• Nenhum resultado encontrado

Mapeamento acústico do ruído de tráfego rodoviário do bairro Imbuí, Salvador-BA.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Mapeamento acústico do ruído de tráfego rodoviário do bairro Imbuí, Salvador-BA."

Copied!
378
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

MESTRADO EM ARQUITETURA E URBANISMO

MAPEAMENTO ACÚSTICO DO RUÍDO DE TRÁFEGO RODOVIÁRIO

DO BAIRRO IMBUÍ, SALVADOR-BA

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: URBANISMO

Linha de Pesquisa: Processos urbanos e contemporâneos

ALUNO: ARQ° DANILO FORTUNA MENDES DE SOUZA

ORIENTADORA: ARQª DRª MARIA LÚCIA ARAÚJO MENDES DE CARVALHO

Salvador-Bahia Dezembro de 2012

(2)
(3)

DANILO FORTUNA MENDES DE SOUZA

MAPEAMENTO ACÚSTICO DO RUÍDO DE TRÁFEGO RODOVIÁRIO

DO BAIRRO IMBUÍ, SALVADOR-BA

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal da Bahia, como requisito parcial para obtenção de Mestre em Arquitetura e Urbanismo.

Orientadora: Profª Drª Maria Lúcia Araújo Mendes de Carvalho

Salvador-Bahia Dezembro de 2012

(4)

Faculdade de Arquitetura da UFBA – Biblioteca

S729 Souza, Danilo Fortuna Mendes de.

Mapeamento acústico do ruído de tráfego rodoviário do bairro Imbuí, Salvador-Ba / Danilo Fortuna Mendes de Souza. 2012.

368 f. : il.

Orientador: Profa. Dra. Maria Lúcia Araújo Mendes de Carvalho. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Arquitetura, 2012.

1. Planejamento urbano - Poluição sonora - Salvador (BA). 2. Trânsito - Ruído - Salvador (BA). I. Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Arquitetura. II. Carvalho, Maria Lúcia Araújo Mendes de. III. Título.

(5)
(6)

Dedico esta dissertação a todos aqueles que contribuíram direta e indiretamente na sua completude. Em especial a meus pais e a minha família pelo incentivo e apoio ao meu desenvolvimento intelectual e pessoal.

(7)

AGRADECIMENTOS

Agradeço a meu pai, Guilherme, minha mãe, Silvia, e a minha família, especialmente a vó Walda e tia Sônia, pelo apoio e carinho dedicados à minha formação pessoal e a meus pais pelo incentivo aos estudos e ao meu desenvolvimento acadêmico. Às professoras do Lacam, Maria das Graças, Maria Lúcia, Tereza, Jussana e Márcia pela contribuição na minha formação de arquiteto e por despertar em mim o interesse pelo estudo do Conforto Ambiental. Em especial, à Prof.ª Maria Lúcia, orientadora desta dissertação, pelo apoio e incentivo à formulação da pesquisa e pela supervisão dos trabalhos de campo.

Ao Prof. Marco Vecci por gentilmente ceder o Software CadnaA e os recursos da Oppus para elaboração dos Mapas Acústicos, sem os quais não seria possível viabilizar e desenvolver esta dissertação. Ao Frederico, seu colaborador, pelo apoio logístico na manipulação do Software, por sua paciência e solicitude em partilhar seu conhecimento.

À Débora pelo empréstimo do sonômetro da Audium, apoiando e viabilizando o presente trabalho. Agradeço em especial por sua grande generosidade e incentivo em partilhar e fomentar o conhecimento de acústica, fundamentais e indispensáveis ao desenvolvimento desta dissertação.

À José Dantas pelo suporte no elaboração dos recursos visuais desta dissertação e demais auxiliares de pesquisa pelo suporte e solicitude no desenvolvimento dos trabalhos de campo.

À Prof.ª Patrícia pelas contribuições no desenvolvimento dos mapas e da base cartográfica, indispensáveis nas análises dos Mapas Acústicos.

Agradeço aos membros da banca examinadora, Professora Patrícia Brito e Professor Heliodório Sampaio, pelas considerações que contribuíram para a evolução deste trabalho.

Agradeço ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pela concessão de Bolsa de Mestrado.

Por fim, agradeço aos colaboradores e a todos aqueles que direta ou indiretamente cooperaram no desenvolvimento desta pesquisa.

(8)

“La vista aísla mientras que el sonido incluye; la vista es direccional mientras que el sonido es omnidireccional. El sentido de la vista implica exterioridad, pero el sonido crea una sensación de interioridad. Contemplo un objeto, pero el sonido me llega; el ojo alcanza, pero el oído recibe. Los edificios no reaccionan a nuestra mirada, pero nos devuelven nuestros sonidos al oído”. PALLASMAA (1999) in D’ALENÇON, Renato.

Acondicionamientos: arquitectura y técnica. Santiago de

(9)

RESUMO

A poluição sonora cresce a cada dia, proporcionando níveis acima dos normatizados para ambientes internos e externos. Torna-se, pois, fundamental entender o comportamento do som no espaço urbano para controlar sua produção e propagação de forma a tornar a cidade habitável. Este trabalho apresenta estudos dos níveis de ruído do tráfego rodoviário no bairro Imbuí (Salvador-BA) por meio da ferramenta de Mapeamento Acústico. Na medida em que cidade de Salvador se adensa ao longo das vias de maior fluxo de veículos, maior parcela da população é exposta a elevados níveis de ruído que podem ser intensificados pelas reflexões sonoras sucessivas decorrentes do adensamento das construções lindeiras às vias. A partir do estudo da propagação do ruído de tráfego rodoviário da cidade, é possível evidenciar a inadequação do planejamento viário ou da legislação do uso do solo. Os procedimentos metodológicos deste trabalho foram: revisão de literatura; coleta de informações em órgãos públicos e em campo; coleta in loco de dados de fluxo de veículos e registro sonoro; e, análise e compilação dos dados obtidos para simulação em programa computacional de mapeamento acústico. A revisão de literatura, presente no Capítulo Referencial Teórico, permitiu a fundamentação teórica dos estudos realizados, onde foram compiladas informações, conceitos, parâmetros e procedimentos relacionados ao estudo do ruído e à propagação sonora em meio urbano. Coletaram-se informações georeferenciadas em meio digital em órgãos públicos, tais como informações vetorizadas e rasterizadas (imagens aéreas), ambas utilizadas na elaboração e atualização da base cartográfica do mapeamento acústico. A coleta in loco de informações de dados de fluxo de veículos e o registro sonoro foi imprescindível ao desenvolvimento das etapas precedentes ao resultado da Simulação Acústica e formaram o banco de dados que alimentou o programa computacional de mapeamento acústico, CadnaA. Construiu-se um modelo tridimensional por meio das informações e dados, coletados em campo e cedidos por órgãos governamentais. Os produtos finais dessa dissertação foram obtidos por meio de simulação da propagação sonora no referido modelo, cujos resultados são: Mapas Acústicos Horizontais e Verticais e visualizações 3D. Estes recursos permitem observar graficamente e estudar a distribuição espacial do nível sonoro contínuo equivalente, LAeq, dos períodos diurno, entardecer e noturno, através de curvas isofônicas em intervalos de 5 dB(A). O conjunto de base de dados da simulação acústica contempla as fontes de ruído, vias de tráfego rodoviário, bem como, todos os objetos e embarreiramentos, edificados ou naturais, que influenciam na propagação sonora do ruído ambiental. Ainda não existem leis ou planos estratégicos de mitigação do ruído proveniente do transporte rodoviário na cidade de Salvador que estabeleçam condicionantes específicas e eficazes de planejamento urbano no tocante ao ambiente acústico, portanto, este trabalho é uma experiência que converge para este propósito, isto é, apresentando uma metodologia para a construção de um Mapa Acústico da cidade de Salvador.

Palavras-chave: ruído urbano; modelo de previsão de ruído; mapa acústico;

(10)

ABSTRACT

Noise pollution increases on a daily basis, possibiliting greater noise levels, above the existing national and local parameters, for indoors and outdoors environments. It is essential to understand the behavior of sound on urban settings in order to control its production and propagation to allow a habitable city environment. This dissertation presents road noise levels studies at the district of Imbuí (city of Salvador-Bahia-Brazil) utilizing Noise Mapping. To the extent that, in the city of Salvador, increasingly more developments occur besides its major traffic roads, greater portions of its population are subjected to increased noise levels that can be intensified by the successive sound reflections due to the growing occupation at a given immediate road surrounding. By studying the city’s road noise propagation, it is likely to establish a possible inadequacy of its road planning or the city’s laws on urban development. The methodological proceedings of this dissertation were: bibliographic review; gathering of information on public agencies and onsite; gathering of data on traffic flow and environmental noise measurements onsite; and, the analysis and compilation of the referred information and data, for the simulation by means of a Noise Mapping Software. The bibliographic review, presented at the Chapter “Referencial Teórico”, allowed the theoretical substantiation of this study, where it was summarized information, concepts, parameters and proceedings related to the study of noise and its propagation in an urban setting. It was gathered digital georeferred information, vectorized and raster (aerial images), both utilized at the construction and to update the noise mapping basemap. The gathering of onsite traffic flow data and environmental noise measurements were indispensable to the development of the previous steps to the final result of the Acoustical Simulation and constitute the database that feeds the utilized Noise Mapping Software, CadnaA. A tridimensional model was built from this information, gathered onsite and obtained from public agencies, and fed by the data, gathered onsite. The final products of this dissertation were obtained from simulating the sound propagation on this model, which obtained the following results: Horizontal and Vertical Noise Maps and the 3D views. These visual resources allow a graphic spatial visualization and the study of the equivalent noise levels, LAeqs, of the day, evening and night periods, presented as isophonic curves in 5dB(A) intervals. The set of database for the acoustical simulation contemplates the sound sources, the roads, as well as, all objects and obstacles, constructed or natural, which can affect the environmental sound propagation. There aren’t, in the city of Salvador, regulations or strategic planning towards the mitigation of traffic noise that establish specific or, even, effective measurements that concern the acoustical environment. Therefore, this dissertation is an experiment that converges to this purpose; this is, presenting a methodology to construct a Noise Map of the City of Salvador.

Keywords: urban noise, noise prediction model; noise map; urban and territorial

(11)

LISTA DE FIGURAS

Figura 01 – Fontes de ruído no automóvel. ... 28

Figura 02 – Níveis de ruído máximos admissíveis (permitida pela legislação portuguesa) de algumas fontes móveis encontradas no tráfego rodoviário. ... 29

Figura 03 – Causas de incômodo sonoro na população de Curitiba ... 30

Figura 04– Propagação do som em meio aéreo ... 37

Figura 05 – Níveis sonoros e frequências audíveis. ... 39

Figura 06 – Curvas isofônicas - Fletcher e Munson. ... 40

Figura 07 – Barreira acústica ... 42

Figura 08 – Plano de massas assinalando o desempenho de edifícios como barreiras acústicas e uma proposta de zoneamento do uso do solo ... 43

Figura 09 – Espaços acústicos: (a) aberto e (b) fechado. ... 45

Figura 10 – Permeabilidade das edificações ao ruído da via de tráfego mais próxima: (a) maior e (b) menor. ... 46

Figura 11 – Exposição ao ruído de tráfego de uma quadra: (a) mais exposta e (b) menos exposta. ... 47

Figura 12 – Exemplos de atenuação acústica em um ambiente urbano ... 48

Figura 13 – Considerações sobre meios de transporte: (a) valores de fluxo de pedestres e de veículos, motorizados ou não, em uma via com 3 metros de largura e (b) necessidade por espaço para estacionamento de pessoas e veículos. ... 58

Figura 14 – Fluxograma do método de cálculo da NMPB/XP S 31-133. ... 72

Figura 15 – Representação esquemática do conjunto de informações geridas por SIGs resultando no Mapeamento Sonoro de uma região. ... 82

Figura 16 – Mapa: localização do bairro Imbuí na cidade de Salvador. ... 89

Figura 17 – Gráficos de imóveis do Imbuí por categoria de uso: (a) números absolutos e (b) percentual. ... 97

(12)

Figura 18 – Gráficos de área ocupada por imóveis do Imbuí por categoria de uso: (a)

números absolutos em m² e (b) percentual. ... 97

Figura 19 – Distribuição percentual dos tipos de unidades habitacionais do Imbuí. . 97

Figura 20 – Gráficos dos imóveis do Imbuí por padrão construtivo: (a) números absolutos e (b) percentual. ... 99

Figura 21– Gráficos de área construída dos imóveis do Imbuí por padrão construtivo: (a) números absolutos em m² e (b) percentual... 100

Figura 22– Gráficos de área de terreno do Imbuí por padrão construtivo: (a) números absolutos em m² e (b) percentual. ... 100

Figura 23 – Esquema da relação entre softwares de mapeamento acústico e informações georeferenciadas. ... 102

Figura 24 – Mapa: Base Cartográfica final do Imbuí. ... 112

Figura 25 – Mapa de gabarito de edificações do Imbuí. ... 113

Figura 26 – Mapa de uso de edificações do Imbuí. ... 114

Figura 27 – Mapa de Setores Viários e Tipologias de Vias do Imbuí. ... 123

Figura 28 – Mapa de Setores Viários e Tipologias de Vias da área do Mapeamento Acústico. ... 124

Figura 29 – Mapa: localização e delimitação da área do mapeamento acústico... 126

Figura 30 – Mapa da localização dos Pontos de Medição e da área do mapeamento acústico e seu entorno imediato. ... 129

Figura 31a – Registro fotográfico dos Pontos de Medição ... 130

Figura 31b – Registro fotográfico dos Pontos de Medição ... 131

Figura 32 – Mapa do uso de edificações da área de mapeamento acústico e seu entorno imediato. ... 133

Figura 33 – Mapa de gabarito de edificações da área de mapeamento acústico e seu entorno imediato. ... 134

Figura 34 – Mapa: indicação do limite da área de Mapeamento Acústico Horizontal e das Seções de Mapeamento Acústico Vertical. ... 151

Figura 35 – Gráficos com variações esquemáticas do fluxo de tráfego registrado em uma seção de via qualquer: (a) variação em uma hora; (b) variação horária ao longo do dia; (c) variação semanal; (d) variação mensal. ... 153

(13)

Figura 36 – Mapa: indicação do fluxo de veículos por trecho de via para inserção no Software de Mapeamento Acústico, CadnaA. ... 157 Figura 37 – Vista superior do modelo tridimensional no ambiente do Software de Mapeamento Acústico CadnaA, versão 4.1. ... 159 Figura 38 – Mapas Acústicos Plano Horizontal - Lde (day + evening, duração de 15 horas, correspondente ao período de 7h às 22h): (a) Níveis de Ruído Calculados; (b) Níveis de Excedência NBR 10.151 (ABNT, 2000); (c) Níveis de Excedência Lei Municipal Nº 5.354 (SALVADOR, 1998). ... 167 Figura 39 – Vistas 3D dos Mapas Acústicos Plano Horizontal - Níveis de Ruído Calculados - Lde (day + evening, duração de 15 horas, correspondente ao período de 7h às 22h) : (a) Vista Sudeste; (b) Vista Sudoeste; (c) Vista Noroeste; (d) Vista Nordeste. ... 168 Figura 40 – Vistas 3D dos Mapas Acústicos Plano Horizontal - Níveis de Excedência NBR 10.151 (ABNT, 2000) - Lde (day + evening, duração de 15 horas, correspondente ao período de 7h às 22h): (a) Vista Sudeste; (b) Vista Sudoeste; (c) Vista Noroeste; (d) Vista Nordeste. ... 169 Figura 41 – Vistas 3D dos Mapas Acústicos Plano Horizontal - Níveis de Excedência Lei Municipal Nº 5.354 (SALVADOR, 1998) - Lde (day + evening, duração de 15 horas, correspondente ao período de 7h às 22h): (a) Vista Sudeste; (b) Vista Sudoeste; (c) Vista Noroeste; (d) Vista Nordeste. ... 170 Figura 42 – Mapas Acústicos Plano Vertical Seção “A-A” - Lde (day + evening, duração de 15 horas, correspondente ao período de 7h às 22h): (a) Níveis de Ruído Calculados: (b) Níveis de Excedência NBR 10.151 (ABNT, 2000); (c) Níveis de Excedência Lei Municipal Nº 5.354 (SALVADOR, 1998). ... 171 Figura 43 – Mapas Acústicos Plano Vertical Seção “A-A” - Lde (day + evening, duração de 15 horas, correspondente ao período de 7h às 22h) - Níveis de Ruído Calculados : (a) Mapa indicativo de ampliações; (b) Ampliação - trecho 01; (c) Ampliação - trecho 02. ... 172 Figura 44 – Mapas Acústicos Plano Vertical Seção “B-B” - Lde (day + evening, duração de 15 horas, correspondente ao período de 7h às 22h): (a) Níveis de Ruído Calculados: (b) Níveis de Excedência NBR 10.151 (ABNT, 2000); (c) Níveis de Excedência Lei Municipal Nº 5.354 (SALVADOR, 1998). ... 173 Figura 45 – Mapas Acústicos Plano Vertical Seção “B-B” - Lde (day + evening, duração de 15 horas, correspondente ao período de 7h às 22h) - Níveis de Ruído Calculados : (a) Mapa indicativo de ampliações; (b) Ampliação - trecho 01; (c) Ampliação - trecho 02. ... 174

(14)

Figura 46 – Mapas Acústicos Plano Vertical Seção “C-C” - Lde (day + evening, duração de 15 horas, correspondente ao período de 7h às 22h): (a) Níveis de Ruído Calculados: (b) Níveis de Excedência NBR 10.151 (ABNT, 2000); (c) Níveis de Excedência Lei Municipal Nº 5.354 (SALVADOR, 1998). ... 175 Figura 47 – Mapas Acústicos Plano Vertical Seção “C-C” - Lde (day + evening, duração de 15 horas, correspondente ao período de 7h às 22h) - Níveis de Ruído Calculados : (a) Mapa indicativo de ampliações; (b) Ampliação - trecho 01; (c) Ampliação - trecho 02. ... 176 Figura 48 – Vistas 3D dos Mapas Acústicos Plano Vertical - Níveis de Ruído Calculados - Lde (day + evening, duração de 15 horas, correspondente ao período de 7h às 22h) : (a) Vista Sudeste; (b) Noroeste. ... 177 Figura 49 – Mapas Acústicos Plano Horizontal - : Ln (night, duração de 9 horas, correspondente ao período de 22h às 7h): (a) Níveis de Ruído Calculados; (b) Níveis de Excedência NBR 10.151 (ABNT, 2000); (c) Níveis de Excedência Lei Municipal Nº 5.354 (SALVADOR, 1998)... 184 Figura 50 – Vistas 3D dos Mapas Acústicos Plano Horizontal - Ln (night, duração de 9 horas, correspondente ao período de 22h às 7h) - Níveis de Ruído Calculados: (a) Vista Sudeste; (b) Vista Sudoeste; (c) Vista Noroeste; (d) Vista Nordeste. ... 185 Figura 51 – Mapas Acústicos Plano Vertical Seção “A-A” - Ln (night, duração de 9 horas, correspondente ao período de 22h às 7h): (a) Níveis de Ruído Calculados: (b) Níveis de Excedência NBR 10.151 (ABNT, 2000); (c) Níveis de Excedência Lei Municipal Nº 5.354 (SALVADOR, 1998). ... 186 Figura 52 – Mapas Acústicos Plano Vertical Seção “A-A” - Ln (night, duração de 9 horas, correspondente ao período de 22h às 7h) - Níveis de Ruído Calculados : (a) Mapa indicativo de ampliações; (b) Ampliação - trecho 01; (c) Ampliação - trecho 02. ... 187 Figura 53 – Mapas Acústicos Plano Vertical Seção “B-B” - Ln (night, duração de 9 horas, correspondente ao período de 22h às 7h): (a) Níveis de Ruído Calculados: (b) Níveis de Excedência NBR 10.151 (ABNT, 2000); (c) Níveis de Excedência Lei Municipal Nº 5.354 (SALVADOR, 1998). ... 188 Figura 54 – Mapas Acústicos Plano Vertical Seção “B-B” - Ln (night, duração de 9 horas, correspondente ao período de 22h às 7h) - Níveis de Ruído Calculados : (a) Mapa indicativo de ampliações; (b) Ampliação - trecho 01; (c) Ampliação - trecho 02. ... 189 Figura 55 – Mapas Acústicos Plano Vertical Seção “C-C” - Ln (night, duração de 9 horas, correspondente ao período de 22h às 7h): (a) Níveis de Ruído Calculados: (b) Níveis de Excedência NBR 10.151 (ABNT, 2000); (c) Níveis de Excedência Lei Municipal Nº 5.354 (SALVADOR, 1998). ... 190

(15)

Figura 56 – Mapas Acústicos Plano Vertical Seção “C-C” - Ln (night, duração de 9 horas, correspondente ao período de 22h às 7h) - Níveis de Ruído Calculados : (a) Mapa indicativo de ampliações; (b) Ampliação - trecho 01; (c) Ampliação - trecho 02.

... 191

Figura 57 – Vistas 3D dos Mapas Acústicos Plano Vertical - Ln (night, duração de 9 horas, correspondente ao período de 22h às 7h) - Níveis de Ruído Calculados: (a) Vista Sudeste; (b) Vista Noroeste. ... 192

Figura 58 – Mapas Horizontais de Níveis de Ruído Calculados: (a) Lde e (b) Ln. .. 194

Figura 59 – Mapas Horizontais de Níveis de Excedência NBR 10.151 (ABNT, 2000): (a) Lde e (b) Ln. ... 196

Figura 60 – Mapas Horizontais de Níveis de Excedência Lei Nº 5.354 (SALVADOR, 1998): (a) Lde e (b) Ln. ... 197

Figura 61 – Mapas Acústicos Lden (day + evening + night, duração de 24 horas): (a) Mapa acústico Plano Horizontal Níveis de Ruído Calculados; (b) Mapa acústico Plano Vertical Níveis de Ruído Calculados – Seção “A-A”; (c) Mapa acústico Plano Vertical Níveis de Ruído Calculados – Seção “B-B”; (d) Mapa acústico Plano Vertical Níveis de Ruído Calculados – Seção “C-C”. ... 201

Figura 62 – Vistas 3D dos Mapas Acústicos Plano Horizontal - Lden (day + evening + night, duração de 24 horas) - Níveis de Ruído Calculados: (a) Vista Sudeste; (b) Vista Sudoeste; (c) Vista Noroeste; (d) Vista Nordeste. ... 202

Figura 63 – Vistas 3D dos Mapas Acústicos Plano Vertical - Lden (day + evening + night, duração de 24 horas) - Níveis de Ruído Calculados: (a) Vista Sudeste; (b) Vista Noroeste. ... 203

Figura 64 – Mapas Horizontais de Níveis de Ruído Calculados: (a) Lde e (b) Lden. ... 206

Figura 65 – Comparação entre Mapas Horizontais de Níveis de Ruído Calculados: (a) Lden e (b) Ln. ... 206

Figura 66 – Mapa de Roteiros de cadastro fotográfico e videográfico organizado por data de registro. ... 249

Figura 67 – Registro fotográfico do Roteiro 01/04/2012 ... 250

Figura 68 – Registro fotográfico do Roteiro 01/04/2012 (CONTINUAÇÃO) ... 251

Figura 69 – Registro fotográfico do Roteiro 04/04/2012 ... 252

Figura 70 – Registro fotográfico do Roteiro 04/04/2012 (CONTINUAÇÃO) ... 253

(16)

Figura 72 – Registro fotográfico do Roteiro 04/04/2012 (CONTINUAÇÃO) ... 255

Figura 73 – Registro fotográfico do Roteiro 04/04/2012 (CONTINUAÇÃO) ... 256

Figura 74 – Registro fotográfico do Roteiro 04/04/2012 (CONTINUAÇÃO) ... 257

Figura 75 – Registro fotográfico do Roteiro 15/04/2012 ... 258

Figura 76 – Registro fotográfico do Roteiro 15/04/2012 (CONTINUAÇÃO) ... 259

Figura 77 – Registro fotográfico do Roteiro 15/04/2012 (CONTINUAÇÃO) ... 260

Figura 78 – Registro fotográfico do Roteiro 15/04/2012 (CONTINUAÇÃO) ... 261

Figura 79 – Registro fotográfico do Roteiro 15/04/2012 (CONTINUAÇÃO) ... 262

Figura 80 – Registro fotográfico do Roteiro 15/04/2012 (CONTINUAÇÃO) ... 263

Figura 81 – Registro fotográfico do Roteiro 29/04/2012 ... 264

Figura 82 – Registro fotográfico do Roteiro 29/04/2012 (CONTINUAÇÃO) ... 265

Figura 83 – Registro fotográfico do Roteiro 29/04/2012 (CONTINUAÇÃO) ... 266

Figura 84 – Registro fotográfico do Roteiro 29/04/2012 (CONTINUAÇÃO) ... 267

Figura 85 – Mapa indicativo das folhas SICAR/92 utilizadas na execução da base cartográfica do Imbuí. ... 268

Figura 86 – Base Cartográfica SICAR do ano de 1992 (SICAR/92). ... 269

Figura 87 – Base Cartográfica (SICAR/92 + atualização viária SICAD/2006 + atualização viária Google Earth/2011). ... 270

Figura 88 – Base Cartográfica (SICAR/92 + atualização viária SICAD/2006 + atualização viária Google Earth/2011) sobre mosaico a partir de ortofotos SICAD/2006. ... 271

Figura 89 – Base Cartográfica (SICAR/92 + atualização viária SICAD/2006 + atualização viária Google Earth/2011) sobre mosaico a partir de ortofotos SEI/2010. ... 272

Figura 90 – Base Cartográfica (SICAR/92 + atualização viária SICAD/2006 + atualização viária Google Earth/2011) sobre imagens de satélite do Google Earth/2011. ... 273

Figura 91– Configuração de Cálculo - Modelo de Predição de Ruído: janela inicial de configuração dos cálculos. ... 311

(17)

Figura 92 – Configuração de Cálculo: Configuração Geral. ... 312 Figura 93 – Configuração de Cálculo: Partição. ... 312 Figura 94 – Configuração Geral - Determinação dos períodos do Dia (Day - D), Entardecer (Evening - E) e Noite (Night - N). ... 313 Figura 95 – Configuração de Cálculo - Indicador de Ruído: determinação do parâmetro de avaliação (Lturno) a ser calculado na fase de Calibração do Modelo. ... 313 Figura 96 – Configuração de Cálculo - Indicador de Ruído: determinação dos parâmetros de avaliação (Lde, Lnight e Lden) a mapear na fase de Mapeamento Acústico. ... 314 Figura 97 – Configuração de Cálculo – DTM “Digital Terrain Model Tab" ... 314 Figura 98 – Configuração de Cálculo – Coeficiente de Absorção (G): definido aqui o G da topografia (G=0,50) e das vias (G=0). ... 315 Figura 99 – Configuração de Cálculo – As reflexões foram desconsideradas para a fase de Calibração do Modelo. ... 315 Figura 100 – Configuração de Cálculo – Considerou-se a reflexão de primeira ordem para a fase de Mapeamento Acústico. ... 316 Figura 101 – Configuração de Cálculo - Modelo de Cálculo da Emissão Sonora do tráfego rodoviário para a fase de Calibração do Modelo. ... 316 Figura 102 – Configuração de Cálculo - Modelo de Cálculo da Emissão Sonora do tráfego rodoviário para a fase de Mapeamento Acústico. ... 317 Figura 103 – Configuração Geral - condições climáticas. ... 317 Figura 104 – Tabela de Fontes Sonoras: após inserção destes elementos no modelo, esta tabela permite configurá-los ou localizá-los no modelo. ... 318 Figura 105 – Configuração Via: preenchimento dos dados de entrada e das características do comportamento do fluxo de veículos de cada via. ... 318 Figura 106 – Configuração Via - geometria: preenchimento dos dados geométricos de cada via. ... 319 Figura 107 – Tabela de Receptores para a fase de Calibração do Modelo: tabula os pontos de recepção inseridos no modelo, este recurso permite configurá-los ou localizá-los no modelo. ... 319

(18)

Figura 108 – Tabela de Receptores para a fase de Mapeamento Acústico (h=4,00m): tabula os pontos de recepção inseridos no modelo, este recurso permite configurá-los ou localizá-configurá-los no modelo. ... 320 Figura 109 – Tabela de Barreiras: tabula as barreiras (muros ou barreiras acústicas) inseridas no modelo, este recurso permite configurá-las ou localizá-las. ... 320 Figura 110 – Tabela de Edifícios: tabula as edificações inseridas no modelo, este recurso permite configurá-los ou localizá-los. ... 321 Figura 111 – Tabela de Curvas de Nível: tabula as poligonais de curvas de nível ou pontos altimétricos inseridos no modelo, este recurso permite configurá-los ou localizá-los. ... 321 Figura 112 – Tabela de zonas da topografia com Coeficientes de Absorção distintos: tabula áreas delimitadas inseridas no modelo, no caso deste modelo as zonas de vegetação de grande porte, que possuem características distintas de absorção (G=1,00), este recurso permite configurá-las ou localizá-las. ... 321 Figura 113 – Configuração Grid de cálculo horizontal para a fase de Mapeamento Acústico. ... 322 Figura 114 – Configuração Grid de cálculo horizontal para a fase de Mapeamento Acústico - geometria. ... 322 Figura 115 – Configuração Grid de cálculo horizontal para a fase de Mapeamento Acústico – aparência das curvas isofônicas. ... 323 Figura 116 – Configuração Grid de cálculo vertical horizontal para a fase de Mapeamento Acústico. ... 323 Figura 117 – Configuração para a fase de Mapeamento Acústico do Grid de cálculo vertical “AA” - geometria. ... 324 Figura 118 – Configuração para a fase de Mapeamento Acústico do Grid de cálculo vertical “BB” - geometria. ... 324 Figura 119 – Configuração para a fase de Mapeamento Acústico do Grid de cálculo vertical “CC” - geometria. ... 325 Figura 120 – Configuração Grid de cálculo vertical para a fase de Mapeamento Acústico – aparência das curvas isofônicas. ... 325

(19)

LISTA DE TABELAS

Tabela 01 – Níveis de pressão sonora (NPS) típicos em dB(A) ... 26 Tabela 02 – Resoluções do CONAMA que regulamentam a emissão sonora de veículos automotivos ... 51 Tabela 03 – Níveis admissíveis de ruído para áreas habitadas ... 52 Tabela 04 – Níveis máximos de ruído para ambientes internos ... 56 Tabela 05 – Vantagens e desvantagens da utilização dos modelos de predição acústica ... 74 Tabela 06 – Exemplos de modelos de predição de ruído de tráfego rodoviário ... 75 Tabela 07 – Vantagens e desvantagens dos modelos de predição de ruído de tráfego rodoviário ... 76 Tabela 08 – Uso das unidades imobiliárias a partir do “Cadastro Imobiliário do Município de Salvador” (SEFAZ-PMS). ... 96 Tabela 09 – Quantidades e áreas dos imóveis do imbuí a partir do “Cadastro Imobiliário do Município de Salvador” (SEFAZ-PMS). ... 99 Tabela 10 – Indicação dos Pontos de Medição onde se efetuou registros sonoros e de fluxo de veículos ... 130 Tabela 11 – Caracterização das vias dos Pontos de Medição ... 132 Tabela 12 – Fluxos de veículos para inserção no software CadnaA. ... 137 Tabela 13 – Fluxos de veículos para inserção no software CadnaA (dados coletados no dia 18/07/2012). ... 138 Tabela 14 – Calibração do Modelo: comparação entre valores calculados no CadnaA e valores do Leq(A) das medições acústicas ... 148 Tabela 15 – Dados de fluxo de veículos por trecho de via para inserção no Software de Mapeamento Acústico - CadnaA ... 156 Tabela 16 – Comparação entre valores de nível de ruído (altura do receptor 1,50mX4,00m) ... 162

(20)

Tabela 17 – Cálculo de Níveis de Excedência (altura do receptor 4,00m) ... 164 Tabela 18 – Indicação de simbologia qualitativa do grau de precisão, estimativa do custo e da complexidade da utilização dos Kits de Ferramentas (incluindo-se estimativa de precisão em valores obtidos a partir dos estudos do projeto NAWR93). ... 229 Tabela 19 – Indicação de simbologia qualitativa do grau de precisão, estimativa do custo e da complexidade da utilização dos Kits de Ferramentas (para os demais kits que não foram contemplados nos estudos do projeto NAWR93). ... 229 Tabela 20 – Kit para tratamento de dados de fluxo de tráfego rodoviário. ... 230 Tabela 21 - Kit indicado quando não se dispõe de dados oficiais ou registros precisos de tráfego rodoviário para as vias mapeadas ... 230 Tabela 22 – Kit para determinação de velocidade média dos veículos. ... 231 Tabela 23 – Kit para determinação de velocidade média dos veículos quando não se dispõe de dados oficiais ou registros precisos. ... 231 Tabela 24 – Kit para determinação composição do fluxo de veículos pesados. ... 231 Tabela 25 – Kit utilizado quando não se possui dados sobre quantidade de veículos pesados. ... 232 Tabela 26 – Kit para determinação do revestimento da superfície das vias. ... 232 Tabela 27 – Kit utilizado para determinar o tipo de revestimento da via por meio de inspeção visual. ... 233 Tabela 28 – Kit com simplificação do tipo de revestimento da via. ... 233 Tabela 29 – Kit para determinação variação da velocidade próximo a intersecções viárias. ... 233 Tabela 30 – Kit para determinação variação da velocidade próximo a intersecções viárias quando não se dispões de informações oficiais ou registros precisos. ... 234 Tabela 31 – Kit para determinação do gradiente (declividade) da via. ... 234 Tabela 32 – Kit para determinação do gradiente (declividade) da via a partir da topografia (no caso do imbuí não existem túneis, viadutos ou cruzamentos em desnível). ... 234 Tabela 33 – Kit para determinação da qualidade acústica do tipo de superfície da topografia. ... 235

(21)

Tabela 34 – Kit para determinação da qualidade acústica (G – ground factor) do tipo

de superfície da topografia a partir de um zoneamento esquemático. ... 235

Tabela 35 – Kit para determinação da qualidade acústica (G – ground factor) do tipo de superfície da topografia a partir de um zoneamento por atribuição de meio urbano ou suburbano (padrão europeu). ... 236

Tabela 36 – Kit para determinação da altura de barreiras (ex. muros) próximo às vias. ... 236

Tabela 37 – Kit indicando a estimativa visual da altura de barreiras (ex. muros) próximo às vias. ... 236

Tabela 38 – Kit para determinação da altura dos edifícios. ... 237

Tabela 39 – Kit indicando procedimento quando se dispõe do gabarito dos edifícios. ... 237

Tabela 40 – Kit para determinação do coeficiente de absorção sonora de edifícios e barreiras (ex. muros). ... 237

Tabela 41 – Kit para determinação da ocorrência de condições meteorológicas favoráveis para a propagação sonora. ... 238

Tabela 42 – Kit para determinação da umidade e da temperatura. ... 238

Tabela 43 – Tipificação de Vias do bairro Imbuí – SETOR 01 ... 275

Tabela 44 – Tipificação de Vias do bairro Imbuí – SETOR 02 ... 275

Tabela 45 – Tipificação de Vias do bairro Imbuí – SETOR 03 ... 276

Tabela 46 – Tipificação de Vias do bairro Imbuí – SETOR 04 ... 277

Tabela 47 – Tipificação de Vias do bairro Imbuí – SETOR 05 ... 277

Tabela 48 – Tipificação de Vias do bairro Imbuí – SETOR 06 ... 278

Tabela 49 – Tipificação de Vias do bairro Imbuí – SETOR 07 ... 278

Tabela 50 – Tipificação de Vias do bairro Imbuí – SETOR 08 ... 278

Tabela 51 – Características gerenciais das medições dos 1º e 2º turnos referentes aos dias 13 e 18 de julho de 2012. ... 280

Tabela 52 – Características gerenciais das medições dos 3º e 4º turnos referentes aos dias 13 e 18 de julho de 2012. ... 281

(22)

Tabela 53 – Características gerenciais das medições do 5º turno referente aos dias 13 e 18 de julho de 2012. ... 282 Tabela 54 – Resultados dos Níveis de Ruído e Níveis Estatísticos dos Pontos de medição referentes aos dias 13 e 18 de julho de 2012 (1º, 2º e 3º turnos). ... 284 Tabela 55 – Resultados dos Níveis de Ruído e Níveis Estatísticos dos Pontos de medição referentes aos dias 13 e 18 de julho de 2012 (4º e 5º turnos). ... 285 Tabela 56 – Fluxos de veículos do Turno 01 (dados coletados no dia 13/07/2012). ... 287 Tabela 57 – Fluxos de veículos do Turno 02 (dados coletados no dia 13/07/2012). ... 288 Tabela 58 – Fluxos de veículos do Turno 03 (dados coletados no dia 13/07/2012). ... 289 Tabela 59 – Fluxos de veículos do Turno 04 (dados coletados no dia 13/07/2012). ... 290 Tabela 60 – Fluxos de veículos do Turno 05 (dados coletados no dia 13/07/2012). ... 291 Tabela 61 – Fluxos de veículos do Turno 01 (dados coletados no dia 18/07/2012). ... 292 Tabela 62 – Fluxos de veículos do Turno 02 (dados coletados no dia 18/07/2012). ... 293 Tabela 63 – Fluxos de veículos do Turno 03 (dados coletados no dia 18/07/2012). ... 294 Tabela 64 – Fluxos de veículos do Turno 04 (dados coletados no dia 18/07/2012). ... 295 Tabela 65 – Fluxos de veículos do Turno 05 (dados coletados no dia 18/07/2012). ... 296 Tabela 66 – Fluxos de veículos do Trecho de via 01a. ... 298 Tabela 67 – Fluxos de veículos do Trecho de via 01b. ... 299 Tabela 68 – Fluxos de veículos do Trecho de via 02a. ... 300 Tabela 69 – Fluxos de veículos do Trecho de via 02b. ... 301 Tabela 70 – Fluxos de veículos do Trecho de via 03a. ... 302

(23)

Tabela 71 – Fluxos de veículos do Trecho de via 03b. ... 303 Tabela 72 – Fluxos de veículos do Trecho de via 04a. ... 304 Tabela 73 – Fluxos de veículos do Trecho de via 04b. ... 305 Tabela 74 – Fluxos de veículos do Trecho de via 04c. ... 306 Tabela 75 – Fluxos de veículos do Trecho de via 04d. ... 307 Tabela 76 – Fluxos de veículos do Trecho de via 05a. ... 308 Tabela 77 – Fluxos de veículos do Trecho de via 05b. ... 309 Tabela 78 – Fluxos de veículos do Trecho de via 06. ... 310 Tabela 79 – Receiver (Pontos de Recepção de Ruído a h=1,50m) ... 327 Tabela 80 – Receiver (Pontos de Recepção de Ruído a h=4,00m) ... 327 Tabela 81 – Sources: Road (Fontes Sonoras: Via) ... 328 Tabela 82 – Sources: Road (Fontes Sonoras: Via) - CONTINUAÇÃO ... 329 Tabela 83 – Sources: Road (Fontes Sonoras: Via) - CONTINUAÇÃO ... 330 Tabela 84 – Sources: Road (Fontes Sonoras: Via) - CONTINUAÇÃO ... 331 Tabela 85 – Sources: Road (Fontes Sonoras: Via) - CONTINUAÇÃO ... 332 Tabela 86 – Sources: Road (Fontes Sonoras: Via) - CONTINUAÇÃO ... 333 Tabela 87 – Sources: Road (Fontes Sonoras: Via) - CONTINUAÇÃO ... 334 Tabela 88 – Sources: Road (Fontes Sonoras: Via) - CONTINUAÇÃO ... 335 Tabela 89 – Sources: Road (Fontes Sonoras: Via) - CONTINUAÇÃO ... 336 Tabela 90 – Obstacles: Barrier (Obstáculos: Barreira) ... 337 Tabela 91 – Obstacles: Barrier (Obstáculos: Barreira) - CONTINUAÇÃO ... 338 Tabela 92 – Obstacles: Barrier (Obstáculos: Barreira) - CONTINUAÇÃO ... 339 Tabela 93 – Obstacles: Building (Obstáculos: Edifício) ... 340 Tabela 94 – Obstacles: Building (Obstáculos: Edifício) - CONTINUAÇÃO ... 341

(24)

Tabela 95 – Obstacles: Building (Obstáculos: Edifício) - CONTINUAÇÃO ... 342 Tabela 96 – Obstacles: Building (Obstáculos: Edifício) - CONTINUAÇÃO ... 343 Tabela 97 – Obstacles: Building (Obstáculos: Edifício) - CONTINUAÇÃO ... 344 Tabela 98 – Obstacles: Building (Obstáculos: Edifício) - CONTINUAÇÃO ... 345 Tabela 99 – Obstacles: Building (Obstáculos: Edifício) - CONTINUAÇÃO ... 346 Tabela 100 – Obstacles: Building (Obstáculos: Edifício) - CONTINUAÇÃO ... 347 Tabela 101 – Obstacles: Building (Obstáculos: Edifício) - CONTINUAÇÃO ... 348 Tabela 102 – Obstacles: Building (Obstáculos: Edifício) - CONTINUAÇÃO ... 349 Tabela 103 – Obstacles: Building (Obstáculos: Edifício) - CONTINUAÇÃO ... 350 Tabela 104 – Obstacles: Building (Obstáculos: Edifício) - CONTINUAÇÃO ... 351 Tabela 105 – Obstacles: Building (Obstáculos: Edifício) - CONTINUAÇÃO ... 352 Tabela 106 – Obstacles: Building (Obstáculos: Edifício) - CONTINUAÇÃO ... 353 Tabela 107 – Obstacles: Building (Obstáculos: Edifício) - CONTINUAÇÃO ... 354 Tabela 108 – Obstacles: Contour Line (Obstáculos: Curvas de Nível) ... 355 Tabela 109 – Obstacles: Contour Line (Obstáculos: Curvas de Nível) - CONTINUAÇÃO ... 356 Tabela 110 – Obstacles: Ground Absorption (Obstáculos: Absorção do solo - vegetação)... 357

(25)

LISTA DE ABREVIATURAS

Av. Avenida BA Bahia

CTB Código de Trânsito Brasileiro

CHGM Conjunto Habitacional Guilherme Marback DOU Diário Oficial da União

IEC International Electrotechnical Commission ISO International Organization for Standardization

Leq(A) Nível de pressão sonora equivalente A-ponderado Lde Indicador de Ruído do Dia-Entardecer

Ln Indicador de Ruído da Noite

Lden Indicador de Ruído do Dia-Entardecer-Noite NBR Norma Brasileira Regulamentadora

NPS Nível de Pressão Sonora

PDDU Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano PMS Prefeitura Municipal de Salvador

SEFAZ Secretaria da Fazenda do Município de Salvador SIG Sistema de Informações Geográficas

(26)

UNIDADES

dB(A) Decibel A-ponderado Hz Hertz

Km/h quilômetros por hora m metro

m/s metros por segundo m² metros quadrados

(27)

SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS ... i LISTA DE TABELAS ... ix LISTA DE ABREVIATURAS ... xv UNIDADES ... xvi 1. Introdução ... 20 1.1. Apresentação ... 20 1.2. Justificativa ... 25 1.3. Problematização ... 32 1.4. Objetivos ... 34 1.5. Conteúdo da Dissertação ... 35 2. Referencial teórico ... 37 2.1. Aspectos conceituais e físicos do som ... 37 2.2. Propagação sonora em espaços abertos ... 41 2.3. Forma urbana e o comportamento do som ... 43 2.4. Poluição sonora no Brasil ... 49 2.5. Estudo comparativo de normas e leis nacionais ... 50 2.6. Gestão da poluição sonora em Salvador ... 56 2.7. Experiências e trabalhos acadêmicos nacionais sobre acústica urbana ... 61 2.8. Mitigação do ruído ambiental na União Europeia ... 62 2.8.1. Diretiva Europeia 2002/49/EC ... 63 2.9. Norma francesa NMPB-Routes-96 ... 69 2.10. Modelos de predição acústica ... 73

(28)

2.11. Guia de Boas Práticas para o Mapeamento Estratégico de Ruído e Produção de Dados associados à Exposição ao Ruído ... 77 2.12. Softwares de mapeamento acústico ... 83 3. Objeto de estudo: bairro Imbuí... 89 3.1. Origens e contemporaneidade ... 90 3.2. Perfil de ocupação do bairro Imbuí ... 94 4. Traçado metodológico para o Mapeamento Acústico ... 101 4.1. Etapas para o Mapeamento Acústico do bairro Imbuí ... 103 4.1.1. Construção da Base Cartográfica ... 103 4.1.2. Setorização Viária e Tipificação de Vias do bairro Imbuí ... 103 4.1.3. Planejamento do mapeamento acústico do Conjunto Habitacional Guilherme Marback e seu entorno imediato ... 103 4.1.4. Calibração do Modelo Tridimensional ... 104 4.1.5. Mapas Acústicos do Conjunto Habitacional Guilherme Marback ... 104 4.1.6. Replicação da metodologia para os demais Setores Viários do bairro . 104 4.2. Recursos utilizados ... 105 4.2.1. Recursos materiais ... 105 4.3.2. Recursos humanos ... 106 4.3. Medições acústicas: procedimentos e critérios ... 106 4.4. Registro do fluxo de veículos: procedimentos e critérios ... 108 5. Resultados ... 110 5.1. Base cartográfica para o mapeamento acústico ... 110 5.2. Setorização Viária e Tipificação de Vias do bairro Imbuí ... 115 5.3. Mapeamento Acústico do Conjunto Habitacional Guilherme Marback ... 125 5.3.1. Calibração do Modelo Tridimensional ... 128 5.3.1.1. Pontos de medição ... 128 5.3.1.2. Medições acústicas ... 135 5.3.1.3. Organização e tratamento dos dados de fluxo de veículos para Calibração do modelo de simulação ... 136 5.3.1.4. Confecção e configuração do Modelo Tridimensional ... 141

(29)

5.3.1.5. Resultado da Calibração do Modelo Tridimensional ... 147 5.3.2. Mapeamento Acústico: resultados e discussões ... 150 5.3.2.1. Organização e tratamento dos dados de fluxo de veículos para obtenção dos Mapas Acústicos ... 151 5.3.2.2. Configuração do Modelo Tridimensional para o Mapeamento Acústico ... 158 5.3.2.3. Mapeamento acústico: mapas e vistas 3D ... 160 6. Considerações finais ... 208 7. Referências Bibliográficas ... 216 8. Apêndices ... 223 9. Anexo ... 358

(30)

1. INTRODUÇÃO

1.1. APRESENTAÇÃO

O presente trabalho insere-se no campo temático da Acústica, como ciência dos fenômenos sonoros que consiste na produção, propagação e recepção do som, abrangendo os conhecimentos da Acústica Física, estudo da produção e propagação do som, e os conhecimentos da Psico-acústica, estudo da percepção do som, que define como o homem percebe o som em seu entorno.

As atividades humanas geralmente provocam alterações nos meios físico, biológico e antrópico, ou seja, a cadeia de efeitos que se produzem no meio natural e social como consequência de uma determinada ação. E a “poluição ambiental” resulta do lançamento ou liberação, em um ambiente, de matéria ou energia, em quantidade ou intensidade tais que o tornem impróprios às formas de vida que ele normalmente abriga, ou prejudiquem os seus usos (MOTA, 1997).

Uma das formas crescente de contaminação do meio ambiente é a poluição sonora, constituída de ruídos diversos, que se caracterizam como sons desagradáveis ou prejudiciais. Embora a percepção do ruído seja subjetiva, estudos sobre a sensibilidade do aparelho auditivo à intensidade sonora revelam os limites de audibilidade e de dor no ser humano, e comprovam que a exposição a determinados tipos de ruído tende a ser prejudicial à saúde e ao bem estar do homem (GERGES, 1998).

Os estímulos sensoriais que o homem recebe durante sua vida são, em sua grande maioria, frutos de sua intervenção no meio ambiente natural. Ferreira (2008), afirma que a influência e a importância do meio urbano para o sentido da audição pode ser evidenciada pela predominância comparativa dos sons humano, produzidos por utensílios e tecnologias do mundo contemporâneo. A problemática do ruído e seus efeitos no homem tornaram-se mais relevantes a partir do começo da Revolução Industrial devido ao surgimento de maquinaria potente tanto em fábricas quanto nas construções, além de novos meios de transporte todos eles fontes sonoras de grande intensidade. O desenvolvimento da indústria e o

(31)

crescimento das cidades resultaram atualmente em um mundo essencialmente urbano e crescentemente ruidoso.

No Brasil, segundo o censo demográfico de 2010, 84% da população vive em cidades (IBGE, 2010). Essa expansão urbana eliminou o silêncio de boa parte do Planeta e, hoje, o ruído se constitui como um dos agentes contaminantes mais nocivos à saúde humana (SANTOS, 2004).

O crescimento das populações urbanas amplia a mobilidade e propicia a instalação de comércio e indústria em áreas antes estritamente residenciais. Acarretando desenvolvimento de forma rápida e muitas vezes pouco planejado, sem buscar formas menos impactantes em diversos aspectos, como é o caso da exposição ao ruído de transporte rodoviário.

A mobilidade urbana na cidade de Salvador concentra-se sobremodo no transporte rodoviário que se caracteriza predominantemente pela propulsão mecânica por meio de motores de combustão altamente ruidosos e deslocamento em faixas de rolamento cujo fenômeno de atrito do contato pneu-solo também contribui para um incremento nos níveis de ruído, não bastasse o ruído produzido pelo atrito aerodinâmico e escassa educação para o trânsito dos motoristas e pedestres.

Ruído em excesso provoca efeitos negativos ao ser humano, com reflexos em todo o organismo e não apenas no aparelho auditivo. A noção do que é barulho pode variar de pessoa para pessoa, mas o organismo tem limites físicos para suportá-lo. A OMS, Organização Mundial de Saúde (WHO, 1999), determina valores de níveis de ruído limite e seus efeitos na saúde e bem estar dos indivíduos expostos a eles, tais como:

 Para preservar uma boa qualidade do sono o nível sonoro não deve exceder aproximadamente 45dB(A) mais do que 15 vezes na noite;

 A população está protegida de danos tanto físicos quanto psíquicos quando exposta a ruídos com intensidade de até 55dB(A);

 Ruídos de 56dB(A) a 75dB(A) podem incomodar, sendo considerados a partir daí o início do estresse auditivo;

(32)

60dB(A), permitindo que as pessoas possam dormir com as janelas abertas, visto que a redução do ruído de fora para dentro com as janelas parcialmente abertas é de aproximadamente 15dB(A);

 Efeitos cardiovasculares estão associados à longa exposição, durante as 24h do dia, a ruídos de tráfego acima de 65dB(A).

Atualmente, o ruído é uma das perturbações que mais afetam os seres vivos, tanto de dia quanto de noite, e tanto no exterior quanto no interior das residências e locais públicos. A poluição sonora cresce a cada dia, ocasionando níveis acima dos normatizados para ambientes internos e externos, e juntamente com a poluição do ar, das águas, do solo, visual e a alteração das áreas verdes tem sido um dos grandes fatores da degradação da sociedade moderna. O aumento de circulação de veículos, da potência dos mesmos, a proliferação de tráfego aéreo e sobre trilhos em meio a núcleos urbanos, o maior uso da maquinaria industrial, o incremento de ruído nas atividades de lazer, a incorporação dos aparatos elétricos em locais abertos e fechados, entre outros, provocam um aumento do ruído ambiental, usualmente conhecido como poluição sonora.

O controle desse desequilíbrio deve ser incorporado à prática, visando à avaliação sistemática do grau de poluição existente nas cidades, sempre à procura de soluções alternativas para as situações constatadas, e ampliando o conhecimento no campo preventivo visando a elaboração e implementação de planos, programas, projetos e legislação urbanísticas. Ratificando a posição de Mota (1999) de que é preciso enfatizar, justificar e transmitir tanto a possibilidade quanto à necessidade de se ocupar as cidades de forma consciente, as medidas de conservação do meio ambiente devem ser planejadas e implementadas de forma integrada, uma vez que os recursos naturais se inter-relacionam.

“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. Art. 225 do Capítulo VI (Do Meio Ambiente) da Constituição Federal (BRASIL, 1988)

(33)

Segundo a Resolução n°1 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), (BRASIL - CONAMA, 1990a), na execução dos projetos de construção ou de reformas de edificações para atividades heterogêneas, o nível de som gerado por uma delas não poderá ultrapassar os níveis estabelecidos, assim como a emissão de ruídos gerados por veículos automotores e os gerados no interior dos ambientes de trabalho, obedecerão às normas expedidas. Delega, também, Poder de Polícia às entidades e órgãos públicos (federais, estaduais e municipais) competentes o controle da emissão ou proibição da emissão de ruídos gerados por quaisquer meios ou de qualquer espécie, considerando sempre os locais, horários e natureza das atividades emissoras, com vistas a compatibilizar o exercício das atividades com a preservação da saúde e do sossego público.

Segundo Barretto (2007), citadinos estão perturbados, tendo comprometidos seu raciocínio, a comunicação oral, a educação, o bem-estar e a sobrevida, limitando as potencialidades humanas. O próprio desenvolvimento sócio-econômico é afetado pela dificuldade de compreender e reagir contra seus acusticamente poluídos meios urbanos, industriais e de lazer, piorados pela alta densidade populacional. Percebe-se, hoje, um crescente interesse do poder público em evitar maiores danos à saúde da população, adotando medidas a fim de prepará-los melhor, intelectual e psicologicamente.

No entanto, segundo Souza (2000), em países mais tardiamente industrializados ou urbanizados como o Brasil, o ruído ambiental aumenta continuamente, pois estes procuram modernizar-se apressadamente, tornando seus ambientes sonoros insalubres pelo uso intensivo de equipamentos ultrapassados e barulhentos. Mostram-se incapazes de desenvolverem-se com tecnologias limpas e mais modernas sem priorizar a redução dos impactos ambientais.

Considerando-se a Poluição Sonora, podemos afirmar que não se trata apenas de uma questão de desconforto acústico. Em ruas e avenidas as fontes geradoras de ruído são móveis: caminhões, carros, ônibus, trens e metrôs, por isso, não há como autuá-los individualmente, mas existem formas de controlar a emissão desse poluente criando-se leis reguladoras e políticas públicas capazes de atuar direto na fonte.

(34)

Segundo Barretto (2007), o ruído apresenta algumas diferenças quando comparado aos demais agressores do meio ambiente e percebem-se inúmeras reações das pessoas perante a exposição a ele. Dentre as quais se destacam:

 O ruído é gerado em toda parte e alcança a todos, não sendo fácil controlá-lo na fonte como a poluição do ar e da água;

 Embora o ruído produza efeitos cumulativos no organismo, do mesmo modo que outras modalidades de poluição, diferencia-se por não deixar resíduo no ambiente tão logo seja interrompido;

 A dificuldade de estabelecer correlações diretas com outras doenças (hipertensão, estresse, aumento do número de acidentes), faz do ruído um agente reconhecível, mas com repercussões pouco “visíveis”;

 Um único sentido é capaz de detectar o som: o ouvido, e efeitos negativos ao aparelho auditivo ocorrem após a exposição a ruídos acima de determinada intensidade sonora por um determinado período de exposição, e seus efeitos podem ser percebidos em longo prazo, a exceção de traumas acústicos;

 O conhecimento sobre os efeitos do ruído no organismo ainda não está suficientemente divulgado e a sociedade não se sente motivada para combatê-lo, se sentindo mais capacitada para exigir ação política acerca da poluição do ar e da água, do que a respeito da poluição sonora.

De acordo com Murgel (2007), devemos entender o comportamento do som no espaço para controlar sua produção e propagação de forma a tornar a cidade habitável. Para tanto, a Gestão e o Planejamento Urbano são aspectos fundamentais na obtenção de um ambiente equilibrado. De modo a alcançar este objetivo faz-se necessário:

 Planejar as vias, sua morfologia, implantação e localização;

 Planejar o uso do solo, pois uma cidade pensada de forma integrada procura salvaguardar as áreas residenciais das zonas ruidosas, além de aproveitar a morfologia natural da cidade, seus embarreiramentos e atributos naturais que contribuam no controle do ruído;

(35)

 Controlar o gabarito das edificações, procurando evitar a formação de “cânions” urbanos que favoreçam as reflexões sucessivas aumentando a intensidade sonora do ruído de trafego;

 Elaborar estratégias de implantação e/ou condicionar a volumetria das edificações tendo em vista a melhor conformação do meio urbano frente aos condicionantes ambientais.

A consciência ecológica no Brasil ainda não alcançou um estágio de desenvolvimento que relacione a evolução tecnológica com o controle e a prevenção da poluição sonora, portanto, existe a demanda de trabalhos que estimulem a pesquisa e orientem nesse sentido. Faz-se, pois, pertinente e coerente que sejam incorporadas estratégias e recomendações de controle e condicionamento do ruído no meio urbano de forma institucionalizada.

O estudo do ruído como parâmetro para o planejamento urbano e territorial é um tema instigante, e por esta razão, o presente projeto de dissertação coloca-o como seu foco adotando como objeto de estudos o bairro Imbuí com o propósito de desenvolver o mapeamento do ruído de tráfego rodoviário deste bairro, cuja metodologia possa ser aplicada para os demais bairros da cidade.

1.2. JUSTIFICATIVA

Os níveis sonoros típicos encontrados em meio urbano e produzidos durante atividades humanas, com valores que expressam em grandeza acústica uma variação do umbral da dor até o limiar da audição, encontram-se na Tabela 01, organizada por Souza (2004). Nesta gama de valores percebe-se que valores acima de 50dB(A) são os mais usuais, ruas tranquilas alcançam este valor, enquanto que em ruas pouco transitadas os níveis ficam em torno de 60dB(A) e pra ruas de tráfego intenso 75dB(A).

(36)

Tabela 01 – Níveis de pressão sonora (NPS) típicos em dB(A)

NPS dB(A)

Descrição da atividade ou fonte sonora associada ao nível sonoro

NPS dB(A)

Descrição da atividade ou fonte sonora associada ao nível sonoro 120 UMBRAL DA DOR, avião a 4 metros (não jato) 50 Ventilador, rua tranquila

110 Motocicleta com escape livre, discoteca, trovões 45 Sala de estar tranquila

95 Fábrica metalúrgica, oficina , motocicleta 40 Música suave, voz normal, ambiente calmo 80

Escritório muito ruidoso, aparelho de rádio em máxima potência, restaurante ruidoso, misturador de concreto a 15 metros, gritos

35 Estúdio, biblioteca 75 Escritório ruidoso, interior de automóvel a 64 km/h,

rua transitada 30 Voz baixa, lar tranquilo

70 Oficina mecânica, grande escritório, restaurante,

grandes armazéns 10 Murmúrio de folhas

65 Conversação em voz alta, escritório 5 Laboratório de acústica bem condicionado, silêncio extraordinário

60 Restaurante tranquilo, rua pouco transitada

0 UMBRAL DA AUDIÇÃO HUMANA 55 Conversação normal, pequeno comércio

Fonte: adaptado a partir de SOUZA, 2004

Ohrstrom (2005), afirma que desde 1992 a poluição sonora representa o único impacto ambiental sobre o qual o número de queixas tem aumentado e o ruído em excesso provoca efeitos negativos que podem ser observados a curto e longo prazo, com reflexos em todo o organismo e não apenas no aparelho auditivo, podendo ocasionar doenças tanto fisiológicas quanto psicossomáticas.

Segundo Manzana (1998), ruídos até 50dB(A) não provocam efeitos negativos ao ser humano; entre 50 e 65dB(A) diminuem a concentração e prejudicam a produtividade no trabalho intelectual; entre 65 a 70dB(A) diminuem a resistência imunológica e induzem a liberação de endorfina, tornando o organismo dependente; e os níveis sonoros acima de 70dB(A) aumentam os riscos de enfarte, infecções, entre outras enfermidades, além da ocorrência de possíveis alterações no sistema auditivo.

A interferência do ruído durante o descanso e o sono do ser humano é a maior causa de incômodo e sua maior interferência é causada pelo ruído intermitente, a exemplo da passagem de veículos pesados, de aviões e de trens próximos às habitações. Ressalta-se que é possível preservar a qualidade fisiológica do sono, considerando o tempo total de sono, duração de estágios profundos e tempo passado despertado, se o nível de ruído médio for inferior a 40dB(A) para ruído de trânsito. Ainda segundo Manzana, cerca de 80% da população urbana está sujeita a níveis de ruído acima dos 65dB(A), provenientes, principalmente, do tráfego, e 10% estão expostos a valores acima dos 75dB(A).

(37)

A seguir, enumeram-se as principais fontes de ruído em categorias adaptando-se a classificação proposta por Cremonesi (1985):

 Fontes estacionárias (construção civil, fábricas, equipamentos urbanos, e, estabelecimentos diversos a exemplo de boates, bares, restaurantes, etc.);  Ruído produzido pelo Homem, portanto, fontes estacionárias ou móveis (tais

como o diálogo, prática de esportes, etc.);

 Provenientes do tráfego aeroviário (fontes móveis de qualquer porte sejam de passageiros ou cargas, de uso civil ou institucional, a exemplo de aviões e helicópteros, etc.);

 Provenientes do tráfego ferroviário (fontes móveis de qualquer porte sejam de passageiros ou cargas, de uso civil ou institucional, a exemplo do metrô ou trens, etc.);

 Provenientes do tráfego hidroviário (fontes móveis de qualquer porte sejam de passageiros ou cargas, de uso civil ou institucional, a exemplo de navios de carga ou ferryboats de passageiros, etc.);

 Provenientes do tráfego rodoviário (fontes móveis de qualquer porte sejam de passageiros ou cargas, de uso civil ou institucional, a exemplo de ônibus, caminhões, carros de passeio e motocicletas, etc.).

Existem diversas fontes de ruído no meio urbano, dentre os quais se destacam pela intensidade em que ocorrem, os ruídos provenientes do tráfego em qualquer meio, por terra, ar ou água. Ainda que os meios de transporte sejam elementos fundamentais para a mobilidade humana e para o desenvolvimento urbano, quando são implantados sem o devido planejamento, impactam negativamente no meio ambiente da cidade.

Dentre os inúmeros desafios das cidades contemporâneas, a mobilidade é um dos mais discutidos atualmente. Cada vez mais pessoas se aglomeram nos centros urbanos, que na realidade baiana e por vezes brasileira, não se mostram capazes de garantir a franca circulação de bens e pessoas em seus territórios.

Os deslocamentos intra e interurbanos são lentos e tornaram-se progressivamente mais ineficientes uma vez que o transporte de massa não é priorizado em detrimento ao transporte individual. Cada vez mais veículos de

(38)

pequeno porte, com ocupação inferior à capacidade máxima dos mesmos, circulam pelas ruas e avenidas dos centros urbanos, resultando em uma grande quantidade de veículos com capacidade ociosa.

A este ponto, agrega-se, o fato de que a rede viária, muitas vezes, não está adequada às novas demandas por transporte, seja ele individual ou coletivo. Falta espaço para que o tráfego rodoviário atual flua sem maiores congestionamentos. Em cidades brasileiras como Salvador, até mesmo a convivência dos pedestres com os veículos automotivos se faz de forma desigual, pois a conservação e oferta do espaço para o pedestre é menos priorizado que o espaço do tráfego rodoviário.

Segundo Souza (1991), há pouco mais de vinte anos, pesquisas já constataram que os veículos automotores (Figuras 01 e 02) são responsáveis por até 80% do total de ruído existente nas grandes metrópoles, variando não só com a maior ou menor participação de automóveis e caminhões, varia também com a declividade das ruas, contato pneu-pavimento, paradas e arranques nos cruzamentos, obstáculos dispostos lateralmente, taludes, arrimos, dentre outros, interagindo com a morfologia espacial.

Figura 01 – Fontes de ruído no automóvel. Fonte: ARAÚJO, 2006 apud FERREIRA, 2008

(39)

Figura 02 – Níveis de ruído máximos admissíveis (permitida pela legislação portuguesa) de algumas fontes móveis encontradas no tráfego rodoviário.

Fonte: PORTUGAL, 2004.

Os resultados de pesquisa (ZANNIN, 2002) realizada na cidade de Curitiba, no estado do Paraná, registram 73% (Figura 03) dos entrevistados apontando o trânsito como maior causa de incômodo sonoro, superando em quase o dobro, o percentual de 38% daqueles que são importunados pelos vizinhos. Na cidade de Salvador-BA, Souza (1991) registrou elevados níveis de ruído nas vias pesquisadas, entre 70 e 90dB(A). No entanto, outra pesquisa (ARAÚJO, 2006 apud FERREIRA, 2008) que objetivou avaliar o impacto provocado pelo ruído de tráfego por meio de medições e entrevistas em uma via de Salvador-BA, constatou que a maioria dos entrevistados não se sentia incomodada com o ruído gerado pelo fluxo de veículos na via estudada. Estes níveis encontravam-se entre 77 e 81dB(A), valores que comprovadamente acarretam malefícios à saúde humana, ainda que a maioria dos entrevistados apresentem uma aparente adaptação, tais níveis proporcionam insalubridade aos ambientes sob influência desta via ainda que haja uma aparente tolerância por parte da população.

(40)

Figura 03 – Causas de incômodo sonoro na população de Curitiba Fonte: Zannin (2002)

A cidade de Salvador, segundo a Organização Mundial de Saúde, foi na década de 90 a cidade mais barulhenta do Brasil e ocupa, atualmente, o sexto lugar entre as capitais dos estados brasileiros, de acordo com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente - IBAMA. A legislação de controle da poluição acústica data do final da década de 90, o Código de Obras do Município em vigor não possui posturas relativas às diretrizes de controle acústico e o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano - PDDU em vigor apresenta de forma incipiente a questão da acústica urbana.

O estudo do impacto dos ruídos produzidos pelas fontes sonoras provenientes do tráfego rodoviário na paisagem sonora da cidade adquire considerável importância em cidades como Salvador, onde há predominância do tráfego rodoviário como meio principal de transporte de mercadorias e passageiros. O poder público soteropolitano, por meio de suas políticas de transporte urbano contidas no PDDU de Salvador, Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, de 2008, continua priorizando o transporte rodoviário que, mesmo após a definição de parâmetros reguladores da emissão sonora de veículos para a indústria automotiva por meio das resoluções do CONAMA 001, que “dispõe sobre limites máximos de ruídos, com o veículo em aceleração e na condição parado, para veículos automotores nacionais e importados, excetuando-se motocicletas”, e 002, que “dispõe sobre os limites máximos de ruídos, com o veículo em aceleração e na condição parado, para

(41)

motocicletas”, ambas de 1993 (BRASIL - CONAMA, 1993a e 1993b) e a resolução 230, que “dispõe sobre a proibição do uso de equipamentos que possam reduzir, nos veículos automotores, a eficácia do controle de emissão de ruídos” (BRASIL - CONAMA, 1997), traz grandes contribuições de ruído ao ambiente acústico das cidades.

Na cidade de Salvador, de acordo com a pesquisa de Souza (1991), os níveis de ruído nas vias encontram-se acima dos padrões fixados pela NBR 10.151 (ABNT, 1987), entre 70 e 90dB(A), portanto, níveis incomodativos. Segundo a mesma pesquisa, os índices de ruído urbano caracterizados pelo tráfego rodoviário variam em função da hierarquia do sistema viário.

Atualmente, as vias destinadas ao tráfego intenso, como as vias de vale de Salvador, têm suas laterais e vizinhanças progressivamente ocupadas por edificações cuja destinação requer silêncio, sejam elas residenciais, comerciais ou serviços, tais como hospitais e clínicas. Via de regra, esta ocupação é permitida sem maiores exigências por parte da legislação local de adequações no tocante ao isolamento acústico.

O ruído resultante de diferentes fluxos de veículos pode ser alterado pelas reflexões sonoras que ocorrem nas edificações laterais e pelas reflexões decorrentes da topografia. Evidenciando que a inadequação do planejamento viário e da legislação do uso do solo pode e tende a agravar o ruído proveniente do tráfego, na medida em que a cidade se adensa ao longo de suas principais vias.

Estão questão é agravada na medida em que as vias de menor porte passam a assumir características de fluxo de veículos superior às que lhes foi planejada ou que permita sua caixa de via. Vias locais ou de acesso a áreas silenciosas, a exemplo das coletoras, são convertidas em corredores de tráfego, ao serem encaradas pelo poder público apenas como canal de tráfego, e não como um dos elementos estruturantes da vida no espaço do bairro.

Percebe-se, em Salvador, uma desvinculação entre as diretrizes de planejamento viário, que proporcionem proteção às áreas internas das edificações em relação ao ruído de tráfego nos espaços lindeiros às avenidas, e os requerimentos tecnicamente embasados em estudos desta realidade.

(42)

O trânsito rodoviário é, portanto, uma das fontes de ruído mais impactante na vida da cidade e deve ser, pois, estudado e caracterizado seu impacto no crescimento e desenvolvimento urbano.

1.3. PROBLEMATIZAÇÃO

A cidade de Salvador tem experienciado juntamente à maioria das demais capitais brasileiras um recente “boom imobiliário” da construção civil com ênfase nos empreendimentos residenciais, além dos empreendimentos comerciais como os recentes Shoppings, grandes polos de concentração de tráfego.

Cada área da cidade, sejam bairros ou vias, deve preservar um nível de ruído recomendado para sua função relacionado ao uso do solo predominante para a área. No entanto, outros fatores além do fluxo de pessoas e veículos tendem a aumentar estes níveis de ruído, a forma urbana condiciona fortemente o comportamento do ruído (CETUR, 1981 apud SOUSA, 2004).

A organização espacial dos elementos físicos da cidade, sejam eles construídos ou naturais, condiciona o comportamento do ruído (Adaptado a partir de SOUSA, 2004):

 O lote condiciona a forma da edificação e, consequentemente, a forma urbana;

 Os recuos regula a distribuição espacial da área edificada no lote, relacionando-se os recuos laterais e os recuos em relação à via, no entanto, só possuem atenuação eficaz se a distância entre a fonte de ruído e o receptor for superior a 20 metros, ou seja, funcionam para caixas de via de maiores dimensões;

 A envoltória do edifício também condiciona o ruído. O tipo de material empregado no revestimento da fachada da edificação pode favorecer a absorção do ruído urbano contribuindo para a diminuição da intensidade sonora resultante. Os fechamentos sejam paredes, esquadrias ou vedações, podem ser definidos de forma a melhorar o isolamento acústico no interior das edificações. O desenho da fachada pode favorecer reflexões do ruído de volta à via, incrementando o nível de pressão sonora na mesma, ou ajudar

Referências

Documentos relacionados

Assegurada a reposição da normalidade das condições de vida da população da área afetada pelo acidente grave ou catástrofe, deverá ser declarada a desativação

(grifos nossos). b) Em observância ao princípio da impessoalidade, a Administração não pode atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, vez que é

Essa revista é organizada pela Sociedade Brasileira de Planejamento Energético (SBPE) e por isso foram selecionados trabalhos que tinham como objetivo tratar a

São considerados custos e despesas ambientais, o valor dos insumos, mão- de-obra, amortização de equipamentos e instalações necessários ao processo de preservação, proteção

Na entrevista a seguir, Capovilla revisita a própria trajetória intelectual, debate a sua passagem pelo Centro Popular de Cultura de São Paulo e as críticas que escreveu para

À vista de tudo quanto foi dito, a forma mais adequada para compreender a questão parece ser a seguinte: (i) os direitos fundamentais são, em princípio,

Este dado diz respeito ao número total de contentores do sistema de resíduos urbanos indiferenciados, não sendo considerados os contentores de recolha

Off-line samples were taken and analyzed by X ray diffraction, scanning electron microscopy (SEM), and by light scattering. Using the on- line and off-line data, mathematical