• Nenhum resultado encontrado

Estudo de uma população de coelhos selvagens (Oryctolagus cuniculus L.) na ilha de São Jorge, Açores.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Estudo de uma população de coelhos selvagens (Oryctolagus cuniculus L.) na ilha de São Jorge, Açores."

Copied!
13
0
0

Texto

(1)

São J o r g e e Topo/92: Relatório ( 8 - 2 0 )

ESTUDO DE UMA POPULAÇAO DE COELHOS SELVAGENS ( O r y c t o l a g u s c u n l c u l u s , L.) NA ILHA DE SAO JORGE - AÇORES.

C A R V A L H O . GIL^, N U K O F E R R A N D ~ . A M E L I A F O N S E C A ~ . M A D A L E K A

BRANCO^.

M A R I O A Z E V E D O l . ROSA M E N D E S ' . P A U L O

BATISTA^

& P E D R ~ M A NTUA

Departamento d e Biologia. U n i v e r s i d a d e dos Açores. Rua d a Mãe d e Deus 5 8 . P - 9 5 0 2 PONTA DELGADA codex F a c u l d a d e d e Ciencias. U n i v e r s i d a d e d o Porto. P - 4 0 0 0 PORTO 3 Escola S u p e r i o r d e Enfermagem. P - 9 5 0 0 PONTA DELGADA INTRODUÇÃO

Na " E x p e d i ç ã o C i e n t í f i c a " r e a l i z a d a p e l o D e p a r t a m e n t o d e Biologia d a U n i v e r s i d a d e d o s Açores à I l h a d e São Jorge ( 2 7 / 6 a 4 / 7 / 9 2 ) i n s e r i u - s e a EQUIPA d e MAMOLOGIA d e s t e DEPARTAMENTO a q u a l teve a colaboração d a FACULDADE d e C I Ê N C I A S d o PORTO. ALUNOS d o CURSO d e BIOLOGIA/GEOLOGIA d a LINIVERSIDADE d o s AÇORES e d a ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM d e PONTA DELGADA. a f i m d e e f e c t u a r a c o l h e i t a d e u m a p o p u l a ç ã o d e coelhos s e l v a g e n s ( O r y c t o l a g u s c u n i c u l u s ) p a r a a o b t e n ç ã o d e d i v e r s o s p a r â m e t r o s q u e n o s p e r m i t i s s e m e f e c t u a r d i v e r s o s e s t u d o s t a i s como: a e v o l u ç ã o d a d i n â m i c a p o p u l a c i o n a l a p ó s a i n t r o d u ç ã o d o R.V.H.D. (doença h e m o r r a g i c a ) : a d e t e r m i n a ç ã o d a i d a d e d a população: a a n á l i s e dos dados anatomo-morfologicos e v á r i o s e s t u d o s e l e c t r o f o r é t i c o s d e s a n g u e o b t i d o por punçáo c a r d i a c a ( 5 c m 3 ) e d e a m o s t r a s d e r i m e fígado d o s e s p e c i m e n s colhidos.

O p r o c e s s o d e domesticação d o coelho foi dos q u e ocorreu m a i s r e c e n t e m e n t e . s e n d o a i n d a pouco conhecido. pelo q u e s e e n c o n t r a m n a b i b l i o g r a f i a i n t e r p r e t a ç õ e s b a s t a n t e d i f e r e n t e s no q u e s e r e f e r e à época e local em q u e o c o r r e u .

Recentemente a investigação d a d i v e r s i d a d e g e n e t i c a d e populações d e coelho q u e t e m v i n d o a s e r r e a l i z a d a a d i f e r e n t e s n i v e i s d e a n á l i s e l e v o u a o r e c o n h e c i m e n t o d e d o i s g r a n d e s g r u p o s populacionais bem d i s t i n t o s (Biju-Duval e t a l . . 1 9 9 1 : F e r r a n d . 1 9 9 1 ; Van d e r Loo. 1 9 8 7 : Van d e r Loo 1 9 9 1 : Van d e r Loo & Verdoodt 1 9 9 2 ) . E s t a d i s t i n ç ã o já t i n h a s i d o f e i t a a n t e r i o r m e n t e p o r C a b r e r a ( 1 9 1 4 ) ao d e s c r e v e r d u a s s u b e s p é c i e s d e coelho. O r y c t o l a g u s c u n i c u l u s c u n i c u l u s ( E u r o p a O c i d e n t a l i n c l u i n d o I n g l a t e r r a . F r a n ç a e A l e m a n h a ) e O r y c t o l a g u s c u n i c u l u s a l g i r u s ( P e n í n s u l a I b é r i c a . Norte d e A f r i c a e I l h a s M e d i t e r r â n i c a s ) . O e s t u d o d a d i v e r s i d a d e g e n é t i c a ao nivel d a s p r o t e í n a s p o r e l e c t r o f o r e s e ( F e r r a n d . 1 9 9 0 ) e por focagem i s o e l é c t r i c a ( F e r r a n d e Rocha. 1 9 9 2 ) d e populações d e c o e l h o d o m é s t i c o e c o e l h o bravo d e d i f e r e n t e s a r e a s g e o g r á f i c a s p e r m i t i u a d e t e c ç ã o d e d i f e r e n ç a s a c e n t u a d a s e n t r e e s t e s g r u p o s p o p u l a c i o n a i s c o n f i r m a n d o m a i s u m a vez a e x i s t ê n c i a d a s d u a s s u b e s p e c i e s c u j a d i s t r i b u i ç ã o geográfica é c o i n c i d e n t e com a a t r á s r e f e r i d a . Estes r e s u l t a d o s sugerem a i n d a . c l a r a m e n t e . q u e o s " s t o c k s " a c t u a i s d e c o e l h o d o m e s t i c o têm o r i g e m n u m a ú n i c a s u b e s p e c i e . O r y c t o l a g u s c u n i c u l u s c u n i c u l u s ( F e r r a n d . 1 9 9 1 ) .

Os r e s u l t a d o s o b t i d o s a n t e r i o r m e n t e n a a n a l i s e d a s p o p u l a ç õ e s d e c o e l h o selvagem d e São Miguel e d a T e r c e i r a a p o n t a m . sem d u v i d a . d e q u e s e t r a t a d a

(2)

s u b e s p é c i e 0 . c . a l g i r u s .

Sendo a s s i m . t u d o leva a c r e r q u e os navegadores p o r t u g u e s e s d i s p u n h a m a p e n a s d e c o e l h o s selvagens q u e t r a n s p o r t a r a m p a r a a s i l h a s d u r a n t e a d a s u a colonização e. p o r t a n t o . q u e a domesticação do coelho náo t e r a o c o r r i d o a n t e s do s é c u l o XV.

Foi objectivo d e s t e t r a b a l h o a n a l i s a r a populaçáo d e coelho selvagem d a Ilha d e São Jorge n o s e n t i d o d e c o n f i r m a r os r e s u l t a d o s a n t e r i o r m e n t e o b t i d o s n a s i l h a s d e São Miguel e d a T e r c e i r a .

D A DOS HISTÓRICOS

Segundo o e s t u d o d o s p o r t u l a n o s e f e c t u a d o no Sec. X 1 V p o r i t a l i a n o s e c a t a l ã e s . c o n s t a t a - s e q u e t a n t o a M a d e i r a como os Açores ja s e e n c o n t r a v a m r e f e r e n c i a d o s : podemos mencionar o A t l a s Mediceo ( 1 3 5 1 ) . a Carta Catalã ( 1 3 7 5 ) e o A t l a s P i n e l l i Walckenaer ( 1 3 8 4 ) . (Correá. 19 1 8 ) .

Baseando-nos n e s t e s d a d o s podemos a f i r m a r q u e não foram os P o r t u g u e s e s q u e d e s c o b r i r a m o s Açores c o n t u d o c a b e - l h e s a h o n r a da s u a r e d e s c o b e r t a e d e os t e r colonizado.

As I l h a s d o s Açores foram r e e n c o n t r a d a s pelos Portugueses no periodo e n t r e 1 4 2 7 a 1 4 5 2 : em 1 4 3 9 e r a m já conhecidas 7 Ilhas ( Grupo O r i e n t a l e C e n t r a l ) sendo e s t e n ú m e r o aumentado p e l a s I l h a s do Grupo Ocidental e n t r e 1 4 4 9 a 1 4 5 2 .

A I l h a d e São Jorge foi r e d e s c o b e r t a por Jácome Bruges ou Vasco Annes Corte Real em 2 3 d e A b r i l d e 1 4 3 9 e como o d i a 2 3 d e A b r i l e o d i a d e São Jorge d a i a razão d o s e u nome (Mesquita. 1 9 8 4 ) .

ASPECTOS GEOGRAFICOS E CLIMATICOS

O A r q u i p é l a g o d o s Açores l o c a l i z a - s e no Oceano A t l á n t i c o . a O c i d e n t e d a P e n i n s u l a I b é r i c a e n t r e a s l a t i t u d e s 36O 5 5 ' e 39O 4 3 ' 2 3 " Norte e a s l o n g i t u d e s 24O 4 6 ' 1 5 " e 3 1 ° 1 6 ' 24" Oeste. a 2 / 3 d e d i s t â n c i a e n t r e a Costa e u r o p e i a e a Costa o r i e n t a l norte-americana.

O A r q u i p é l a g o é c o n s t i t u i d o p o r nove I l h a s q u e s e o r i e n t a m q u a s e l i n e a r m e n t e 125O noroeste-sudoeste e e s t e n d e m - s e por um vasto m e r i d i a n o d e 6 0 0 q u i l ó m e t r o s . d e l i m i t a n d o u m a s u p e r f í c i e m a r i t i m a d e 1 8 1 . 5 0 0 q u i l ó m e t r o s q u a d r a d o s .

O A r q u i p é l a g o d i v i d e - s e em t r e s Grupos (Geográficos e Económicos). O GRUPO OCIDENTAL. O GRUPO CENTRAL e O GRUPO ORIENTAL. O GRUPO CENTRAL c o m p r e e n d e a s I l h a s TERCEIRA. GRACIOSA. SÃO JORGE, PICO e FAIAL.

A I l h a d e São J o r g e e n c o n t r a - s e e n t r e a s c o o r d e n a d a s 38O 2 2 ' e 38O 4 5 ' NORTE e 27O 4 4 ' e 28O 2 0 ' l o n g i t u d e OESTE. s e n d o a m a i s c e n t r a l d a s c i n c o I l h a s q u e c o n s t i t u e m o GRUPO CENTRAL. Todas a s Ilhas a s s e n t a m s o b r e uma p l a t a f o r m a s u b m a r i n a t r i â n g u l a r e l e v a d a . d e f i n i d a c l a r a m e n t e p e l a b a t i m é t r i c a d o s 2 . 0 0 0 m e t r o s .

(3)

A l l h a de Saa Jorge tern n a sua genese erupqdes pontuais corn volumosos derrames de lava ao long0 de fracturas orientadas noraeste-sudeste,

Esta l l h a tern uma a u p e r r ~ c i e t o t a l de 246.25 K m 2 , c o r n 59 Km de

comprlmento p o r 16 Km de largvra maxima. EFernandcs. 1985).

A d i s t r i b u i ~ P o percentual da s u p e r f ~ c i e da I l h a faz-se em niveis de a l t i t u d e ate 300 metros, ent r e 300 e 800 metros e acima dos 800 ou sejam tan tes quantos caracterizarn o regime de e x p l o r a ~ a o do solo em cufturas anuais e pomicolas, em cultura forragelra e solar da s l l v a p a s t o r ~ c i a e em floresta, sendo as percentagens pela ordem de quem sobe o mar para a montanha:

3 0 , l X ate 300 metros - cufturas arvenses, i n d u s t r i a i s anuais e pornares ordenados: 66.2 X de 300 a 800 metros - pastagem permanenre enlremeada corn floresLa

3.7% acima de 800 metros d e cu I tu r a s l l v ~ c o l a

Este ordenamento agraria, embora ainda respei [ado nalgun s lugares da 1 l ha, apresenta-se em outros l ocai s corn urna confi g u r a ~ a o d i ferente e desordenada. portan to corn prejuizo do equi l ib r i o erolbgico e cl jmatico. E s t a s m o d i l l c a ~ Q e s devern-se sobretudo as r e l a ~ f i e s entre o homem e a t e r r a e que se traduzem princlpalmente pelos vectores:

- o eXbd0 rural sem ser acornpanhado da evalucao tecnotogica que o compense: - urn ernpolamento desmedido do ranlo pecuario ern d e s p r i m o r

do fornento agr~cola:

-

fenbmenos de abandon0 de terras e de deser'tificacao do solo. acenluando urn process0 erasivo.

A d i s l r l b u i q f i o da vegetacao eslA inteisamente r e l a c i o n a d a corn as caracleristlcas fisiogrAflcas. cllm8tlcas e corn factores de natureza antrdpica.

A ocupacao do solo ( f i g . 1 1 , reparte-se p e l a S u p e r f ~ c i e A g r ~ c o l a U l j l ( S . A . U . ) que abrange cerca de 79% do solo - 70 X C u l t u r a s For'rageiras ( C . F . P . . ) . 8 X Culturas Anuais ( C . A . ) e l % Culturas F r u t ~ c o l a s (C. F r u t ) - pelas Malas e Matos que correspondem a 14 % (S.F.M.1, pelos Baldios 3 X e Areas sociais 4 % .

A

s i t u a ~ a o el imatica em S ~ O Jorge resulta da influencia do Bordo Ocidental do Antlclclone dos Aqores. a l l a d a aos factores Cisiograficos locais. revestirnento

e

natureza do solo e a proximidade do mar.

A ternperatura media anual do ar ronda o s 17% nas regldes I i [oral

s,

podendo descer abalxo dos 10°c nas zonas de grande alljrude.

A humldade relativa do a t C elevada, aumentando lgualmcnte corn a a l l i t u d e , o seu valor mCdio anual e de 76 X atingindo o m a x i m o em Dezembro e o rnrnirno em

(4)

S.F.P.C.A. C , P , 5 . f . M . 1 . l . S.S.

Oeupqb b solo

Flgura 1 - Ocupaciio do solo da I l h a de S%o Jorge.- S . A .U.. Superficle A g r l c o l a U t i l - S.F,P.. C u l t v r a s Forragelras P r i n c i p a l - C , A . , Cutturas A n u f i s - C .

FRUT.. Cultura F r u t l c o l a - S.F.M., Matos a Matas - I,B.. I n c u l t o s e Baldios

-

S.S.. Superf i c i e Socia t

M ATERI AL

E

METODOS

0 m a r e r i a t col.hido, Orycrolagus cunicrrlus L, cortesponde a uma amoslragem de 59 espccimens.

A colhelta dos Coelhos selvagens foi efectuaua a t i r o nos seus perlodos de m a l o r actividade: crepuscular e nocrurno. Devido ao nao conhecjmento de CaCadores corn furaes domesticados (Mustela fur0 1 n8o nos ioi p o s s ~ v e l r e a l i z a r a captura de animals vlvos. De igual mod0 n&o foram uljlizados tresmalhos para a sua captura devida nno sa A s condlqdes do t e f r e n o como tambCm p e I a fa1 ta de m a l i l has de caes e batedores,

A s c a l h e i t a s riveram urn c a r a c t e r aleatorio, nao abatenda s o m e n t e os

i n d i v i d u o s adultos camo tambem javens e lgualmente tenlou-se erecluar colheitas

que cobrissem toda a I l h a , e que o nUmero d e exemplares par estacao fosse tanto quanto passive1 ld&ntico, (mapa 1 ) .

Logo que abat l dos procedeu- se A col hei ta de sangue por puncgo card ~ a c a corn serlngas de 5 ml. 0 sangue obtido f o l de I m e d i a t o t r a n s f e r i d o para urn tubo que continha 100 ul de anticoagulante ( E D T A I O X 1 e agizado.

(5)

MAPA No 1

LEGENDA:

#

-

k a i s

de

colheita

0

-

Vila

sede

do

concelho

Q

-

Sede

de

freguesia

(6)

A todos as exemplares colhidos Toi colocada uma etiqueta de carnpo na qua1 se referenciava:

nOmero do exemplar, local de colhei ta, hora de col hei ta. sexo, data. co tector e o u t r a s c a r a c t e r i s t i c a s pecul l a r e s que eventualmente apresentava o especimen abatido.

No

l a b o r a t b r i o procedeu-se seguidamente A a b t e n c a o dos dados

somatomClricos. u t l l l z a n d o uma eraveisa marca S Y L V A C de senslbilidade 0,01 mm.

Todas as medidas foram registadas nas rolhas de campo. 0 peso total do i n d i v i d u o fol obtido

corn

uma b a l a n ~ a de mola em hklice, marca O H A US madelo 80 14 - M, peso mdxlmo 2 k g e 0, I g de sensi billdade.

Para a d e t e r m i n a ~ a o da ldade utilizarnos o rnetoda de (Carvalho G. 19921 no qua1 nos servimos d a componente p r i nclpal PESO TOTAL. obtida pelo Programa de AnAlise Multidimensional - A N A M U L ~ ~ / Z . O t desenvolvido por (Febuay & Bonnet.

1989).

Obridos os pesos totais. utilizamas a seguinte formula:

em

que I C a ldade em dias e

Y

o pesa total dos exemplares em gramas ( f i g . 2 1. Nas amostras de sangue corn ant lcoagulante, procedeu-se a separacao de plasma e eritrbcitos.

Esta separa~aa Toi feita por centrlfugacilo durante 5 minutos.

Finda a c e n t r l l u g a ~ & o colocou-se o plasma n o u t r o tubo e a d i c i o n o u - s e ao volume o b t i d o de eritrbciros I m l de meio de & I icerol ( C i l r a t o Trissbdico 2H20

( 5 / O ) e gl icerol numa p r o p a r ~ S o de 6:4

E

(Tab. 1 1.

Tabela 1 : Marcadores geneticos (nome, abreviar u r a e E,C.-cbd igo enzirnatica Internaclonal), material biolbglca e a tecnlca elec tr'oforetlca u t i l izada na anal lse efec tuada.

Home RBMV E . C . M . b i o l Ncniea

(11

(2)

Fosfatase Acids 3 ACP3 3.1.3.2

E IEF

Pesarninase da adenorina ADA 3 . 5 . 4 . 4

E

SGE

Albwniha ALB P IEF

h i d r a s e carb6nica

I

C A I 4 . 2 . 1 . 1

E

AGE

h i d r a s e carbbnica

PI

CAlI 4 . 2 . 1 . 1

E

AGE, HIEF Ealaetose 1 fosfato u r i d i l Cransferase GALT 2 . 7 . 7 . 1 2 E SGE, fEF

Proteina

especifica de grupo GC

P

IEF

Enzima

milica so16vel HE1 1 . 1 . 1 . 4 0

P

SGE

Fosf orilase nucleosidica 2 . 4 . 2 . 1

E

SGE

Desidropnase do icido 6 fosfogluc6nico PGD 1 . 1 . 1 . 4 4

E

SGE

Transferrim

TF

P AGE,

IEF

( 1 ) M a t e r i a l bialdglco: e r i t r o c i t o s ( E l , plasma t P ) , ( 2 ) Tecnica electroforetica: electrororese horizontal em gel de arnido M E ) , electrororese horizontal em g e l de agarose (AGE). focagem isoelectrlca em gel de p o l i a c r i l a m l d a ( 1 EF 1, focagem Isoelectrlca em gel d e pol iacrilamida em gradlente imobll izada de p H I H I E F ) ,

(7)

A m b o s o s t u b o s f o r a m c o n s e r v a d o s a t e m p e r a t u r a d e - 20°C a t e s u a u t i l i z a ç ã o .

As a m o s t r a s d e tecidos d e r i m e figado. colocadas em tubos foram igualmente c o n s e r v a d o s à t e m p e r a t u r a d e - 20°C.

RESULTADOS E DISCUSSAO

O c o e l h o tem um c o m p o r t a m e n t o g r e g a r i o : os i n d i v í d u o s vivem em GRUPOS FAMILIARES d e 2 a 7 . r a r a m e n t e m a i s . s e n d o a percentagem dos s e x o s g e r a l m e n t e e q u i l i b r a d a .

O g r u p o e r e g i d o p o r u m a r í g i d a h i e r a r q u i a : o macho ou a fêmea d o m i n a n t e a s s e g u r a m a d e f e s a d o t e r r i t ó r i o . O g r u p o f a m i l i a r ocupa toda ou p a r t e d u m a zona.

V á r i o s g r u p o s f a m i l i a r e s podem u t i l i z a r a m e s m a z o n a d e i n s t a l a ç ã o . f o r m a n d o e n t ã o u m a COLONIA. Uma p o p u l a ç ã o c o m p r e e n d e g e r a l m e n t e v a r i a s c o l ó n i a s . e n t r e a s q u a i s s e efectuam trocas no p e r i o d o d a reprodução.

Os c o e l h o s e f e c t u a m deslocaçdes d a s s u a s zonas q u e não s e alongam m a i s d e 2 0 0 - 3 0 0 m e t r o s dos s e u s refúgios. Podera haver' deslocamentos m a i s longos a volta d e 1 q u i l ó m e t r o . s o b r e t u d o em jovens n a epoca d a r e p r o d u ç ã o . P a r a m a n t e r a coesão d o s g r u p o s deve-se e v i t a r a caça. em e s p e c i a l em f i n s d o Inverno. a q u a l e l i m i n a s o b r e t u d o a s fêmeas d o m i n a n t e s .

Pelo m a p a 2 c o n s t a t a - s e q u e a d i s t r i b u i ç ã o d a p o p u l a ç ã o d e coelhos n ã o é u n i f o r m e em toda a Ilha. A i n t r o d u ç ã o d o R . V . H . D . d e u - s e na I l h a d e São Jorge em J a n e i r o d e 8 9 o q u e provocou u m a m o r t a n d a d e q u e u l t r ' a p a s s o u o s 8 0 % . A m o r t a n d a d e provocada p e l o R.V.H.D. não a c t u a com a mesma i n t e n s i d a d e em todos o s g r u p o s e t a r i o s . A s s i m e l a a t i n g e 9 0 % ou m a i s em i n d i v i d u o s a d u l t o s . p o s s u i um v a l o r d e 6 0 % em i n d i v i d u o s d e i d a d e c o m p r e e n d i d a e n t r e 4 a 6 m e s e s e i n f e r i o r a e s t a i d a d e p r a t i c a m e n t e o v i r u s não mata. m o r r e n d o s i m uma p e q u e n a percentagem. m a i s p o r f a l t a d e a l i m e n t a ç ã o q u e p e l a acção d a v i r o s e . Os a d u l t o s s o b r e v i v e n t e s f o r a m a q u e l e s q u e a d q u i r i r a m i m u n i d a d e a doença. Contudo e s t a i m u n i d a d e não e t r a n s m i s s i v e l a o u t r a s geraçdes p e l o q u e poderão s u r g i r novos s u r t o s e p i d e m i c o s e q u a n d o t a l a c o n t e c e e l e s s u r g e m n o r m a l m e n t e nos m e s e s d e S e t e m b r o / O u t u b r o . Pelo e x p o s t o e c o r r e l a c i o n a n d o a p a n d e m i a com a s c a r a c t e r i s t i c a s f i s i o g r a f i c a s . c l i m á t i c a s e a f a c t o r e s d e n a t u r e z a a n t r o p i c a e x p l i c a - s e a s d i f e r e n ç a s d e d e n s i d a d e populacional r e p r e s e n t a d a s no mapa 2 . O c o n h e c i m e n t o d a e s t r u t u r a e t a r i a d a p o p u l a ç ã o e u m a p r o p r i e d a d e i m p o r t a n t e t a n t o n o o r d e n a m e n t o c i n e g e t i c o como n o e s t u d o d a d i n a m i c a d a s populaçdes. A s s i m . o conhecimento dos d i v e r s o s g r u p o s d e i d a d e d u m a população e a p r o p o r ç ã o d o s s e x o s p e r m i t e - n o s a f i r m a r s e e s t a p o p u l a ç ã o s e e n c o n t r a e m e x p a n s ã o . e s t a c i o n á r i a ou em decl inio.

No c a s o d a p o p u l a ç ã o em e s t u d o . v e r i f i c a - s e q u e a p r o p o r ç ã o d o s s e x o s e p r a t i c a m e n t e d e 1 : l e q u e a população a p r e s e n t a um maior n u m e r o d e jovens p e l o q u e podemos a f i r m a r t r a t a r - s e d u m a populaçao em e x p a n s ã o ( f i g u r a 2 ) .

A c a r a c t e r i z a ç ã o g e n e t i c a d a população d e coelho bravo d a I l h a d e São J o r g e p a r a u m a b a t e r i a d e 1 1 " l o c i " ( t a b e l a 2 ) e a s u a comparação com o u t r a s populações d e c o e l h o s bravo e c o e l h o d o m e s t i c o p e r m i t i u v e r i f i c a r q u e e s t a é . s e m d ú v i d a . m a i s s e m e l h a n t e à s populações d e coelho bravo do c o n t i n e n t e ( s u b e s p e c i e 0 . c . a l g i r u s ) d o q u e a q u a i s q u e r o u t r a s . r e s u l t a d o e s t e q u e já s e t i n h a v e r i f i c a d o p a r a

(8)
(9)

Figura 2. D i s t r i b u l ~ & o da idade ( d i a s ) por grupos etarios em funcao do numero de indlviduos por sexo dos exemplares colhidos na tlha de Sao Josge.

Locus

n

FrequCncIas genicas

ACP3

23

AGP3*l=l,

00

-

ADA

50

ADA*2=1,00

-

ALB

48

ALB*1=0,51

ALB*2=O,

49

CAI

4 7

CAI*1=1,00

-

CAI1

58

CAII*2=1,00

-

GALT

25

GALT*1=1.00

-

GC

25

GC*1=1,00

-

ME1

12

ME1*1=1.00

-

NP

4 7

NP*1=0,77

NP*2=0,23

PGD

4 3

PGD*A=059

PGD*C=O,

41

TF

5 8

TF*A=O,63

TF*B=O, 37

Tabela 2: Frequencias genicas dos " l o c i " anal lsados para a p o p u l a ~ a o de Sfio Jorge Apresentarn-se em seguida alguns dos resultados mais importantes obtidos nes ta anal i se.

Fosfori lase nucleosidica

A invesliga~%o do 'locus" NP por electrororese em gel de amido levou h sua d e s c r i ~ 8 o coma menombrfico no coelho europeu tanto em p o p u l a ~ b e s selvagens coma

domCsticas (Skow et al.. 1978: Richardson e l n l . . 1980: Hoger resultados n;to publlcadosl.

(10)

Posteriormente, a extensao d e s t e resul lado a popu laCbeS i bericns de coelho bravo p e r r n l t i u o reconhecimento de p o l i m o r f i s m o n e s t e " l o c u s " tendo s i d o detectadas. para alcm do produto genic0 comum NP41. dais variantes: NP*2 corn uma frequencia d e 15 3: e NP*3 com frequkncia de 4 % (Carvalho et a l . . 1992: Carvalha

1993).

A analise do "locus" NP para a popu1at;do de Silo Jorge p e r m i t i u v e r i f i c a r a

exlstencia

de polirnorfismo ocarrendo. para alCm do alelo NP.1 corn urna frequkncia

de 77% ( tabela 2 ) . o alelo NP'2 corn frequencia de 2 3 % .

Mediante esles dados, a v e r i l l c a ~ a o da existencia d e p o l i m o r f i s m o n e s t e "locus" t em resultado determinante na i d e n t i r i c a ~ i l o d e s t a populacao.

Desidrogenase do Bc i d o 6 fosToglucdn ico

0 @locus' PGD C polimorrico tan to em populacdes de O.c.cuniculus ICoggan et a l , . 1974b: Richardson e l a / . . Zaragoza. 1984) como de 0 . c . alglrus sendo 0s variantes mais comuns. P G O * A . PGD'B e PGD*C. A s populaCdes de 0. c, cuniculus

cararlerizam-se pelst presenca do alelo PGD'B. ate agora apenas detectado nestas populagbes. A anal l se de populacBes de coel ho domestico permi t i u ai nda v e r i f i c a r que este IPGD*Bl C o ljnico variante presente nestas populaqbes para alem de PGD*A 198 X 1. comum a todas as populaCaes de coel ho (Ferrand, 19901.

A analise da p o p u l a ~ a o de Sao Jorge levau a d e t e c ~ i t o dos alelos PGD'A e PGDbC. sendo e s t e U l t l m o cornum a todas as populacdes de 0 . c . aEgirus do cont inente e aparecendo apenas esporadicamente em popu lacdes d e 0.c.cunlculus (Carvalho, 1993).

O estudo do polimorflsmo do locus transferrina levou a0 reconhecimento da existencia de polimorflsmo apenas em p o p u l a ~ b e s ibericas de coelho bravo ( 0 . c . algirus) corn dois varianles comuns

-

TF*A

e TF'B - e lres varlan tes que ocorrem apenas em algumas p o p u l a ~ d e s - TF*C, TF*D e

TF

*E - ( A rann et a ! . . 1987: Ferrand

e l ai., 1988: Branco e l a t ,, 19921, Pot o u t r o lado, v e r i f i c o u - s e ainda que as populacdes de 0.c.cunicuEus sao monomorf icas para es te " locus' ocosrendo apenas o a l e l o TF'A. P e r a n t e estes resuttados e s t e " l o c u s " revela-se d e grande importancia na dlsrincao de popula~des das d u a s subespecies.

A analise deste 'locus" para a p o p u l a ~ a o de Sgo Jorge vem mais uma vez apoiar a hi pbtese d e que estas popu lacdes tern o r i gem em populaCaes cont inentais dado que este se revelou p o l i m d r f i c o para os dais a l e l o s m a i s comuns no contlnente: TF'A e TF'B corn frequencias de 63 % e 3 7 % . respect ivamente (Tabela

2 1.

Outros resultadas

0 "locus* C A I 1 C p o l l m o r f l c o tanto em populacoes de 0 . c . algirus como de 0 . c . cuniculus e x i s t i n d o em ambas as subespecies dois val-iantes. CAIl'1 e C A I I * Z separados por electroforese em gel d e agarose. sendo as popula~des de 0.c. algirus

caracterizadas por urna frequencia do alelo CA11'2 da ordem dos 70 a 85 t e as p o p u i a ~ d e s de 0 . c . cuniculus por ulna menor frequencia d e s t e alelo, da ordem de

(11)

40 a 55 X ( V i e i r a el 81.. 19921.

O 'locus- C A l l revelou-se monornorfjco para o atela C A 1 1 2 , provavelmente. como consequencia de urn torte efeito de f u n d a d o r . Sendo e s l e a v a r i a n t e mais comum nas p o p u l a ~ o e s continentals e s t e r e s u l r a d o e s t a d e acordo corn o jri atrds expos to.

V e r l f i c o u - s e ainda a ocorr&ncia de monomorlismo n o " l o c u s ' A D A senda mais uma vez a alelo bixo t A D A + 2 ) o aleio m a i s comum nas populacdes continentais d e cael ha bravo.

0 " l o c u s " A L E c a r a c t e r i z a - s e por s e t polimbrf ico em todas as populacdes de coelho bravo. sendo os aIelos mais comuns ALB'T e A L B 4 2 . 0 alelo ALB'1 surge corn m a i o r f r e q u k n c i a em p o p u l a ~ b e s de 0.c.cunicoEus (cerca de 60 % e A LBO2 e por sua vez o mais frequente em populacdes de O . C . i i l g i ~ u s (cerca d e 5 0 % ) I F e t r a n d e Rocha 1992). Em algumas populacdes desta subespccie s u r g e a i n d a o variante

A l b * 3 ( 4 % ) (Ferrand e Rocha 1992). Todas as p o p u l a ~ b e s d e c o c l h o domestic0 a t e agora anal l sadas revelaram-se monomorficas para o abelo A LB* 1 .

Na populacao d e Sgo Jorge verif icotl- se a exi stencia de p o l irnorri smo para as alelos A

LB*

t e A L0'2.

Med lante os resul tados obtidos na caracteriza~lo d e s t a popu laclo, pode-se a f i r m a r que se t r a t a sem d i l v i d a , de uma populacao da subespecie 0 . c . a l g i r u s . Sendo assim torna-se rnuito provaveI que

a

coloniza<ao das i l h a s tenha s i d o l e i t a a p a r t i r de coelhos selvagens capturados no c o n t i n e n l e e n l o a p a r t i r d e coelhos domes t icos.

CONSIDERAGOES F I N A I S

A t e este momento a q u i l o q u e se conhece s o b r e

a

estrutura genetica das p o p u l a ~ d e s de coelha das d i f e r e n t e s i i h a s do$ A c o r e s , permite-nos a f i r m a r que esras tiverarn o r i g e m em populaqdes selvagens do continente. Serln. ainda. mui to i n t e r e s s a n t e estudar o modo como pragrediu a colonizacao das diferentes ilhas, dado ser provdvel que. orlginalmente. apenas uma ou duas tenham sido povoadas. e que sb p o s t e r i e r m e n l e se lesiarn i n t r o d u t i d o Coethos nas restantes a p a r t l r de

p o p u l a ~ b e s

la

estabelecldas, Para tal. sera d e grandc importancia estendes e s t a Investigac2lo Ps populaCdes de c o e l h o bravo de todas a s i l h a s do5 Acores, bern como a u m e n t a r o numero de marcadores geneticos u t i l i z a d o s na c a r a c t e r i z a c a o das diferentes popu l a ~ d e s .

I? ainda de salientas que o esludo das populacdes de c o e l h o selvagem dos Acores. bem como da M a d e i r a conlri b u i r a signi ticativamente para esclarecer alguns pantos fundamentais da histdrja da UamesticacPo dcsta especie.

AGRA DECIMENTOS

Aos Senhores Dlnarte Gornes Costa e Joaa A n t o n i o Quadras pela c o l a b o r a ~ & o prestada nas col heitas.

b o Senhor Secretasio Regional da S.R.A.P. pel0 Financiamen to das despesas inerenres captusa e tratamento dos especimens cal hidos.

(12)

BIBLIOGRAFI A

ARTHUR. C. P.. 1989. O r i g i n e et h i s t o i r e d u l a p i n . B u l l . Mus. Off. N a t . Chasse 135.

BI J U - D U V A L . C.. N. E N N A B O U Y

.

M . MONNEROT, F . MICNOTTE , Rc.SORIGUER

.

H l L l E l G A A I E D E L & J . C. M O U N O L O U . 1991. M i t a c h o n d r i a l DNA evolution in lagomorphs: o r i g i n a t h e t e r o p l a s m y , o r g a n i z a t i o n o f d i v e r s i t y i n

European r a b b l t s . J . M01. Evol. 33: 93- 102.

BRANCO, M . .

N.

F E R R A N D & J . R O C H A

.

1992.

Pollmorfismo

genetico d a

t r a n s f e r r i n a em populacbes i b e r l c a s d e c o e l h o b r a v o ( O r y c t o l a g u s

cunlculusl. X X V l l Jornadas Luso-Espanholas de Genetics, Badajoz. Se tembro de 1992,

C A BRERA. A . . 19 14. Fauna Ibdrlca Imamlferosl. Lisboa.

C A R V A LHO. B.. 1993. Desenvolvirnento e ap l icacao de tecn lcas electroforCticas de separrcao de proteinas. Estudo de algumas p o p u l a ~ d e s de coelho( Oryctolagus c u n l c u l u s ) e a n a l l s e de carnes d e espCcies domesticas e c i n e g e t i c a s . Relatdrlo d e estdgio d o c u r s o de B i o l o g i a a p r e s c n t a d o I Faculdade de Cienclas da Universidade do Porto.

C A R V A L H O .

B..

A . CRUZ & N. F E R R A N D . 1992. P o l i m o r f i s m o g e n e t i c o da Fosfosilase nucleosldica ( E . C . 2 . 4 . 2 . 1 . , NP) em populacdes portuguesas de coel ho bravo. X X V I I Jornadas Luso-Espanholas de Genetica. Badajoz. Selem bra de 1992.

C A R V A L H O . G . . 1991. C o n t r i b u i ~ a o para o cstudo dc uma populacao de coelhos selvagens (Orycrolagus cuniculus) na ll ha de San ta M a r i a e o irnpacto do R.V.H.D. n a populaqao local. A r q u i p e l a g o d o s A c o r e s . Portugal. Relaiorios e Comunica~des do Departamento de Biologis da Univcrsidude dos R ~ o r e s 19: 6 1-67. Pon l a Delgada.

C A R V A L H O . G., 1992. A n a t i s e dos dados somatornetricos de

urna

p o p u l a ~ a o dt! coelhos selvagens (Oryctolagus cuniculus L.1 da I l h a das F l o r e s ( A ~ o r e s ) p a r a determinac&o da idade. Revista Acoreana. - Sociedade Afonso Chaves - Poata Delgada. 7 (3): 3 8 3 - 4 0 0 .

C A R V A L H O . C.. 1493. Estudo do parametro peso no coelho selvagem (Oryctolagus cuniculusl n a I I ha de S%o Miguel, Acores. In: Homenagem a J.R. Sanlos Junior,

Coord. M.C. Rodrigues. Val. 11. E d . 1nst.lnv.Cient.Tropical , Lisboa.

C H A V E S . F.. 191 1 . Introdu~Bcs d e algumas especies Zoologicas n a Ilha de Saa Miguel depois da Descoberta. Tipografia do D i a r i o dos A c o r e s . Silo M i g u c l - A ~ a r e s . COGGAN, M . . 0. J. RICHARDSON & McDERMID, 1974b. Biochemical v a r i a t i o n I n

r a b b i t s . A n i m . Bloood Groups Biochem, Genet. 5 .(Suppl.), 27.

C O R R E A , J., 1918. H i s t o r i a do Descobrimento das llhas dos A ~ o r e s e a sua denorninacao d e l lhas Flamengas. Revisla Mlchaelense. Sao M i g u e l - A ~ o r e s . D.R.E.P.A.. 1987. Contri b u to para o ordenamento t e r r i t o r i a l da I l ha de SPo Jorge.

D.R.E.P. A , 6/87.

F E R R A N D ,

N.. 1990. Polimorfisrnos e l e c t r o f o r e t i c o s em populaC6es domesticas e selvagens de coel ho I Orycrolagus cuniculus), Facu l dade de Cienc i a s da Universidade do Porto,

F E R R A N D , N.. 1991. R a b b i t domestic b r e e d s are p r o b a b l y d e r i v e d from a single w i l d sub-species (Dryctolagus cvniculus c u n i c u l u s l .

F E R R A N D . N . & J . ROCHA , 1992. D e m o n s t r a t i o n o f s e r u m a l b u m i n ( A L B ) polymorphism i n w i l d r a b b i t l Oryccolagus

cuniculus)

b y means of i s o e l e c t r i c

focusing.

Animal Genetics 23: 20 1-204.

FERNA NDES. J . G., 1 9 8 5 . T e r c e i r a I A C O R E S ) , E s t u d o Geograf ico. Tese d e doutorarnento. Universidade d o s Acores. Ponta Del gada 434pp.

F O R J A Z . V.. A. SERRALHEIRO & C. N U N E S

.

1990. Carta Vulcanoldgica dos Acores. Grupo C e n t r a l . Ed. U.A. Ponta Delgada.

FRUTUOSO. G.. 198 I . Saudades da Terra. E d i ~ a o I .C.P.P. Panra Delgada. Acores. MESQUITA. F.. 1 9 8 4 . Comunicacao apresenlada n o V11 E n c o n t r o Regional de

(13)

AtCHARDSON. B.

1..

M. P. ROGERS & G.

M,

HEWITT, 1980. Ecological genetics of

the w i l d rabbi1 in Australia. I!. Protein variation in British. F r e n c h and Australian rabbits and the geographical d i s t r i b u i t i o n o f the variation In Australia. A use J Biol Sci. 33:37 I +

SKOW. L.C., R. R. POX & J.

E.

W O M A C K

.

1978. Inherited enzime variation among J A X strains of domestlc rabbits. J Hered. 69:165.

V A N Der L O O . W..1987. S t u d l e s o n the a d a p t a t i v e significance af t h e lrnmunaglobulln alleles ( l g allotypes) in t h e w i l d r a b b i t . In: D u b i s k i S (ed.)

The r a b b i ; In con temporary lrnmunoSoglcnl researche, p p . 164- 190, Longman Scientific and T e c h n i c a l .

V A N Der LOO. W..

N.

F E R R A N D &

R.

SORIGUER. 199 E. Estimation of gene diversity at the locus OF t h e constant region o f the irnmunoglobutIn l l g h t c h a i n i n natural populations oC European Rabbit t brycrolagus cwniculus) i n Portugal. Andalusia and the Azorean Islands. Generics E 27: 789-799.

V A N Der L O O W., B. V E R D O O D T

.

1992. Patterns of Inreral lel ic divergence at the rabbit b-locus of the immunoglobulin t i g h t c h a i n constant region ( C k l l are I n agreement W i t h population genetical evidence for ovesdomi nant select ion.

Genetics Isubmittedl.

VIEIRA J.. M

.

B R A N C O & N .

F E R R A N D .

1992. S e p a r a ~ a o electrofardtira das anidrases carbonicas ( C A C e CA l I : E.C.4.2.1. l no coel ho. D e s c r i ~ a o do

pol irnorf i smo de C A I . X X V l l jornadas Luso-Espanhoias de Genelica. Badajoz, Selembro d e 1992.

WHEELER,

S. H. & D .

R.

HING. 1980. The use of Eye-Lens welghts o t aging R a b b i t s (0ryc;oiagus cuniculus

L)

i n Austral ia. A u s t . W i l d Res. 7 , 7 3 : 8 4 .

Z A R

A G O Z A

P..

1 9 8 4 . Pol IrnorFi smos b l o q u l m l c o s s a n g u l n e o s en conejos (Oryctolagus cunlculus L. 1 explotadas en Espaaa: esiud ios e l e c t r o l o r e t i c o s y

poblaciones. Disserta~So d e douroramenlo aprnesen tada A Facu ldade de Veterinaria de Zaragaza.

Imagem

Tabela  1  :  Marcadores  geneticos  (nome,  abreviar  u r a   e  E,C.-cbd igo  enzirnatica  Internaclonal), material  biolbglca  e  a  tecnlca elec tr'oforetlca  u t i l  izada na anal  lse  efec  tuada
Figura  2.  D i s t r i b u l ~ &amp; o   da  idade  ( d i a s )   por grupos etarios  em  funcao do  numero de  indlviduos  por sexo dos  exemplares  colhidos  na  tlha  de Sao  Josge

Referências

Documentos relacionados

Dois termos têm sido utilizados para descrever a vegetação arbórea de áreas urbanas, arborização urbana e florestas urbanas, o primeiro, segundo MILANO (1992), é o

FODA: “Instrumento de avaliação de Fortalezas-Oportunidades (FO) e Debilidades-Ameaças (DA)” é uma estratégia empresarial de medição da competência, utilizada

A taxa do INR ideal para os paci- entes com disfunção ventricular e insuficiência cardíaca também não foi estimada por meio de estudos prospectivos e randomizados, e a taxa

Here, we aim to understand how expression of RA degradation enzymes (Cyp26) can be correlated with RA distribution and functions during amphioxus (B. lanceolatum)

Esta obra trata de um tema bastante caro a diversas áreas do conhecimento, como a geografia e a sociologia rural: as diferentes apropriações da categoria

[r]

Em cada ida a campo foram realizadas incursões e busca ativa no fragmento de Mata Atlântica, de forma a verificar as atividades existentes em seu interior, tais como caça,

A exposição da ideia de justiça na concretização da ideia da liberdade no “direito abstrato”, como primeira figura da Filosofia do Direito, parte de um pressuposto fundamental: