INDICE VOLUME 1
Págs.
OLHANDO PARA ATRAS 11
I — Aspecto geral da cidade e de sua gente, — Sua popu lação. — Rio de Janeiro de ruas estreitas e imundas. — A ausencia de arborização nos logradouros públicos. — O calçamento. — O trânsito. — Veículos de praça. — Bondes de tração animal. — Vendedores ambulantes. — Pregões da
cidade. — O homem da vaca leiteira 43
II — A rua do Ouvidor pela alvorada do século. — Ele gâncias da grande artéria. — Como se transformava a rua à medida que corria para os lados do mar. — Tipos ele gantes. — As senhoras. Como vestiam. Como andavam. — O "bolina". — Luis Murat e Napoleão Bonaparte. — His tória de certo "landau" do Paço. — Tipos populares. —
O "Vinte-Nove" 63
III — Cais Pharoux e Praça Quinze de Novembro. — O Salão de visitas da cidade. — Catraeiros e catraias. — As barcas Ferry. — Praia do Peixe. — Veículos de praça. — Os "burros-sem-rabo". — Instituto Histórico. — Primeiros automóveis. — O quiosque. — Os imigrantes. Como che
gavam 91
IV — Largo da Carioca. — Descrição do largo. — A venda do Antônio Português. — O velho Bandeira, vendedor de jornais. — Os monarquistas da Confeitaria Meneres. — Recordações do velho chafariz. — Os baleiros. — Jogado res de "très-marias". — Outros tipos do largo. — Hedion dos quiosques. — O Café Paris, "rendez-vous" de elegan
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PágS. V — A Praça Tiradentes, à noite. — Freqiientadores do jardim e a estátua de D. Pedro. — O acendedor de lam piões. — Comércio do tempo. — Casas de vender "iscas." — A hora dos bêbados. — O guarda-noturno da zona. — O homem da carroça de lixo e o seu burro sábio 145 VI — Rua da Misericórdia e adjacências. — Seus morado res. — Tipos curiosos. — O homem dos sete instrumentos. — O vendedor de modinhas. — Ciganas. — Recordações da Princesa Matilde. — A mulata Estefânia. — A "fumerie" do chim Afonso. — A hora do amor e da faca 173 VII — Morro do Castelo. — Um pouco da sua história. — A montanha do quadro da cidade. — Vida de seus mora dores. — Colégio "Tico-tico". — Tatuadores e tatuagens. — O irmão-das-almas. — Missa dos Barbadinhos. — A
macumba de João Gambá 197
VOLUME II
VIII — Morro de Santo Antônio. — Vida miserável dos seus moradores. — Crianças e papagaios. — Aspectos pito rescos do local. — A negra Marcolina. — Mendigos. — O botequim do Carrazães. — Tocadores de violão. — O chôro, a modinha e o maxixe. — Seresteiros da época. — Catulo Cearense. — As grandes canções do tempo 243 IX — O Largo do Machado. — Recordações do Padre João. — O Café Lamas. — Freqiientadores do mesmo. — O Gambá e o Bodoque. — Cómica história da inauguração da estátua de Caxias. — Um sósia de Santos Dumont. — Festa dada ao grande aeronauta no Parque Fluminense.... 285 X — O palacete, residência do abastado e sua descrição. — Criadagem. — Grandes salões do tempo. — Como se divertem os elegantes da cidade. — Modas. — O Prémio de Beleza de 1901. — Espetáculos do Lirico. — Cultura artística da época. — Romance de um Cristo de marfim 321 XI — O cortiço. — Seus esploradores. — O vendeiro, a sua loja e a sua vida. — História de um, história de todos. — De caixeiro a sócio e de sócio a patrão. — Como se transforma uma pomba em abutre. — Moradores do cor tiço. Tipos curiosos. — O italiano do realejo e o seu
macaco 355
XII — Vida do cortiço. — O tipo do malandro. — Gíria carioca. — Cantadores de violão, em família. — Quarto
0 RIO DE JANEIRO DO MEU TEMPO 239 Págs. a defunto. — Casamento de pobre. — Aniversários nata
licios. — Bailaricos de estalagem. — Foguetes e balões. — Má-língua. — Brigas. — A hora do guarda-noturno ... 373 XIII — A vida noturna da cidade. — Hábitos de beber. — Um pouco da historia da cerveja e dos nossos bares pelo comêço do século. — O "Braço de Ferro". Seus pro prietários. Seus freqüentadores. — O boémio Raul Braga.
— Outros boémios 405
XIV — Teatro do tempo. — O "Lírico" e outros ¡estros. — Atores e artistas de maior nome. — Pitorescos inter valos. — Freqüentadores de galeria. — A claque. — Re
pertórios. — Palcos de amadores 427
VOLUME III
XV — Cafés-concerto. — Desenvolvimento dos mesmos, entre nós. — Artistas de projeção, pela época. — Cantores nacionais. — Recordações de Gizanette Delaborde. — "Chopes" berrantes da rua do Lavradio e ruas adjacentes. — Típicas figuras dessas casas de diversões de terceira
ordem. — Martiriológio de um piano 467
XVI — Circos de cavalinhos. — O palhaço e os seus es candalosos anúncios, pelas ruas da cidade. — Artistas do tempo. — O pintor Hélios Seelinger e sua estréia como Tony, num circo de Botafogo. — Aventuras de Antonio
Parreiras 491
XVII — O Café do Rio na rua do Ouvidor. — No ponto chique, o Café Chique. — A figura popular de Inácio de Brito, seu proprietário. — Um pouco de sua vida e de sua história. — Café de políticos. — A rua do Ouvidor depois da meia-noite. — Uma história onde entra a atriz Réjane... 503 XVIII — O 'Café do Globo', no Carceller. — Glórias pas sadas. — "Café Amorim" e "Café Cascata". — O "Café Pa pagaio", à rua Gonçalves Dias. — O menu às avessas de Bethencourt da Silva Filho. — O papagaio Bocage. — Fre
qüentadores do café 531
XIX — O Café Paris, no Largo da Carioca. — O "garçon" Salvador. — História alegre de duas garrafas de Vilar d'Além. — Freqüentadores do Café. — Cardoso Júnior. — Luís Pistarini. — João do Rio. — O boémio Raul Braga.. 557 XX — Confeitarias, centros de reunião e de palestra. — Tempos da Pascoal. — A transferência da roda de Bilac
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Págs. para a Colombo. — Seus freqiientadores. — A hora das famílias e a hora das "cocottes". — O Rocha Alazão. — Ou
tras figuras populares 593
XXI — O movimento da Colombo, à tarde. — Bilac, Gui marães Passos, Pedro Rabelo e Plácido Júnior. — Histó rias de Emilio de Menezes. — O padre Severiano de Resen de. — Recordações do Navio da Lapa. — Menelick, o cão da
confeitaria e a sua glória 617
XXII — As hostes novas da nossa literatura. — Movimen to simbolista. — Figuras curiosas dêsse movimento. — A coroação do poeta Luis Delfino. — Anarquismo e Socialis mo. — Reações extraordinárias. — Dourada e risonha
miséria 663
VOLUME IV
XXIII — Livros e livrarias. O que se lia. A Livraria Gar nier. — Um pouco da sua história. — Literatos da época freqiientadores da grande loja. — "Génios" e "bêstas". — A mania dos cartões postais. — Os infalíveis freqiientado
res da Sublime Porta 699
XXIV — Outras livrarias da cidade e seus freqiientadores. — A Livraria Briguiet. — O livreiro Quaresma. — Os ir mãos Laemmert. — Excentricidades do livreiro Francisco Alves. — Alfarrabistas. — Adoradores de Camilo Castelo Branco. — Bibliotecas e bibliómanos da cidade 725 XXV — Carnaval de outrora. — Tempos do Zé-pereira. Sua vida até comêço déste século. — Cidade de mascarados. — Fantasias da época. — Os trotes. — Sociedades carnava lescas. — Préstitos. — Figuras do Carnaval carioca. — O cordão, alegria do bairro. — As canções de Deus Momo.. 763 XXVI — Carnaval de morro. — Ensaios de cordão. — O cordão "Tira o dedo do pudim" e o Sr. Guimarães, presi dente. A estranha figura do "Garantia" e o seu código de bom-tom. — O mestre-sala. — Carnaval de sangue. — A tragédia do cordão "Estrêla de Dois Diamantes" 807 XXVII — Os esportes. — A mocidade de 1880 comparada com a de 1901. — Regatas e natação. Campeões do tempo. — Amáveis lembranças da praia do Boqueirão do Passeio. — Corridas de cavalos. — Prados e turfmen dessa época. — Como nasceu, aqui, o futebol. — Outros esportes 827 XXVIII — Jogadores e jogatinas. — O jôgo-do-bicho. — Como nasceu. — O Barão de Drumond e os seus palpites. —
O RIO DE JANEIRO DO MEU TEMPO 241 Págs. Cenas no Jardim Zoológico. — Vendedores do jôgo. — O bicho e o caderno de venda. — A obcessão do carioca. — Exploradores dessa obcessão. — Histórias curiosas a pro
pósito do jôgo e de jogadores 857
XXIX — 0 jornal na alvorada do século. — Como o fa ziam. — Paginação sem movimento. — Secções humorís ticas. — Notícias incolores. — O informe policial. — Dra mas angustiosos e pungentes tragédias. — O romance-fo-lhetim. — Palpite do bicho. — O "A pedido" e as verrinas. — Anúncios. — A história de um homem que vendia camas e colchões. — Desacato à bandeira nacional 879 XXX — O "Jornal do Comércio" na alvorada do século. — Sua situação na imprensa carioca. — Seu diretor. — Repórteres e redatores principais — Vasco Abreu e o Ba rão do Rio Branco. — Uma baronesa com trinta anos de mais. — O camarão é a galinha do mar. — "Moulin Rouge", ponto de reunião da reportagem de polícia. — O espírito
dos literatos de então 889
VOLUME V
XXXI — A "Gazeta de Notícias", logo que rompe o século. — Henrique Chaves, seu diretor. — Uma história onde entra a peste bubónica. — Redatores e repórteres da folha. — Afonso de Montaury. — Redatores honorários. — A roda da Colombo, na "Gazeta". — Bilac, poeta humorístico. — Viriato Correia e João do Rio. — Tempos do "Binóculo", ditador das elegâncias urbanas e suburbanas da cidade.... 915 XXXII — "O País", nos primeiros anos do século. — Quin
tino Bocaiúva, seu mentor. — Morte de Manuel Cota e en trada de João Lage para a folha. — Quem era João Lage. — Processos jornalísticos de uma época. — O caso da prata. — O grande amor de Lage pelo Brasil. — História de um homem de cartola. — Os charutos de João Barbosa.
— Artur Azevedo e sua popularidade 927
XXXIII — 0 "Jornal do Brasil". — Seu prestígio nas mas sas populares. — Templo a Marte. — Recordações da Guarda Nacional. — O coronel Fernando Mendes de Al meida. — Outros coronéis. — Figuras da redação. — Age nor de Carvoliva e suas desopilantes historietas. — O "Jornal", na alvorada do século. — Seu devotamento ao público. — Suas inovações. — Seus sucessos. — A "aranha luminosa" e a história do "homem que esporeou a própria mãe e virou bicho cabeludo". — O edifício da popular ga
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XXXIV — A rósea "Notícia" e seu ilustre diretor. — Bri lhantes colaboradores: Bilac, Artur Azevedo e Coelho Neto. — Álvares d« Azevedo, secretário da fôlha, assassi nado pela blague. — Coroas fúnebres que tiram relógios do "prego". — Redatores e repórteres. — Nicoláu Ciâncio e um pouco da história de sua vida. — Sentimento de fra ternidade dos jornalistas dêsse tempo. — Castelar de Car valho, o "homem da capa preta" e o crime de Copacabana 955 XXXV — A "Tribuna". — Alcindo Guanabara, o taciturno — Antônio Azeredo, político e jornalista. — Eduardo Sa-lomonde. — Alguns nomes, ainda, do importante vesperti no. — Rubem Braga e a famosa questão das cervejas 969 XXXVI — A "Cidade do Rio". — O bando alegre de Patro cínio. — Jornal de boémios. — O fundador do jornal. — Um pouco de seu perfil. — O jornalista. — O orador. — Outras figuras da fôlha. — A alma côr-de-rosa de Henri que Câncio, jacobino vermelho. — João Foca, jornalista,
teatrólogo e conferencista 981
XXXVII — Rixas antigas entre colonizadores e coloniza dos. — "Cabras" e "pés-de-chumbo". — O caso de duas corvetas portuguesas durante a revolução de 93. — O "Nacional" e o "Jacobino". — Quem era Deocleciano Már
tir. — Lamentáveis acontecimentos. — Como os julgou João Chagas, jornalista português. — Reatamento das rela ções com Portugal. — Ainda o "Jacobino". O movimento
anti-lusitano no começo do século 991
XXXVIII — A "Revista Contemporânea", bandeira de es critores novos... Boémios que têm idéias práticas. — O Secretariado-sem-pasta, inventado por Cardoso Júnior. — Recordações do Mamassa. — O caso do Magalhães das dro gas. — História de um soneto. — Negócio que acaba na
polícia 1005
XXXIX — Do jornalismo de Gonçalves Dias e Evaristo da Veiga ao jornalismo dos últimos dias do século que passou. — Os verdadeiros donos dos jornais cariocas, por essa época. — Campeões da neutralidade. — Edmundo Bitten court e o "Correio da Manhã". — Como apareceu o grande diário, em 1901. — Ação intrépida de Edmundo Bitten court ídolo do povo. — Figuras da redação. — Leão Ve
loso. Outras figuras 1023