• Nenhum resultado encontrado

Eleições 2014 Cartilha acerca das permissões e vedações inerentes à Propaganda Eleitoral. Tibúrcio & Rocha Sociedade de Advogados

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Eleições 2014 Cartilha acerca das permissões e vedações inerentes à Propaganda Eleitoral. Tibúrcio & Rocha Sociedade de Advogados"

Copied!
39
0
0

Texto

(1)

Eleições 2014 

Cartilha acerca das permissões e vedações 

inerentes à Propaganda Eleitoral 

 

Tibúrcio & Rocha – Sociedade de 

Advogados

(2)

  Sumário: 

 

1) Apresentação: ... 3  2) Legislação de Regência ... 4  3) Da Propaganda Eleitoral ... 5  4) Propaganda Antecipada ... 6  5) Das Permissões e Vedações na Propaganda Eleitoral ... 8  5.1) Horário Eleitoral Gratuito ... 8  5.2) Das Vedações às Rádios e TVs ... 13  5.3) Dos Atos Públicos de Campanha ... 14  5.4) Das Sedes Partidárias e dos Comitês de Campanha ... 15  5.5) Dos Auto‐Falantes e Assemelhados ... 16  5.6) Dos Comícios ... 17  5.7) Da Comercialização de Produtos Para Arrecadação de Fundos ... 18  5.8) Dos Cavaletes e Congêneres ... 19  5.9) Das Faixas, Placas e Semelhantes ... 21  5.10) Dos Materiais de Campanha ... 23  5.11) Da Propaganda na Internet ... 24  5.12) Dos Meios de Comunicação Impresso ... 27  5.13) No Dia do Pleito ... 29  5.14) Outras Vedações ... 30  6) Jurisprudências Relevantes ... 31  7) Contatos ... 39       

(3)

1) Apresentação:   

Elaborada  pelo  escritório  Tibúrcio  &  Rocha  –  Sociedade  de  Advogados  em  conformidade  com  a  legislação  atual,  em  especial  a  Resolução  TSE  nº  23.404/14,  a  presente  cartilha  busca,  de  modo  simplificado  e  didático,  informar  a  candidatos,  prestadores  de  serviços,  apoiadores,  e  a  todos  os  demais  envolvidos  no  processo  eleitoral, acerca das permissões e proibições no tocante à propaganda eleitoral. 

(4)

2) Legislação de Regência   

• Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997; 

• Resolução TSE nº 23.404 de 27 de fevereiro de 2014. 

(5)

3) Da Propaganda Eleitoral   

Espécie da propaganda política, a propaganda eleitoral possui como principal escopo o  convencimento  do  eleitor  na  escolha  de  um  candidato,  em  outras  palavras,  busca  incutir na mente da população que determinado candidato é o mais apto a exercer o  cargo pleiteado. 

 

Vale  dizer,  por  meio  da  propaganda  eleitoral,  o  candidato  posto  a  avaliação  da  população  tenta  criar  estados  mentais  favoráveis  às  suas  realizações  e  propostas  futuras  devendo,  para  tanto,  atentar  as  permissões  e  proibições  contidas  na  lei  eleitoral.    PERÍODO EM QUE É PERMIITIDA A VEICULAÇÃO DE PROPAGANDA ELEITORAL  Em regra, de 06 de julho até 03 de outubro de 2014 – 1º Turno  Em regra, de 06 de outubro até 24 de outubro de 2014 – 2º Turno     

(6)

4) Propaganda Antecipada   

Nos termos do art. 2º da Resolução TSE nº 23.404/14, o início do período eleitoral, no  qual  é  permitida  a  veiculação  de  propaganda,  se  dá  no  dia  06  de  julho  do  presente  ano,  de  modo  que,  se  realizada  antes  desta  data,  incorrerá  o  candidato  em  propaganda antecipada, também chamada de extemporânea, o que é expressamente  vedado em nossa legislação. 

 

Limitação  temporal  da  propaganda  eleitoral,  a  propaganda  eleitoral  antecipada  é  aquela  veiculada  antes  do  período  eleitoral,  qual  seja,  até  05  de  julho,  sujeitando  os  infratores à multa prevista no art. 36 da Lei no 9504/97. 

 

PODE! 

• Participação  de  filiados  a  partidos  políticos  ou  de  pré‐candidatos  em  entrevistas,  programas,  encontros  ou  debates  no  rádio,  na  televisão  e  na  internet, inclusive com a exposição de plataformas e projetos políticos; 

 

ATENÇÃO! 

As  emissoras  de  rádio  e  de  televisão  devem  conferir  tratamento  isonômico entre os entrevistados. 

 

• Realização de encontros, seminários ou congressos, em ambiente fechado e a  expensas  dos  partidos  políticos,  para  tratar  da  organização  dos  processos  eleitorais, planos de governos ou alianças partidárias visando às eleições;  • Realização  de  prévias  partidárias  e  sua  divulgação  pelos  instrumentos  de 

comunicação intrapartidária; 

• Divulgação de atos de parlamentares e debates legislativos.   

(7)

NÃO PODE! 

• Pedido, ainda que implícito, de votos;  • Menção a possível candidatura;  • Pedido de apoio eleitoral; 

• Incutir,  ainda  que  subliminarmente,  ser  o  candidato  mais  apto  a  ocupar  determinado cargo. 

 

(8)

5) Das Permissões e Vedações na Propaganda Eleitoral  5.1) Horário Eleitoral Gratuito    PODE!  • Utilização na propaganda eleitoral de imagem e voz de candidato ou militante  que integre a coligação do partido em âmbito nacional;    IMPORTANTE! 

O  candidato  cujo  registro  esteja  sub  judice  poderá  efetuar  todos  os  atos  relativos  à  sua  campanha  eleitoral,  inclusive  utilizar  o  horário  eleitoral gratuito para sua propaganda, no rádio e na televisão.   

• Inserção de depoimento de candidatos a eleições proporcionais no horário da  propaganda  das  candidaturas  majoritárias  e  vice‐versa,  registrados  sob  o  mesmo partido ou coligação;    ATENÇÃO!  O depoimento em questão deve consistir exclusivamente em pedido  de voto ao candidato que cedeu o tempo.   

• Participar,  em  apoio  aos  candidatos,  qualquer  cidadão  não  filiado  a  outro  partido  político  ou  a  partido  político  integrante  de  outra  coligação,  nos  programas  de  rádio  e  televisão  destinados  à  propaganda  eleitoral  gratuita  de  cada partido político ou coligação. 

 

NÃO PODE! 

• Em qualquer propaganda, deixar de mencionar a legenda partidária;  • Propaganda feita em língua estrangeira; 

(9)

• Empregar  meios  publicitários  destinados  a  criar,  artificialmente,  na  opinião  pública, estados mentais, emocionais ou passionais; 

• Transmitir,  ainda  que  sob  a  forma  de  entrevista  jornalística,  imagens  de  realização de pesquisa ou qualquer outro tipo de consulta popular de natureza  eleitoral  em  que  seja  possível  identificar  o  entrevistado  ou  em  que  haja  manipulação de dados; 

• Utilização  comercial  ou  propaganda  realizada  com  a  intenção,  ainda  que  disfarçada ou subliminar, de promover marca ou produto; 

• Propaganda que possa degradar ou ridicularizar candidatos; 

• Incluir  no  horário  destinado  aos  candidatos  às  eleições  proporcionais  propaganda das candidaturas a eleições majoritárias, ou vice‐versa, ressalvada  a utilização, durante a exibição do programa, de legendas com referência aos  candidatos  majoritários,  ou,  ao  fundo,  de  cartazes  ou  fotografias  desses  candidatos; 

• Utilização da propaganda de candidaturas proporcionais como propaganda de  candidaturas majoritárias e vice‐versa; 

• Participar mediante remuneração, em apoio aos candidatos, qualquer cidadão  não  filiado  a  outro  partido  político  ou  a  partido  político  integrante  de  outra  coligação; 

• Usar trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de alguma  forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido político ou coligação, ou  produzir ou veicular programa com esse efeito; 

• Utilização  de  artefato  que  se  assemelhe  a  urna  eletrônica  como  veículo  de  propaganda eleitoral; 

• No  segundo  turno  das  eleições,  a  participação  de  filiados  a  partidos  políticos  que tenham formalizado apoio a outros candidatos. 

 

(10)

Na  propaganda  para  eleição  majoritária,  a  coligação  usará,  obrigatoriamente,  sob  a  sua  denominação,  as  legendas  de  todos  os  partidos  políticos  que  a  integram;  na  propaganda  para  eleição  proporcional, cada partido político usará apenas a sua legenda sob o  nome da coligação. 

Da  propaganda  dos  candidatos  a  Presidente  da  República,  a  Governador  de  Estado  e  a  Senador  deverá  constar  o  nome  dos  candidatos a Vice de modo claro e legível, em tamanho não inferior a  10% (dez por cento) do nome do titular. 

A  propaganda  eleitoral  gratuita  na  televisão  deverá  utilizar  a  Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) ou o recurso de legenda, que  deverão  constar  obrigatoriamente  do  material  entregue  às  emissoras. 

 

NOVIDADE! 

Excepcionalmente,  nas  inserções  de  15”  da  propaganda  gratuita  no  rádio para eleição majoritária, a propaganda deverá ser identificada  pelo  nome  da  coligação  e  do  partido  do  candidato,  dispensada  a  identificação dos demais partidos que integram a coligação. 

 

OBSERVAÇÕES GERAIS 

• Os partidos políticos e as coligações deverão apresentar mapas de mídia diários  ou  periódicos  às  emissoras  até  às  14  horas  da  véspera  de  sua  veiculação,  contendo: 

o Nome do partido político ou da coligação;  o Título ou número do filme a ser veiculado;  o Duração do filme; 

(11)

o Nome  e  assinatura  de  pessoa  credenciada  pelos  partidos  políticos  e  pelas  coligações  para  a  entrega  das  fitas  com  os  programas  que  serão  veiculados. 

 

• Para  as  transmissões  previstas  para  sábados,  domingos  e  segundas‐feiras,  os  mapas deverão ser apresentados até às 14 horas da sexta‐feira imediatamente  anterior; 

• Os  partidos  políticos  e  as  coligações  deverão  comunicar  ao  Tribunal  Superior  Eleitoral,  aos  Tribunais  Regionais  Eleitorais  e  às  emissoras,  previamente,  as  pessoas autorizadas a apresentar o mapa de mídia e as fitas com os programas  que  serão  veiculados,  bem  como  informar  o  número  de  telefone  em  que  poderão ser encontradas em caso de necessidade, devendo a substituição das  pessoas indicadas ser feita com 24 horas de antecedência; 

• Os programas de propaganda eleitoral gratuita deverão ser gravados em meio  de  armazenamento  compatível  com  as  condições  técnicas  da  emissora  geradora; 

• As emissoras e os partidos políticos ou coligações acordarão, sob a supervisão  do Tribunal Eleitoral, sobre a entrega das gravações, obedecida a antecedência  mínima  de  4  horas  do  horário  previsto  para  o  início  da  transmissão  de  programas  divulgados  em  rede,  e  de  12  horas  do  início  do  primeiro  bloco  no  caso de inserções, sempre no local da geração; 

• A propaganda eleitoral a ser veiculada no programa de rádio que for ao ar às 7  horas deve ser entregue até às 22 horas do dia anterior; 

• Em cada fita a ser encaminhada à emissora, o partido político ou a coligação  deverá  incluir  a  denominada  claquete,  na  qual  deverão  estar  registradas  o  nome  do  partido  político  ou  da  coligação,  o  título  ou  número  do  filme  a  ser  veiculado, a duração deste e os dias e faixas de veiculação, que servirão para 

(12)

controle  interno  da  emissora,  não  devendo  ser  veiculada  ou  computada  no  tempo reservado para o programa eleitoral; 

• A fita para a veiculação da propaganda eleitoral deverá ser entregue à emissora  geradora  pelo  representante  legal  do  partido  ou  da  coligação,  ou  por  pessoa  por  ele  indicada,  a  quem  será  dado  recibo  após  a  verificação  da  qualidade  técnica da fita; 

• Durante  toda  a  transmissão  pela  televisão,  em  bloco  ou  em  inserções,  a  propaganda  deverá  ser  identificada  pela  legenda  “propaganda  eleitoral  gratuita”.  A  identificação  é  de  responsabilidade  dos  partidos  políticos  e  das  coligações; 

• Competirá aos partidos políticos e às coligações distribuir entre os candidatos  registrados os horários que lhes forem destinados pela Justiça Eleitoral; 

• Na divulgação de pesquisas no horário eleitoral gratuito devem ser informados,  com  clareza,  o  período  de  sua  realização,  a  margem  de  erro  e  o  nível  de  confiança,  não  sendo  obrigatória  a  menção  aos  concorrentes,  desde  que  o  modo de apresentação dos resultados não induza o eleitor em erro quanto ao  desempenho do candidato em relação aos demais. 

 

(13)

5.2) Das Vedações às Rádios e TVs   

NÃO PODE! 

• A partir de 1º de julho de 2014, na programação normal e noticiário, transmitir,  ainda  que  sob  a  forma  de  entrevista  jornalística,  imagens  de  realização  de  pesquisa ou qualquer outro tipo de consulta popular de natureza eleitoral em  que  seja  possível  identificar  o  entrevistado  ou  em  que  haja  manipulação  de  dados; 

• A partir de 1º de julho de 2014, na programação normal e noticiário, veicular  propaganda política partidária; 

• A  partir  de  1º  de  julho  de  2014,  na  programação  normal  e  noticiário,  dar  tratamento  privilegiado  a  candidato,  partido  político  ou  coligação  veicular  ou  divulgar  filmes,  novelas,  minisséries  ou  qualquer  outro  programa  com  alusão  ou  crítica  a  candidato  ou  partido  político,  mesmo  que  dissimuladamente,  exceto programas jornalísticos ou debates políticos; 

• A partir de 1º de julho de 2014, na programação normal e noticiário, divulgar  nome  de  programa  que  se  refira  a  candidato  escolhido  em  convenção,  ainda  quando preexistente, inclusive se coincidente com o nome do candidato ou o  nome  por  ele  indicado  para  uso  na  urna  eletrônica,  e,  sendo  o  nome  do  programa o mesmo que o do candidato, fica proibida a sua divulgação; 

• A  partir  do  resultado  da  convenção  transmitir  programa  apresentado  ou  comentado por candidato escolhido em convenção. 

 

(14)

5.3) Dos Atos Públicos de Campanha    PODE!  • Realizar propaganda partidária ou eleitoral em recinto aberto ou fechado sem  licença da polícia;  • Distribuição de material gráfico, caminhada, carreata, passeata ou carro de som  que transite pela cidade divulgando jingles ou mensagens de candidatos até às  22 horas do dia que antecede a eleição.    ATENÇÃO!  Recomenda‐se a comunicação à autoridade policial com, no mínimo,  24  horas  de  antecedência,  a  fim  de  que  esta  garanta,  segundo  a  prioridade do aviso,  o direito contra quem pretenda usar o local no  mesmo dia e horário.    NÃO PODE!  • Realizar propaganda partidária ou eleitoral em bens de uso comum.    ATENÇÃO  Bens de uso comum, para fins eleitorais, são os assim definidos pelo  Código  Civil  e  também  aqueles  a  que  a  população  em  geral  tem  acesso, tais como cinemas, clubes, lojas, centros comerciais, templos,  ginásios,  estádios,  bares,  restaurantes,  sindicatos,  shoppings,  ainda  que de propriedade privada. 

 

(15)

5.4) Das Sedes Partidárias e dos Comitês de Campanha   

PODE! 

• Inscrição,  pelos  partidos  políticos  e  coligações,  o  nome  que  os  designe,  pela  forma que melhor lhes parecer, na fachada de suas sedes e dependências;  • Inscrição,  pelos  partidos  políticos  e  coligações,  o  nome  que  os  designe,  da 

coligação ou do candidato, respeitado o tamanho máximo de 4m², na fachada  dos seus comitês e demais unidades. 

 

(16)

5.5) Dos Auto‐Falantes e Assemelhados    PODE!  • Instalar e fazer funcionar, das 8 às 22 horas, alto‐falantes ou amplificadores de  som.    NÃO PODE!  • Instalação e uso de alto‐falantes ou amplificadores de som em distância inferior  a 200 metros:  o das sedes dos Poderes Executivo e Legislativo da União, dos Estados, do  Distrito  Federal  e  dos  Municípios,  das  sedes  dos  órgãos  judiciais,  dos  quartéis e de outros estabelecimentos militares; 

o dos hospitais e casas de saúde; 

o das  escolas,  bibliotecas  públicas,  igrejas  e  teatros,  quando  em  funcionamento. 

 

(17)

5.6) Dos Comícios   

PODE! 

• Utilização  de  aparelhagem  de  sonorização  fixa  e  trio  elétrico  durante  a  realização de comícios no horário compreendido entre as 8 e as 24 horas;  • Os  candidatos  profissionais  da  classe  artística  –  cantores,  atores  e 

apresentadores  –,  poderão  exercer  a  profissão  durante  o  período  eleitoral,  desde  que  não  tenha  por  finalidade  a  animação  de  comício  e  que  não  haja  nenhuma alusão à candidatura ou à campanha eleitoral, ainda que em caráter  subliminar ou dissimulado. 

 

NÃO PODE! 

• Realização  de  showmício  e  de  evento  assemelhado  para  promoção  de  candidatos e a apresentação, remunerada ou não, de artistas com a finalidade  de animar comício e reunião eleitoral. 

 

ATENÇÃO! 

A  mera  exibição  de  CDs,  DVDs  que  transmitam  shows  já  configura  showmício, sendo, portanto, vedada. 

 

(18)

5.7) Da Comercialização de Produtos Para Arrecadação de Fundos    PODE!  • Comercialização de material de divulgação institucional partidária.    ATENÇÃO!  Os produtos comercializados não poderão conter nome e número de  candidato, bem como cargo em disputa.    NÃO PODE! 

• Confecção,  utilização,  distribuição  por  comitê,  candidato,  ou  com  a  sua  autorização, de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou  quaisquer  outros  bens  ou  materiais  que  possam  proporcionar  vantagem  ao  eleitor.    ATENÇÃO!  A infração poderá configurar captação ilícita de sufrágio, emprego de  processo de propaganda vedada e abuso de poder.     

(19)

5.8) Dos Cavaletes e Congêneres    PODE!  • Colocação de cavaletes, bonecos, cartazes, mesas para distribuição de material  de campanha e bandeiras ao longo das vias públicas, desde que móveis e que  não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e veículos.    ATENÇÃO! 

Referida  mobilidade  estará  caracterizada  com  a  colocação  e  a  retirada dos meios de propaganda entre 6 e 22 horas.    NÃO PODE!  • Em qualquer propaganda, deixar de mencionar a legenda partidária;  • Propaganda feita em língua estrangeira;  • A veiculação de propaganda de qualquer natureza nos bens cujo uso dependa  de  cessão  ou  permissão  do  poder  público,  ou  que  a  ele  pertençam,  e  nos  de  uso  comum,  inclusive  postes  de  iluminação  pública  e  sinalização  de  tráfego,  viadutos,  passarelas,  pontes,  paradas  de  ônibus  e  outros  equipamentos  urbanos,  inclusive  pichação,  inscrição  a  tinta,  fixação  de  placas,  estandartes,  faixas e assemelhados; 

 

ATENÇÃO 

Bens de uso comum, para fins eleitorais, são os assim definidos pelo  Código  Civil  e  também  aqueles  a  que  a  população  em  geral  tem  acesso, tais como cinemas, clubes, lojas, centros comerciais, templos,  ginásios,  estádios,  bares,  restaurantes,  sindicatos,  shoppings,  ainda  que de propriedade privada. 

(20)

• Colocação  de  propaganda  eleitoral  de  qualquer  natureza  nas  árvores  e  nos  jardins localizados em áreas públicas, bem como em muros, cercas e tapumes  divisórios, mesmo que não lhes cause dano;  • A veiculação de propaganda eleitoral em bens particulares mediante qualquer  tipo de pagamento em troca de espaço para esta finalidade.    ATENÇÃO 

Na  propaganda  para  eleição  majoritária,  a  coligação  usará,  obrigatoriamente,  sob  a  sua  denominação,  as  legendas  de  todos  os  partidos  políticos  que  a  integram;  na  propaganda  para  eleição  proporcional, cada partido político usará apenas a sua legenda sob o  nome da coligação. 

Da  propaganda  dos  candidatos  a  Presidente  da  República,  a  Governador  de  Estado  e  a  Senador  deverá  constar  o  nome  dos  candidatos a Vice de modo claro e legível, em tamanho não inferior a  10% (dez por cento) do nome do titular. 

 

(21)

5.9) Das Faixas, Placas e Semelhantes   

PODE! 

• Veiculação  de  propaganda  eleitoral  por  meio  da  fixação  de  faixas,  placas,  cartazes, pinturas ou inscrições em bens particulares, desde que não excedam  a 4m² e não contrariem a legislação eleitoral.    ATENÇÃO!  A veiculação de propaganda eleitoral em bens particulares deve ser  espontânea e gratuita.  Quando o material de propaganda for entregue/disponibilizado pelo  candidato, deve‐se assinar uma autorização permitindo a veiculação  da propaganda eleitoral na propriedade. 

O  próprio  eleitor  poderá  produzir  o  material  para  veiculação  de  propaganda  do  candidato,  desde  que  os  gastos  com  tal  publicidade  não  ultrapassem  R$  1.064,00  (um  mil  e  sessenta  e  quatro  reais),  e  seja respeitado o limite de 4m². Sugere‐se, neste caso, que o eleitor  mantenha em sua posse a nota fiscal do serviço contratado.    NÃO PODE!  • Em qualquer propaganda, deixar de mencionar a legenda partidária;  • Propaganda feita em língua estrangeira;  • Propaganda eleitoral por meio de outdoors;  • Placas que excedam a 4m² ou que se assemelhem a outdoor;  • A justaposição de placas cuja dimensão exceda a 4m², em razão do efeito visual  único.    ATENÇÃO 

(22)

Na  propaganda  para  eleição  majoritária,  a  coligação  usará,  obrigatoriamente,  sob  a  sua  denominação,  as  legendas  de  todos  os  partidos  políticos  que  a  integram;  na  propaganda  para  eleição  proporcional, cada partido político usará apenas a sua legenda sob o  nome da coligação. 

Da  propaganda  dos  candidatos  a  Presidente  da  República,  a  Governador  de  Estado  e  a  Senador  deverá  constar  o  nome  dos  candidatos a Vice de modo claro e legível, em tamanho não inferior a  10% (dez por cento) do nome do titular. 

 

(23)

5.10) Dos Materiais de Campanha   

PODE! 

• Veiculação  de  propaganda  eleitoral  nas  dependências  do  Poder  Legislativo,  a  critério da Mesa Diretora; 

• Veiculação  de  propaganda  eleitoral  pela  distribuição  de  folhetos,  volantes  e  outros impressos, inclusive, em braile. 

 

ATENÇÃO! 

Todo material impresso de campanha eleitoral deverá conter o CNPJ  ou  o  CPF  do  responsável  pela  confecção,  bem  como  de  quem  a  contratou, e a respectiva tiragem. 

Na  propaganda  para  eleição  majoritária,  a  coligação  usará,  obrigatoriamente,  sob  a  sua  denominação,  as  legendas  de  todos  os  partidos  políticos  que  a  integram;  na  propaganda  para  eleição  proporcional, cada partido político usará apenas a sua legenda sob o  nome da coligação. 

Da  propaganda  dos  candidatos  a  Presidente  da  República,  a  Governador  de  Estado  e  a  Senador  deverá  constar  o  nome  dos  candidatos a Vice de modo claro e legível, em tamanho não inferior a  10% (dez por cento) do nome do titular.    NÃO PODE!  • Em qualquer propaganda, deixar de mencionar a legenda partidária;  • Propaganda feita em língua estrangeira.       

(24)

5.11) Da Propaganda na Internet   

PODE! 

• Propaganda  eleitoral  em  sítio  do  candidato,  com  endereço  eletrônico  comunicado  à  Justiça  Eleitoral  e  hospedado,  direta  ou  indiretamente,  em  provedor de serviço de internet estabelecido no País; 

• Propaganda  eleitoral  em  sítio  do  partido  ou  da  coligação,  com  endereço  eletrônico  comunicado  à  Justiça  Eleitoral  e  hospedado,  direta  ou  indiretamente, em provedor de serviço de internet estabelecido no País; 

• Propaganda  eleitoral  por  meio  de  mensagem  eletrônica  (e‐mail)  para  endereços cadastrados gratuitamente pelo candidato, partido ou coligação;   

ATENÇÃO! 

Caso  seja  requerido  o  descadastramento  pelo  destinatário,  o  remetente deverá providenciá‐lo no prazo de 48 horas. 

 

• Propaganda  eleitoral  por  meio  de  blogs,  redes  sociais,  sítios  de  mensagens  instantâneas  e  assemelhados,  cujo  conteúdo  seja  gerado  ou  editado  por  candidatos, partidos ou coligações ou de iniciativa de qualquer pessoa natural.   

ATENÇÃO! 

A  lei  assegura  a  livre  manifestação  do  pensamento,  vedado  o  anonimato durante a campanha eleitoral, por meio da internet, e por  outros  meios  de  comunicação  interpessoal  mediante  mensagem  eletrônica; 

 

NÃO PODE! 

(25)

• Propaganda feita em língua estrangeira; 

• Veiculação na internet de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga; 

• Veiculação de propaganda eleitoral na internet, em sítios de pessoas jurídicas,  com ou sem fins lucrativos, ainda que gratuitamente; 

• Veiculação  de  propaganda  eleitoral  na  internet,  em  sítios  oficiais  ou  hospedados  por  órgãos  ou  entidades  da  Administração  Pública  direta  ou  indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, ainda que  gratuitamente;  • A utilização, doação ou cessão de cadastro eletrônico de clientes, em favor de  candidatos, partidos ou coligações é vedada para as seguintes pessoas:  o Entidade ou governo estrangeiro;  o Órgão da administração pública direta e indireta ou fundação mantida  com recursos provenientes do Poder Público;  o Concessionário ou permissionário de serviço público; 

o Entidade  de  direito  privado  que  receba,  na  condição  de  beneficiária,  contribuição compulsória em virtude de disposição legal;  o Entidade de utilidade pública;  o Entidade de classe ou sindical;  o Pessoa jurídica sem fins lucrativos que receba recursos do exterior;  o Entidades beneficentes e religiosas;  o Entidades esportivas;  o Organizações não‐governamentais que recebam recursos públicos;  o Organizações da sociedade civil de interesse público.    EXCEÇÃO!  Não se incluem nas vedações supra as cooperativas cujos cooperados  não  sejam  concessionários  ou  permissionários  de  serviços  públicos,  desde que não estejam sendo beneficiadas com recursos públicos. 

(26)

 

• Venda de cadastro de endereços eletrônicos; 

• Realizar  propaganda  eleitoral  na  internet,  atribuindo  indevidamente  sua  autoria a terceiro, inclusive a candidato, partido ou coligação. 

 

ATENÇÃO 

Na  propaganda  para  eleição  majoritária,  a  coligação  usará,  obrigatoriamente,  sob  a  sua  denominação,  as  legendas  de  todos  os  partidos  políticos  que  a  integram;  na  propaganda  para  eleição  proporcional, cada partido político usará apenas a sua legenda sob o  nome da coligação. 

Da  propaganda  dos  candidatos  a  Presidente  da  República,  a  Governador  de  Estado  e  a  Senador  deverá  constar  o  nome  dos  candidatos a Vice de modo claro e legível, em tamanho não inferior a  10% (dez por cento) do nome do titular. 

 

(27)

5.12) Dos Meios de Comunicação Impresso   

PODE: 

• Até a antevéspera das eleições, a divulgação paga, na imprensa escrita, de até  10  anúncios  de  propaganda  eleitoral,  por  veículo  de  comunicação  social,  em  datas diversas, para cada candidato, no espaço máximo, por edição, de 1/8 (um  oitavo) de página de jornal padrão e de 1/4 (um quarto) de página de revista ou  tablóide; 

 

ATENÇÃO! 

Deverá  constar  do  anúncio,  de  forma  visível,  o  valor  pago  para  a  propaganda.    • Reprodução virtual das páginas do jornal impresso na internet, desde que seja  feita no sítio do próprio jornal, independentemente do seu conteúdo;    ATENÇÃO! 

Deve‐se  respeitar  integralmente  o  formato  gráfico  e  o  conteúdo  editorial da versão impressa.    • Divulgação de opinião favorável a candidato, a partido político ou a coligação  pela imprensa escrita, desde que não seja matéria paga.    NÃO PODE!  • Em qualquer propaganda, deixar de mencionar a legenda partidária;  • Propaganda feita em língua estrangeira;    ATENÇÃO 

(28)

Na  propaganda  para  eleição  majoritária,  a  coligação  usará,  obrigatoriamente,  sob  a  sua  denominação,  as  legendas  de  todos  os  partidos  políticos  que  a  integram;  na  propaganda  para  eleição  proporcional, cada partido político usará apenas a sua legenda sob o  nome da coligação. 

Da  propaganda  dos  candidatos  a  Presidente  da  República,  a  Governador  de  Estado  e  a  Senador  deverá  constar  o  nome  dos  candidatos a Vice de modo claro e legível, em tamanho não inferior a  10% (dez por cento) do nome do titular. 

 

(29)

5.13) No Dia do Pleito   

PODE! 

• No  dia  das  eleições,  a  manifestação  individual  e  silenciosa  da  preferência  do  eleitor  por  partido  político,  coligação  ou  candidato,  revelada  exclusivamente  pelo uso de bandeiras, broches, dísticos e adesivos. 

 

IMPORTANTE! 

Aos fiscais partidários, nos trabalhos de votação, só é permitido que,  em  seus  crachás,  constem  o  nome  e  a  sigla  do  partido  político  ou  coligação a que sirvam. 

 

NÃO PODE! 

• Até  o  término  do  horário  de  votação,  a  aglomeração  de  pessoas  portando  vestuário padronizado e os instrumentos de propaganda silenciosos, de modo a  caracterizar manifestação coletiva, com ou sem utilização de veículos; 

• No recinto das seções eleitorais e juntas apuradoras, aos servidores da Justiça  Eleitoral, aos mesários e aos escrutinadores o uso de vestuário ou objeto que  contenha  qualquer  propaganda  de  partido  político,  de  coligação  ou  de  candidato; 

• Aos fiscais partidários, nos trabalhos de votação, a padronização do vestuário.   

(30)

5.14) Outras Vedações   

NÃO PODE! 

• Propaganda  de  guerra,  de  processos  violentos  para  subverter  o  regime,  a  ordem política e social, ou de preconceitos de raça ou de classes; 

• Propaganda  que  provoque  animosidade  entre  as  Forças  Armadas  ou  contra  elas, ou delas contra as classes e as instituições civis;  • Propaganda de incitamento de atentado contra pessoa ou bens;  • Propaganda de instigação à desobediência coletiva ao cumprimento da lei de  ordem pública;  • Propaganda que implique oferecimento, promessa ou solicitação de dinheiro,  dádiva, rifa, sorteio ou vantagem de qualquer natureza; 

• Propaganda  que  perturbe  o  sossego  público,  com  algazarra  ou  abuso  de  instrumentos sonoros ou sinais acústicos; 

• Propaganda por meio de impressos ou de objeto que pessoa inexperiente ou  rústica possa confundir com moeda; 

• Propaganda  que  caluniar,  difamar  ou  injuriar  qualquer  pessoa,  bem  como  atingir órgãos ou entidades que exerçam autoridade pública; 

• Propaganda que desrespeite os símbolos nacionais; 

• Realização de propaganda via telemarketing, em qualquer horário. 

(31)

6) Jurisprudências Relevantes   

A  configuração  de  propaganda  eleitoral  extemporânea  exige  a  presença,  ainda que de forma dissimulada, de menção a pleito futuro, pedido de votos  ou exaltação das qualidades de futuro candidato, o que deve ser averiguado  segundo  critérios  objetivos.  Precedentes(AGR‐AI  nº  223060  –  Brasília‐DF;  Relator Aldir Guimarães Passarinho Júnior; DJE Tomo 115, 17/06/2011, página  44). 

 

ELEIÇÕES  2008.  AGRAVO  REGIMENTAL  EM  RECURSO  ESPECIAL.  PROPAGANDA  ELEITORAL IRREGULAR. PINTURA EM MURO. IMÓVEL PARTICULAR. DIMENSÃO  SUPERIOR AO LIMITE LEGAL. CONDENAÇÃO EM MULTA. DESPROVIMENTO.   1. A retirada de propaganda de dimensões superiores a 4m² afixada em bens  particulares  não  elide  a  multa,  conforme  firme  jurisprudência  desta  Corte.  Incidência da Súmula 83 do Superior Tribunal de Justiça. 

2. Hipótese em que, para afastar a conclusão do Regional de que, no caso, os  Agravantes  foram  os  responsáveis  pela  propaganda  tida  por  irregular,  sendo,  portanto, desnecessária a aferição do prévio conhecimento; bem assim, de que  as  circunstâncias  e  peculiaridades  do  caso  específico  revelariam,  de  qualquer  forma,  a  impossibilidade  dos  beneficiários  não  terem  tido  conhecimento  da  propaganda;  necessário  seria  o  reexame  de  prova,  inviável  nesta  instância  (Súmulas 7 do STJ e 279 do STF). 

3. Agravo regimental desprovido. 

(Agravo  Regimental  em  Recurso  Especial  Eleitoral  nº  35617,  Acórdão  de  27/03/2014, Relator(a) Min. LAURITA HILÁRIO VAZ, Publicação: DJE ‐ Diário de  justiça eletrônico, Data 12/5/2014 ) 

 

(32)

PRECEDENTE.  EXAME  DO  ACERVO  FÁTICO‐PROBATÓRIO  EM  INSTÂNCIA  ESPECIAL. ÓBICE DAS SÚMULAS 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E 7 DO  SUPERIOR  TRIBUNAL  DE  JUSTIÇA.  RETORNO  DOS  AUTOS  AO  TRIBUNAL  DE  ORIGEM. NECESSIDADE. AGRAVO REGIMENTAL PARCIALMENTE PROVIDO.  1.  É  possível  aferir  a  dimensão  da  propaganda  sem  o  auto  de  constatação  quando for notoriamente superior ao limite fixado em lei. Precedente. 

[...] 

(Agravo  Regimental  em  Recurso  Especial  Eleitoral  nº  607195,  Acórdão  de  11/03/2014, Relator(a) Min. LAURITA HILÁRIO VAZ, Publicação: DJE ‐ Diário de  justiça eletrônico, Tomo 58, Data 26/03/2014, Página 59 ) 

 

AGRAVO  REGIMENTAL  EM  AGRAVO  DE  INSTRUMENTO.  REPRESENTAÇÃO.  PROPAGANDA  ELEITORAL  IRREGULAR.  BENS  PARTICULARES.  RETIRADA  QUE  NÃO  AFASTA  A  APLICAÇÃO  DA  MULTA.  PRECEDENTES.  COMITÊ  ELEITORAL.  PLACAS  EM  DIMENSÃO  SUPERIOR  A  4M².  IMPOSSIBILIDADE.  PRECEDENTES.  JUSTAPOSIÇÃO  DE  PLACAS.  EFEITO  VISUAL  ÚNICO  SEMELHANTE  A  OUTDOOR.  CONFIGURADO.  INVERSÃO  DO  JULGADO.  INCIDÊNCIA  DAS  SÚMULAS  279  DO  SUPREMO  TRIBUNAL  FEDERAL  E  7  DO  SUPERIOR  TRIBUNAL  DE  JUSTIÇA.  DISSÍDIO  JURISPRUDENCIAL.  NÃO  DEMONSTRADO:  MERA  TRANSCRIÇÃO  DE  EMENTAS.  IMPOSSIBILIDADE  DE  APRECIAÇÃO  DA  DIVERGÊNCIA.  AGRAVO  REGIMENTAL DESPROVIDO. 

1.  No  caso  de  bens  particulares,  tal  como  ocorre  na  hipótese  dos  autos,  a  retirada da propaganda eleitoral irregular não afasta a aplicação da multa.  2.  As  regras  relativas  à  propaganda  eleitoral,  inclusive  a  que  diz  respeito  ao  limite  da  dimensão  máxima  das  placas  para  veiculação,  também  se  aplicam  aos comitês eleitorais. 

(33)

(Agravo  Regimental  em  Agravo  de  Instrumento  nº  376002,  Acórdão  de  12/12/2013, Relator(a) Min. LAURITA HILÁRIO VAZ, Publicação: DJE ‐ Diário de  justiça eletrônico, Tomo 29, Data 11/02/2014, Página 37 ) 

 

PROPAGANDA  ELEITORAL  ‐  ÓRGÃO  PÚBLICO  ‐  INTERNET.  Atrai  a  sanção  de  multa  lançar  em  sítio  de  órgão  público,  na  internet,  mensagem  consubstanciadora  de  propaganda  eleitoral  direcionada  a  beneficiar  certa  candidatura. 

(Representação  nº  380773,  Acórdão  de  20/03/2014,  Relator(a)  Min.  MARCO  AURÉLIO  MENDES  DE  FARIAS  MELLO,  Publicação:  DJE  ‐  Diário  de  justiça  eletrônico, Tomo 87, Data 13/5/2014, Página 70 ) 

 

ELEIÇÕES  2012.  AGRAVO  REGIMENTAL  EM  RECURSO  ESPECIAL.  PROPAGANDA  ELEITORAL  IRREGULAR.  TRANSMISSÃO  DE  PROGRAMA  DE  RÁDIO  APRESENTADO POR CANDIDATO ESCOLHIDO EM CONVENÇÃO. ATO VEDADO À  EMISSORA. CONDENAÇÃO EM MULTA. DESPROVIMENTO. 

1. A apresentação de programa de rádio por candidato ao cargo de vereador,  escolhido  em  convenção,  resulta  em  afronta  ao  art.  45,  §  1º,  da  Lei  nº  9.504/97. Precedentes. 

[...] 

(Agravo  Regimental  em  Recurso  Especial  Eleitoral  nº  42863,  Acórdão  de  27/05/2014, Relator(a) Min. LAURITA HILÁRIO VAZ, Publicação: DJE ‐ Diário de  justiça eletrônico, Tomo 115, Data 24/06/2014, Página 123 ) 

 

REPRESENTAÇÃO.  PROPAGANDA  ELEITORAL  IRREGULAR.  INTERNET.  ART.  57‐C  DA LEI 9.504/97. PARCIAL PROCEDÊNCIA. 

1.  Nos  termos  do  art.  57‐C  da  Lei  9.504/97,  é  vedada  a  veiculação  de  propaganda  eleitoral  na  internet,  ainda  que  gratuitamente,  em  sítios  de 

(34)

[...] 

3.  A  aplicação  da  sanção  prevista  no  §  2º  do  art.  57‐C  da  Lei  9.504/97  ao  beneficiário  da  propaganda  eleitoral  irregular  pressupõe  o  seu  prévio  conhecimento, o que não ocorreu na espécie. 

[...] 

5.  Nos  termos  do  art.  57‐B,  IV,  da  Lei  9.504/97,  a  propaganda  eleitoral  na  internet poderá ser realizada por meio de blogs de pessoa natural, tal como  ocorreu na hipótese dos autos, não estando caracterizado ilícito algum. 

[...] 

(Representação  nº  355133,  Acórdão  de  10/04/2012,  Relator(a)  Min.  FÁTIMA  NANCY ANDRIGHI, Publicação: DJE ‐ Diário de justiça eletrônico, Tomo 91, Data  16/5/2012, Página 281 ) 

 

AGRAVO REGIMENTAL.  AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROPAGANDA ELEITORAL  IRREGULAR.  CAVALETES  FIXOS.  VIA  PÚBLICA.  ACERVO  FÁTICO‐PROBATÓRIO.  REEXAME. IMPOSSIBILIDADE. NÃO PROVIMENTO. 

1.  Constitui  propaganda  irregular,  sujeita  à  pena  de  multa,  a  realizada  por  meio  de  cavaletes  fixos  colocados  em  bens  públicos  (calçadas,  praças  e  canteiros de avenidas). 

2. É vedado o reexame de fatos e provas em sede extraordinária (Súmula‐STF  nº 279). 

3. Agravo regimental desprovido. 

(Agravo  Regimental  em  Agravo  de  Instrumento  nº  10954,  Acórdão  de  17/11/2009,  Relator(a)  Min.  MARCELO  HENRIQUES  RIBEIRO  DE  OLIVEIRA,  Publicação:  DJE  ‐  Diário  da  Justiça  Eletrônico,  Tomo  22,  Data  01/02/2010,  Página 424/5 ) 

 

(35)

decisão judicial pode praticar todos os atos relativos à campanha, utilizando  inclusive  o  horário  eleitoral  gratuito  no  rádio  e  na  televisão,  assegurada  a  inserção  do  nome  na  urna  eletrônica,  independentemente  de  liminar  afastando os efeitos da glosa verificada. 

(Representação  nº  89280,  Acórdão  de  09/10/2012,  Relator(a)  Min.  MARCO  AURÉLIO MENDES DE FARIAS MELLO, Publicação: PSESS ‐ Publicado em Sessão,  Data 09/10/2012 ) 

 

REPRESENTAÇÃO.  PEDIDO  DE  RESPOSTA.  HORÁRIO  ELEITORAL  GRATUITO.  EXIBIÇÃO DE CENA QUE, SEM OFENDER, NEM FALSEAR A VERDADE, LIMITA‐SE  A  REPRODUZIR  FATO  PASSADO.  INDEFERIMENTO.  MENSAGEM  QUE  NÃO  SE  LIMITA  A  REPRODUZIR  FATOS  NOTICIADOS.  INSINUAÇÃO  DO  ENVOLVIMENTO  DE CANDIDATO ADVERSÁRIO NA PRÁTICA DE ILÍCITOS. OFENSA. DEFERIMENTO.  A propaganda eleitoral gratuita que, sem ofender nem falsear a verdade, se  limita  a  rememorar  fato  passado,  inclusive  informando  data  e  disponibilizando  dados  que  permitem  compreender  que  se  trata  de  acontecimento há muito ocorrido, não autoriza o deferimento de pedido de  resposta.  Se a propaganda eleitoral gratuita não se limita a reproduzir fatos noticiados  pela mídia, imputando a candidato adversário a prática de ilícitos, ainda que  indiretamente, defere‐se o pedido de resposta.  Pedido de resposta julgado parcialmente procedente. 

(Representação  nº  366217,  Acórdão  de  26/10/2010,  Relator(a)  Min.  JOELSON  COSTA DIAS, Publicação: PSESS ‐ Publicado em Sessão, Data 26/10/2010 )   

Eleições 2010. Propaganda Eleitoral. Rádio. Inserções. 

A  crítica  política,  ainda  que  ácida,  não  deve  ser  realizada  em  linguagem  grosseira. 

(36)

(Representação nº 352535, Acórdão de 21/10/2010, Relator(a) Min. HENRIQUE  NEVES DA SILVA, Publicação: PSESS ‐ Publicado em Sessão, Data 21/10/2010 )   

ELEIÇÕES  2010.  REPRESENTAÇÃO.  PROPAGANDA  ELEITORAL  GRATUITA.  TELEVISÃO.  INSERÇÕES.  ELEIÇÕES  PROPORCIONAIS  ESTADUAIS.  INVASÃO  DE  HORÁRIO  (ART.  53‐A  DA  LEI  N°  9.504197).  CONEXÃO.  HIPÓTESES  DIVERSAS.  PROCESSO JULGADO. INOCORRÊNCIA. 

[...] 

No propósito de assegurar em sua mais absoluta plenitude o direito do eleitor  de  se  informar  sobre  as  respectivas  Campanhas,  a  legislação  disciplinou  o  horário  da  propaganda  em  relação  a  cada  um  dos  cargos  em  disputa.  Disciplina que não tolhe o direito de crítica, nem impede a comparação entre  administrações de agremiações antagônicas. 

PROPAGANDA ELEITORAL NEGATIVA. INVASÃO DE HORÁRIO. CONFIGURAÇÃO.  Configura  invasão  de  horário  tipificada  no  artigo  53‐A  da  Lei  nº  9.504/97  a  veiculação de propaganda eleitoral negativa a adversário político em eleições  majoritárias,  devidamente  identificado,  no  espaço  destinado  a  candidatos  a  eleições proporcionais. 

[...] 

A  incursão  na  vedação  contida  no  artigo  53‐A  da  Lei  nº  9.504/97  sujeita  o  partido  político  ou  coligação  à  perda  de  tempo  equivalente  no  horário  reservado à propaganda da eleição disputada pelo candidato beneficiado.  [...] 

Nos  termos  do  artigo  39  da  Resolução‐TSE  n°  23.193/2009,  as  exclusões  ou  substituições nas inserções observarão o tempo mínimo de 15 segundos e os  respectivos múltiplos. Ressalva de entendimento. 

(Representação  nº  243589,  Acórdão  de  02/09/2010,  Relator(a)  Min.  JOELSON  COSTA DIAS, Publicação: PSESS ‐ Publicado em Sessão, Data 02/09/2010 ) 

(37)

PROPAGANDA  ELEITORAL.  INSERÇÃO  ESTADUAL.  ALEGAÇÃO  DE  INVASÃO  DE  PROPAGANDA  PRESIDENCIAL.  ART.  53‐A  DA  LEI  9.504/97.  IMPOSSIBILIDADE  JURÍDICA. 

A  regra  do  art.  53‐A  não  contempla  a  "invasão"  de  candidatos  majoritários  em  espaço  de  propaganda  majoritária.  Protege  apenas  a  ocupação  pelos  majoritários dos espaços destinados aos proporcionais e vice‐versa. 

Tratando‐se de suposta "invasão" entre candidaturas majoritárias em relação  à  qual  se  pede  a  aplicação  da  regra  do  art.  53‐A,  o  pedido  se  mostra  juridicamente impossível.  (Representação nº 254673, Acórdão de 31/08/2010, Relator(a) Min. HENRIQUE  NEVES DA SILVA, Publicação: PSESS ‐ Publicado em Sessão, Data 31/08/2010 )    Recurso especial eleitoral.  Não se confunde a enquete com a pesquisa eleitoral.   Esta é formal e deve ser minuciosa quanto ao âmbito, abrangência e método  adotado;  aquela  é  informal  e  em  relação  a  ela  não  se exigem  determinados  pressupostos a serem enunciados. 

[...] 

(RECURSO  ESPECIAL  ELEITORAL  nº  20664,  Acórdão  nº  20664  de  04/02/2003,  Relator(a) Min. FERNANDO NEVES DA SILVA, Relator(a) designado(a) Min. LUIZ  CARLOS LOPES MADEIRA, Publicação: DJ ‐ Diário de Justiça, Volume 1, Tomo ‐,  Data 13/05/2005, Página 142 RJTSE ‐ Revista de Jurisprudência do TSE, Volume  16, Tomo 1, Página 196 ) 

 

AGRAVO  REGIMENTAL.  RECURSO  ESPECIAL.  ELEIÇÃO  2010.  PESQUISA.  ENQUETE.  SEM  REGISTRO.  DIVULGAÇÃO.  REVOLVIMENTO.  FATOS  E  PROVAS.  IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 

(38)

2.  Para  imposição  da  citada  multa  não  é  necessário  perquirir  acerca  da  influência da conduta no equilíbrio do pleito. Precedentes. 

3. Agravo regimental desprovido. 

(Agravo  Regimental  em  Agravo  de  Instrumento  nº  263941,  Acórdão  de  05/02/2013,  Relator(a)  Min.  JOSÉ  ANTÔNIO  DIAS  TOFFOLI,  Publicação:  DJE  ‐  Diário de justiça eletrônico, Data 22/02/2013, Página 138 ) 

 

(39)

7) Contatos 

Em  caso  de  dúvidas,  o  escritório  Tibúrcio  &  Rocha  –  Sociedade  de  Advogados  disponibiliza as seguintes formas de contato:    contato@tiburciorocha.com.br  +55 (31) 2516‐6064  +55 (31) 2514‐3158  Av. Prudente de Morais, nº 44, 8º andar, Cidade Jardim  Belo Horizonte – MG  CEP 30.380‐002    Isabelle Maria Gomes Fagundes  isabelle@tiburciorocha.com.br  +55 (31) 9208‐1626    Diogo Albernaz Dias Vieira  diogo@tiburciorocha.com.br  +55 (31) 8348‐1119 

Referências

Documentos relacionados

Para o setor privado, instituiu-se em 2004 o PROUNI 2 e intensificou- se o FIES 3 em 2010; para as universidades públicas federais, instituiu-se em 2003 o REUNI, que consistiu

Apesar disso, os programas do Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral ainda são importantes para o fortalecimento das legendas, uma vez que o tempo da propaganda é

Como dissemos anteriormente esse é um dos primeiros passos e um dos mais importantes para a organização da sua vida e um bom planejamento pessoal. Mas a jornada não termina aqui,

Deste modo, a partir do campo da discur- sividade, composto pela luta política imersa nos programas eleitorais veiculados durante o HGPE, foi possível verificar a relação antagô-

Em passado recente, a jurisprudência eleitoral levou à edi- ção até mesmo de uma súmula, de número 17, exigindo a de- monstração do prévio conhecimento como pressuposto da

Comissão de sistematização: estudos das subco- missões de partidos políticos, sistemas eleitorais, propaganda eleitoral e financiamento de campanha, código eleitoral e lei

Comissão de sistematização: estudos das sub- comissões de partidos políticos, sistemas eleitorais, propaganda eleitoral e financia- mento de campanha, Código Eleitoral e

A) Desligar quando estiver cheio / Desligar quando falta água; B) Ligar quando houver água / Desligar quando estiver cheio; C) Ligar quando estiver vazio / Desligar quando