• Nenhum resultado encontrado

Curva de rendimento de algumas espécies de peixes do açude "Arrojado Lisboa" (Quixadá, Ceará, Brasil)

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Curva de rendimento de algumas espécies de peixes do açude "Arrojado Lisboa" (Quixadá, Ceará, Brasil)"

Copied!
26
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRARIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PESCA

CURVA DE RENDIMENTO DE ALGUMAS ESPC- CIES DE PEIXES DO AÇUDE "ARROJADO LIS

BOA" (QUIXADA, CEARA, BRASIL).

José Wilson Galdino

Dissertação apresentada ao Departamento de Engenharia de Pesca do Centro de Ciencias Agrérias da Uni versidade Federal do Cear, como par te das exigências para a obtençéo do título de Engenheiro de Pesca.

FORTALEZA - CEARA DEZEMBRO - 1977

(2)

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Universidade Federal do Ceará

Biblioteca Universitária

Gerada automaticamente pelo módulo Catalog, mediante os dados fornecidos pelo(a) autor(a)

G149c Galdino, José Wilson.

Curva de rendimento de algumas espécies de peixes do açude "Arrojado Lisboa" (Quixadá, Ceará, Brasil) / José Wilson Galdino. – 1991.

24 f. : il.

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Curso de Engenharia de Pesca, Fortaleza, 1991.

Orientação: Prof. Antonio Luciano Lôbo de Mesquita. 1. Engenharia de Pesca. I. Título.

CDD 639.2 1977

(3)

LP

1

7- k' Antonio Lu Mesquita - Prof. Orientad . Ens

eze,

COMISSÃO EXAMINADORA:

Prof. Adj. Antonio Adauto Fonteles Filho

Prof. Colab. Carlos Artur Sobreira Rocha

VISTO:

Prof. Ass. Gustavo Hitzschky Fernandes Vieira - Chefe do Departamento de Engenharia de Pesca -

Profa. Adj. Maria Ivone Mota Alves

(4)

AGRADECIMENTOS

Nesta oportunidade, manifesto meus profun-dos agradecimentos ao Prof. Antonio Luciano LObo de Mesquita, pela dedicada orientação que me foi pres-tada.

Igualmente, agradecemos ao Prof. Carlos

Ar-tur Sobreira Rocha, pelo dedicado trabalho de super-

✓iso e comentários deste estudo, tornando possivel

a realizaçao deste trabalho.

Ao professor Doutor Edison Pereira dos

San-tos, da Universidade de Sao Paulo, pelas observagOes

e comentários das figs. 3a 12, e pelo

esclarecimen-to a respeiesclarecimen-to da mataria.

Ao Diretor da Direitoria de Pesca e Pisci-cultura, ao Chefe e demais técnicos do Centro de Pes quisas IctiolOgicas, do DNOCS, pelas facilidades que me foram concedidas em termos de instalagOes e mate ✓ial de estudo, alem das sugestões, cooperagáo e bi-bliografia utilizada.

Aos colegas de estudo, Albert, Paulo Lira,

Mario Praça e Sergio Pons-tea, pelas horas de lazer

e trabalho que passamos juntos, durante todo o trans

(5)

"Se um dia, ja homem feito e realizado, sentires

que a terra cede a teus pés, que as tuas obras se

des-moronam, que nao ha

ninguém a tua volta para te esten-

der a maos esquece a tua maturidade, passa pela

tua

mocidade, volta a tua infancia e balbucia entre

lagri-mas e esperanças as iiitilagri-mas palavras que sempre te res

tarao na alma: minha MAE: meu PAI."

Rui Barbosa

A meus pais e irmos que tanto me incenti varam, dedido este

(6)

CURVA DE RENDIMENTO DE ALGUMAS ESPECIES DE PEIXES DO AÇUDE "ARROJADO LISBOA" (OUIXADA, CEARA, BRASIL)

Jose Wilson Galdino.

0 açude "Arrojado Lisboa", teve sua construçgo ini-ciada em 1952, e concluida em 1966, constituindo-se no quarto maior reservatório em érea, administrado pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). Atualmente com uma érea de 6.000 ha., acumula 1.000.000 m 3 d'gqua, com possibili dades de aumentar para 1.500.000 m3, a partir da implantaçgo das comportas. Pertencente ao sistema hidrogrgfico do Jaguari be (Fig. 2), apresenta uma profundidade media de 16,7 metros e tem o BanabuiG como rio barrado.

Dentre as espécies existentes neste reservatório es-colhemos as seis mais produtivas, que em ordem decrescente de produção, são as seguintes: pescada do Piaui (

Plagioscium aqua—

mosissimus

Heckel), tucunare comum

(Cichla ocellaris

Bloch & Schneider), curimatg comum

(Prochilodus cearensis

Steindach-ner), traira

(Hoplias malabaricus

Bloch), apaiari

(Astronctus

ocellatus

Agassiz) e piaii comum

(Leporinus fridericii

Bloch).

Procuramos determinar para estas espécies, a curva de rendimento, que é a relagão entre a produção total anual em peso ou rillimero de individuos capturados, e o esforço apli-cado (Santos, et

caii

1976). Esta rela0o é de fundamental im portgncia para definir e estimar a produção méxima sustenté-vel que pode ser obtida, e o esforço ótimo que deve ser apli- cado. 0 conhecimento destes pargmetros se faz necessgrio na

(7)

02

exploraqgo racional de um recurso pesqueiro, uma vez que, o

seu conhecimento e" de interesse na investigaqgo pesqueira e

fornece subsidios necessários administraçgo da pesca. Sua

importgncia foi demonstrada por Schaefer (1954) e Santos(1973).

0 propósito deste trabalho 6 obter e analisar as cur

vas de rendimento daquelas espécies que contribuiram com maior

produçgo em quilogramas, no period() de 1962 a 1976.

MATERIAL E METODO

Os dados que servem de suporte a este trabalho, fo-ram coletados na Guarita de Pesca (Entreposto) do açude, atra vés do Setor de Fiscalização e Estatística da Pesca do Depar-tamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), durante o perTodo de 1962 a 1976.

Foram coletados dados de produggo (Kg) e de esforço

de pesca, representado pelo nGmero de anzois e metros de re -

e des de emalhar utilizados e nUmero de pescadores em atividade,

anualmente. 0 niimero de pescadores foi obtido com base nos

dados das taxas de pesca expedidas em cada ano do period() con

siderado.

Na tabela I apresentamos os dados anuais de capture (C), esforço total de pesca (E) e os valores da captura por unidade de esforço (CPUE) das espécies estudadas. Vale salien

tar, que para as espécies, piaG comum, apaiari e tucunar6 co-

mum, utilizamos os dados a partir de 1367, data em que suas

produçóes começaram a obter maior percentagem na produggo a-nual do açude.

As capturas por unidade de esforço (CPUE) foram ob- tidas pelo quociente entre a produção anual em quilos e o es-

(8)

03

forgo de pesca total, empregado em cada ano.

As figs. 3, 5, 7 e 9 respectivamente, sugerem haver

dependência linear entre a captura por unidade de esforço e

o esforço. Assim sendo, & válida a expresso matemática da

parábola de Schefer (1954). LOQO a curva de rendimento deve ser do tipo:

C = (a - bE)E

onde:

C = captura total anual em peso ou em nUmero de in- dividuos;

E = esforço total aplicado na captura: a e b = constantes a estimar.

Sua validade foi testada através da regresso linear

entre C/EeE, onde estimamosaeb ecalculamoso valor do _

coeficiente de correlação linear de Pearson (r), para as espe

cies em estudo (Tabela H).

Os dados de captura (C) contra esforço (E), para ca-

da espécies, foram plotados, e a partir das respectivas re-

gress-6es (Tabela H), obtivemos os gráficos das parábolas ajus tadas.

A estimativa do esforço Otimo pode ser feita através da seguinte relação: E

o - a 2b obtida da expresso materna

tica da parabola.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

As figuras 3, 5, 7 e 9, mostram que as regressões en

(9)

04

piai comum, traira e curimatã comum respectivamente. Apenas o apaiari e o piaU comum tiveram seus coeficiehtes de

correla-ção linear de Pearson (r), significativos ao nível de probab;

lidade

aVa

= 0,05 enquanto que as outras tiveram seus valo-

res muito aproximados, podendo ser analisados como primeira

tentativa de estudb.

As figuras 11 e 12, evidenciam que, as regresses en

tre C/E e E, não se apresentaram lineares, para as espécies: pescada do Piaui e tucunari comum.

Dos trs tipos de esforço de pesca (metro de galão, nUmero de anzOis, numero de pescadores), o que mais utilize-mos para obtengão das curvas de rendimento, foi o numero de pescador/ano, haja vista que o mesmo é comum a todas as espé-cies.

Segundo Shell

et alii,

1968, 10% dos pescadores que

operam nos açudes administrados pelo DNOCS, não pagam a taxa de pesca. isto acarretara um erro de 109 no cálculo do nUmero de pescador/ano. Este mesmo erro aparecera no cálculo da pro-dução total.

Analisando-se a tabela j, podemos verificar que a

partir de 1974, há um aumento da captura por unidade de esfor

ço, de ate dez vezes, para a pescada do Piaui, tomando-se por

base o ano anterior e maior ainda nos anos subsequentes. Este aumento da CPUE, talvez seja pelo fato de que a partir de ja-neiro de 1974, a coleta de dados de captura e esforço de pes

ca, passou a ser feita por levantamentos em um Calico dia

da semana escolhido aletoriamente. Como esta espécie tem um peso médio que varia constantemente e que não e" capturada du-rante toda a semana com a mesma intensidade, podemos admitir que este fato tenha sido o fator preponderante no aumento da CPUE.

(10)

05

Os indices de esforço para as espécies estudadas nes te trabalho, foram os seguintes:

número de pescador/ano = trait- a, piaG comum, apaiari; número de anzóis/ano = tucunare comum e pescada do Piaui. metro de galo/ano = curimatá comum.

E necessário frisar que, esta foi a melhor distribui qáo encontrada, pois testamos tambem o esforço, "número de pes cadores", para todas as especies. Dessa maneira, pode-se fa-zer uma comparaçáo entre o esforço especifico a cada espécie, e o comum a todas elas. No entanto, existe certas especies, como o piaG comum e o apaaari, que no possuem um esforço

es-pecifico, determinado, POiS OS mesmos so capturados com qua-se todos os tipos de artes de pesca.

Santos,

et alii,

1974, analisando a curva de rendi-mento da traira, no referido açude, durante o período de 1962 a 1973 e utilizando para esforço o número de anzOis/ano, en-controu uma produção máxima sustentável de 90.856 Kg para um esforço ótimo de 46.512 anzóis. Neste caso o esforço aplica- do at 1973 foi sempre inferior a esse valor ótimo. Em nossc estudo, para a mesma espécie, o período analisado foi de 1962 a 1976, utilizando para esforço o número de pescador/ano. Com parando os dados obtidos, com os dados do estudo anterior, ob servamos que: a produgáo máxima sustentável decresce ate um nível de 83.055 Kg, para um esforço ótimo de 3.446 pescadores por ano. Neste caso o esforço aplicado at 1976, jg ultrapas- sou, um pouco a esse valor ótimo. Esses resultados, juntamen te com todos os demais encontrados para as outras espécies, encontram-se inseridos na tabela Ill.

Segundo J. W. Bezerra e Silva (comunicação verbal) a traira, a curimatá comum, o piaG comum, e o apaiari, so es-pecies exploradas em nossa reqiáo de 1 a 3 anos de idade. Des

(11)

o6

sa maneira no houve necessidade de nenhum reajuste, nos da-dos de produção, para calculo das curvas de rendimento.Portan to, a curva de rendimento sustentavel para as referidas espe-cies, a a mesma observada.

CONCLUSA0

A analise dos dados expostos neste trabalho, para ob tenção das curvas de rendimento das referidas espécies, do açude "Arrojado Lisboa" (Quixada, Ceara, Brasil), permitem as seguintes conclusões:

1. A expressão matematica da parabola de Schaefer valida pa ra as espécies estudadas neste trabalho.

2. A curva de rendimento para o apaiari, Astronotus ocellatus

Agassig, é a seguinte:

C = (47 2 708991 - 0,0093419E)E, Onde:

C = captura total anual em Kg, e

E = esforço total anual em numero de pescadores. E = 2.553 para C=60.912

max. s

3. A curva de rendimento para o pia U comum, Leporinus frideri cii Bloch, é a seguinte:

C = (24,9907069 - 0,00415629E)E, Onde:

C = captura total anual em Kg; e

E = esforço total anual em nUmero de pescadores. Ea = 3.006 para C

s 37.565.

4. Apesar das regressões entre C/E e E, para as especies,curi mata comum, Prochilodus cearensis Steindachner e traira,

(12)

07

Hoplias malabaricus Bloch, no terem apresentado um bom coeficiente de correlação linear de Pearson (r), significa tivos ao nivel de probabilidade alfa = 0,05, podem, mesmo atsim, serem considerados de satisfatórios, os resultados obtidos. Dessa maneira então, a curva de rendimento para a curimatã comum sera":

C . (2,009169 - 0,0000048E)E, onde: E

max.= 209.355, para Cs 210.383 C = capture total anual em Kg, e

E . esforço total anual em metros de galão. Para a trarra, utilizando "niimero de pescadores", como esfor-ço, teremos:

C = (48,196001 - 0,0069919E)E, onde:

C = captura total anual em Kg, e

E = esforço total anual em numero de pescado- res.

E

max.= 3.446, para Cs= 83.055

Não foi possível obter-se a curva de rendimento das espe- cies: pescada do Piaui, Plagioscium squamosissimus Heckel, e tucunare comum, CichZa ocellaris Bloch & Schneider, pois as mesmas não apresentaram signific5ncia no coeficiente de correlação linear de Pearson (r), entre a relagão CIE e E.

SUMARIO

No presente trabalho analisamos a curva de rendimen-to das seis espécies mais produtivas do açude "Arrojado Lis-boa" (Quixadé, Gear- 5, Brasil), no período de 1962 a 1976.

As espécies selecionadas para o nosso estudo foram em ordem decrescente de produção, as seguintes: pescada do

(13)

08

Piaui

(Plagioscium squamosissimus

Heckel), tucunare comum

(Ci-chia ocellaris

Bloch & Schneider), curimata comum

(Prochilo

dus cearensis

Steindachner), traira

(Hoplias malabaricusBloch),

apaiari

(Astronatus ocellatus

Agassiz) e piaG comum

(Lepori-nus fridericii

Bloch).

As analises foram feitas com os dados de produçao (Kg) e esforço de pesca (nGmero de anzóis, nGmero de pescado-res e metros de rede de emalhar), coletados pelo Setor de Es-tatistica de Pesca do DNOCS.

Referidas analises sugerem haver dependencia linear entre a captura por unidade de esforço e o esforço, para os dados das espécies: apaiari, piaG comum, curimata comum e trai ra; sendo que, somente o apaiari e o piaG comum, apresentaram coeficiente de correlaçao linear de Pearson (r), significati-vos ao ravel de probabilidade

alfa

= 0,05, enquanto que a cu-rimata comum ea traTra, tiveram seus valores muito aproxima-dos.

A analise dos dados expostos neste trabalho, permi-tem as seguintes conclusóes:

a) A curva de rendimento para o apaiari,

Astronotus

ocellatus

Agassig, é a seguinte:

C = (47,708991 - 0,0093419E)E onde: E

max.=2.553, para Cs= 6o.912. C = captura total anual em Kg.,

E = esforço total anual em nGmero de pescadores b) A curva de rendimento para o piaG

comum,Leporinus

fridericii

Bloch, é a seguinte:

C = (24,9907069 - 0,00415629E)E onde: E - 3.006, para C

s= 37.565 max.

C = captura total anual em Kg.,

(14)

09

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

DENDY et alii.

,

Report of short term survey of Pereira de Mi-randa reservoi and Amanari Fish Culture Station, to esta-blish criteria for improved fresh water fisheries manage-ment. Recife, USAID - NE, 1966. 41p.

GESTEIRA, T.C.V. & Mesquita, A.L.L., Curvas de rendimento da Cavala, Scomberomorus cavalla (Cuvier), e da Serra, Scom- beromorus maculatus (Mitchill), no Estado do Ceará (Bra- sil). Arq. Cign. Mar, Fortaleza, 13(11): 13-15, 2 figs.1973.

GULLAND, J.A., Manual of methods for fish stock assessment.

Fish population analysis. FAO Manualsin Fisheries Science n° 4, 1969.

P.D.P. SUDEPE, Relatório do Grupo de Pesca Interior in Rela tOrio da Primeira Reunião do Grupo de Trabalho e Treinamen to (G.T.T.) sobre Avaliaçio dos Estoques. Sgrie Documentos Técnicos, Rio de Janeiro, (7): 98-113, 24 figs. 1974.

PAIVA, M.P. & GESTEIRA, T.C.V., Produtividade da pesca nos principais açudes pEiblicos do Nordeste do Brasil. Notes et Documents cur la Peche et la Pisciculture,Nogent-sur-Marne (Franga), 14: 55- 67, 1977.

SANTOS, E.P., Sobre a curva de rendimento. Boi. Zool. e Biol. Mar., n.s., So Paulo, (30): 817-819, 2 figs., 1973.

SANTOS, E.P., Dinamica de Populagjes Aplicada

a

Pesca e Pis-cicultura, Editora da USP (no prelo), So Paulo, 1976.

SANTOS, E.P. dos et alii., Curvas de rendimento de lagostas no Estado do Cear 6 (Brasil). Arq. Cign, Mar, Fortaleza, 13(1): 9-12, 2 figs.,1973.

(15)

10

SANTOS, E.P. dos

et alii.,

Curva de rendimento da traira,

Ho

ptias matabaricus

Bloch, do açude "Arrojado Lisboa" (Qui- xad5, Ceará, Brasil).

Boi. Tgc. DNOCS,

Fortaleza, 33(2): 103-109, jul.dez. 1975.

SANTOS, E.P. dos

et alii.

,

Curva de rendimento da trait- a,

Ho-plias malabaricus

Bloch, em açudes do Nordeste Brasileiro.

Bol, Tgc. DNOCS,

Fortaleza, 34(2): 105-119, jul./dez. 1976.

SCHAEFER, M.B., Some aspects of dynamics of populations im-portant to management of commercial marine fisheries.

Bul-letin Inter. American Tropical Tuna Commision,

La Folha, 1(2): 27-56, 10 figs., 1954.

SHELL

et alii., Terceiro relatgrio de uma pesquisa a

curto

prazo, levada a efeito nos açudes Pereira de Miranda e Ara

ras para estabelecimento de critgrios para melhoria de pes

ca em agua doce, bem como para o controle de piscicultura

intensiva.

Recife, USAID-NE. 66p. 1968.

SILVA, J.W. Bezerra e & DOURADO, 0.F., Curva de rendimento da pesca, espécies em conjunto do açude "Pereira de Miranda" (Pentecoste, Ceará, Brasil).

Notes et

Documents cur

la

Pe-

che et

la Pisciculture,

Nogent-sur-Marne (França), 10:59-

68, 1975.

SILVA, J.W.B. e

et alii.,

Curva de rendimento da pesca, espe- cies em conjunto, do açude "Caldeirá- o" (Piripiri, Piaui,

Brasil).

Bol, Tgc. DNOCS,

Fortaleza, 34(1): 39-48, 2 figs. 1976.

SILVA, J.W.B. e

et

al.,

Curva de rendimento da traira,

Ho-

plias malabaricus

Bloch, do açude pUblico "Pereira de Mi-randa" (Pentecoste, Cear, Brasil).

Boi. Tgc. DNOCS,

For-taleza, 32(2): 109-115, jul./dez. 1974b.

(16)

NAasza

6acIa brcireLtica cio Ac.ode rrepeio LTsboa.

(17)

F Teo - apctdo. bAcia htett otarLiStc* co açacie " Atintjacio Li.sboa. rot,rct•

(18)

C (47,70899 - 0I0093443 +T3 4,72 "P A A 006 ) X 10 3 4 7.1 c- v.:47,70E35S os3419E a OrM 6 45 50 56 44 EsFoR4.0 x

te

te P•ascAtioess)

ÇA6 -3- Et LAÇA0 VArrite• A CAPWRA PoR. of4DA.M. r.sPoR4.0 E O ESFORf.o PARA O APAIA,Ri

e5FORço x it) 2 (1411 VSSCAZOQES)

P46.4 - RELA00 .04-cRE CATTruRA. (c) o 5,isr-oliaço (E) -rctrAis muzits c,f_iiik."A at erami>1r,-4,1031-0 )/ PARA o isarNatAkt

(19)

CAP-rate-A (Kg) ›c /03 tc° C) vA ns, \et, rok GW/144PG. +T- 631:01 (76/ (C))e) 1LN 4:51 +co

(20)

EsitoR4-0x1040,1217Sr6t.c.a.37012.es

F I r 7 (ZR2441:30 &AVMS, A CAPTURA. PO& OAJ/D006 Dg SSFORq0 E PARA 4 TRA•eRA..

Sft.Ogrtip- X, 102.049: 4G5CACOREA).

s

Ft6 - Rgiate06-4 ENTRG A cAttURA.Ce) V.. o ebf=olaac Cs) -rortvi,5 AAVA.A.5 `', (412- Vti De 9.40.1C4t0Gri\YrC:01 PtAM, ret,C(ZA .

(21)

^4

8

(22)

E,Br-aeC0( \e049-ZS 11.1,4-Z6S) t-OsS

(23)
(24)

TABELA I

Dados de captura, esforço e captura por unidade de esforço das principais espécies do açude "Arrojado Lisboa" durante o perrodo de 1962 a 1976.

Curimat-6 comum Traira Tucunare comum

Captura Esforço(E) Captura por Captura Esforço(E) Captura por Captura Esforço(E) Captura por Ano Total (C) metro_ de unidade de Total (C) N? de Pes unidade de Total(C) N? de an- unidade de

(Kg) gal-Ao. esforço. (Kg) cador, — esforço. (Kg) zOis. esforço.

(CE) IC/E) (CE)

1962 23,130 6.884 3,360 18.679 188 99,35 ... _ - 1963 12.539 5.203 2,410 7.557 276 27,38 - - - 1964 20,269 8.366 2,423 8,679 258 33,64 - - 1965 8,530 11.475 0,743 11.105 280 39,66 - - 1966 72.367 71,014 1,020 15.663 1.747 8,96 - _ - 1967 71.929 79.254 0,910 36.291 3.037 11,95 7.284 31.538 0,23 1968 287.058 174,185 1,650 104.688 4,676 22,39 271.462 63.245 4,30 1969 511,082 208.463 2,452 138,663 4.967 27,92 579.510 27,879 20,79 1970 140.830 85.723 1,643 36.882 2.803 13,16 188.860 9.126 20,70 1971 127,031 226.153 0,562 39,791 2.321 17,14 112.697 5.461 20,64 1972 135,494 144.702 0,936 91.293 2,946 30,99 163.187 11,096 14,71 1973 103,011 164,163 0,627 88.088 2.020 43,61 155.789 10.750 14,50 1974 229,734 169.295 1,357 78.061 1.764 44,25 387.022 3,568 108,47 1975 178.709 195,268 0,915 83,196 1,983 41,95 254.696 2.611 97,55 1976 122.296 153.985 0,794 49.088 1.003 48,94 61,154 714 85,65

(25)

C0NTINUAÇA0 DA TABELA I

Pescada do Piaui Hail comum Apaiari

Ano

Captura ,

Total(C) Esforço(E) N° de an-

Captura por unidade de Captura Total (C) Esforço(E) N? de Pes Captura por unidade de Capture Total (C) Esforço(E) N? de Pes Captura por unidade de (Kg) z6is. esforço. (Kg) cador. esforço. (Kg) cador. esforço.

(CE) (CIE) (CE)

1962 3.448 8,320 0,42 _ _ 1963 11,982 1,165 10,29 _ _ - _ _ 1964 18,297 2.892 6,33 - _ - _ _ - 1965 15.372 3.367 4,57 - - - - 1966 52,399 16,779 3,13 - - - - - 1967 232.380 31.538 7,37 4.883 3,037 1,608 450 3.037 0,148 1968 458.998 63,245 7,26 19,843 4.676 4,243 2.157 4.676 0,461 1969 462,034 27.879 16,58 48,576 4.967 9,780 24.294 4.967 4,891 1970 238.357 9.126 26,12 27.142 2,803 9,683 39.546 2.803 14,108 1971 219,022 5,461 40,11 43,516 2,321 18,749 87.601 2.321 37,743 1972 148,557 11.096 13,39 53.913 2.946 18,300 101.954 2.946 34,608 1973 189.465 10.750 17,63 32,400 2.020 16,040 81.578 2,020 40,385 1974 708,110 3.568 198,47 38.628 1.764 21,898 57.347 1.764 32,509 1975 665,981 2,611 255,07 20,691 1.983 10,434 47.938 1.983 24,175 1976 241,943 714 338,86 24.865 1.003 24,791 31,058 1.003 30,965

(26)

TABELA 2

RegressOes entre a captura por unidade de esforço (C/E) e esfor ço (E), com os respectivos coeficientes de correlaçgo (r),das

principais espécies do açude "Arrojado Lisboa".

ESPECIES REGRESSOES r*

Curimatg comum C/E = 2,009169 - 0,0000048E 0,46 Pescada do Piaui C/E =93,150863 - 0,0022752E 0,3T; PiaG comum C/E =24,9907069- 0,00415629E 0,65 TraTra C/E =48,196001 - 0,0069919E 0,48 Apaiari C/E =47,708991 - 0,0093419E 0,74 Tucunare comum C/E =59,574575 - 0,0012543E 0,55 * Coeficiente de correlaçgo linear de Pearson.

TABELA 3

Expresses matemgticas das curvas de rendimento, capturas a- nuais máximas e esforços correspondentes, das especies sele-

cionadas para estudo, no açude "Arrojado Lisboa".

ESPECIES Captura A

nual mexi ma (Kg)

Esforço Correspondente

Curimatg comum C=(2,009169 - 0,0000048E)E 210.383 209.355 PiaG comum C=(24,9907069 - 0,00415629E)E 37.565 3.006 TraTra C=(48,19001 - 0,0069919E)E 83.055 3.446 Apaiari C=(47,708991 - 0,0093419E)E 80.912 2.553

Referências

Documentos relacionados

A Lista de Fauna Ameaçada de Extinção e os Entraves para a Inclusão de Espécies – o Exemplo dos Peixes Troglóbios Brasileiros.. The List of Endangered Fauna and Impediments

Assim, a empresa deve continuar a se beneficiar -- no longo prazo -- de alguns fatores: (i) processo de vendas de ativos; (ii) melhora operacional, com ganhos de

No entanto, maiores lucros com publicidade e um crescimento no uso da plataforma em smartphones e tablets não serão suficientes para o mercado se a maior rede social do mundo

Segundo Éric Laurent, a psicose ordinária se caracteriza pela não resposta aos significantes-mestres tradicionais, manifestando o fim do poder do Nome-do-Pai como

Our contributions are: a set of guidelines that provide meaning to the different modelling elements of SysML used during the design of systems; the individual formal semantics for

As regiões em cinza indicam regiões onde não houve quebra de safra, ou seja, ou a produtividade aumentou em relação ao ano anterior, ou houve uma queda de produtividade inferior a

Crop failures are apparently more frequent in the case of maize because it is a lower technology crop compared to soybeans, and because it is a crop commonly used for the

• For MATOPIBA, it is an Agricultural Frontier, with production related to the fast growing Agribusiness, corn is increasingly exposed to areas that had previously no cultivation,