de Doenças Mentais, mas as discussões sobre a temática, principalmente as influencias importadas da Europa permeavam o meio e garantiam a prática de determinadas ações. Vale ressaltar que esse meio de assistência psiquiátrica no Brasil estava diretamente ligado as políticas de saúde propostas. E, sempre com o intuito de permitir que o Rio de Janeiro se modernizasse e progredisse sem precisar mostrar aqueles que não se adaptavam aos planos políticos existentes.

Juliano Moreira enquanto médico voltado aos estudos acerca de estudos mentais, durante sua direção da Assistência aos Psicopatas do Distrito Federal até 1930, conseguiu romper com a escola francesa e incorporar ao caso brasileiro a escola psiquiátrica alemã, influenciada por Kraepelin, pensando a classificação e o diagnóstico do ponto de vista médico-científico, garantindo ao Estado um maior controle e atuação nas políticas de saúde.

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Comprovando essa teoria, encontramos nas fichas de observação que investigamos uma linha de anotação próxima ao modelo analítico de Juliano Moreira, levando em consideração os antecedentes da moléstia do indivíduo, os antecedentes familiares e o cotidiano, para então diagnosticar. Dentro desses apontamentos, investigamos a combinação de dois marcadores específicos: a participação em atividades espíritas e a indicação de homossexualidade.

O intuito desse cruzamento de informações consiste em pensar como as práticas médicas e de análise psicológica podem estar relacionadas aos apelos sociais e religiosos, oferecidos pela construção temporal de uma “moral” responsável por ditar e distinguir seres

alienados de pessoas saldáveis. Para tal o autor Jurandir Freire Costa4 nos fornece arcabouço

necessário para pensar a influência da moral nas práticas psiquiátricas.

Ao pensar os marcadores sociais que ditam as observações acerca dos internos, podemos considerar como notável a Liga Brasileira de Higiene Mental fundada em 1923 no Rio de Janeiro por Riedel – lembrando que a Colônia Juliano Moreira abre suas portas um ano após. A Liga tinha como função melhorar a assistência aos doentes mentais, mas é preciso considerar que ela estava condicionada, nesse momento, aos acontecimentos políticos, sociais e culturais dos anos 1920 e 1930.

As observações no período eram feitas seguindo uma marcação reconhecidamente científica, mas em sua organização encontramos claramente a influência das crenças e preconceitos sociais, por exemplo, quando lemos sobre um interno que nasceu de parto normal, sem caso de psicopatia na família, mas que havia participado de rituais espíritas e havia realizado sexo com outro homem e ao final, o diagnóstico é determinado como epilepsia.

A construção da personalidade e história do paciente realmente deveria ter como marcador a sexualidade – quando essa não se refere a uma prática de abuso ou agressão – ou escolha religiosa? Realmente esses marcadores poderiam influenciar na doença ou tratamento daquele interno? Qual a relevância em apontar tais dados numa ficha de observação, dita um

4 COSTA, Jurandir Freire. História da psiquiatria no Brasil: um corte ideológico. Rio de Janeiro: Garamond, 2006.

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documento médico? Essas são perguntas ainda sem respostas, mas podemos desenvolver alguns pontos interessantes com base em tais questionamentos.

Segundo o doutor Viriato Fernandes Neves, importante médico durante os anos 20, “a

homossexualidade atenta violentamente contra as normas sociais”5. Sua teoria se baseia na

ideia de que esses indivíduos seriam incapazes de controlar seus impulsos sexuais, fazendo com que todos os homossexuais representassem um sério risco a segurança social e as famílias.

Era comum para o discurso do período, apontar os fatores biológicos como definidores da ocorrência de homossexualismo, entretanto para alguns outros, como no caso do doutor Neves citado acima, o impacto que essas personalidades e seus comportamentos podem causar no âmbito social é o mais importante. As Fichas de Observação nos deram o retorno sobre a junção desses dois pontos, afinal as Colônias deveriam retirar esses indivíduos do meio público para não causarem problemas e durante a internação havia a preocupação com a história de cada um deles, inclusive pensando os antecedentes familiares.

A psicanálise propõe então um processo terapêutico moderno que fosse capaz de restaurar o equilíbrio psíquico que faltava a essas pessoas. Retirando da rua, mas não prendendo como criminosos comuns, pois eles precisavam de tratamento e não serviria para nada somente mantê-los presos. Além disso, a psicanálise preocupa-se com a humanidade e conforto dessas pessoas.

A definição e caracterização do homossexualismo estava relacionado a dois estereótipos básicos. A identificação de características femininas e no ato de atrair jovens para locais desertos com a intenção de molestá-los. Ao contrário do discurso religioso, acredita-se que a homossexualidade masculina estava além do controle individual, pois tratava-se de uma disfunção, um defeito de formação interna, a qual deveria ser diagnosticada, reconhecida e corrigida.

O termo homossexualismo somente perde o sufixo “ismo”, o qual caracterizava dentre outras coisas, um marcador de doença, distúrbio mental, em 1973, quando a Associação

5 GREEN, James. Além do Carnaval: a homossexualidade masculina no Brasil do século XX. São Paulo: Editora UNESP, 2000.

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Americana de Psicologia substitui pelo sufixo “dade” que remete a modo de ser. Por isso nossa opção em identificar ao longo do projeto através do termo utilizado na época.

Dentre os 63 casos selecionados pelo marcador de homossexualidade, identificamos as fichas que mencionava – mesmo que de forma secundária ou simplória – a possibilidade de participação em sessões espíritas, pois nossa preocupação é em analisar marcadores de moral no discurso dos médicos, pois se partir do pressuposto que a psiquiatria deveria dar conta de reflexões científicas, pensando e preocupando-se com dados exatos e comprovados tanto para diagnóstico quanto para causas, qual a relevância de um aspecto religioso na análise?

Pensamos a princípio que poderia ser para medir possibilidades de evidência de alucinações ou algum impressionismo com práticas religiosas incomuns. Mas percebemos que se tratava de um ponto padrão nas entrevistas. A pergunta era feita em qualquer caso e por médicos diferentes, mas em nenhuma delas foi problematizada, exceto nos casos de relação com a doença atual do interno. Ela se passa mais como um discurso moral, mais uma comprovação de desvio daquele interno do que de fato algo científico que precisasse ou pudesse ser tratado.

Os quinze anos do governo varguista também foi muito intenso nos debates religiosos. A Igreja Católica e o Espiritismo estavam buscando mais espaço no meio social. Contudo, para o Espiritismo foi mais complicado, ele esteve atrelado a brigas judiciais e precisou enfrentar o preconceito de um país ainda predominantemente católico e uma igreja que tinha poder em várias esferas, exprimindo-o no silêncio e ocultismo.

A Igreja Católica conseguiu uma aproximação muito importante com o Estado, através de um pacto pela moral, garantindo a ela um reconhecimento e vantagens tais, que ainda não havia sido experimentados no território brasileiro. Claramente o discurso varguista de higiene sanitária, bons costumes e bom uso da moral, objetivando uma sociedade “perfeita” e bela aos olhos externos, seguiam de encontro ao discurso vanguardista e submisso católico, fazendo com que essa aliança fosse mais do que cabível.

Já o Espiritismo percorreu um caminho distinto, suas lideranças eram geralmente localizadas em camadas médias urbanas, e por mais que ocupassem cargos na administração do Estado, militar e até nas mídias, pouco compactuavam em auxiliar os planos políticos, conforme feito pela Igreja Católica. Tal posicionamento dificultou a desconstrução do

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preconceito para com as doutrinas espíritas, afinal a sociedade ainda estava bastante impregnada das normas católicas.

Contudo é interessante refletir que o ocultismo em torno do Espiritismo era um fator de curiosidade e falta de entendimento dos leigos e que não seguiam a religião. Somente após o período varguista é que essa religião começa a se mostrar mais e seus dogmas são mais expostos, até então, durante o período de 1930 a 1945 tudo ainda é bastante nebuloso. O que confere à psicanálise um desconforto em lidar com interferências e possibilidades que eles desconheciam, pois sabiam muito pouco como as práticas espíritas funcionavam e como poderiam interferir e atuar nos indivíduos que a seguissem.

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Referências utilizadas:

GREEN, James. Além do Carnaval: a homossexualidade masculina no Brasil do século XX. São Paulo: Editora UNESP, 2000.

LIMA, Jorgina Tomaceli de Souza. O início da assistência à loucura no Brasil. Disponível

em:< http://www.maxwell.lambda.ele.puc-rio.br/14411/14411.PDFXXvmi=xt79nnrs6VdrQAEqch4pKdRnLbCGbzgK4nTrMmUTi9laJ 1CWiGm4UfrHr5nEEFoI3jbQH7K1g7b18NXrulwpBZ835vIJb7sfrE79LSa31l59a3CFp9619 e5eLOZXVrdo7lxTeJXf53pf73Vwd2zmhFC3tB1q4fPcBn6P756d8vtfApNNsmbK3NNwpPX t5OGGdNwkSDz2a3iKt6zWtKHwzv4Zl3trRb85ZGqSk1Vu4egzkPwOBelaLqa8uEAmPJsP> .

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VENANCIO, Ana Teresa A. Da colônia agrícola ao hospital-colônia: configurações para a assistência psiquiátrica no Brasil na primeira metade do século XX. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.18, supl.1, dez. 2011, p.35-52.

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