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A perspectiva de João de Bíclaro sobre o reinado de Leovigildo ( ) e Recaredo ( )

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A perspectiva de João de Bíclaro sobre o reinado de Leovigildo (571-586) e Recaredo (568-601)

Pâmela Torres Michelette Graduanda – Unesp/Assis Um dos melhores relatos para dar-nos conta do reinado dos reis visigodos Leovigildo (571-586) e dos primeiros anos de seu sucessor e filho Recaredo (568-601) é a Crônica1 do bispo João de Bíclaro, contemporâneo ao período em questão. Tal obra foi escrita provavelmente entre os anos 589-591 e abrangeu um intervalo de aproximadamente vinte quatro anos, se estendendo de 567 a 590. Foram poucos os documentos que sobreviveram até nossos dias que possam nos fornecer informações a respeito da vida do cronista João de Bíclaro. A fonte mais utilizada para o conhecimento biográfico desse autor foi o testemunho de seu contemporâneo Isidoro de Sevillha (560-636) na sua obra De viris Illustribus2 (Homens Ilustres), outras fontes com escassas notícias

derivam da própria Crônica que possui valor autobiográfico, bem como a sua participação em alguns concílios provinciais.

João de Bíclaro nasceu provavelmente em 540, em Scalabis (atual Santarém) na província da Lusitânia, de família de origem goda. Ainda jovem com aproximadamente dezessete ou dezoito anos foi enviado a Bizâncio, a Urbs Regia, com o objetivo de estudar, permanecendo cerca de sete anos, 558-575. A fase em que João de Bíclaro residiu em Bizâncio correspondeu aos anos de governo de Justiniano I (527-565) e quase todo o reinado de Justino II. Durante sua estadia nesta região ainda ocorreram as controvérsias dos Três Capítulos3 que mantiveram os espíritos excitados e a celebração do II Concílio de Constantinopla em 553, deve-se destacar que o biclarense recordou genericamente estes fatos quando descreveu os eventos no ano de 567.

Em 575, segundo os cálculos mais aceitáveis, João de Bíclaro retornou a Península Ibérica, possuidor de uma grande bagagem intelectual de conhecimento e experiências adquiridas naquele centro cultural, que lhe granjeou merecido prestígio de sábio entre os godos hispânicos. Sabe-se que João de Bíclaro conheceu as histórias de Eusebio de Cesáreia, São Jerónimo, Próspero de Aquitânia e Victor de Túnez, e esses ele tomou como modelo. No momento de seu

1 JUAN DE BICLARO Chronicon Ioannis Biclarensis. In: Campos, J. Juan de Biclaro: obispo de Gerona, su vida y

su obra. Madrid: Consejo superior de Investigaciones Cientificas, v. XXXII, 1960.

2 ISIDORO DE SEVILHA. De viris Illustribus. Ed. critica de C. Cordoñer Merino. Salamanca, CSIC, 1964.

3 AGUILERA, Abilio Barbero. El pensamiento político visigodo y las primeras unciones regias en la Europa

medieval. In: IDEM. La sociedad visigoda y su entorno histórico. Madrid: XXI siglo veintiuno de España, 1992, pp. 1-77, p.6-5.

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regresso Leovigildo já havia associado ao governo visigodo a seus dois filhos Hermenegildo, o primogênito e Recaredo.

O biclarense logo após a sua chegada deu provas da sua habilidade literária e teológica, defendendo o dogma católico e combatendo o arianismo. Fato este que causou a oposição de Leovigildo, rei ariano, contra João de Bíclaro que fez resistência. A conseqüência dessa atitude foi o desterro para Barcelona, onde permaneceu por dez anos. Com a morte deste rei visigodo, o biclarense saiu do exílio e fundou um monastério em Bíclaro, provavelmente custeado pelo novo monarca Recaredo, tornando-se seu abade de 586-591. João de Bíclaro foi nomeado bispo de Gerona entre 590 e 591, permanecendo no cargo até a sua morte, ocorrida aproximadamente em 621.

Isidoro de Sevilha em De viris Illustribus afirma: multa alia scribere dicitur, ou seja, que muito teria escrito João de Bíclaro, entretanto, pouco sobreviveu até os nossos dias. É conhecido pelos historiadores que o biclarense teria redigido uma regra4, contudo, a mesma se perdeu. Merece ter em destaque a particularidade com que Isidoro de Sevilha mencionou a condição de godo do cronista, pode-se deduzir duas explicações: primeiro, era o fato do biclarense ser o primeiro de sua raça que por seu saber e sua crença alcançava justo renome na Igreja; segundo, que o movimento intelectual que produziu o III Concílio de Toledo se sucedeu unicamente pela raça hispano-romana e em virtude do grande princípio católico5. Por esta causa destaca-se com maior relevo a personalidade do godo scalabitano, já que sua crônica levanta, ao dizer de García Villada6, até o ponto de ser considerado o primeiro cronista da Espanha visigoda. Uma vez que seus antecessores Orosio e Idácio foram espíritos completamente romanos, como foi seu imediato predecessor Victor Tununense.

No que tange aos aspecto da fidelidade e veracidade da Crônica, segundo Campos o narrador utilizou um conceito de história no sentido mais rigoroso e exato, pois não se baseou de outras fontes que não sejam fidedignas e seguras que foram o seu próprio testemunho e os testemunhos presenciais7. Alguns aspectos dos fatos relatados deixam transparecer idéias históricas pessoais e subjetivas: revelando-se eminentemente religioso e zeloso no que diz respeito a fé católica. Não se passaram por alto os sucessos que se referiram a pureza ou propagação do cristianismo; descreveu os feitos dos imperadores do Oriente como também os do reino visigodo.

4 ORLANDIS, José. Historia del Reino Visigodo Español. Madrid: Ediciones Rialp,1988, p.356-357. 5 RIOS, J. Amador de los. Historia Crítica de la Literatura de España, Madrid: sl., 1861, p.315. 6 VILLADA, Z. Garcia, Historia Eclesiástica de España, Madrid: tomo II, sl., 1933, p.173.

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Já o que toca a forma de apresentação dos acontecimentos, o biclarense transmitiu os eventos em um “estilo breve”, preciso e direto, fazendo uma exposição sintética, concentrando a história nos acontecimentos nucleares, nas causas ou conseqüências, sem entrar nas circunstâncias adjacentes ou secundárias, que podem não serem exatas e ajustadas, podendo desfigurar os fatos fundamentais. O autor evitou emitir juízo em seus relatos, exceto em dois acontecimentos do reinado de Recaredo que foram o triunfo do duque Cláudio em uma batalha contra os francos e a celebração do III Concílio de Toledo 589, nessas descrições o cronista retém uma interpretação religiosa e providencialista8.

Segundo García Villada9 João de Bíclaro retomou a narração de onde o último cronista havia parado. Seu contexto constitui os fatos ocorridos em Constantinopla, Roma, Gália e Hispânia; fixando principalmente sua atenção na sucessão dos príncipes, papas e célebres bispos, nas legações, guerras, conjurações, pestes e perseguições religiosas. João de Bíclaro seguiu a fórmula característica do gênero cronista de sua época, preocupando-se em adotar a cronologia como fio condutor da narrativa, ou seja, relatando os acontecimentos pretéritos ocorridos em cada ano.

Entre 567 a 576, período em que se encontrava na cidade imperial, o cronista narrou os sucessos ocorridos em Constantinopla. Cabe destacar que o biclarense segue o mesmo modelo dos cronistas anteriores, em outras palavras adotou uma concepção imperial de mundo, considerando como centro primordial de unidade moral e de mundo civilizado o Império Bizantino, que ainda era considerado como romano.

A obra de João de Bíclaro trouxe uma novidade, o autor não só utilizou os reinados dos imperadores romanos como cronologia mas também o reinado dos monarcas visigodos. O último ano em que o biclarense descreveu na Crônica corresponde ao VIII ano de Maurício e o IV de governo de Recaredo, que coincidiu com o fim do ano de 589.

Já o período que compreende de 576 a 589, fase em que biclarense residiu na Hispânia visigoda, este dedicou maior espaço do acontecimentos da história peninsular10, que destacaremos mais abaixo. Não acrescentando nenhum fato sobre o período de seu episcopado, que se iniciou, conforme indicamos acima, em 591.

Passada essa primeira parte, no qual destacamos aspectos pessoais, sociais e culturais do autor e as características gerais da crônica, iniciaremos a segunda parte, no qual analisaremos a

7 CAMPOS, Julio. Juan de Biclaro, o bispo de Gerona: su vida y su obra. Madrid: SchP, 1960, p. 54. 8 IDEM, Ibidem, p.54-55.

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forma como João de Bíclaro descreveu o reinado de Leovigildo e Recaredo, neste sentido, interessa-nos, portanto, na próxima parte, considerar as opiniões e as circunstâncias retratadas por esse autor no que tange aos reis supracitados. Cabe destacar também que devido a grande quantidade de fatos procuraremos centrarmos nos principais acontecimentos narrados pelo cronista.

O reinado de Leovigildo e Recaredo

Como vimos a Crônica compreende todo o reinado de Leovigildo e alguns anos do de Recaredo. Leovigildo assumiu o poder em 568 e adotou uma postura política que visava à unificação territorial do reino visigodo e o fortalecimento do poder régio11. O curso dos acontecimentos de caráter político-militar realizados no período de governo de Leovigildo podem serem reconstituídos em parte pelos relatos do biclarense12.

A política religiosa de Leovigildo foi também uma política de unificação. Essa política centralizadora foi inspirada nos modelos bizantinos e no precedente imediato da política religiosa de Justiniano13, com o objetivo de alcançar uma unidade ariana. De acordo com a Crônica, quando Leovigildo planejou a conversão geral dos Hispanos-Romanos ao Arianismo este decidiu suprimir essa barreira e no Concílio ariano reunido em 580 em Toledo, aprovou um novo rito, no qual os católicos não precisariam se rebatizarem para abraçarem a fé gótica, sendo suficientemente receber a imposição das mãos, a comunhão de um sacerdote ariano e recitar a ortodoxia trinitária segundo a fórmula herética14.

A “crítica” à orientação doutrinária de Leovigildo apareceu apenas uma vez nos escritos de João de Bíclaro:

El rey Leovigildo reúne en Toledo el sínodo de los obispos de la secta arriana y enmienda con un nuevo error la antigua herejía, (...), no deben bautizarse, sino solamente purficarse por la imposición de las manos y la percepción de la comunión, y dar gloria al Padre por el Hijo en el Espíritu Santo. Así, por esta seducción, muchos de los nuestros por codicia más que por impulso, se inclinan al dogma arriano15.

10 IDEM, Ibidem, pag. 174-175. 11 Biclarensis Chronicon 251-253. 12 ORLANDIS, José. Op. cit.,1988, p.82. 13 AGUILERA, Abilio Barbero. Op. cit., p.4. 14 Biclarensis Chronicon. 200-207.

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Parece-nos que no tocante a esta questão, o que preocupava Leovigildo, mais do que a orientação doutrinária era a questão política, ou seja, as supostas perseguições, o desterro de muitos bispos católicos, a supressão das rendas e privilégios da Igreja, assim como a conversão forçada de bispos “católicos” ao Arianismo não são relatadas pelo cronista16. Mesmo Leovigildo tendo professado uma fé considerada herética segundo o biclarense, esse reconheceu a legitimidade do poder desse monarca visigodo. Essa postura de João de Bíclaro em sua Crônica fica mais evidente nos relatos referentes a revolta de Hermenegildo contra seu pai.

Essa revolta de Hermenegildo contra Leovigildo se deu entre os anos de 579 a 584, essa sublevação se legitimou após a sua conversão ao catolicismo. Segundo Moreno17, Leovigildo confiou a seu filho primogênito tarefas especiais no governo, como consors regni, na Bética, fixando residência em Sevilha. Nesse processo obteve apoio de alguns bispos católicos, como foi o caso de Leandro de Sevilha, dos francos e do Império Bizantino. Essa ajuda, entretanto não tornou sua insurreição bem sucedida. Leovigildo conseguiu dar fim a revolta, Hermenegildo em conseqüência da derrota foi preso e após um ano de prisão foi morto pelo carcereiro Sisberto.

A revolta de Hermenegildo consistiu em um duro golpe contra a política de unificação territorial empreendida por Leovigildo, que até então só havia perseguido os bispos que se opuseram à sua política. Para Orlandis18 a atitude do biclarense parece indicar que o conflito entre Leovigildo e Hermenegildo não estava somente relacionado a religião, outros fatores, sobretudo os regionais tais como o fato da Bética, que era majoritariamente católica, já ter havido levantes, criando um núcleo de partido político religioso que se agrupou em torno de Hermenegildo. Em virtude desses fatores João de Bíclaro considerou que a rebelião de Hermenegildo foi para os godos como para os romanos, causa de ruína como uma invasão de inimigos19. O desterro dos bispos católicos se deu de forma mais sistemática após a insurreição de seu filho, como, por exemplo o já citado Leandro de Sevilha.

Nos relatos a respeito de Leovigildo e Hermenegildo, segundo Campos20 o cronista foi bem objetivo e imparcial, apesar deste ser católico fervoroso e de ter sofrido exílio. Não se nota em sua Crônica censura alguma na conduta de Leovigildo na guerra contra seu filho, ao contrário o cronista se expressa que este era naquela circunstância o chefe dos católicos da Bética,

16 GALÀN SANCHE. Pedro Juan. El género historiográfico de la chronica. Las cronicas hispanas de la epoca

visigoda. Cárceres: Universidad de Extremadura, 1994, p.84.

17 GARCIA MORENO, L. A. Historia de España Visigoda. Madrid, Cátedra, 1989, p. 122.

18 ORLANDIS, José. Estudios Visigóticos III. El poder real y la sucesión de los visigodos al catolicismo. Cuadernos

del Instituto Jurídico Español 16. Roam-Madrid, CSIC, 1962, p.6-7.

19 Biclarensis Chronicon 186-188. 20 CAMPOS, Julio. Op. cit, 1960, p.57.

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aplicando-lhe duros juízos de tyrannum filium, rebellem, tyrannidem assumens21. O cronista chama Hermenegildo de “tirano” e seu regime de “tirania”, porém esses termos, de acordo com Orlandis22, para o período escrito não significam desqualificação moral, mas sim ilegitimidade política, ou seja, para João de Bíclaro Hermenegildo queria usurpar o poder de seu pai.

No ano de 586 provavelmente entre os dias 12 de abril e 7 de maio, Leovigildo faleceu e seu filho Recaredo o sucedeu de forma pacífica ao trono visigodo23. Recaredo no início de seu reinado devolveu aos bispos católicos desterrados as suas igrejas e os bens usurpados durante o governo anterior. Este fundou e financiou igrejas e monásterios.

Como já vimos, João de Biclaro não relatou as interferências de Leovigildo na administração eclesiástica católica, não obstante, no período referente a Recaredo, percebemos que o cronista fez referências as restituições de Recaredo, tanto dos bens confiscados como das destituições dos cargos episcopais no governo de Leovigildo.

O fato mais importante do reinado de Recaredo narrado pelo biclarense, deu-se no início de seu reinado: a sua conversão ao catolicismo. A crônica data com precisão esta conversão, referindo-se a sua pública adesão à Igreja católica24. Este fato se concretizou aproximadamente no ano de 587. Recaredo, nesse mesmo ano, reuniu uma assembléia episcopal, que tinha como principal objetivo tratar o tema da conversão geral do reino visigodo. Essa assembléia pode ser considerada uma preparação para o III Concílio de Toledo.

Desta forma, a convocação do III Concílio de Toledo, ocorrida em 589, teve como propósito levar a público o testemunho da conversão dos visigodos ao catolicismo e unificar desta maneira o reino em uma só religião. Assim, Recaredo apareceu diante do concílio como o autor da conversão de seu povo, mas agora esse também era o monarca católico de todos os seus súditos e o defensor dos interesses da única Igreja oficial do reino25.

Segundo a Crônica a união entre a Monarquia e a Igreja se consolidou, a descrição desse acontecimento representa a passagem da Crônica mais comprometida, no sentido do enaltecimento da figura do Recaredo e do concílio. Aos olhos do biclarense, Recaredo aparece como um novo Constantino e um novo Marciano, os imperadores que haviam reunido os concílios ecumênicos de Nicéia e Calcedônia. Características da influência bizantina, em decorrência de sua estadia nesta região. O cronista visigodo fez um balanço do ciclo histórico da

21 Biclarensis Chronicon 221-222. 22 ORLANDIS, José. Op. cit,1988, p.81. 23 Biclarensis Chronicon. 276-277. 24 Biclarensis Chronicon. 288-289. 25 ORLANDIS, José. Op. cit,1988, p.92.

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heresia, que vai se encerrar no III Concílio de Toledo. Esse ciclo foi aberto com o Concílio de Nicéia. em 325, no vigésimo ano de Constantino e se extinguiu no oitavo ano do imperador Maurício, que correspondeu ao quarto ano do reinado de Recaredo26.

O biclarense, historiador contemporâneo e testemunha qualificada dos acontecimentos do III Concílio de Toledo, não vacilou em dar nomes e destacou dois eclesiásticos27 – Leandro de Sevilha e o abade Eutropio – como as figuras que exerceram maior influência na realização do concílio.

Não se tem certeza concreta da participação de João de Bíclaro no III Concílio de Toledo 589, como abade de seu monásterio, contudo em decorrência de sua fama e importância era provável que tenha participado do concílio, visto que até o VIII Concílio de Toledo, em 653, os abades não assinavam as atas. Em decorrência desse fato pode-se ter uma margem de veracidade da participação desse abade na celebração do concílio28.

Na Crônica podemos perceber certa cautela por parte do autor para a construção da imagem do rei Recaredo, possivelmente em decorrência de ter que criar uma imagem de um rei católico, dotado de identidade própria, apresentando-o como um “novo homem” que conseguiu levar para todo o reino visigodo o “culto a verdadeira fé”.

Podemos concluir que o reconhecimento da legitimidade dos reinados leva-nos a crer que o cronista reconheceu o providencialismo do poder régio, isto é, o monarca independente da fé que professava era investido por Deus uma vez que nada fugia dos desígnios divinos. Os feitos de Leovigildo foram aceitos pelo biclarense possivelmente porque o autor enxergou a ordem estabelecida pelo último monarca ariano como o pragmatismo de seu reinado, partindo do pressuposto que essa ordem facilitou a conversão de Recaredo, uma vez que esse deu continuidade à política de Leovigildo.

Fontes Primárias

ISIDORO DE SEVILHA. De viris Illustribus. Ed. critica de C. Cordoñer Merino. Salamanca, CSIC, 1964.

26 Biclarensis Chronicon. 343-368. 27 Biclarensis Chronicon. 340-344. 28 CAMPOS, Julio. Op. cit., p.25.

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JUAN DE BICLARO Chronicon Ioannis Biclarensis. In: Campos, J. Juan de Biclaro: obispo de

Gerona, su vida y su obra. Madrid: Consejo superior de Investigaciones Cientificas, v. XXXII,

1960.

Referências Bibliográficas

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ORLANDIS, José; RAMOS-LISSÓN, Domingo. Historia de los concilios de la España romana

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_______________. Historia del Reino Visigodo Español. Madrid: Ediciones Rialp,1988 .

_______________. Estudios Visigóticos III. El poder real y la sucesión de los visigodos al

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RUBIANO, Pablo Alvarez. La crónica de Juan Biclarense.sld, 1943.

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