rn{rvERsrr}ADE
DE
ÉvoRA
Mestrado em Ciências
da
Educação
-
Avaliação
Educacional
A
AVALIAÇÃO
DA APRENDIZAGEM NA ESCOLA
wALDECYCoRnÊA:
Um
estudo
na
terceira
e
quarta
sérte
do ensino
fundamental
I
MARTAANDERLYBARRIGAMARQUES
-
ó
.iJ ,D,rl
V
Dissertação apresentadapara obtenção do grau
de
\
k
S
0
5
Mestre
em
Ciências
da
Educação
-
Area
de
Especialização em Ciências
da'
uEducação
Orientador: Professora Doutora Isabel
JoséBotas
Bruno Fialho
Evora20ll
Y
^1
AGRADECIMENTO
-
Elevo meu agradecimento ao mestre dos mestres: Deus, ser supremo autor e detentorde toda sabedoria;
-
a professora Doutora Isabel Jose Botas Bruno Fialho, pelas suas precisas orientações epor ter compartilhado com a socialização dos seus conhecimentos imprescindíveis para
a
construção desta produção, obriggda
pelas
zugestõeqrespeito
à
independênciaintelectual além da paciência e incentivo na confecção deste
trúalho;
- ao meu esposo Antonio Toninha, pelo apoio e participação nessa
camiúada;
- aos meus familiares que, com compreensão, estímulo e amoÍ suportaÍam os momentos em quc me fizausente em busca de um objetivo maior;
-
à Escola WaldecyCorrêq
em especial aos professores e alunos das 3" e4"
series doano de
2@9
qve me auxiliaram com inforrrações pararealiza$o
desta pesquisa;- aos professores do curso com quem muito aprendi;
-
aos meus sobrinhos Maíse,Maico
eMquéias
pelo
apoio tecnico na digitação dessetrúalho;
-
às minhas amigas Jove e Edna,com
quemdividi
momentosde
angústiase com
asquais sempre pude contar;
-
à Leca a qual me transmitiu tanta confiança efoi
companheira e protetora dos meusfilhos
quando tinha que me ausentar em função desse curco;-
enfirl
agradeço a todosqug
de alguma forma, contribuíram para esta etapa damiúa
formação profissional.
Não
posso mencionar todos, mas que dela participaramDEDICATÓrua
Aos meus pais Francisco e Jacira, motivo da
miúa
existência e aos meus filhos AnaKat}arina
e Gabniel, razão da minha luta.Claro que
tri
respostascertas
e
erradas. Oequívoco está ern ensinar ao aluno que é disto
que a ciência, o saber, a
üda
são feitos. E, comisto, ao aprender as respostas c€trtas, os alunos
desaprendem a arte de se aventurar e de errar,
sem
saber
que paÍa
uma
resposta
certa,milhares de tentativas erradas devem ser feitas.
Espero
que
haja
um
dia em que os
alunos sejam avaliados também pela ousadia de seus vôos...pois isso tanrbém écoúecimento.
ÍNorcB
cERAL
Íxnrcn
DE
srcrÁs...
Íu»rcn
DE
euADRos E/ou
raBErl\s
Írorcn
nn cnÁucos...
TNTRoDUÇÃo....
r
CONTEXTUAL
lztrÇirO
DA AVALIAÇÃO DA
APRENDI;ZAGEM... 041.1
A
avaliaçãoEscoler-Trajetória Eistórica
ePolítice..
041.2
Aveliaçâo Escolan
Trejetória Histórice
ePolítica..
.vi
,üi
....01
....05
1.2.1-Panorama da avaliação no
mundo.
..--..-.-....-.-.051.2.2
AAvaliação
no Brasil... 091.2.2.1O Processo avaliativo no Brasil Colônia... ..09
1.2.2.2
A
avaliação durante as reformas pombalinas..---.----ll
I .2.2.3 Período Republicano... 13
1.3
Avaliação
da aprendizagem àluz
das potíticaspúblicas
no Brasi1...15 1.3.1A
Avaliação e aLei
de Diretrizes e Bases da Educação-LDB...15
1.3.2Avaliafao
Externa no Brasil: pressupostos e perspectivas na qualidade daeducação brasileira...
l9
1.3.2.2 Prova Brasil...
...19
1.3.3
A
avaliação da aprendizagern segundo os Parâmetos CurricrrlaresNacionais...22 1.4 Ume Discussão Te,órica sobne a Avatieçâo da Apnendizagem Scgundo aConcepção de
Alguns
Autores....
---...23t.5
Uma
abordagem terórica epnítica
da avaliaçãodr
aprendizegem: modelidadese funçõcs nume perspecüva crítica...
1.5.1 Uma visão tradicional da pratica avaliativa..
1.5.2 Algumas modalidades de avaliação com perspectivas construtivas.
.31 .31 1.5 .2.1 Avaliação Diaguóstica... 1.5 .2.2 Avaliação Formativa. 1.5.2.3 Avaliação somaúva... ...34 ....34 34 .41 2
METODOLOGTA DA
PESQTITSA
...40 40 2.2 OsCaminhos daPesquisa
...41 2.2.1 A Escola Campo. lV 2.3Carecterização
doTipo
de Pesquisa...2.4
Procedimento
de Coleta deDados..
...----..--..---45 2.4.f
As Observações...2.4.2
AEntrevistas2.5.3 Os Questionários...
2.6O
Tretemento
dosllados...
3
ANÁLISE
DOSDAI}OS....
3.1
Introdução...
3.2Caracterizaçâo
da amostra... 3 .3 .1.2 Erürevista ao TecnicoJedagógico. .46 .49 .50 51 52 52 53 3 .2.2 Professores... 3.3.1.1 Observação 3.2.3Alunos..
3.3
Anátise e discussão dos resultados3.3.
I
Análise Qualitativa ...75 ....57 ....66 56 56 90 3.4 Anílise
Quantitaúna3.4.1 Categonzafio a
partir
damatÀzde questionários.3.4.1.1 Gráficos e aná{ise dos dados apresentados...
coNsrDERAÇÔES
FrNArS. . ..epÊffolCe
A
- Guião de observação...apÊNprCe
B
- Guião-
Tecnico Pedagogico.ePÊNorCg
C - Guião - ProfessorepÊUOfCE
D
- \1ratllrzde questionário-
Alunos....AI\IEXOS
A
- Loc,alização da escola pesquisadaB
-
Sistemática de Avaliação....C - Transcrição da entreüsta do Técnico-Pedagógico...
D
- Transcrição da entrevista do professor p3...E - Questionário direcionado ao aluno.
_...._..90
REITRÊNCIAS
BTBLTOCRÁrIC.LS...
...90 ...98t02
,....107 ....107 109lll
..t14
ll6
tt7
...126 ...128 ...131 53 53 .54ÍNorcg
DE
SIGLASLDB
-
Lei
de Diretrizes e Bases da Educação NacionalPCNS
-
Parâmetros Curriculares NacionaisINEP
-
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas EducacionaisSAEB
-
Sistema Nacional de Avaliação da Educação BásicaPDE -
Plano de Desenvolvimento da EducaçãoPPP
-Projeto
Político PedagógicoMEC
-Ministério
daEducação e CulturaIDEB -
Índice de Desenvolümento daEducação Basica BrasileiraFNDE
-
Fundo Nacional de Desenvolümento da EducaçãoPDDE
-Programa
Dinheiro Direto na EscolaENEM
-
Exame Nacional do EnsinoMedio
ÍNorcr,
DE
euADRos
Hou
TABELAS
Quadro
I
Diferenças e semelhanças da Prova Brasil versus Saeb.Quadro
2
Demonstrativo dos professores investigados... - -. -.Quadro
3
Demonstrativo dos alunosinformantes
--.-.--...---.54 Quadro4
Referente a üi4gem efetuada do guião de observação...Quadro 5 Concepção do corpo tecnico sobre avaliação
e
aprwdizagem--..-...- ----.--...66 Quadro5
Concerpção dos professores acerca da avaliaçãoescolar...
...75 Quadro7
Referente a modalidades de avaliação utilizadas pelos professores...84..2r
...53
ÍworcB
oB
cnÁrlcos
Gráfico
I
Concepção dos alunos sobre o que é a avaliaçãoGráfico
2
Sobre a importância da avaliação...Gráfico
3
Sobre os responsáveis pelo fracasso do aluno em urtra avaliação....Gnáfico
4
Referenteautilização
da avaliação diagnósticaGráfico
5
Referente ao processo de avaliação contínua....Gráfico
6
Referente a exist&rcia de períodos marcados somente para avaliação..Gtífico
7
Referente a quem avalia na sala de auIa...Gráfico
8
Referente a recrrperação paralelaGráfico
9
Referente a reavaliação..90
..9t
._..92 93 94 .95 .95 .96 97vlll
RESUMO
O
presente estudq sobre avaliação de aprendizagens, apesar de ser abordado por ouEos autores de rariadas formas,es@a*e
aqui comotrr.raA
Avaliaçâob
Aprenüagemm
EscolaWaldecyCorrà:
um estudo na terceira e quorta série do ensinoftndamentalI.
qrrctsm como finalidade uma análise teorica e pnítica :l@rca da avaliaçâo no processo de ensino eapraüagem
na escolia supracitada. Essa aboÍdageÍn constitui+e de extrema relevância pam o eúendimento da tentâtica" haja üsta, que a avaliação da aprendizagem ser rmr assuúo basmmediscúido enüe os
tóricos
que postularam um significado com o propósito de nortear a baseconceitual sobre o t€ma em esârdo. Para embasar teoricamente foram imprescindíveis as idéias produzidas por alguns autores como Luckesi,
Hofuanq
Perrenord, Satr'Anna, Saul, além daspolíticas públicas como
a LDBr,
PCN's2,a
Sistemáticade Avaliação
do
Estado doAmapá
eNrtre outros,que
focalizzrma
importÍincia desta temá,tica. Emboraa
estfunativaproduzida na pÍesente pesqulsas se traduza em efeitos de mudança na forma de
rylicar
a avaliaçãoda
aprendizagemcom
a
realidade analisada.Os
procedimentos metodológicos envolveramtaÍto
a técnica qualitativa-
aÍticulada oomo
esurdo de caso envolvendo como instrumentos na coleta de dados asúserva@
efltreüstas,
bem oorno a quantitdiva como traúamento das informações recolhidas pela aplicação dos questionários para obtemção deresultados
em
consonânciacom
nossos objetivos.As
informações obtidaspor
meio
dosresuttados revelaram tendencialmente que os investigados estÍio perpassando de uma corc€pdo de avaliação seleti\xa paÍa uma avaliação de processo, embora temha se observado alguns conhapontos. Nesse seirtido, a proposüa é que o professor busque
aryliar
o seu entendimentoaoerca da avaliação para que possa pÍomover uma nova culnrra do verdadeiro sentido do
çe,
como, quando e pam queavaliar.
Dessafome
a
avalia$o da aprendizagem se rnanifestaráobjetivando
uma
aúo
reflexiva
e
emancipatóriados
sujeitos
envolüdos
em
suaprocessualização.
PAII\VRA$.CHAVE:
Avaliação, ensino, aprendizagem.I Lei
de Direüizes e Bases
2
ABSTRACT
In spite of being approached in several ways by other authors, the present study here outlines itself with the theme "The Evaluation of the I-€aÍning at Waldecy Corrêa School:
a
study in the third and fourth year of the primary eúrcotiorf' and its purpose is a theoreical and practical analysis about the evaluation in the process of teaching and leaming atüe
aforesaidsúool.
This approach is constihrted of qrtreme relevance for the undersüandiag ofúe
thematicin
as much as the evaludion is a subject discrrssed ald
among the theorists who posnrl*e a meaning with the purpose of guiding conceptual basis on the theme studied. The ideas proürced by some atrthors, such as Luckesi, Hoffinana Perrenoud, Sant'Ann4 Saul, besides the pubücpolitics like the
LDBI,
PCN's2, the systernaticof
evaludionof
úe
Stateof
Amapá, amongothers that focus
on the
importanceof
this
thematic were indispensableto
give
it
basis theoretically. Although the estimate poduced inüe
prese,nt research is tÍanslated imo effectof
change in the way of applying the evalucion in the learning tog€th€rwiü
the reality anatyzed-The methodological procedures have involved the qualitative technique-
articulated with the study of cases having as the tools in the data collection the observations and interviews-
as wellas
the
quantitative techniqueas
üeatrneffiof
the idormdion
collectedby
applying the questionnaires for obaining the outcomes in harmony with our goals. The information obtainedby the results has revealed the tendency
tlat
the investigated shrdeús are changiag from aconception of selective evaludionto an evaluation ofprocess. Afthorgh we have úserved some counterpoints.
In
this
sense,the
proposalis
that the
teacherlools
for
enlarging his understanding abotrt the erzaluation so that he can promot€ a new culture of the tnre senseof
'l,vhd",
'tow",
"euten" and 'fuhat for" to evaluae. This way, the evaluciur of learningwill
bemade known by aiming at a reflexive and emancipating action of the subjects involved in their
processing.
Keywords: Eveluation, Teaching, Learning.
lLeide
Diretdzes e Bases 2Parâmentros
Cunicutares Nacionais
)
INTRODUçÃO
"Avaliar
a aprendizagem tem sido um tema angustiante para professorese estressante
para os
alunod'
(Moretto, 2u8,p.s5).
Essa afirmação reflete deforma
bem clarao
quanto avariartem
sidoum
proce§sodificit
para todos osenvolüdos
na educação-Tal
dific,ldade
advém
do
fato
de que
são
muitos
os
questionamentossem
Íespostas concretasque
apermeianr,
como
por
exemplo, sabero
que deve ser avaliado,de
queforma avaliar
e
queÍecursos podern ser utilizados no processo avaliativo'
Emsaladeaula,aavaliaçãotorna-§eumproblemaaindamaior,poisseoprofessor
não
tiver
concepções claras do que avaliar, elevai
ocasionar, com §ra§ ações' problemas que muitas vezes levam o aruno a apresentar total desinteresse pera aura, ou aindapior,
evadir-se eabandonar totalmente a escola.
por
isso háum
interessemuito
grande de pesquisadoreq em averigUarcomo
os professores estão desenvolvendoo
pÍooessoavaliativo em
sala de aula"
quais as concep@es dos mesmos
com
relaçãoa
issoe de
queforma coshrnam avaliar
os
alunos.
Além
dajustificativa
parao temq
este tanrbémfoi
o
objetivo
que seteve com
a
pesquisa que serviu de base para esta Dissertação de Mestrado ora apresentadq pois mesmo
havendo inúmeros trabalhos ac€rca
da
temártica, deve-se consideraro
coffCIÚoeÍn que
o
fenômeno
ocoÍÍe, por isso,
decidimospor
averiguar,como
está sendofeita a
avaliação da
apretdiz,agem dos alunos na escola
waldecy
corrêa"
que seencoÍtra
localizada emum
dosmunicípios de Macapá no estado do Amapá'
Outro fato
que nos chamou atençãofoi
queo
local
pesquisado encontra-se emum
bairro
intermediário ao centro da cidade e uma área periferica e tem uma clientela compostaem $ra maioria,
por
crianças debaixa
renda'Neste
serÚido, optamospor
esta unidade deensino, pors
no
processo educativo,além
do coúecimento
adquirido
em
salade
agl4
o
professor
deve
considerar
o
conhecimento
pranio
da oiança'
deve
tambérn'
levar
em consideração que o aluno muitas vezes não tem acesso àleiturq
é oriundo de famíliade baixa
renda onde os pais não tiveram a oportunidade de freqüentar uma escola
e
sendo assim' nãopodem
auxiliar
a criança no desenvolvimento dedividades'
Embora esses fatores de nraneiraneúuma interfiram
nos objetivos reais de uma avaliação para aprendizagens significativas'Em
muitos
ca§os,o
tempo
quea
criança passa na escolaé
somente as4
(quatro)horas,
e
essetempo ainda
é
prejudicado
por
algumas
situaçõescomo
por
exemplo'vergonha, a não questionar, não perguntar, peÍmanecer com dúvidas e logicamente prejudicar zua aprendizagem.
A
estrutgra deste estudo
está
sistematizadaem
três
capítulos,
as quais
estão desdobradas em zubitens que discorrem o desenvolvimento e a importância de cadatópico-O
primeiro
capítulointitulado
"Contextualiaso
da avaliação da aprendizagenf'faz
uma abordagem conceitual e histórica envolvendo atemáttica,
avalia$o
da aptendizagem, §uatransição
no
mundoe
seus reflexos noBrasil,
bem como pareceres e políticas públicas quenorteiam
a
prática avaliativa nas
instituições
escolares brasileiras.Deste modo, para
a re,alizaçáo desse arcabouçotórico,
foram
necessáriosos
pressupostosteoricos
de
algunsautores
para
a
pesquisae foi
necessárioque se
fizesse primeiramente
uma
pesquisabibliogÍífica
paÍa que assimutiliássemos
como baseteóric4
a colaboração de alguns autoresque abordam a avaliação de forma clara
g
demonstram em sras pesquisas, como deve ser oato de avaliar
em
sala de aula, caso deHoffinanq
Luckesi, Perrenoud, Sant'Anna" eoúros
pesquisadores que discutem o tema, assim como as propostas contidas na
LDB
e os PCN's.Esta fase do trabalho
foi
necessária porque atraves dos esttrdos realizados pude,mosampliar
nossoscoúecimentos
acercado
processo de avaliare
assirn, efetuara
análise dos dados pesquisados.O segundo capítulo faz alusão à metodologia utitizada nesse estudo. Começando pela descrição da escola campo;
em
seguida fizemos uma abord4gem aotipo
de pesquis4 neste caso, a pesquisa qualitativatipo
estudo de caso, que envolveu a coleta de dados atraves das observações,entreüstas
e
o
método quantitativo
referenteà
aplicaçãodos
questionários direcionados aos alunos investigados; posterior discorremos sobre atecrncado trdamento dos dados coletados.A
metodologiautilizada
nos detr zuporte para entrelaçarmosa teoria e
as práticas avaliativas observadas no contexto em estudo.O
terceiro capítulo
disponibiliz-a asaúlises
dos dadose
o
rezultado da pesquisa. ApÍesentaÍnos esseúltimo
capitulodiüdido
em duas partes, sendo que a primeira aPreserta otrdarnento dos
dados coletados
por
meio das
observaçõese
entrevistasutilizando
ametodologia
qualitativ4
ea
sçgunda parte éo trdamento
da coletafeita por
intermédio dosquestionários,
no
mso,
utilizamos
à
metodologia quantitativq
os
quais
mostram-§e representados através de gráficos.Após as análises, seguem as considerações finais, que sintetiza os ponto§ positivos e
negativos como resultado
final
da pesquis4 bem como sugestões que poderãocontribuir
deforma relevante paÍa a pránica educativa.
A
intenção como pesquisadora dessa temátrca, não é apresentar umtrúalho
acabado,e sim fomentar questionamettos sobre a validade do terna exposto no
primeiro
segmento doensino fundamental
I.
A
referida
pesquisaé
direcionada
a
todos
os
profissionais
queacreditam que ainda
é
possível mudar, mesmo diante de tantas dificuldadese
atropelos nocotidiano escolar.
Vale ressaltar, no
entantq
que os rezultados não são demonstrados com a intenção demenosprezar os trabalhos dos profissionais investigados, mas sim mostrar o quanto é
dificil
oprocesso
de avaliar nas
escolas.Por
isso, pode
servir de
basepaÍa que profissionais
daeducação obsenrem as nuanses que envolvem
tal
atividadg
e assim se preciso, modifiquem$ras postuÍas
no ato
de avaliar
o
processoersino-aprendi'agem'
Destemodo,
a
leitura
éindicada
a
professores, ped4gogos, graduandosde
licenciaturase, a
quem mais
possater
interesse pelo tema.Certamente esse
trabalho
não esgotou todas as possibilidadesde
investigação quepoderiam
ter
sido exploradas com relação ao processoavaliativo
daquelaescolq
mas servecomo base para que outras sejam direcionadas
no
sentido deauxiliar
os profissionais a umamelhor
compreensãodo
queé
e, de como
deve sera
avaliaçãona
salade
aula.Ou
sejq
mostrar que dravés
do coúecimento,
asdúüdas
que peÍmeiam esse processo podem ser esclarecidas e,o
que ainda éüsto
como uma mera cobrança da memorização dos conteúdos ensinados passe a serutilizado
comoum
importante instrumerúo de regulação para que seja melhorada a qualidade de ensino ofertado.1
coNTExruALrzAÇÃo oa
lvlr,nÇÃo
DA
APRENDITLAGEM
Toda pesquisa envolve momentos distintos, sendo que a fase de estudo, a anáIise dos
dados
e a
demonstraçãodos
resultados configuram-secomo principais.
Por
isso,
faz-senecessário, que se disponibilize o embasamento
tórico
utilizado
pararalizzr
este estudo, queatualmente
reflete um
dos
grandes problemas enfrentadospelos
professoresnas
escolas.Sendo assim, na sequência serão apresentadas questões relevantes que fomentam discussões com relação à avaliação e que serviram de base paÍa noÍtear o trabalho proposto.
1.1
Abordagem
conceitual dotemo
evaliar
A
avaliação
e
essencialà
educação,inerente
eindissociável enquanto concebida como prúlematizaçÍio,
questionarnento, reflexão sobre a ação. "Educar
é
ftizerato de sujeito, é problematizar o mundo em que üveinos
paÍa
snpeÍaras
contradições, comprometendo+e comesse mundo para recriáJo constattemente". (tloffinann,
2006,p. 15)
Diversos
conceitose
significados
foram
atribuídos
ao
do
de
avaliar. Os
estudosetmológicos ajudam
a
compreendero
sentido
da
palavra avaliação.
Segundoos
gregos,avaliar provém do termo dokimé que
no
seu significado de origem quer dizer nota, medida.Em conformidade com Viana (1998,
p.
I541),
A-valere é uma designação latina que sçgundoo entendimento significa valor.
De acordo com
Moretto
(2008, p. 56), avaliar algo significa"atribuir
valor a algumacois4
dar a valia e, por isso, não é uma atitude neutra". Considerando a concepçiio distante da atitude neutra que deve peÍmear o processo avaliaüvo o que realmente importa na avaliação é o compromisso«)m
o seu devido entendimento.Não
se pode
conceber,pelo
menosno
sentido etimológico
da
expressãoque
a avaliação ocorra de forma estáüca,rÍgdq
sem umacríücq
a respeito das possíveis mudançasque podem ser
implementada
ao
longo
do
processoda
nossahistória
e
tão
someÍfieinterpretada ao
"pé
daletra"
que não seja atribuída importância para que a aprendizagem setorne dinâmica e zujeita a resultados expressivos.
Estimar, apreciar,
julgar
todas essas representa@s são expressas e colocadas comoforma de assegurar a concepção de uma sociedade que se organiza politicamente e de acordo
com essa visão histórica responde a essas transformações.
1.2-
Avaliação Escolar:
Trajetória Histórica
ePolítica
1.2.1- Panorama
daavalia$o
no mundoApesar
das
discussões sobreos
valores
educacionaisterem surgido
em
diversaspartes do mundo,
foi
na GÍer;ia antigaque se desenvolveu um saber responsível para forneceras bases elementares para a evolução do processo educativo da
ciülização
ocidental.Segundo Rosa (1993), a educação praticada no mundo grego fomentava mrcanismos
concernentes
à
avaliação,
baseadano
sensocomum
e
na
tradição vivenciada
entre
osindivíduos
de
urna
determinada sociedade
e
nos
locais onde
eram praticados
osconhecimentos. Esse modelo rudimentar
de
avaliaçãonão
diferenciavao
ato de
educar da maneira de ensinar.As polis
gregas principalmente, Espartae
Atenas operaram diferentes modelos deavaliação.
Os
espartanos avaliavamas
novas geraçõesconforme
os
valores
da cultura
eestrutura
fisica
do
cidadão.lí
paraos
deniensesa
avaliação sesolidificava
nas qualidadesintelectuais
e
moraisdo
zujeito. Nesse sentidoa
avaliação estava inserida nas experiênciaspraticadas
no
cotidiano das pessoas queüviam
sobo
domínio
de zuas respectivas cidades. Apesar da exist&rcia de escravos era tida como perfeitamentelegitimal.
Cabe salientar
que
as
idéias produzidas
na
Grecia clássica,
precipuamenteprovenientes
dos
grandes
filósofos como
Sócrates,Platilo
e
Aristóteles,
influenciaramfortemente
o
pensamentoda
civilização ocidental
concernenteà
educação.Rosa alude
oseguinte pensamento:
O
fim
da eúrcaçâo para Plaiioi
como para Sócrates, a formação do homem moral. Porén1 o meio paracingir
essa educação é o Estatlo, na medida em que represente aidéia de justiça.
Resumindo:a
idéia
essencial dapedagogia
de
Platâoé
a
formafaodo
homem moraldento do Estarlo justo. (1993, p.36).
Nesse contexto infere-se que
toda
educação era baseada emprincípios
moraispor
meio de
um
Estadojusto. O
homem era capazpor
sipróprio
de superar os problemas, alémdisso,
o
metodo educacional apresentado era da conversaçãoe do
debate. Jáo
processo daavaliação
não
era considerado oomouma função
separadado
ato de
educar,visto
que asrelações entre educador/educando eram intensas e particularizadas.
Outro
clássicoinfluente
foi
Aristóteles.
Tal
oomo Plaüío
considerouo
pÍocessoeducativo uma função eminente
do
Estado.Não
chegaao
radicalismodo
primeiro,
püque
reconhece a
família
comoo
lugar da primeirainfiincia.
Segundo Rosa (1993,p.
49) as idéias aristotélicas em relação à educação são queAté os 5 anos as crianças receberão em casa a efucaçâo
que consiste apenas em regras higiênicas e em seguida
submete-las ao amadtreimento. Dos 5 aos 7 anos devem
assistir
a
certas liçõ€s."De
restg hrá dois períodos nosquais se pode dividir a educação das crianças: a partir do
séCrmo ano, ate
a
adolescêncl4e
da
adolescência atevinte e run anos.
Diante
do
contqrto,
é
notória
a
influência
do
pensamentogrego nos
valores conceÍneÍrtesao
processo educacional,tarto é
que
a
wolução da
sociedadea
partir
daconstituição
do
poder
da religião
enquantoguardiã das
vontades emanadaspor
crençasdiünas
é atribuída ao homern" visto como serracional-Nos
meadosdo
seculoXVm,
com
o
adventodo
ideárioiluminist4
a educação sedesenvolve progressivamente,
principalmente
na
Francacom
a
ciação
das
escolas ditasmodernas
e
a
ênfaseao
uso
do
exameoomo
forma de
medida. Nessepenodq
tal
foi
àimportânci adadaao exame que
foi
criada uma ciência chamadadrcimologid,
voltava-se parao
estudo sistemático
do
exame envolvendo oraminados,
examinadoresbem como
o§instrumentos
tradicionais
e
somativos
uülizados com
fins
classificatórios
e
rezuhados frdedignos (Vianna, I 987).Com o advento do seculo )OÇ apesar de ainda se configurar como exame de medida
a
avaliação começaa
se reestruturar. Surge na Françanos
meadosda
decadade
40
umapesquisa de cunho
científico
sobre avaliação.Ralfh
W.
Tyler,
educador americano, dedicougrande
parte
de
seus
estudosàs
questões educacionais. Consideradopai da
avaliação educacional e pioneiro na sistematização do metodo em avaliação educacional e na avaliaçãode currículo
que,por
conseguinte surgeo
termo "avaliação
por objetivo"
(Stuflebeam
&
Shinkfield,
1995).Os
pressupostosteóricos
articulados
por
esse
autor
consistem
em
avaliar
orendimento por meio de objetivos pré-definido. O currículo é relevante nes§a perspectiv4 pois
ele e que determina o que se
julga
necessário aprender. Ainda segundo essa concepção,busca-se avaliar os porúos fortes e fracos do programa curricular.
Para
Tyler
(1975, p.69) "O
pro@sso de avaliação é essencialmerteo
pÍocesso quedetermina
até
queponto os objetivos
educativosforam atingidos
atravésdos currículos
eprogramas educacionais".
Nesse sentido, as idéias preconizadas
por
Tyler
são influenciadas pelopositiüsmo,
que conduz seu metodo
com
caÍacterísticas tecnicista" ondeos objetivos
da
aprendizegemestão para
dender
as necessidadesdos
alunos. Essa vertente condicionaa
re,produção doconhecimento através de instrumentos capazes de modelar o aprendizado do aluno.
Nesta perspectiv4
Tyler
prima pela elaboração e aplicação de testes padronizados emecanicistas
oomo
forma de obter
o
valor real dos
resrltados para
@er
interpraá-los
(HofuanÍr,
2006).
Essemodelo
de
avaliaçãoé
baseadona
eficiência
da
prodúiüdade,
2
mostrando
que
a
educaçãoé
representadapor
prártica fragmentadae
mecanicist4
caráterexplícito para ajustar
a
organização
do
ensino
ao
ideário
político
educacional
comoferramenta para perpetuaÍ as exigências do mercadq vertente da pedagogia tecnicista.
Influenciada
por
essa tendênciaem
consonânciaoom
a
revolu@o indusEial,
osobjetivos
esperadospelo
professor
não
perpassampor um
processo
investigativo,
oimportante
está naverificação do produtofinal por
meio de testes padroniz.ados.Vale
ralçar
que
a influência tyleriana
foi
marcadatiio
fortemente noBrasil
que ainda nosdia
atuais na educação, observa-se produtosfinais
sendo avaliadospor
meio de objetivos
pre-definidos(Hoffinann,2006).
Segundo
Souza (1998),
esse
tipo de
avaliação
resume-senum
processo
deverificação
de
mudanças comportamentaisdos
alunos
e
assim,
hoje,
o
que
se
vê
dessainfluência
é a
prática
do
professor estabelecerobjetivos
e
verificar, por meio de
testespadronizados, se foram atingidos.
A
partir
da
dé*ada de60 do
seculo passado, soba influência do
período tyleriano,surge uma nova perspectiva em
torno
da avaliação. Nas quais as contribuições de diversos autores dentre eles destacando-se Michael Scriven (1967) com o termo avaliação formaüva.Para Scriven (apud
Stuflebeam
&
Shinkfreld,
L995,p.345), "a
avaliação formativa é uma parte do processo ern desenvolümento. Ela fornece informações contínuas para ajudar aplanejar e, em seguida produzir algum objeto". Face a essa concepção, a avaliação formativaprocurará
produzir
intervenções diferenciadase
voltadaspara
cada situaçiiono irúuito
defomentar
o
processoinício,
meio com a finalidade de
melhoraro
resultadofinal, e
aí
quecontempla
aidéia
detyler
quarúo aoprodúo
final.
Dessa forma, os eÍros cometidos duranteesse processo não são considerados patológicos, mas levados em consideração como proc€xtsto
normal de construção.
Anda
segundo Scriven (apud Stufflebeam&
Shinkfield),
a avaliação em sua funçãosomativa
"pode
servir para ajudar os gestores a decidirem seo
currículo na zua totalidadejá
está concluído, polido por meio do uso do processo avaliativo na sua formainicial"
(1995, p. 345).Portantq
não descarta a possibilidade de se fazsruma avaliaçãoquaffificada,
desde qtreseja
permeadapelo
processoinvestigativo
de
construção. Nesseperíodo houve
grandeconfusão no entendimento desse novo
paradigna,
que gerou muitas discussões emtorno
dometodo quantitativo e a nova perspectiva do metodo qualitativo.
Dessa
formq
concebemos
que
entender
a
pnitica
da
avaliação
escolaÍ,predominantemente
hojg
requer
analisarcomo
essaprática
fora
alicerçadaao longo
dotenrpo,
sua ordenaçãoe
sisternatizaçãoforam
construidas, entendendoque
o
orercício
daeducação
e
consequentementeda
avaliação escolar
não foram
e
nem
são
efetr'radas aleatoriamente, uma vez que zua prática está a serviço de um modelotórico
de sociedade quevê a educação oomo
um
mecanismo de conservação e reprodução e que desse "autoritarismotem
o
elemento necessáriopaÍa
garantir
essemodelo social,
daí a
pratica
da
avaliaçãomanifestar-se autoritariamente"
(Araúa
1996, p.32)-Na
atualidadepropor
o
rompimento
desselimite
é
um
repen§ardentro
do
seucontexto historico-pedagógrco
e
colocar
a
avaliação oomoliúa
de freute
deum
pÍocessoeducativo onde
possibitite
a
construçãodo coúecimento
paÍa
o
crescimentointegral
doindivíduo. É oportunamente colocar a educação a serviço de uma pedagogia progressista, üvre
da opressão, preocupada
com
a formaçãodo
homemintegral
como mediação PaÍa atuaÍ na sociedadeem
queüve
como
agentede
transformaçãotendo em
vista
o
avançoe
não
a estagnação de uma pedagogia conservadora (Freire, 2005).Vale ressaltar que o pressuposto utilizado no âmbito dessa discussão tem como base
a
educaçãoe
a
avaliação noslimites
desdeo início
dahistória,
considerando-se que nessecontorto
a avaliação está centrada na forma como a educação escolar vem sendo instituída aolongo do tempo e refleündo no Brasil.
1.2.2
^Avaliação
no Brasil
1.2.2.1O Processo avaliativo no Brasil Colônia
Para alguns
educadoresa
história da
avaliaçãoteve
inicio
com
o
processo de catequizaSo proferida pelos jesuítas por volta do seculoXVI
aonde aqui chegando fundaramas primeiras escolas
introduzindo
metodos pedagógicos europeuse
adaptando-os aoBrasil
como:
o
ensino doportrguêq
adourina
cristã e a "es@la de saberler
e escrevet'' após essafase,
o
aluno ingressava no estudo da música instrumental e do canto orfeônico(Ghiraldelli,
2009). Segundo
o
autor "aos jesuítas coube, praticamente,o
monopóliodo
ensino escolar noBrasil durante um tempo raznáveÍ' (ideilL
p.25)-A
finalidade dessa educação era a conversão dos gentios e expansão docaolicismo
na
América,
apresentando eüdências quandoo
currículo apresentava educaçãocatquetica.
Por trás dessa intenção não estava apenas a difusão da religião,18
ofato
de numa epoca deabsolutismo,
a
igrej4
estar
submetidaao
poder real,
tornaodo-se assimum
instrumentoimportante para
a
garantia
da
unidade
política,
numa tentativa
de uniformizaÍ
a
fe e
aconsciência.
Nesse caso,a
proposta erafacilitar
a
dominação metropolitana"fato
esse quejezuítas foram referencias para fortal@er os propósitos da colonização, dessa forma a escola
tradicional manifestava-se pelo poder religioso e
político
(Ribeiro, 2003).A
prática
da
avaliação
tal
como
ela se
apresentaem
algumas
instituiçõeseducacionais atraves de provas e exames
reflete
o
modelo de sociedade aqual
srsteiltamosdesde os primórdios.
Não pode,mos,
ffietanto,
cair no erro de considerar que aescola
é
a
responsávelpela
organi-açãosocial;
naverdade
a
escolia ap€nas reforça e realimentta toda umaorganização
já
existente. (...)A
classe dominanteúiliza
todos
os
meiose
instituifoes
p:rÍa se
repÍdtzir
eperpetuar, inclusive
a
escola" (Vasconcellos, 2008, p. 36).Essa questâo pode ser obsenrada, nos exarnes de avaliaçâo que servem de instnrmentos de promoçâo educacional, como ENEM3
e
vestibular,por
exemplo. Estes sâo meios utilizados pela sociedade paÍa que somente os melhores tenham aoesso à educação superior,m
sejq àqueles que üveram conüções de pagar pelo ensino em ótimas instituições particularcs no nível fundamental emediq e que, lqgicamente têm melhores condições financeiras. Logo, ürr:a vez que tiveram ac€sso a
um ensino de qualidade, tiram sempre as melhores ndas e assrÍq
têrr
mais chances deadeúr
ao ensino público na gaduaçâo, esta que certaÍnente é a mais organizada e que possui mais recursos quando se trata de cursos de nível superior. Essa pnáticaé
enÊtnada porAranha (1996,
p.
34)
quando diz que:As
pedagogiasjmuÍticas
e
comenienasforam
:§sistematizadoras de uma pÉüca de avaliação que deram
atenção especial ao
ritral
de provas e exames, herrdamosdessa epoca esse modo de agir, que se caract€rizou pela
3
exclusão e marginalizâfao de grande parte dos membros
da
sociedade. Para servirà
cultura ügente, que pelocontexto deveria ser runa prática
aúoÍitáÍia,
seletiva erancorosa
-
o professor e o aluno se colocam em posições antagônicas diante de provas e exames como se fosseminimigos.
Em
síntese, nesse período de 2lO anos, promoveu-se uma ação maciça na catequesetanto dos índios quanto na educação dos
filhos
dos colonos, sendo que apenas a estes cabia odireito
a
educação e, ainda assinr,em
númerorestritq
estando excluídos dessaminoria
asmulheres
e
osfilhos
primogênitos dos senhores de engenho que ficavam responsáveis pelogerenciamento dos negocios.
(Aranhq
1996, p. 59)Com
a
e4pulsão dos jezuítaspor volta
de
1759por
lVÍarquês de Pombal,o
sistemaeducacional passou
por
inúmerasdificuldades, várias
escolasforam
fechadas, bibliotecasabandonadas
e
reduzido
o
número
de
professores,
até
serem tomadas
as
primeirasprovidências
para
a
substituiçãodo
sistemajesuítico,
"com um
lapso
de
13 (treze)
anosocasião
em que ocoÍreu
na
realidade,
um
desmantelamentodo
processo
educacional"(Hoffinan4
2000, p.38).1.2.2.2
A
avaliação durante as reformas pombalinasNa segunda metade do seculo
XVtrL
Porhrgal e seus domínios passararn por algumas mudanças no campo educacional.A
uniformidade
da
pedagogia,a
mudançade um nível de
ensinopara
outro,
agraduação,
enfim,
'toda
essa estruturafora
srbstituída pela diversificação
das disciplinasisoladas, sendo que
em
1772, pela primeira vez, verifica-se a interferência do Estado no quediz respeito à nomeação de cargos paÍaa educação" (Verga, 2001, p. 45).
Nesse mesmo ano
o
Marquês de Pombal implementa mudançasno
ensinoforrral
ministrado
na
colônia,
revelando-se essa"q posteriormente, excessivamente desconexas efragmentadas. Segundo
Aranha
(1996,
p.53)
nessapropostq
por
e>rcmplo,o
crrso
derégias
de
disciplinas isoladas''. Entender
e
coúecer
essaconjuntura possibilita
olhar
a avaliação como parte desse processo histórico.Ainda com
referenciaa
essa mudança dentrodo
contexto educacional, houve uma preocupação com relaçãoà
educação das mulheres, hajaüsta
que os educadoresda
época consideravam essa tarefa relevantejá
que amulher
era a primeira educadora dosfilhos. Foi
então que noinício
do seculoXD(
o
que se chamou de Educação Nacional, zurgiu às escolasrégias
femininas, onde eram
ministradas aulas voltadaspara
aprenderapsms
os
serviçosdomésticos ou religiosos com
o intuito
de formar a mulher como esposa e administradora dolar
período imperialista
em
que também se deu
a
organizaçãoda
educação pública"contribuindo paÍa esse processo a
Rwolução Industrial
iniciada no séculoXVIIL
sendo essa,responsável por alterar as formas de trabalho humano.
Assinr,
o
período
que
seguiu
?
independência
politica,
verificou-se
umadiversificação em relação à demanda escolar, onde parte da população que passa a procurar a
escola iáL Ítão se
constitui como
membros da classeoligárquica-rura!
mas de outros níveissociais
intermediários.
Verifica-se assim,
que
mesmo
jâ
existindo
classes
distintasfreqüentando escolas o modelo educacional permanecia o mesmq a saber, aquele baseado nas concepções das elites rurais. Ivlartins (2002, p.19) ressalta que:
Nas
disposições Geraisda Cara de
1824,a
matéria educacional se,ní registrada em dois incisos do artigo 179que
tata
da inüolabilidade dos direitosciüs
e politicosdos cidadãos brasileiros,
em
que determina em que a"instrução pública é gratuita a todos os cidadãos,, (artigo
179,
)OOilD,
de cuúo
liberal,
e
..Colégios
eUniversidades, aonde serâo ensinados os elementos das
Ciências, Belas
ktras
e Artes" (artigo 170, )OOCtr) deA
descentralizaçio surgtda como Ato
Institucional de
1834 deixou claro, tarnbém,que as
províncias
teriam
o
direito de
regulamentaÍ
à
educaçãoprimária
e
secgndári4resultando
em
um
sistema
falho,
especialmentepor
conta
da
arrecadaçãotib6ária
insuficiente para atender as necessidades educacionais mais
urgeúes,
impossibilitando assimas
proüncias de
criarem
e
manteremuma rede de
ensino
mais
organizada'O
sistemaavaliativo
nesseperíodo,
tal
como ocorria com
a
educaçãode uma
forma
geral'
eradesorganizadoz sem
uma definição dos procedimertos
a
serem adotados paramensrÍar
a qualidade daaprendizagem-Dessa forma, os colégios secundáÍios passaram a e§târ totalmente sob
o
controle dainiciativa
privada,
caracterizando-se aindamais
o
carater classistae
acadêmicodo
e'nsino,onde
somenteas famílias
com
poder aquisitivo suficiente
poderiampagaÍ pela
educaçãoformal ministrada aos filhos.
Outro
aspecto importantefoi
com
relaçãoà
metodologiado
ensinoministrado
naepocqonde se tornou alvo de discussão, tendo em
üsta
que colaborou paÍa essa preocupaçãoo surgimento das ciências humanas e o avanço das formas de avaliação
dé
entiio concebidas'euanto
ao aspecto pedagógico no séculoXD(,
não era possivel ainda identificar umapedagogia integralmente
nacional,
muito embor4
nessaepocq
intelectuais
influenciadospelas idéias européias
e
norte-americanas, tentaramimprimir
novosÍumos
à
educação, oraapresentando projetos de lei, ora criando escolas'
Apos a proclamação da república" por
volta
do anode
1890foi
instituído
o
decreto510,
do
governoproüsório-Marechal Deodoro
da Fonsec4 onde deliberano
seuartigo
62,item 5o, que
"o
ensino serrá leigo elirre
em todos os gftlus e grÍúuito noprimário",
o índice deanalfabetismo
no Brasil
é
de
67,201o.A
constituição estipula
o
ensino
leigo
nas
escolaspúblicas, em oposição ao ensino religioso.
I .2.2.3 Período RePublicano
A
educaçãono
seculo)O(
se institucionaliza comoa
educação paraa
democraci4rezultado do processo da zubstituição da
liwe
concorr&rcia pela transformação do capitalismode
monopólio,
que consigotrouxe
a
concentração de rendae
as conseqüentes disparidadessociais.
Em
consonânciacom os
ideários políticos-filosoficos
da
época"e
as
influênciaszurgidas
na Europa,
surgena
décadade 20
um
novo moúmento
educacionalno
Brasil
todos à educação, defendia a universalizaçío da escola
pública
laica e gratuita. InfluenciadopoÍ
essemoümerto,
surge omoúfesto
dos pioneirosa eomwimento
Escolmnvismos 'Dessa
formq
Romanelli (2006, p- 45) explica ainda que:A
I
Repúblicatevg
asslÍrLum
quadrode
demandaeürcacional
que
caÍasterizoubem
as
necessidades sentidas pela população e, até certo ponto, re,presentou asexigências educacionais de uma sociedade cujo índice de
urUanizaçao
e
de
industrialização ainda era baixo.A
permanênci4 portanto, da velha educaçâo acadêmica e
aristocnática
e
a
pouca importância dadaà
educaçãopopular fundavam-se
na
estruhÍa
e
organização dasociedade. Foi somente quando essa estnrtura começou a
daÍ
sinais
de
ruptuÍa qlre
L
sifuação educacionalprincipiou a tomaÍ nrmos diferentes.
Alguns
intelectuais signatáriosviam num
sistema estataldo
ensinopúblico,
livre
eaberto,
o único meio efetivo
de combate às desigualdades sociais da nação.A
educação erapor
eles percebida comoo
elemento chave para promovera
remodelação requerida.Ainda
assim, essa tendência, se comportou deforma
a ressignificar toda postura metodológica até então praticada no sistema educacional de ensino e aprendizagem ora praticada pela tendênciatradicionalista.
O processo metodológico, nessa nova tendência acompanha a reconstnrção de ideais educacionais no Brasil, Luckesi (1994, p. 58) expressa o sçguinte comentário "a idéia de fazer
fazendo
está
sempre preserúe.Valorizam-se
as
tentativas
experimentais,a
pesquisa, a4 -Movimento
surgido na Europa em 1932, mas de grande iryortância para a história da @agogia brasileira por
ter promovido a tomaOa ae oonsciência da dsftsagem eme a educação e as exigências do desenvotvircnto.
-Consiste em um documedo assinado por renwadores criücmdo o sistema úral de ensino e defe,ndendo a
educação obrigAória, púlicC grduita e leiga oomo um deverdo Bstado.
5 -Monimento que introduziu o pensam€nto liberal democráüoo, ddendendo a escola púbüc4 gratrita e
leip
mmo umdever do estado.
descoberta,
o
esttrdodo
meio naturale
social,o
metodo de solução deproblemas"'
Se'ndoassinl
a prática é vista oomorígda
e unilateral.1.3
Avaliaçáo
da aprendizagem àluz
daspolíticas públices
noBrasil
1.3.1
A
Avaliação e aLei
de Diretrizes e Bases da Educação -LDB
Durante
a Nova
República
é
aprovadaa
nova
LDB.
Lei
de
f
9.394,
de 20
de dezembrode
1996, apôs a aprovação da Constituição ern 1988,art. 69
quefica
registrado a necessidade de se instaurar umapolítica
educacional decente, evitando os desencontros daspolíticas governamentais, a valorização
do
professor eo
advento de uma escola para todos(Luckesi, 2005).
Nessa
linha
de pensamento e ação, os instrumerúosde
avalia$o
deveriam passar aser diversificados, cabendo ao educador a análise e seleção daqueles mais compatíveis com os
objetivos de
sua proposta nosvários
momentosdo
processo. Parategitimar
essalei
se faznecessário aszumir
um
compÍomissosocia!
devendoo
Estado fazer c-umpnr,pois
segundoRomanelli, (2006, p. 179):
Uma coisa porenL é cnrta: ne,nhuma lei é
capa
por si sode operar transformações profundas, por mais avançada
que seja, nem üÍo pouoo de retardar por si so, o
rimo
doprqgresso de uma dada sociedade,
por
mais Í€trógÍadaque seja. Sua apücat'ao depende de uma série de frtores.
Emprimeiro lugar, aeficiâcia de uma lei estri subordinada
a sua situação no corpo geral das reformas que por acaso
levadas a efeito, paralelamente a outros setores da
üda
social, e, o que é mais importante, sua eficrácia decorre de
Assinl
aLDB
foi
criada objetivandoo
avançono
contexto educacional brasileiro,embora muitas das vezes
interpretadade forma distorcidq
negadaa
sua
aplicabilidade,constata-se que há
um
diferencial quando normatizada nas institui@es educacionais, visandoa
"flexibili
zaçáo daorganizaçiIo dos sistemas educacionais" (Demo, 2006.,p'20)'
Com relação à verificação do rendimento escolar, pautada na referida lei6, capítulo
tr,
arÍ.z4,inciso
Y,
as entretinhas determinam que a avaliação seja processual em detrimento dodesenvolvimento
do
alunoe
em caso dedéficit no
rendimento,o
estudo seja recuperado depreferência paralelamente
ao
período
letivo.
Neste
caso entende'seque
a lei
assegura aavaliação contínua,
muito
emborahaja interpr*ações
distorcidas, queno
entendimento demuitos
professores,a
avaliação contínua
caracterize-sepor
aplicar uma
diversidade
deinstrumentos de medida e
após
arealiza$odos
mesmos nofinal
do bimestre sejaÍn somados resultando uma única nota quantificada(tloftrann,
2008)'A
avaliação a que alei
sereferg
consiste em uma apreciação diária em tudoo
que o aluno faz, como se comporta diante de um determinado as$lnto, a quantidade de instrumentosse faz necessário,
poÍerÍ\
como objetivo
de coletaro
maior número possível de informa@espara
embasaro
professor
em que
situação
se
encontra
a
apretdizagemdo
aluno,
nãoesquecendo que a agto-avaliaçiio também se faz necessário para que aluno tome consciência da zua real situação. Os PCN's7
(lgg7,
p. 88), assim contemplam essa questão:Avaliações
furafie
todo
o
proc€ssode
apre'ndizagem possibilitam que se diagnostiquem as dificuldades e que oaluno,
as
conheça,para poder
supení-las' Nessaperspectiva,
um
trabalho sériocom
a
auto-avaliação, envolve,ndo questões relacionadas a todas as experiê'ncias6
Capítúo II,afi-z4,inciso
V
-
a vermcaçao do rendimenüo escolar úoerv"aná os seguintes critérim:a)avúação contínga e cumrlativado fuempenho do ahmo, oomprevalênciados aspectos quatitAivos súre os
qira"fiAút*
e dos resrltados ao lomgo do período soÚre m de grrcÚrnis pouas finais;ti)posriUniarAe de aceleração de estudos para alunos oom 62so escolaç
"iir*tUfiArO"
de avmço nos cut§o§ e nas sériesmediaÚe verificação do apendizado;
"j'ongrt*.orO"
de áudos de recuperação, depreferênciaryratetos ao período letivo, paraos casos debaixo ÉoOi..oto es6lar, a serem disciplinados pelas insutuiÉes &ea§ino em seusregimemm;
' Prâmetros Curriolares Naciomis
do alung cortribuiní paÍa a construçâo da aprendizagem
e da autoconfiança. Fichas descritivas, apreciações orais e
ou escritas, são afoes que devem fazer parte do cdidiano
da
avaliação, propiciandoassim
a
consüuçâo doconhecimento em um clima de respeito e justiça.
O
enfoque
dialogico
é
de
fundamental importância
nessemomento,
é
quandoprofessor
e
aluno
inter4gem suas
e4pectativasbuscando alternativas
para
solução
deproblemas. Nessa direção
Hoftrann
entendeque
a
avaliaçãoda
aprendizagem "enquantorelação dialógica
vai
concebero coúecimento
como apropriaçãodo
saber pelo aluno e peloprofessor,
como
ação-reflexão-açãoque
passana
sala
de aula em
direção
a um
saber aprimorado, enriquecido, carregado de significados, de compreensão" (2006, p.116).A
avaliação cumulativa acaba caindono
entendimento anterior (contínua), quepor
sua
vez
caracteriza-sepor
variedadesde instrumento
queno
final
das contas fornecem acertificação do aluno em representação quantificada.
Observar,
analisar
criteriosamente
a
produção
do
aluno,
já
se
constitui
eminstrumento de avaliação, uÍna vez que esta deixa de ser
um
momento t€rÍninaldo
processoeducativo, para se transformar
na
busca incessantede
compreensãodas dificuldades
do educando.A
dinamização dessas oportunidades subsidiará paÍLa construção docoúecimerúo
e
consequentementea
regulação
de
todo
processoeducativo,
prevalecendoos
aspectosqualitativos em detrimento dos quantitativos,
"os
entendimentos dos alunos são decorrentesdo
seu desenvolümentopróprio
frente a umas e outras áreas deconhecimento". Hoffinann
(2006,
p.4l).
Observamos que nos
art.
12,inciso
V8 eart.
13, incisosIIe
efVlo,
alei
é
clara ao contemplar alunos com baixo rendimento, porern, com relaçiio ao art.24,rrrçtu V,
observa-seque
a lei
deixa
abertura
com
relação
à
recuperaçãoem
caso
da
verificação
de
baixorendimento. Assegura a recuperação
final,
no entantq dá aúonomia à instituição deixando-a a seucritério
a realização ou não da recuperação paralela.Não
seriao
caso detrdar
a questão da recuperaçãofinal
comoüés
para asiseguraÍ o direito implicado na referida lei, porém, falart prover
meios para a recuperação dos alunos de menorrendimeúo;
e
em
recuperaçãoparalela,
onde não se explicita
sua aplicabitidade, torna-se confuso
oentendimento gerando
várias
interpretaçõese
levando
a
uma pratica distorcida
do
que
seinterpreta.
Em
algumas
instituições
de
ensino,
se
fala
em
recuperaçãoparalel4
porém,subentendese
a
recuperaçãode
notas, ondeo
aluno ao
tirar
uma nota
baixq e
levado
arealizar
um
outrro instrumentoavaliativo
prevalecendoà nota
demaior valor,
dessaform4
observa-se que não ha recuperação de conteudog deixando lacunadoo
procêsso de ensino e aprendizagem.A
avaliação nesse sentido sê torna estanqug sem sentido, pois se seuobjetivo
é
veriÍicar
o
aproveitamentodo
aluno
e
issofoi
constatadono
primeiro
instrumento comdéficit,
seriaüável
mudar
esseresultado sem
o
redirecionamentoda
prática?Usando
amesrna tatica de verificação? Para
Hoftnann
a idéia
explicitada contradiza
muitas práticas observadas no coüdiano escolar nos dias atuais, pois segpndo slra posição:Recuperar
é
sinônimo de mediar, nâo significa repetir,retomar, ensinar
de
novo tuna
lista
de
colrteúdosprograÍDáÊicos, reàzer taxefas às pressas e coleti\iamente
ao
final
de períodos letivos. Tais 6hrdo§ destinam-se aoferecer oporurnidades de um atendimento diferenciado
dou
maior necessidade de orientação em algurna área(2008, p. 67).
Nesse sentido, voltemos para
o
capítulofV,
art.36,inciso
II
zubscreveo
seguinte:"adotara
metodologias de ensino e de avaliação qae estirmrlema
intciattva
dos eshrdottes",se a avaliação contínga é concomitante a acumulativa, a avaliação de um modo geral objetiva benef'roiar a.rel.ação harmônica do processo de
coúecimento,
voltando-se para construiao daautononfa'do'afufic
'1.3-2
LvahaçãoExterna
no Brasil:
preszupostose
perspectivasna
qualidadeda
educação brasileira.1.3.2.1sAEBrr
Convém frisar, que a
LDB
no aÍt. 90, inciso VI12 garante a avaliação externa nacional na educação básica.o
SAEB
foi
criadoem
1988e
rf.,llizado seuprimeiro
levantamento em algumas escolas públicasem
1990. Coordenado pelo INEPI3 e sem pretender a promoção, oSAEB visa
colAar
dados no que @ncerne à realidade da educação brasileira'O exame é realizado de 2 em 2 anos nas escolas públicas e privadas, é direcionado na coleta de informações baseando-se nas disciplinas de matemática e língua portugues4 alem da aplicação de um questioniírio contendo questões referentes ao coÍrtexto cultural, econômico e
social
do
aluno,
aplicadosem
amo§ms
de
parrc dos alunos
de 4"
e
8"
sériedo
ensinofundamental
e
da3"
seriedo
ensino médio,ou
sej4
apenas parte dos alunos participam daprova.
O
rezultado dessa avaliaçãofornece
indicadorespor
medida
do
desempenho dasescolas por Estado e região do Brasil para subsidiar as políticas públicas do MECra.
1.3.2.2 PROVA
BRASIL
Outro sistema de avaliação externa
utilizado
noBrasil
é aProva
Brasily's, criada em2005
e
com
algumas semelhançasdo
SAEB, a
Prova
Brasil difere
por
ser
um
tipo
deavaliação que abrange
o
quantitativototal
dos alunos,ou sejq
todosos
alunos da4"
e
E "series do ensino fundamental participam do
exame.
Os dados obtidospor
meio desse exame servem para calcularo IDEB'6
e
avançar naspolíticas
públicas objetivandoa
melhoria do ensino básico.Diante dos
rezultadosobtidos
através
dessas avaliações,o
MEC
se
posicionaprocurando sanar
os
problemas detectadosúaves
do
investimentode recunns
técnicos efinanceiros,
üabitizando
metas
para melhorar
a
qualidade
do
ensino
no Brasill'.
Em
conformidade, os resultados dessas avalia@es servem tanto como zubsídios para discussões e
t'
Sistema Nacional de Avaliação da Educaçâo Básica.l'
assegurar o pmocesso nacional de arraliação do Íendimeúo esoolar no ensino firndamemal.t3
Institrno Nacional de E*udos e Pesquisas Eôrcaciomis
ro
Ministério daBlucaÉo e C\rltura.
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Avalia as esoolas púlicas do ensino firndamental (4" e E" série) em áÍeas übanag
16