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Questões sobre VISA no Brasil ou Onde estamos na Vigilância à Saúde Pública CRISTINA MARQUES CGTEC- DIMCB ANVISA 2008

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CRISTINA MARQUES CGTEC- DIMCB ANVISA 2008

Questões sobre VISA no Brasil ou

“Onde estamos na Vigilância à

(2)

y História

y Fato e a Teia do Fato

{ O que explica o marco histórico é a teia de influências,

pressões e atores envolvidos”

{ Quais são os marcos históricos que marcam a construção da

VISA no Brasil.

{ Quais foram as redes e teias de influências, pressões e atores

(3)

PARA OS QUE CHEGAVAM, O MUNDO EM QUE ENTRAVAM ERA A ARENA DOS SEUS GANHOS, EM OURO E GLÓRIAS. PARA OS ÍNDIOS QUE ALI ESTAVAM, NUS NA PRAIA, O MUNDO ERA UM LUXO DE SE VIVER. ESTE FOI O EFEITO DO ENCONTRO FATAL QUE ALI SE DERA. AO LONGO DAS PRAIAS BRASILEIRAS DE 1500, SE DEFRONTARAM, PASMOS DE SE VEREM UNS AOS OUTROS TAL QUAL ERAM, A SELVAGERIA E A CIVILIZAÇÃO. SUAS CONCEPÇÕES, NÃO SÓ DIFERENTES MAS OPOSTAS, DO MUNDO, DA VIDA, DA MORTE, DO AMOR; SE CHOCARAM CRUAMENTE. OS NAVEGANTES, BARBUDOS, HIRSUTOS, FEDENTOS, ESCALAVRADOS DE FERIDAS DE ESCORBUTO, OLHAVAM O QUE PARECIA SER A INOCÊNCIA E A BELEZA ENCARNADAS. OS ÍNDIOS, ESPLÊNDIDOS DE VIGOR E DE BELEZA, VIAM, AINDA MAIS PASMOS, AQUELES SERES QUE SAÍAM DO MAR.”

(4)

Assim...

y Brasil – 508 anos

y Brasil Colônia – controle dos produtos para a

metrópole – controle sobre o crescimento e pessoas.

y Brasil- 200 anos – arcabouço de controle (normas e

leis) sanitário – mercado, proteção do império,

relações de comércio – Isto não é Vigilância Sanitária (não aquela que queremos construir) – A Saúde

(5)

y Conjunto documental: Fisicatura-mor

Notação: Códice 145, vol. 09 Datas - limite: 1819-1821 Título do fundo: Fisicatura-mor

Código do fundo: 20

Argumento de pesquisa: físico-mor

Ementa: registro de licença concedida pelo barão de Alvaiazere para expor à venda pública uma espécie de salsa parrilha encontrada nos arredores da cidade da Bahia, de qualidade superior à produzida no Pará e de preço determinado pelo regimento dos preços das drogas e

medicamentos.

Data do documento: 17 de novembro de 1820. Local: Rio de Janeiro

(6)

y Conjunto documental: : Fisicatura-mor

Notação: Caixa 480, pct. 04. Datas - limite: 1813-1828. Título do fundo: Fisicatura-mor.

Código do fundo: 20.

Argumento de pesquisa: físico-mor

Ementa: documento do físico-mor do Reino concedendo a licença para o uso público da salsa parrilha encontrada nos "subúrbios da Bahia".

Tal licença foi dada baseada nas análises clínicas realizadas pelos peritos que julgaram essa salsa parrilha mais "prestável" nos usos médicos em moléstias do que a salsa parrilha do Pará que antes era

aplicada.

Data do documento: 16 de novembro de 1820. Local: Rio de janeiro.

(7)

y Conjunto documental: Regimento que serve de lei, que

devem observar os comissários delegados do Físico-mor do Reino nos estados do Brasil.

Notação: Códice 314, volume único Datas - limite: 1732-1827

Título do fundo: Ministério do Império Código do fundo: 53

Argumento de pesquisa: físico-mor

Ementa: regimento proposto pelo Dr. Cipriano de Pinna Pestana, físico-mor do Reino nos Estados do Brasil, que

regula as atividades de seus comissários, delegados e oficiais. Estabelece que os comissários serão médicos aprovados pela Universidade de Coimbra, devendo realizar

(8)

y três boticários às boticas de seus distritos,

examinado a regularidade das mesmas, dos boticários responsáveis e dos medicamentos.

Conforme o regimento, as visitações se estenderiam aos droguistas e aos portos, quando da chegada dos medicamentos. Sendo constatadas infrações ou

irregularidades, caberia aos comissários a

averiguação, aplicação de multa e, se necessário,

instalação de autos para posterior sentença do físico-mor. (...).

Data do documento: 16 de maio de 1744 Local: Lisboa

(9)

y Urbanização

y Projeto de crescimento e fortalecimento de uma Nação –

Saúde Pública como instrumento de controle e disciplina –

y Disciplina dos espaços, das pessoas, do trabalho, do

mercado, do caminho da mercadoria – controle sanitário (corpo regulador jurídico da Saúde Pública)

y Doença x ambiente x produtos x trabalho – Normas e

regulamentos sanitários impositivos (uma herança da VISA ou da Saúde Pública)

(10)

y Brasil 70 – “um país que vai para a frente” afinal são

“70 milhões em ação”

y Projeto centralizador e em acordo com interesses

internacionais

y Crescimento do Mercado da Saúde

y - medicamentos

y -equipamentos

(11)

y 1976 – criação da Secretaria Nacional de Vigilância

Sanitária

y Centralização do controle sanitário de produtos e

serviços

y Década de 70 – Sistema Nacional de Vigilância

Epidemiológica.

y Separação dos objetos – Significou separação das

práticas (sistemas locais de saúde)

y Crescimento industrial e urbanização – Vigilância

(12)

y Marco Histórico – Vigilância Sanitária – 20 anos y - movimento pela reforma sanitária

y -mobilização social

y - falência do modelo de saúde apoiado na assistência y Sistema Único de Saúde

y VISA – Direito Social e Política de Proteção Social y Definição de seu “objeto” = Lei 8080

(13)

y

Proteção social : Consiste na ação coletiva de

proteger indivíduos contra riscos inerentes à vida

humana e/ou assistir necessidades geradas em

diferentes momentos históricos e relacionadas com

múltiplas situações de dependência.

y

Os sistemas de proteção têm origem na

necessidade imperativa de neutralizar ou reduzir o

impacto de determinados riscos sobre o indivíduo

e a sociedade. (Viana e Levcovitz, 2005)

(14)

Vigilância Sanitária – política pública de

proteção

y Conceito de VISA – Conjunto de ações capaz de eliminar,

diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde; abrangendo:

y I- o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente,

se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo:

y II – controle da prestação de serviços que se relçacionam direta

ou indiretamente à saúde (Lei 8080/90. Art 6o, par. 1o)

y (A Lei 8.080-1990 é o arcabouço jurídico sanitário que pretende

(15)

y Anos 90 –

y - Projeto Político Neo-liberal “tipo brasileiro”

y - Readequação do modelo de organização

y - Globalização e mercado internacional

y Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Sistema

Nacional de Vigilância Sanitária

y Sistema Nacional de Vigilância Sanitária

y “Criado os paradoxos sanitários” (regulação e

(16)

y Paradoxos Sanitários – espaços de contradições que

podem caminhar para a “construção coletiva” do SUS. (ou não)

y Década de 1990 e início do século XXI -Alternativas

da “organização de novas (ou antigas) práticas de saúde pública” (conceitualmente apoiadas) na busca de consolidação do ideário constitucional do direito à saúde- Vigilância à Saúde, PSF, Ações Básicas, Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, entre outros.

(17)

y a vigilância sanitária como um campo da saúde coletiva, e

como um espaço de atuação do Estado na proteção da qualidade de vida

y É neste contexto que a vigilância sanitária se explica, se

conforma e é construída, tendo como base o ideário de saúde que emerge como força maior na rede de influências, pressões e contradições que estão presentes no espaço político, cultural e social das políticas públicas.

(18)

Vigilância em Saúde Pública

y SNVS: vigilância das doenças transmissíveis; vigilância das

doenças e agravos não transmissíveis e seus fatores de risco; vigilância ambiental em saúde; vigilância da situação de saúde (Portaria nº 1.172, de 15/06/2004)

y A VISA por ter como núcleo central a regulação, controle e

fiscalização sobre a produção, distribuição e consumo de produtos e serviços passíveis de se tornarem nocivos à saúde, e não propriamente a vigilância de eventos relacionados à saúde, foi excluída (Silva-Júnior, 2004)

y Criado outro paradoxo – conceitual X organização das

(19)

Integrar para a integralidade

y Desafios

y - O reconhecimento daVISA campo de prática de saúde e

proteção social na agenda da saúde coletiva.

y - Construção de um “conjunto de ações” que priorize a

proteção das pessoas, apoiado no conceito de risco, território e complexidade.

y - O risco da “desigualdade social” e das novas tecnologias.

Vigilância da situação de saúde e das possíveis situações de risco frente a um mundo de “ir e vir” de riscos

y - Construção do marco regulatório y - Proteção Social e Direito

(20)

De volta a pergunta...Onde esta a VISA na Vigilância

à Saúde

y Organizações institucionais apoiadas no modelo de

Vigilância à Saúde (integração das vigilâncias) – impacto ainda a ser pesquisado e analisado.

y A vigilância sanitária como “um conjunto de ações

capaz de eliminar, diminuir e prevenir riscos à saúde...” está inserida na Lei Orgânica da Saúde, e como tal nos princípios e diretrizes do SUS.

y Questão a ser respondida por todos nós

(21)

y A organização das Vigilâncias à Saúde no Sistema

Nacional de Saúde, está apoiada no conceito de uma nova prática de saúde pública, integralizando ações de vigilâncias

y Como está inserida a Vigilância Sanitária (definição

da Lei 8.080) nas organizações institucionais

y Qual é o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária

que desejamos integrado as proposições do Ministério de Saúde.

(22)

y Respostas de um bom combate: “aquele de “violinos”

como bem disse o filósofo,

y Ou

y “Uma coisa somos “nós”, outra “eu” e “você”.

Referências

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