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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

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Academic year: 2021

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

EEB. DOM ORLANDO DOTTI Rua Irmão Tomaz 293

Bairro Bom Jesus

CEP: 89500-000 Caçador – Santa Catarina Fone/Fax: (49) 3561 5987 e 3561 5986

E-mail: eebdod@yahoo.com.br

Artigo 2º da LDB: “A educação é direito de todos, dever da família e do Estado e terá

como base os princípios de liberdade e os ideais de solidariedade humana

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Atualização/reformulação do PPP

Trabalho iniciado no 3º bimestre de 2018 para atualização e reformulado com as legislações vigentes. Foi concluído em setembro de 2019 sendo aprovado pelos conselhos escolares e em Assembleia Extraordinária da Comunidade Dotti.

Participantes da comissão de atualização/reformulação da PPP – edição 2019  Irene Maria De Bortolo – Diretora geral

 Michiko Okuyama – Assessora de direção

 Aldemir Jeferson de Lima – Profº de Ciências e Biologia e membro do Conselho Deliberativo

 Bruna Witiuk Voleinik– Aluna, Presidente do Grêmio Estudantil

 Cassiano Rocha de Lara Picolotto – Profº de Português

 Daniele Tristão de Souza – Profª de Inglês, mãe de aluno e membro do Conselho Deliberativo

 Jayann Batista de AraujoTittoni – AEE - Profª da Educação Especial

 João Paulo Smykaluk – Profº de Física e Matemática, e Coordenador do Grêmio Estudantil

 Rafaela Pollo – Aluna, Vice-Presidente do Grêmio Estudantil

 Roberto Manoel Gonçales Lins - Profº de Química e vice coordenador do NEPRE

 Valmira Moriggi - Profª de História, mãe de aluna e membro do Conselho Deliberativo

(3)

ÍNDICE

1 APRESENTAÇÃO ... 5

1.1 Características da instituição ... 5

1.2 Caracterização da clientela ... 5

1.3 Dados estatísticos dos resultados pedagógicos obtidos dos anos anteriores a 2018 .. 7

1.3.1 Ensino Fundamental- Índice de Desenvolvimento da Educação Básica ... 7

1.3.2 Ensino Médio- Quadro comparativo de resultados entre 2013 e 2016 do Exame Nacional do Ensino Médio por Proficiências ou Competências ... 7

1.4 Comunicado sobre rendimentos escolares ... 7

1.5 As estratégias para recuperação dos alunos com baixo rendimento ... 8

1.6 Resultados estatísticos obtidos no ano de 2018 ... 8

1.6.1 Quadro geral de Resultado do Processo Ensino-Aprendizagem ... 9

2 PAPEL DA ESCOLA ... 9

2.1 Posicionamento político-pedagógico dos docentes e profissionais da educação ... 9

2.2 Objetivo geral e identidades da E. E. B. Dom Orlando Dotti ... 10

2.2.1 Objetivo geral ... 10 2.3 Identidades ... 10 2.4 Uso de uniforme ... 11 2.5 Recreio Monitorado ... 11 2.6 Frequência ... 11 2.7 Infrequência ... 11

2.8 Casos especiais de problemas de saúde ... 12

3 PAPEL DA FAMÍLIA ... 13

3.1 Direitos e Deveres da Família ... 13

4 PROPOSTA CURRICULAR... 14 4.1 Objetivos ... 14 4.2 Matriz curricular ... 14 4.2.1 Fundamental I ... 14 4.2.2 Fundamental II ... 14 4.2.3 Ensino Médio ... 15

4.2.4 Conteúdos curriculares e sua adequação às diretrizes curriculares e padrões de qualidade ... 15

4.2.5 Metodologia de ensino... 16

4.3 Sistema de avaliação ensino-aprendizagem relação alunos/docente; relação disciplina/docente ... 17

4.4 Critérios para o registro do rendimento trimestral: Ensino Fundamental I ... 17

4.5 Critérios para o registro da média trimestral: Ensino Fundamental II e Ensino Médio 17 4.5.1 Provas ... 18

4.5.2 Trabalhos ... 18

4.5.3 Competências socioemocionais ... 18

4.5.4 Campo Conselho de Classe ... 18

4.5.5 Avaliação Diferenciada para Alunos de Laudo (sugestões)... 19

4.6 Aprovação ou Reprovação do Aluno ... 20

4.7 Projetos pedagógicos ... 20

(4)

5.1 Aspectos gerais da organização escolar: Horário de funcionamento ... 21

5.2 Formação acadêmica e profissional do corpo docente e diretivo ... 21

5.3 Condições de trabalho ... 21

5.4 Forma de atendimento aos alunos ... 21

5.4.1 A matrícula ... 21

5.4.2 O acesso e a permanência do aluno na escola ... 22

5.4.3 Os documentos ... 22

5.4.4 Alunos portadores de necessidades especiais ... 22

5.4.5 Professores da Educação Especial ... 23

5.4.6 Atribuição da média trimestral e processo de adaptação de ensino aprendizagem aos alunos portadores de necessidades especiais ... 24

5.5 Atendimento educacional especializado ... 25

5.6 Conselho de Classe ... 26

5.7 Proposta de Avaliação Institucional ... 27

5.8 Conselho Deliberativo ... 27

5.9 Associação de Pais e Professores - APP ... 27

5.10 Grêmio Estudantil ... 28

6 DIMENSÃO FINANCEIRA ... 29

7 DIMENSÃO FÍSICA ... 30

8 METAS, AÇÕES E RESPONSÁVEIS ... 31

8.1 Dimensão Administrativa ... 31

8.2 Dimensão Financeira ... 33

8.3 Dimensão Física ... 34

8.4 Dimensão Pedagógica... 34

9 AVALIAÇÃO FINAL E CONSOLIDAÇÃO DO PPP ... 37

REFERÊNCIAS ... 39

ANEXO I – RESULTADO COMPARATIVO DO SAGE ... 40

ANEXO II – REGIMENTO INTERNO ESCOLAR ... 41

Normas da Escola ... 41

Indisciplina ... 43

Ato infracional ... 44

Casos de violência ... 44

Responsáveis pelo registro das ocorrências (fatos) ... 45

Ações a serem tomadas nos casos de atos de indisciplina ... 45

Ações a serem tomadas nos casos de atos infracionais ... 46

ANEXO III – LEI Nº 9394/96 – LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL ... 48

Capitulo V da Educação Especial ... 48

ANEXO IV – RESOLUÇÃO Nº 183, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2013 ... 49

ANEXO V – PORTARIA N° 109 DE 07/02/2019 ... 51

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1 APRESENTAÇÃO

Seguindo as orientações do artigo 1º da LBD, este projeto político pedagógico representa o resultado dos processos formativos de diversos segmentos da comunidade escolar no ano de 2018. Portanto, é um documento que explana e justifica toda ação política educacional e pedagógica da E. E. B. Dom Orlando Dotti.

Art. 1º. A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. § 1º. Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias. § 2º. A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional; Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996).

1.1 Características da instituição

A atual E. E. B. Dom Orlando Dotti resulta da aglutinação de duas escolas: a Escola Básica Salgado Filho (criado por Decreto Lei nº 294 de 18/06/73 para o funcionamento do 1º grau e Portaria 232 de 18/06/85 para o pré-escolar) e o Colégio Estadual Dom Orlando Dotti (Portaria 330/8/SED/SC de 31/03/70 para o funcionamento do ensino médio).

Essa aglutinação ocorreu através da Portaria 679 de 31/10/97 com a transferência do Colégio Dom Orlando Dotti, que funcionava nas dependências da escola particular Colégio Marista Aurora, para onde já funcionava a Escola Básica Salgado Filho. Nessa aglutinação a denominação Escola Básica Salgado Filho foi extinta. E assim, a “nova escola” passou a ser denominada de Escola de Educação Básica Dom Orlando Dotti, preservando o nome do 1º bispo de Caçador, idealizador e executor da implantação de primeiras instituições de ensino de 2º grau e superior em nosso município.

A E.E.B. Dom Orlando Dotti situa-se no Bairro Bom Jesus, praticamente centro da cidade, atende desde Ensino Fundamental I ao Ensino Médio nos períodos matutino e vespertino; e no noturno, somente ensino médio.

1.2 Caracterização da clientela

A pesquisa “Perfil Socioeconômico dos Alunos” aplicada em dezembro de 2018 teve devolutiva de 308 alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio. Essa quantidade corresponde aproximadamente 24 % do universo de alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio, o que permite uma amostra significativa na pesquisa quantitativa investigadora.

De acordo com a pesquisa, a clientela é caracterizada por diversas etnias sendo: 26,9% são de origem europeia, 9,4% são de miscigenação euro-caboclo, 3,9%

(6)

cabocla e 1,9% é da miscigenação euroasiática. A maior porcentagem ficou com a opção “não sei” com 57,8%.

As religiões de maior número de seguidores são católicas e evangélicas. A porcentagem de alunos que residem no Bairro Bom Jesus onde situa a E. E. B. Dom Orlando Dotti ou nos bairros vizinhos soma 59,5 %.

A análise da duração de residência à E. E. B. Dom Orlando Dotti a pé revelou que: 15,3 % = até 10 minutos, 23,7% = até 20 minutos, 20,5 % = até 30 minutos, 24 % = até 60 minutos, 10,7 % = até 120 minutos e 5,8 % = mais de 120 minutos. Esta última percentagem de 5,8 corresponde aos alunos residentes no interior que utilizam transporte coletivo cedido pela prefeitura.

31,2 % não utilizam nenhum tipo de transporte (bicicleta, carona, transporte escolar, transporte coletivo) e vem a pé à E. E. B. Dom Orlando Dotti. Esses dados revelam crescente número de procura a esta Escola por famílias que residem nos interiores e em outros bairros mais distantes do Bairro Bom Jesus, onde 73,7 % moram com seus pais biológicos e 94,8 % têm família estruturada morando com suas famílias.

84,1 % dos alunos só estudam e 14,3 % trabalham e contribuem com parcela do salário para ajudar na vida econômica da família. Já 1,6 % contribuem totalmente com salário para ajudar na vida econômica da família.

56,5 % das famílias possuem casa própria e outros 14,3 % estão pagando para quitar. A renda familiar é suficiente para ter acesso a tecnologias como carro, TV, computador, celular com WhatsApp e internet. Também possui uma situação econômica que permite viajar anualmente a passeio para ter momentos de lazer em família.

Quanto ao nível de escolaridade, mais de 40 % dos pais/padrastos têm ensino médio ou técnico concluído sendo destaque para 3 pais doutores (1 %) e 4 mestres (1,3 %). Mais de 50 % das mães/madrastas têm ensino médio ou técnico concluído sendo destaque para 5mães doutoras (1,6 %) e 4 mestres (1,3 %).

As participações de famílias nos eventos comemorativos, reuniões de professores e pais, entrega de boletins e outras atividades que envolvem questões pedagógicas e disciplinares variam muito de acordo com os segmentos da escola. Essas variações podem ser resumidas em:

- Fundamental I (de 1º ao 5º ano) = boa a ótima.

- Fundamental II (de 6º ao 9º ano) = regular a satisfatória. - Ensino Médio = ruim a regular.

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1.3 Dados estatísticos dos resultados pedagógicos obtidos dos anos anteriores a 2018

1.3.1 Ensino Fundamental- Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

4ª série/ 5º ano 2009 2011 2013 2015 2017

EEB DOM ORLANDO DOTTI 5,8 6,7 6,8 6,5 7,2

Meta nacional para a escola pública 5,1 5,5 5,7 6,0 6,2

8ª série / 9º ano 2009 2011 2013 2015 2017

EEB DOM ORLANDO DOTTI 4,1 4,8 4,1 4,7 4,9

FONTE: http://ideb.inep.gov.br/resultado/ (acesso em 19 de novembro de 2018)

1.3.2 Ensino Médio- Quadro comparativo de resultados entre 2013 e 2016 do Exame Nacional do Ensino Médio por Proficiências ou Competências

Ano Alunos Concluintes Alunos Particip. % Part. MÉDIA Ling. e Cód. Mat. Ciências Humanas Ciências Natureza Redação Média Objetivas 2013 128 74 57,81 485 506 513 485 515 498 2015 147 107 73,0 508 486 572 479 545 511 2016 168 126 75,0 519 477 530 487 552 513

Fonte: http://www.qedu.org.br/escola/225470-eeb-dom-orlando-dotti/enem (acesso: 02/fev/2019) Obs.: Em 2017 e 2018, o número de alunos participantes não atingiu o mínimo estabelecido para a divulgação dos resultados.

1.4 Comunicado sobre rendimentos escolares

Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio: Através do portal estudante on-line, as notas de provas e trabalhos, quando liberadas por professores, são divulgadas aos pais e responsáveis durante o trimestre. Essa implantação do sistema estadual de informática permite aos pais exercerem seu dever de acompanhar e avaliar o desempenho escolar individual de seus filhos o que é expressa no artigo 2º da LDB “A educação é direito de todos, dever da família e do

Estado” antes do fechamento da média trimestral. Os casos preocupantes de

rendimento são comunicados à coordenação pedagógica pelos professores. Nesses casos, os pais ou responsáveis são solicitados a comparecerem à escola para orientação e registros de possíveis intervenções/soluções.

Ao término de cada trimestre, o boletim individual é impresso. A entrega de boletins ocorre em dois momentos: em sala de aula para os alunos que tiveram rendimentos acima de 6,0; e no outro, o plantão pedagógico com a presença de professores/coordenação/direção para apresentação da ficha de ocorrências do aluno e ata do conselho de classe. O repasse dos registros individuais aos pais/alunos será feito até dez dias úteis após a entrega dos boletins.

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Já nos Anos Iniciais, o comunicado é feito através de agenda, bilhete ou advertência por não estar implantado o sistema estudante online. O comunicado ainda pode ser feito diretamente a família por telefone pela direção ou coordenadora pedagógica.

1.5 As estratégias para recuperação dos alunos com baixo rendimento

As estratégias para recuperação dos alunos com baixo rendimento são: recuperação paralela de conteúdo (obrigatória) e recuperação de nota da prova através da aplicação de outra prova (obrigatória) prevalecendo sempre a maior nota entre as duas provas para o efeito da obtenção da média trimestral.

Os casos de questões disciplinares e rendimentos baixos são comunicados através de: anotação na agenda, ficha de solicitação de comparecimento, ficha nominal de ocorrência, telefone e ata individual. Nesses casos as conversas podem envolver direção, orientação pedagógica, professores, pais (responsáveis) e aluno. Além disso, observadas dificuldades como falta de domínio de tabuada e/ou falta de leitura, os bilhetes podem ser enviados para os pais solicitando a participação da família no estudo diário (tomar a tabuada e criar hábito de leitura) dos alunos (filhos).

1.6 Resultados estatísticos obtidos no ano de 2018

6% 13% 16% 17% 13% 17% 21% 6% 5% Porcentagem de reprovação por série em 2018

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1.6.1 Quadro geral de Resultado do Processo Ensino-Aprendizagem

Segmento Total de

alunos Aprovados Reprovados Transferidos Evasão

Anos Iniciais - Matutino 125 112 13 18 0

Anos Iniciais- Vespertino 244 238 06 29 0

Anos Finais - Matutino 334 294 40 39 0

Anos Finais - Vespertino 363 295 68 68 0

Ens. Médio- Matutino 280 255 25 60 02

Ens. Médio - Vespertino 67 61 6 18 04

Ens. Médio - Noturno 106 85 21 38 13

Total 1519 1340 179 270 19

Fonte: Censo fornecido pela secretaria da E. E. B. Dom Orlando Dotti/2019: Responsável Fernanda Stocco Moreira.

2 PAPEL DA ESCOLA

A escola é um espaço vivo e democrático, privilegiado da ação educativa e pedagógica que garante o acesso e a permanência ao ensino que venha atender as necessidades atuais da sociedade. Sendo assim, a função social da escola é promover:

a) prática educativa com base nos princípios do trabalho;

b) prática do respeito à diversidade, à pluralidade e aos direitos humanos universais;

c) prática do incentivo à pesquisa para a socialização de conhecimentos cotidiano, sistematizado e tecnológico;

d) prática da sustentabilidade social e ambiental;

e) prática do desenvolvimento das 10 (dez) competências da Base Nacional Curricular Comum.

Desta forma, os profissionais da Escola de Educação Básica Dom Orlando Dotti entendem que a escola tem papel fundamental, não só na construção do conhecimento cognitivo, mas também no desenvolvimento da formação humana integral como consta na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Proposta Curricular de Santa Catarina e Base Nacional Curricular Comum.

2.1 Posicionamento político-pedagógico dos docentes e profissionais da educação

O posicionamento político-pedagógico da direção, dos docentes e profissionais da educação desta unidade escolar baseia-se em:

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“A educação integral é (...) uma estratégia histórica que visa desenvolver percursos formativos mais integrados, complexos e completos, que considerem a educabilidade humana em sua múltipla dimensionalidade. (...) uma formação mais integral dos cidadãos supõe considerar e reconhecer o ser humano como sujeito que produz, por meio do trabalho, as condições de (re)produção da vida, modificando os lugares e os territórios do viver, revelando relações sociais, políticas, econômicas, culturais e socioambientais. (...) Assim, os espaços de formação podem/devem se converter em lócus de socialização de saberes, de estudo organizado dos acontecimentos, de iniciação à pesquisa e de incentivo à leitura científica do mundo”. (PROPOSTA CURRICULAR DE SANTA CATARINA, p. 26)

Portanto, destacam-se os quatro seguintes princípios para viabilizar a educação de formação integral:

a) Gestão democrática e compartilhada como princípio administrativo;

b) Pesquisa, contextualização, comprometimento, competência e percurso formativo como princípio pedagógico;

c) Trabalho, solidariedade, respeito à diversidade e à pluralidade, amor, solidariedade, ética, estética, disciplina, humildade, democracia e resiliência como princípio educativo.

d) Diversidade como princípio formativo.

“Os princípios de liberdade são a base da educação brasileira e têm como horizonte três objetivos: a educação plena do educando, a sua preparação para o exercício de cidadania e a sua qualificação para o trabalho”. (SEMIER, Ricardo. Escola sem sala de aula, 2010. p.34) 2.2 Objetivo geral e identidades da E. E. B. Dom Orlando Dotti

2.2.1 Objetivo geral

Oportunizar ao aluno práticas educativas e pedagógicas fundamentadas em Valores Humanos Universais, Ciência, Cultura, Tecnologia e Pesquisa para o desenvolvimento dos processos de ensino-aprendizagem de qualidade e a formação de cidadãos protagonistas de mudanças na sociedade contemporânea.

2.3 Identidades

a) Missão: Promover o processo de ensino aprendizagem de qualidade para a apropriação e construção de conhecimentos aliados a formação humana.

b) Visão: Ser uma escola de referência em Educação Básica de qualidade. c) Valores: Amor, comprometimento, respeito, humildade, ética, estética, disciplina, democracia, confiança, solidariedade e resiliência.

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2.4 Uso de uniforme

Por entender que o uniforme é a única maneira rápida e eficaz de identificar pessoas “estranhas” nas proximidades da escola, a Assembleia Geral de Pais e Professores aprovou por unanimidade o uso obrigatório de uniforme. O objetivo principal é o aumento de segurança na/pela escola. Sendo assim, o uso do uniforme passa a ser um direito e um dever, com as consequências que disso decorrem. Por outro lado, o aluno tem direito ao acesso ao ensino obrigatório e gratuito, não podendo ser impedido de frequentar a escola pela roupa que está usando como destaca o Estatuto da Criança e do Adolescente, artigo nº 18: “é dever de todos zelar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-o a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor”. Portanto, sua cobrança será com o uso do bom senso.

2.5 Recreio Monitorado

O recreio será monitorado. De acordo com o Conselho Nacional de Educação/CNE, no Parecer CEB nº 05/97, o recreio monitorado com a presença e efetiva orientação de professores é efetivo trabalho escolar; não havendo recreio monitorado, a duração de cada aula terá que ser de 48 minutos.

2.6 Frequência

De acordo com a Lei nº 9.394/1996, a frequência às aulas passou a ser calculada em relação ao cômputo total da carga horária em vigor. Ou seja, de 100 % (cem por cento) da carga horária anual, o aluno poderá faltar até 25 % (vinte e cinco por cento) das aulas. Se ultrapassar este limite, estará reprovado no período letivo, mesmo que tenha obtido o rendimento satisfatório. Dessa forma, a apuração da frequência não se fará mais sobre a carga horária específica de cada disciplina.

2.7 Infrequência

As medidas que serão tomadas pela escola são:

a) Levantamento de conteúdos e trabalhos/provas não feitos que afetam diretamente no processo aprendizagem do aluno;

b) Contato com os familiares para o diagnóstico da causa de infrequência e busca de alternativas;

c) Comunicação ao sistema APOIA e às autoridades competentes (Conselho Tutelar, ou Vara da Infância e Adolescente ou Ministério Público) para providências cabíveis.

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2.8 Casos especiais de problemas de saúde

a) A aluna gestante tem seus direitos garantidos nas Constituições Federal e Estadual, no Estatuto da Criança e do Adolescente, Leis nº 6.202/1975 e nº 1.044/1969)

b) O aluno que, por motivo de saúde, ficar afastado de frequentar as aulas, a partir de 30 (trinta) dias terá Atendimento Pedagógico Domiciliar desde que haja autorização do processo encaminhado pela escola/GERED encaminha à SED/DIEB; nesse caso, a carga horária a ser disponibilizada será de, no máximo, 20 (vinte) horas semanais e será definida após a análise do processo. O APD referente aos alunos de Educação Especial deverá ser comprovado também por laudo médico, com CID, no qual deverá constar o tempo de afastamento especificando o motivo do afastamento.

c) A responsabilidade pelo controle e registro da frequência dos professores autorizados a atuarem no APD é de competência do gestor da unidade escolar, o qual deverá ser registrado em instrumento próprio, contendo, a cada dia de efetivo atendimento, a assinatura do pai ou responsável pelo educando;

d) O professor do APD deverá agendar um dia da semana na escola, para conversar com os professores das diferentes disciplinas, para conhecimento dos conteúdos e atividades. Caso necessário mais um período em situações de trabalhos mais específicos, programar com a direção da escola e professores.

e) Nos casos em que o período de afastamento para tratamento de saúde for inferior a 30 (trinta) dias, a família deve comparecer à escola e solicitar à equipe pedagógica as atividades semanais de cada disciplina, para que sejam encaminhadas ao aluno e desenvolvidas por ele em sua residência. A coordenação pedagógica poderá eleger um dia da semana para que o familiar traga as atividades desenvolvidas e receba outras para levar ao aluno até que este esteja totalmente recuperado e possa voltar a frequentar a escola.

f) Os alunos que passarem mal durante as aulas são conduzidos à secretaria ou à sala de coordenação pedagógica podendo receber chá ou tratamento emergencial de primeiros socorros. Não resolvendo, será comunicado ao responsável do aluno por telefone. Nos casos em que requere cuidados maiores, o corpo de bombeiro é acionado e comunicado à família.

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3 PAPEL DA FAMÍLIA

Para uma educação de qualidade, a participação da família é de extrema importância como consta na Lei de Diretrizes e Bases: “Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. ”

3.1 Direitos e Deveres da Família

a) Manter e acompanhar os filhos na escola; b) Zelar pela boa educação;

c) Participar das reuniões e assembleias, bem como das atividades promovidas pela escola (obs.: Não podendo participar, justificar a ausência);

d) Observar agenda escolar e assinar os comunicados, provas e ficha de desempenho individual do aluno;

e) Conversar com filhos sobre acontecimentos na escola; f) Observar as atitudes e comportamentos dos filhos;

g) Comunicar observações comportamentos que julgar importante à direção ou coordenação;

h) Comunicar ausência dos filhos à escola e receber orientações sobre o andamento das aulas e realização de atividades avaliativas;

i) Acompanhar o estudo dos filhos. Isto significa que a família deve procurar, juntamente com a escola, soluções para sanar dificuldades de aprendizagem e comportamentais antes do fechamento de cada trimestre. Esse acompanhamento poderá ser feito acessando ao sistema estudante on-line para verificar agendamento de atividades avaliativas (agendamento de provas e trabalhos por disciplina) e rendimento escolar dos filhos.

j) Cobrar de seu filho (ou sua filha) o estudo, a leitura e a realização de tarefas e pesquisas.

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4 PROPOSTA CURRICULAR

A E.E.B. Dom Orlando Dotti seguirá os princípios do Percurso Formativo da Proposta Curricular de Santa Catarina e as práticas cognitivas e socioemocionais da Base Nacional Comum Curricular. Portanto apresenta como norte, o desenvolvimento das habilidades e competências do(a): conhecimento; Pensamento crítico e criativo; Repertório cultural; Comunicação; Cultura digital; Trabalho e projeto de vida; Argumentação; Autoconhecimento e autocuidado; Empatia e Responsabilidade e cidadania.

4.1 Objetivos

Desenvolver atividades envolvendo toda comunidade escolar para garantir a transparência e atingir as metas estabelecidas, nos aspectos pedagógicos, financeiros, administrativos e físicos de acordo com a legislação vigente.

4.2 Matriz curricular

Em todos os níveis de ensino, o plano de ensino de cada disciplina é construído coletivamente por professores tendo como fundação teórica o percurso formativo, formação integral dos alunos e o desenvolvimento das habilidades e competências da BNCC.

4.2.1 Fundamental I

Área de conhecimento Disciplina Número de aulas

semanais = 25 Linguagens

Língua Portuguesa 6

Arte 2

Educação Física 3

Ciências Humanas Geografia 2

História 2

Ensino Religioso 1

Ciências da Natureza Ciências 3

Matemática Matemática 6

4.2.2 Fundamental II

Área de conhecimento Disciplina Número de aulas

semanais = 26

Linguagens

Língua Portuguesa 4

Língua Estrangeira (Inglês) 3

Arte 2 Educação Física 3 Ciências Humanas História 3 Geografia 3 Ensino Religioso 1

Ciências da Natureza Ciências 3

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4.2.3 Ensino Médio

Área de conhecimento Disciplina Número de aulas

semanais = 25

Linguagens

Língua Portuguesa 3

Língua Estrangeira (Inglês) 2

Arte 2 Educação Física 2 Ciências Humanas História 3 Geografia 2 Filosofia 1 Sociologia 1 Ciências da Natureza Biologia 2 Física 2 Química 2 Matemática Matemática 3

4.2.4 Conteúdos curriculares e sua adequação às diretrizes curriculares e padrões de qualidade

De acordo com a Resolução nº 4 (BRASIL, 2010), a organização dos conteúdos curriculares é assegurada a partir de:

a) Trabalho embasado conceitualmente, estruturado com materiais didático-pedagógicos, rede física adequada, espaços internos e externo socioculturais; b) Tempos e espaços curriculares ampliados e diversificados com a atuação de profissionais da educação sob o propósito de construir coletivamente a escola de qualidade social;

c) Abordagem didático-pedagógica que oriente o projeto político-pedagógico;

d) Matriz curricular compreendida como recurso propulsor de movimento, dinamismo curricular e educacional;

e) Organização da matriz curricular que subsidie a gestão do currículo escolar; f) Formas de organizar o trabalho pedagógico;

g) Criação de métodos didático-pedagógicos utilizando-se recursos tecnológicos de informação e comunicação;

h) Constituição de rede de aprendizagem, entendida como um conjunto de ações didático-pedagógicas.

Além disso, há temas transversais estabelecidos que devem ser desenvolvidos de forma interdisciplinar. São eles:

No Ensino Fundamental: Resolução nº 7/2011, que fixa as diretrizes curriculares nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, artigo nº 16, define como temas transversais: Saúde, Direitos das Crianças e Adolescentes nos moldes do ECA (Lei nº 8.069/1990 e Lei nº 11.525/2007; Direitos dos Idosos (Lei nº 10.741/2003, Estatuto do Idoso); Educação Ambiental (Lei nº 9.795/1999, Política Nacional de Educação Ambiental); Educação para o Trânsito (Lei nº 9.503/1997, que

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institui o Código de Trânsito Brasileiro); Educação Fiscal; Educação para as relações étnico-raciais (Lei nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008).

No ensino Médio: resolução nº 2, de 30 de janeiro de 2012, que fixa as diretrizes curriculares nacionais para o Ensino Médio, artigo 10, parágrafo II, define como temas transversais: Educação Alimentar e Nutricional (Lei nº 11.947/2009); Processo de Envelhecimento (Lei nº 10.741/2003, estatuto do Idoso); Educação Ambiental (Lei nº 9.795/1999, Política Nacional de Educação Ambiental); Educação para o Trânsito (Lei nº 9.503/1997, código de Trânsito Brasileiro); educação em Direitos Humanos (resolução nº 1/2012 e Decreto nº 7.037/2009, que institui o programa Nacional de Direitos Humanos PNDH 3), Educação para as relações étnico-raciais (Lei nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008).

4.2.5 Metodologia de ensino

Metodologia de ensino a ser executada é o percurso formativo. De acordo com PCSC 2014, o percurso formativo é processo constitutivo e constituinte da formação humana que norteia a importância d história, cultura, contexto social, linguagens, inteligência emocional, valores e virtudes, conhecimentos sistematizados e conhecimentos cotidianos do sujeito (aluno) numa interação intrapessoal e interpessoal.

“Vivendo em grupos os seres humanos desenvolvem a necessidade de organizar as atividades práticas e a interagir constantemente. A linguagem se desenvolve à medida que possibilita referir-se a objetos e vivências. É por meio da linguagem que o ser humano desenvolve as funções psicológicas superiores, tais como atenção, memória, representação etc. e são estas funções que viabilizam a estruturação da consciência, do pensamento humano e possibilitam operações abstratas. A dimensão intrassubjetiva/intrapsicológica dos seres humanos, assim, estrutura-se a partir das significações e dos conceitos elaborados socialmente, libertando-os da ação prática relacionada aos objetos, para a operação com representações e conceitos. (...)” (p. 33. Proposta Curricular de Santa Catarina)

As estratégias de ensino aprendizagem estão relacionadas ao percurso formativo da Proposta Curricular de Santa Catarina e às 10 (dez) competências da BNCC. Portanto, “(...) é fundamental que as práticas pedagógicas a serem levadas a efeito nas escolas considerem a importância do desenvolvimento de todas as potencialidades humanas, sejam elas físicas/motoras, emocionais/afetivas, artísticas, lingüísticas, expressivo-sociais, cognitivas, dentre outras, contribuindo assim para o desenvolvimento do ser humano de forma unilateral”. (PCSC, 2014, p.31).

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4.3 Sistema de avaliação ensino-aprendizagem relação alunos/docente; relação disciplina/docente

“A avaliação da aprendizagem constitui-se num processo de acompanhamento dos sujeitos, de modo que forneça indicadores para o aprimoramento do processo educativo”. Nesse sentido, “(...) uma educação voltada à formação integral, as estratégias de avaliação precisam dar conta de diagnosticar se as escolhas metodológicas estão em consonância com tal formação, bem como fornecer os subsídios para eventuais mudanças que precisem ser feitas no percurso”. (PROPOSTA CURRICULAR, 2014)

Seguindo este pressuposto, serão realizadas as seguintes estratégias ao longo do percurso formativo dos sujeitos:

a) A escuta dos interesses e de suas expectativas de aprendizagem;

b) A observação das manifestações, das expressões, representações e relações, além do modo como estes compreendem e ocupam espaços e territórios;

c) A ampliação dos repertórios de conhecimentos relativos aos conceitos das áreas e componentes curriculares;

d) O registro de seus avanços e limitações individuais e do processo coletivo. Assim, ao longo do desenvolvimento das três etapas (diagnóstico, intervenção e replanejamento), será considerada a sistematização, a elaboração e a apropriação de conhecimentos, na forma de registros, relatos e outros instrumentos como subsídios para a avaliação. Será considerado também o contexto atual de avaliação externa: As provas Brasil, Olimpíada Brasileira de Matemática de Escolas Públicas, Olimpíada de Língua Portuguesa, do PISA e do ENEM.

Os alunos portadores de alguma deficiência serão atendidos por professor titular da disciplina e por 2º professor (Professor da Educação Especial) e terão tratamento e avaliação assegurados por LEI Nº 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Capitulo V da Educação Especial.

4.4 Critérios para o registro do rendimento trimestral: Ensino Fundamental I O instrumento utilizado será avaliação descritiva, processual e formativa dando ênfase às habilidades, competências e socialização.

4.5 Critérios para o registro da média trimestral: Ensino Fundamental II e Ensino Médio

A nota trimestral no boletim será calculada tendo, no mínimo, 4 (quatro) avaliações. Essas 4 avaliações são: a) uma prova teórica individual sem consulta; b) uma prova teórica individual de recuperação de nota da prova; c) trabalho; d) nota de competências socioemocionais.

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4.5.1 Provas

Todos os alunos têm direito à recuperação de conteúdo e à recuperação de nota da prova. A prova de recuperação será aplicada após a recuperação de conteúdo, porém os alunos que obtiveram notas acima de 7,0 (sete) na(s) prova(s) podem optar por não fazê-la. Nesse caso, deverão ocupar-se de uma boa leitura de livros permanecendo em sala de aula. Em todas as disciplinas, a recuperação da prova teórica deverá ser realizada através da aplicação de uma nova prova individual e sem consulta. A prova deve conter questões diversificadas e devidamente pontuadas (quanto vale cada questão), isto é, devem constar alguns dos seguintes tipos de questões: contextualizadas, analíticas, interpretativas, de comparação, de associação, objetivas, de aplicação de conhecimentos sistematizados; de aplicação de conhecimentos cotidianos, atualizadas, subjetivas, de completar e de síntese, diversificando também em níveis de dificuldades ao critério do professor.

Obs.: A prova poderá ser substituída por projeto pedagógico (Ex.: aplicação de metodologia ativa) mediante a discussão da importância desse projeto entre professor(a) e direção/coordenação e o aval dos mesmos. Essa substituição só poderá ser em 1(um) dos 3(três) trimestres.

4.5.2 Trabalhos

O trabalho será realizado para desenvolver as habilidades, atitudes e virtudes que contemplam as 10 competências da BNCC. Portanto, será um trabalho individual com consulta ou em equipe. Haverá recuperação de conteúdo, porém a nota de trabalho não será recuperada considerando que o trabalho é feito em equipe e/ou com consulta.

4.5.3 Competências socioemocionais

A nota de competências socioemocionais atende à exigência da RESOLUÇÃO Nº 183 (artigo nº 5) de 19 de novembro de 2013 e a da BNCC (10ª competência), e tem o mesmo peso de uma prova ou de um trabalho e sua atribuição é da competência do professor da disciplina. Essa nota deve representar o resultado da observação do professor quanto às atitudes, valores e organização do caderno do aluno. Não há recuperação de nota para competências socioemocionais.

Além das 4(quatro) avaliações em cada trimestre, há um instrumento chamado de campo “conselho de classe”.

4.5.4 Campo Conselho de Classe

Não é uma nota a ser atribuída a cada trimestre. É uma pontuação a ser acrescentada à média final dos dois primeiros trimestres e, no terceiro trimestre, à

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média anual. O “Campo Conselho de Classe” serve para ajustar a discrepância observada entre a média final do trimestre e o real nível de apropriação de conhecimento. Para o critério da atribuição maior, menor ou não dos pontos na disciplina, serão considerados a frequência dos(as): a) comentários e depoimentos do aluno que enriqueceram o conhecimento da turma durante as aulas; b) apresentação de raciocínio lógico, sistematizado e organizado, por escrito, na resolução de exercícios de cálculos, contextualizados, analíticos e interpretativos; c) habilidades motoras destacáveis durante as atividades físicas; d) criatividade ou originalidade na produção de obras artísticas e textuais; e) clareza e segurança na argumentação da resolução de situações problemas.

Obs.: Os resultados do simulado interno/externo, provas regionais, OCQ e OBMEP poderão ser transformados em bonificação (máximo é 1,0 ponto) e acrescentados à média final do trimestre. Simulado: a todas as disciplinas; OCQ: somente para Química; e OBMEP: somente para Matemática.

4.5.5 Avaliação Diferenciada para Alunos de Laudo (sugestões)

Os mesmos instrumentos de avaliação serão adotados. Porém, é essencial observar o que consta no laudo, ajustando–os como:

a) Concedendo maior espaço de tempo;

b) Solicitando o auxílio do segundo professor na realização das provas/trabalhos;

c) Realizando as avaliações em outro ambiente escolar (sair da sala de aula em companhia do segundo professor);

d) Aumentando o tamanho das letras para deficientes visuais; e) Realizando prova oral;

f) Fazendo a avaliação em 2 (dois) momentos, principalmente para alunos TDH, espectro autista e deficiência mental;

g) Segundo professor auxiliando na leitura dos enunciados; h) Utilizando imagens, jogos didáticos e materiais concretos.

Obs.: A avaliação dos alunos portadores de laudo por Segundo Professor: Registro na ficha individual, portfólio de fatos observados em sala de aula (semanal ou quinzenal) e relatório pedagógico trimestral.

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4.6 Aprovação ou Reprovação do Aluno

A aprovação ou retenção do aluno obedecerá à Resolução n° 183, de 19 de novembro de 2013 e o Artigo 7º da Portaria n° 109 de 07 de fevereiro de 2019.

“Art.6º Ter-se-ão como aprovados, quanto ao rendimento da avaliação

em todas as etapas e modalidades da Educação Básica, os alunos que:

I - Obtiverem a média anual igual ou superior a seis (6) em todas as disciplinas;

III - não será adotado exame final em nenhum ano ou série letiva na Educação Básica, na Educação Profissional e na Educação de Jovens e Adultos;

IV- Para efeito de cálculo do resultado de aprovação, em todas as etapas e modalidades da Educação Básica e Profissional deve-se aplicar a fórmula: Soma da média dos trimestres ÷ 3 ˃ ou = 6 (seis); V- Ter-se-ão como reprovados os alunos que obtiverem média final inferior a 6 (seis). ”

4.7 Projetos pedagógicos

Além dos projetos estabelecidos nas leis federais e outros definidos por professores em suas disciplinas, serão desenvolvidos anualmente: Valores Humanos Universais, Gincana do Dia do Estudante, Torneios esportivos, Festa Junina/julina, Halloween, Viagens de Estudo, Visita à Instituições Educacionais e/ou Culturais, a edição de livro ou revista Dotti quinquenal (anos de 2015, 2020, 2025 ...). Esses projetos que envolvem toda a comunidade escolar podem ser executados com a parceria de entidades como Conselho Tutelar, Lions Clube, FIESC - SENAI de Caçador, Polícia Militar e Diretoria de Trânsito, Transporte e Segurança de Caçador (DITTESC). A realização do Halloween, Feira do conhecimento, Natal Solidário, Páscoa Feliz e Campanha do Agasalho será da iniciativa dos professores e do Grêmio Estudantil ficando para a direção/coordenação auxiliar nos bastidores.

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5 DIMENSÃO ADMINISTRATIVA

5.1 Aspectos gerais da organização escolar: Horário de funcionamento

Turno Início Término Recreio

Matutino 07h30 min 11h30 min 09h45min ~ 10h00min

Vespertino 13h 5 min 17h15 min 15h30min ~ 15h45min

Noturno 18h30min 22h00 min 19h50min ~ 20h00min

5.2 Formação acadêmica e profissional do corpo docente e diretivo

No setor diretivo e administrativo são 10, sendo todos efetivos na escola Dotti. O quadro de professores varia de 65 a 75. Nesse universo, 33 são efetivos na Escola Dotti e mais 02 efetivos de outras escolas que completam a carga horária. Outros professores são Admitidos em Caráter Temporário (ACT) que se dividem em professor da disciplina e 2º professores da Educação Especial.

5.3 Condições de trabalho

Os professores têm o direito de serem tratados com respeito por todos os segmentos da escola criando ambiente harmonioso e sereno para o bom desenvolvimento dos processos tanto educativos quanto pedagógicos. Os professores que desejarem participar de um curso terão seus direitos assegurados mediante a aprovação da direção e da GERED.

Quanto ao trabalho docente, cada professor pode imprimir provas sem limite de cotas e contar ainda com cotas mensais para enriquecer suas aulas. Pode também utilizar sua hora atividade de forma livre para seu aprimoramento profissional.

Os materiais do dia a dia como pincel para quadro branco, giz e apagador são fornecidos pela escola.

Aos aniversariantes do mês são homenageados com uma singela lembrança e cartão de felicitações. O café e chá do dia a dia são custeados pelos professores através da contribuição espontânea.

5.4 Forma de atendimento aos alunos 5.4.1 A matrícula

A matrícula do aluno se dá mediante a apresentação de seguintes documentos à secretaria da escola:

a) Certidão de nascimento/casamento, carteira de identidade e CPF do(a) aluno(a);

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c) Carteira de identidade de estrangeiro ou protocolo de registro no Departamento da Polícia Federal;

d) Histórico escolar, exceto para o 1º ano do Ensino Fundamental;

e) Atestado de frequência, exceto para o 1º ano do Ensino Fundamental; f) Certificado de conclusão de curso (quando for o caso);

g) Atestado de vacina ou declaração dos pais e/ou responsáveis do(a) aluno(a), em dia com as vacinas, para todos os níveis de escolaridade (Portaria Ministerial nº 597/2004, art. 5º, § 2º)

h) Comprovante de residência.

5.4.2 O acesso e a permanência do aluno na escola

O acesso e a permanência do aluno na escola, observado o princípio da educação escolar gratuita, não podem estar condicionados à falta de material, de uniforme escolar ou à contribuição financeira. Portanto, não poderão constituir impedimento para que o aluno participe das atividades escolares (Lei Complementar nº 170/1988, art. 5º, III e art. 81)

Havendo vaga na série/ano solicitada, a direção da Escola não poderá recusar a matrícula, em qualquer circunstância.

Obs.: aluno(a) é considerado(a) apto(a) à matrícula na série/ano mediante a apresentação do atestado de frequência ou histórico escolar.

5.4.3 Os documentos

Os documentos, tanto dos alunos quanto dos professores, são guardados em pasta individual pela secretária e estará à disposição dos que necessitam deles. As questões pedagógicas e justificativas de faltas são tratadas preferencialmente pela coordenação pedagógica, porém podem ser tratadas junto à direção.

5.4.4 Alunos portadores de necessidades especiais

Os alunos portadores de necessidades especiais com laudo médico e autorizados pela Fundação Catarinense de Educação Especial serão atendidos por segundo professor de acordo com o Art. 1º do Projeto de Lei PL./0207.3/2013 conhecido como Lei Estadual do Segundo Professor.

As escolas públicas da rede estadual de ensino do Estado de Santa Catarina ficam obrigadas a manter a presença do segundo professor nas salas de aula que tiverem alunos com diagnóstico de: I- deficiência múltipla associada à deficiência mental; II- deficiência mental que apresente dependência em atividades de vida prática; III- deficiência associada a transtorno psiquiátrico; IV- sérios comprometimentos

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motores e dependência de vida prática; V- transtorno invasivo do desenvolvimento com sintomatologia exacerbada; VI- transtorno de déficit de atenção com hiperatividade/impulsividade com sintomatologia exacerbada; VII- deficiência visual; VIII- deficiência auditiva e X- deficiência motora.

Além desse PL./0207.3/2013, a Escola segue orientação da RESOLUÇÃO CEE/SC Nº 100, de 13 de dezembro de 2016 que estabelece normas para a Educação Especial no Sistema Estadual de Educação de Santa Catarina.

5.4.5 Professores da Educação Especial

Segundo Professor de Turma: Caracteriza-se pela atuação de um professor para atender a turma como um todo, sem distinção, para melhor desenvolvimento da prática pedagógica, ou seja, o professor não é somente do aluno com deficiência, mas sim de toda a turma. Nas séries iniciais do ensino fundamental, tem como função correger a classe com o professor titular, contribuindo com a proposição de procedimentos diferenciados para qualificar a prática pedagógica. Nas séries finais do ensino fundamental, e no ensino médio, terá como função apoiar, em função de seu conhecimento específico e fazer as adaptações do conteúdo proposto pelo professor regente.

Segundo Professor Bilíngue: Tem como objetivo atender a demanda da escola e deverá mediar por meio da Língua Brasileira de Sinais/Libras o processo de elaboração de conceitos científicos que compõem os conteúdos curriculares das diversas disciplinas.Este professor tem papel fundamental nas séries finais do ensino fundamental e ensino médio, pois o mesmo mediará para que o aluno se aproprie do Português como segunda Língua.Para atuar na educação indígena deve, ainda, ter fluência na língua de sua etnia.

Professor Bilíngue: deverá ser ouvinte ou surdo regente de turmas bilíngues LIBRAS/ Português responsável pelo processo ensino aprendizagem dos educandos matriculados nas séries iniciais do ensino fundamental e da educação de jovens e adultos, preferencialmente com formação de nível superior na área da educação, fluência comprovada através de exame de proficiência em ambas as línguas. Este professor tem papel fundamental nas séries iniciais do ensino fundamental, pois vai fazer com que o aluno se aproprie do Português como segunda Língua. Para atuar na educação indígena deve, ainda, ter fluência na língua de sua etnia.

Professor Intérprete da LIBRAS: é um Professor ouvinte, com fluência em LIBRAS comprovada por meio de exame de proficiência, com formação em tradução e interpretação, LIBRAS/PORTUGUÊS/LIBRAS, sendo este responsável pela interpretação de todas as atividades didáticas, pedagógicas e culturais, desenvolvida

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na escola, de forma fiel, sem alterar as informações. Responsável também, por reformular textos de uma dada língua com os meios de outra, através de um processo interpretativo e comunicativo que se desenvolve em um contexto educacional com a finalidade de tornar possível o processo de ensino aprendizagem do surdo. Atua nas turmas mistas (com alunos surdos e alunos ouvintes) das séries finais do ensino fundamental e ensino médio, bem como nas modalidades da EJA, educação profissional e educação indígena. Observação: Este profissional não deve substituir o professor regente.

Instrutor das LIBRAS: é um Professor ouvinte ou surdo, com fluência em LIBRAS, comprovada por meio de exame de proficiência, preferencialmente com formação de nível superior na área da Letras/Libras ou Letras/Língua Portuguesa e que atua com o ensino da LIBRAS.tem como função possibilitar à comunidade escolar a aquisição e a aprendizagem da LIBRAS, para que todos possam se comunicar com o aluno surdo. Este profissional deve atuar como professor do SAEDE/AEE/MISTO, bem como capacitar a comunidade escolar e familiar para que todos possam se comunicar com o aluno usuário da LIBRAS. Observação: Este profissional não deve substituir o professor regente.

Os professores da Educação Especial não devem assumir integralmente o(s) aluno(s) da educação especial, sendo a escola responsável por todos, nos diferentes contextos educacionais: recreio dirigido/monitorado, alimentação, uso do banheiro, segurança, etc.

Nesse sentido, estes professores, após sua contratação, receberão da direção/coordenação pedagógica, em até 5 (cinco) dias úteis, o laudo diagnóstico e o plano de ensino de cada disciplina de todas as áreas de conhecimento com as atividades a serem desenvolvidas durante o referido ano letivo.

5.4.6 Atribuição da média trimestral e processo de adaptação de ensino aprendizagem aos alunos portadores de necessidades especiais

A atribuição da média trimestral é da competência do professor titular da disciplina e a avaliação das atividades escolares será diferenciada de acordo com o nível de necessidades especiais o que é assegurada pela lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com deficiência (LBI – Lei 13146/15). Essas dificuldades deverão ser informadas para o(a) professor(a) titular da disciplina pela direção/coordenação pedagógica, durante o primeiro trimestre ou até em um mês quando na transferência do aluno de outra escola, com a apresentação do parecer pedagógico do aluno elaborado pelo segundo professor contendo as dificuldades, as possibilidades e adaptações para com o mesmo.

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Realizar adaptações curriculares relacionadas aos objetivos de aprendizagem, adaptação de conteúdos e metodologias, adaptação de materiais e adaptações do espaço físico e organização do tempo para a avaliação, aos estudantes com deficiência, Transtorno do Espectro autista/TEA, Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade/TDAH e Altas Habilidades/Superdotação, que atendam às características individuais, valorizando e atentando para as potencialidades do estudante, quando se fizer necessário (Ofício Circular nº 81/15 de março de 2017- SED- SCp. 5)

5.5 Atendimento educacional especializado

Atendimento Educacional Especializado compõem o Programa Pedagógico da Política de Educação Especial do Estado de Santa Catarina, assim como os demais cargos de Segundo Professor de Turma, Segundo Professor Bilíngue, Professor Bilíngue, Professor Intérprete de Libras e Instrutor de Libras.

O Programa Pedagógico integra a Política de Educação Especial do Estado de Santa Catarina, que foi elaborada pela Secretaria de Estado da Educação em parceria com a Fundação Catarinense de Educação Especial, e referendada pela Resolução/CCE nº 112/2006. Em âmbito nacional o Atendimento Educacional Especializado é regulamentado pelo Decreto nº 6.571, de 18 de setembro de 2008.

O atendimento educacional especializado - AEE tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela.

O AEE é realizado, prioritariamente, na Sala de Recursos Multifuncionais da própria escola. Os alunos autorizados a frequentar o AEE devem estar matriculados no ensino regular e o atendimento será sempre no contraturno das aulas. Vale ressaltar que o processo de integração desse aluno é avaliado e autorizado pela Secretária Estadual de Educação em Parceria com a Fundação Catarinense de Educação Especial.

Considera-se público-alvo do AEE:

a) Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

b) Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett,

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transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra especificação.

c) Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotora, artes e criatividade.

5.6 Conselho de Classe

A Resolução nº 183 aprovada em 19 de novembro de 2013, do Conselho Estadual de Educação/SC, estabelece diretrizes operacionais para a avaliação do processo ensino-aprendizagem e o Conselho de Classe, e determina nos seus artigos 16, 17, 19 e 20:

Art. 16 - O Conselho de Classe é instância deliberativa integrante da

estrutura dos estabelecimentos de ensino e tem sob sua responsabilidade:

I - A avaliação do processo ensino-aprendizagem desenvolvido pelo estabelecimento de ensino e a proposição de ações para a sua melhoria;

II - A avaliação da prática docente, no que se refere à metodologia, aos conteúdos programáticos e à totalidade das atividades pedagógicas realizadas;

III - A avaliação dos envolvidos no trabalho educativo e a proposição de ações para a superação das dificuldades;

IV - A definição de critérios para a avaliação e sua revisão, quando necessária;

V - Apreciar, em caráter deliberativo, os resultados das avaliações dos alunos apresentados individualmente pelos professores;

VI - Decidir pela promoção ou retenção dos alunos.

Art. 17 - O Conselho de Classe será composto:

I - Pelos professores da turma;

II - Pela direção do estabelecimento de ensino ou seu representante; III - Pela equipe pedagógica;

IV - Por alunos;

V - Por pais ou responsáveis, quando for o caso.

Parágrafo único. O funcionamento e a composição da representação prevista nos incisos IV e V do Conselho de Classe será previsto no Projeto Político Pedagógico.

Art. 19 - O Conselho de Classe poderá reunir-se extraordinariamente,

convocado pela direção do estabelecimento de ensino, por 1/3 (um terço) dos professores ou dos pais, quando for o caso, ou dos alunos da turma.

Art. 20 - Das reuniões do Conselho de Classe deverá ser lavrada ata,

em livro próprio, com assinatura de todos os presentes.

O Conselho de Classe na EEB. Dom Orlando Dotti será formado por professores (presença obrigatória de 50 % mais 1); direção e equipe pedagógica (presença obrigatória); alunos (todos para responder pré conselho e, apresentação do resultado do pré conselho, no mínimo 5 representantes de cada turma); e pais

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(presença facultativa). O conselho de classe será desenvolvido em 4 (quatro) momentos diferenciados: a) pré-conselho online (Google Drive) destinado a todos os alunos das turmas com autoavaliação e avaliação da turma com o prazo para responder em até 7 (sete) dias; b) apresentação do resultado do pré-conselho pelos alunos da turma; c) diagnóstico do desempenho das competências e habilidades pela equipe dos profissionais da educação; c) plantão pedagógico para repasse do diagnóstico aos pais/responsáveis por todos os profissionais da educação.

Obs.: Autoavaliação dos alunos será aplicada até 15 (quinze) dias antes do término do 2º trimestre que será preenchida manualmente.

5.7 Proposta de Avaliação Institucional

Avaliação institucional é feita com a participação dos alunos, professores e administrativo. A avaliação é feita em 4 (quatro) dimensões: infraestrutura, clima organizacional, políticas pedagógicas e políticas de gestão e seu resultado será divulgado na página do site da SED-SC.

<(https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiZWRhNmJhMTktMjUzMC00OGEzL WE5OWItMWU1Y%20WQ1NWVjZGZmIiwidCI6ImExN2QwM2ZjLTRiYWMtNGI2OC 1iZDY4LWUzOTYzYTJlYzRlNiJ9)> no segundo semestre de cada ano letivo.

5.8 Conselho Deliberativo

O Conselho Deliberativo Escolar tem a finalidade de assegurar a participação de todos os segmentos da comunidade escolar na gestão democrática, com funções de caráter consultivo, normativo, deliberativo e avaliativo e visa promover o fortalecimento da autonomia pedagógica, administrativa e financeira. O mandato tem duração de 2 (dois) anos e a eleição é realizada em março nos anos ímpares. O Conselho Deliberativo da Escola Dotti será formado por 16 (dezesseis) titulares e mais diretor geral como membro nato totalizando 17 (dezessete) membros titulares além de, pelo menos, 3 (três) suplentes em cada segmento:

a) estudantes,

b) pais/responsáveis legais por estudantes e, c) servidores.

Suas funções estão no regimento interno do Conselho Deliberativo Escolar que foi atualizado em agosto de 2019.

5.9 Associação de Pais e Professores - APP

É uma entidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, regida pelo Código Civil. Como uma instituição de direito privado, a Associação possui autonomia

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para exercer direitos e contrair obrigações com seus recursos, sejam eles provenientes, dentre outros, de doações/contribuições de pessoas físicas, de entidades públicas ou privadas ou de subvenções de órgãos governamentais. O Decreto 31.113 de dezembro de 1986 e a Constituição Federal do Brasil de 1988 amparam a condição de elaboração dos estatutos da Associação a partir da realidade da escola. O estatuto da APP da Escola Dotti foi atualizado em 2017. Nesse contexto, esse estatuto pode ser alterado sempre que for necessário, no sentido de construir a autonomia da APP e da Unidade Escolar sempre com deliberação em Assembleia Geral Extraordinária, especialmente convocada para a aprovação das alterações do Estatuto.

Considerando que a APP não se limita apenas à diretoria, mas a todos os associados, e é no exercício da Gestão Democrática que se criam canais para ir além da simples representatividade.

5.10 Grêmio Estudantil

Após a aglutinação das duas escolas (Escola Básica Salgado Filho e Colégio Estadual Dom Orlando Dotti), o Grêmio estudantil só foi reativado por, então Professor de Sociologia e Filosofia, César Augusto dos Santos em 2012. O professor César Augusto atuou como coordenador por 4 anos promovendo suas atividades fundamentadas na LEI Nº 7.398, de 4 de novembro de 1985 até então sem o nome específico para o Grêmio Estudantil. O nome “Grêmio Estudantil Professora Michiko Okuyama” foi eleito em maio de 2014 entre as sugestões de nomes apresentados pelos alunos da escola. Participaram nessa eleição direta os alunos do Ensino Fundamental e os do Ensino Médio. A função e atuação bem como organização do Grêmio estão registrados no Estatuto que foi elaborado pelo Grêmio Estudantil e aprovado em 2017 na Assembleia Geral dos Estudantes da Escola Dotti. Os membros do Grêmio Estudantil são eleitos bienalmente no mês de junho e sempre nos anos pares. O(A) coordenadora do Grêmio Estudantil deve ser professor(a) efetivo(a) 40h na Escola Dotti. As normas estão no estatuto dando ênfase às funções sociais que são: a) cooperar no bom andamento da escola apontando soluções e melhorias; b) desenvolver liderança na sociedade; c) aprender o significado de ser protagonista de mudanças na sociedade; e) trabalhar em prol da felicidade e bem estar de todos sem esperar vantagens pessoais, nem recompensas financeiras.

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6 DIMENSÃO FINANCEIRA

Para atender mais de 1500 alunos a Escola recebe anualmente do Governo Federal, R$ 20,00 por aluno e R$ 80,00 por aluno portador de necessidades especiais. O valor total da verba federal denominado PDDE chega a R$ 31.900,00 (sendo R$ 6.380,00 para o capital e R$ 25.520,00 para custeio). Já a verba estadual do CPESC é de R$ 22.500,00 para custeio e R$ 12.500,00 para a mão de obra. Os valores das verbas federal e estadual somarem R$ 66.900,00, mas não é suficiente para manter o bom funcionamento pedagógico, pois fora as verbas o gasto médio mensal a R$ 2.500,00. As promoções junto à APP e contribuições espontâneas ajudam no orçamento, porém sem saldo positivo para casos emergenciais. Na Assembleia Geral de Pais e Professores realizadas semestralmente são apontadas e discutidas as dificuldades, e diante destas, em concordância e aprovação, as contribuições espontâneas mensais, contribuições espontâneas da carteirinha anual da biblioteca e do estudante que podem ser recebidas para ajudar na manutenção da escola.

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7 DIMENSÃO FÍSICA

A reconstrução da EEB Dom Orlando Dotti teve seu início em 2010. Em 2011, já com problemas visíveis, foi apresentado um documento à Secretaria de Desenvolvimento Regional de Caçador o que resultou em PARECER nº: MPTC/4533/2011 e PROCESSO nº: RLA-10/00642213.

O valor total investido, de acordo com as informações da SDR de Caçador, foi mais de R$ 6.000.000,00.

O tamanho da sala é de 64 m2 podendo comportar, de acordo com o Parecer

Técnico nº 27/2013/CIP/Gam, oficializado pelo Ministério Público de Santa Catarina até 39 alunos, porém a perícia do Corpo de Bombeiros limitou, por segurança, até 35 alunos por sala.

O prédio de três pisos é composto de: a) térreo: secretaria conjugada à sala de direção; sala de multimídia; sala de professores, sala de AEE; 3 salas de aula; 1 depósito; 1 cozinha; 1 refeitório; 1 banheiro masculino, 1 banheiro feminino e 1 banheiro de acessibilidade; 1 biblioteca; 2 bebedouros; refeitório; b)1º andar: 11 salas de aulas; 1 sala de coordenação pedagógica ensino fundamental; 1 banheiro masculino, 1 banheiro feminino e 1 banheiro de acessibilidade; 1 bebedouro; c) 2º andar: 10 salas de aula; 1 banheiro feminino, 1 banheiro masculino e 1 banheiro de acessibilidade; 1 laboratório de informática; 1 sala de coordenação pedagógica do ensino médio e 1 bebedouro. O prédio possui andares e rampas para acessibilidade, mas sem elevador.

Outro ambiente próximo ao ginásio esportivo está o auditório com capacidade para 150 pessoas. Os três ambientes (prédio, ginásio e auditório) são construções independentes e entre eles há pátios com corrimãos para acessibilidade que foram instalados em janeiro de 2017. Além da entrada principal (fachada da escola), tem outra entrada lateral para acessibilidade.

A biblioteca atende os alunos e professores nos dois períodos (matutino e vespertino) e, à noite, quando solicitado. Em 60 % do espaço escolar e nas ruas laterais, em 2016, foram instalados sensores e câmeras da empresa particular de monitoramento que são mantidos pela APP.

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8 METAS, AÇÕES E RESPONSÁVEIS

8.1 Dimensão Administrativa

a) Meta: Atingir, de 85 a 95 %, o nível de satisfação dos pais, professores e alunos no atendimento da secretaria e no apoio às atividades pedagógicas.

Ação: Realizar reunião mensal da equipe administrativa para avaliação da qualidade de atendimento.

Objetivo específico: Criar laços de confiança entre todos os segmentos da escola.

b) Meta: Garantir, no mínimo, 51 % dos professores e funcionários em eventos/encontros da escola.

Ação: Expor, de maneira permanente, calendário trimestral escolar, na 1ª semana do referido trimestre.

Objetivo específico: Acolher, todos, sem distinção, incentivando a participação em eventos para formar Família Dotti

c) Meta: Atingir 100 % de devolução do repasse do diagnóstico (ata individual) aos alunos em até 15 dias após a realização do conselho de classe trimestral

Ação: Designar pessoas responsáveis

Objetivo específico: Informar sobre a situação do aluno.

d) Meta: Manter a porcentagem de 80 a 90 % de participação dos pais dos alunos dos Anos Iniciais nas reuniões de entrega de boletins e conselho de classe

Ação: Designar professores e utilizar agenda escolar e bilhetes para comunicar a data e o horário com até 3 dias de antecedência.

Objetivo específico: Cumprir o Art. 2 da Lei de Diretrizes e Bases – Lei 9394/96 e) Meta: Aumentar a porcentagem de participação dos pais dos alunos dos Anos Finais para 40 a 50 % nas reuniões de entrega de boletins e Conselho de Classe participativo.

Ação: Designar professores e utilizar agenda escolar e bilhetes para comunicar a data e o horário com até 3 dias de antecedência.

Objetivo específico: Cumprir o Art. 2 da Lei de Diretrizes e Bases – Lei 9394/96. f) Meta: Aumentar a porcentagem de participação dos pais dos alunos do Ensino Médio para 30 a 40 % nas reuniões de entrega de boletins e/ou Conselho de Classe participativo.

Ação: Designar professores e Grêmio Estudantil para comunicar a data e o horário com a opção de utilizar a agenda escolar com até 7 dias de antecedência.

Objetivo específico: Cumprir o Art. 2 da Lei de Diretrizes e Bases – Lei 9394/96 g) Meta: Garantir, pelo menos, 50 % de participação de cada segmento (pais, professores e alunos) na avaliação institucional.

Ação: Incentivar a participação dos pais, professores e alunos através da explicação de como funciona O PROGRAMA PALMA DA MÃO da SED, e também no questionário elaborado no formato google drive pela direção/coordenação.

Referências

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