• Nenhum resultado encontrado

Impactos na Qualidade da Água e na Saúde Pública Ou

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Impactos na Qualidade da Água e na Saúde Pública Ou"

Copied!
33
0
0

Texto

(1)

Impactos na Qualidade da Água e na Saúde Pública

Ou

Crônica de uma Morte Anunciada

Profa.Sandra M. F. O.Azevedo IBCCF - UFRJ

(2)

Evento Climáticos Extremos

(3)
(4)
(5)
(6)

Doenças de veiculação hídrica:

Doenças diarréicas agudas ( cólera, febre tifóide, disenteria);

Parasitoses (leichmanioses; amebiases, esquistossomose; etc);

Doenças transmitidas por vetores aquáticos ( malária, febre amarela, dengue, etc);

Doenças virais ( hepatite A, rotavirus, etc);

Doenças relacionadas a contaminantes químicos ( metais pesados, pesticidas, dioxinas, etc).

Doenças diretamente relacionadas com a qualidade da água!

(7)

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Ano

Percentual de domicílios abastecidos com água de Rede Geral e com canalização interna

Norte Nordeste Sudeste Sul

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Ano

Percentual de Domicilios com Rede Coletora de esgoto

Norte Nordeste Sudeste Sul

(8)

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009Ano

Percentual dos óbitos por doença diarréica aguda em menores de 5 anos de idade

Regiao Norte Regiao Nordeste Regiao Sudeste Regiao Sul Regiao Centro- Oeste

Fonte: Séries Estatísticas - IBGE

(9)
(10)

Reservatório de Tabocas PE : 97-98-99

Efeitos da Seca – “El Ninho” Região Nordeste

(11)

O Globo 11/11/2014

Reservatório do Funil, Rio Paraíba do Sul, município de Resende - RJ

(12)

Ambiente & Saúde

(13)

Usos Múltiplos dos Recursos Hídricos

• abastecimento,

• irrigação,

• industria,

• navegação,

• recreação,

• aqüicultura

Eutrofização

(14)

Decréscimo da qualidade da água

Aumento do Processo de Eutrofização

Aumento da ocorrência de florações de

cianobactérias

(15)

CONDIÇÕES IDEAIS PARA A OCORRÊNCIA DE FLORAÇÕES DE CIANOBACTÉRIAS

Vento fraco;

Temperatura da água entre 15-30

0

C;

pH entre 6-9;

Abundância de nutrientes (N e P).

(16)

FATORES

Fontes Pontuais

Fontes Difusas

Seca

Controle Fluxo e Vazão

Fontes externas aos rios

PRINCIPAIS CAUSAS E EFEITOS

DAS FLORAÇÕES DE CIANOBACTÉRIAS

CIANOBACTÉRIAS

CAUSAS

Nutrientes (P e N:P) Luz

( Baixa Turbidez) Temperatura

Falta de Turbulência Longo Tempo de Retenção

Inoculação Biológicas (ex:Predação)

Químicas (ex:pH alto)

EFEITOS

Toxinas

Desoxigenação

Estética

Água de

abastecimento

Ambiente

Humanos Animais Domésticos Vida Selvagem Comunidade aquática

(incluindo peixes) Espumas

Odor

Gosto e Odor Carga Orgânica Afeta o tratamento Química da água

(17)

Foto SABESP

Represa Bilings,

Foto Ciência Hoje, 1980

Florações de

cianobactérias em reservatórios de abastecimento público:

(18)

Florações de

cianobactérias em lagoas costeiras:

(19)

Jornal O Globo 11/11/04

Floração de Microcystis Atingindo a Zona Costeira - RJ

(20)

Espécies de cianobactérias usualmente encontradas em florações brasileiras

Cylindrospermopsis raciborskii

Anabaena sp

Microcystis aeruginosa

(21)

DIFERENTES CEPAS DE ESPÉCIES DE CIANOBACTÉRIAS

Substancias tóxicas diversas

CIANOTOXINAS

Neurotoxinas

 Hepatotoxinas

 Citotoxinas

 Endotoxinas - LPS

14:30 21

(22)

Cianotoxinas: Década de 1980

Neurotoxinas

Anatoxina-a

Anatoxina-a(s)

Saxitoxinas

Hepatotoxinas

Microcistinas

Nodularina

Cilindrospermopsina

14:30 22

(23)

Compound Chemistry Source LD50 µg kg-1 BW botulin A (s.c.) protein soil bacteria (Chlostridium

sp.)

0.004 ciguatoxin 1 polyether marin dinoflagellates 0.25 batrachotoxin steroid

alkaloid

tropical frogs (Phyllobates sp.)

2

saxitoxin alkaloid cyanobacteria 8

tetrodotoxin alkaloid puffer fish (symb. bacteria) 8

anatoxin-A(s) alkaloid cyanobacteria 40

microcystin-LR peptide cyanobacteria 50

amanitine peptide mushroom (Amanita phalloides.)

100

anatoxin-A alkaloid cyanobacteria 250

aconitine terpenoid alkaloid

monkshood (Aconitum sp.) 270

microcystin-RR peptide cyanobacteria 600

strychnine alkaloid Strychnos nux-vomica 980 phalloidine peptide mushroom (Amanita

phalloides)

2,000 cylindrospermopsin

psin

alkaloid cyanobacteria 2,100

rotenone alkaloid Lonchocarpus (fabaceae) 2,650 domoic acid amino acid diatom (Pseudonitzschia

sp.)

3,600 digitoxin steroid

glycoside

foxglove (Digitalis sp.) 3,900 ouabain steroid

glycoside

tropical plants 11,000

atropine alkaloid solanaceae 30,000

Toxicidade de algumas moléculas naturais

Toxicidade relativa à aplicação i.p. em camundongos;

Compilado do website da National Library of Medicine 23

14:30

(24)

B

D

Estruturas Química das Neurotoxinas

(A) anatoxina-a, (B) homoanatoxina-a, (C) anatoxina-a(s) e (D) estrutura geral das saxitoxinas

A

D C

B

14:30 24

(25)

(A) microcistinas, (B) nodularinas, (C) cilindrospermopsina

Estrutura Química das Hepatotoxinas

14:30 25

(26)

Relações da cadeia trófica e saúde

Courtesy H. Pearl

14:30 26

(27)

Exposição Humana a Cianotoxinas

Diferentes vias:

exposição Oral

Água potável

Alimento

(bioacumulação)

Atividades recreacionais

Atividades recreacionais

Atividades profissionais

Intravenosa Hemodialise

Parenteral

Inalação

14:30 27

(28)

Caruaru – fevereiro de 1996

117 de 136 pacientes (86%) dialisados passaram a apresentar os seguintes sintomas :

Dor de cabeça, distúrbios visuais, náusea e vômito.

Hepatomegalia

60 mortes ocorridas até outubro 1996 puderam ser atribuídas a uma mesma

síndrome

14:30 28

(29)

14:30 29

(30)

Avanços no conhecimento sobre toxicologia de microcistinas em vertebrados

Após pelo menos 4 décadas de estudos:

Fígado não é o único órgão afetado. Há dados consistentes sobre efeitos no coração, gônadas, cérebro, rins, pulmão e intestino.

Os efeitos decorrentes da exposição a doses subletais (única ou crônica) estão relacionados também com estresse oxidativo e/ou resposta inflamatória.

A via detoxicação parece ser preferencialmente pela ação de GSH e a biotransformação de microcistinas pode se dar por ligação direta com GSH ou pela ação da glutationa S-transferase – excreção pelas fezes e urina.

Processo de excreção lento, pois microcistinas podem permanecer na circulação sanguínea por pelo menos 2 meses após uma única

exposição (dados em peixes, camundongos, ratos e humanos)

14:30 30

(31)

Dec Jan Feb Mar Apr May Jun Jul Ago Sep Oct Nov

/98 /99

0 0,5 1 1,5 2

Estimated daily intake Tolerable Daily Intake (TDI = 0.04µg.Kg-1.day-1)

Magalhães et al (2001)

Estimativa da ingestão diária de microcistinas

Magalhães et al (2001) 31

14:30

(32)

*calculados para pessoas de 70 kg usando 0.04 µg kg-1 PC d-1 e um consumo de 150 g peso fresco.

**dados compilados de Ibelings & Chorus, Environ. Poll. (2007)

Microcistinas em organismos aquáticos consumíveis como alimento humano**

Organism MC µg g-1 TDI

factor* Reference

Pejerrey 0.05 - 0.34 2.7 - 18.2 Cazenave et al. 2005

Carp 0.038 2.0 Li et al. 2004

Tilapia 0.002 - 0.337 0.1 - 18.1 Magalhaes et al. 2001 Unidentified crab 0.103 5.5 Magalhaes et al. 2003 Red Swamp Crawfish 0.005 - 0.010 0.3 - 0.5 Chen & Xie, 2005a

Freshwater Shrimp 0.006 - 0.026 0.3 - 1.4 Chen & Xie, 2005a Anodonta woodiania 0.009 - 0.026 0.5 - 1.4 Chen & Xie, 2005b Hyriopsis cumingii 0.022 - 0.039 1.2 - 2.1 Chen & Xie, 2005b Lamprotula leai 0.021 - 0.058 1.1 - 3.1 Chen & Xie, 2005b

14:30 32

(33)

Ambiente & Saúde

Um desafio multidisciplinar e não só acadêmico, que não

podemos mais adiar!

Obrigado pela atenção

Referências

Documentos relacionados

Partindo de uma concepção construtivista com atenção à diversidade, Zabala (1998) afirma que o professor necessita questionar diferentes sequências didáticas, a fim de

strychnine alkaloid Strychnos nux-vomica 980 phalloidine peptide mushroom

droga + solvente orgânico + base fraca alcaloides livres

Interestingly, when the Polonovski-Potier reaction of 5 was followed by addition of an aqueous solution of KOH, a more basic and nucleophilic base, the desired carbinolamine 8

Além do cérebro, o grupo de Alicia Kowaltowski pesquisa se essa restrição pode ser positiva também para outros órgãos... alimentar beneficia também o fígado do animal,

Apesar da ascensão da fisioterapia na saúde coletiva ainda são encon- trados pontos críticos que dificultam a sua atuação nos NASF, como integra- ção do NASF com equipes das

A contaminação hídrica vem sendo uma das principais causas dos problemas ambientais que a população em geral vem sofrendo, gerando a perda de condições de saúde

3.PRÓPRIOS: recursos próprios do gestor de saúde que deveriam ter sido aplicados no PAM anterior e que por algum motivo não foram ( não considerar os valores já