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UNIDADE VII - PROVAS EM ESPÉCIE

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Academic year: 2021

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DAS PERÍCIAS

 

É  um  meio  de  prova  que  consiste  em  um  exame  elaborado  por  pessoa,  em  regra  profissional,  dotada  de  conhecimentos  técnicos  específicos, acerca de fatos necessários ao deslinde da causa.

Prova pessoal x Subjetividade. 

 Não vincula o juiz, que pode discordar das conclusões, embora   só possa fazê-lo de forma fundamentada (CPP, art. 182) 

(2)

Requisitos:

 Art. 159, CPP; 

  Súmula  361  do  STF:  “No  processo  penal,  é  nulo  o  exame  realizado por um só perito, considerando-se impedido o que tiver  funcionando, anteriormente, na diligência de apreensão.”

  -  terá  incidência  na  hipótese  de  exame  realizado  por  peritos não oficiais, pois se tratando de perícia oficial, bastará o  exame de um só perito.

- cuida-se de nulidade relativa. § 7º - perícia complexa.

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Determinação das perícias:

Tanto a autoridade policial (CPP, art. 6º , VII) como o juiz podem  determiná-las de ofício ou a requerimento das partes.

divergência entre os peritos (CPP, art. 180)

 omissões ou falhas nos laudos: somente o juiz. (CPP, art. 181)

  no  caso  de  crime  de  lesões  corporais,  se  o  exame  visar  a  demonstração da qualificadora do artigo 129, § 1º , I, do CP, deve-se  proceder a novo exame decorrido o prazo de 30 dias.

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Do procedimento da perícia:

1º ) Iniciativa: será sempre da autoridade policial, em se tratando  de inquérito policial, ou da autoridade judiciária, se a ação for 

instaurada.

Art. 159, §3º , CPP.

**  princípio  da  verdade  real:  após  a  lei  11.690/2008  passou  a  autorizar  expressamente  a  indicação  de  “experts”  colaboradores  para  exercer  juízo  crítico  e  oferecer  sugestões  à  perícia oficial, visando esclarecer ou complementar o laudo oficial,  nos termos do artigo 181 do CPP .

**  não  impede  que  as  partes  possa  recorrer  a  peritos  particulares.

** CPC, art. 422, 2ª parte: os assistentes técnicos são de  confiança da parte, não sujeitos a impedimento ou suspeição.

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2º ) Realização: formulação de quesitos.

** Art. 159, § 3º e § 5º I, CPP:

3º) Corporificação: laudo pericial   

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DO EXAME DE CORPO DE DELITO

Conceito: é o conjunto de vestígios materiais (elementos sensíveis)  deixados pela infração penal, ou seja, representa a materialidade do  crime. 

CORPO DE DELITO ≠ EXAME DE CORPO DE DELITO:

O exame de corpo de delito é um auto em que os peritos descrevem  suas  observações  e  se  destina  a  comprovar  a  existência  do  delito  (CP,  art.  13,  caput);  o  corpo  de  delito  é  o  próprio  crime  em  sua  tipicidade.

Exame de corpo de delito DIRETO: é feito sobre o próprio corpo de  delito. Ex. homicídio

Exame  de  corpo  de  delito  INDIRETO:  advém  de  um  raciocínio  dedutivo  sobre  um  fato  narrado  por  testemunha,  sempre  que  impossível o exame direto.

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Indispensabilidade do exame de corpo de delito: (CPP, art. 158,  CPP)

Impossibilidade do exame de corpo delito direto em infração que deixa vestígio: Art. 167, CPP: (duas correntes) O juiz poderá considerar suprida a falta do exame de corpo delito pela  prova testemunhal, ou seja, pelos depoimentos prestado em audiência  quando, desde logo, os vestígios desapareceram; O artigo 167 do CPP não determina que o juiz tome a prova  testemunhal como substitutiva do exame de corpo de delito direto, mas  de exame pericial indireto elaborado a partir de informes fornecidos  pelas testemunhas.  

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Espécies: Necropsia ou Autopsia - é o exame feito no cadáver. Finalidade.  descobrir a “causa mortis”. Emite-se um laudo necroscópico. Exumação - é o desenterramento do cadáver. Peritos:  Perito oficial e perito não oficial CPP, art. 277 CPP, art. 278 CP, art. 342

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Boletim médico - não vale como laudo, mas é uma prova indireta.  

Para iniciar o processo é preciso o Exame de Corpo de Delito ?

Em  regra  não  é  preciso.  Mas  há  certos  processos  que  o  necessitam.  Por  exemplo:  no  caso  de  entorpecentes  não  é  possível  nem  lavrar  o  auto  de  prisão  em  flagrante  sem  o  exame  de  corpo  de  delito,  quanto  mais a denúncia.   O laudo pode ser feito em qualquer hora e qualquer dia, devendo  sempre ser fundamentado. Impedimentos: analfabetos e menores de 21 anos (função pública) art. 280, CPP  

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DO INTERROGATÓRIO DO ACUSADO  

 

Conceito: 

É o ato pelo qual o juiz ouve o acusado sobre a imputação que lhe é  feita.  É  ato  privativo  do  juiz  e  personalíssimo  do  acusado,  possibilitando  a  este  último  o  exercício  da  sua  defesa,  da  sua  autodefesa.  meio de prova e defesa.  art. 5º , LV, CF: a defesa técnica e a autodefesa  - a defesa técnica é indispensável; - a autodefesa é ato de exclusiva titularidade do  acusado, sendo, por isso, perfeitamente renunciável.

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 Autodefesa ou defesa pessoal: o direito a audiência e o direito de  presença. Direito a audiência: possibilidade de o acusado influir sobre a  formação do convencimento do juiz mediante o interrogagório; Direito de presença: oportunidade de tomar ele posição, a  todo momento, perante as alegações e as provas produzidas, pela  imediação como o juiz, as razões e as provas.  Força probatória do interrogatório: Art. 5º , LXIII, CF.   Característica: meio de defesa (autodefesa). -artigo 185, § 5º , CPP; -artigo, 186, caput, CPP; 

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Características do Interrogatório   É ato personalíssimo; É ato judicial (só o juiz que interroga); É ato oral: exceção mudo. É ato público (mas as partes não interferem (Art. 187)); Ato não preclusivo: podendo ser realizado a qualquer momento.  (art. 196, CPP) É um ato individual, ou seja, nenhum co-réu pode ser interrogado  na presença do outro; OBS: art. 564, III, e, do CPP.  

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Se o réu não falar a língua nacional, será nomeado um intérprete. O  réu  tem    direito  a  entrevista  com  o  seu  defensor,  antes  do  interrogatório. É possível o interrogatório por carta precatória.  No caso de réu menor, ser-lhe-á nomeado um Curador Especial. O defensor do réu pode ser o seu curador. (Súmula 352 do STF). A falta de nomeação de curador gera apenas uma nulidade relativa,  ou seja, deve-se provar prejuízo. Se o menor mentir sobre a sua idade, dizendo ser mais velho, não  há nulidade. No caso de índio, se este for aculturado não necessitará de curador,  já se for não aculturado, é obrigatório a nomeação de curador.

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Interrogatório por videoconferência:

Lei 11.900/09 : passou a autorizar, em situações excepcionais, que  o  magistrado,  por  decisão  fundamentada,  de  ofício  ou  a  requerimento das partes, realize a oitiva do réu preso pelo sistema  de  vidioconferencia,  desde  que  para  atender  uma  das  finalidades  previstas no artigo 285, § 2º do CPP. 

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Silêncio e mentira do réu: Art. 186, CPP

Art. 5º , LXIII, CF (direito de silêncio)

Interrogatório do analfabeto com deficiência de se comunicar (CPP, art. 192, p.unico)

Interrogatório de estrangeiro (CPP, art. 193)

Interrogatório do surdo, mudo e do surdo-e-mudo: (CPP, art. 192, I a III)

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DA CONFISSÃO   É a admissão do fato imputado. O juiz tem que perguntar qual o motivo da confissão. É um circunstância atenuante.  

A confissão pode ser:   Judicial: é aquela feita em juízo. Tem valor relativo, assim como  todas as provas. Extrajudicial: é aquela feita fora do juízo. Não tem valor nenhum,  salvo se ratificada em juízo. Explícita: nesta confissão o réu admite o crime explicitamente. Implícita: é uma confissão presumida, por exemplo, quando o réu  repara os danos. Simples: ocorre quando o réu confessa o crime, mas não indica  nada em seu benefício. Qualificada: ocorre quando o réu confessa o crime, mas indica algo  em sua defesa. Ex.: Confessa, mas alega legítima defesa, estado de  necessidade, 

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Valor probante da confissão:  Não é a rainha das provas. Características (art. 200, CPP) Ato personalíssimo; Ato livre e espontâneo; É retratável; É divisível, ou seja, pode-se confessar um fato e negar outro.  

Confissão ficta ou presumida: é aquela confissão que se dá  quando o réu não contesta os fatos narrados. Não é válida no  processo penal, sendo aplicada somente no processo civil.   Confissão Delatória: ocorre quando o réu confessa, mas incrimina  outras pessoas. É também chamada de Chamamento de Cúmplice.

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DO OFENDIDO

Declarações do Ofendido  -  vítima  não  é  testemunha,  não  presta  depoimento,  presta  declarações.  Se  a  vítima  mente  não  responde  por  falso testemunho. O ofendido não presta compromisso. Se a vítima for  co-réu, é ela interrogada.

 

Condução Coercitiva da Vítima: (Art. 201§ 1º , CPP) - é possível.  

Valor Probatório: é relativo.  

Contraditório: respeita-se o contraditório, ou seja, o advogado tem  direito a reperguntas.

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TESTEMUNHAS É uma terceira pessoa que depõe sobre um fato. Valor probatório: é relativo. A prova testemunhal pode ser:   Direta: ocorre quando a testemunha depõe sobre fatos que viu,  presenciou; Indireta: ocorre quando a testemunha depõe sobre fato que ouvir  dizer;

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A testemunha pode ser:   Própria: ocorre quando a testemunha depõe sobre fatos; Imprópria ou Instrumentária: ocorre quando a testemunha depõe  sobre um ato do processo. Numerária: é a testemunha que presta compromisso. Entra no  número legal possível. São as testemunhas arroladas pelas partes. Extranumerárias: ouvidas por iniciativa do juiz, também  compromissadas, as quais foram arroladas alem do número permitido  por lei. Informante: é a testemunha que não presta compromisso(são  extranumerárias). Referida: é a testemunha que foi mencionada por outra testemunha.  São ouvidas como testemunhas do juízo. (art. 209, §1º, CPP)

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Características:   Judicialidade: quem ouve a testemunha é o juiz; As partes tem direito a reperguntas; Objetividade: a testemunha não pode fazer valoração  pessoal; Oralidade: em regra, o depoimento testemunhal é oral.  Exceções: Mudo, Presidente da República pode depor por  escrito, etc. Retrospectividade: a testemunha só depõe sobre fatos  passados; Individualidade: cada testemunha é ouvida separadamente  das demais.

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Podem ser testemunhas: qualquer pessoa, inclusive o menor,  silvícolas, policiais, juizes, promotores, etc. Advogado que presenciou o crime é testemunha, não podendo ser  contratado como advogado no processo. Curador do menor pode ser testemunha. Deveres da Testemunha 1) Dever de depor. Exceções: Art. 207: quem tem o dever de guardar segredo não pode depor.  Ex.: Advogado, padre, etc. Art. 206: parentes do réu, salvo se não houverem outras  testemunhas. Parlamentares: não são obrigados a depor sobre fatos que tomam  conhecimento no exercício da profissão.

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2) Dever de prestar compromisso e dizer a verdade. Se a  testemunha mentir estará cometendo o crime de falso testemunho.  Em regra, a testemunha sempre presta compromisso. Exceções: art. 206 - parentes do réu; art. 208 - menor de 14 anos, débio mental, etc. 3) Dever de comparecimento Exceções: Art. 220 - pessoa enferma, ou muito idosa, etc - o juiz vai ouvi-la onde  ela estiver. Art. 221 - Presidente da República, Vice-Presidente da República,  Governador de Estado, etc. - estas autoridades marcam a hora, local  e dia para serem ouvidas. Art. 222 - testemunha que mora fora da comarca. É ouvida através de  Carta Precatória. Caso esteja no estrangeiro, é ouvida através de  Carta Rogatória. Quando o Tribunal designar a oitiva de testemunha, é  através de uma Carta de Ordem.  

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Quando se expede uma Carta Precatória é imprescindível a  intimação das partes. Intima-se da expedição. O juiz fixa o prazo de  cumprimento da precatória. A expedição de precatória não suspende  o andamento do processo, mesmo que passado o prazo para o  cumprimento dela. O juiz pode sentenciar mesmo sem a precatória. A falta de intimação é uma nulidade relativa, devendo a parte provar  o prejuízo. Quando uma testemunha regularmente intimada não comparece o  juiz pode:  - conduzir coercitivamente;  - aplicar multa;  - cominar o pagamento das diligências a ela;   - processo por crime de desobediência.  

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DO PROCEDIMENTO   Momentos relevantes: Identificação da testemunha; Advertência; Perguntas sobre fatos do processo.   Se a testemunha se recusar a depor, estará havendo flagrante  do crime de desobediência.  

Ordem dos Depoimentos:

Primeiro a oitiva das testemunhas da acusação; Segundo a oitiva das testemunhas da defesa.   Não pode haver inversão da ordem, caso contrário haverá  nulidade relativa. O juiz é passível de correição parcial, pois  estará tumultuando o processo.

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Número de Testemunhas (de acordo com o tipo de procedimento penal)     Momento da Arrolação Acusação: devem as testemunhas ser arroladas na peça de  acusação; Defesa: devem ser arroladas na resposta à acusação(defesa  prévia) , sob pena de preclusão. O juiz pode ouvir testemunhas não arroladas, as quais são  chamadas de testemunhas do juízo.   Reinquirição - é possível.

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Incidentes Possíveis Contradita (Art. 214); Argüição de Parcialidade (Art. 214); Retirada do réu da sala (Art. 217).   Contraditar - é impugnar; pretende-se excluir a testemunha  impedida de depor.  Procedimento: Contradita-se a testemunha; Oitiva da testemunha; O juiz decide se exclui ou não exclui a testemunha.  

Argüição de Parcialidade - se dá quando se alega circunstância  que torna a testemunha suspeita de parcialidade.  Procedimento: Argüição de parcialidade; Oitiva da testemunha; O juiz sempre ouvirá essa testemunha e dará o valor do  seu testemunho.

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Retirada do réu da sala - Art. 217 - se dá quando o réu por sua  atitude possa influenciar o ânimo da testemunha.

(29)

DO RECONHECIMENTO DE PESSOAS E COISAS Reconhecer é identificar uma pessoa ou coisa.  O reconhecimento pode ser policial ou judicial. Reconhecimento policial - Art. 226 e ss. - é válido se ratificado em  juízo. Reconhecimento judicial - tem valor relativo.   Reconhecimento por fotografia - tem valor relativo. Retrato falado - é meio de investigação e não de reconhecimento. Reconhecimento da voz - é possível. Tem valor relativo. Se dá  com freqüência nos crimes contra os costumes, por exemplo no  estupro.

(30)

DA ACAREAÇÃO Acarear é confrontar, é colocar duas pessoas frente a frente, cara a  cara, para que esclareçam divergências relevantes. É sempre entre duas pessoas. Qualquer pessoa pode ser acareada,  desde que esteja incluída no processo. A acareação em regra, se dá  entre presentes, mas o Art. 230 permite a acareação entre ausentes.

(31)

DOS DOCUMENTOS

São  escritos,  imagens  ou  sons  que  possam  comprovar  um  fato.  Podem  ser  escritos  (laudo  pericial)  ou  não-escritos  (filmagens,  fotografias, gravações, etc).

Qual a diferença entre instrumento e documento em sentido estrito ? Resp.: O instrumento é um documento que nasce com a finalidade de  comprovar um fato. Ex.: escritura pública, que nasce para comprovar  um  direito  de  propriedade.  Documento  em  sentido  estrito  é  o  documento que nasce sem a finalidade de comprovar qualquer fato,  mas  pode  por  ocasião  servir  de  prova  em  um  processo.  Ex.:  uma  carta particular.

 

Os  documentos  podem  ser  originais  ou  cópias,  sendo  que  se  forem  cópias deverão obrigatoriamente estarem autenticados.

(32)

Momento de Apresentação dos Documentos - em princípio os  documentos podem ser apresentados em qualquer momento.  Exceções: Art. 406, § 2º CPP -  Art. 475, CPP -    Em princípio todo e qualquer documento pode ser juntado ao  processo. Exceções: Carta interceptada criminosamente; Provas ilícitas; Provas ilegítimas; Etc.  

(33)

Requisição Judicial - o juiz pode requisitar documentos de ofício.    Documento em língua estrangeira precisa ser traduzido, se  necessário. Havendo dúvida sobre letra ou assinatura tratando-se de  documento particular, realizar-se-á o exame grafotécnico. Tratando-se de documento público, estes gozam de presunção de veracidade,  até que se prove o contrário. Se os documentos já foram juntados aos autos podem ser  desentranhados desde que não sejam imprescindíveis ao processo,  mas sempre ficará uma cópia no processo.

(34)

DOS INCÍDIOS (ou Prova Indiciária, Indireta Ou Circunstancial)   Indícios - são circunstâncias provadas que autorizam concluir outras  circunstâncias (Art. 239 CPP). É perfeitamente possível a condenação com base em indícios, desde  que sejam veementes.   DA BUSCA E DA APREENSÃO   Buscar é procurar. Apreender é pegar. A busca e a apreensão é possível tanto no Inquérito Policial quanto  no Processo.   Quem determina ? Tanto a autoridade policial quanto a autoridade judicial.   A busca pode ser domiciliar ou pessoal.

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Busca Domiciliar É feita numa casa. O conceito de casa está no art. 150 do CP.  Carro não é casa. Estabelecimento comercial aberto ao público  não é considerado casa.  Finalidade - é possível para prender pessoas ou apreender  objetos de interesse criminal (Art. 240 CPP). Em regra, documento em poder do advogado do réu não pode ser  apreendido, salvo: quando o documento é o corpo de delito do  crime. Ex.: escritura falsa. quando o advogado é participante do crime,  deixando, portanto, de ser advogado.   A busca domiciliar necessita de mandado, ordem judicial. Não é  preciso ordem judicial em dois casos específicos: prisão em flagrante; e quando é o próprio juiz que faz a busca.    

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Delegado de polícia não pode dar essa ordem.

Horário da Busca Domiciliar

Durante o dia (das 06:00 às 18:00 horas); e

Durante à noite, desde que haja ordem judicial e desde que haja o  consentimento do morador.

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Busca Pessoal É a busca feita em uma pessoa.   Possibilidade - somente quando há fundada suspeita de posse de  armas ou objeto de interesse criminal.   Em regra, quando possível, a busca em mulher deverá ser  efetuada por outra mulher. Em regra, é necessário mandado judicial ou ordem policial.  Exceções: quando á a própria autoridade que faz a busca; se a pessoa vem a ser presa; durante a busca domiciliar; quando há fundada suspeita de posse de arma.

Referências

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