• Nenhum resultado encontrado

Avaliação da prática de atividade física e composição corporal de pessoas com deficiência visual

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Avaliação da prática de atividade física e composição corporal de pessoas com deficiência visual"

Copied!
34
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO

AVALIAÇÃO DA PRÁTICA DE ATIVIDADE

FÍSICA E COMPOSIÇÃO CORPORAL DE

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

MATHEUS FERNANDES DE ARAÚJO LOPES

NATAL – RN 2019

(2)

MATHEUS FERNANDES DE ARAÚJO LOPES

AVALIAÇÃO DA PRÁTICA DE ATIVIDADE

FÍSICA E COMPOSIÇÃO CORPORAL DE

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado ao Curso de Graduação em Nutrição da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito parcial para obtenção de graduação em Nutrição.

Orientador (a): Profa. Dra. Ursula Viana Bagni

NATAL – RN 2019

(3)

MATHEUS FERNANDES DE ARAÚJO LOPES

AVALIAÇÃO DA PRÁTICA DE ATIVIDADE

FÍSICA E COMPOSIÇÃO CORPORAL DE

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Nutrição da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito final para obtenção do

grau de Nutricionista.

BANCA EXAMINADORA

Profa. Dra. Ursula Viana Bagni

Orientadora

Thaís Lima Dias Borges

Miriam Farias da Silva

(4)

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente à minha família, em especial os meus avós, Maria Célia e Everardo Lopes, por terem tornado tudo isso possível, desde sempre me dando todo o suporte necessário para que eu me tornasse o que sou hoje e a ingressar na Universidade.

Aos meus pais, Marcel Lopes e Kalyana Fernandes, por me darem todo o apoio possível, estando comigo em qualquer decisão tomada, sempre me encorajando e me motivando cada vez mais. A minha madrasta, Karoline, o meu muito obrigado pelas preocupações e por todo o suporte.

As minhas tias, Fívia e Nívia Lopes, por serem as minhas maiores incentivadoras nessa trajetória, sempre me ajudando nos momentos que preciso. Sem vocês, isso não seria possível.

A minha avó Abigail e aos meus irmãos, Heitor, Izadora, Ingrid e, em especial, Lucas, obrigado por tudo. A minha namorada, Lorena Ohana, por toda a paciência e apoio desde antes de eu ingressar no curso, sempre escutando meus desabafos, sendo extremamente importante em toda minha trajetória acadêmica.

A minha professora e orientadora, Ursula Bagni, por confiar em mim e abraçar a ideia do TCC, sempre estando disponível para tirar minhas dúvidas. Obrigado pelas portas abertas em projetos de extensão e pelos ensinamentos na monitoria, pode ter certeza que vou levar comigo por toda a minha carreira profissional.

Aos meus amigos de curso, em especial, José Augusto, Janderson Pinheiro, Laís Lima e Isabela Cecília, obrigado pelos momentos de alegria, pelos incentivos, ensinamentos e por estarem comigo nesses 4 anos e meio.

E a todos que me ajudaram, direta ou indiretamente, a chegar até aqui, o meu muito obrigado!

(5)

Lopes, Matheus Fernandes de Araújo. Avaliação da prática de atividade física e composição corporal de pessoas com deficiência visual. 2019. 32 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Nutrição) – Curso de Nutrição, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2019.

RESUMO

A Deficiência visual pode afetar a realização de atividades físicas e, consequentemente, a composição corporal, sendo fator primordial para a promoção da saúde. Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivo avaliar a prática de atividade física e a relação com a composição corporal em pessoas com deficiência visual. É um estudo observacional, transversal, desenvolvido com 97 pessoas de ambos os sexos, com diferentes graus de deficiência visual frequentando instituições de apoio a pessoas com deficiência em Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. A coleta de dados ocorreu de agosto de 2016 a setembro de 2017, por meio de entrevista que abordava a prática de atividades físicas. Para a comparação das variáveis de práticas esportivas entre os participantes com ce gueira ou visão subnormal, e composição corporal, foi empregado o teste Qui-quadrado. Dos entrevistados, 54,6% relataram realizar alguma atividade física regularmente. Quanto à composição corporal, 58,3% dos participantes apresentaram excesso de peso, quan do avaliado o Índice de Massa Corporal (IMC) e 80,2% apresentam excesso de gordura, quando avaliado a Porcentagem de Gordura Corporal. Dentre os participantes que foram classificados como sem excesso de peso em relação ao IMC, que praticam atividades físicas regularmente, 79,2% relataram uma frequência ≥ 3 vezes por semana. Não houve diferença significativa quanto ao tipo de atividade física em relação a composição corporal, com exceção da variável de Perímetro da Cintura, que predominou adequação nos participantes do Grupo 3. Conclui-se que pessoas com deficiência visual possuem prevalência de sobrepeso e excesso de gordura corporal, não sendo destoantes esses valores em relação ao tempo que apresenta a deficiência e se a cegueira é total ou parcial. Além de que, os deficientes visuais que praticam atividade física apresentam baixo risco para desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

(6)

ABSTRACT

Visual impairment can perform physical activities and, consequently, a body composition, being a prime factor for health promotion. Thus, the present work aims to evaluate a physical activity practice and a relationship with a body composition in people with visual impairment. This is an observational, cross-sectional study of 97 people of both sexes, with different degrees of visual impairment and frequent supportive diseases for people with disabilities in Natal, Rio Grande do Norte, Brazil. Data collection took place from Augu st 2016 to September 2017, through an interview that addresses the practice of physical activities. To compare sports practice variables between participants with low vision and body composition, a chi-square test was used. Of the respondents, 54.6% reported performing some physical activity regularly. Regarding body composition, 58.3% of participants were overweight when evaluated or BMI (Body Mass) and 80.2% had excess fat when evaluated in Body Fat Percentage. Among participants who were classified as overweight in relation to BMI, who practiced regular physical activity, 79.2% reported a frequency ≥ 3 times a week. There was no significant difference regarding the type of physical activity in relation to body composition, except for the Waist Perimeter v ariable, which predominated in the participants in Group 3. It was concluded that people with visual impairment suffer from overweight and overweight, these values are not being destroyed in relation to the time it changes and whether the blindness is total or partial. In addition, visually impaired people who practice physical activity are at low risk for the development of cardiovascular disease. Keywords: Visual impairment, Physical activity, Body composition.

(7)

SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ... 8 2. METODOLOGIA... 10 3. RESULTADOS ... 12 4. DISCUSSÃO ... 16 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS... 19 REFERÊNCIAS... 20 APÊNDICES ... 23

(8)

1. INTRODUÇÃO

Até a década de 1950, a preocupação a respeito da prática de atividade física (AF) enfatizava os esportes de alto rendimento e os benefícios do vigor no exercício, com recomendações que destacavam a necessidade de alto nível de esforço voltado para a obtenção de resultados de aptidão física (HHS, 1996).

Porém, recentemente, estudos epidemiológicos mostram que AF moderada e regular é benéfica para a promoção da saúde e que hábitos sedentários estão associados com risco aumentado para inúmeras doenças crônicas, como doenças coronarianas, diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial sistêmica, alguns tipos de câncer, osteoporose, demências, além da prática de atividade física estar associada à menor prevalência de depressão e maiores níveis de autoestima (HHS, 1996; Ministério da Saúde, 2006).

Nos últimos anos, vem aumentando o número de estudos que demonstram que o nível de atividade física das pessoas com deficiência visual é inferior ao da população em geral (MARMELEIRA et al., 2014; HOLBROOK et al., 2009). Segundo Rimmer et al. (2004), a menor participação dos indivíduos com deficiência visual em atividades físicas pode ser explicada pela presença de barreiras pessoais e ambientais relacionadas com a deficiência visual. Os fatores ambientais, que podem levar a uma diminuição da prática de atividade física por parte da população com deficiência visual, são a dificuldade de acesso a espaços apropriados, a segurança para prevenir a ocorrência de quedas e colisões ou a escassez de oferta de atividades físicas estruturadas (LEGOOD; SCUFFHAM; CRYER, 2002). Diversos fatores pessoais, como a percepção da autoeficácia, a severidade da deficiência, a motivação e a idade, podem também influenciar a prática de atividade física de pessoas com deficiência (PLOEG et al., 2004).

Uma outra barreira enfrentada pelos deficientes visuais é a barreira atitudinal que, segundo o Estatuto da Pessoa com Deficiência, Lei N 13.146 de 06 de julho de 2015, consiste em atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas.

Um estudo desenvolvido com 144 pessoas com cegueira ou deficiência visual na Coreia do Sul verificou que as barreiras de AF mais graves percebidas foram a “falta de

(9)

disciplina” e a “falta de motivação”, enquanto as menos graves foram as que relatavam alguma barreira física, ou seja, barreiras ambientais (LEE et al. 2014).

O sedentarismo pode levar a alterações indesejáveis na composição corporal ; entretanto, há escassez de trabalhos sobre o tema com deficientes visuais, e os pouquíssimos existentes são relacionados a esportes de alto rendimento, como o futebol de 5 e judô, que são esportes olímpicos (PEREIRA et al., 2012; SILVA et al., 2009; SIMIM et al., 2015).

Com isso, é de fundamental importância o surgimento de novos trabalhos que visem relacionar a prática de atividade física em deficientes visuais e sua composição corporal, avaliando o seu estado nutricional, permitindo o auxílio no desenvolvimento de métodos apropriados de intervenção e educação em Nutrição e Atividade Física inexistentes até o momento, como, por exemplo, a transcrição para o Sistema Braille de materiais educativos na área, que possam melhorar a qualidade de vida desta população e efetivamente expressar formas de inclusão e de cidadania (BENVENUTTI et al., 2018).

Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivo avaliar a prática de atividade física em pessoas com deficiência visual, e sua relação com a composição corporal.

(10)

2. METODOLOGIA

Trata-se de um estudo observacional, de caráter transversal, realizado com pessoas que apresentam diferentes graus de deficiência visual, de ambos os sexos e todas as faixas etárias, assistidas em instituições e organizações de apoio a esse grupo em Natal, Rio Grande do Norte, Brasil.

A amostra foi por conveniência, e a coleta de dados foi realizada de agosto de 2016 a setembro de 2017, no Instituto de Educação e Reabilitação de Cegos do Rio Grande do Norte – IERC, localizado na cidade de Natal-RN. As coletas foram realizadas em dias e horários previamente agendados com os gestores. Os participantes foram esclarecidos quanto aos objetivos da pesquisa, bem como que a participação era opcional e não era obrigatória. Foi realizada a leitura do Termo de Consentimento para todos os participantes do estudo, uma vez que não foi possível disponibilizar uma cópia em braille. O consentimento em participar se deu por assinatura convencional com auxílio de um assinador, por meio de impressão digital ou pelo responsável legal do participante.

Foram consideradas inelegíveis mulheres gestantes e pessoas com deficiência física ou enfermidade impeditiva da avaliação antropométrica. Definiu-se como critérios de exclusão as pessoas que, durante o período das coletas de dados em campo, apresentassem enfermidades ou agravos à saúde que impedissem a coleta das informações (ex. internação hospitalar ocasional, doença infectocontagiosa, etc.) ou que não participassem de todas as etapas da coleta de dados, não havendo perda de continuidade neste estudo.

Foram coletadas medidas antropométricas dos indivíduos (peso e estatura), com o intuito de investigar o estado nutricional por meio do Índice de Massa Corporal (IMC), utilizando como pontos de corte para baixo peso valores abaixo de 18,5Kg/m2 , peso adequado valores entre 18,5 e 24,9Kg/m2 , excesso de peso valores de 25 a 29,9Kg/m2 e obesidade valores acima de 30Kg/m2 , segundo o Ministério da Saúde (BRASIL, 2012). Além disso, foram considerados os pontos de corte para Perímetro da Cintura (PC) segundo o Ministério da Saúde (2011) e WHO (2011).

A aferição destas medidas antropométricas foi realizada seguindo as orientações para coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde (BRASIL, 2011), com o cuidado de sempre explicar aos participantes o que estaria sendo realizado e a

(11)

forma correta de se posicionar. Cada um foi guiado até o local correto onde estava o estadiômetro portátil e foi solicitado que cada indivíduo ficasse d escalço e com a cabeça livre de adereços, no centro do equipamento, posicionado em pé, ereto e com os braços estendidos ao longo do corpo, com a cabeça erguida, sendo essa posicionada no plano de Frankfurt e os pés formando um ângulo reto com as pernas. Para aferir o peso, foi utilizada uma balança eletrônica (digital), sendo também cada indivíduo guiado até a mesma, estando no centro, descalço, pés juntos e braços estendidos ao longo do corpo. Para aferição do Perímetro da Cintura foi utilizado uma fita antropométrica.

Com relação à atividade física, investigou-se a prática de exercícios físicos ou esportes regularmente nos últimos seis meses. Aqueles que realizavam atividade física regular foram divididos em 3 grandes grupos de acordo com as modalidades praticadas: Grupo 1 - corrida e caminhada; Grupo 2 - ginástica, musculação, educação física, exercícios funcionais, academia da saúde, atividades lúdicas, alongamento, Pilates, RPG e fisioterapia; Grupo 3 - goalball, judô, natação, hidroginástica, dança, ballet e jiu-jitsu.

As análises estatísticas foram realizadas no pacote estatístico SPSS versão 20.0. Por meio do teste Qui-quadrado verificou-se a associação entre atividade física e variáveis relacionadas à deficiência e à composição corporal, considerando o valor de p < 0,05 para significância estatística.

As análises foram estratificadas segundo grau de deficiência visual e o tempo de convívio com a deficiência, sendo consideradas elegíveis pessoas com todos os níveis de deficiência visual dentro da categoria H54, segundo o CID 10 de classificação de nível de deficiência visual (OMS, 2017). Foram classificados como tendo cegueira aqueles com cegueira em ambos os olhos (CID H54.0), e com baixa visão aqueles com cegueira em um olho e visão subnormal em outro (CID H54.1), visão subnormal de ambos os olhos (CID H54.2), perda não qualificada da visão em ambos os olhos (CID H54.3), cegueira em um olho (CID H54.4), visão subnormal em um olho (CID H54.5), perda não qualificada da visão em um olho (CID H54.6), perda não especificada da visão (CID H54.7). Quanto ao tempo que a pessoa possui a deficiência, estimado com base no seu período de início e a idade do participante, as análises foram estratificadas nos seguintes grupos: recente (< 50% da vida) e longo prazo (≥ 50% da vida).

(12)

3. RESULTADOS

Durante o período de coleta de dados, 97 pessoas participaram da pesquisa e informaram adequadamente sobre a prática de atividade física. A maioria era do sexo masculino (57,1%) e de idade adulta (84,7%), havendo também entre os participantes 6,1% de adolescentes e 9,2% de idosos. Dentre os participantes, 57,7% possuía ensino médio ou superior e 78,1% tinham renda per capita menor que um salário mínimo.

Com relação à deficiência visual, 45,9% dos participantes apresentavam cegueira total e 54,1% visão subnormal; a sua maioria (58,2%) possuía a deficiência por mais da metade da vida.

Quanto à prática de atividade física, 54,6% dos entrevistados relataram realizar alguma atividade física regularmente. A maioria era praticante de atividades físicas dos Grupo 3 (49,1%) e Grupo 2 (45,3%), seguido pelo Grupo 1 (20,8%), sem diferença quanto ao grau e à duração da deficiência (Tabela 1).

Dentre os participantes que relataram praticar atividades físicas regularmente, a maioria era adepto a apenas um Grupo. Apenas 1 participante relatou realizar de atividades de todos os grupos.

Em relação à frequência semanal da prática de atividade física, a maioria (83%) dos entrevistados relatou uma frequência ≥ 3 vezes por semana, sem diferença quanto ao grau e à duração da deficiência (Tabela 1).

Quanto à composição corporal, 58,3% dos participantes apresentaram excesso de peso, quando avaliado o Índice de Massa Corporal (IMC). Quando avaliado o Perímetro da Cintura, a maioria (55,6%) encontra-se adequado. Já com relação ao Percentual de Gordura Corporal, 80,2% dos entrevistados apresentam excesso de gordura (Tabela 2).

Um outro ponto investigado foi a relação entre a prática de atividade física e composição corporal, em que a maioria dos participantes classificados positivamente, ou seja, saudáveis quanto àquela variável, praticavam atividades físicas regularmente, sendo 63% para adequado (Perímetro da Cintura), seguido de 60% para sem excesso de peso (IMC) e 58,8% para sem excesso de gordura (Percentual de Gordura Corporal).

Não houve diferença significativa quanto ao tipo de atividade física em relação a composição corporal, com exceção da variável de Perímetro da Cintura, em que os

(13)

participantes que relataram praticar atividades do Grupo 3 apresentaram uma maior taxa de adequação (p = 0,01).

Quando analisada a adesão aos grupos de atividade física e a relação com a composição corporal, foi possível observar que os participantes que praticavam apenas atividades do Grupo 3 apresentaram melhores resultados quanto à Perímetro da Cintura (50%) e IMC (50%).

Dentre os participantes que foram classificados como sem excesso de peso, em relação ao IMC, que praticam atividades físicas regularmente, 79,2% relataram uma frequência ≥ 3 vezes por semana. Tal fato foi observado, também, com as outras 2 variáveis, apresentando um total de 79,4% para Perímetro da Cintura e 80% para Percentual de Gordura Corporal (Tabela 2).

(14)

Tabela 1. Características da prática de atividade física por pessoas com deficiência visual e sua associação com o grau e duração da deficiência. Natal/RN, 2017.

Va riá veis Tota l n (%)

Gra u da deficiência Dura çã o da deficiência

Cegueira n (%)

Ba ixa visã o n (%)

p-va lor Recente n (%)

Longo pra zo

n (%) p-va lor

Prática de atividade física regular nos últimos 6 meses 97 44 53 41 56

Nã o 44 (45,4) 21 (47,7) 23 (43,4) 0,67 20 (48,8) 24 (42,9) 0,56 Sim 53 (54,6) 23 (52,3) 30 (56,6) 21 (51,2) 32 (57,1)

Tipo de atividade física realizada 53 23 30 21 32

Ativida des do Grupo 1 11 (20,8) 3 (13,0) 8 (26,7) 0,23 5 (23,8) 6 (18,8) 0,66 Ativida des do Grupo 2 24 (45,3) 11 (47,8) 13 (43,3) 0,75 12 (57,1) 12 (37,5) 0,16 Ativida des do Grupo 3 26 (49,1) 14 (60,9) 12 (40,0) 0,13 7 (33,3) 19 (59,4) 0,06

Adesão aos diferentes tipos de atividade física 53 23 30 21 32

Rea liza a tivida des de a pena s um Grupo dura nte a sema na 46 (86,8) 18 (78,3) 28 (93,3) 0,11 18 (85,7) 28 (87,5) 0,85 Rea liza a tivida des de dois ou ma is Grupos dura nte a sema na 7 (13,2) 5 (21,7) 2 (6,7) 3 (14,3) 4 (12,5)

Adesão aos grupos de atividades física 53 23 30 21 32

Rea liza somente a tivida des do Grupo 1 10 (18,9) 3 (13,0) 7 (23,3) 0,20 5 (23,8) 5 (15,6) 0,25 Rea liza somente a tivida des do Grupo 2 17 (32,1) 6 (26,1) 11 (36,7) 9 (42,9) 8 (25,0)

Rea liza somente a tivida des do Grupo 3 19 (35,8) 9 (39,1) 10 (33,3) 4 (19,0) 15 (46,9) Rea liza a tivida des dos Grupos 2 e 3 6 (11,3) 5 (21,7) 1 (3,3) 3 (14,3) 3 (9,4) Rea liza a tivida des dos Grupos 1, 2 e 3 1 (1,9) 0 (0,0) 1 (3,3) 0 (0,0) 1 (3,1)

Frequência semanal da prática de atividade física 53 23 30 21 32

< 3 vezes por sema na 9 (17,0) 5 (21,7) 4 (13,3) 0,42 5 (23,8) 4 (12,5) 0,28 ≥ 3 vezes por semana 44 (83,0) 18 (78,3) 26 (86,7) 16 (76,2) 28 (87,5)

Nota: Grupo 1 - corrida e caminhada; Grupo 2 - ginástica, musculação, educação física, exercícios funcionais, academia da saúde, atividades lúdicas, alongamento, Pilates, RPG e fisioterapia; Grupo 3 - goalball, judô, natação, hidroginástica, dança, ballet e jiu -jitsu. Fonte: O autor.

(15)

Tabela 2. Características da prática de atividade física por pessoas com deficiência visual e sua associação com a composição corporal. Natal/RN, 2017.

Va riá veis Tota l n (%)

Índice de Ma ssa Corpora l Perímetro da Cintura Percentua l de Gordura Corpora l Sem excesso de peso n (%) Com excesso de Peso n (%) p-va lor Adequa do n (%) Eleva do n (%) p-va lor Sem excesso de gordura n (%) Com excesso de gordura n (%) p-va lor

Prática de atividade física regular nos últimos 6

meses 97 40 56 54 43 17 69

Nã o 44 (45,4) 16 (40,0) 27 (48,2) 0,42 20 (37,0) 24 (55,8) 0,06 7 (41,2) 31 (44,9) 0,78 Sim 53 (54,6) 24 (60,0) 29 (51,8) 34 (63,0) 19 (44,2) 10 (58,8) 38 (55,1)

Tipo de atividade física realizada 53 24 29 34 19 10 38

Ativida des do Grupo 1 11 (20,8) 4 (16,7) 7 (24,1) 0,50 6 (17,6) 5 (26,3) 0,46 2 (20,0) 8 (21,1) 0,94 Ativida des do Grupo 2 24 (45,3) 8 (33,3) 16 (55,2) 0,11 12 (35,3) 12 (63,2) 0,05 4 (40,0) 17 (44,7) 0,79 Ativida des do Grupo 3 26 (49,1) 14 (58,3) 12 (41,4) 0,22 21 (61,8) 5 (26,3) 0,01 7 (70,0) 17 (44,7) 0,16

Adesão aos diferentes tipos de atividade física 53 24 29 34 19 10 38

Rea liza a tivida des de a pena s um Grupo dura nte a sema na

46 (86,8) 22 (91,7) 24 (82,8) 0,34 30 (88,2) 16 (84,2) 0,68 8 (80,0) 34 (89,5) 0,42

Rea liza a tivida des de dois ou ma is Grupos dura nte a sema na

7 (13,2) 2 (8,3) 5 (9,4) 4 (11,8) 3 (15,8) 2 (20,0) 4 (10,5)

Adesão aos grupos de atividades física 53 24 29 34 19 10 38

Rea liza somente a tivida des do Grupo 1 10 (18,9) 4 (16,7) 6 (20,7) 0,35 5 (14,7) 5 (26,3) 0,05 1 (10,0) 8 (21,1) 0,25 Rea liza somente a tivida des do Grupo 2 17 (32,1) 6 (25,0) 11 (37,9) 8 (23,5) 9 (47,4) 2 (20,0) 13 (34,2)

Rea liza somente a tivida des do Grupo 3 19 (35,8) 12 (60,0) 7 (24,1) 17 (50,0) 2 (10,5) 5 (50,0) 13 (34,2) Rea liza a tivida des dos Grupos 2 e 3 6 (11,3) 2 (8,3) 4 (13,8) 3 (8,8) 3 (15,8) 1 (10,0) 4 (10,5) Rea liza a tivida des dos Grupos 1, 2 e 3 1 (1,9) 0 (0,0) 1 (1,9) 1 (2,9) 0 (0,0) 1 (10,0) 0 (0,0)

Frequência semanal da prática de atividade

física 53 24 29 34 19 10 38

< 3 vezes por sema na 9 (17,0) 5 (20,8) 4 (13,8) 0,50 7 (20,6) 2 (10,5) 0,35 2 (20,0) 6 (15,8) 0,75 ≥ 3 vezes por semana 44 (83,0) 19 (79,2) 25 (86,2) 27 (79,4) 19 (89,5) 8 (80,0) 32 (84,2)

Nota: Grupo 1 - corrida e caminhada; Grupo 2 - ginástica, musculação, educação física, exercícios funcionais, academia da saúde, atividades lúdicas, alongamento, Pilates, RPG e fisioterapia; Grupo 3 - goalball, judô, natação, hidroginástica, dança, ballet e jiu -jitsu. Em vermelho, diferenças significativas (p < 0,05). Fonte: O autor.

(16)

4. DISCUSSÃO

Poucas são as pesquisas que investigam a relação entre a prática de atividade física e a composição corporal em deficientes visuais (HARRISON, 2006). É de fundamental importância que haja a caracterização nutricional de deficientes visuais, pois auxilia no desenvolvimento de métodos apropriados de intervenção e educação em Nutrição inexistentes até o momento (BENVENUTTI et al., 2018). Devido a isso, este estudo visou analisar tal relação, levando em consideração a prevalência da prática regular de atividade física, a relação da atividade física com a composição corporal, o grau e o tempo de deficiência.

No presente estudo, quando analisada a prática de atividade física, foi possível observar que 54,6% dos participantes relataram realizar alguma atividade física regularmente. Um estudo realizado por Marmeleira et al. (2014), com moradores do Distrito Federal, Brasil, aponta para os motivos da não realização de atividade física por deficientes visuais, observando que as principais barreiras apontadas pelos participantes foram os "problemas com as calçadas" como a barreira mais apontada (66% dos participantes), seguidos de "a falta de instalações/espaços apropriados para a prática de atividade física" (65%) e a "falta de políticas de apoio das entidades públicas para a prática de atividade física em relação à pessoa com deficiência" (63%).

Quanto ao tipo de atividade física, não foram encontrados estudos que avaliassem a relação da preferência por atividades de algum grupo específico e a relação com o tempo e duração de convivência com a deficiência, porém, é nítido que há uma preferência pelas atividades mais intensas para o grupo estudado, sendo a maioria dos praticantes das atividades físicas pertencentes ao Grupo 3 (goalball, judô, natação, hidroginástica, dança, ballet e jiu-jitsu), seguido pelo Grupo 2 (ginástica, musculação, educação física, exercícios funcionais, academia d a saúde, atividades lúdicas, alongamento, Pilates, RPG e fisioterapia) e Grupo 1 (corrida e caminhada), não havendo diferenças significativas quanto ao grau e à duração da deficiência. Uma provável explicação para a maior preferência pelos esportes do Grupo 3, é o fato desses esportes promoverem uma maior inclusão das pessoas com deficiência visual, como o goalball, por exemplo, que é um esporte desenvolvido para pessoas com deficiência visual. Os esportes do grupo 1 são atividades mais difíceis de serem executadas pelos deficientes visuais, considerando a falta de estrutura física dos ambientes e a necessidade do uso de bengala para orientação.

(17)

Já com relação à composição corporal, houve diferença significativa quanto ao Perímetro da Cintura dos participantes que eram adeptos ao Grupo 3, em que a maioria dos praticantes apresentaram resultado adequado, fato que pode ser observado também em um estudo conduzido por Soares, Pita e Magalhães (2012), no qual 83,7% dos praticantes de exercício físico avaliados não apresentaram risco para doenças cardiovasculares considerando os valores apresentados pelo perímetro da cintura. Um outro estudo, realizado por , também obteve resultados parecidos, no qual quase 70% dos entrevistados, praticantes de atividade física, não apresentavam risco de desenvolver doenças cardiovasculares, quando analisado o Perímetro da Cintura.

Em relação a frequência semanal da prática de atividade física, a maioria dos entrevistados relatou uma frequência ≥ 3 vezes por semana, sem diferença quanto ao grau e à duração da deficiência. Porém, quando analisada a relação com a composição corporal, foi possível observar que em todas as variáveis, a maioria dos participantes que obtive classificação positiva, ou seja, baixo risco à saúde, relataram praticar atividade físicas 3 ou mais vezes durante a semana. Em uma revisão sistemática realizada por Bitencourt et. al (2017), na qual foi avaliada a prática do Método Pilates na composição corporal, foi encontrado que intervenções com duração de até oito semanas apresentam resultado menos significativo do que as que têm durabilidade maior (Aladro-Gonzalvo et al., 2012). Além disso, as intervenções que utilizaram duas a três sessões semanais também indicam mais mudanças na composição corporal com relação àquelas que utilizaram uma sessão por semana (SEGAL et al., 2004; JAGO et al., 2005).

Quando avaliado o IMC, foi observado que 58,3% dos participantes apresentaram excesso de peso. Esta classificação de estado nutricional pode ser decorrente das dificuldades que pessoas com deficiência visual encontram em realizar atividades físicas, bem como dificuldades para preparar seus próprios alimentos, comprar e selecionar produtos no mercado, como citado anteriormente no estudo de Marmeleira (2014) e Magalhães (2016). Entretanto, o uso do IMC para praticantes de atividades físicas pode ser limitado, especialmente porque este não discrimina os componentes corporais, não identifica o quanto de massa corporal corresponde à gordura ou à massa magra, surgindo à necessidade da escolha de métodos preditivos da composição corporal (PENTEADO; BARATTO; SILVA, 2010). Esses estudos mostram a limitação do IMC como parâmetro para avaliar gordura corporal, pois pessoas podem ser classificadas dentro do padrão de normalidade e, no entanto, possuírem uma quantidade de gordura corporal elevada.

(18)

Foi observado também que mais de 80% da amostra estudada tinha excesso de gordura corporal, dado preocupante já que o excesso de adiposidade está diretamente relacionado com a saúde do indivíduo, sendo fator de risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) e interferindo na duração e qualidade de vida (CUPPARI, 2014). Fato que também pode ser observados em estudo no Reino Unido que revela o potencial de pessoas com deficiência visual desenvolverem comorbidades como a hipertensão (55,6%), doença cardíaca coronária (28,8%) e diabetes (25,9%) que foram as doenças mais prevalentes no grupo de deficientes visuais e que estão diretamente ligadas à composição corporal (COURT et al, 2014).

Foi possível observar que a prática de atividade física não influenciou significativamente no estado nutricional dos deficientes visuais, porém, diversos fatores devem ser levados em consideração, como a intensidade, tempo de duração dos exercícios e a alimentação dos participantes, visto que a maioria enfrenta dificuldades para se alimentar de forma saudável. Um estudo realizado para avaliar as escolhas e dificuldades alimentares de indivíduos cegos, apontou que a maioria dos entrevistados possuía uma alimentação não saudável ou moderada, e apenas 27,27% possuíam uma alimentação saudável (MAGALHÃES, 2016). Fato que reforça ainda mais a relevância de uma boa atuação do profissional nutricionista, sendo extremamente importante nas orientações e ensinamentos passados aos deficientes visuais.

O presente estudo teve como fragilidade o número limitado de participantes e a realização em instituições de referência e apoio aos deficientes visuais, o que pode diferir em relação ao restante da população deficiente visual do estado, principalmente as que moram mais afastada da capital, onde o nível de conhecimento e informação passada para essas pessoas é extremamente baixo. Entretanto, embora existam tais limitações, este estudo é de extrema importância para que haja um melhor entendimento da relação entre a prática de atividades físicas por deficientes visuais e a composição corporal, facilitando o surgimento de políticas que possam auxiliar os profissionais da saúde a orientar e capacitar as pessoas com essa deficiência.

(19)

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se, neste estudo, que pessoas com deficiência visual possuem prevalência de sobrepeso e excesso de gordura corporal, não sendo destoantes esses valores em relação ao tempo que apresenta a deficiência e o tipo de deficiência apresentada. Porém, foi observado que as pessoas com deficiência que praticam atividades físicas apresentam menor risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, quando avaliado o Perímetro da Cintura.

Em decorrência disso, fazem-se necessárias ações de promoção à saúde, d irecionadas para prática de atividades físicas e a alimentação saudável, a fim de promover qualidade de vida para essa população, como manuais de apoio para alimentação de pessoas com deficiência visual para uso dos profissionais de saúde, a transcrição para o Sistema Braille de materiais educativos na área, recomendações nutricionais específicas para essa população e projetos dinâmicos e interativos para trabalhos de educação alimentar, nutricional e programas de atividades físicas direcionados a grupos de pessoas com deficiência visual, para que possam melhorar a qualidade de vida desta população e efetivamente expressar formas de inclusão e de cidadania.

(20)

REFERÊNCIAS

ALADRO-GONZALVO, Arián R. et al. The effect of Pilates exercises on body

composition: a systematic review. 2012. Disponível em: <Journal of Bodywork and

Movement Therapies. Vol. 16. Num. 1. 2012. p. 109-114.>. Acesso em: 28 out. 2019. BENVENUTTI, Silmaria et al. ESTADO NUTRICIONAL E PERCEPÇÃO SENSORIAL DE ADULTOS E IDOSOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL. 2018. Disponível em: http://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/680 . Acesso em: 24 out. 2019.

BITENCOURT, Débora dos Santos et al. EFEITOS DO MÉTODO PILATES NA

COMPOSIÇÃO CORPORAL DE INDIVÍDUOS ADULTOS SAUDÁVEIS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. 2017. Disponível em: <Revista Brasileira de Obesidade,

Nutrição e Emagrecimento, São Paulo. Suplementar 2. v.11. n.68. p.693-698. Jan./Dez. 2017. ISSN 1981-9919>. Acesso em: 28 out. 2019.

BRASIL. Lei no 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Disponível em: <http://

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm> Acesso em: 30 de abril de 2019.

COURT, Helen et al. Visual impairment is associated with physical and mental

comorbidities in older adults: a cross-sectional study. 2014. Disponível em:

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4200167/pdf/12916_2014_Article_181 .pdf . Acesso em: 28 out. 2019.

CUPPARI, Lilian. Guia de nutrição: nutrição clínica do adulto. In: Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar. Manole, 2014.

DALL’AGNOL, Maísa; PEZZI, Fernanda. ESTADO NUTRICIONAL E IMAGEM

CORPORAL DE PRATICANTES DE EXERCÍCIO FÍSICO REGULAR DE UMA ACADEMIA DA SERRA GAÚCHA. 2017. Disponível em: <Revista Brasileira de

Nutrição Esportiva, São Paulo. v. 12. n. 76. Suplementar 2. p.1051-1060. Jan./Dez. 2018. ISSN 1981- 9927.>. Acesso em: 01 nov. 2019.

HARRISON, T. Health Promotion for Persons With Disabilities: What Does the

Literature Reveal? 2006. Disponível em: <Family and Community Health, 29(1S),

12S–19S>. Acesso em: 01 nov. 2019.

HOLBROOK, E.A., Caputo JL, Perry TL, Fuller DK, Morgan DW. Physical activity, body composition, and perceived quality of life of adults with visual impairments. J Vis Impair Blind. 2009;103(1):17-29.

JAGO, Russell et al. Adolescent Patterns of Physical Activity: Differences by Gender, Day, and Time of Day. 2005. Disponível em: <American Journal of Preventive Medicine. Vol. 28. Num. 5. 2005. p. 447-452>. Acesso em: 28 out. 2019.

LEE, Miyoung et al. Calibration and validation of the Physical Activity Barrier Scale

(21)

https://www.researchgate.net/publication/260296718_Calibration_and_Validation_of_t he_Physical_Activity_Barrier_Scale_for_Persons_who_are_Blind_or_Visually_Impaire d >. Acesso em: 27 set. 2019.

LEGOOD, R; SCUFFHAM, P; CRYER, C. Are we blind to injuries in the visually

impaired? A review of the literature. 2002. Disponível em: <

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1730864/pdf/v008p00155.pdf >. Acesso em: 27 set. 2019.

MAGALHÃES, Maria Edeila Araújo de. ACESSIBILIDADE E EMPODERAMENTO DOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA VISUAL DE UM CENTRO DE ENSINO DE DEFICIENTES VISUAIS- DISTRITO FEDERAL NAS

SUAS ESCOLHAS ALIMENTARES EM ESTABELECIMENTOS

ALIMENTÍCIOS. 2016. Disponível em: <

https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/235/9238 >. Acesso em: 20 nov. 2019. MARMELEIRA José Francisco Filipe et al. Physical activity patterns in adults who are blind as assessed by accelerometry. Adapt Phys Activ Q. 2014;31(3):283-96. Ministério da Saúde. Obesidade. Cadernos de Atenção Básica, nº 12. Brasília: Ministério da Saúde; 2006. p. 110

OMS, Organização Mundial da Saúde. Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. Disponível em:

http://www.datasus.gov.br/cid10/V2008/WebHelp/h53_h54.htm>. Acesso em: 26 nov. 2017.

PENTEADO, Eloísa Gabriela; BARATTO, Indiomara; SILVA, Rosangela da. COMPARAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E PERCENTUAL

DE GORDURA DA EQUIPE DE FUTSAL MASCULINO DO MUNICÍPIO DE

GUARAPUAVA, PARANÁ. 2010. Disponível em:

http://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/187/183 . Acesso em: 28 out. 2019. PEREIRA, R. et al. A importância do desporto de alto rendimento na inclusão social

dos cegos: Um estudo centrado no Instituto Benjamin Constant - Brasil. 2012.

Disponível em: <Motricidade 2013, vol. 9, n. 2, pp. 95-106>. Acesso em: 01 nov. 2019. PLOEG, Hidde P. van Der et al. Physical Activity for People with a Disability: A Conceptual Model. 2004. Disponível em: < http://foundationforpmr.org/old/wp-content/uploads/2018/04/Physical-Activity-for-People-with-a-Disability.pdf >. Acesso em: 27 set. 2019.

REPUBLICA, Presidência da. Lei N 13.146 de 06 de julho de 2015. 2015. Disponível em: <http://www.punf.uff.br/inclusao/images/leis/lei_13146.pdf>. Acesso em: 15 nov. 2019.

RIMMER, J. H.; RILEY, B.; WANG, E.; RAUWOTH, A.; JURKOWSKI, J. Physical activity participation among persons with disabilities: barriers and facilitators. Am J Prev Med. 2004;26(5):419-25.

(22)

SEGAL, Neil A. et al. The Effects of Pilates Training on Flexibility and Body

Composition: An Observational Study. 2004. Disponível em: <Archives of Physical

Medicine and Rehabilitation. Vol. 85. Num. 12. 2004. p. 1977-1981>. Acesso em: 28 out. 2019.

SILVA, G.p. et al. Tempo de reação e a eficiência do jogador de goalball na

interceptação/defesa do lançamento/ataque. 2009. Disponível em: Motricidade 2010,

vol. 6, n. 4, pp. 13-22. Acesso em: 01 nov. 2019.

SIMIM, Mário Antônio de Moura et al. FUTEBOL DE CINCO PARA

DEFICIENTES VISUAIS. 2015. Disponível em: Revista Brasileira de Futsal e Futebol,

Edição Suplementar 1, São Paulo, v.7, n.24, p.231-236. 2015. ISSN 1984-4956>. Acesso em: 01 nov. 2019.

SOARES, Lucimara Piauí; PITA, Julyane da Silva Leite; MAGALHÃES, Sérgio Souza. PERFIL DIETÉTICO, ESTADO NUTRICIONAL E NÍVEL DE

ATIVIDADE FÍSICA EM PRATICANTES DE EXERCÍCIOS FÍSICOS DAS ACADEMIAS DE VITÓRIA DA CONQUISTA-BA. 2012. Disponível em: <

http://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/314/322 >. Acesso em: 20 nov. 2019.ALADRO-GONZALVO, Arián R. et al. The effect of Pilates exercises on body composition: a systematic review. 2012. Disponível em: <Journal of Bodywork and Movement Therapies. Vol. 16. Num. 1. 2012. p. 109-114.>. Acesso em: 28 out. 2019. US Department of Health and Human Services. Physical activity and health: a report of the Surgeon General. Atlanta, GA: U.S. Department of Health and Human Services, Centers for Disease Control and Prevention, National Center for Chronic Disease

Prevention and Health Promotion; 1996. Disponível

em: <http://www.cdc.gov/nccdphp/sgr/pdf/sgrfull.pdf> Acessado em: setembro de 2019.

(23)

APÊNDICES

(24)
(25)
(26)
(27)
(28)
(29)
(30)
(31)
(32)
(33)
(34)

Referências

Documentos relacionados

Este incremento tanto no valor de energia como de potência nominais causam um aumento do valor do investimento (um incremento de 15%) mas, por outro lado, permite uma maior

Este estudo apresenta como tema central a análise sobre os processos de inclusão social de jovens e adultos com deficiência, alunos da APAE , assim, percorrendo

A two-way (eccentric versus concentric training) repeated measures (pre-training versus post-training) ANOVA, with a 5% significance level, was used to compare:

ter se passado tão lentamente como muda uma montanha, aos nossos olhos eternamente parada e cujas mudanças só são percebidas pelos olhos de Deus” (DOURADO, 1999, p.

Neste panorama, o principal objetivo desse estudo é entender a importância da competitividade de destinos turísticos pontuando quais políticas tem sido adotadas

Dentre as principais conclusões tiradas deste trabalho, destacam-se: a seqüência de mobilidade obtida para os metais pesados estudados: Mn2+>Zn2+>Cd2+>Cu2+>Pb2+>Cr3+; apesar dos

Costa (2001) aduz que o Balanced Scorecard pode ser sumariado como um relatório único, contendo medidas de desempenho financeiro e não- financeiro nas quatro perspectivas de

e) Quais são os elementos de ligação entre a política pública construída como fomento no município de Campinas e aquelas discutidas em suas intencionalidades pelo