• Nenhum resultado encontrado

MARGEM. 54 min I HDV I Cor I Stereo I Brasil I 2007

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "MARGEM. 54 min I HDV I Cor I Stereo I Brasil I 2007"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

MARGEM

 54
min
I
HDV
I
Cor
I
Stereo
I
Brasil
I
2007
 SINOPSE
 Durante
dois
dias
e
três
noites
uma
embarcação
navega
lentamente
pelo
rio
Amazonas,
 partindo
da
fronteira
entre
Brasil
e
Colômbia,
em
direção
à
cidade
peruana
de
Iquitos.
A
 margem
se
revela
diante
da
câmera
à
medida
que
os
passageiros
divagam
sobre
um
 território
de
múltiplas
feições
e
em
constante
transformação.
 
 FICHA
TÉCNICA
 Direção,
produção
e
roteiro:
Maya
Da‐Rin
 Fotografia:
Pedro
Urano
 Direção
Assistente:
Luiza
Leite
 Direção
de
Produção:
Mara
Junqueira
 Som
Direto:
Bruno
Vasconcelos
 Montagem:
Karen
Akerman
 Mixagem:
Artesanato
Digital
 Desenho
de
som
e
Música
original:
Aurélio
Dias
 Uma
produção:
Cineluz
Produções
 Realização
e
Patrocínio:
Instituto
Itaú
Cultural
 
 O
PROJETO
 A
origem
do
filme
 Durante
as
pesquisas
para
o
seu
primeiro
longa
metragem
“Terras”,
sobre
a
fronteira
 tríplice
entre
Brasil,
Colômbia
e
Peru,
a
diretora
Maya
da‐Rin
conheceu
as
embarcações

 que
navegam
pelo
Rio
Amazonas
partindo
desta
fronteira
até
a
cidade
peruana,
Iquitos.
 Surge
daí
a
vontade
de
filmar
“Margem”.
 
 A
origem
do
filme
contada
por
Maya
Da‐Rin
 O
Amazonas
é
o
segundo
maior
rio
do
mundo.
Nasce
no
Peru
e
atravessa
toda
a
Amazônia
 brasileira
até
desaguar
no
mar,
na
cidade
de
Belém.

O
rio
é
a
principal
forma
de
 deslocamento
da
população,
já
que
não
existem
estradas
em
toda
a
região.
São
esses
 barcos
que
levam
e
trazem
os
ribeirinhos,
seus
plantios
e
animais.
São
eles
que
 estabelecem
o
ritmo
da
vida
na
margem

e
nos
portos
das
cidades.
Arcas
de
Noé
dos
dias
 de
hoje
em
um
lugar
onde
a
“enchente”
parece
estar
sempre
presente.
Um
lugar
marcado
 pela
fartura
e
abundancia,
e

ao
mesmo
tempo
pela
aridez
e
escassez
de
recursos.
Um
 lugar
em
constante
transformação,
onde
culturas
ancestrais
e
a
vida
contemporânea
 convivem
lado
a
lado.

 
 Margem
surgiu
do
sentimento
de
impossibilidade
de
compreensão
dessa
realidade
e
do
 desejo
de
poder
navegar
através
dela.
Ao
acompanhar
o
transito
desta
embarcação,
 busquei
capturar
a
transitoriedade
presente
na
Amazônia
e
na
vida
de
seus
habitantes.
 


(2)

A
região
 A
viagem
que
o
filme
acompanha
parte
da
fronteira
tríplice
onde
o
Brasil,
Peru
e
Colômbia
 se
encontram,
localizada
no
noroeste
da
Amazônia.
Nesta
fronteira
estão
situadas
duas
 cidades
gêmeas:
Letícia,
na
Colômbia,
e
Tabatinga,
no
Brasil.
É
uma
região
marcada
pelo
 constante
deslocamento
da
população,
onde
convivem
pessoas
de
distintas
origens,
 nacionalidades
e
etnias.
Um
lugar
de
encontro
e
contato,
revelador
tanto
das
semelhanças
 quanto
das
diferenças,
entre
esses
três
países
sul‐americanos.
 O
trajeto

 A
viagem
durou
dois
dias
e
três
noites.
A
embarcação
“Fronteiras
Vivas”
partiu
do
porto
de
 Santa
Rosa
‐
pequeno
vilarejo
peruano
na
fronteira
com
o
Brasil
e
a
Colômbia
–
em
direção
 à
Iquitos,
principal
cidade
da
Amazônia
peruana.
Durante
a
viagem,
o
barco
percorreu
500
 km
ao
longo
do
Amazonas,
transportando
cerca
250
passageiros.
 Os
passageiros
 A
viagem
foi
ritmada
pelas
constantes
paradas
nos
povoados
ribeirinhos,
onde
novos
 passageiros
embarcavam,
com
suas
bagagens
e
mercadorias,
e
muitas
vezes
 acompanhados
de
animais
e
colheitas,
que
seriam
vendidos
no
mercado
de
Iquitos.
No
 barco,
viajavam
peruanos,
brasileiros
e
colombianos,
índios,
ribeirinhos
e
moradores
das
 cidades
da
região.
Logo
foi
criada
uma
convivência
muito
próxima
entre
os
passageiros
e
a
 equipe,
que
compartilhavam
o
espaço
restrito
da
embarcação.
 Abordagem
e
pesquisa

 Optou‐se
em
não
realizar
uma
pesquisa
prévia
e
tampouco
havia
um
roteiro
de
filmagem.

 
A
equipe
não
sabia
o
que
poderia
encontrar
durante
a
viagem,
quem
seriam
os
 passageiros
ou
em
que
povoados
o
barco
iria
atracar.
O
filme
foi
sendo
construído
no
 transcorrer
da
filmagem,
a
partir
do
encontro
e
contato
com
os
outros
viajantes,
das
 paradas
nos
povoados
ribeirinhos
e
do
ritmo
em
que
a
embarcação
navegava.
 
 Equipe
 A
equipe
de
filmagem
foi
constituída
por
Maya
Da‐Rin
(Direção,
Produção
e
Roteiro),
Luiza
 Leite
(Direção
assistente),
Pedro
Urano
(Fotografia
e
Câmera),
Bruno
Vasconcelos
(Som
 direto),
e
Mara
Junqueira
(Direção
de
produção).
A
montagem
foi
realizada
por
Karen
 Akerman
e
a
edição
de
som,
mixagem
e
música
original,
por
Aurélio
Dias.
 
 Roteiro
e
montagem
 O
roteiro
do
filme
foi
construído
durante
a
montagem,
realizada
por
Karen
Akerman.
Sua
 estrutura
segue
a
cronologia
da
viagem
e
busca
transmitir
a
experiência
dessa
travessia
a
 partir
de
um
olhar
pessoal.

 
 A
idéia
nunca
foi
buscar
respostas
conclusivas
ou
realizar
um
registro
objetivo
da
região,
 mas
que
o
filme
se
constituísse
a
partir
da
experiência
de
trânsito.
Nesse
sentido
a
viagem
 de
barco
se
torna
um
veículo
para
a
abordagem
dos
certas
questões:
a
fronteira
entre
 países
da
América
do
Sul,
o
contato
entre
pessoas
de
distintas
nacionalidades
e
etnias,
e
a
 convivência
entre
culturas
ancestrais
e
contemporâneas.
O
filme
transita
por
esses


(3)

assuntos,
da
mesma
maneira
como
o
barco,
sempre
em
movimento,
navega
por
aquele
 território.

 As
imagens
de
arquivo
 A
opção
em
trabalhar
com
imagens
de
arquivo
e
digitais
surgiu
durante
a
montagem
e
 busca
traduzir,
no
plano
da
imagem,
a
relação
entre
os
elementos
contemporâneos
e
 ancestrais,
presentes
na
Amazônia
hoje.
As
imagens
de
arquivo
trazem
o
registro
das
 primeiras
expedições
filmadas
na
região,
nos
remetendo
à
Amazônia
provedora
e
 misteriosa,
à
Amazônia
mítica.
As
imagens
digitais
nos
revelam
a
Amazônia
dos
dias
de
 hoje,
a
presença
da
tecnologia
e
as
influencias
da
cultura
contemporânea.
A
relação
entre
 essas
distintas
temporalidades
foi
trabalhada
tanto
na
imagem
quando
no
som
de
 MARGEM.
 
 
 CURRÍCULOS
 Diretora


 MAYA
DA‐RIN
trabalha
na
área
audiovisual
desde
1997,
como
realizadora,
montadora
e
 assistente
de
direção.
É
formada
em Desenho
Industrial
pela
PUC/RJ,
e
em
2005
participou
 das
oficinas
Direção
de
documentário
e
Direção
cênica
na
Escola
Internacional
de
San
 Antônio
de
los
Baños,
Cuba.
Como
assistente
de
direção,
trabalhou
em
diversos
filmes
de
 longa
e
média‐metragem.
É
autora
do
argumento
do
filme
Amores
Possíveis,
dirigido
por
 Sandra
Werneck
e
premiado
como
melhor
filme
Latino
Americano
no
Sundance
Fim
 Festival,
2001.
Como
montadora,
integrou
a
equipe
dos
documentários
Memória
 camponesa
e
História
dos
Tecelões.
Como
diretora
realizou
documentários
e
vídeos
 experimentais.
E
agora
José?
(2002),
é
um
ensaio
sobre
a
oralidade
no
interior
de
Minas
 Gerais
e
foi
premiado
pelo
instituto
Itaú
Cultural/Jovens
realizadores,
2001;
Entrefaces
 (2006),
é
um
vídeo
experimental
sobre
as
máscaras
do
carnaval
do
Rio
de
Janeiro;
e
 Margem
(2007),
foi
também
contemplado
pelo
instituto
Itaú
Cultural
/
Rumos
cinema
e
 vídeo,
2006,
e
acompanha
uma
viagem
de
três
dias
pelo
rio
Amazonas
em
uma
grande
 embarcação
popular.
Margem
foi
premiado
como
Melhor
filme
pelo
Tekfestival
(Festival
 de
documentários
de
Roma,
Itália)
e
recebeu
Menção
honrosa
no
Forumdoc.bh
(Brasil).
 Atualmente
Maya
trabalha
na
montagem
de
seu
primeiro
longa‐metragem,
o
 documentário
Terras,
selecionado
para
o
programa
de
filmes
em
andamento
Latin
 American
Works
in
Progress,
promovido
pelo
European
Film
Market,
no
Festival
 Internacional
de
Cinema
de
Berlim,
2008.
 Empresa
produtora
 A
CINELUZ
foi
criada
em
1992
pela
realizadora
Sandra
Werneck.
Desde
então
a
empresa
 vêm
se
destacando
no
meio
cinematográfico
brasileiro
com
a
produção
de
documentários
 e
filmes
de
ficção.
Além
dos
projetos
de
Sandra,
a
Cineluz
produz
os
filmes
da
realizadora
 Maya
Da‐Rin,
e
vêm
estabelecendo
acordos
de
parcerias
e
co‐produção.

 
 Desde
sua
criação,
a
produtora
já
realizou
mais
de
dez
filmes
documentários,
entre
os
 quais
destacam‐se:

Guerra
dos
Meninos,
premiado
no
Amsterdan
International
 Documentary
Film
Festival
(IDFA),
Festival
de
Havana,
e
Festival
de
Gramado;

Meninas,


(4)

selecionado
para
mostra
Panorama
do
Festival
de
Berlin;
e
Margem,
premiado
no
 Tekfestival
e
Forumdoc.bh.
Nos
últimos
anos,
a
Cineluz
tem
se
dedicado
também
a
 produção
de
filmes
de
ficção,
que
se
destacaram
como
sucesso
de
público
e
critica.
 Cazuza,
O
Tempo
não
Pára,
foi
o
filme
de
maior
bilheteria
brasileira
em
2004
e
conquistou
 mais
de
30
prêmios
em
festivais
no
Brasil
e
no
Exterior.
Amores
Possíveis
foi
premiado
em
 festivais
como
Sundance
(2001)
e
Miami
Film
Festival
(2001).
O
primeiro
projeto
de
ficção
 longa‐metragem
da
produtora,
Pequeno
dicionário
Amoroso,
foi
também
premiado
em
 diversos
festivais.
 Parceiros,
Itaú
e
apoios
 Margem
foi
realizado
com
recursos
do
prêmio
Rumos
Cinema
e
Vídeo
2006,
promovido
 pelo
Instituto
Itaú
Cultural.
Apoiaram
o
filme
a
ONG
Centro
de
Trabalho
Indigenista,
a
 Prefeitura
de
Tabatinga,
a
Rico
Linhas
aéreas
e
a
locadora
de
equipamentos
Bureau.
 
 PRÊMIOS
E
EXIBIÇÕES
 Prêmios
 
 Melhor
Filme
/
TEKFESTIVAL
/
Roma
/
Itália
/
2008
 Menção
Honrosa
/
FORUMDOC.BH
/
Belo
Horizonte
/
Brasil
/
2007
 
 Exibições
em
festivais
 Trento
Social
Film
/
Trento
/
Itália
/
2009
 Frammenti
Festival
/
Itália
/
2008
 Festival
del
Nuevo
Cine
Latinoamericano
/
Havana
/
Cuba
/
2008
 CHILIREALITY
/
Chile
/
2008
 DOK
Leipizig
/
Digital
Market
/
Alemanha
/
2008
 Mostra
Amazônica
do
Filme
Etnográfico
/
Manaus
/
Brasil
/
2008
 Fricine
Ambiental
/
Brasil
/
2008
 Arraial
Cine
Fest
/
Porto
Seguro
/
Bahia
/
2008
 St.
Petersburg
International
Youth
Film
Festival
/
Russia
/
2008
 
 CINESUL,
Festival
Iberico
Americano
de
Cinema
e
video
/
Brasil
/
2008

 CINEOP,
Mostra
de
Cinema
de
Ouro
Preto
/
Brasil
/
2008

 FEMINA,
Festival
Internacional
de
cinema
feminine
/
Brasil
/
2008

 TEKFESTIVAL
/
Rome,
Italy
/
2008

 Reencontres
de
Cinemá
de
Toulouse
/
France
/
2008

 Festival
Internacional
del
Uruguay
/
2008



(5)

FIPA,
Festival
International
de
Programmes
Audiovisuels
/
Biarritz,
France
/
2008

 Mostra
Audiovisual
Paulista
/
Brasil
/
2007

 FORUMDOC.BH,

Festival
do
Filme
Documentário
e
Etnográfico
/
Brazil
/
2007

 Mostra
Internacional
do
Filme
Etnográfico
/
Brasil
/
2007

 Vitória
Cine
e
Vídeo
/
Brasil
/
2007

 INDIE,
Mostra
de
Cinema
Mundial
/
Brasil
/
2007

 
 Exibições
em
cineclubes
e
Institos
culturais
 Cineclube
ISA
(Extenção
Forumdoc.bh)
/
São
Gabriel
da
Cachoeira
(AM)
/
Brasil
/
2008
 
 Cineclube
Curta
Circuito
/
Belo
Horizonte
/
Brasil
/
2008
 
 Cineclube
Suburbio
em
Transe
/
Vista
Alegre
/
Rio
de
Janeiro
/
2008
 
 Fundação
Joaquim
Nabuco

/
Recife
/
Pernambuco
/
2007
 
 Instituto
de
artes
do
Pará
/
Belém
/
Pará
/
2007
 
 Instituto
Itaú
Cultural
/
São
Paulo
/
2007
 
 Casa
de
cultura
Alpendre
/
Fortaleza
/
Ceará
/
2008
 
 Sesc
Alagoas
/
Maceio
/
2008
 
 DIMAS
/
Salvador
/
Bahia
/
2008
 
 Fundação
Cultural
de
Curitiba
/
Paraná
/
2008
 
 SESC
Arsenal
/
Cuiabá
/
Mato
Grosso
/
2008
 
 Casa
de
Cultura
de
Teresina
/
Piauí
/
2008
 
 Fundação
de
Cultura
e
Comunicação
Elias
Mansour
/
Rio
Branco
/
Acre
/
2008
 
 Usina
do
Gasômetro
/
Porto
Alegre
/
Rio
Grande
do
Sul
/
2008
 
 Centro
Cultural
José
Octávio
Guizzo
/
Campo
grande
/
Mato
Grosso
do
Sul
/
2008
 
 Sesc
Centro
/
Natal
/
Rio
Grande
do
Norte
/
2008
 


(6)

Centro
Municipal
de
Cultura
Goiânia
Ouro
/
Goiás
/
2008
 
 Sesc
Maranhão
/
São
Luís
/
2008
 
 Tintin
Cineclube
‐
Ponto
de
Cultura
Urbe
Audiovisual
e
ABD‐PB
/
J.
Pessoa
/
Paraíba
/
2008
 
 Centro
Cultural
da
Justiça
Federal
/
Rio
de
Janeiro
/
2008
 
 MIS
‐
Centro
Integrado
de
Cultura
/
Florienópolis
/
Santa
Catarina
/
2008
 
 Sesc
Esplanada
/
Porto
Velho
/
Rondonia
/
2008
 
 
 
 
 
 


Referências

Documentos relacionados

Entre os mensalistas foram entrevistados 175 (de uma população de 1714).Duasoutras catego- rias, supervisores e horistas, também foram incluídas na pesquisa de campo, mas serão

Vamos pelo trilho, para evitar o Bosque da Morte, depois pelo vale, de modo a evitar o Bosque da Morte e, em seguida, contornamos o lago, para, mais uma vez, evitar o Bosque

Edifício da Prefeitura Municipal Rua Rui Barbosa, 801 - CEP: 84400-000 EQUIPE DE ADMINISTRAÇÃO DO MUNICÍPIO: PREFEITO MUNICIPAL: Adelmo Luiz Klosowski VICE - PREFEITO MUNICIPAL:

• Se você tem mais de uma conta de usuário do Windows, isso pode ocorrer porque o DDP | Security Tools não está instalado no computador que você está tentando acessar ou você

Mudanças nas actuais abordagens ao sector cultural e criativo vêm exigindo novas orientações para as políticas culturais (uma política cultural criativa para

[r]

Como forma de melhorarmos a rentabilidade do Fundo e o realizar o melhor proveito dos recursos disponíveis, até o momento da aquisição de imóveis e, em linha com o item 3.1c

Silva - Strong