• Nenhum resultado encontrado

Fevereiro Gabinete de Estudos

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Fevereiro Gabinete de Estudos"

Copied!
39
0
0

Texto

(1)

Desafios para Portugal em 2009

Desafios para Portugal em 2009

(2)

A situação actual

A situação actual

Uma economia em declínio

Uma economia em declínio

• Um país endividadíssimo

• Um Estado pesado e opressor

(3)

A forte descida do PIB tendencial reflecte que a economia 

tem um problema estrutural agudo

tem um problema estrutural agudo

PIB tendencial ( % anual)

3 5

4.0

4.5

2.5

3.0

3.5

1.5

2.0

0 0

0.5

1.0

EUR

ALE

GRE

ESP

FRA

ITA

POR

1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

0.0

F t D d i õ PIB d AMECO

Fonte: Dados e previsões PIB da AMECO  Cálculos PIB tendencial  do GE PSD

(4)

A descida significativa do PIB tendencial ocorreu nos 

últimos dez anos e não tem sido invertida

últimos dez anos e não tem sido invertida

PIB e PIB tendencial (% ano)

Quando se divide o Produto Interno Bruto (PIB) 

português entre a sua componente estrutural e a sua 

componente conjuntural,  verifica‐se que a redução 

da componente estrutural é a principal causa para o 

crescimento baixo da economia

10

12

tendência

PIB e PIB tendencial (% ano)

crescimento baixo da economia.  

A redução da capacidade de crescimento potencial 

da economia acentuou–se a partir do final dos anos

4

6

8

PIB

da economia acentuou se a partir do final dos anos 

1990.

Nos períodos em que o resto do mundo cresce a 

0

2

4

p

q

ritmos elevados, a economia portuguesa demonstra 

falta de dinamismo.  As dificuldades da economia 

portuguesa são, sobretudo, próprias e não 

importadas.

‐6

‐4

‐2

A demonstrá‐lo está o crescimento lento do PIB 

português desde 2004, que constitui a mais fraca 

recuperação de todas as crises da economia 

portuguesa desde há mais de cinquenta anos

6

1961 1964 1967 1970 1973 1976 1979 1982 1985 1988 1991 1994 1997 2000 2003 2006 2009

Fonte: Dados e previsões PIB da AMECO  Cálculos tendência do GE PSD

(5)

Portugal afasta‐se da Europa e empobrece em termos relativos

Portugal tem‐se vindo a distanciar dos países da União Europeia (UE). 

Entre 1985 e 2000, o PIB português cresceu, em média, muito acima dos países da Zona Euro; entre 2001 e o  

d

ê

éd

d d

terceiro trimestre de 2008 , o PIB português aumentou, em média, por ano, apenas metade do crescimento 

do PIB da Zona Euro.  No ponto em que o país agora se encontra,  pode seguramente afirmar‐se que a 

década 2000‐2010 é uma década de atraso, de regressão.

No conjunto dos 27 países da UE, nos últimos 10 anos, Portugal apenas cresceu mais do que a Itália. Mas 

mesmo neste caso Portugal pode ser ultrapassado (porque a participação do factor trabalho na economia 

italiana é menor e tem espaço para aumentar). 

Desde 1997 que o PIB per capita português se deteriorou em relação à média da União Europeia. Portugal 

está hoje abaixo de países como a República Checa e a Eslovénia. Em 2009 deverá ser ultrapassado pela

está hoje abaixo de países como a República Checa e a Eslovénia. Em 2009 deverá ser ultrapassado pela 

Eslováquia e pela Estónia.

Enquanto o rendimento per capita cresceu muito pouco, a economia endividou‐se para níveis insustentáveis.

Enquanto o rendimento per capita cresceu muito pouco, a economia endividou se para níveis insustentáveis. 

(6)

O poder de compra em Portugal é inferior a muitos 

países de Leste e está a degradar se

países de Leste e está a degradar‐se 

PIB per capita em PPC, EU27=100

120

140

160

1997‐2005 2006 2007

60

80

100

2007 2008

0

20

40

60

0

B u lg ar ia Po ló n ia Let ó n ia Hu n gr ia Es tó n ia Eslo vá q u ia Po rt ug al Re . Ch e ca Es lo vé n ia G réci a It ál ia Es pa nha Fr an ça Al e m an h a e in o  Un id o Fin lâ n d ia Bé lg ic a D in am ar ca Au st ri a Ho la n d a Ir la n d a E R e D

Fonte: Eurostat, 2008 é previsão

(7)

O que faz a economia portuguesa crescer pouco?

A contribuição (em quantidade) do factor trabalho para o crescimento do  PIB é, em Portugal, comparável à de outros países desenvolvidos.  

80 0

90.0    

100.0    

Taxa de participação, % população 15‐64 anos

86‐88

96‐98

06‐08  (E)

Este resultado deve‐se, sobretudo, a duas razões: a população activa tem  vindo a crescer; a taxa de participação no mercado de trabalho da  população tem vindo a aumentar, passando de 73.4% em 1996‐98 para  78.2% em 2006‐08. 

30 0

40.0    

50.0    

60.0    

70.0    

80.0    

Contudo, quando se olha para o futuro, antevê‐se que a contribuição do  trabalho para impulsionar o crescimento económico é em Portugal  limitada.

0.0    

10.0    

20.0    

30.0    

c a c a ia ç a h a ia ia d a ia d a ia al ia h a ia ç a o A o D E Porque a taxa de participação no mercado de trabalho da população activa  é já de si uma das maiores da OCDE, o que reflecte em larga medida a  elevada participação das mulheres portuguesas no mercado de trabalho

Re p  Ch e c Din a m a rc Fin lâ n d i Fr a n ç Al e m a n h Gr é c H ung ri Ir la n d Itál i Ho la n d Po ló n i Po rt ug a Es lo v á q u i Es p a n h Su é c Su íç Re in o  Un id EUA Zo n a  Eu r OC D elevada participação das mulheres portuguesas no mercado de trabalho,  com reflexos negativos sobre a nossa taxa de natalidade; Porque a evolução demográfica, favorável a Portugal nas últimas décadas,  é hoje adversa. Em 2007, a taxa natural de crescimento da população foi  negativa (taxa de natalidade muito baixa e inferior à taxa de mortalidade).

Fonte: OCDE

negativa (taxa de natalidade muito baixa e inferior à taxa de mortalidade).  O envelhecimento da população é notório e tem efeitos muito negativos  quer na parcela da população activa, quer na própria sustentatibilidade do  Estado Social; Porque a falta de oportunidades e políticas erradas têm originado o  acréscimo da emigração e a diminuição da imigração. Realce‐se que,  contrariamente ao fenómeno migratório dos anos 60, hoje, uma parte  crescente da população que abandona o país tem  níveis de qualificação 

(8)

O crescimento da produtividade do trabalho em Portugal 

é baixo

é baixo 

3 5

4.0    

Produtividade do trabalho

%

2 0

2.5    

3.0    

3.5    

1980‐1990

1991‐2000

2001‐2007

2008‐2009 (F)

%

0 5

1.0    

1.5    

2.0    

1 0

‐0.5    

0.0    

0.5    

‐1.0    

It

al

y

Sp

ai

n

Po

rt

u

ga

l

w

it

ze

rl

an

d

xe

m

bour

g

Ge

rm

an

y

the

rl

ands

A

u

st

ra

lia

Fr

an

ce

Be

lg

iu

m

De

n

m

ar

k

No

rw

ay

o

ta

l OE

C

D

K

ing

dom

ted

 St

at

e

s

Fin

la

n

d

Ir

e

lan

d

Sw

ed

en

Ic

e

la

n

d

G

reece

Sw

Lu

x

Ne

t

To

Un

it

e

d

 

Un

it

Fonte: OCDE

(9)

A Produtividade total dos factores estagnou relativamente a  

2000

2000

A principal causa da quebra do produto potencial da economia  está na contribuição negativa, contínua desde 1998, da  d ti id d t t l d f t (PTF) produtividade total dos factores (PTF). Portugal tem de melhorar a Produtividade Total dos Factores: 105 110 Produtividade  total dos factores, 2000=100 Reformando (o que se anuncia mas não se faz) o Estado, que  subtrai cada vez mais recursos à economia; libertando a  economia da influência de governos que usam o poder para  t l i i i ti d i d d i il 90 95 100 105 controlar a iniciativa da sociedade civil; Promovendo a inovação, a criação e o crescimento de novas  empresas;  75 80 85 Portugal EU15 Promovendo a melhoria dos recursos da economia (um  sistema de educação rigoroso e moderno; uma verdadeira  formação profissional); 60 65 70 9 80 981 982 983 984 985 986 987 988 989 990 991 992 993 949 995 996 997 998 999 000 010 002 003 004 005 006 007 008 Portugal EU15 formação profissional); Promovendo a eficiência na utilização dos recursos (mais  concorrência, em vez do domínio de empresas instaladas,   melhorias na gestão maior mobilidade dos recursos para

1

9 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 91 19 19 19 19 19 20 02 20 20 20 20 20 20 20

Fonte: AMECO

melhorias na gestão, maior mobilidade dos recursos para  sectores de rápido crescimento).  

(10)

A intensidade de capital é baixa 

e a diferença face à Zona Euro acentuou‐se

e a diferença face à Zona Euro acentuou se

180 200

Volume de capital por trabalhador

1000 euros

29 Zona Euro

Parte do investimento no PIB, %

120 140 160 180 Zona Euro Irlanda Grécia Espanha

1000 euros

23 25 27 Zona Euro Portugal Estados Unidos 40 60 80 100 Espanha Portugal 19 21 23 0 20 40 1 96 0 1 96 3 1 96 6 1 96 9 1 97 2 1 97 5 1 97 8 1 98 1 1 98 4 1 98 7 1 99 0 1 99 3 1 99 6 1 99 9 2 00 2 2 00 5 2 00 8 15 17 1995 t1 1997 t1 1999 t1 2001 t1 2003 t1 2005 t1 2007 t1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2

Fonte: dados e previsões AMEC O

Entre 1995 e 2007 Portugal teve taxas de investimento superiores às da média da Zona Euro. 

Fonte: Eurostat

Ainda assim, a intensidade de capital por trabalhador em Portugal é muito baixa e cresce a um ritmo 

mais lento do que na zona Euro e, em particular, do que na Irlanda, Grécia e Espanha.  

Isto deve‐se ao facto de o investimento realizado em Portugal não ter servido para aumentar a 

capacidade produtiva útil da economia (exemplo: investimento imobiliário excessivo)

(11)

Portugal não consolidou a indústria exportadora

e passou para uma economia de serviços menos produtiva

e passou para uma economia de serviços, menos produtiva

100% O t

Quota‐parte dos diferentes sectores no Valor Acrescentado total

80% 90% 100% Outros serviços Serviços financeiros Portugal passou muito rapidamente de uma economia  predominantemente agrária para uma sociedade de serviços,  sem dar tempo a consolidar a industrialização, estágio que  potencia elevados ganhos de produtividade.  50% 60% 70% Comércio Construção O movimento de concentração de recursos nos serviços implica  d l ã d d ti id d t t l d f t (PTF) 20% 30% 40% ç Indústria a desaceleração da produtividade total dos factores (PTF), o que   limita o crescimento potencial da economia nacional. 0% 10% 1955 1965 1975 1985 1995 2005 Agricultura Acresce que os serviços, por serem também menos eficientes  em termos energéticos, pesam desproporcionalmente na  balança corrente.  Portugal é dos países mais dependentes de  energia e ineficiente no seu uso.  Fonte: BdP, INE. g

(12)

Preços de serviços internos mais caros que na Europa

Preços das telecomunicações, chamadas locais 

Em Portugal alguns dos principais sectores e empresas  acumulam proteccionismos:

0.4

0.45

ç

ç

,

10min, euros

Protecção da concorrência internacional. Energia, água,  transportes ferroviários, serviços portuários e aeroportuários,  telecomunicações fixas, seguros, serviços bancários, utilização  de auto‐estradas, todos são em Portugal caros e onde 

0.25

0.3

0.35

persistem práticas não competitivas;   Protecção dos incumbentes pelo governo por motivos vários:  enquanto accionista, golden share, argumento de empresa  estratégica, proximidade do poder, puro dirigismo. O  governo  também exerce pressão sobre as entidades reguladoras da 

0.15

0.2

Zona Euro

Grécia

Espanha

França

p g concorrência; Aumento dos monopólios estatais e privatizações revertidas.  

0

0.05

0.1

Espanha

França

Itália

Portugal

A baixa produtividade da economia deve muito a estes  proteccionismos acumulados.

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

proteccionismos acumulados.  O ónus destes proteccionismos faz‐se também sentir nos  consumidores (poder de compra e qualidade do serviço mais  baixos) e nas empresas que estão expostas à concorrência ) p q p externa (pagam custos mais elevados).

(13)

O Emprego nos sectores mais competitivos da economia 

continua a descer

continua a descer

5

Emprego por sectores

%, tvh

1

2

3

4

‐2

‐1

0

1

6

‐5

‐4

‐3

Total

Agricultura

Indústria

Serviços

O peso dos bens não transaccionáveis na economia continua a aumentar acentuando o desequilíbrio face

‐6

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2ºtrim 

2008

Fonte: INE

O peso dos bens não transaccionáveis na economia continua a aumentar, acentuando o desequilíbrio face 

aos bens  transaccionáveis, como se comprova pela criação de emprego em ambos os sectores. Para 

viabilizar as empresas que concorrem nos mercados internacionais, são prioridades a redução das 

ineficiências do Estado e o aumento efectivo da concorrência nos sectores dos bens não transaccionáveis, 

sobretudo naqueles com tendência para a formação de posições dominantes.

q

p

ç

p

ç

(14)

Portugal tem vindo a perder quota de mercado

Quotade mercado das exportações mundiais, 1992=100

100

105

Quotade mercado das exportações mundiais, 1992 100

85

90

95

75

80

85

60

65

70

60

92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

Fonte: dados e previsões da AMECO

(15)

Portugal exporta sobretudo produtos com pouca 

tecnologia e a China é já o terceiro maior concorrente para

tecnologia...e a China é já o terceiro maior concorrente para 

exportações portuguesas

Partes nas exportações

tecnologia

Mundo Portugal Espanha Irlanda Grécia

Concorrentes em 95-05

França Itália

Grécia

Portugal Espanha

ALE

ALE

ALE

ALE

ALE

HOL

CHN

ITA

FRA

FRA

Alta

26.0

10.8

10.6 57.7 10.6

Média-alta

35.6

31.2

46.6 26.3 15.9

HOL

CHN

ITA

FRA

FRA

EUA

FRA

FRA

CHN

EUA

GBR

EUA

HOL

ITA

HOL

ITA

HOL

CHN

HOL

ITA

Média-baixa

17.5

15.6

19.6

2.5 32.5

Baixa

20.9

42.4

23.1 13.5

41

JAP

GBR

EUA

GBR

EUA

Fonte: UN COMTRADE, FMI

Source: Economic Bulletin, Autumn 2007, p. 153, Table 3, Banco de Portugal.

Fonte: UN COMTRADE, FMI

Importância dos concorrentes para cada país determinada pela

parte das exportações em cada destino

Fonte: Boletim económico, Outono 2007, Banco de

Portugal

O problema das exportações portuguesas é estarem muito concentradas em sectores de baixa 

tecnologia, muito vulneráveis à concorrência dos países emergentes. Acresce que muitas 

empresas não controlam os circuitos comerciais e não estão presentes nos mercados 

geográficos de rápido crescimento. A política do governo de dar prioridade ao mercado 

espanhol foi um erro

(16)

Portugal investe pouco em software e muito em construção 

O maior problema do investimento em Portugal não é a falta deste, mas o estar orientado para fins que não contribuem para

Investimento por sector em % do investimento não residencial 

total, média 95‐05

aumentar a capacidade produtiva da economia. 

Bélgica Dinamarca Finlândia França Alemanha Grécia Irlanda Agricultura, metais e máquinas 48.2 40.1 36.7 35.3 41.6 31.1 30.0 Para reduzir o défice de produtividade com os  outros países, Portugal deveria, em % do PIB,  investir em capital que aumentasse e  modernizasse a sua capacidade produtiva.  Transportes 14.3 15.3 9.6 11.5 14.1 16.6 21.7

Construção não resid. 32.1 34.1 44.6 42.3 36.3 50.2 46.1

Software 5 4 10 6 9 2 11 0 6 1 2 1

Tomando a quota de mercado das  importações mundiais de produtos 

f t d i di d d

Software 5.4 10.6 9.2 11.0 6.1 2.1

Itália Holanda Portugal Espanha Suécia

Reino Unido EUA Agricultura, manufacturados como um indicador do  investimento em equipamento, observa‐se  que a China e os países do leste da UE  tiveram um forte aumento deste indicador,  enquanto que em Portugal este caiu entre  1995 e 2006.  g metais e máquinas 42.8 40.1 38.7 30.6 43.7 43.7 35.9 Transportes 12.2 12.8 14.8 12.7 10.0 10.7 11.6

Construção não resid. 31.2 38.5 45.1 50.7 32.2 32.8 34.2

Este facto compromete o comportamento a  prazo das exportações nacionais e as  Software 4.7 8.7 1.4 4.7 14.2 12.7 13.1 Fonte: OCDE expectativas de se obterem ganhos de  competitividade nos mercados externos.

(17)

Portugal investe pouco em Tecnologias de Informação e 

Telecomunicação (TIC)

Telecomunicação (TIC)

4 5 5.0

Parte do investimento em TIC no PIB

%

3.0 3.5 4.0 4.5 1985‐1994 1995‐1999 2000 2006 1.0 1.5 2.0 2.5 2000‐2006 0.0 0.5

lan

d

a

G

réci

a

rtu

ga

l

It

ál

ia

m

an

h

a

rue

ga

p

anha

u

st

ri

a

ran

ça

ând

ia

ana

d

á

lan

d

a

Su

íç

a

m

ar

ca

Jap

ão

é

lg

ic

a

Ze

l.

U

ni

do

u

éc

ia

tr

ál

ia

EUA

or

e

ia

Ir

l

G

Po

r

Al

e

m

No

r

Es

p

Á

u

Fr

Fin

C

a

Ho

l

Di

n

am

J

B

é

No

va

Re

in

o

 U

Su

Au

s

C

Fonte: OCDE e EUKLEMS

Portugal investe pouco em TICs, sintoma de falta de modernização. Um ambiente de 

verdadeira e sã concorrência contribui mais para que as empresas tomem as 

decisões de investimento correctas do que subsídios e favores do governo, que 

servem principalmente para fomentar comportamentos oportunistas e para criar

servem principalmente para fomentar comportamentos oportunistas e para criar 

distorções. 

(18)

Regulamentação elevada em Portugal

4 5

Regulamentação de mercados, índice 0‐6

3.0

3.5

4.0

4.5

1998

Mais regulamentado

Portugal tem excesso 

de regulamentação , o 

ti id d

1.5

2.0

2.5

2003

que onera a actividade 

empresarial e dá um 

poder desproporcional 

ao Estado. 

Muita e complicada 

0.0

0.5

1.0

R

A

R

K

N

E

P

N

L

L

S

E

R

R

T

P

A

.

E

A

N

X

R

L

regulamentação cria 

custos excessivos e 

oportunidades de 

corrupção

GB

R

EU

A

IR

D

K

CA

N

SW

E

JA

P

FI

N

BE

L

HO

L

AU

S

AL

E

NO

R

CO

R

PR

T

ES

P

FR

A

Re

p

 Ch

GR

E

IT

A

HU

N

ME

X

TU

R

PO

L

Fonte: OCDE

No Global Competitiveness Indicator de 2008, Portugal situa‐se 

em 74ª posição no Peso da Regulamentação Governamental. A 

posição relativa tem piorado

posição relativa tem piorado. 

(19)

Pouca criação empresarial

, 95‐05

Economias que favorecem quem está instalado Economias que favorecem quem está instalado  envelhecem. Deve‐se passar a dar mais atenção às PMEs viradas para os mercados internacionais.   A falta de dinamismo demográfico empresarial contribui  para a baixa produtividade da economia. O investimento  h d d d d em inovação, que gera ganhos de produtividade na  economia, faz‐se muito através da  criação e crescimento  de empresas com novas tecnologias de produção,  administração e organização, que tornam obsoletas as  tecnologias e as empresas existentes .  As estatísticas de demografia empresarial mostram que  Portugal se situa na cauda da Europa no que toca ao  dinamismo da demografia empresarial.   As empresas instaladas e protegidas tendem a tornar‐se  complacentes. Pelo contrário, nas economias dinâmicas as  empresas líderes de amanhã ainda hoje estão para nascer. 

Segundo o World Bank, 

a entrada e saída de empresas na economia 

contribui entre 20%‐50% para os ganhos de 

d

d d

l d

produtividade total da economia.

(20)

Pouco investimento de risco em Portugal

Estatísticas sobre Business angels, 2007

Investimentos

1.6

1.8

Investimentos Private Equity, % PIB, 2007

N  

associações

N° deals

Investimentos 

milhões Euros

Bélgica

3

35

7.0

Finlândia

1

10

5.0

França

54

214

37 0

1

1.2

1.4

França

54

214

37.0

Itália

102

19.5

Catalunha

9

11

2.5

Suécia

22

99

15.0

H l d

8

6 2

0 2

0.4

0.6

0.8

Holanda

8

75

6.2

Portugal

9

11

1.6

Reino Unido

22

388

22.6

Escócia

18

21

20.5

0

0.2

ni do u éci a a nda an ç a ro p a â ndi a m ar c a u eg a a nha S uí ç a a nha lgic a m én ia r éci a lón ia a nda h eca tug a l Itá li a u st r ia n gr ia

Fonte: European Business Angel Network

Re in o  U Su Ho la Fr Eu Fi lâ Din a m No r u Al em a S Es p a Bé Ro m Gr Po l Ir la Re p  C h Po r t A u Hu n

Perep_Analytics, European Venture Capital Association

Os sistemas financeiros tradicionais tendem a privilegiar os negócios com as 

empresas instaladas e conhecidas. Uma economia moderna e aberta conta, 

sobretudo, com um sistema financeiro que permite viabilizar o 

empreendedorismo e a inovação

empreendedorismo e a inovação.   

(21)

Portugal em 22º lugar, entre 27 países Europeus, 

no “Doing Business” 2008

no  Doing Business  2008

Geral Criação de  empresas Autorização  construção Contratar  Trabalhadores Registar  propriedade Financiam ento Proteger  investidor Impostos Comércio  externo Respeito por  contractos Fechar  empresas New Zealand 1 1 1 4 1 2 1 2 13 9 14 New Zealand 1 1 1 4 1 2 1 2 13 9 14 United States 2 5 7 1 5 2 2 13 8 4 12 Denmark 3 8 2 3 14 5 9 3 1 16 6 United Kingdom 4 6 21 8 9 1 5 5 14 15 8 Ireland 5 4 10 10 23 5 2 1 10 20 5 Canada 6 2 9 6 11 13 2 8 20 24 3 Australia 7 3 20 2 12 2 11 14 21 12 11 Norway 8 14 22 18 3 17 8 6 4 5 2 Iceland 9 9 8 13 7 13 15 10 17 2 13 Japan 10 20 12 5 16 5 6 24 9 13 1 Finland 11 10 14 20 8 13 11 22 2 3 4 d Sweden 12 13 4 19 4 23 11 11 3 23 15 Belgium 13 11 15 9 27 17 6 16 19 14 7 Switzerland 14 18 11 7 6 5 27 7 18 17 21 Korea 15 25 6 24 21 5 15 12 6 6 10 Germany 16 23 3 22 17 5 18 19 5 7 20 Netherlands 17 17 26 17 10 17 21 9 7 18 9 Netherlands 17 17 26 17 10 17 21 9 7 18 9 Austria 18 24 17 11 13 5 25 21 11 11 17 France 19 7 5 23 26 17 15 17 12 8 23 Slovakia 20 16 19 15 2 5 21 26 27 21 22 Hungary 21 12 25 16 18 13 23 23 25 10 26 Portugal 22 15 27 26 22 25 10 18 16 18 18 Portugal 22 15 27 26 22 25 10 18 16 18 18 Spain 23 27 18 25 15 17 18 20 23 22 16 Luxembourg 24 21 13 27 25 25 23 4 15 1 25 Italy 25 19 23 14 19 24 11 27 24 27 19 Czech Republic 26 22 24 12 20 17 18 25 22 26 27 Greece 27 26 16 21 24 25 26 15 26 25 24 Fonte: World Bank

(22)

Portugal desce no Global Competitiveness Indicator

em 2008, para nº 43

em 2008, para n  43 

Global Competitiveness Indicator

Alemanha

Finlândia

Suécia

Dinamarca

Mais competitivo

Menos competitivo

Bélgica

França

Noruega

Reino Unido

Holanda

Alemanha

2007‐2008 2008‐2009

Chipre

Rep. Checa

Estónia

Espanha

Irlanda

g

Letónia

Polónia

Itália

Eslováquia

Portugal

Eslovénia

Grécia

Turquia

Hungria

Croácia

Letónia

0

10

20

30

40

50

60

70

80

(23)

Leis laborais e burocracia são factores problemáticos

Os factores mais problemáticos para fazer negócio em Portugal, 

% d

0

10

20

30

Restrições da regulamentação laboral

Ineficiência da burocracia administrativa

% de respostas

Ineficiência da burocracia administrativa

Regulamentações fiscais

Falta de qualificação da força de trabalho

Instabilidade das políticas

Acesso a financiamento

Carga fiscal

Falta de ética no trabalho 

Corrupção

Infraestruturas deficientes

C i

Crime

Inflação

Instabilidade do governo

Regulamentação da moeda estrangeira

Falta de saúde pública

Falta de saúde pública

(24)

A situação actual

A situação actual

• Uma economia em declínio

Uma economia em declínio

Um país endividadíssimo

• Um Estado pesado e opressor

(25)

Níveis muito baixos de poupança e elevado endividamento 

0 2 4 Poupança Financeira %PIB Particulares Soc. Financeiras 80% 90% 100%

Endividamento por sectores institucionais

% do PIB -8 -6 -4 -2 Total Soc. Não-Financeiras Adm. Pública 50% 60% 70% 80% -12 -10 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Total Fonte: BdP. 30% 40% 1997 1999 2001 2003 2005 2007 SNF Particulares Fonte: BdP. A situação orçamental do Estado aparenta uma melhoria que não é real: conseguida com grande aumento das receitas (fiscais e extraordinárias) e sem controlo do  lado da despesa, que também aumentou.  Segundo o Programa de Estabilidade e Crescimento 2008‐2011, a dívida pública vai aumentar de 58.3% do PIB para  69.7% do PIB entre 2004 e 2009.  Agravamento acentuado do endividamento do sector empresarial. Claro sintoma de falta de competitividade, porque, nos últimos anos,  o endividamento não tem  servido para suportar investimento.   Redução da taxa de poupança de particulares com acentuado endividamento. Parcela do endividamento das famílias devida ao crédito imobiliário é das mais  elevados da Europa elevados da Europa.  A vulnerabilidade de todos os sectores da economia à crise de 2007‐08 nos mercados do crédito é evidente. É necessária uma consolidação urgente da situação  financeira de todos os sectores, sem a qual a economia não consegue financiar‐se a um custo razoável  para crescer.       

(26)

Portugal apresenta um nível de endividamento preocupante 

e insustentável

e insustentável

250

300

Endividamento  em % do 

Endividamento e crédito

%

150

200

Rend. Disponível  2006 Crédito  total em % do  PIB

Crédito imobiliário em % do 124% Actualmente 130%

50

100

Crédito  imobiliário em % do  total 124% 65%78%

0

50

(27)

A queda acentuada da poupança afecta todos os sectores 

da economia….

da economia….

26 0

28.0  

Parte da poupança bruta nacional no PIB, %

15

Famílias

%

Poupança 1995-2007 (Variação em % do PIB)

22.0  

24.0  

26.0  

5

10

Governo

Empresas

Défice externo

16.0  

18.0  

20.0  

0

5

10 0

12.0  

14.0  

França

Alemanha

Portugal

Estados Unidos

10

‐5

10.0  

1988    1990    1992    1994    1996    1998    2000    2002    2004    2006   

Fonte: OCDE

‐10

Alemanha Espanha França

Grécia

Irlanda

Itália

Portugal

(28)

e deve‐se ao grande aumento do consumo:

O peso do consumo no PIB está ao nível mais elevado desde 1995

O peso do consumo no PIB está ao nível mais elevado desde 1995

66

Peso do consumo no PIB, %

Peso do consumo no PIB, %

65

65.5

66

65

70

75

2000‐2007

( )

63.5

64

64.5

55

60

2008‐2009 (p)

62

62.5

63

40

45

50

61.5

62

F

E

( )

i õ E

F

40

F t E

t t ( )

i õ E

t t

O sector privado e o Estado não podem manter hábitos de consumo tão elevados. O Estado 

deveria ter seguido uma política de consumo público (despesas correntes) muito prudente e 

Fonte: Eurostat, (p) previsões Eurostat

Fonte:

Fonte: Eurostat, (p) previsões Eurostat

(29)

Um país cada vez mais dependente da poupança externa: a 

balança corrente em queda contínua desde 1996

balança corrente em queda contínua desde 1996

é i

l

i

défi

5.0 

10.0 

Conta corrente: Grécia e Portugal com os maiores défices

2008, % PIB

‐5.0 

0.0 

‐15.0 

‐10.0 

‐20.0 

Fonte: OCDE, 2008 é uma estimativa 

(30)

A posição financeira externa nacional deteriorou‐se muito 

nos últimos treze anos

nos últimos treze anos

-10% 0% Posição de Investimento % do PIB 1500000 2000000 Balança de Pagamentos 103euros -50% -40% -30% -20% 0 500000 1000000 1500000 -90% -80% -70% -60% Posição de investimento (líq) IDE Inv. Carteira Outros inv. -1500000 -1000000 -500000

Balança corrente Balança de capital B l fi i -100% 1996 1998 2000 2002 2004 2006 Fonte: BdP. -2000000 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 Balança financeira Fonte: BdP. Em 2008, Portugal deve ao exterior mais de 90% do PIB. Em 2010 prevê‐se que a dívida  externa ultrapasse os 100% do PIB.   Um investimento directo liquido negativo revela que se investe mais no estrangeiro do que o estrangeiro investe em Portugal.  O endividamento nacional faz‐se com recurso ao financiamento externo por parte dos bancos nacionais, que actuam como  intermediários entre as poupanças do exterior e o investimento e, sobretudo, a antecipação do consumo dos portugueses.   O nível actual de endividamento externo exige o pagamento  de juros e dividendos que representam entre 3.5 e 4%  do PIB. Tem de se  exportar bens e serviços nesse valor. Esta saída de recursos é tanto mais preocupante quanto o endividamento não serviu nem para aumentar nem para modernizar a capacidade produtiva da economia, antes tendo‐se  traduzido em consumo e em investimentos não p p p , produtivos. O ónus sobre as gerações vindouras cresce irremediavelmente.   

(31)

A situação actual

A situação actual

• Uma economia em declínio

Uma economia em declínio

• Um país endividadíssimo

Um Estado pesado e opressor

(32)

Peso do Estado: Portugal é o segundo país da OCDE onde o 

Estado tem mais controle sobre o sector empresarial

Estado tem mais controle sobre o sector empresarial

6 0

Controle do Estado sobre o sector empresarial, índice

5.0

6.0

p

Máximo

3.0

4.0

1998

2003

1.0

2.0

Mínimo

0.0

A

us

tr

alia

Au

st

ri

a

Ja

o

Is

nd

ia

Su

éc

ia

in

am

ar

ca

Ir

la

nda

Es

ta

do

s …

Ca

na

Gr

éc

ia

xi

co

Tu

rq

ui

a

Co

re

ia

lg

ic

a

Fr

an

ça

H

ol

anda

ep.

 Ch

ec

a

A

le

m

anha

Es

pa

nha

No

ru

eg

a

Ze

ndi

a

Su

íç

a

ino

 Un

id

o

Fi

nl

ândi

a

em

bur

go

Po

ni

a

sl

ová

qui

a

Itá

lia

Po

rt

ug

al

Hu

ng

ri

a

D

Re

A

No

va

Re

i

Lu

x

Es

Fonte: OCDE

Direitos de votos especiais, limitações à venda de participações do Estado em empresas privadas, interferências nas decisões das empresas,  reforço da dependência do sector privado do Estado Desde 2003 o controle governamental aumentou muito e refinou‐se

(33)

A despesa e dívida públicas em % do PIB sobem em 2009 

para o valor mais alto desde 1974

para o valor mais alto desde 1974

Base Comparável com os anos anteriores

V l % d PIB 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Valores em % do PIB 2004 2005 2006 2007 2008 2009

1. Impostos sobre a produção e a importação 14.2 15.0 15.4 15.0 14.8 14.8

2. Impostos correntes sobre rendimento e património 8.5 8.4 8.8 9.8 9.9 9.8

3. Contribuições para fundos da Segurança Social 12.2 12.5 12.5 12.7 12.8 13.1

4. Outra receita corrente 4.7 4.1 4.5 4.8 4.6 5.8

5. Total das receitas correntes (1+2+3+4) 39.6 40.1 41.2 42.3 42.1 43.5

6 Total das receitas de capital 3 6 1 4 1 1 0 9 1 4 2 4

6. Total das receitas de capital 3.6 1.4 1.1 0.9 1.4 2.4

7. Total das receitas (5+6) 43.1 41.6 42.3 43.2 43.5 45.8

8. Consumo intermédio 4.0 4.2 4.1 4.1 4.5 4.6

9. Despesas com pessoal 14.1 14.4 13.6 12.9 12.8 12.8

10. Prestações sociais 17.6 18.5 18.8 19.2 19.5 20.8

11. Juros (PDE*) 2.6 2.6 2.7 2.8 3.0 3.3

12. Subsídios 1.5 1.6 1.4 1.2 1.1 1.9

12. Subsídios 1.5 1.6 1.4 1.2 1.1 1.9

13. Outra despesa corrente 2.1 2.1 2.2 2.0 2.2 2.3

14. Total despesa corrente (8+9+10+11+12+13) 42.0 43.4 42.9 42.2 43.1 45.7

15. Formação bruta de capital fixo 3.1 2.9 2.4 2.3 2.4 2.9

16. Outra despesa de capital 1.4 1.4 1.0 1.2 0.4 1.2

17. Total da despesa de capital (15+16) 4.5 4.3 3.4 3.5 2.7 4.1

18. Total despesa (PDE*) (14+17)p ( ) ( ) 46.5 47.7 46.3 45.7 45.8 49.8

19. Saldo das Administrações Públicas (PDE*) (7-18) -3.4 -6.1 -3.9 -2.6 -2.2 -3.9

Por memória

20. Despesa corrente primária 39.3 40.8 40.1 39.4 40.0 42.3

21. Despesa primária 43.8 45.1 43.5 42.9 42.7 46.4

22. Dívida Pública 58.3 63.6 64.7 63.6 65.9 69.7

23. PIB 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0

* Procedimento dos Défices Excessivos

Fontes: INE, Ministério das Finanças e da Aadministração Pública, Unidade Técnica de Apoio Orçamental da Assembleia da República.

(34)

Programa insensato de investimentos públicos 

O governo lança programas de obras públicas gigantescos sem cuidar da análise da sua viabilidade. 

O OE 2009 deixa por esclarecer os elevadíssimos encargos futuros assumidos com as grandes obras públicas anunciadas pelo  governo, e as responsabilidades assumidas com as parcerias público‐privadas. Os encargos estão propositadamente subestimados e  a sua maior parcela só começa a ser paga depois de 2013 O governo ilude a sociedade e compromete o futuro do país para impor a a sua maior parcela só começa a ser paga depois de 2013.  O governo ilude a sociedade e compromete o futuro do país para impor a sua insensata vontade. No Global Competitiveness Indicator, Portugal situa‐se na 56ª posição no critério ‘desperdício na utilização  de dinheiros públicos’ .   No Global Competitiveness Indicator, Portugal situa‐se em 23ª posição na Qualidade da Infra‐estrutura e 14ª posição na qualidade das Estradas. Mas a prioridade do governo perante as inúmeras dificuldades do país é construir mais infra‐estruturas e estradas. A politica de construção de estradas é totalmente contrária a uma politica energética moderna, que privilegia o transporte de massa.  

(35)

Educação pública cara e deficiente…

Despesa pública em educação em % do PIB média 93 05

7

8

9

Despesa pública em educação em % do PIB, média 93‐05

4

5

6

0

1

2

3

0

Gr

é

ci

a

e

m

bur

go

B

u

lg

ár

ia

Re

p

. Ch

.

sl

o

qui

a

Es

pa

nha

Cr

o

ác

ia

A

le

m

anha

It

ália

Ma

lt

a

Ir

la

n

d

a

Zona

 Eu

ro

Es

ta

d

o

s …

H

o

la

nda

UE

no

 Un

id

o

Po

n

ia

H

ung

ri

a

Po

rt

ug

al

Li

tu

an

ia

Es

n

ia

Let

ó

n

ia

Au

st

ri

a

Ch

ip

re

Su

íç

a

Fr

an

ça

Esl

o

n

ia

B

é

lg

ic

a

Is

ndi

a

Fin

n

d

ia

Su

é

cia

No

ru

e

ga

ina

m

ar

ca

Lu

x

Es

A

Z

Re

i

E

D

i

Fonte: Eurostat

No Global Competitiveness Indicator 2008, Portugal situa‐se em 73ª posição na 

p

,

g

p

ç

Qualidade do Ensino

(36)

…com resultados fracos: alunos Portugueses na cauda 

da Europa em Matemática e na Língua Materna

da Europa em Matemática e na Língua Materna

560

Resultados de Pisa, Matemática

580 2006

Resultados de Pisa, Língua Materna

500 520 540 2006 2003 500 520 540 560 2006 2003 440 460 480 440 460 480 500 400 420 FI N CO R HO L SU I CA N JA P NZ L AU L BE L DI N CH C IS L AU S ALE SU E IR L FR A PO L GB R SV K HU N LU X NO R ES P US A PR T IT A GR C

Fonte: OCDE

400 420 CO R FI N CA N NZ L IR L AU L PO L HO L O SU E BE L SW I JA P ALE GB R DI N AU S FR A IS L NO R CH HU N LU X PR T IT A SV K ES P GR C

Fonte: OCDE

Fonte: OCDE

Fonte: OCDE

Nas estatísticas governamentais as médias dos exames nacionais sobem, mas  alunos, professores, 

especialistas e os resultados de comparações internacionais dizem todos o contrário.  Ao nivelar 

por baixo o sistema de educação nacional e ao permitir a degradação das condições de ensino, o 

governo condena a juventude actual às maiores dificuldades de inserção no mundo moderno. Os 

i

f t d

ã

j

d l

i

d t

i

d

i

úbli

mais afectados são os jovens de lares mais modestos que, sem meios de escapar ao ensino público, 

vêem assim limitadas as suas hipóteses de progressão social.   

(37)

A situação actual

A situação actual

• Uma economia em declínio

Uma economia em declínio

• Um país endividadíssimo

• Um Estado pesado e opressor

(38)

Portugal foi dos países da OCDE onde a desigualdade mais 

cresceu

0.060

0.080

Variação do coef. de Gini entre meados anos 1980 e meados anos 2000

0.020

0.040

‐0.040

‐0.020

0.000

Fr

an

ça

Es

p

an

h

a

Ir

la

n

d

a

Gr

é

ci

a

Tu

rq

u

ia

e

in

o

 Un

id

o

u

xe

m

bur

go

Di

n

am

ar

ca

Ho

la

n

d

a

lg

ic

a

Au

st

ri

a

Ja

p

ão

H

ung

ri

a

OE

C

D

‐24

xi

co

R

ep

. Ch

e

ca

Ca

n

adá

Su

é

cia

Itá

lia

Al

e

m

an

h

a

No

ru

e

ga

EUA

Po

rt

u

ga

l

Fi

nl

ândi

a

va

 Ze

n

d

ia

R

e

Lu

R

No

v

Fonte: OCDE

(39)

Portugal é hoje o terceiro país mais desigual da OCDE

Coeficientes de Gini, meados dos anos 2000

0.45 0.50

,

Mais desigual

0.35 0.40 0.25 0.30 0.20

Fonte: OCDE

Referências

Documentos relacionados

Atividades: Assessorar a Corregedoria Geral da Justiça em todas as atividades, incluindo as Coordenadorias e Departamentos. Conhecimentos: Nível superior completo, noções

Na maior parte dos casos a negação dos familiares para a homossexualidade dessas mulheres acaba fazendo com que estas optem por manter sua sexualidade “no armário” para assim

Nas Figuras Figura 4.27 a Figura 4.30 pode ser observado os fatores de redução do gradiente de pressão total, em função da razão de injeção óleo-água e para

Como o pacote de experimentação foi preparado para capturar informações de cobertura dos programas testados, a ferramenta JaBUTi/ME foi utilizada para leitura desses

A utilização de talas que fixam a articulação em posição neutra pode ser vantajosa, sobretudo durante a noite em que as posturas não são controladas (figura 12).

Pregão Ata RP Objeto Vigência da Ata Valor Total Valor Utilizado Saldo Disponível Perc... Pregão Ata RP Objeto Vigência da Ata Valor Total Valor Utilizado Saldo

Ademais, favorece somente o desenvolvimento do conhecimento das teorias e definições matemáticas (MK) de forma desconexa da prática do professor, visto que o enfoque se dá nas

Dada essa dualidade quanto aos efeitos da emissão dos IDEC – reforça o capital e permite a alavancagem dos negócios, sem a necessidade de aporte de capital próprio, mas aumenta os