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RESPONSABILIDADE SOCIAL E VOLUNTARIADO EMPRESARIAL. A contribuição do trabalho voluntário na Responsabilidade Social

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Academic year: 2021

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Ana Paula P. Mohr

Universidade do Vale do Rio dos Sinos

ana.mohr@gerdau.com.br

INTRODUÇÃO

A responsabilidade social é um tema cada vez mais importante no comportamento das organizações, exercendo impactos nos objetivos, nas estratégias e no próprio significado de empresa.

O voluntariado empresarial incentiva os colaboradores de uma organização a desenvolver ações sociais por meio de programas estabelecidos pela empresa na sociedade em torno.

Este artigo tem por objetivo trazer uma melhor compreensão sobre os programas de voluntariado empresarial e o quanto essas ações contribuem para o desenvolvimento da área de responsabilidade social.

O artigo está dividido em três partes: a primeira trata do tema responsabilidade social, em que será exposta uma nova visão sobre a importância de investir nessa área das organizações; a segunda é sobre o voluntariado empresarial e o seu exercício perante a comunidade em torno; e a terceira é a unificação dessas duas ações, em que será abordado sobre como o voluntariado empresarial pode contribuir com o crescimento da responsabilidade social de uma empresa.

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METODOLOGIA

O presente artigo se fundamenta na metodologia qualitativa, a fim de possibilitar uma coleta de dados com maior riqueza de informações.

A metodologia de pesquisa utilizada foi a pesquisa qualitativa, com o estudo de caso do Programa Voluntário Gerdau (PVG), programa de voluntariado do Grupo Gerdau. O projeto é uma iniciativa direcionada pelo Instituto Gerdau, responsável pelas políticas e diretrizes de responsabilidade social da empresa. O estudo foi realizado por meio da coleta de documentos, observação participante e entrevista com a coordenadora deste projeto no Grupo Gerdau, Isabel Reis.

RESPONSABILIDADE SOCIAL

A responsabilidade social, atualmente, é vista como algo além das obrigações legais de uma empresa, que vai além da prática de filantropia e assistencialismo. Oded Grajew (2001), presidente do Instituto Ethos1, uma das principais instituições responsáveis pela difusão do conceito de responsabilidade social na sociedade brasileira, define este conceito como:

[...] a atitude ética da empresa em todas as suas atividades. Diz respeito às interações da empresa com funcionários, fornecedores, clientes, acionistas, governo, concorrentes, meio ambiente e comunidade. Os preceitos da responsabilidade social podem balizar, inclusive, todas as atividades políticas empresariais (GRAJEW, Instituto Ethos, 2001).

Hoje, responsabilidade social é vista como apoio à comunidade. Assim sendo, Richard Daft (1999, p.88) define a responsabilidade social como "a obrigação da

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administração de tomar decisões e ações que irão contribuir para o bem-estar e os interesses da sociedade e da organização".

Cada vez mais é necessário que as grandes corporações assumam uma postura de responsabilidade com a comunidade em que o seu negócio está inserido. Ter um compromisso social com a comunidade é um diferencial competitivo.

De acordo com Idalberto Chiavenato (1999, p.447), “os consumidores passaram a valorizar comportamentos nesse sentido e a preferir produtos de empresas identificadas como éticas, cidadãs ou solidárias”. O mesmo autor complementa: “entre uma empresa que assume uma postura de integração social e contribuição para a sociedade e outra voltada para si própria, ignorando o resto, a tendência do consumidor é ficar com a primeira.”

De acordo com a definição de Melo Neto e Fróes:

[...] o campo da comunicação social sabe que clientes de empresas socialmente responsáveis sentem orgulho de comprar daquela empresa e os fornecedores, governo e empregados sentem-se orgulhosos em serem parceiros da empresa. Além de a empresa poder beneficiar-se de comunicar sua marca positivamente para potenciais clientes e a opinião pública em geral (MELO NETO e FRÓES, apud GUEDES, 2000, p.58).

GANHOS EMPRESARIAIS A PARTIR DA RESPONSABILIDADE SOCIAL

A consciência de uma gestão socialmente responsável pode trazer inúmeros benefícios às empresas. De acordo com Melo Neto e Fróes, esses ganhos com a responsabilidade social resultariam no chamado retorno social institucional:

[...] o retorno social institucional ocorre quando a maioria dos consumidores privilegia a atitude da empresa de investir em ações sociais, e o desempenho da empresa obtém o reconhecimento público. Como conseqüência, a empresa vira notícia, potencializa sua marca, reforça sua imagem, assegura a lealdade de seus empregados, fideliza clientes, reforça laços com parceiros, conquista novos clientes, aumenta sua participação no mercado, conquista novos mercados e incrementa suas vendas (MELO NETO e FRÓES apud GUEDES, 2000, p.56).

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Os autores Lourenço, A.G. e Schroder, D.S. citam no texto Vale investir em Responsabilidade Social Empresarial? Stakeholders, Ganhos e Perdas, artigo estudado para a construção deste aqui apresentado, uma colocação de Guedes, em que o escritor defende que, quando uma empresa age com responsabilidade social, ela consegue aumentar sua relação com os stakeholders e também alcança a exposição em mídia espontânea:

[...] quando uma empresa atua com responsabilidade social aumenta o seu relacionamento com diversos públicos relevantes (clientes atuais e em

potencial, opinião pública, acionistas, investidores, fornecedores,

funcionários, governo), aumenta a exposição positiva em mídia espontânea onde seus produtos, serviços e marca ganham maior visibilidade e possível aceitação (GUEDES, 2000, p.57).

VOLUNTARIADO EMPRESARIAL

O voluntariado forma pessoas para fazer solidariedade com as outras pessoas, com a natureza, com o ambiente e com as gerações futuras.

Voluntariar significa um grande exercício de despertar valores em nosso semelhante para que ele se descubra como ser transformador e, ao mesmo tempo, dissemine os conceitos de sobrevivência, convivência e produção de sentido para a vida. Em outras palavras, é incluir, em seu próprio projeto de vida, o projeto do outro. De acordo com Maria Elena Pereira Johannpeter, presidente da Parceiros Voluntários2, o grande papel das Organizações não-governamentais (ONG) é:

Despertar nas pessoas o que elas têm de melhor, fomentando a necessidade de um trabalho voluntário organizado que envolva comprometimento, responsabilidade e o exercício de cidadania, pois voluntariar é um exercício de liberdade, é uma tomada de decisão ética (JOHANPPETER – Metodologias em Voluntariado, 2006, p.17).

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Para as autoras Maria Ivete Trevisan Fossá e Paola Madrid Sartoretto, que elaboraram o artigo Trabalho Voluntário e Responsabilidade Social - Um novo modelo de Gestão Empresarial, utilizado para a construção do presente texto, para que o voluntariado ocorra de forma sustentável, é necessário o comprometimento das empresas e das pessoas envolvidas com o processo. As autoras utilizam a referência de March e Simon (1967), que diz:

[...] vínculos fortes emergem quando a organização atende às necessidades e expectativas dos trabalhadores, o comprometimento organizacional passa a ser definido como o processo pelo qual o indivíduo aceita e internaliza os objetivos e valores de uma organização e percebe que o desempenho de seu papel organizacional está relacionado às contribuições para a obtenção desses objetivos e valores (MARCH; SIMON, 1967, p.6).

ESTUDO DE CASO: PROGRAMA VOLUNTÁRIO GERDAU

Como foi realizada uma análise do Programa Voluntário Gerdau para a elaboração desse artigo e uma entrevista com a coordenadora do projeto, haverá inserções com relatos de como esse projeto é desenvolvido pelo Grupo Gerdau3, sem referências bibliográficas, e, sim, com colocações das observações realizadas pela autora do presente artigo, que é colaboradora do Grupo Gerdau e faz parte da equipe organizadora deste programa.

O PVG, programa de voluntariado do Grupo Gerdau, é tomado como objetivo empírico de análise para esse artigo. O Programa foi criado em 2006 na Unidade do Grupo Gerdau de Porto Alegre, promovido pelo Instituto Gerdau, área de Responsabilidade Social da organização. O PVG atualmente é desenvolvido em todas as Unidades do Grupo Gerdau no Brasil (22 Unidades, distribuídas em 22 Comitês de Coordenação).

O Programa tem como fundamento uma cultura de solidariedade e de crescimento dos indivíduos, alicerçada na atitude voluntária, cujas ações

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Grupo Gerdau – organização do ramo de siderurgia líder na produção de aços longos nas Américas e líder mundial em aços longos especiais para a indústria automotiva.

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decorrentes possam contribuir para o desenvolvimento sustentável das nossas comunidades. Tem como visão colaboradores atuando de forma voluntária no desenvolvimento sustentado das comunidades em que atuamos; como missão, sensibilizar, capacitar e valorizar colaboradores para a realização de trabalho voluntário, visando a contribuir para o desenvolvimento sustentável das comunidades do Grupo Gerdau.

Os princípios do Programa Voluntário Gerdau são:

• Pessoas como base do desenvolvimento sustentável das comunidades;

• Transferência de conhecimento como base da contribuição para o trabalho voluntário;

• Solidariedade como atitude;

• Trabalho voluntário como exercício da cidadania.

Para a implementação deste Programa, os colaboradores do Grupo Gerdau, em todo o Brasil, receberam uma capacitação de quatro módulos, o Programa de Capacitação do PVG, em que aprenderam conceitos sobre o tema e a metodologia a ser utilizada. A ONG Parceiros Voluntários foi a parceira nessa capacitação, desenvolvendo material metodológico e ministrando os cursos.

Cada unidade do Grupo Gerdau tem um grupo de pessoas, que são os membros do Comitê, que coordenam o trabalho de voluntariado. Junto com o lançamento do Programa, foi criado um site na intranet da empresa, no qual os colaboradores têm condições de consultar entidades e oportunidades para a realização do trabalho voluntário.

Além disso, existem a Copa Voluntário Gerdau e a Olimpíada Voluntário Gerdau, que acontecem ao mesmo tempo que a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Ambas as atividades visam estimular e ampliar as ações sociais e oportunizar o exercício da cidadania aos colaboradores, beneficiando entidades e instituições carentes credenciadas pelo Instituto Gerdau.

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CRESCIMENTO DO NÚMERO DE COLABORADORES VOLUNTÁRIOS NO GRUPO GERDAU:

Fonte: Pesquisa realizada em 2007 pela equipe do Instituto Gerdau e divulgada no Relatório Anual de Atividades de Responsabilidade Social do Grupo Gerdau.

Entrevistando a coordenadora do PVG, Isabel Reis, compreende-se que a sensibilização para a captação de novos voluntários é conquistada diariamente por meio de estímulos de ações sociais, integrações de equipes e vontade pessoal de cada colaborador em querer atuar nessa área.

Segundo Isabel Reis, o papel das organizações é muito importante quando se busca implantar uma nova cultura e voluntariado no local, pois é necessário compreender que qualquer inovação precisa ser explicada, incentivada, motivada e bem trabalhada pela equipe que está à frente do projeto. E é isto que o Grupo Gerdau promove, não só ter seus colaboradores internos trabalhando em projetos voluntários, mas também despertar em seus funcionários novos valores, novas atitudes, novos comportamentos, gerando melhores resultados para os próprios colaboradores, para os acionistas, os clientes e a comunidade.

Total de voluntários

1.600

2005 2006 2007

2.400

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O Presidente do Instituto Gerdau, Klaus Gerdau Johannpeter, incentivador do Programa Voluntário Gerdau, coloca que:

O Instituto Gerdau está empenhado em estimular e fazer crescer o nosso movimento do voluntariado organizado, de forma a realizar cada vez mais ações sociais, de forma intensa, solidária e bem administrada, a favor das instituições e das comunidades carentes (Klaus Gerdau Johannpeter, Material Didático do PVG – Programa de Capacitação).

Isabel Reis, em sua entrevista, expôs a importância do querer individual de cada colaborador para o exercício desse tipo de atividade. Ela coloca que:

Não se atinge as metas esperadas se não for superado o desafio de desenvolver a Responsabilidade Social Individual – que é o primeiro passo significativo para que se processem, efetivamente, as transformações necessárias. E essa é uma das contribuições do Programa Voluntário Gerdau: o de estimular e criar oportunidades para que os seus colaboradores estejam sempre interados com atividades ligadas a contribuições sociais (ISABEL REIS – Entrevista sobre o Programa Voluntário Gerdau – Maio de 2008).

Isabel Reis explica que a inserção de uma nova cultura, nesse caso a cultura do voluntariado, é uma luta diária, pois é necessário inserir uma nova cultura no local e, ainda, a de trabalhar em cima da já existente. E como o Grupo Gerdau atua em todo o Brasil, faz-se necessário trabalhar com o estilo de vida de cada colaborador e comunidade especificamente, pois cada região tem a sua cultura própria.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante de um cenário de mundo globalizado, emerge o conceito de responsabilidade social como uma nova forma de gestão empresarial focada na ética, na qualidade das relações e no bem-estar social. Ainda pouco conhecido nos países em desenvolvimento, esse conceito vem se fortalecendo ao longo dos tempos. Ser socialmente responsável torna-se uma sobrevivência estratégia de gestão em longo prazo. A responsabilidade social empresarial está além de ações filantrópicas e pontuais: ela faz parte da política da empresa, estando inserida em suas políticas, valores e crenças.

A empresa cidadã deve investir em tudo aquilo que promova o bem coletivo, tanto no lado dos funcionários quanto no lado da empresa, pois de nada adianta a empresa empreender boas ações na comunidade e preservar o meio ambiente se ela não tiver um comportamento socialmente responsável com o seu público interno.

É nesse contexto em que está inserido o voluntariado empresarial, no qual a empresa, por meio de propostas de ações de voluntariado, estimula e motiva os seus colaboradores a participarem de projetos sociais apoiados por ela. Assim, o voluntariado empresarial contribui para o desenvolvimento de uma responsabilidade social sustentável na comunidade em que a empresa está inserida.

Uma organização só tem a ganhar com ações sociais. Ela passa a ter: credibilidade no mercado e na sociedade, colaboradores mais orgulhosos e satisfeitos de participarem de ações sociais, crescimento pessoal, geração de valor para a empresa, além de ajudar no crescimento da sociedade em torno. Foi comprovado e exposto, nesse trabalho, que consumidores compram de empresas envolvidas com ações sociais e que sentem orgulho disso.

É com a sinergia de esforços entre a empresa, seus colaboradores e a

sociedade que encontraremos as soluções para os problemas mais complexos com que nos deparamos no nosso dia-a-dia.

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1 GRAJEW, Oded. "Evolução e perspectivas da responsabilidade social". Jornal Valor Econômico, edição n. 301 de 12/07/2001.

_______. Instituto Ethos. Disponível em: <http://www.ethos.org.br>. Acesso em: 07 nov. 2001.

GUEDES, Rita de Cássia. Responsabilidade social e cidadania empresariais: conceitos estratégicos para as empresas face à globalização. Dissertação (Mestrado em Administração de Empresas da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).São Paulo: PUC/SP, 2000. 170p.

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INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (IPEA). Pesquisa ação social das empresas. Disponível em: <http://www.ipea.gov.br/asocial/>. Acesso em: maio de 2008.

INSTITUTO ETHOS DE EMPRESAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL,

<http://www.ethos.org.br>. Acessos entre: out. 2001 e fev. 2002.

_______. Investimentos socialmente responsáveis não são só para ativistas.

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2 jan. 2002.

ONG PARCEIROS VOLUNTÁRIOS. Relatório Anual. Maio 2001 / 2002.

LOURENÇO, A.G.; SCHRODER, D.S. Vale investir em Responsabilidade Social Empresarial? Stakeholders, Ganhos e Perdas.

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MARCH, J.; SIMON, H. Teoria das Organizações. Rio de Janeiro: FGV, 1967.

JOAHNNPETER, MARIA ELENA – ONG Parceiros Voluntários – Metodologia em Voluntariado. Janeiro de 2008.

REIS – ISABEL – Coordenadora do Programa Voluntário Gerdau. Entrevista no Grupo Gerdau, realizada em Maio de 2008.

JOHANNPETER – KLAUS – Membro do Conselho Administrativo do Grupo Gerdau e Presidente do Instituto Gerdau. Março de 2003.

Referências

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