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Município de Vila Nova de Gaia

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(1)

Plano de Saneamento Financeiro

Município de Vila Nova de

Gaia

Proposta de Plano de

Saneamento Financeiro

Inclui Estudo Fundamentado da Situação Financeira do

Município nos exercícios de 2011 a 2015

(elaborado em conformidade com o art.º 59.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro,

inclui demonstração do limite de endividamento para efeitos do disposto no n.º 5 do

art.º 49.º do mesmo diploma)

(V 0.9. 5 DE JANEIRO DE 2016)

Microsoft

(2)

Índice

Índice de tabelas ___________________________________________________________________________________________ 3 Índice de gráficos __________________________________________________________________________________________ 4 A. Situação financeira do Município de Vila Nova de Gaia face ao limite previsto no art.º 52.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro _______________________________________________________________________ 5 B. Análise detalhada da situação económica e financeira do Município de Vila Nova de Gaia (em conformidade com o n.º 5 do art.º 58.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro) _____________________ 21 C. Plano de Saneamento Financeiro __________________________________________________________________ 55

(3)

Índice de tabelas

Tabela1 - Desenvolvimento populacional de Vila Nova de Gaia ________________________________________ 21 Tabela2 - Indicadores de interligação entre as receitas e despesas afetas ao território de Vila Nova de Gaia ________________________________________________________________________________________________________ 22 Tabela 3 - Dados de suporte relacionados com os indicadores do território de Vila Nova de Gaia ___ 22 Tabela 4 - Grau de cobertura geral das receitas e das despesas ________________________________________ 24 Tabela 5 - Estrutura da despesa __________________________________________________________________________ 25 Tabela 6 - Estrutura da receita ___________________________________________________________________________ 26 Tabela 7 - Grau de cobertura da despesa ________________________________________________________________ 26 Tabela 8 - Grau de Financiamento do investimento _____________________________________________________ 27 Tabela 9 - Estrutura do balanço __________________________________________________________________________ 37 Tabela 10 - Estrutura do ativo no ano de 2015 __________________________________________________________ 38 Tabela 11 – Estrutura do Passivo no ano de 2015 _______________________________________________________ 38 Tabela 12 - Estrutura dos fundos próprios no ano de 2015 _____________________________________________ 39 Tabela 13 - Composição do imobilizado no ano de 2015 ________________________________________________ 39 Tabela 14 - Balanço – Ativo (2011 – 2015) ______________________________________________________________ 40 Tabela 15 - Balanço – Passivo e Fundos Próprios (2011 – 2015) _______________________________________ 41 Tabela 16 - Demonstração dos Resultados (2011 - 2015) _______________________________________________ 42 Tabela 17 - Saldos de gestão ______________________________________________________________________________ 45 Tabela 18 - Endividamento e capacidade de endividamento ___________________________________________ 46 Tabela 21 - Prazo médio de pagamentos ________________________________________________________________ 53 Tabela 22 - Despesas com pessoal ________________________________________________________________________ 53 Tabela 23 - Pessoal ao serviço ____________________________________________________________________________ 54

(4)

Índice de gráficos

Gráfico 1 - Evolução da receita total _____________________________________________________________________ 28 Gráfico 2 - Impostos diretos _______________________________________________________________________________ 29 Gráfico 3 - Receitas próprias ______________________________________________________________________________ 30 Gráfico 4 - Fundos municipais ____________________________________________________________________________ 31 Gráfico 5 - Venda de bens e serviços correntes ___________________________________________________________ 31 Gráfico 6 - Venda de bens de investimento _______________________________________________________________ 32 Gráfico 7 - Rendimento de propriedade __________________________________________________________________ 33 Gráfico 8 - Evolução da despesa total ____________________________________________________________________ 33 Gráfico 9 - Evolução das despesas com pessoal __________________________________________________________ 34 Gráfico 10 - Aquisição de bens e serviços _________________________________________________________________ 35 Gráfico 11 - Aquisição de bens de investimento __________________________________________________________ 35 Gráfico 12 – Evolução da dívida orçamental _____________________________________________________________ 36 Gráfico 13 – Receitas próprias ____________________________________________________________________________ 42 Gráfico 14 - Proveitos vs. Custos __________________________________________________________________________ 43 Gráfico 15 - Dívidas a terceiros (stock) ___________________________________________________________________ 43 Gráfico 16 - Evolução de endividamento _________________________________________________________________ 44

(5)

A. Situação financeira do Município de Vila Nova de Gaia

face ao limite previsto no art.º 52.º da Lei n.º 73/2013,

de 3 de setembro

A análise formulada sintetiza a situação económica e financeira do Município de Vila Nova de

Gaia e evidencia a necessidade de contração de um empréstimo para saneamento financeiro,

tendo em vista a reprogramação da dívida.

A adesão em 2012 ao Plano de Apoio à Economia Local (PAEL) permitiu ao Município a

liquidação de uma parte significativa da sua dívida mas não operou, por insuficiente, uma

efetiva consolidação tendente a assegurar a sustentabilidade financeira a médio e longo

prazo do Município.

Sintetizamos a seguir a situação do Município face aos limites legalmente fixados na atual

Regime Financeiro das Autarquias Locais e Entidade Intermunicipais (RFALEI), aprovado pela

Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro.

DELIMITAÇÃO CONCEPTUAL:

Lei das Finanças Locais (LFL) - Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro, revogada pela Lei n.º

73/2013, de 3 de setembro:

1. Estabelecia o art.º 36.º da LFL que, para efeitos de cálculo do limite de endividamento

líquido e do limite de empréstimos contraídos, o conceito de endividamento líquido total

de cada município incluía:

a) O endividamento líquido [e a margem de endividamento, caso exista] e os

empréstimos das associações de municípios, proporcional à participação do

município no seu capital social [deverá entender-se proporcional à quota de

funcionamento uma vez que estas entidades são não societárias e não dispõem de

capital social];

b) O endividamento líquido e os empréstimos das entidades que integram o sector

empresarial local, proporcional à participação do município no seu capital social, em

(6)

2. Face ao que precede relevavam para o cômputo do endividamento líquido as

associações de municípios de fins específicos e as entidades intermunicipais bem como,

as empresas locais

1

e sociedades comerciais participadas

2

;

3. Estas últimas, empresas locais e sociedades comerciais participadas, só relevavam para o

endividamento líquido se estivessem desequilibradas e o Município não procedesse

oportunamente, até final de abril

3

do ano seguinte àquele a que o reequilíbrio diz

respeito, à cobertura de prejuízos na proporção da sua participação;

4. Consideram-se equilibradas, nos termos do art.º 40.º da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto,

as empresas locais e as sociedades comerciais participadas que tenham resultados antes

de impostos positivos;

5. Sem prejuízo do aludido, dispõe ainda o n.º 3 do art.º 56.º da Lei n.º 50/2012, de 31 de

agosto que às outras participações [fundações, cooperativas, associações de direito

privado e outras entidades], aplicam-se supletivamente as regras de equilíbrio próprias

das empresas locais previstas nos artigos 40.º e 41.º daquele diploma. Assim, também

estas entidades (fundações, cooperativas, associações de direito privado e outras

entidades) relevariam para o endividamento líquido em caso de desequilíbrio. Não

obstante aquela disposição legal, não foi considerada pela Direção-Geral das Autarquias

Locais (DGAL) esta possibilidade.

Regime Financeiro das Autarquias Locais e da Entidades Intermunicipais (RFALEI) –

Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro - Dos novos limites ao endividamento municipal:

1São empresas locais, conforme dispõe o n.º 1 do art.º 19.º da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto, as sociedades constituídas ou participadas nos termos da lei comercial, nas quais as entidades públicas participantes possam exercer, de forma direta ou indireta, uma influência dominante em razão da verificação de um dos seguintes requisitos:

a) Detenção da maioria do capital ou dos direitos de voto;

b) Direito de designar ou destituir a maioria dos membros do órgão de gestão, de administração ou de fiscalização;

c) Qualquer outra forma de controlo de gestão.

2

São, nos termos do art.º 3.º e 4.º da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto, sociedades comerciais participadas todas as participações sociais detidas pelos municípios, pelas associações de municípios, independentemente da respetiva tipologia, e pelas áreas metropolitanas em entidades constituídas ao abrigo da lei comercial que não assumam a natureza de empresas locais.

3

Importa referir que o legislador estabelece dois momentos diferentes para a cobertura de prejuízos:

a) O da sócio público (n.º 4 do art.º 40.º) – “proceder à sua transferência no mês seguinte à apreciação das contas da empresa local, nos termos e nos prazos da lei comercial”, ou seja até ao final de abril; b) O do sócio privado (n.º 8 do art.º 40.º) – “as transferências financeiras a cargo dos sócios privados

(7)

6. O novo Regime Financeiro das Autarquias Locais e das Entidades Intermunicipais

(RFALEI), aprovado pela Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, vem estabelecer novos

limites ao endividamento municipal e uma nova abordagem ao controlo financeiro dos

municípios;

7. Estabelece o art.º 52.º do RFALEI que a dívida total de operações orçamentais do

Município (excluindo, desta forma, saldos credores inerentes a operações de tesouraria),

incluindo a das entidades previstas no artigo 54.º do mesmo diploma, não pode

ultrapassar, em 31 de dezembro de N, 1,5 vezes a média da receita corrente líquida

cobrada nos três exercícios anteriores, N-3, N-2 e N-1;

8. Acrescenta ainda o mesmo artigo que a dívida total de operações orçamentais do

Município engloba os empréstimos, tal como definidos no n.º 1 do artigo 49.º, os

contratos de locação financeira e quaisquer outras formas de endividamento, por

iniciativa dos municípios, junto de instituições financeiras, bem como todos os restantes

débitos a terceiros decorrentes de operações orçamentais.

9. Num exercício simplificado aquele resultado obtêm-se recorrendo ao balanço e resumo

diário de tesouraria, reportados à mesma data, através da seguinte fórmula:

Passivo total (-) Provisões (conta 29) (-) Acréscimos e diferimentos (contas 273 e 274) (-)

Saldo de dotações não orçamentais do resumo diário de tesouraria

=

Saldo credor de operações orçamentais

10. Dispõe ainda o n.º 3 do mesmo art.º 52.º que sempre que um município:

a) Não cumpra o limite previsto no n.º 1, deve reduzir, no exercício subsequente,

pelo menos 10 % do montante em excesso, até que aquele limite seja

(8)

concerne aos mecanismos de alerta precoce e de recuperação financeira

municipal;

b) Cumpra o limite previsto no n.º 1, só pode aumentar, em cada exercício, o

valor correspondente a 20 % da margem disponível no início de cada um dos

exercícios.

11. Para efeitos de responsabilidade financeira, o incumprimento da obrigação prevista no

na alínea b) do ponto anterior é equiparado à ultrapassagem do limite previsto na alínea

a), nos termos e para os efeitos da Lei de Organização e Processo do Tribunal de Contas,

aprovada pela Lei n.º 98/97, de 26 de agosto;

12. Acresce salientar que, não obstante este regime vigorar somente desde 1 de janeiro de

2014, por força n.º 2 do art.º 97.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, em 2014,

para efeitos da aplicação do n.º 3 do artigo 52.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, a

dívida total a considerar é a existente em 31 de dezembro de 2013 como se aquele

regime já vigorasse.

Das entidades relevantes para apuramento da dívida total

13. O art.º 54.º do RFALEI, na redação dada pela Lei n.º 69/2015, de 16 de julho, delimita as

entidades relevantes para apuramento da dívida total. Assim, concorrem para aquele

limite:

Entidades Entidades relevantes para efeitos de limites da dívida total da dívida total (art.º 54.º)

1 Serviços municipalizados Sempre a 100%. Neste caso, também a receita corrente líquida cobrada deve concorrer para determinar o limite estabelecido no art.º 52.º.

2 Serviços intermunicipalizados, Sempre, em conformidade com critério previsto no n.º 4 do artigo 16.º da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto. 3 Entidades intermunicipais 3 3 . 1 . 3.1. Área Metropolitanas

Sempre, de acordo com o critério a estabelecer pelos seus órgãos deliberativos, com o acordo expresso das assembleias municipais respetivas, ou, na sua ausência, de forma proporcional à quota de cada

(9)

Entidades Entidades relevantes para efeitos de limites da dívida total da dívida total (art.º 54.º) 3 . 2 . 3.2. Comunidades Intermunicipais

Sempre, de acordo com o critério a estabelecer pelos seus órgãos deliberativos, com o acordo expresso das assembleias municipais respetivas, ou, na sua ausência, de forma proporcional à quota de cada

município para as suas despesas de funcionamento

4

Entidades associativas municipais (associações de municípios de fins específicos

ou outras associações exclusivamente participadas

por municípios de direito público ou privado)

Sempre, de acordo com o critério a estabelecer pelos seus órgãos deliberativos, com o acordo expresso das assembleias municipais respetivas, ou, na sua ausência, de forma proporcional à quota de cada

município para as suas despesas de funcionamento

5

Associações não exclusivamente participadas

pelos municípios desde que prossigam atribuições (previstas no art.º 23.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de

12 de setembro) ou competências destes.

Só concorrem quando prossigam competências ou atribuições dos municípios, a imputar de acordo com o critério a estabelecer pelos seus órgãos deliberativos, com o acordo expresso das assembleias municipais respetivas, ou, na sua ausência, de forma proporcional à quota de cada

município para as suas despesas de funcionamento

6

Empresas Locais e Régie Cooperativas (onde o Município tenha influência

dominante) (art.º 19.º da Lei n.º 50/2012,

de 31 de agosto)

Proporcional à participação, direta ou indireta, do município no seu capital social, em caso de incumprimento das regras de equilíbrio de contas previstas no artigo 40.º da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto

7

Sociedades comerciais participadas (art.º 51.º da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto)

Proporcional à participação, direta ou indireta, do município no seu capital social, em caso de incumprimento das regras de equilíbrio de contas previstas no artigo 40.º da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto

8 Outras Cooperativas que não as

identificadas em 6. Sempre, proporcional à participação, direta ou indireta, do município

(10)

Entidades Entidades relevantes para efeitos de limites da dívida total da dívida total (art.º 54.º)

10

Entidades de outra natureza que não a constante dos

pontos anteriores, relativamente às quais se verifique, de acordo com o n.º 4 do artigo 75.º, o controlo ou presunção de controlo por

parte do município,

100%

11

Empresas abrangidas pelos setores empresarial do Estado ou regional, por força do artigo

6.º do Decreto-Lei n.º 558/99, de 17 de dezembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 300/2007,

de 23 de agosto, e pelas Leis n.os 64-A/2008, de 31 de dezembro, e 55-A/2010, de 31

de dezembro

NÃO RELEVAM PARA A DÍVIDA TOTAL

O quadro seguinte aplica aqueles critérios às entidades que integram o grupo autárquico

do Município de Vila Nova de Gaia:

Entidades Societárias:

COD.

CONTA DESIGNAÇÃO % Detida Observações

41.1.2.1.1 Águas e Parque Biológico

de Gaia, E.E.M. 100,00%

Releva em caso de resultados antes de impostos negativos e o Município não proceda à cobertura de prejuízos até 30 de abril do ano seguinte àquele a que o resultado diz respeito. Em 2013 teve resultados antes de impostos negativos pelo que a dívida concorreu para o apuramento da dívida total. Igual cenário não se verificou em 2014 pelo que deixou de relevar para o aludido apuramento. 41.1.2.1.4 Gaianima - Eq. Municipais,

E.M. 100,00%

Releva em caso de resultados antes de impostos negativos e o Município não proceda à cobertura de prejuízos até 30 de abril do ano

(11)

COD.

CONTA DESIGNAÇÃO % Detida Observações

seguinte àquele a que o resultado diz respeito. Em 2013 e 2014 teve resultados antes de impostos negativos pelo que a dívida concorreu para o apuramento da dívida total.

41.1.2.1.5 Gaiurb-Urbanismo e

Habitação,E.E.M 100,00%

Releva em caso de resultados antes de impostos negativos e o Município não proceda à cobertura de prejuízos até 30 de abril do ano seguinte àquele a que o resultado diz respeito. Em 2013 e 2014 teve resultados antes de impostos positivos pelo que não relevou para o apuramento da dívida total.

41.1.2.2.1 Simdouro, SA 24,10% Não releva para a dívida total 41.1.4.1.1 Suldouro - Valorização e

Tratamento de RSU, S.A. 25,00% Não releva para a dívida total 41.1.4.1.2 Primus MGV - Promoção e

Desenvolv. Regional, S.A. 0,06% Não releva para a dívida total 41.1.4.1.3 Portgás - Soc.de Produção

e Distrib. Gás, S.A. 0,303% Não releva para a dívida total

41.1.4.1.4

Municípia - Emp.Cartografia e Sist.Inform., S.A.

4,780%

Releva em caso de resultados antes de impostos negativos e o Município não proceda à cobertura de prejuízos até 30 de abril do ano seguinte àquele a que o resultado diz respeito na proporção da participação.

41.1.4.1.5 Águas Douro e Paiva, S.A. 5,440% Não releva para a dívida total 41.1.4.1.6 Gaiapolis - Soc.p/Desenv.

Prog.Polis em VNG, S.A. 40,00% Não releva para a dívida total 41.1.4.1.7 Inova.Gaia - Assoc.Centro

Incubação Base Tecnológ. 80,871%

Releva sempre proporcionalmente à participação

41.1.4.2.4

Energaia - Agência de Energia do Sul da Área Metropolitana do Porto

46,00% Releva sempre proporcionalmente à participação

41.1.5.4

Fundação PortoGaia p/ Desenvolvimento do Desporto

20,00% Releva sempre proporcionalmente à participação

41.1.5.5 Fundação da Juventude 1,50% Releva sempre proporcionalmente à participação

41.2.9.1 Metro do Porto, S.A. 0,001% Não releva para a dívida total

41.5.4.1.1

Gaia Douro - Fundo Especial de

Invest.Imob.Fechado

(12)

COD.

CONTA DESIGNAÇÃO % Detida Observações

65.2.5 ÁREA METROPOLITANA

DO PORTO 13,418%

Releva sempre proporcionalmente ao peso relativo da quota de funcionamento

65.2.6

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE

ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL

Releva sempre proporcionalmente ao peso relativo da quota de funcionamento

65.2.2

ASSOCIAÇÃO IBÉRICA DE MUNICIPIOS RIBEIRINHOS DO DOURO

Releva sempre proporcionalmente ao peso relativo da quota de funcionamento 65.2.1

ASSOCIAÇÃO NACIONAL MUNICIPIOS

PORTUGUESES

Releva sempre proporcionalmente ao peso relativo da quota de funcionamento

65.2.9

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS MUNICIPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

2,090% Releva sempre proporcionalmente ao peso relativo da quota de funcionamento

65.2.4

ASSOCIAÇÃO DO EIXO ATLÂNTICO DO

NOROESTE PENINSULAR

Releva sempre proporcionalmente ao peso relativo da quota de funcionamento 65.2.9 LIGA DOS BOMBEIROS

PORTUGUESES

Releva sempre proporcionalmente ao peso relativo da quota de funcionamento 65.2.9

FEDERAÇÃO DOS

BOMBEIROS DO DISTRITO DO PORTO

Releva sempre proporcionalmente ao peso relativo da quota de funcionamento 65.2.9 ASSOCIAÇÃO "AMIGOS DE

PEDRO E INÊS"

Releva sempre proporcionalmente ao peso relativo da quota de funcionamento 65.2.9 TURISMO DO PORTO E

NORTE DE PORTUGAL,E.R

Releva sempre proporcionalmente ao peso relativo da quota de funcionamento * FRENTE ATLÂNTICA DO

PORTO

Releva sempre proporcionalmente ao peso relativo da quota de funcionamento *

ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS CAMINHOS DE FÁTIMA

Releva sempre proporcionalmente ao peso relativo da quota de funcionamento

*Aguardam visto do Tribunal de Contas que atribua eficácia às deliberações de constituição tomadas pelos órgãos deliberativos dos municípios associados.

Dos mecanismos de alerta precoce e de recuperação financeira

14. Na secção III do capítulo V do RFALEI, estabelecem-se os mecanismos de alerta precoce e

de recuperação financeira, determinando-se que os municípios que ultrapassem o limite

da dívida total previsto no artigo 52.º recorrem aos seguintes mecanismos de

(13)

recuperação financeira, nos termos dos artigos 54.º e seguintes. São mecanismos de

recuperação financeira:

a) O saneamento financeiro;

b) A recuperação financeira.

15. Acrescenta o n.º 2 do art.º 53.º que a adesão aos mecanismos de recuperação financeira

é facultativa ou obrigatória consoante o nível de desequilíbrio financeiro verificado a 31

de dezembro de cada ano;

16. Delimitam os n.

os

1 a 3 do art.

º

58.º e art.º 61.º, ambos do RFALEI, as condições de acesso,

facultativas ou obrigatórias, aos aludidos mecanismos de recuperação financeira tendo

por base a dívida total do Município confrontada com o limite previsto:

DÍVIDA TOTAL EM RELAÇÃO À MÉDIA DA RECEITA CORRENTE LÍQUIDA COBRADA NOS 3 ÚLTIMOS

EXERCÍCIOS SANEAMENTO FINANCEIRO RECUPERAÇÃO FINANCEIRA MUNICIPAL

< 1

NÃO PODE NÃO PODE

> 1 e < 1,5

PODE

> 0,75 (dívida total líquida do saldo

credor da conta 23)

DEVE

> 1,5 e < 2,25

DEVE

> 2,25 e < 3

É OBRIGADO PODE

(14)

17. Em suma:

ESCALÃO DÍVIDA TOTAL

MECANISMOS DE RECUPERAÇÃO FINANCEIRA

A.

> 3 x Média

Recuperação Financeira (FAM) - Obrigatória

B.

> 2,25 x

Média

Saneamento financeiro – Obrigatório recorrer (ou pode recorrer a Recuperação Financeira)

C.

> 1,5 X Média

Saneamento financeiro - Deve recorrer

D.

> Média

Saneamento financeiro - Pode recorrer

E.

Inferior à

Média

Não pode recorrer a mecanismos de recuperação financeira

18. A única separação que se evidência no RFALEI entre “dever” recorrer a saneamento

financeiro ou estar “obrigado” a fazê-lo diz respeito ao acompanhamento do plano de

saneamento financeiro que nos casos de adesão obrigatória o seu acompanhamento

cabe à DGAL, através da apreciação dos relatórios referidos na alínea c) do n.º 5 do art.º

59.º, devendo dar conhecimento aos membros do Governo responsáveis pelas áreas das

finanças e das autarquias locais;

19. Estabelece o art.º 56.º, cumulativamente com o estabelecido no ponto anterior, que:

a) Sempre que, na informação reportada à Direção-Geral das Autarquias Locais

(DGAL), a dívida total prevista no artigo 52.º atinja ou ultrapasse a média da

receita corrente liquida cobrada nos três exercícios anteriores, são informados os

membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e das autarquias

locais, bem como os presidentes dos órgãos executivo e deliberativo do

município em causa, que informam os respetivos membros na primeira reunião

ou sessão seguinte;

b) Sempre que, na informação reportada à DGAL, a dívida total prevista no artigo

52.º atinja ou ultrapasse 1,5 vezes a média da receita corrente líquida cobrada

(15)

nos três exercícios anteriores, são informadas as entidades referidas o número

anterior, bem como o Banco de Portugal.

20. Os empréstimos excecionados constantes da Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro, deixaram

de estar neste regime concorrendo sempre para o apuramento da dívida total do

Município;

21. Ainda que se preveja um regime transitório para o endividamento excecionado no art.º

84.º do RFALEI, o mesmo não aproveita para efeitos do apuramento da dívida total mas

tão só para a aplicação de sanções. Aquele regime transitório prevê que, caso um

município cumpra os limites e endividamento na data de entrada em vigor do RFALEI, 1

de janeiro de 2014, mas que passe a registar uma dívida total superior aos limites

previstos no artigo 52.º, apenas por efeito da existência de dívidas excecionadas

constituídas em data anterior àquela data, não deve o município ser sujeito a sanções

previstas na presente lei, nada se prevendo quanto à consequência na ultrapassagem do

limite e dos mecanismos de alerta precoce e recuperação financeira;

22. O limite da dívida total só poderá ser excecionalmente ultrapassado pela contração de

empréstimos destinados ao financiamento da recuperação de infraestruturas municipais

afetadas por situações de calamidade pública, decretadas nos termos da lei, pelo

período máximo de 10 anos e sempre mediante autorização prévia dos membros do

Governo responsáveis pelas áreas das finanças e das autarquias locais;

23. O excecionamento previsto no n.º anterior não é automático devendo os municípios

apresentar à DGAL pedido fundamentado com a indicação do montante de empréstimo

a contrair, bem como a previsão do período temporal necessário à redução da dívida

total até ao limite legal;

Situação do Município de Vila Nova de Gaia face aos limites legalmente estabelecidos:

Em 1 de janeiro de 2014:

24. Considerando que a dívida total do Município de Vila Nova de Gaia, incluindo a dívida de

outras entidades, ascendia, em 31 de dezembro de 2013 a 297 636 378,67 €;

(16)

25. Considerando que o limite à dívida total, 1,5 vezes a média da receita corrente cobrada

líquida nos exercícios de 2011 a 2013, em 1 de janeiro de 2014, ascendia a 154 252

369,44 €, assim obtido:

Apuramento do limite à dívida total em 1 de janeiro de 2014

Receita corrente líquida cobrada pelo Município Valor

(a) 2011 112 119 219,99 €

(b) 2012 94 638 384,37 €

(c) 2013 101 747 134,52 €

(d) Média =[(a)+ (b) + (c)] / 3 102 692 644,06 € (e) Limite à dívida total (art.º 52.º da LFL) = (d) x 1,5 154 252 369,44 €

(f) Dívida Total 297 636 378,67 €

(g) Excesso face ao limite = (f) – (e) 143 384 009,23 €

(h) Ponderação da dívida total face à média = (f) /

(d) 2,89

26. A dívida total do Município de Vila Nova de Gaia representava 2,89 vezes a média da

receita corrente líquida cobrada nos três últimos exercícios pelo que o Município estava

enquadrado no escalão B representado em 17. supra pelo que estava obrigado a recorrer

a saneamento financeiro ou, por opção, poderia aderir ao FAM.

(17)

Em 31 de dezembro de 2014:

27. Em 31 de dezembro de 2014, aquele apuramento ascendia a:

Apuramento do limite à dívida total em 31 de dezembro de 2014

Receita corrente líquida cobrada pelo Município Valor

(a) 2011 112 119 219,99 €

(b) 2012 94 638 384,37 €

(c) 2013 101 747 134,52 €

(d) Média =[(a)+ (b) + (c)] / 3 102 692 644,06 € (e) Limite à dívida total (art.º 52.º da LFL) = (d) x 1,5 154 252 369,44 €

(f) Dívida Total 190 587 311,15 €

(g) Excesso face ao limite = (f) – (e) 36 334 941,71 €

(h) Ponderação da dívida total face à média = (f) /

(d) 1,85%

28. Considerando que a dívida total do Município de Vila Nova de Gaia representava em 31

de dezembro de 2014, 1,85 vezes (encontra-se no escalão C. do quadro apresentado em

17.) a média da receita corrente líquida cobrada nos três últimos exercícios pelo que

deveria contrair um empréstimo de saneamento financeiro;

(18)

Em 31 de dezembro de 2015:

29. Em 31 de dezembro de 2015, aquele apuramento ascendia a:

Apuramento do limite à dívida total em 31 de dezembro de 2015

Receita corrente líquida cobrada pelo Município Valor

(a) 2012 94 638 384,00 €

(b) 2013 101 747 135,00 €

(c) 2014 106 360 845,00 €

(d) Média =[(a)+ (b) + (c)] / 3 100 915 454,67 € (e) Limite à dívida total (art.º 52.º da LFL) = (d) x 1,5 151 373 182,00 €

(f) Dívida Total 193 126 480,70 €

(g) Excesso face ao limite = (f) – (e) 41 753 298,70 € (h) Ponderação da dívida total face à média = (f) /

(d) 1,91

E, em 1 de janeiro de 2016:

30. Em 1 de janeiro de 2016, aquele apuramento ascendia a:

Apuramento do limite à dívida total em 1 de janeiro de 2016

Receita corrente líquida cobrada pelo Município Valor

(a) 2013 101 747 135,00 €

(b) 2014 106 360 845,00 €

(c) 2015 110 045 549,42 €

(d) Média =[(a)+ (b) + (c)] / 3 106 051 176,47 € (e) Limite à dívida total (art.º 52.º da LFL) = (d) x 1,5 159 076 764,71 €

(f) Dívida Total 193 126 480,70 €

(g) Excesso face ao limite = (f) – (e) 34 049 715,99 € (h) Ponderação da dívida total face à média = (f) /

(19)

Assim.

1. Considerando que a dívida total do Município de Vila Nova de Gaia, incluindo a dívida

das entidades que integram o perímetro relevante, ascendia, em 31 de dezembro de

2015 a 193 126 480,70 €;

2. Considerando que o limite à dívida total, 1,5 vezes a média da receita corrente

cobrada líquida nos exercícios de 2012 a 2014, em 31 de dezembro de 2015, ascendia

a 151 373 182,00 €;

3. Considerando o triénio 2013-2015, em conformidade com o Acórdão n.º 28/2014 do

Tribunal de Contas, o limite à dívida total, ascendia 159 076 764,71 €;

4. Considerando que a dívida total ultrapassava em ambos os cenários, em 31 de

dezembro de 2015 e em 1 de janeiro de 2016, 1,5 vezes a média da receita corrente

líquida cobrada nos três últimos exercícios, respetivamente, deve o Município de Vila

Nova de Gaia contrair um empréstimo de saneamento financeiro considerando que

está em desequilíbrio financeiro;

5. Considerando que o montante máximo do empréstimo a contrair, apurado nos

termos do Acórdão 28/2014 do Tribunal de Contas, seria de 34 049 715,99 €

correspondendo à diferença entre a média da receita corrente líquida cobrada no

triénio 2013-2015 e a dívida total verificada a 31 de dezembro de 2015;

6. Não obstante aquele montante máximo, à data da presente elaboração do PSF

(janeiro de 2016) as faturas e documentos equivalentes que em 31 de dezembro de

2016 estavam vencidas e que ainda se encontram por pagar a esta data, ascende a

31.772.096 €;

7. Assim, o montante máximo do empréstimo a contratar deverá ser de 31.772.096 €;

8. O referido empréstimo permite ao Município a consolidação de passivos injetando na

economia um valor materialmente relevante que, em muitos casos, consubstancia o

próprio saneamento financeiro dos agentes económicos titulares de créditos sobre o

Município.

Considerando a finalidade dos empréstimos de saneamento financeiro prevista no n.º 1 do

art.º 58.º do RFALEI, “reprogramação da dívida e a consolidação de passivos financeiros”,

sintetiza-se no quadro seguinte o resumo dos passivos a liquidar com o empréstimo cujo

(20)

Resumo por classificação patrimonial e económica das dívidas a reprogramar e dos passivos

financeiros a consolidar com o empréstimo de saneamento financeiro:

Em contrapartida da contratação de um empréstimo de saneamento financeiro o Município

de Vila Nova de Gaia fica vinculado ao seguinte caderno de encargos:

Cumprir o plano de saneamento financeiro;

Não celebrar novos empréstimos de saneamento financeiro enquanto decorrer a

operação;

Elaborar relatórios semestrais sobre a execução do plano financeiro mencionado

no ponto anterior e remetê-los, para apreciação, aos órgãos deliberativos;

Remeter ao Ministro das Finanças e ao Ministro que tutela as autarquias locais

cópia do contrato do empréstimo, no prazo de 15 dias a contar da data da sua

celebração;

Adotar as seguintes medidas:

o Redução e racionalização da despesa corrente e de capital;

o Otimização da receita própria;

o Fixação gradual dos preços cobrados pelo Município nos sectores do

saneamento, água e resíduos nos termos definidos nas recomendações

da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), no

pressuposto da manutenção do atual modelo de gestão;

o Aperfeiçoamento dos processos e do controlo sobre os factos suscetíveis

de gerarem a cobrança de taxas e preços municipais, bem como ao nível

da aplicação de coimas e da promoção dos processos de execução fiscal a

cargo do Município;

(21)

B. Análise detalhada da situação económica e financeira

do Município de Vila Nova de Gaia (em conformidade

com o n.º 5 do art.º 58.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de

setembro)

B.1. Enquadramento:

O município de Vila Nova de Gaia pertencente à área metropolitana do Porto (NUT III)

4

e da

região Norte (NUT II)

5

, com cerca de 302.324 habitantes (no seu perímetro urbano) e com

168,46 km² de área, é o maior município da sub-região do Grande Porto (NUT III). Está

limitado a norte pelo município do Porto, a nordeste por Gondomar, a sul por Santa Maria da

Feira e Espinho e a oeste pelo oceano Atlântico. Neste contexto, é considerado um concelho

com enormes contrastes, entre zonas interiores, rio e mar, bem como entre áreas urbanas,

industriais e rurais. O seu território com ocupação na zona do litoral norte, separado pelos

vales interiores dos rios Febros e Uíma, que correm para norte a desaguar no Douro e pelas

pequenas elevações da Serra de Negrelos e do Monte Murado.

Tabela1 - Desenvolvimento populacional de Vila Nova de Gaia

No quadro seguinte sistematizam-se um conjunto de rácios e indicadores que ponderam as

receitas e as despesas em termos territoriais.

Ano 1801 1849 1900 1930 1960 1981 1991 2001 2011

População do Concelho 24.675 43.454 74.072 102.950 157.357 226.331 248.565 288.749 302.295

(22)

Tabela2 - Indicadores de interligação entre as receitas e despesas afetas ao território de Vila Nova de Gaia

Tabela 3 - Dados de suporte relacionados com os indicadores do território de Vila Nova de Gaia

(valores em euros)

Rácio/Ano 2011 2012 2013 2014 2015

Receita Total Per Capita 446,52 € 411,71 € 462,15 € 431,49 € 410,04 € Receita Total Km2 801.595,31 € 739.111,27 € 829.666,25 € 774.608,50 € 736.105,71 € Despesa Total Per Capita 445,58 € 419,80 € 454,48 € 432,89 € 407,19 € Despesa Total por Km2 799.919,82 € 753.623,54 € 815.889,70 € 777.134,01 € 730.988,04 € Receitas Próprias Per Capita 278,73 € 222,48 € 238,93 € 258,20 € 261,83 € Receitas Próprias Por Km2 500.385,11 € 399.398,84 € 428.936,02 € 463.528,92 € 470.046,47 € Fundos Municipais Per Capita 91,62 € 87,78 € 87,60 € 84,65 € 89,14 € Fundos Municipais Por Km2 164.481,93 € 157.578,57 € 157.268,57 € 151.963,85 € 160.034,12 € Investimento Per Capita 67,96 € 81,14 € 72,54 € 54,70 € 39,69 € Investimento Por Km2 122.000,61 € 145.656,74 € 130.225,40 € 98.199,85 € 71.253,18 € Pessoal Per Capita 109,65 € 97,45 € 109,75 € 113,65 € 116,19 € Pessoal Por Km2 196.842,31 € 174.942,12 € 197.028,66 € 204.017,30 € 208.581,30 € Endividamento Per Capita 789,07 € 720,94 € 660,44 € 583,80 € 592,20 € Empréstimos Per Capita 524,76 € 480,14 € 414,16 € 386,07 € 387,39 € Pessoal/Número de Efetivos 18.569,34 € 16.939,91 € 17.992,22 € 18.701,40 € 19.119,76 € (valores em euros) Dados de Suporte Receita total 134.980.633,84 € 124.458.946,00 € 139.707.499,12 € 130.436.324,61 € 123.952.841,32 € Nº.habitantes Censo 2011 302.296 302.296 302.296 302.296 302.296 Km2 168,39 168,39 168,39 168,39 168,39 Receita Própria 84.259.849,27 € 67.254.771,24 € 72.228.535,95 € 78.053.635,29 € 79.151.125,39 € Fundos Municipais 27.697.112,79 € 26.534.656,00 € 26.482.454,00 € 25.589.192,00 € 26.948.145,00 € Investimento 20.543.682,27 € 24.527.138,22 € 21.928.655,60 € 16.535.873,29 € 11.998.322,88 € Despesas com Pessoal 33.146.276,10 € 29.458.503,92 € 33.177.656,52 € 34.354.473,74 € 35.123.004,75 €

N.º de Efetivos 1785 1739 1844 1837 1837

(23)

Em conformidade com o n.º 5 do art.º 58.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro,

sistematizou-se, nas páginas seguintes o estudo fundamentado sobre a situação financeira do

município entre 2011 e 2015.

Por fim, o relatório referente ao desenvolvimento económico do Município apresenta está

dividido nos seguintes tópicos:

Enquadramento;

Execução e evolução da política orçamental desenvolvida pela Autarquia;

Tendências e evolução da receita e da despesa entre 2011 e 2015;

Evolução da situação económica, financeira e monetária da Autarquia;

Execução orçamental;

Síntese da Situação Financeira; e

(24)

B.2. Execução e evolução da política orçamental desenvolvida

pela Autarquia

Tabela 4 - Grau de cobertura geral das receitas e das despesas

Nota:

1) Mede a capacidade das receitas totais cobrirem as despesas totais.

2) Mede a capacidade das receitas correntes cobrirem as despesas da mesma natureza.

3) Mede a capacidade das receitas de capital cobrirem as despesas da mesma natureza.

4) Mede a capacidade das receitas que resultam de reposição não abatidas aos

pagamentos ou da gerência anterior cobrirem as despesas.

5) Mede o grau de cobertura das despesas totais pelas receitas da autarquia

provenientes da emissão de obrigações e de empréstimos de terceiros.

6) Mede o grau de cobertura das despesas totais pelas receitas próprias.

7) Mede o grau de cobertura das despesas totais pelos fundos municipais.

8) Mede o peso das receitas próprias dos município no total das receitas arrecadas.

9) Mede o peso das receitas de provenientes dos impostos diretos na receita total.

10) Mede o peso das Transferências dos fundos municipais na receita total.

11) Mede o peso das transferências comunitárias na receita total da autarquia.

12) Mede o peso da receita proveniente da venda de bens e serviços na receita total.

Grau de Cobertura Global das Receitas e das Despesas 2011 2012 2013 2014 2015

Indicadores

1 - Receita Total/ Despesa Total* 100% 98% 102% 100% 101%

2 - Receita Corrente/ Despesas Correntes* 143% 137% 134% 130% 136%

3 - Receita de Capital/ Despesa de Capital 39% 51% 61% 47% 32%

4 - Outras Receitas/ Despesa Total 1% 1% 1% 0% 0%

5 - Passivos Financeiros (Receita)/ Despesa Total* 6% 7% 18% 11% 6%

6 - Receitas Próprias/ Despesa Total* 63% 53% 53% 60% 64%

7 - Fundos Municipais/ Despesa Total* 21% 21% 19% 20% 22%

8 - Receita Próprias/ ReceitaTotal* 62% 54% 52% 60% 64%

9 - Impostos Diretos/ Despesa de Capital 103% 96% 97% 132% 158%

10 - Fundos Municípais/ Receita Total* 21% 21% 19% 20% 22%

11 - Transferências Correntes e de Capital Obtidas no Âmbito da EU/ Receita

Total* 5% 11% 6% 4% 3%

12 - Venda de Bens e Serviços Correntes e de Investimento/ Receita Total* 2% 4% 3% 4% 4%

(25)

Tabela 5 - Estrutura da despesa

Nota:

1) Mede o peso das despesas de capital na despesa total.

2) Mede o peso da despesa com investimento direto na despesa total.

3) Mede o peso do investimento indiretamente realizado pela autarquia, através de

transferências de capital para outras entidades, na despesa total.

4) Mede o peso da despesa com o pessoal na despesa total.

5) Mede o peso da despesa com o pessoal na despesa corrente.

6) Mede o peso da despesa com as remunerações certas e permanentes na despesa

total.

7) Mede o peso da despesa com as remunerações certas e permanentes na despesa

corrente.

8) Mede o peso das despesa com a aquisição de bens e serviços decorrentes da

atividade da autarquia na despesa total.

9) Mede o peso da despesa com os custos financeiros (juros + amortizações)

decorrentes de empréstimos bancários na despesa total.

10) Permite apurar o peso da amortização de empréstimos bancários no conjunto das

despesas da autarquia local.

Estrutura da Despesa 2011 2012 2013 2014 2015

Indicadores

1 - Despesa de Capital/ Despesa Total* 41% 45% 44% 37% 34%

2 - Aquisição de Bens de Capital/ Despesa Total* 15% 19% 16% 13% 10%

3 - Transferências de Capital/ Despesa Total* 8% 6% 9% 3% 3%

4 - Pessoal/ DespesaTotal* 25% 23% 24% 26% 29%

5 - Pessoal/ Despesas Correntes 42% 42% 43% 41% 43%

6 - Remunerações Certas e Permanentes/ Despesa Total* 19% 18% 18% 19% 20%

7 - Remunerações Certas e Permanentes/ Despesas Correntes* 33% 33% 33% 30% 31%

8 - Aquisição de Bens e Serviços Correntes/ Despesa Total* 51% 45% 46% 71% 86%

9 - Serviço da Dívida/ Despesa Total* 0% 0% 0% 0% 0%

10 - Amortização de Empréstimos/ Despesa Total* 0% 0% 0% 0% 0%

(26)

Tabela 6 - Estrutura da receita

Nota:

1) Mede o peso das despesas correntes nas receitas correntes.

2) Mede o peso das receitas de capital nas receitas totais.

3) Mede o peso das receitas próprias nas receitas totais.

4) Mede o grau de dependência dos fundos municipais.

5) Mede o peso da despesa com o pessoal nas receitas próprias.

6) Mede o peso da despesa com o pessoal na receita total.

Tabela 7 - Grau de cobertura da despesa

Nota:

1) Mede o grau de cobertura das despesas com pessoal e aquisição de bens e serviços

inerentes ao funcionamento da autarquia pelas receitas provenientes desse mesmo

funcionamento.

2) Mede o grau de cobertura das despesas com o investimento direto. Transferência de

capital, ativos financeiros e outras despesas de capital pelas receitas de capital.

Estrutura da Receita 2011 2012 2013 2014 2015

Indicadores

1 - Despesas Correntes*/ Receitas Correntes 70% 73% 74% 77% 74%

2 - Receitas de Capital/ Receitas Totais* 16% 23% 26% 17% 11%

3 - Receitas Próprias/ Receitas Totais* 62% 54% 52% 60% 64%

4 - Fundos Municipais/ Receitas Totais* 21% 21% 19% 20% 22%

5 - Pessoal/ Receitas Próprias 39% 44% 46% 44% 44%

6 - Pessoal/ Receitas Totais* 25% 24% 24% 26% 28%

*A receita total está excluída do saldo de gerência e a despesa total dos valores inerentes a juros.

Grau de Cobertura da Despesa 2011 2012 2013 2014 2015

Indicadores

1 - Receita Corrente/ Despesa de Funcionamento 143% 137% 134% 130% 136%

(27)

Tabela 8 - Grau de Financiamento do investimento

Nota:

1) Mede o grau de cobertura das despesas com o investimento pelas receitas

provenientes dos fundos municipais de capital.

2) Mede o peso das receitas provenientes das transferências comunitárias no

financiamento do investimento municipal.

3) Mede o peso das receitas provenientes dos empréstimos bancários no financiamento

do investimento municipal.

Grau de Financiamento do Investimento 2011 2012 2013 2014 2015

Indicadores

1 - Fundos Municipais de Capital/ Investimento (PPI) 135% 108% 121% 155% 225%

2 - Transferências de Capital Particip. comunitária projectos

co-financiados/Investimento (PPI) 31% 56% 34% 34% 29%

(28)

B.3. Tendências e evolução da receita e da despesa entre 2011

e 2015

Os gráficos a seguir expostos traçam um conjunto de informação referente aos pagamentos e

recebimentos do Município de Vila Nova de Gaia, ao longo do período compreendido entre

2011 e 2015.

Gráfico 1 - Evolução da receita total

Comentário:

Referente ao gráfico 1, ao longo do período observado, verifica-se uma inflexão no exercício

de 2012, sendo o valor das receitas totais máximo obtido em 2013 justificado pelo utilização

de empréstimos, consequentemente é possível verificar um decréscimo até ao último ano em

análise.

No que concerne, ao primeiro período em estudo, este atingiu valores aproximados de

134.980.633,84 €, comparativamente ao último período em análise que atingiu valores

próximos dos 123.953.841,32 €, tendo-se verificado uma variação negativa de 11.027.792,52

€.

Relativamente à receita total esta tem subjacente a receita corrente, a receita de capital e

outras receitas. Apenas de salientar neste comentário as duas primeiras pelos valores

apresentados.

Nesse propósito, a Receita Corrente integra artigos de natureza diversa (Impostos Diretos e

Indiretos; Taxas, Multas e outras Penalidades; Rendimentos de Propriedade; Transferências

€115.000.000,00 €120.000.000,00 €125.000.000,00 €130.000.000,00 €135.000.000,00 €140.000.000,00 €145.000.000,00 2011 2012 2013 2014 2015

(29)

Correntes; Vendas de Bens e Prestações de Serviços Correntes e Outras Receitas Correntes),

destacando-se o capítulo Transferências Correntes que engloba recursos financeiros

recebidos sem contrapartida, destinados ao financiamento de despesas correntes ou sem

afetação pré-estabelecida. Sobre este capítulo, evidenciou-se um aumento significativo

justificado pela entrada em vigor do novo regime financeiro, os seus valores, entre 2011 e

2015, variaram 2.309.305,00 €.

Salienta-se, igualmente, o capítulo referente aos rendimentos de propriedade, que alcançou

uma variação negativa de 14.636.049,99 €, este capítulo será posteriormente discriminada no

gráfico n.º7.

Relativamente à receita de capital (Venda de Bens e Investimentos; Transferências de Capital;

Passivos Financeiros e Outras Receitas de Capital), destaca-se o capítulo Transferências de

Capital, pela variação negativa evidenciada entre 2011 e 2015 de 7.253.774,31 € decorrente

de uma dupla justificação: entrada em vigor do novo regime financeiro e redução dos

financiamentos comunitários.

Importa, ainda salientar, a diminuição global no quinquénio em análise das Receitas correntes

e de capital de 2.418.246,93 € e de 8.568.057,00 €, respetivamente.

Gráfico 2 - Impostos diretos

€48.000.000,00 €50.000.000,00 €52.000.000,00 €54.000.000,00 €56.000.000,00 €58.000.000,00 €60.000.000,00 €62.000.000,00 €64.000.000,00 €66.000.000,00 €68.000.000,00 2011 2012 2013 2014 2015

(30)

Comentário:

Os impostos diretos integram receitas tributárias obtidas por imposição ou coação sobre outras

entidades no sentido de contribuírem para a cobertura de despesas locais. Dos impostos locais

destaca-se o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), Imposto Único de Circulação (IUC) e o Imposto

Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) que no período em análise, isto é, entre

2011 e 2015, verificou uma tendência de crescimento (± 8.146.765,00 €), tendo atingindo em 2015 o

seu ponto máximo, com valor cobrado de 65.663.016,71 €.

Gráfico 3 - Receitas próprias

Comentário:

Ao longo do período em análise, manifesta-se um crescimento sustentado das Receitas

Próprias, evidenciando-se um ligeiro decréscimo em 2012. Situação observada através da

conjugação de seis capítulos (Impostos Diretos e Indiretos; Taxas, Multas e outras

Penalidades; Rendimentos de Propriedade; Vendas de Bens e Prestações de Serviços

Correntes e Vendas de Bens de Investimento). Não obstante, como se referiu anteriormente,

o capítulo Rendimentos de Propriedade sofreu um decréscimo significativo ao longo dos

cinco anos examinados, de 14.636.049,99 €. Esse efeito foi absorvido, essencialmente, pela

variação dos Impostos Diretos de ± 8.146.765,36 € e também pelas Transferências Correntes

e Vendas de Bens e Prestações de Serviços Correntes, de 2.309.304,87 € e de 2.288.322,43 €,

respetivamente.

€- €10.000.000,00 €20.000.000,00 €30.000.000,00 €40.000.000,00 €50.000.000,00 €60.000.000,00 €70.000.000,00 €80.000.000,00 €90.000.000,00 2011 2012 2013 2014 2015

(31)

Gráfico 4 - Fundos municipais

Comentário:

No gráfico 4, relativo aos Fundos Municipais, denota-se no período em análise um

decréscimo, de 748.967,79 €, alcançando no último ano em análise valores de 26.948.145,00

€, verificando-se uma variação negativa de 3,77%, entre 2013 e 2014, comparativamente a

2014 a 2015, com valores positivos de 5,31%. Estas variações derivam da diminuição dos

Fundos de Equilíbrio Financeiro de Capital, sendo compensado pelo aumento do IRS de

2.656.241,00 €, entre 2014 e 2015.

Gráfico 5 - Venda de bens e serviços correntes

Comentário:

€24.500.000,00 €25.000.000,00 €25.500.000,00 €26.000.000,00 €26.500.000,00 €27.000.000,00 €27.500.000,00 €28.000.000,00 2011 2012 2013 2014 2015 €- €1.000.000,00 €2.000.000,00 €3.000.000,00 €4.000.000,00 €5.000.000,00 €6.000.000,00 2011 2012 2013 2014 2015

(32)

Em 2015, o capítulo Vendas de Bens e Serviços Correntes é constituída principalmente por

Serviços (86,00 %) e Rendas (13,11 %).

Gráfico 6 - Venda de bens de investimento

Comentário:

No gráfico 6 verifica-se um decréscimo acentuado, tendo alcançado valores residuais no

exercício de 2014 da receita desta natureza espelhando o estado da arte da economia

nacional. Destaca-se o ano de 2011, pelos valores máximos obtidos de 401.023,42 €. Não

obstante, podemos verificar uma recuperação no último período em análise, alcançando

valores de 220.367,00 €.

€- €50.000,00 €100.000,00 €150.000,00 €200.000,00 €250.000,00 €300.000,00 €350.000,00 €400.000,00 €450.000,00 2011 2012 2013 2014 2015

(33)

Gráfico 7 - Rendimento de propriedade

Comentário:

A receita referente aos rendimentos de propriedade teve um decréscimo de 69,31 % ao longo

do quinquénio, alcançando, no último ano em estudo, valores de 6.480.922,00 €. De salientar

o valor mínimo no ano de 2012. No que respeita a 2015, os rendimentos obtidos foram

auferidos fundamentalmente através das rendas (± 95,67%).

Gráfico 8 - Evolução da despesa total

Comentário:

Referente ao Gráfico 8 evidencia-se uma redução da despesa total, observada no período

compreendido entre 2011 e 2015. No que respeita ao ano de 2011, este atingiu valores

€- €5.000.000,00 €10.000.000,00 €15.000.000,00 €20.000.000,00 €25.000.000,00 2011 2012 2013 2014 2015 €115.000.000,00 €120.000.000,00 €125.000.000,00 €130.000.000,00 €135.000.000,00 €140.000.000,00 2011 2012 2013 2014 2015

(34)

longo dos cinco anos, próximos dos 123.091.175,00 €. O pico evidenciado em 2013 deriva da

utilização de receitas consignadas, designadamente empréstimos.

Evidenciou-se a redução da despesa corrente, nomeadamente uma diminuição dos subsídios

pagos entre 2011 e 2015, valores de 7.717.187,10 € e a diminuição das remunerações certas

e permanentes (despesa com o pessoal), de 496.143,80 €. Esta diminuição no período em

análise foi compensada, fundamentalmente, pelo aumento (incluindo pagamentos elevados

de compromissos de exercícios anteriores), de dois agrupamentos, a aquisição de bens e

serviços correntes e segurança social (despesa como pessoal), que ao longo dos cinco anos,

tiveram um aumento de 7.686.844,53 € e de 3.001.991,00 €, respetivamente. Por outro lado,

também no mesmo período em estudo, as Despesas de Capital tiveram um decréscimo,

atingindo em 2015, valores de 41.598.032,00 €.

A despesa corrente tem um peso de 66,21 % da despesa total em 2015, variando

sensivelmente 8 pontos percentuais (58,58%) em relação a 2011.

Gráfico 9 - Evolução das despesas com pessoal

Comentário:

Relativamente ao gráfico 9 é possível verificar que durante o quinquénio em estudo,

evidenciou-se uma inflexão na tendência de crescimento em 2012, nomeadamente derivada

da redução das despesas com o pessoal, atingindo este agrupamento valores mínimos em

2012 de 29.458.503,92 €.

€26.000.000,00 €28.000.000,00 €30.000.000,00 €32.000.000,00 €34.000.000,00 €36.000.000,00 2011 2012 2013 2014 2015

(35)

Gráfico 10 - Aquisição de bens e serviços

Comentário:

No período observado, constatou-se que as aquisições de bens e serviços apresentaram um

acréscimo, de destacar os valores mínimos em 2012 (25.608.769,70 €) e os valores máximos

em 2015 (35.872.846,03 €). Nesse ano, as Aquisições de Bens e Serviços eram constituídos

por 90,98% de aquisições de serviços.

Gráfico 11 - Aquisição de bens de investimento

€- €5.000.000,00 €10.000.000,00 €15.000.000,00 €20.000.000,00 €25.000.000,00 €30.000.000,00 €35.000.000,00 €40.000.000,00 2011 2012 2013 2014 2015 €- €5.000.000,00 €10.000.000,00 €15.000.000,00 €20.000.000,00 €25.000.000,00 €30.000.000,00 2011 2012 2013 2014 2015

(36)

Comentário:

A aquisição de Bens de Investimentos teve um decréscimo entre 2011 e 2015, com um ligeiro

pico verificado em 2012, atingindo, no último ano em estudo, valores próximos aos

11.998.322,88 €. Sendo de destacar uma diminuição de 8.545.359,39 €, entre 2011 e 2015. As

aquisições de bens de investimento, no último período em análise, são maioritariamente

constituídas por despesas em edifícios e construções diversas (aproximadamente 70,63 %).

Gráfico 12 – Evolução da dívida orçamental

Comentário:

A evolução da dívida orçamental municipal, constituída pelo passivo total, deduzido de saldos

credores referentes a acréscimos e diferimentos, provisões e o saldo de operações de

tesouraria, teve variação muito significativa entre 2011 e 2015, de um valor máximo em 2011

de 236.574.616,64 € para um valor mínimo em 2014 de 178.084.297,70 €.

0,00 50.000.000,00 100.000.000,00 150.000.000,00 200.000.000,00 250.000.000,00 2011 2012 2013 2014 2015

(37)

B.4. Evolução da situação económica, financeira e monetária da

Autarquia

Tabela 9 - Estrutura do balanço

Estrutura do Ativo 2011 2012 2013 2014 2015

(1) Imobi l i za do 88,93% 90,49% 90,79% 92,10% 93,32%

(2) Exi s tênci a s 0,11% 0,10% 0,10% 0,10% 0,27%

(3) Dívi da s de Tercei ros 10,19% 8,74% 7,73% 6,69% 5,82%

(4) Di s poni bi l i da des 0,43% 0,24% 0,49% 0,45% 0,59%

(5) Acrés ci mos e Di feri mentos 0,35% 0,43% 0,90% 0,66% 0,00%

Estrutura do Passivo 2011 2012 2013 2014 2015

(6) Dívi da s a Tercei ros Médi o Longo Pra zo/ Pa s s i vo 36,46% 34,48% 37,71% 36,32% 33,38% (7) Dívi da s a Tercei ros Curto Pra zo/ Pa s s i vo 14,31% 13,46% 8,01% 6,89% 10,96% (8) Acrés ci mos e Di feri mentos Ati vo/ Pa s s i vo 42,15% 42,41% 42,65% 44,79% 43,52% (9) Provi s ões pa ra Ri s cos e Enca rgos 7,09% 9,66% 11,63% 12,01% 12,13%

Estrutura dos Fundos Próprios 2011 2012 2013 2014 2015

(10) Pa tri móni o 81,61% 83,25% 81,18% 76,06% 76,31%

(11) Ajus ta mentos de pa rtes de ca pi ta l 0,04% -0,51% 0,00% 0,00% 0,00%

(12) Res erva s 13,30% 13,28% 13,20% 12,48% 12,24%

(13) Res ul ta dos Tra ns i ta dos 2,13% 3,59% 3,95% 7,42% 7,09%

(14) Res ul ta do Líqui do do Exercíci o 2,91% 0,39% 1,67% 4,04% 4,36%

Outros indicadores 2011 2012 2013 2014 2015

Fundos Própri os / Pa s s i vo 124,55% 139,94% 31,29% 28,67% 25,53%

Fundos Própri os / Ati vo 43,08% 44,22% 45,71% 49,38% 50,75%

Provi s ões pa ra Ri s cos e Enca rgos / Ati vo 4,03% 5,39% 6,31% 6,08% 5,98% Dívi da s a Tercei ros Médi o e Longo-Pra zo/ Ati vo 20,75% 19,23% 20,47% 18,38% 16,44%

Dívi da s a Tercei ros Curto Pra zo/ Ati vo 8,14% 7,51% 4,35% 3,49% 5,40%

(38)

Tabela 10 - Estrutura do ativo no ano de 2015

Comentário:

No ano de 2015, o Imobilizado representava 93,32 % do Ativo. Por outro lado, a Dívida de

Terceiros e as Disponibilidades estão representavam 5,82 % e 0,59 %, respetivamente. As

restantes parcelas do Ativo, apresentavam valores residuais.

Tabela 11 – Estrutura do Passivo no ano de 2015

Comentário:

Em 2015, o passivo estava, na sua maioria, representado pelas Dívidas a Terceiros a Médio e

Longo Prazo. Os Acréscimos e Diferimentos e as Dívidas a Terceiros a Médio e Longo Prazo

representavam 43,52 % e 33,38 %, respetivamente.

(1) Imobilizado 93,32% (2) Existências 0,27% (3) Dívidas de Terceiros 5,82% (4) Disponibilidades 0,59% (5) Acréscimos e Diferimentos 0,00% (1) Imobilizado (2) Existências (3) Dívidas de Terceiros (4) Disponibilidades (5) Acréscimos e Diferimentos (6) Dívidas a Terceiros Médio Longo Prazo/

Passivo 33,38%

(7) Dívidas a Terceiros Curto Prazo/ Passivo

10,96%

(8) Acréscimos e Diferimentos Ativo/

Passivo 43,52%

(6) Dívidas a Terceiros Médio Longo Prazo/ Passivo

(7) Dívidas a Terceiros Curto Prazo/ Passivo

(8) Acréscimos e Diferimentos Ativo/ Passivo

(39)

Tabela 12 - Estrutura dos fundos próprios no ano de 2015

Comentário:

Os Fundos Próprios, em 2015, estavam representados, maioritariamente, pelo património

321.028.726,00 € sensivelmente e pelos Reservas, 51.438.008,72 €.

Tabela 13 - Composição do imobilizado no ano de 2015

Comentário:

Em 2015, o Imobilizado era constituído, principalmente, pelas imobilizações corpóreas e pelos

(10) Património 76,31% (11) Ajustamentos de partes de capital 0,00% (12) Reservas 12,24% (13) Resultados Transitados 7,09% (14) Resultado Líquido do Exercício 4,36% (10) Património

(11) Ajustamentos de partes de capital

(12) Reservas

(13) Resultados Transitados

(14) Resultado Líquido do Exercício

34%

7% 9% 50%

42+448+442 Imobilizações corpóreas 421 Terrenos, recursos não amortiz. 41+447+441/7 Investimentos financeiros 45+446+445 Bens de Domínio Público

Referências

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