Eleições 2014
Cartilha acerca das permissões e vedações
inerentes à Propaganda Eleitoral
Tibúrcio & Rocha – Sociedade de
Advogados
Sumário:
1) Apresentação: ... 3 2) Legislação de Regência ... 4 3) Da Propaganda Eleitoral ... 5 4) Propaganda Antecipada ... 6 5) Das Permissões e Vedações na Propaganda Eleitoral ... 8 5.1) Horário Eleitoral Gratuito ... 8 5.2) Das Vedações às Rádios e TVs ... 13 5.3) Dos Atos Públicos de Campanha ... 14 5.4) Das Sedes Partidárias e dos Comitês de Campanha ... 15 5.5) Dos Auto‐Falantes e Assemelhados ... 16 5.6) Dos Comícios ... 17 5.7) Da Comercialização de Produtos Para Arrecadação de Fundos ... 18 5.8) Dos Cavaletes e Congêneres ... 19 5.9) Das Faixas, Placas e Semelhantes ... 21 5.10) Dos Materiais de Campanha ... 23 5.11) Da Propaganda na Internet ... 24 5.12) Dos Meios de Comunicação Impresso ... 27 5.13) No Dia do Pleito ... 29 5.14) Outras Vedações ... 30 6) Jurisprudências Relevantes ... 31 7) Contatos ... 39
1) Apresentação:
Elaborada pelo escritório Tibúrcio & Rocha – Sociedade de Advogados em conformidade com a legislação atual, em especial a Resolução TSE nº 23.404/14, a presente cartilha busca, de modo simplificado e didático, informar a candidatos, prestadores de serviços, apoiadores, e a todos os demais envolvidos no processo eleitoral, acerca das permissões e proibições no tocante à propaganda eleitoral.
2) Legislação de Regência
• Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997;
• Resolução TSE nº 23.404 de 27 de fevereiro de 2014.
3) Da Propaganda Eleitoral
Espécie da propaganda política, a propaganda eleitoral possui como principal escopo o convencimento do eleitor na escolha de um candidato, em outras palavras, busca incutir na mente da população que determinado candidato é o mais apto a exercer o cargo pleiteado.
Vale dizer, por meio da propaganda eleitoral, o candidato posto a avaliação da população tenta criar estados mentais favoráveis às suas realizações e propostas futuras devendo, para tanto, atentar as permissões e proibições contidas na lei eleitoral. PERÍODO EM QUE É PERMIITIDA A VEICULAÇÃO DE PROPAGANDA ELEITORAL Em regra, de 06 de julho até 03 de outubro de 2014 – 1º Turno Em regra, de 06 de outubro até 24 de outubro de 2014 – 2º Turno
4) Propaganda Antecipada
Nos termos do art. 2º da Resolução TSE nº 23.404/14, o início do período eleitoral, no qual é permitida a veiculação de propaganda, se dá no dia 06 de julho do presente ano, de modo que, se realizada antes desta data, incorrerá o candidato em propaganda antecipada, também chamada de extemporânea, o que é expressamente vedado em nossa legislação.
Limitação temporal da propaganda eleitoral, a propaganda eleitoral antecipada é aquela veiculada antes do período eleitoral, qual seja, até 05 de julho, sujeitando os infratores à multa prevista no art. 36 da Lei no 9504/97.
PODE!
• Participação de filiados a partidos políticos ou de pré‐candidatos em entrevistas, programas, encontros ou debates no rádio, na televisão e na internet, inclusive com a exposição de plataformas e projetos políticos;
ATENÇÃO!
As emissoras de rádio e de televisão devem conferir tratamento isonômico entre os entrevistados.
• Realização de encontros, seminários ou congressos, em ambiente fechado e a expensas dos partidos políticos, para tratar da organização dos processos eleitorais, planos de governos ou alianças partidárias visando às eleições; • Realização de prévias partidárias e sua divulgação pelos instrumentos de
comunicação intrapartidária;
• Divulgação de atos de parlamentares e debates legislativos.
NÃO PODE!
• Pedido, ainda que implícito, de votos; • Menção a possível candidatura; • Pedido de apoio eleitoral;
• Incutir, ainda que subliminarmente, ser o candidato mais apto a ocupar determinado cargo.
5) Das Permissões e Vedações na Propaganda Eleitoral 5.1) Horário Eleitoral Gratuito PODE! • Utilização na propaganda eleitoral de imagem e voz de candidato ou militante que integre a coligação do partido em âmbito nacional; IMPORTANTE!
O candidato cujo registro esteja sub judice poderá efetuar todos os atos relativos à sua campanha eleitoral, inclusive utilizar o horário eleitoral gratuito para sua propaganda, no rádio e na televisão.
• Inserção de depoimento de candidatos a eleições proporcionais no horário da propaganda das candidaturas majoritárias e vice‐versa, registrados sob o mesmo partido ou coligação; ATENÇÃO! O depoimento em questão deve consistir exclusivamente em pedido de voto ao candidato que cedeu o tempo.
• Participar, em apoio aos candidatos, qualquer cidadão não filiado a outro partido político ou a partido político integrante de outra coligação, nos programas de rádio e televisão destinados à propaganda eleitoral gratuita de cada partido político ou coligação.
NÃO PODE!
• Em qualquer propaganda, deixar de mencionar a legenda partidária; • Propaganda feita em língua estrangeira;
• Empregar meios publicitários destinados a criar, artificialmente, na opinião pública, estados mentais, emocionais ou passionais;
• Transmitir, ainda que sob a forma de entrevista jornalística, imagens de realização de pesquisa ou qualquer outro tipo de consulta popular de natureza eleitoral em que seja possível identificar o entrevistado ou em que haja manipulação de dados;
• Utilização comercial ou propaganda realizada com a intenção, ainda que disfarçada ou subliminar, de promover marca ou produto;
• Propaganda que possa degradar ou ridicularizar candidatos;
• Incluir no horário destinado aos candidatos às eleições proporcionais propaganda das candidaturas a eleições majoritárias, ou vice‐versa, ressalvada a utilização, durante a exibição do programa, de legendas com referência aos candidatos majoritários, ou, ao fundo, de cartazes ou fotografias desses candidatos;
• Utilização da propaganda de candidaturas proporcionais como propaganda de candidaturas majoritárias e vice‐versa;
• Participar mediante remuneração, em apoio aos candidatos, qualquer cidadão não filiado a outro partido político ou a partido político integrante de outra coligação;
• Usar trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de alguma forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido político ou coligação, ou produzir ou veicular programa com esse efeito;
• Utilização de artefato que se assemelhe a urna eletrônica como veículo de propaganda eleitoral;
• No segundo turno das eleições, a participação de filiados a partidos políticos que tenham formalizado apoio a outros candidatos.
Na propaganda para eleição majoritária, a coligação usará, obrigatoriamente, sob a sua denominação, as legendas de todos os partidos políticos que a integram; na propaganda para eleição proporcional, cada partido político usará apenas a sua legenda sob o nome da coligação.
Da propaganda dos candidatos a Presidente da República, a Governador de Estado e a Senador deverá constar o nome dos candidatos a Vice de modo claro e legível, em tamanho não inferior a 10% (dez por cento) do nome do titular.
A propaganda eleitoral gratuita na televisão deverá utilizar a Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) ou o recurso de legenda, que deverão constar obrigatoriamente do material entregue às emissoras.
NOVIDADE!
Excepcionalmente, nas inserções de 15” da propaganda gratuita no rádio para eleição majoritária, a propaganda deverá ser identificada pelo nome da coligação e do partido do candidato, dispensada a identificação dos demais partidos que integram a coligação.
OBSERVAÇÕES GERAIS
• Os partidos políticos e as coligações deverão apresentar mapas de mídia diários ou periódicos às emissoras até às 14 horas da véspera de sua veiculação, contendo:
o Nome do partido político ou da coligação; o Título ou número do filme a ser veiculado; o Duração do filme;
o Nome e assinatura de pessoa credenciada pelos partidos políticos e pelas coligações para a entrega das fitas com os programas que serão veiculados.
• Para as transmissões previstas para sábados, domingos e segundas‐feiras, os mapas deverão ser apresentados até às 14 horas da sexta‐feira imediatamente anterior;
• Os partidos políticos e as coligações deverão comunicar ao Tribunal Superior Eleitoral, aos Tribunais Regionais Eleitorais e às emissoras, previamente, as pessoas autorizadas a apresentar o mapa de mídia e as fitas com os programas que serão veiculados, bem como informar o número de telefone em que poderão ser encontradas em caso de necessidade, devendo a substituição das pessoas indicadas ser feita com 24 horas de antecedência;
• Os programas de propaganda eleitoral gratuita deverão ser gravados em meio de armazenamento compatível com as condições técnicas da emissora geradora;
• As emissoras e os partidos políticos ou coligações acordarão, sob a supervisão do Tribunal Eleitoral, sobre a entrega das gravações, obedecida a antecedência mínima de 4 horas do horário previsto para o início da transmissão de programas divulgados em rede, e de 12 horas do início do primeiro bloco no caso de inserções, sempre no local da geração;
• A propaganda eleitoral a ser veiculada no programa de rádio que for ao ar às 7 horas deve ser entregue até às 22 horas do dia anterior;
• Em cada fita a ser encaminhada à emissora, o partido político ou a coligação deverá incluir a denominada claquete, na qual deverão estar registradas o nome do partido político ou da coligação, o título ou número do filme a ser veiculado, a duração deste e os dias e faixas de veiculação, que servirão para
controle interno da emissora, não devendo ser veiculada ou computada no tempo reservado para o programa eleitoral;
• A fita para a veiculação da propaganda eleitoral deverá ser entregue à emissora geradora pelo representante legal do partido ou da coligação, ou por pessoa por ele indicada, a quem será dado recibo após a verificação da qualidade técnica da fita;
• Durante toda a transmissão pela televisão, em bloco ou em inserções, a propaganda deverá ser identificada pela legenda “propaganda eleitoral gratuita”. A identificação é de responsabilidade dos partidos políticos e das coligações;
• Competirá aos partidos políticos e às coligações distribuir entre os candidatos registrados os horários que lhes forem destinados pela Justiça Eleitoral;
• Na divulgação de pesquisas no horário eleitoral gratuito devem ser informados, com clareza, o período de sua realização, a margem de erro e o nível de confiança, não sendo obrigatória a menção aos concorrentes, desde que o modo de apresentação dos resultados não induza o eleitor em erro quanto ao desempenho do candidato em relação aos demais.
5.2) Das Vedações às Rádios e TVs
NÃO PODE!
• A partir de 1º de julho de 2014, na programação normal e noticiário, transmitir, ainda que sob a forma de entrevista jornalística, imagens de realização de pesquisa ou qualquer outro tipo de consulta popular de natureza eleitoral em que seja possível identificar o entrevistado ou em que haja manipulação de dados;
• A partir de 1º de julho de 2014, na programação normal e noticiário, veicular propaganda política partidária;
• A partir de 1º de julho de 2014, na programação normal e noticiário, dar tratamento privilegiado a candidato, partido político ou coligação veicular ou divulgar filmes, novelas, minisséries ou qualquer outro programa com alusão ou crítica a candidato ou partido político, mesmo que dissimuladamente, exceto programas jornalísticos ou debates políticos;
• A partir de 1º de julho de 2014, na programação normal e noticiário, divulgar nome de programa que se refira a candidato escolhido em convenção, ainda quando preexistente, inclusive se coincidente com o nome do candidato ou o nome por ele indicado para uso na urna eletrônica, e, sendo o nome do programa o mesmo que o do candidato, fica proibida a sua divulgação;
• A partir do resultado da convenção transmitir programa apresentado ou comentado por candidato escolhido em convenção.
5.3) Dos Atos Públicos de Campanha PODE! • Realizar propaganda partidária ou eleitoral em recinto aberto ou fechado sem licença da polícia; • Distribuição de material gráfico, caminhada, carreata, passeata ou carro de som que transite pela cidade divulgando jingles ou mensagens de candidatos até às 22 horas do dia que antecede a eleição. ATENÇÃO! Recomenda‐se a comunicação à autoridade policial com, no mínimo, 24 horas de antecedência, a fim de que esta garanta, segundo a prioridade do aviso, o direito contra quem pretenda usar o local no mesmo dia e horário. NÃO PODE! • Realizar propaganda partidária ou eleitoral em bens de uso comum. ATENÇÃO Bens de uso comum, para fins eleitorais, são os assim definidos pelo Código Civil e também aqueles a que a população em geral tem acesso, tais como cinemas, clubes, lojas, centros comerciais, templos, ginásios, estádios, bares, restaurantes, sindicatos, shoppings, ainda que de propriedade privada.
5.4) Das Sedes Partidárias e dos Comitês de Campanha
PODE!
• Inscrição, pelos partidos políticos e coligações, o nome que os designe, pela forma que melhor lhes parecer, na fachada de suas sedes e dependências; • Inscrição, pelos partidos políticos e coligações, o nome que os designe, da
coligação ou do candidato, respeitado o tamanho máximo de 4m², na fachada dos seus comitês e demais unidades.
5.5) Dos Auto‐Falantes e Assemelhados PODE! • Instalar e fazer funcionar, das 8 às 22 horas, alto‐falantes ou amplificadores de som. NÃO PODE! • Instalação e uso de alto‐falantes ou amplificadores de som em distância inferior a 200 metros: o das sedes dos Poderes Executivo e Legislativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, das sedes dos órgãos judiciais, dos quartéis e de outros estabelecimentos militares;
o dos hospitais e casas de saúde;
o das escolas, bibliotecas públicas, igrejas e teatros, quando em funcionamento.
5.6) Dos Comícios
PODE!
• Utilização de aparelhagem de sonorização fixa e trio elétrico durante a realização de comícios no horário compreendido entre as 8 e as 24 horas; • Os candidatos profissionais da classe artística – cantores, atores e
apresentadores –, poderão exercer a profissão durante o período eleitoral, desde que não tenha por finalidade a animação de comício e que não haja nenhuma alusão à candidatura ou à campanha eleitoral, ainda que em caráter subliminar ou dissimulado.
NÃO PODE!
• Realização de showmício e de evento assemelhado para promoção de candidatos e a apresentação, remunerada ou não, de artistas com a finalidade de animar comício e reunião eleitoral.
ATENÇÃO!
A mera exibição de CDs, DVDs que transmitam shows já configura showmício, sendo, portanto, vedada.
5.7) Da Comercialização de Produtos Para Arrecadação de Fundos PODE! • Comercialização de material de divulgação institucional partidária. ATENÇÃO! Os produtos comercializados não poderão conter nome e número de candidato, bem como cargo em disputa. NÃO PODE!
• Confecção, utilização, distribuição por comitê, candidato, ou com a sua autorização, de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor. ATENÇÃO! A infração poderá configurar captação ilícita de sufrágio, emprego de processo de propaganda vedada e abuso de poder.
5.8) Dos Cavaletes e Congêneres PODE! • Colocação de cavaletes, bonecos, cartazes, mesas para distribuição de material de campanha e bandeiras ao longo das vias públicas, desde que móveis e que não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e veículos. ATENÇÃO!
Referida mobilidade estará caracterizada com a colocação e a retirada dos meios de propaganda entre 6 e 22 horas. NÃO PODE! • Em qualquer propaganda, deixar de mencionar a legenda partidária; • Propaganda feita em língua estrangeira; • A veiculação de propaganda de qualquer natureza nos bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do poder público, ou que a ele pertençam, e nos de uso comum, inclusive postes de iluminação pública e sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos, inclusive pichação, inscrição a tinta, fixação de placas, estandartes, faixas e assemelhados;
ATENÇÃO
Bens de uso comum, para fins eleitorais, são os assim definidos pelo Código Civil e também aqueles a que a população em geral tem acesso, tais como cinemas, clubes, lojas, centros comerciais, templos, ginásios, estádios, bares, restaurantes, sindicatos, shoppings, ainda que de propriedade privada.
• Colocação de propaganda eleitoral de qualquer natureza nas árvores e nos jardins localizados em áreas públicas, bem como em muros, cercas e tapumes divisórios, mesmo que não lhes cause dano; • A veiculação de propaganda eleitoral em bens particulares mediante qualquer tipo de pagamento em troca de espaço para esta finalidade. ATENÇÃO
Na propaganda para eleição majoritária, a coligação usará, obrigatoriamente, sob a sua denominação, as legendas de todos os partidos políticos que a integram; na propaganda para eleição proporcional, cada partido político usará apenas a sua legenda sob o nome da coligação.
Da propaganda dos candidatos a Presidente da República, a Governador de Estado e a Senador deverá constar o nome dos candidatos a Vice de modo claro e legível, em tamanho não inferior a 10% (dez por cento) do nome do titular.
5.9) Das Faixas, Placas e Semelhantes
PODE!
• Veiculação de propaganda eleitoral por meio da fixação de faixas, placas, cartazes, pinturas ou inscrições em bens particulares, desde que não excedam a 4m² e não contrariem a legislação eleitoral. ATENÇÃO! A veiculação de propaganda eleitoral em bens particulares deve ser espontânea e gratuita. Quando o material de propaganda for entregue/disponibilizado pelo candidato, deve‐se assinar uma autorização permitindo a veiculação da propaganda eleitoral na propriedade.
O próprio eleitor poderá produzir o material para veiculação de propaganda do candidato, desde que os gastos com tal publicidade não ultrapassem R$ 1.064,00 (um mil e sessenta e quatro reais), e seja respeitado o limite de 4m². Sugere‐se, neste caso, que o eleitor mantenha em sua posse a nota fiscal do serviço contratado. NÃO PODE! • Em qualquer propaganda, deixar de mencionar a legenda partidária; • Propaganda feita em língua estrangeira; • Propaganda eleitoral por meio de outdoors; • Placas que excedam a 4m² ou que se assemelhem a outdoor; • A justaposição de placas cuja dimensão exceda a 4m², em razão do efeito visual único. ATENÇÃO
Na propaganda para eleição majoritária, a coligação usará, obrigatoriamente, sob a sua denominação, as legendas de todos os partidos políticos que a integram; na propaganda para eleição proporcional, cada partido político usará apenas a sua legenda sob o nome da coligação.
Da propaganda dos candidatos a Presidente da República, a Governador de Estado e a Senador deverá constar o nome dos candidatos a Vice de modo claro e legível, em tamanho não inferior a 10% (dez por cento) do nome do titular.
5.10) Dos Materiais de Campanha
PODE!
• Veiculação de propaganda eleitoral nas dependências do Poder Legislativo, a critério da Mesa Diretora;
• Veiculação de propaganda eleitoral pela distribuição de folhetos, volantes e outros impressos, inclusive, em braile.
ATENÇÃO!
Todo material impresso de campanha eleitoral deverá conter o CNPJ ou o CPF do responsável pela confecção, bem como de quem a contratou, e a respectiva tiragem.
Na propaganda para eleição majoritária, a coligação usará, obrigatoriamente, sob a sua denominação, as legendas de todos os partidos políticos que a integram; na propaganda para eleição proporcional, cada partido político usará apenas a sua legenda sob o nome da coligação.
Da propaganda dos candidatos a Presidente da República, a Governador de Estado e a Senador deverá constar o nome dos candidatos a Vice de modo claro e legível, em tamanho não inferior a 10% (dez por cento) do nome do titular. NÃO PODE! • Em qualquer propaganda, deixar de mencionar a legenda partidária; • Propaganda feita em língua estrangeira.
5.11) Da Propaganda na Internet
PODE!
• Propaganda eleitoral em sítio do candidato, com endereço eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral e hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de serviço de internet estabelecido no País;
• Propaganda eleitoral em sítio do partido ou da coligação, com endereço eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral e hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de serviço de internet estabelecido no País;
• Propaganda eleitoral por meio de mensagem eletrônica (e‐mail) para endereços cadastrados gratuitamente pelo candidato, partido ou coligação;
ATENÇÃO!
Caso seja requerido o descadastramento pelo destinatário, o remetente deverá providenciá‐lo no prazo de 48 horas.
• Propaganda eleitoral por meio de blogs, redes sociais, sítios de mensagens instantâneas e assemelhados, cujo conteúdo seja gerado ou editado por candidatos, partidos ou coligações ou de iniciativa de qualquer pessoa natural.
ATENÇÃO!
A lei assegura a livre manifestação do pensamento, vedado o anonimato durante a campanha eleitoral, por meio da internet, e por outros meios de comunicação interpessoal mediante mensagem eletrônica;
NÃO PODE!
• Propaganda feita em língua estrangeira;
• Veiculação na internet de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga;
• Veiculação de propaganda eleitoral na internet, em sítios de pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, ainda que gratuitamente;
• Veiculação de propaganda eleitoral na internet, em sítios oficiais ou hospedados por órgãos ou entidades da Administração Pública direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, ainda que gratuitamente; • A utilização, doação ou cessão de cadastro eletrônico de clientes, em favor de candidatos, partidos ou coligações é vedada para as seguintes pessoas: o Entidade ou governo estrangeiro; o Órgão da administração pública direta e indireta ou fundação mantida com recursos provenientes do Poder Público; o Concessionário ou permissionário de serviço público;
o Entidade de direito privado que receba, na condição de beneficiária, contribuição compulsória em virtude de disposição legal; o Entidade de utilidade pública; o Entidade de classe ou sindical; o Pessoa jurídica sem fins lucrativos que receba recursos do exterior; o Entidades beneficentes e religiosas; o Entidades esportivas; o Organizações não‐governamentais que recebam recursos públicos; o Organizações da sociedade civil de interesse público. EXCEÇÃO! Não se incluem nas vedações supra as cooperativas cujos cooperados não sejam concessionários ou permissionários de serviços públicos, desde que não estejam sendo beneficiadas com recursos públicos.
• Venda de cadastro de endereços eletrônicos;
• Realizar propaganda eleitoral na internet, atribuindo indevidamente sua autoria a terceiro, inclusive a candidato, partido ou coligação.
ATENÇÃO
Na propaganda para eleição majoritária, a coligação usará, obrigatoriamente, sob a sua denominação, as legendas de todos os partidos políticos que a integram; na propaganda para eleição proporcional, cada partido político usará apenas a sua legenda sob o nome da coligação.
Da propaganda dos candidatos a Presidente da República, a Governador de Estado e a Senador deverá constar o nome dos candidatos a Vice de modo claro e legível, em tamanho não inferior a 10% (dez por cento) do nome do titular.
5.12) Dos Meios de Comunicação Impresso
PODE:
• Até a antevéspera das eleições, a divulgação paga, na imprensa escrita, de até 10 anúncios de propaganda eleitoral, por veículo de comunicação social, em datas diversas, para cada candidato, no espaço máximo, por edição, de 1/8 (um oitavo) de página de jornal padrão e de 1/4 (um quarto) de página de revista ou tablóide;
ATENÇÃO!
Deverá constar do anúncio, de forma visível, o valor pago para a propaganda. • Reprodução virtual das páginas do jornal impresso na internet, desde que seja feita no sítio do próprio jornal, independentemente do seu conteúdo; ATENÇÃO!
Deve‐se respeitar integralmente o formato gráfico e o conteúdo editorial da versão impressa. • Divulgação de opinião favorável a candidato, a partido político ou a coligação pela imprensa escrita, desde que não seja matéria paga. NÃO PODE! • Em qualquer propaganda, deixar de mencionar a legenda partidária; • Propaganda feita em língua estrangeira; ATENÇÃO
Na propaganda para eleição majoritária, a coligação usará, obrigatoriamente, sob a sua denominação, as legendas de todos os partidos políticos que a integram; na propaganda para eleição proporcional, cada partido político usará apenas a sua legenda sob o nome da coligação.
Da propaganda dos candidatos a Presidente da República, a Governador de Estado e a Senador deverá constar o nome dos candidatos a Vice de modo claro e legível, em tamanho não inferior a 10% (dez por cento) do nome do titular.
5.13) No Dia do Pleito
PODE!
• No dia das eleições, a manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor por partido político, coligação ou candidato, revelada exclusivamente pelo uso de bandeiras, broches, dísticos e adesivos.
IMPORTANTE!
Aos fiscais partidários, nos trabalhos de votação, só é permitido que, em seus crachás, constem o nome e a sigla do partido político ou coligação a que sirvam.
NÃO PODE!
• Até o término do horário de votação, a aglomeração de pessoas portando vestuário padronizado e os instrumentos de propaganda silenciosos, de modo a caracterizar manifestação coletiva, com ou sem utilização de veículos;
• No recinto das seções eleitorais e juntas apuradoras, aos servidores da Justiça Eleitoral, aos mesários e aos escrutinadores o uso de vestuário ou objeto que contenha qualquer propaganda de partido político, de coligação ou de candidato;
• Aos fiscais partidários, nos trabalhos de votação, a padronização do vestuário.
5.14) Outras Vedações
NÃO PODE!
• Propaganda de guerra, de processos violentos para subverter o regime, a ordem política e social, ou de preconceitos de raça ou de classes;
• Propaganda que provoque animosidade entre as Forças Armadas ou contra elas, ou delas contra as classes e as instituições civis; • Propaganda de incitamento de atentado contra pessoa ou bens; • Propaganda de instigação à desobediência coletiva ao cumprimento da lei de ordem pública; • Propaganda que implique oferecimento, promessa ou solicitação de dinheiro, dádiva, rifa, sorteio ou vantagem de qualquer natureza;
• Propaganda que perturbe o sossego público, com algazarra ou abuso de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;
• Propaganda por meio de impressos ou de objeto que pessoa inexperiente ou rústica possa confundir com moeda;
• Propaganda que caluniar, difamar ou injuriar qualquer pessoa, bem como atingir órgãos ou entidades que exerçam autoridade pública;
• Propaganda que desrespeite os símbolos nacionais;
• Realização de propaganda via telemarketing, em qualquer horário.
6) Jurisprudências Relevantes
A configuração de propaganda eleitoral extemporânea exige a presença, ainda que de forma dissimulada, de menção a pleito futuro, pedido de votos ou exaltação das qualidades de futuro candidato, o que deve ser averiguado segundo critérios objetivos. Precedentes(AGR‐AI nº 223060 – Brasília‐DF; Relator Aldir Guimarães Passarinho Júnior; DJE Tomo 115, 17/06/2011, página 44).
ELEIÇÕES 2008. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. PROPAGANDA ELEITORAL IRREGULAR. PINTURA EM MURO. IMÓVEL PARTICULAR. DIMENSÃO SUPERIOR AO LIMITE LEGAL. CONDENAÇÃO EM MULTA. DESPROVIMENTO. 1. A retirada de propaganda de dimensões superiores a 4m² afixada em bens particulares não elide a multa, conforme firme jurisprudência desta Corte. Incidência da Súmula 83 do Superior Tribunal de Justiça.
2. Hipótese em que, para afastar a conclusão do Regional de que, no caso, os Agravantes foram os responsáveis pela propaganda tida por irregular, sendo, portanto, desnecessária a aferição do prévio conhecimento; bem assim, de que as circunstâncias e peculiaridades do caso específico revelariam, de qualquer forma, a impossibilidade dos beneficiários não terem tido conhecimento da propaganda; necessário seria o reexame de prova, inviável nesta instância (Súmulas 7 do STJ e 279 do STF).
3. Agravo regimental desprovido.
(Agravo Regimental em Recurso Especial Eleitoral nº 35617, Acórdão de 27/03/2014, Relator(a) Min. LAURITA HILÁRIO VAZ, Publicação: DJE ‐ Diário de justiça eletrônico, Data 12/5/2014 )
PRECEDENTE. EXAME DO ACERVO FÁTICO‐PROBATÓRIO EM INSTÂNCIA ESPECIAL. ÓBICE DAS SÚMULAS 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E 7 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. RETORNO DOS AUTOS AO TRIBUNAL DE ORIGEM. NECESSIDADE. AGRAVO REGIMENTAL PARCIALMENTE PROVIDO. 1. É possível aferir a dimensão da propaganda sem o auto de constatação quando for notoriamente superior ao limite fixado em lei. Precedente.
[...]
(Agravo Regimental em Recurso Especial Eleitoral nº 607195, Acórdão de 11/03/2014, Relator(a) Min. LAURITA HILÁRIO VAZ, Publicação: DJE ‐ Diário de justiça eletrônico, Tomo 58, Data 26/03/2014, Página 59 )
AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. REPRESENTAÇÃO. PROPAGANDA ELEITORAL IRREGULAR. BENS PARTICULARES. RETIRADA QUE NÃO AFASTA A APLICAÇÃO DA MULTA. PRECEDENTES. COMITÊ ELEITORAL. PLACAS EM DIMENSÃO SUPERIOR A 4M². IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES. JUSTAPOSIÇÃO DE PLACAS. EFEITO VISUAL ÚNICO SEMELHANTE A OUTDOOR. CONFIGURADO. INVERSÃO DO JULGADO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E 7 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. NÃO DEMONSTRADO: MERA TRANSCRIÇÃO DE EMENTAS. IMPOSSIBILIDADE DE APRECIAÇÃO DA DIVERGÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.
1. No caso de bens particulares, tal como ocorre na hipótese dos autos, a retirada da propaganda eleitoral irregular não afasta a aplicação da multa. 2. As regras relativas à propaganda eleitoral, inclusive a que diz respeito ao limite da dimensão máxima das placas para veiculação, também se aplicam aos comitês eleitorais.
(Agravo Regimental em Agravo de Instrumento nº 376002, Acórdão de 12/12/2013, Relator(a) Min. LAURITA HILÁRIO VAZ, Publicação: DJE ‐ Diário de justiça eletrônico, Tomo 29, Data 11/02/2014, Página 37 )
PROPAGANDA ELEITORAL ‐ ÓRGÃO PÚBLICO ‐ INTERNET. Atrai a sanção de multa lançar em sítio de órgão público, na internet, mensagem consubstanciadora de propaganda eleitoral direcionada a beneficiar certa candidatura.
(Representação nº 380773, Acórdão de 20/03/2014, Relator(a) Min. MARCO AURÉLIO MENDES DE FARIAS MELLO, Publicação: DJE ‐ Diário de justiça eletrônico, Tomo 87, Data 13/5/2014, Página 70 )
ELEIÇÕES 2012. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. PROPAGANDA ELEITORAL IRREGULAR. TRANSMISSÃO DE PROGRAMA DE RÁDIO APRESENTADO POR CANDIDATO ESCOLHIDO EM CONVENÇÃO. ATO VEDADO À EMISSORA. CONDENAÇÃO EM MULTA. DESPROVIMENTO.
1. A apresentação de programa de rádio por candidato ao cargo de vereador, escolhido em convenção, resulta em afronta ao art. 45, § 1º, da Lei nº 9.504/97. Precedentes.
[...]
(Agravo Regimental em Recurso Especial Eleitoral nº 42863, Acórdão de 27/05/2014, Relator(a) Min. LAURITA HILÁRIO VAZ, Publicação: DJE ‐ Diário de justiça eletrônico, Tomo 115, Data 24/06/2014, Página 123 )
REPRESENTAÇÃO. PROPAGANDA ELEITORAL IRREGULAR. INTERNET. ART. 57‐C DA LEI 9.504/97. PARCIAL PROCEDÊNCIA.
1. Nos termos do art. 57‐C da Lei 9.504/97, é vedada a veiculação de propaganda eleitoral na internet, ainda que gratuitamente, em sítios de
[...]
3. A aplicação da sanção prevista no § 2º do art. 57‐C da Lei 9.504/97 ao beneficiário da propaganda eleitoral irregular pressupõe o seu prévio conhecimento, o que não ocorreu na espécie.
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5. Nos termos do art. 57‐B, IV, da Lei 9.504/97, a propaganda eleitoral na internet poderá ser realizada por meio de blogs de pessoa natural, tal como ocorreu na hipótese dos autos, não estando caracterizado ilícito algum.
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(Representação nº 355133, Acórdão de 10/04/2012, Relator(a) Min. FÁTIMA NANCY ANDRIGHI, Publicação: DJE ‐ Diário de justiça eletrônico, Tomo 91, Data 16/5/2012, Página 281 )
AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROPAGANDA ELEITORAL IRREGULAR. CAVALETES FIXOS. VIA PÚBLICA. ACERVO FÁTICO‐PROBATÓRIO. REEXAME. IMPOSSIBILIDADE. NÃO PROVIMENTO.
1. Constitui propaganda irregular, sujeita à pena de multa, a realizada por meio de cavaletes fixos colocados em bens públicos (calçadas, praças e canteiros de avenidas).
2. É vedado o reexame de fatos e provas em sede extraordinária (Súmula‐STF nº 279).
3. Agravo regimental desprovido.
(Agravo Regimental em Agravo de Instrumento nº 10954, Acórdão de 17/11/2009, Relator(a) Min. MARCELO HENRIQUES RIBEIRO DE OLIVEIRA, Publicação: DJE ‐ Diário da Justiça Eletrônico, Tomo 22, Data 01/02/2010, Página 424/5 )
decisão judicial pode praticar todos os atos relativos à campanha, utilizando inclusive o horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão, assegurada a inserção do nome na urna eletrônica, independentemente de liminar afastando os efeitos da glosa verificada.
(Representação nº 89280, Acórdão de 09/10/2012, Relator(a) Min. MARCO AURÉLIO MENDES DE FARIAS MELLO, Publicação: PSESS ‐ Publicado em Sessão, Data 09/10/2012 )
REPRESENTAÇÃO. PEDIDO DE RESPOSTA. HORÁRIO ELEITORAL GRATUITO. EXIBIÇÃO DE CENA QUE, SEM OFENDER, NEM FALSEAR A VERDADE, LIMITA‐SE A REPRODUZIR FATO PASSADO. INDEFERIMENTO. MENSAGEM QUE NÃO SE LIMITA A REPRODUZIR FATOS NOTICIADOS. INSINUAÇÃO DO ENVOLVIMENTO DE CANDIDATO ADVERSÁRIO NA PRÁTICA DE ILÍCITOS. OFENSA. DEFERIMENTO. A propaganda eleitoral gratuita que, sem ofender nem falsear a verdade, se limita a rememorar fato passado, inclusive informando data e disponibilizando dados que permitem compreender que se trata de acontecimento há muito ocorrido, não autoriza o deferimento de pedido de resposta. Se a propaganda eleitoral gratuita não se limita a reproduzir fatos noticiados pela mídia, imputando a candidato adversário a prática de ilícitos, ainda que indiretamente, defere‐se o pedido de resposta. Pedido de resposta julgado parcialmente procedente.
(Representação nº 366217, Acórdão de 26/10/2010, Relator(a) Min. JOELSON COSTA DIAS, Publicação: PSESS ‐ Publicado em Sessão, Data 26/10/2010 )
Eleições 2010. Propaganda Eleitoral. Rádio. Inserções.
A crítica política, ainda que ácida, não deve ser realizada em linguagem grosseira.
(Representação nº 352535, Acórdão de 21/10/2010, Relator(a) Min. HENRIQUE NEVES DA SILVA, Publicação: PSESS ‐ Publicado em Sessão, Data 21/10/2010 )
ELEIÇÕES 2010. REPRESENTAÇÃO. PROPAGANDA ELEITORAL GRATUITA. TELEVISÃO. INSERÇÕES. ELEIÇÕES PROPORCIONAIS ESTADUAIS. INVASÃO DE HORÁRIO (ART. 53‐A DA LEI N° 9.504197). CONEXÃO. HIPÓTESES DIVERSAS. PROCESSO JULGADO. INOCORRÊNCIA.
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No propósito de assegurar em sua mais absoluta plenitude o direito do eleitor de se informar sobre as respectivas Campanhas, a legislação disciplinou o horário da propaganda em relação a cada um dos cargos em disputa. Disciplina que não tolhe o direito de crítica, nem impede a comparação entre administrações de agremiações antagônicas.
PROPAGANDA ELEITORAL NEGATIVA. INVASÃO DE HORÁRIO. CONFIGURAÇÃO. Configura invasão de horário tipificada no artigo 53‐A da Lei nº 9.504/97 a veiculação de propaganda eleitoral negativa a adversário político em eleições majoritárias, devidamente identificado, no espaço destinado a candidatos a eleições proporcionais.
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A incursão na vedação contida no artigo 53‐A da Lei nº 9.504/97 sujeita o partido político ou coligação à perda de tempo equivalente no horário reservado à propaganda da eleição disputada pelo candidato beneficiado. [...]
Nos termos do artigo 39 da Resolução‐TSE n° 23.193/2009, as exclusões ou substituições nas inserções observarão o tempo mínimo de 15 segundos e os respectivos múltiplos. Ressalva de entendimento.
(Representação nº 243589, Acórdão de 02/09/2010, Relator(a) Min. JOELSON COSTA DIAS, Publicação: PSESS ‐ Publicado em Sessão, Data 02/09/2010 )
PROPAGANDA ELEITORAL. INSERÇÃO ESTADUAL. ALEGAÇÃO DE INVASÃO DE PROPAGANDA PRESIDENCIAL. ART. 53‐A DA LEI 9.504/97. IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA.
A regra do art. 53‐A não contempla a "invasão" de candidatos majoritários em espaço de propaganda majoritária. Protege apenas a ocupação pelos majoritários dos espaços destinados aos proporcionais e vice‐versa.
Tratando‐se de suposta "invasão" entre candidaturas majoritárias em relação à qual se pede a aplicação da regra do art. 53‐A, o pedido se mostra juridicamente impossível. (Representação nº 254673, Acórdão de 31/08/2010, Relator(a) Min. HENRIQUE NEVES DA SILVA, Publicação: PSESS ‐ Publicado em Sessão, Data 31/08/2010 ) Recurso especial eleitoral. Não se confunde a enquete com a pesquisa eleitoral. Esta é formal e deve ser minuciosa quanto ao âmbito, abrangência e método adotado; aquela é informal e em relação a ela não se exigem determinados pressupostos a serem enunciados.
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(RECURSO ESPECIAL ELEITORAL nº 20664, Acórdão nº 20664 de 04/02/2003, Relator(a) Min. FERNANDO NEVES DA SILVA, Relator(a) designado(a) Min. LUIZ CARLOS LOPES MADEIRA, Publicação: DJ ‐ Diário de Justiça, Volume 1, Tomo ‐, Data 13/05/2005, Página 142 RJTSE ‐ Revista de Jurisprudência do TSE, Volume 16, Tomo 1, Página 196 )
AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. ELEIÇÃO 2010. PESQUISA. ENQUETE. SEM REGISTRO. DIVULGAÇÃO. REVOLVIMENTO. FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.
2. Para imposição da citada multa não é necessário perquirir acerca da influência da conduta no equilíbrio do pleito. Precedentes.
3. Agravo regimental desprovido.
(Agravo Regimental em Agravo de Instrumento nº 263941, Acórdão de 05/02/2013, Relator(a) Min. JOSÉ ANTÔNIO DIAS TOFFOLI, Publicação: DJE ‐ Diário de justiça eletrônico, Data 22/02/2013, Página 138 )
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