Saudades ,1899 – Almeida Júnior
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Texto literário
e Texto
não literário
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GGGGGGGGGGGGGGGGGGGG GGGGGGGGGGGGGGGGGGGG GGGGGGGGGGGGGGGGGGGG GGGGGGGGGGGGGGGGGGGG GGGGGGGGGGGGGGGGGGGGO QUE É TEXTO LITERÁRIO
DIFERENÇAS ENTRE O TEXTO LITERÁRIO E O NÃO LITERÁRIO DIFERENTES TEXTOS LITERÁRIOS
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Texto
literário
Texto literário Recriação da realidade Sensibilizar Linguagem poética Linguagem plurissignificativa Linguagem conotativa
TEXTO LITERÁRIO
• Predomínio da função poética da linguagem. • Palavras usadas no sentido figurado ou
Tipos de texto literário
• Romance • Conto • Crônica • Poema • FábulaTratado geral das grandezas do ínfimo
A poesia está guardada nas palavras — é tudo que eu sei. Meu fado é o de não saber quase tudo.
Sobre o nada eu tenho profundidades. Não tenho conexões com a realidade.
Poderoso para mim não é aquele que descobre ouro.
Para mim poderoso é aquele que descobre as insignificâncias (do mundo e as nossas).
Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil. Fiquei emocionado.
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Texto
não
literário
Texto não literário Tradução da realidade Informar Linguagem objetiva Ênfase no conteúdo Linguagem denotativa
TEXTO NÃO LITERÁRIO
• Predomínio da função referencial da
linguagem.
Tipos de texto não literário
• Notícias de jornal, revistas; • Livros didáticos e apostilas; • Bulas de remédio;
• Documentos;
• Artigos científicos;
Tratado geral das grandezas do ínfimo
A poesia está guardada nas palavras — é tudo que eu sei. Meu fado é o de não saber quase tudo.
Sobre o nada eu tenho profundidades. Não tenho conexões com a realidade.
Poderoso para mim não é aquele que descobre ouro.
Para mim poderoso é aquele que descobre as insignificâncias (do mundo e as nossas).
Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil. Fiquei emocionado.
1. Na verdade, o que se chama genericamente de índios é um grupo de mais de
trezentos povos que, juntos, falam mais de 180 línguas diferentes. Cada um desses povos possui diferentes histórias, lendas, tradições, conceitos e olhares sobre a vida, sobre a liberdade, sobre o tempo e sobre a natureza. Em comum, tais comunidades apresentam a profunda comunhão com o ambiente em que vivem, o respeito em relação aos indivíduos mais velhos, a preocupação com as futuras gerações, e o senso de que a felicidade individual depende do êxito do grupo. Para eles, o sucesso é resultado de uma construção coletiva. Estas ideias, partilhadas pelos povos indígenas, são indispensáveis para construir qualquer
noção moderna de civilização. Os verdadeiros representantes do atraso no nosso país não são os índios, mas aqueles que se pautam por visões preconceituosas e ultrapassadas de “progresso”.
Considerando-se as informações abordadas no texto, ao iniciá-lo com a expressão “Na verdade”, o autor tem como objetivo principal
a) expor as características comuns entre os povos indígenas no Brasil e suas ideias modernas e civilizadas.
b) trazer uma abordagem inédita sobre os povos indígenas no Brasil e, assim, ser reconhecido como especialista no assunto.
c) mostrar os povos indígenas vivendo em comunhão com a natureza e, por isso, sugerir que se deve respeitar o meio ambiente e esses povos.
d) usar a conhecida oposição entre moderno e antigo como uma forma de respeitar a maneira ultrapassada como vivem os povos indígenas em diferentes regiões do Brasil. e) apresentar informações pouco divulgadas a respeito dos indígenas no Brasil, para defender o caráter desses povos como civilizações, em contraposição a visões
Considerando-se as informações abordadas no texto, ao iniciá-lo com a expressão “Na verdade”, o autor tem como objetivo principal
a) expor as características comuns entre os povos indígenas no Brasil e suas ideias modernas e civilizadas.
b) trazer uma abordagem inédita sobre os povos indígenas no Brasil e, assim, ser reconhecido como especialista no assunto.
c) mostrar os povos indígenas vivendo em comunhão com a natureza e, por isso, sugerir que se deve respeitar o meio ambiente e esses povos.
d) usar a conhecida oposição entre moderno e antigo como uma forma de respeitar a maneira ultrapassada como vivem os povos indígenas em diferentes regiões do Brasil.
e) apresentar informações pouco divulgadas a respeito dos indígenas no Brasil, para defender o caráter desses povos como civilizações, em contraposição a visões
2. Aquele bêbado
— Juro nunca mais beber — e fez o sinal da cruz com os indicadores. Acrescentou: — Álcool.
O mais ele achou que podia beber. Bebia paisagens, músicas de Tom Jobim, versos de Mário Quintana. Tomou um pileque de Segall. Nos fins de semana, embebedava-se de Índia Reclinada, de Celso Antônio.
— Curou-se 100% do vício — comentavam os amigos.
Só ele sabia que andava mais bêbado que um gambá. Morreu de etilismo abstrato, no meio de uma carraspana de pôr do sol no Leblon, e seu féretro ostentava inúmeras coroas de ex-alcoólatras anônimos.
A causa mortis do personagem, expressa no último parágrafo, adquire um efeito irônico no texto porque, ao longo da
narrativa, ocorre uma
a) metaforização do sentido literal do verbo “beber”. b) aproximação exagerada da estética abstracionista.
c) apresentação gradativa da coloquialidade da linguagem. d) exploração hiperbólica da expressão “inúmeras coroas”. e) citação aleatória de nomes de diferentes artistas.
A causa mortis do personagem, expressa no último parágrafo, adquire um efeito irônico no texto porque, ao longo da narrativa, ocorre uma
a) metaforização do sentido literal do verbo “beber”.
b) aproximação exagerada da estética abstracionista.
c) apresentação gradativa da coloquialidade da linguagem. d) exploração hiperbólica da expressão “inúmeras coroas”. e) citação aleatória de nomes de diferentes artistas.
Saudades ,1899 – Almeida Júnior
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NOÇÃO
DE TEXTO
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GGGGGGGGGGGGGGGGGGGG GGGGGGGGGGGGGGGGGGGG GGGGGGGGGGGGGGGGGGGG GGGGGGGGGGGGGGGGGGGG GGGGGGGGGGGGGGGGGGGG 1. NOÇÃO DE TEXTO 2. FATORES DE TEXTUALIDADENOÇÃO DE TEXTO
Não há comunicação verbal sem que ela se faça por meio de um texto, seja ele oral ou escrito. Mas o que faz com que uma manifestação linguística qualquer seja
entendida como um texto, e não como um mero
conglomerado de frases? Aliás, o que é um texto e o que ele precisa conter para que seja considerado como tal?
Pode-se dizer que texto, escrito ou
falado,
é
a
unidade
linguística
comunicativa básica, uma vez que o que
dizemos uns aos outros não são palavras
nem frases isoladas.
Todo texto compõe-se de:
• Unidade de linguagem em uso;
• Função identificável num determinada situação sociocomunicativa;
• Intenções do produtor;
• Jogo de imagens mentais que cada interlocutor tem de si, do outro e do tema do discurso;
O texto é o lugar em que se encena uma relação interativa e a compreensão de um texto passa a ser
vista como uma atividade complexa de produção de sentidos que se realiza com base:
• nos elementos linguísticos presentes na superfície do
texto;
• na sua forma de organização;
• na mobilização de um conjunto de saberes e na sua
Texto não é somente produto,
mas também processo, já que
depende da participação ativa do
receptor para cumprir sua função.
F A T O R E S D E T E X T U A L I D A D E
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FATORES DE
TEXTUALIDADE
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GGGGGGGGGGGGGGGGGGGG GGGGGGGGGGGGGGGGGGGG GGGGGGGGGGGGGGGGGGGG GGGGGGGGGGGGGGGGGGGG GGGGGGGGGGGGGGGGGGGG FATORES DE TEXTUALIDADE 1. COERÊNCIA 2. COESÃO 3. INTENCIONALIDADE 4. ACEITABILIDADE 5. INFORMATIVIDADE 6. SITUACIONALIDADE 7. INTERTEXTUALIDADEF A T O R E S D E T E X T U A L I D A D E
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EXERCÍCIOS
(AULA 01)
(UNIFAP) - Analise as assertivas abaixo:
I. São fatores de textualidade, dentre outros, a coesão e a coerência, a informatividade, a intertextualidade.
II. Ao ler um texto, o leitor poderá fazê-lo de maneira superficial, sem qualquer tipo de envolvimento ou poderá envolver-se no texto, ocasião em que já domina seu conteúdo.
(UNIFAP) - Analise as assertivas abaixo:
III. Os gêneros textuais são mais dinâmicos que os tipos textuais no sentido de que aqueles se assentam na diversidade de contextos em que precisamos nos comunicar, ao passo que estes se assentam em estruturas rígidas.
É CORRETO afirmar que:
A. Apenas I está correta. B. Apenas II está correta. C. Apenas III está correta. D. I e II estão corretas.
(IFMS 2016) Segundo Koch (2009, p. 14), em sua obra A
Coesão Textual, “a Linguística Textual toma, pois, como objeto particular de investigação não mais a palavra ou frase isolada, mas o texto, considerado a unidade básica de manifestação da linguagem, visto que o homem se comunica por meio de textos e que existem diversos fenômenos linguísticos que só podem ser explicados no interior do texto. […] Assim, passou-se a pesquisar o que faz com que um texto seja um texto, isto é, quais os elementos ou fatores responsáveis pela textualidade.”
Na obra referida acima, são apresentados sete
fatores de textualidade. Dentre eles,
enquadram-se:
A. intertextualidade, coerência e norma culta.
B. situacionalidade, intencionalidade e investigabilidade. C. informatividade, situacionalidade e intencionalidade. D. coerência, norma culta e aceitabilidade.
(NUCEPE)
O quarto quadrinho do texto apresenta o conectivo mas, que normalmente opõe duas ideias contrárias. Esse recurso linguístico como fator de textualidade realiza uma A. coesão referencial. B. coerência argumentativa. C. coesão sequencial. D. coerência narrativa. E. contiguidade.
TJ-BA 2015 - Millôr Fernandes, falando sobre o hábito
de fumar, disse:
“Enorme percentual de fumantes disposto a continuar fumando, apesar de ameaças de câncer, enfisemas e outras quizílias. O fumo é realmente um vício idiota. Mas os fumantes que persistem em fumar têm um vício ainda mais idiota – a liberdade. Provando que nem só de pão, e de saúde, vive o ser humano. Além do fumo ele aspira também gastar a vida como bem entende. Arruinando determinadamente seu corpo – um ato de loucura – o fumante ultrapassa a pura e simples animalidade da sobrevivência sem graça. Em tempo; eu não fumo”.
Uma das marcas de textualidade é a chamada “intertextualidade”, ou seja, a presença de outros textos; a passagem abaixo em que se alude a outro texto é:
A. “Enorme percentual de fumantes disposto a continuar fumando, apesar de ameaças de câncer, enfisemas e outras quizílias.”
B. “Além do fumo ele aspira também gastar a vida como bem entende.”
C. “Provando que nem só de pão, e de saúde, vive o ser humano.”
D. “Mas os fumantes que persistem em fumar têm um vício ainda mais idiota – a liberdade.”
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COMPREENSÃO E
INTERPRETAÇÃO
DE TEXTOS
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GGGGGGGGGGGGGGGGGGGG GGGGGGGGGGGGGGGGGGGG GGGGGGGGGGGGGGGGGGGG GGGGGGGGGGGGGGGGGGGG GGGGGGGGGGGGGGGGGGGG 1. COMPREENSÃO DE TEXTO 2. INTERPRETAÇÃO DE TEXTOVimos na aula 01 (Noção de Texto), que TEXTO é:
• Conjunto coerente de enunciados que podem ser escritos ou orais;
• Trata-se de uma composição de códigos que formam uma unidade de sentido;
• Tem intenção comunicativa; • É produto e processo.
Vimos, também, que COTEXTO é:
• Grupo de signos linguísticos que mantêm uma inter-relação com uma frase ou com uma palavra em uma dada situação.
Vimos, também, que CONTEXTO é:
• É a situação concreta a que o texto se refere;
• Há diferentes tipos de contextos (social, político, cultural, estético, esportivo, educacional, histórico etc); • Conhecimento de mundo.
Sua identificação é fundamental para que se possa compreender bem o texto.
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO
Compreensão ou Intelecção de Texto – Consiste
em analisar o que realmente está escrito, ou seja,
coletar dados do texto.
Interpretação de Texto – Consiste em saber o que
COMPREENSÃO ESTÁ NO TEXTO:
Segundo o texto...
O autor/narrador do texto diz que...
O texto informa que...
No texto...
INTERPRETAÇÃO ESTÁ FORA DO TEXTO:
Depreende-se, infere-se, conclui-se... O texto permite deduzir que...
É possível subentender-se a partir do texto que... Qual a intenção do autor quando afirma que...
De acordo com esse infográfico, as redes sociais
estimulam
diferentes
comportamentos
dos
usuários que revelam
A. exposição exagerada dos indivíduos. B. comicidade ingênua dos usuários.
C. engajamento social das pessoas.
D. disfarce do sujeito por meio de avatares. E. autocrítica dos internautas.
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PRESSUPOSTO,
SUBENTENDIDO E
INFERÊNCIA
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GGGGGGGGGGGGGGGGGGGG GGGGGGGGGGGGGGGGGGGG GGGGGGGGGGGGGGGGGGGG GGGGGGGGGGGGGGGGGGGG GGGGGGGGGGGGGGGGGGGG 1. PRESSUPOSTO 2. SUBENTENDIDO 3. INFERÊNCIAIMPLÍCITOS
PRESSUPOSTO
Entende-se por PRESSUPOSTO:
Conteúdo implícito que decorre necessariamente
de uma palavra ou expressão (um marcador
linguístico) presente o ato de fala produzido.
Exemplos:
• Certos advérbios - Os resultados da pesquisa ainda
não chegaram até nós. (Pressuposto - Os resultados já deviam ter chegado ou Os resultados vão chegar mais tarde.)
• Certos verbos - O caso do contrabando tornou-se
Exemplos:
• Orações adjetivas - Os candidatos a prefeito, que só querem defender seus interesses, não pensam no povo. (Pressuposto - Todos os candidatos a prefeito têm interesses individuais.)
• Adjetivos - Os partidos radicais acabarão com a democracia no Brasil. (Pressuposto - Existem partidos radicais no Brasil.)
O pressuposto não depende do contexto.
O falante não pode dizer que não fez as afirmações
implícitas que estão pressupostas, pois elas
decorrem necessariamente do que está marcado
linguisticamente.
Ex.: “O Brasil
continua
sendo o melhor do mundo
Dadas sentenças como (A), (B) e (C)
(A) João é político, mas não é corrupto. O dito é que João é político e que ele não é corrupto; além do dito, sugere-se que político é corrupto;
(B) João se elegeu/A memória do eleitor é fraca. Além do dito, sugere-se que o eleitor não deveria ter votado em João; (C) Alguns acusados voltaram ao cenário político. Sugere-se, além do explícito, que nem todos voltaram.
Entende-se por SUBENTENDIDO:
• Insinuação presente numa frase ou num conjunto de frases não marcada linguisticamente.
• Informação implícita veiculada por um falante, cuja atualização depende da situação de comunicação.
Subentendidos são insinuações escondidas por trás
de uma afirmação. Quando um fumante com o
cigarro pergunta:
Você tem fogo?
Por trás dessa
pergunta subentende-se: Acenda-me o cigarro, por
favor.
O subentendido é de responsabilidade do
ouvinte.
O falante pode refugiar-se atrás do sentido literal das palavras e negar que tenha querido dizer aquilo que o ouvinte inferiu.
Ex. Está pensando que nasci ontem? Que bicho te mordeu?
Nesses casos, não é o componente linguístico que está sendo comunicado. Deve-se observar o que está sendo sugerido.
Ex. Que achou do filme X?
Entende-se por INFERÊNCIA:
“Concluir pelo raciocínio, a partir de fatos, indícios; deduzir.” (Houaiss)
Ao ler um texto, as informações podem estar explícitas ou implícitas. Inferir é conseguir chegar a conclusões a partir dessas informações.
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EXERCÍCIOS
(AULA 02)
PUC 2010 (01)
Para produzir o humor na história em quadrinhos
acima reproduzida, o autor
A. trabalha de modo relevante a caracterização das personagens que dialogam na cena, chamando a atenção para a semelhança entre elas.
B. estabelece jogo intertextual com conhecidas falas de tradicional história infantil, para sinalizar que esse tipo de narrativa está ultrapassado para o público contemporâneo.
C. concentra-se essencialmente no silêncio do segundo quadro, resposta visual à pergunta feita com ansiedade. D. recupera situação narrativa bastante familiar ao universo infantil, inovando-a pela alteração que faz quanto às personagens em cena: são alheias à história tradicional.
E. cria o desapontamento da protagonista valendo-se do pressuposto acionado pelo emprego de nesta no último quadro.
COMPEVE 2015 - Considere o trecho reproduzido
abaixo.
Distritos residenciais foram erguidos cada vez mais
distantes das áreas centrais, onde tradicionalmente
estão os postos de trabalho. O movimento
pendular entre moradia e emprego tornou-se
obrigatório para milhões de habitantes.
Em relação às informações implícitas, é correto afirmar que nele existem
A. um subentendido marcado linguisticamente e um pressuposto sem marcação linguística.
B. dois subentendidos marcados linguisticamente. C. dois pressupostos marcados linguisticamente.
D. um pressuposto sem marcação linguística e um subentendido marcado linguisticamente.
ENEM 2019 (11) - Esporte e cultura: análise acerca da
esportivização de práticas corporais nos jogos
indígenas
Nos Jogos dos Povos Indígenas, observa-se que as práticas corporais realizadas envolvem elementos tradicionais (como as pinturas e adornos corporais) e modernos (como a regulamentação, a fiscalização e a padronização). O arco e flecha e a lança, por exemplo, são instrumentos tradicionalmente utilizados para a caça e a defesa da comunidade na aldeia.
Na ocasião do evento, esses artefatos foram
produzidos
pela
própria
etnia,
porém
sua
estruturação
como
“modalidade
esportiva”
promoveu uma semelhança entre as técnicas
apresentadas, com o sentido único da competição.
ALMEIDA, A. J. M.; SUASSUNA, D. M. F. A. Pensar a prática, n. 1, jan.-abr. 2010 (adaptado).
A relação entre os elementos tradicionais e modernos nos Jogos dos Povos Indígenas desencadeou a
A. padronização de pinturas e adornos corporais.
B. sobreposição de elementos tradicionais sobre os modernos. C. individuação das técnicas apresentadas em diferentes modalidades.
D. legitimação das práticas corporais indígenas como modalidade esportiva.
E. preservação dos significados próprios das práticas corporais em cada cultura.